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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ

PROFESSORA MANUELA BARROS


CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CAMPUS ITAPERI – CH
DISCIPLINA DE LITERATURA I

MARCUS VINÍCIUS DE ARAÚJO FERNANDES


PEDRO HENRIQUE ALEXANDRE DE ARAÚJO

ANÁLISE CRÍTICA DO LIVRO CRIME E CASTIGO

FORTALEZA-CE
2019
1. ENREDO E CONTEXTO POLÍTICO SOCIAL DA OBRA

Para adentrarmos no universo psico-social de Dostoiévski em Crime e Castigo, faz-se


necessário primeiro entender o período histórico que ele representa em sua obra. É válido, por tanto,
ressaltar que em uma perspectiva literária foi no século XVIII que os romances se tornaram um
gênero de leitura mais complexo, personagens mais robustos, passa-se a adentrar no universo das
contradições da sociedade desta época. A condição humana, a negação de uma justiça divina, a
moralidade e o crime eram frequentemente assuntos tratados não apenas nas obras de Dostoiévski,
mas de seus contemporâneos.

Em São Petersburgo, onde é vivida a estória, passa por um momento de fortes agitação
política em torno dos questionamentos à monarquia Czarista, o que leva o autor a passar em torno
de 10 anos exilado em um campo de trabalho forçado na Sibéria, em que muito se inspira esta obra.
Sua obra facilmente cindida entre seu período pré e pós Sibéria, pode-se dizer que o período em
cárcere marca seu amadurecimento como autor, sendo suas obras mais notórias, como é o caso de
Crime e Castigo, pós-encarceramento.

O livro é em vários aspectos um diagnóstico de sua época, período que precede a revolução
russa e é ainda profundamente influenciado pelas ideias da revolução francesa. É também o século
em que a obra “A Origem das Espécies” de Charles Darwin é publicada, assim como a revolução
industrial, trazendo sérios questionamentos relacionados à existência de Deus, fato constante em
muitas de suas obras e de seus contemporâneos, como Nietzsche.

São Petersburgo que virava uma grande metrópole sob influência da revolução industrial na
Europa, estava em um período de crescimento demográfico precário, que submetia milhares à
miséria, assim, os personagens construídos pelo autor vivem neste conturbado período da história
Russa e vivenciavam as perturbações da vida precária de uma metrópole decadente.

O autor que foi muito criticado por sua escrita pouco rebuscada, se comparada ao seu
contemporâneo Liev Tolstoi, Dostoievski punha em suas obras um verdadeiro culto ao sofrimento,
apresentando a miséria e a “loucura” do período. Ligado ao niilismo realista da literatura moderna,
Dostoievski apresenta personagens controversos, limítrofes e muitas vezes até escatológicos ou
pornográficos, explorando a realidade da prostituição, do alcoolismo, dos jogos de azar e adultério
questionando os padrões morais e religiosos.

Outro ponto central para compreender a obra é a complexidade humana de Raskólnikov,


protagonista do livro, que vai da premeditação do crime a efetivação do castigo durante o percurso
narrativo. Este é um personagem dividido em uma dicotomia maniqueísta que ora é excessivamente
altruísta e bom, ora é mal, impiedoso e até sádico, despertando o amor e o ódio do leitor. O nome do
personagem já induz à compreensão da dualidade de sua Alma, Raskol, é um signo de cisão,
marcado pela representação da cisão da igreja ortodoxa russa e a igreja católica, assim a dualidade
de representação do personagem é algo eminente.

É fácil relacionar Raskólnikov à personagem principal de memórias do subsolo, o


personagem que em nenhum momento tem seu nome revelado é um homem ressentido, possuidor
de um ódio colérico de tudo e todos ao seu redor. Ambos os personagens sentem-se subestimados e
muitas vezes humilhados pela situação em que se encontram, o fato de não alcançarem os locais de
prestígio que imaginavam merecer, corrobora para tornam-se pessoas brutas, que exalta para si
mesmo sua superioridade aos demais que o cercam.
O jovem Raskólnikov sai de sua cidade para estudar direito em São Petersburgo, mas
rapidamente enfrenta dificuldades financeiras que resultam no abandono do curso de Direito, pois já
não conseguia dar aulas particulares que necessitava para pagar o aluguel. Em razão de sua situação
de penúria, o jovem é levado a penhorar seus bens a uma velha usurária bastante conhecida na
cidade, sobretudo entre os estudantes, chamada Aliona Ivanóvaem. Desde o convívio com a usurária
(descrita pelo personagem como mesquinha), Raskólnikov nos apresenta reflexões em relação a
moralidade humana. O jovem reflete sobre a correlação das leis e a moralidade em voga e como os
“legisladores e fundadores da humanidade” infringiram essas leis para estabelecer leis mais
modernas, o levando a acreditar que este processo é característico de todas as sociedades. Dessa
maneira, haverá sempre o conflito das novas ideias com as antigas, podendo suceder em ações
violentas. Utilizando mecanismos ilegais, segundo as leis vigentes, criaram novos mecanismo que
beneficiam a sociedade de maneira geral.

