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Português > Morfologia - Verbos , Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro) ,
1 Q762570
Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)
Ano: 2016 Banca: ZAMBINI Órgão: MPE-SP Prova: ZAMBINI - 2016 - MPE-SP - Auxiliar de Promotoria III (Motorista)
Formação
Têm sido propostos vários mecanismos para explicar a formação da Lua, a qual ocorreu há 4,527 bilhões de anos e entre 30
e 50 milhões de anos após a origem do Sistema Solar. Uma pesquisa recente propõe uma idade ligeiramente mais jovem,
entre 4,4 e 4,45 bilhões de anos. Entre os mecanismos propostos estão a ssão da Lua a partir da crosta terrestre através
de força centrífuga (o que exigiria uma imensa força de rotação da Terra), a captura gravitacional de uma lua pré-formada
(o que exigiria uma improvável atmosfera alargada da Terra capaz de dissipar a energia da passagem da Lua) e a formação
simultânea da Terra e da Lua no disco de acreção primordial (que não explica o esgotamento de ferro metálico na Lua).
Estas hipóteses também não conseguem explicar o elevado momento angular do sistema Terra-Lua.
A hipótese que hoje em dia prevalece é a de que o sistema Terra-Lua se formou em resultado de um gigantesco impacto,
durante qual um corpo do tamanho de Marte, denominado Theia, colidiu com a recém-formada protoTerra, projetando
material para a sua órbita que se aglutinou até formar a Lua. Dezoito meses antes de uma conferência sobre a possível
origem da Lua em outubro de 1984, Bill Hartmann, Roger Phillips e Je Taylor desa aram os colegas cientistas ao dizer:
“Vocês têm 18 meses. Voltem para os dados da Apollo, voltem para os computadores, façam o que tiverem que fazer, mas
decidam-se. Não venham para a conferência a menos que tenham algo a dizer sobre o nascimento da Lua”. Na conferência
de 1984 em Kona, no Havaí, a hipótese do grande impacto emergiu como a mais popular. “Antes da conferência havia
partidários das três teorias ‘tradicionais’, além de algumas pessoas que estavam começando a considerar o impacto gigante
como uma possibilidade séria e havia um enorme grupo apático que achava que o debate jamais seria resolvido.
Posteriormente, havia essencialmente apenas dois grupos: os defensores do grande impacto e os agnósticos”.
Pensa-se que os impactos gigantes tenham sido comuns nos primórdios do Sistema Solar. As simulações em computador
do modelo do grande impacto são consistentes com as medições do momento angular do sistema Terra-Lua e com o
pequeno tamanho do núcleo lunar. Estas simulações mostram também que a maior parte da Lua tem origem no corpo que
embateu, e não na proto-Terra. No entanto, há testes mais recentes que sugerem que a maior parte da Lua se formou a
partir da Terra, e não do impacto.
Os meteoritos mostram que os outros corpos do Sistema Solar interior, como Marte e Vesta, têm composições isotópicas
de oxigênio e tungstênio muito diferentes das encontradas na Terra, enquanto a Terra e a Lua têm composições isotópicas
praticamente idênticas. A mistura de material vaporizado entre a Terra e a Lua em formação após o impacto poderia ter
equilibrado as suas composições isotópicas, embora isto ainda seja debatido.
2 Q762569 Português > Problemas da língua culta , Sintaxe , Concordância verbal, Concordância nominal
Ano: 2016 Banca: ZAMBINI Órgão: MPE-SP Prova: ZAMBINI - 2016 - MPE-SP - Auxiliar de Promotoria III (Motorista)
Marcos é esforçado, _______ ideais. Assinale a alternativa que completa esse enunciado de acordo com a norma culta.
A mais falta-lhe
B mas faltam-lhe
C mais faltam-lhe
D mas falta-lhe
Têm sido propostos vários mecanismos para explicar a formação da Lua, a qual ocorreu há 4,527 bilhões de anos e entre 30
e 50 milhões de anos após a origem do Sistema Solar. Uma pesquisa recente propõe uma idade ligeiramente mais jovem,
entre 4,4 e 4,45 bilhões de anos. Entre os mecanismos propostos estão a ssão da Lua a partir da crosta terrestre através
de força centrífuga (o que exigiria uma imensa força de rotação da Terra), a captura gravitacional de uma lua pré-formada
(o que exigiria uma improvável atmosfera alargada da Terra capaz de dissipar a energia da passagem da Lua) e a formação
simultânea da Terra e da Lua no disco de acreção primordial (que não explica o esgotamento de ferro metálico na Lua).
Estas hipóteses também não conseguem explicar o elevado momento angular do sistema Terra-Lua.
