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CENTRO UNIVERSITARIO UNISANTANNA

Curso de Bacharelado/Licenciatura em Música

SAMUEL PESSOA DA SILVA RA: 752027

T.D.E – NÃO NOS PREOCUPEMOS COM A CANÇÃO

Resenha Crítica referente a Unidade


Curricular: Musica, Corpo e Movimento
sob orientação do prof. Marcelo Matias
Elme.

SÃO PAULO
2018
RESENHA CRÍTICA

REFERÊNCIA:

TATIT, Luiz Augusto M. NÃO NOS PREOCUPEMOS COM A CANÇÃO:


Produção Bibliográfica/ Artigos.

1. CREDENCIAIS DO AUTOR

Luiz Augusto de Moraes Tatit (São Paulo, 23 de Outubro de 1951) é músico,


lingüista e professor universitário brasileiro. É graduado e, Letras (Lingüista) pela
faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São
Paulo (1978) e em Música (Composição), pela Escola de Comunicações e Artes (1979)
da mesma universidade. É professor titular do Departamento de Lingüística da
Faculdade de Filosofia, Letras & Ciências Humanas da USP. Outras Obras:
.A canção: Eficácia e Encanto. Ed. Atual, (1986).
.Semiótica da Canção: Melodia e Letra. Ed. Escuta, (1994).
.O Cancionista: Composição de Canções no Brasil. Edusp, (1996).
.Musicando a Semiótica: Ensaios. Ed. AnnaBlume, (1997).
.Análise Semiótica Através das Letras. Ateliê Editorial, (2001).
.O Século da Canção. Ateliê Editorial, (2004).
.Três Canções de Tom Jobim. (com Arthur Nestrovski e Lorenzo Mammi) Cosac
e Naify, (2004).