O personagem disserta:
“os legisladores e os fundadores da humanidade, começando pelos mais antigos e
continuando por Licurgo, Sólon, Maomé, Napoleão etc. etc., todos, desde o primeiro até o
último, tinham sido criminosos, mais não fosse senão porque, ao promulgarem leis novas,
aboliam as antigas, tidas por sagradas pela sociedade e pelos antepassados” (p. 241)

Fundamentado neste questionamento, Raskólnikov afirmar existir dois tipos de pessoas: as


ordinárias e extraordinárias. Ele se questiona qual tipo de pessoa ele é e se seria capaz de sobrepujar
as leis e a moral vigentes.

Desta forma o personagem começa a arquitetar a morte da velha sob a justificativa de que a
velha é “um piolho” (ou formigas dependendo da tradução) na compreensão de que são animais
laboriosos mas desimportantes, e que estaria a fazer um bem a todos que a ela deviam, logo ele
constrói uma narrativa que justifica sua ação e passa a concepção do ato. Na oportunidade ele
comete a ação, porém é pego de surpresa pela irmã da usurária a quem ele não tinha intenção de
ferir e com uma manobra niilista, na perspectiva de sua superioridade intelectual como pessoa
extraordinária que não pode ser delatado ele se torna um duplo homicida.

No instante em que comete o segundo assassinato, se estabelece algo paradoxal na narrativa


do personagem, posto que no ápice de seu niilismo na culminância de seu utilitarismo com o
“próximo”, surge a noção de que mesmo na instrumentalização do outro foi possível gerar empatia,
isso é, se até aquele momento ele arquitetava seu crime tudo em seguida a isto é ligado à culpa e ao
castigo a que ele próprio passa a se submeter.

Ao realizar a ação planejada, Raskólnikov passa a sentir culpa profunda e ao não conseguir
lidar com a realidade dantesca de ter tirado uma vida humana, o personagem sofre, mas sofre não
somente por sua ação, talvez principalmente, por sentir que ao sofrer ele distancia-se das pessoas
extraordinárias, como Napoleão, que não tem estes sentimentos pela convicção de que faziam isto
por um bem maior.

Seu sofrimento é intensificado por não ser ele um ser extraordinário como havia concebido,
sua ruptura ética se dá apenas na concepção e execução do ato, após a realização sua culpa lhe
impõe um paradoxo mental em que se é excepcional então porque sente culpa e se sente culpa e não
é excepcional, não teria justificativa para o crime. O personagem se acovarda frente a inexistência
de Deus e isso o leva ao delírio.
2. CRIME CASTIGO E A RELAÇÃO COM CONTEMPORANEIDADE

É possível traçar um paralelo entre a narrativa de Crime e Castigo e o período humano e


político atual. Ao contrário de São Petersburgo, que estava iniciando sua industrialização, nas
grandes metrópoles brasileiras, o crescimento demográfico desenfreado já extrapolou os limites
razoáveis, no entanto, a realidade das camadas mais pauperizadas em muito se assemelham às
daquela época. Já não é a revolução industrial que modifica ao mundo do trabalho, mas a
precarização gerada pelo resultado de uma revolução tecnológica, que substitui a mão de obra e
gera desemprego em massa e escoa a juventude para subempregos. A precariedade das condições de
vida da juventude na segunda década do século XX impõe uma realidade de onde há ausência de
qualidade de vida, então os jovens, assim como Raskolnikov, acabam por se submeter à condições
subumanas, muitas vezes tendo a realidade do crime como única opção.

Nos dias de hoje, a juventude apresenta uma íntima relação com o tempo presente, o aqui e
o agora. O tempo está acelerado. Tudo muda muito rápido e a vida se apresenta como efêmera.
Nunca foi mais vivo o questionamento sobre a existência de Deus, “Deus ex machina”, como é
proposto pelo personagem, do que hoje. O tempo também funciona como uma chave-analítica para
esta obra, com a revolução industrial, o tempo parou de ser medido exclusivamente pelo viés
biológico: o dia e a noite, as estações do ano. Ele passou a ser o tempo da máquina e do relógio,
neste período é possível traduzir a sociedade e seus códigos com a aceleração do movimento da
evolução da personagem, como no livro.