A hipótese que hoje em dia prevalece é a de que o sistema Terra-Lua se formou em resultado de um gigantesco impacto,
durante qual um corpo do tamanho de Marte, denominado Theia, colidiu com a recém-formada protoTerra, projetando
material para a sua órbita que se aglutinou até formar a Lua. Dezoito meses antes de uma conferência sobre a possível
origem da Lua em outubro de 1984, Bill Hartmann, Roger Phillips e Je Taylor desa aram os colegas cientistas ao dizer:
“Vocês têm 18 meses. Voltem para os dados da Apollo, voltem para os computadores, façam o que tiverem que fazer, mas
decidam-se. Não venham para a conferência a menos que tenham algo a dizer sobre o nascimento da Lua”. Na conferência
de 1984 em Kona, no Havaí, a hipótese do grande impacto emergiu como a mais popular. “Antes da conferência havia
partidários das três teorias ‘tradicionais’, além de algumas pessoas que estavam começando a considerar o impacto gigante
como uma possibilidade séria e havia um enorme grupo apático que achava que o debate jamais seria resolvido.
Posteriormente, havia essencialmente apenas dois grupos: os defensores do grande impacto e os agnósticos”.
Pensa-se que os impactos gigantes tenham sido comuns nos primórdios do Sistema Solar. As simulações em computador
do modelo do grande impacto são consistentes com as medições do momento angular do sistema Terra-Lua e com o
pequeno tamanho do núcleo lunar. Estas simulações mostram também que a maior parte da Lua tem origem no corpo que
embateu, e não na proto-Terra. No entanto, há testes mais recentes que sugerem que a maior parte da Lua se formou a
partir da Terra, e não do impacto.
Os meteoritos mostram que os outros corpos do Sistema Solar interior, como Marte e Vesta, têm composições isotópicas
de oxigênio e tungstênio muito diferentes das encontradas na Terra, enquanto a Terra e a Lua têm composições isotópicas
praticamente idênticas. A mistura de material vaporizado entre a Terra e a Lua em formação após o impacto poderia ter
equilibrado as suas composições isotópicas, embora isto ainda seja debatido.
Assinale a alternativa em que a exão de gênero do substantivo não está adequada à norma culta.
A folião – foliona
B judeu – judeia
C elefante – elefanta
D ilhéu – ilhoa
A transitivo direto.
B transitivo indireto.
C transitivo direto e indireto.
D intransitivo.
A ferrovia
B desalmado
C lobisomem
D planalto
Formação
Têm sido propostos vários mecanismos para explicar a formação da Lua, a qual ocorreu há 4,527 bilhões de anos e entre 30
e 50 milhões de anos após a origem do Sistema Solar. Uma pesquisa recente propõe uma idade ligeiramente mais jovem,
entre 4,4 e 4,45 bilhões de anos. Entre os mecanismos propostos estão a ssão da Lua a partir da crosta terrestre através
de força centrífuga (o que exigiria uma imensa força de rotação da Terra), a captura gravitacional de uma lua pré-formada
(o que exigiria uma improvável atmosfera alargada da Terra capaz de dissipar a energia da passagem da Lua) e a formação
simultânea da Terra e da Lua no disco de acreção primordial (que não explica o esgotamento de ferro metálico na Lua).
Estas hipóteses também não conseguem explicar o elevado momento angular do sistema Terra-Lua.
A hipótese que hoje em dia prevalece é a de que o sistema Terra-Lua se formou em resultado de um gigantesco impacto,
durante qual um corpo do tamanho de Marte, denominado Theia, colidiu com a recém-formada protoTerra, projetando
material para a sua órbita que se aglutinou até formar a Lua. Dezoito meses antes de uma conferência sobre a possível
origem da Lua em outubro de 1984, Bill Hartmann, Roger Phillips e Je Taylor desa aram os colegas cientistas ao dizer:
“Vocês têm 18 meses. Voltem para os dados da Apollo, voltem para os computadores, façam o que tiverem que fazer, mas
decidam-se. Não venham para a conferência a menos que tenham algo a dizer sobre o nascimento da Lua”. Na conferência
de 1984 em Kona, no Havaí, a hipótese do grande impacto emergiu como a mais popular. “Antes da conferência havia
partidários das três teorias ‘tradicionais’, além de algumas pessoas que estavam começando a considerar o impacto gigante
como uma possibilidade séria e havia um enorme grupo apático que achava que o debate jamais seria resolvido.
Posteriormente, havia essencialmente apenas dois grupos: os defensores do grande impacto e os agnósticos”.
