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Semana Pedagógica 2019.

1 / Bate-papo: O adolescente hoje / Daniele Coelho e Flávia Grego

(5:00) Flávia e Daniele - Slide 1: Nos apresentar;


Explicar que temos 01h de tempo previsto, mas que por ser um bate-papo e não uma palestra,
pode ser que não dê tempo de apresentarmos tudo o que preparamos. Então, vamos cuidando o
tempo e quando der 01h, encerramos e nos comprometemos a marcar um outro momento para
continuarmos a conversa.

Caso atrase o início fazer combinados sobre a duração. (colocar cronômetro para rodar)

(10:00) Flávia - Slide2: Vídeo: Como estão as expectativas para o início das aulas? Vocês
conhecem o Humorista Diogo Almeida? Ele é o único humorista que faz stand’up sobre o universo
dos docentes. Ele faz uma revelação muito importante para o primeiro semestre de 2019.

“Volta às aulas vai ser punk/O nome dela é Jhenifer!” do canal Diogo Almeida humorista.

Daniele - O nosso maior público aqui no campus é adolescente por isso é muito importante que
conversemos sobre a adolescência.

(precisamos de um voluntário ou voluntária que, de preferência, tenha uma letra bonita! Só então
entra o slide 4)

(15:00) Daniele - Slide 4: Vamos anotar aqui palavras que caracterizam o adolescente.

Flávia - Todas essas palavras que foram elencadas aqui, encontramos diversos estudos
científicos que embasam essas percepções que já percebemos no dia a dia. Há diversas
publicações literárias sobre esse público com esses estudos. Encontramos também diversos
deles em programas televisivos como o Roda Viva, e na internet nos canais Neurovox, Casa do
saber, café filosófico, palestras...

(20:00) Daniele - Slide 6: Perspectivas Conceito de adolescência: Textos “Ser adolescente no


século XXI” e “Psicologia da adolescência”

Existem vários conceitos sobre a adolescência, cada qual dependendo da perspectiva utilizada.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é o período que se estende dos 10 aos 19
anos de idade. O Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria também consideram
como adolescentes os indivíduos que se encontram nessa faixa etária. Já o Estatuto da Criança e
do Adolescente define adolescência como o período compreendido entre os 12 e os 18 anos de
idade.
Há psicólogos, como o Subé Bachá, que já mencionam o estender até os 31 anos.

A palavra "adolescência" tem origem no latim, onde ad = "para" e olescere = "crescer". Portanto,
adolescência significa literalmente "crescer para".

O conceito de adolescência não engloba apenas transformações físicas, mas também todo o
processo de mudança e adaptação psicológica, familiar e social a essas transformações.

(25:00) Flávia - Slide 7: faz uma introdução mencionando que “Para esses autores, portanto, esse
período envolve uma grande crise, com desestruturações e reestruturações de personalidade,
principalmente no tocante à crise de identidade (necessidade de ser ele mesmo), à crise de
autoridade (enfrentamento de normas ou imposição de modelos) e à crise sexual
(posicionamento sexual e de gênero) – sem estabelecer faixas etárias determinadas.

(26:00) Daniele - Segundo Matheus (2007), etimologicamente, adolescência vem de adolescere,


que significa desenvolver-se, ou crescer, entretanto, também guarda relação com addolescere,
que significa adoecer. É devido a isso que se tem a ideia de crise para definir a adolescência.
Na tradição mais biológica e psicológica individual, a adolescência tem início com a puberdade e
se encerra com a possibilidade de assumir papéis sociais adultos. Além disso, ela é caracterizada
pela universalidade das transformações biológicas e psicológicas.

(27:00) Flávia - Erikson (1976) define adolescência como a transição da infância à vida adulta
basicamente marcada por uma moratória psicossocial, ou seja, pela liberdade para experimentar
livremente papéis sexuais, sociais e ocupacionais até definir-se. Constitui-se como uma crise
normativa que ocorreria entre os 12 e 18 anos, em que a pessoa em desenvolvimento teria de
resolver o dilema central entre construir uma identidade e viver uma difusão de papéis, sendo o
modelo de construção identitária marcado pela escolha e a reprodução de referências sociais
(identidade como reprodução).

(28:00) Daniele - Knobel (1981) postulou a existência de uma “Síndrome da adolescência normal”,
na qual alguns padrões e comportamentos psicopatológicos são esperados e considerados
normais para a vivência da adolescência e para a sua estabilização em um momento de busca
identitária, carga emocional intensa, autocentramento, angústia extrema e criatividade.