Na era pós-industrial, caminhamos rumo à inalcançável velocidade das tecnologias da


informação e da comunicação: agora estamos sob o domínio do computador e do celular. Assim, a
contração do tempo e o ciberespaço tornaram-se partes constitutivas das identidades juvenis (PAIS,
1990). É através da velocidade das informações neste espaço virtual que se torna perceptível o
fortalecimento conservadores que se capilariza por intermédio dos discursos online. Profundamente
influenciado pela internet e pelas redes sociais, este discurso ganha eco em amplas parcelas da
sociedade. A velocidade com que as informações circulam independe da veracidade de seus fatos e
da sua dimensão ética.
Hoje, no Brasil, nas redes e nas ruas se proliferam discursos e manifestações de ódio e
ataques coordenados [...]. Em seus ataques, parcelas autoritárias e despolitizadas miram
grupos sociais organizados cujos direitos foram negados ao longo da história e que, nos
governos petistas de Lula e Dilma, foram beneficiados com algumas políticas públicas.
População negra, LGBT, mulheres feministas, ativistas em defesa dos direitos humanos e
sem-terra são os principais alvos. (OLIVEIRA, 2016, p. 42)

No Brasil o golpe de 2016 e a eleição do presidente Bolsonaro fazem parte de um retrocesso


conservador que avança tanto na América Latina quanto mundo afora. Para refazer o caminho que
leva a este momento, é possível discorremos sobre a crise da democracia no país, refletimos sobre
política internacional e refletimos a respeito da crise econômica mundial. Todavia, é um momento
também caracterizado pelo “avanço conservador, com emergência de novas direitas, a expressarem
o ódio de classe, sem pudor e limites; marcha da intolerância em nível mundial; retorno, com força,
do neoliberalismo” (CARVALHO e GUERRA, 2016, p.42).

Assim, podemos afirmar que a história do Golpe de 2016 é também a história do


fortalecimento do preconceito e da misoginia, dando legitimidade para que o que há de mais
reacionário em nossa sociedade saia de seus porões (ARONOVICH, 2016). Paradoxalmente, ao
mesmo tempo em que se fortalecem os discursos de ódio fomentados pelas redes sociais, cresce
também a influência de grupos feministas, lgbtt, negros e periféricos, trazendo ao centro da
sociedade o paradoxo ético internalizado em todos nós e em Raskólnikov, o maniqueísmo entre o
bem e o mal, entre o extraordinário e o ordinário, entre Napoleão e as formigas.

Segundo Lowy (2015), o Brasil e a Europa têm vivido uma enorme ascensão eleitoral das
forças de extrema-direita, racistas, xenófobas, fascistas e/ou semifascistas. Enquanto setores da
população seguem silenciados e invisíveis, cresce a “banalização do mal” (ARENDT, 1999). Em
momentos de crimes de ódio como os assassinatos de Dandara1 e de Marielle Franco2, os inúmeros
feminicídios e crimes cometidos por “justiceiros” são completamente ignorados e até amplamente
aceitos. O nível de apatia demonstrado pela nossa sociedade não é compatível com a vida altiva de
um ser humano.

As mulheres, os LGBTT, os pobres e os negros são reificados diariamente pelo discurso que
perpassa a mídia e o nosso cotidiano. A visão dos jovens não é tão diferente: aqueles a quem os
justiceiros agridem são “elementos”, marginais”, ou poderiam ser piolhos e formigas como
categoriza Raskólnikov. A violência praticada pelo protagonista está justificada na desumanização
da vítima, já que ela era um problema, algo a qual a sociedade deve ser liberta, o que ele estava
fazendo era um bem, não algo que condiz com a retirada de uma vida humana.

Para Hannah Arendt, o conceito de violência se separa dos conceitos de poder, de autoridade
e de dominação. Para a autora, a violência é algo racional, mostrando a violência por meio de três
situações chaves: a desnaturalização, propondo que a violência não é algo inerente ao ser humano; a
despersonificação, entendendo que a violência não é um sujeito em si; e a desdemonização,
colocando que a violência não é o mal em si mesmo. Assim, a violência se contrapõe ao poder, por
não promover causas. Antes, seria um instrumento racional de dominação. Assim, o ato violento de
um assassinato pode não ser visto como um mal, como propõe o protagonista de crime e castigo,
mas um instrumento para alcançar um fim. Dessa maneira, é também a violência racional motivada
contra setores da sociedade.

Em Eichmann em Jerusalém, Arendt realiza uma brilhante análise sobre a banalidade


do mal, percebendo como os comportamentos de obediência e submissão podem implicar no
encerramento da liberdade (tanto individual como coletiva), sem que isso seja questionado ou
tratado como algo “anormal” (ARENDT, 1999). Apesar de que Hannah Arendt faz uma análise
social coletiva, os mesmos fatos observados pela autora podem ser vistos em Crime e Castigo.