Pensa-se que os impactos gigantes tenham sido comuns nos primórdios do Sistema Solar. As simulações em computador
do modelo do grande impacto são consistentes com as medições do momento angular do sistema Terra-Lua e com o
pequeno tamanho do núcleo lunar. Estas simulações mostram também que a maior parte da Lua tem origem no corpo que
embateu, e não na proto-Terra. No entanto, há testes mais recentes que sugerem que a maior parte da Lua se formou a
partir da Terra, e não do impacto.
Os meteoritos mostram que os outros corpos do Sistema Solar interior, como Marte e Vesta, têm composições isotópicas
de oxigênio e tungstênio muito diferentes das encontradas na Terra, enquanto a Terra e a Lua têm composições isotópicas
praticamente idênticas. A mistura de material vaporizado entre a Terra e a Lua em formação após o impacto poderia ter
equilibrado as suas composições isotópicas, embora isto ainda seja debatido.
8 Q762563 Português > Morfologia - Verbos , Flexão de voz (ativa, passiva, re exiva)
Ano: 2016 Banca: ZAMBINI Órgão: MPE-SP Prova: ZAMBINI - 2016 - MPE-SP - Auxiliar de Promotoria III (Motorista)
A ativa.
B passiva sintética.
C passiva analítica.
D re exiva.
No trecho “não venham para a conferência a menos que tenham algo a dizer sobre o nascimento da Lua”, a oração
iniciada por “a menos que” expressa, em relação à anterior, uma relação de
A causa.
B nalidade.
C condição.
D consequência.
Assinale a alternativa em que o trecho “um corpo do tamanho de Marte, denominado Theia, colidiu com a recém-
formada proto-Terra, projetando material para a sua órbita” foi reescrito sem alteração do sentido.
Um corpo do tamanho de Marte, denominado Theia, colidiu com a recém-formada proto-Terra, a m de projetar
A
material para a sua órbita.
Um corpo do tamanho de Marte, denominado Theia, colidiu com a recém-formada proto-Terra, pois foi projetado
B
material para a sua órbita.
Um corpo do tamanho de Marte, denominado Theia, colidiu com a recém-formada proto-Terra, à medida que
C
projetou material para a sua órbita.
Um corpo do tamanho de Marte, denominado Theia, colidiu com a recém-formada proto-Terra, de modo que projetou
D
material para a sua órbita.
12 Q762559 Português > Problemas da língua culta , Sintaxe , Concordância verbal, Concordância nominal
Ano: 2016 Banca: ZAMBINI Órgão: MPE-SP Prova: ZAMBINI - 2016 - MPE-SP - Auxiliar de Promotoria III (Motorista)
Formação
Têm sido propostos vários mecanismos para explicar a formação da Lua, a qual ocorreu há 4,527 bilhões de anos e entre 30
e 50 milhões de anos após a origem do Sistema Solar. Uma pesquisa recente propõe uma idade ligeiramente mais jovem,
entre 4,4 e 4,45 bilhões de anos. Entre os mecanismos propostos estão a ssão da Lua a partir da crosta terrestre através
de força centrífuga (o que exigiria uma imensa força de rotação da Terra), a captura gravitacional de uma lua pré-formada
(o que exigiria uma improvável atmosfera alargada da Terra capaz de dissipar a energia da passagem da Lua) e a formação
simultânea da Terra e da Lua no disco de acreção primordial (que não explica o esgotamento de ferro metálico na Lua).
Estas hipóteses também não conseguem explicar o elevado momento angular do sistema Terra-Lua.
A hipótese que hoje em dia prevalece é a de que o sistema Terra-Lua se formou em resultado de um gigantesco impacto,
durante qual um corpo do tamanho de Marte, denominado Theia, colidiu com a recém-formada protoTerra, projetando
material para a sua órbita que se aglutinou até formar a Lua. Dezoito meses antes de uma conferência sobre a possível
origem da Lua em outubro de 1984, Bill Hartmann, Roger Phillips e Je Taylor desa aram os colegas cientistas ao dizer:
“Vocês têm 18 meses. Voltem para os dados da Apollo, voltem para os computadores, façam o que tiverem que fazer, mas
decidam-se. Não venham para a conferência a menos que tenham algo a dizer sobre o nascimento da Lua”. Na conferência
de 1984 em Kona, no Havaí, a hipótese do grande impacto emergiu como a mais popular. “Antes da conferência havia
partidários das três teorias ‘tradicionais’, além de algumas pessoas que estavam começando a considerar o impacto gigante
como uma possibilidade séria e havia um enorme grupo apático que achava que o debate jamais seria resolvido.
Posteriormente, havia essencialmente apenas dois grupos: os defensores do grande impacto e os agnósticos”.