(29:00) Flávia - Já Aberastury (1981) centra sua compreensão da adolescência como um período
marcado pela vivência de perdas e lutos gerados pelo desamparo da desidealização das figuras
parentais e da ruptura da onipotência.

(30:00) Daniele - Carvajal (1998) concebe a adolescência como um grupo de fenômenos que
eclode em um dado momento da vida até a consolidação da vida adulta (definida pelo trabalho,
pela independência e pela intimidade). Caracterizada pelo enlace entre mudanças biológicas,
psíquicas e sociais, a adolescência é uma etapa importante do desenvolvimento e fundamental
para os processos de escolha profissional.

(33:00) Flávia - Slide 8: utilizar como base para comentário: (primeiro o slide)

“Contudo, a fase se configuraria como condições psicossociais de vida fortemente marcadas


pelos backgrounds socioeconômicos e culturais da pessoa em desenvolvimento e não
obedeceria, obrigatoriamente, a uma cronologia de vida, nem existiriam posições e conquistas
sociais claras, como anteriormente eram a formação educacional e profissional, a inserção no
mercado de trabalho e a constituição da família, tornando a separação entre juventude e vida
adulta mais complexa.”

“Dessa maneira, é possível afirmar que a adolescência é mais construída do que psicológica ou
biologicamente determinada, ou seja, o adolescente cria sentido sobre si e constrói um lugar para
si no mundo de referências sociais.”

“no plural, para indicar que não se trata de uma fase normativa do ciclo vital, nem estaria
psicológica e biologicamente determinada.”

Nós podemos ser categóricos ao afirmar que aqui no campus há uma heterogeneidade quando,
por exemplo, eu tenho estudante de Jaraquari e do Nota 10.

(33:00) Flávia - Slide 9: em breve estarão em sala de aula, ministrando suas aulas.

(38:00) Daniele - Slide 10: Então, fazemos a vocês a seguinte pergunta: como é dar aula para
adolescentes?

“Já se perguntaram em que ano os nossos alunos que estão entrando no IF nasceram?”

“O que vocês estavam estavam fazendo em 2004?”

“Eles estavam nascendo!”

Flávia - “Conhecimentos inúteis”

(41:00) Daniele - Slide 12: A gente trouxe alguns filmes que foram lançados em 2004.

Então...introduz os filmes e conforme forem passando chama a atenção para: enquanto esses
filmes eram lançados e nós estávamos encantados assistindo-os, e eles? Estavam nascendo.
Conversamos um pouco sobre a sensação de que o tempo não passou…

Vocês se lembram em que ano o filme Titanic foi lançado?

(46:00) Flávia- Slide 24: Como dar aula para esses adolescentes, então?

Juventude do século XXI: Birman (2006) aponta que a temporalidade da juventude modificou-se
de forma significativa, então, “. . . seja na transformação da infância que a precede, seja na vida
adulta que a sucede”, gerando um alongamento da adolescência, por seu início antecipado e sua
finalização estendida e indefinida.

As relações podem ser mediadas pelo computador, pelas redes sociais; as informações e as
relações são virtualizadas, ou seja, se tornam não presentes, submetendo a narrativa à prova de
uma unidade de tempo sem unidade de lugar. Uma parte dos adolescentes vive uma falta de
limites, com o declínio da autoridade parental e dos interditos próprios desta e dos representantes
paternos, e uma cobrança para seguirem as normas sociais, por exemplo, ter sucesso
profissional; ou os jovens são supercuidados e, ao mesmo tempo, deixados à deriva, em uma
economia dos cuidados igualmente ambígua, segundo Birman (2006). A juventude atual tem
urgência em tudo.

E a questão da tecnologia? Eles são duma geração que já nasceu imerso no mundo da internet,
dos smartphones, dos games de realidade virtual. Pensando nesse contexto, é importante a
aproximação do professor?

(55:00) Daniele - Slide 26: Hoje: A importância da aproximação, do professor descer ao nível do
aluno. Como se aproximar dos adolescentes/falar a mesma língua?

(Contar experiências) Exemplo gosto musical filho X mãe aprender a tocar aquela música no
piano.