2. RESUMO DA OBRA

O artigo consiste em um posicionamento afirmativo do autor sobre não nos


preocuparmos com a canção frente ao que ele considera como sendo um “equivoco”
baseado em um consenso que segundo ele é totalmente desvirtuado de que reina na
mídia, nos meios culturais em geral e mesmo no âmbito musical a opinião uniforme de
que estamos mergulhados num “lixo” de produção viciada e desinteressante.
No primeiro parágrafo TATIT conceitua historicamente a origem da canção, seu
surgimento e seu desenvolvimento atrelado a lingüística e a vida comunitária, afirmando
que o surgimento da canção se deu juntamente com as culturas humanas, mais antiga
que o latim, o grego e o sânscrito, persistindo até os dias atuais impregnada nas
linguagens modernas.
No segundo parágrafo o autor descreve a metamorfose transcendental da canção
através das eras e ciclos humanos comparando seu grau de importância histórica com a
fala cotidiana citando que a canção se assemelha ao que fazemos em nossa fala
cotidiana, mas com uma diferença de que esta, a fala cotidiana, pode ser descartada
depois do uso, aquela não, referindo-se a canção. Justificando a ideologia de alguns
gêneros como o Funk e o Rap serem uma forma de canção.
No terceiro parágrafo o autor discorre sobre a conceituação da canção
classificando como uma habilidade específica, não sendo nem uma formação musical e
nem literário classificando o cancionista, aquele que produz canções, como sendo um
artesão que trabalha o refinamento simultâneo entre letra e melodia.
No quarto parágrafo é tratado dos aspectos da difusão da canção, de sua
formulação e processo de criação de sua generalidade descrevendo como breve, com
trechos recorrentes de fácil memorização, estimulando a dança espontânea, caracteriza
quadros passionais comentando o cotidiano e transmitindo recados. Conceitua a
generalidade da canção com: blues, tango, bolero, samba, etc. Afirma ainda que
canções-funk e canções-rap passam a representar a mais pura essência da linguagem
canção pela sua proximidade com a fala.
No quinto parágrafo o autor trata sobre a questão onde, segundo seu ponto de
vista, é tratado como um equivoco sobre o fim da canção, desmistificando esta
afirmativa através a explicação de que dizer que a canção esta perdendo terreno para o
rap seria como dizer que ela esta perdendo terreno para si própria tendo em vista o rap
ser considerado uma forma de canção onde se possui uma fala explicita que neutraliza
as oscilações “românticas” da melodia conservando uma entonação crua considerada
sua matéria-prima. Classifica como sendo uma classe de linguagem que coexiste com a
musica e não um gênero, não importando a configuração que a moda lhe atribua ao
longo do tempo.
No sexto parágrafo TATIT posiciona-se contra aquilo que ele considera outro e
talvez um dos mais graves equívocos atuais que seria um consenso totalmente
desvirtuado que gera um paradoxo contemporâneo, referindo- se a opinião que circula
nas mídias e em meios culturais de que estamos mergulhados num “lixo” de produção
viciada e desinteressante, quando na realidade se observarmos sob uma ótica mais
critica e fundamentada não apenas nas questões de gosto pessoal conforme ele trata logo
mais a frente, será possível entender que o que ocorre é uma descentralização que
possibilitou uma gama diversificada e variada e que esta não encontra-se mais atrelada
as grandes empresas multinacionais.
No sétimo parágrafo o texto trata de explicar sobre a maleabilidade da canção
ocupando diferentes faixas de consumo e da desvinculação das grandes multinacionais
abrindo veios para produções menores porem sem a perda da qualidade musical e ao
mesmo tempo o surgimento de uma maior liberdade de produção.
No oitavo parágrafo é justificado a afirmativa do parágrafo anterior fazendo
alusão a difusão em massa, ao advento da internet bem como o uso do radio e da própria
imprensa, correlacionando este rompimento fronteiristico com o declínio das
gravadoras.
No nono parágrafo o autor trata de colocar um adendo justificando que a
expansão dos selos musicais não afetou de forma alguma bandas e ídolos de multidões
os quais possuem seu espaço já consagrado no campo comercial, afirmando que os
gêneros não se sobrepõem operando cada um em sua faixa de consumo especifica. O
texto exemplifica citando como exemplo a musica desenvolvida na década de 1970 no
Brasil e sua transição através da musicas de Roberto Carlos que consolidou as canções
brasileiras gerando uma padronização estética das canções dessa faixa de mercado
surgindo com isso os rótulos depreciativos.
No décimo parágrafo o artigo trata sobre o advento da era digital no país e de
como isto auxiliou na difusão de novas bandas e artistas desmistificando um conceito
que a produção independente seria uma atitude heróica e altruísta a qual seguia
frontalmente marginalizada pelas gravadoras da época.
No décimo primeiro parágrafo trata-se da repercussão do rompimento com as
grandes gravadoras e da segmentação musical no país os quais ampliaram perspectivas
vertiginosamente possibilitando o surgimento de milhares de compositores.
No décimo segundo parágrafo é tratado sobre o aspecto da centralização que
ocorria na fase anterior e de como o estimulo à rivalidade e constante confrontamento
cria um clima totalmente propício para a formação de tendências e configuração de
movimentos.
No décimo terceiro parágrafo o texto trata sobre o momento atual e sua
característica de descentralização, dos resultados ricos e variados alcançados através de
recursos atuais os quais eram inimagináveis em décadas passadas. Neste parágrafo é
abordado ainda o aspecto de onde se encontram os atuais artistas traçando um paralelo
contrastante com os artistas de épocas passadas, bem como do aspecto funcional destes
novos artistas que assim como os já consagrados mestres desta seara também encontram
seu espaço no mercado em diversas formas de atuação.
Neste ultimo parágrafo a obra trata sobre os artistas contemporâneos fazendo
alusão ao reconhecimento de excelentes artistas que passaram grande parte de sua
carreira ofuscados e que apenas agora passaram a ser “descobertos” pelo publico da TV
aberta.

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