Pensa-se que os impactos gigantes tenham sido comuns nos primórdios do Sistema Solar. As simulações em computador
do modelo do grande impacto são consistentes com as medições do momento angular do sistema Terra-Lua e com o
pequeno tamanho do núcleo lunar. Estas simulações mostram também que a maior parte da Lua tem origem no corpo que
embateu, e não na proto-Terra. No entanto, há testes mais recentes que sugerem que a maior parte da Lua se formou a
partir da Terra, e não do impacto.
Os meteoritos mostram que os outros corpos do Sistema Solar interior, como Marte e Vesta, têm composições isotópicas
de oxigênio e tungstênio muito diferentes das encontradas na Terra, enquanto a Terra e a Lua têm composições isotópicas
praticamente idênticas. A mistura de material vaporizado entre a Terra e a Lua em formação após o impacto poderia ter
equilibrado as suas composições isotópicas, embora isto ainda seja debatido.
Agradecemos aos _____ que doaram _____ gramas de alimentos. Assinale a alternativa que completa esse enunciado
de acordo com a norma culta.
A cidadãos – quinhentos
B cidadãos – quinhentas
C cidadões – quinhentos
D cidadões – quinhentas
Leia os enunciados a seguir: I. Hartmann foi um dos cientistas que estudaram a questão. II. Havia fatos que os
astrônomos desconheciam. III. Existe várias teorias sobre a Lua. A concordância verbal está de acordo com a norma
culta em
A I e II.
B I e III.
C II e III.
D I, II e III.
14 Q762557 Português > Morfologia - Verbos , Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)
Ano: 2016 Banca: ZAMBINI Órgão: MPE-SP Prova: ZAMBINI - 2016 - MPE-SP - Auxiliar de Promotoria III (Motorista)
A “os impactos gigantes tenham sido comuns nos primórdios do Sistema Solar”.
Houve ____ entendimento ____ das causas desse fenômeno. Assinale a alternativa que completa esse enunciado de
acordo com a norma culta.
A mal – acerca
B mau – acerca
C mal – a cerca
D mau – a cerca
16 Q762555 Português > Fonologia , Acentuação grá ca: Proparoxítonas, Paroxítonas, Oxítonas e Hiatos
Ano: 2016 Banca: ZAMBINI Órgão: MPE-SP Prova: ZAMBINI - 2016 - MPE-SP - Auxiliar de Promotoria III (Motorista)
Formação
Têm sido propostos vários mecanismos para explicar a formação da Lua, a qual ocorreu há 4,527 bilhões de anos e entre 30
e 50 milhões de anos após a origem do Sistema Solar. Uma pesquisa recente propõe uma idade ligeiramente mais jovem,
entre 4,4 e 4,45 bilhões de anos. Entre os mecanismos propostos estão a ssão da Lua a partir da crosta terrestre através
de força centrífuga (o que exigiria uma imensa força de rotação da Terra), a captura gravitacional de uma lua pré-formada
(o que exigiria uma improvável atmosfera alargada da Terra capaz de dissipar a energia da passagem da Lua) e a formação
simultânea da Terra e da Lua no disco de acreção primordial (que não explica o esgotamento de ferro metálico na Lua).
Estas hipóteses também não conseguem explicar o elevado momento angular do sistema Terra-Lua.
A hipótese que hoje em dia prevalece é a de que o sistema Terra-Lua se formou em resultado de um gigantesco impacto,
durante qual um corpo do tamanho de Marte, denominado Theia, colidiu com a recém-formada protoTerra, projetando
material para a sua órbita que se aglutinou até formar a Lua. Dezoito meses antes de uma conferência sobre a possível
origem da Lua em outubro de 1984, Bill Hartmann, Roger Phillips e Je Taylor desa aram os colegas cientistas ao dizer:
“Vocês têm 18 meses. Voltem para os dados da Apollo, voltem para os computadores, façam o que tiverem que fazer, mas
decidam-se. Não venham para a conferência a menos que tenham algo a dizer sobre o nascimento da Lua”. Na conferência
de 1984 em Kona, no Havaí, a hipótese do grande impacto emergiu como a mais popular. “Antes da conferência havia
partidários das três teorias ‘tradicionais’, além de algumas pessoas que estavam começando a considerar o impacto gigante
como uma possibilidade séria e havia um enorme grupo apático que achava que o debate jamais seria resolvido.
Posteriormente, havia essencialmente apenas dois grupos: os defensores do grande impacto e os agnósticos”.