Assim, apropriamo-nos dessas categorias de pensamento para o estudo de Crime e Castigo,


traçando um paralelo ao momento de violência racional vivida no Brasil, cuja violência é destinada
àquele considerado “um elemento” ou “um marginal” termos frequentemente cunhados em jornais
policiais. Aí se encontra novamente o paradoxo ético de Raskólnikov, a violência contra a parcela
mais pobre ocorre diariamente e passa despercebida aos olhos da maioria, já que se está eliminando
algo que deprecia a sociedade “os bandidos”, que assim como a usurária faria um bem à sociedade
com sua morte diz-se com frequência que “bandido bom é bandido morto” sem refletir-se sobre a
violência desta afirmação.

Ao mesmo tempo em que não é asseverada como algo bom, a violência motivada engendra
algum constrangimento social àqueles agentes de violência. Do mesmo modo, a “culpa” ou o
“remorso” da sociedade, que apesar de existir em alguma parcela sobre a morte dos corpos que são
vistos como dignos de violência, é quando se violenta algo que destoa do elemento marginal como é
o caso do assassinato da irmã “inocente” da usurária para a proteção de sua identidade ou no
assassinato de crianças por policiais em comunidades sob a justificativa de confundi-los com
bandidos, é que há uma manifestação real da população em geral.

Nesse sentido, tal violência possui uma dimensão racional, com uso instrumental e
legitimado, conforme fortalece uma ordem social, assim ela é aprovada e até apoiada por parte da
sociedade. A violência contra a mulher, por exemplo, pode ser tolerável ou abominável, conforme a
internalização de determinadas regras de conduta social, cuja “[...] recorrência é operada de modo
que seja assegurada a coesão social [...]” (FREITAS, 2003 p. 90), os que lincham e matam não são
seres humanos, são “elementos”, são “marginais”. A desumanização do sujeito da violência é a
chave para a perpetração deste processo.

Arendt caracteriza como “normopatia” um conformismo extremo, uma ausência de


criticidade àquilo que é visto como normal, caracterizada como uma obediência cega. Nela,
encontra-se a banalidade do mal, a banalização das injustiças sociais. Aprofundando o conceito de
banalidade do mal (ARENDT, 1999) e sua ligação com o extermínio da população mais pobre é
observável que, no Brasil, as pessoas pobres vivem em condições de violência generalizada, e são
ignoradas e estigmatizadas, pois, por meio das normas sociais impostas pelo sistema, ninguém vê a
barbárie produzida contra o corpo deles.

O fato é que partindo do pressuposto de normalidade daqueles atos, as pessoas “de bem” em
nossa sociedade contribuem para a perpetuação da violência contra os jovens, seja por colaboração
ativa, no caso de perpetração da violência, ou por omissão, eximindo-se da responsabilidade sobre
aqueles atos.

Desse modo, retira-se parcialmente a culpa do sujeito, a violência não vem de psicopatas
que se regozijem com dor e o sofrimento alheio, mas de pessoas perfeitamente normais. Judith
Butler, observa que, em determinados enquadramentos, nem todas as vidas são qualificadas
enquanto vidas, dependendo das relações de poder em que estão envolvidas. Determinadas
condições de vulnerabilidade e precariedade servem, neste contexto, para legitimar a violência. No
caso da violência cometida por Raskolnikov a lógica é oposta, dada a precariedade e
vulnerabilidade em que se encontrava o executor do ato ele constrói racionalmente a justificativa e
arquiteta o assassinato de sua credora.

A autora observa como a norma opera para tornar apenas certos sujeitos reconhecíveis. Este
mesmo fato é muito facilmente identificado em séries ou filmes violentos, onde as principais
vítimas são aqueles que não teriam quem sentir sua falta, os sem família, sem visibilidade, os que
estão às margens. Assim, aplicando esse pensamento ao enquadramento de relações, estes sujeitos
marginais são desqualificados enquanto sujeitos de direitos, sendo suas vidas ou mortes
determinadas pelas suas relações.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARENDT, H. Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do Mal. São Paulo:


Companhia das Letras,1999.

ARONOVICH, L. Os muitos preconceitos do Golpe. In: Golpe 16 – Org. ROVAI, R. São Paulo:
Edições Fórum, 2016.

BUTLER, J. Quadros de Guerra: Quando a Vida é Passível de Luto. São Paulo: Civilização
Brasileira, 2015.

CARVALHO, A.; GUERRA, E. O Brasil no século XXI: nos circuitos da crise do capital. In:
Revista de Políticas Públicas. São Luiz: 2016.

DOSTOIEVSKI, F, M. Crime e Castigo. São Paulo: Sabotagem: 2004.

FREITAS, G. J. de. Ecos da violência: narrativas e relações de poder no Nordeste canavieiro. Rio de
Janeiro: Relume Dumará: Núcleo de Antropologia da Política UFJR, 2003.

LOWY, M. Conservadorismo e extrema direita no Brasil e na Europa. In.: Serv. Soc. Soc. São
Paulo, 2015.

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