Daniele - Slide 27: Apresentar o vídeo da música do Alan Walker. - Faded

(60:00) Flávia - Slide 28: Retoma o exemplo dado pela Daniele e introduz as falas: utilizar algo do
gosto da massa para a partir daí conduzir os estudantes ao mundo erudito. O que mais permeia o
universo dos adolescentes, das juventudes se assim preferirem? Como o professor pode fazer
essa aproximação? Conhecendo o que os alunos gostam, conhecendo a mente adolescente. O
que os seus alunos estão vendo e lendo? Quais os jogos eles estão curtindo? Que memes eles
estão compartilhando? O que são memes?

Introduzir as imagens e ir explicando o que são cada uma delas.

Flávia - Meme; Youtuber e Jogos

Daniele - Livros

Usar como embasamento da fala (Artigo do prof. Flávio Rocha) - Os autores discutem neste artigo
a questão da literatura em massa realizadas por jovens do ensino médico aqui do IFMS,
problematizando uma queixa comum de professores ao denunciarem de que tais jovens não são
leitores. Porém, “O que é erudito é, muitas vezes, inacessível aos leitores. Dessa forma, quando
um livro ou um filme atingem grande parcela da população, ele é imediatamente considerado
inferior, se comparado à arte valorizada pela academia. Será mesmo que tudo o que chega para o
grande público tem de ser ruim?”.

Trazemos mais um elemento que permeia o universo dos jovens, dessa vez, musical, como do
Allan Walker.

(1h15) Daniele - Slide 45: Antes do vídeo Marshmello é um DJ e produtor de música norte-
americano. e produziu esse clipe com a banda Bastille.

Flávia - Após o vídeo: em parceria com Marshmello, recém lançou o videoclipe do single
“Happier” na tarde dessa segunda-feira (24).
A história narra a vida de uma menina (interpretada pela atriz Miranda Cosgrove) que vive ao lado
de seu melhor amigo – um cachorrinho de pelos claros – mas que sofre com sua perda. Em um
post feito no Twitter, Marshmello comentou sobre a mensagem que quiseram passar com essa
narrativa: “Quando o Bastille me mandou ‘Happier’ pela primeira vez, eu fui arremessado pra longe.
A quantidade de emoções que eu pude sentir na letra foi maluca. Conforme eu escutava a música
mais e mais, ela me lembrava de muitas coisas pelas quais passei na vida; relacionamentos tóxicos,
abrir mão de coisas que eu não queria abrir, e apenas situações onde a felicidade veio com um
sacrifício. Recentemente eu perdi meu melhor amigo, meu companheiro, um amigo de longa data.
Eu queria que esse vídeo abraçasse a dor que sentirmos ao perder ou ao sacrificar algo e o ciclo da
vida que vem com esse fato”. Embora exista esse lado mais melancólico do vídeo, todo o resto é
feliz – sentimento que podemos sentir, por exemplo, através da fotografia do clipe que conta
sempre com cores muito vibrantes e alegres.

Carta na manga - Daniele - Finalização: Retomada das palavras escritas no flipchart, e lançar uma
pergunta aos docentes (Depois desse bate-papo, como você vê seus alunos? Acredita que pode
fazer essa “aproximação”? Mudaria a metodologia utilizada em sala de aula?)
(1h20) Flávia e Daniele Slide 46 - “...é preciso que o professor, enquanto mediador de
descobertas, esteja disposto a reconhecer o universo dos seus alunos para, a partir daí, convidá-
los a desbravar outros espaços” (ESPÍNDOLA E ROCHA, 2015).

Informações sobre os livros:

A companhia negra: O autor é um escritor contemporâneo americano de ficção científica e


fantasia, mais conhecido pela série The Black Company. Possui uma vasta produção literária
ainda inexplorada na língua portuguesa.

A culpa é das estrelas: Com humor, doçura e melancolia, John Green narra o romance de dois
adolescentes que se conhecem em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer. Hazel é uma
paciente terminal cuja vida vem sendo prolongada por uma nova droga. Augustus foi jogador de
basquete até perder uma perna para o osteossarcoma. Como Hazel, Gus gosta de ironizar os
clichês do mundo do câncer - sua principal arma para encarar a doença que abrevia seus dias.

John Green é um dos escritores norte-americanos mais queridos pelo público jovem e igualmente
festejado pela crítica. Personalidade ativa na internet, além do próprio blog, do Twitter e do canal
do YouTube Vlogbrothers, John coapresenta os vídeos do projeto "Crash Courses": canal on-line
com aulas gratuitas de história e biologia.

A menina que não sabia ler: O autor foi um escritor e romancista britânico.

A menina que roubava livros:

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