Pensa-se que os impactos gigantes tenham sido comuns nos primórdios do Sistema Solar. As simulações em computador
do modelo do grande impacto são consistentes com as medições do momento angular do sistema Terra-Lua e com o
pequeno tamanho do núcleo lunar. Estas simulações mostram também que a maior parte da Lua tem origem no corpo que
embateu, e não na proto-Terra. No entanto, há testes mais recentes que sugerem que a maior parte da Lua se formou a
partir da Terra, e não do impacto.
Os meteoritos mostram que os outros corpos do Sistema Solar interior, como Marte e Vesta, têm composições isotópicas
de oxigênio e tungstênio muito diferentes das encontradas na Terra, enquanto a Terra e a Lua têm composições isotópicas
praticamente idênticas. A mistura de material vaporizado entre a Terra e a Lua em formação após o impacto poderia ter
equilibrado as suas composições isotópicas, embora isto ainda seja debatido.
Formação
Têm sido propostos vários mecanismos para explicar a formação da Lua, a qual ocorreu há 4,527 bilhões de anos e entre 30
e 50 milhões de anos após a origem do Sistema Solar. Uma pesquisa recente propõe uma idade ligeiramente mais jovem,
entre 4,4 e 4,45 bilhões de anos. Entre os mecanismos propostos estão a ssão da Lua a partir da crosta terrestre através
de força centrífuga (o que exigiria uma imensa força de rotação da Terra), a captura gravitacional de uma lua pré-formada
(o que exigiria uma improvável atmosfera alargada da Terra capaz de dissipar a energia da passagem da Lua) e a formação
simultânea da Terra e da Lua no disco de acreção primordial (que não explica o esgotamento de ferro metálico na Lua).
Estas hipóteses também não conseguem explicar o elevado momento angular do sistema Terra-Lua.
A hipótese que hoje em dia prevalece é a de que o sistema Terra-Lua se formou em resultado de um gigantesco impacto,
durante qual um corpo do tamanho de Marte, denominado Theia, colidiu com a recém-formada protoTerra, projetando
material para a sua órbita que se aglutinou até formar a Lua. Dezoito meses antes de uma conferência sobre a possível
origem da Lua em outubro de 1984, Bill Hartmann, Roger Phillips e Je Taylor desa aram os colegas cientistas ao dizer:
“Vocês têm 18 meses. Voltem para os dados da Apollo, voltem para os computadores, façam o que tiverem que fazer, mas
decidam-se. Não venham para a conferência a menos que tenham algo a dizer sobre o nascimento da Lua”. Na conferência
de 1984 em Kona, no Havaí, a hipótese do grande impacto emergiu como a mais popular. “Antes da conferência havia
partidários das três teorias ‘tradicionais’, além de algumas pessoas que estavam começando a considerar o impacto gigante
como uma possibilidade séria e havia um enorme grupo apático que achava que o debate jamais seria resolvido.
Posteriormente, havia essencialmente apenas dois grupos: os defensores do grande impacto e os agnósticos”.
Pensa-se que os impactos gigantes tenham sido comuns nos primórdios do Sistema Solar. As simulações em computador
do modelo do grande impacto são consistentes com as medições do momento angular do sistema Terra-Lua e com o
pequeno tamanho do núcleo lunar. Estas simulações mostram também que a maior parte da Lua tem origem no corpo que
embateu, e não na proto-Terra. No entanto, há testes mais recentes que sugerem que a maior parte da Lua se formou a
partir da Terra, e não do impacto.
Os meteoritos mostram que os outros corpos do Sistema Solar interior, como Marte e Vesta, têm composições isotópicas
de oxigênio e tungstênio muito diferentes das encontradas na Terra, enquanto a Terra e a Lua têm composições isotópicas
praticamente idênticas. A mistura de material vaporizado entre a Terra e a Lua em formação após o impacto poderia ter
equilibrado as suas composições isotópicas, embora isto ainda seja debatido.
Era meio-dia e ____ quando chegamos ____ observatório. Assinale a alternativa que completa esse enunciado de
acordo com a norma culta.
A meio – ao
B meio – no
C meia – ao
D meia – no
Analise os itens abaixo e indique (V) para os itens verdadeiros e (F) para os itens falsos, assinalando a alternativa
correta. I. Os elementos que compõem a Lua são muito semelhantes aos existentes em asteroides. II. O corpo
celeste denominado Theia foi destruído ao colidir com a proto-Terra. III. Não há consenso a respeito da origem do
material que formou a Lua.
A V–F–V
B F–V–F
C V–F–F
D F–V–V
Assinale a alternativa que contém uma a rmação que não está de acordo com o texto.
A Seria improvável que a gravidade da Terra tivesse força su ciente para capturar a Lua.
B A Terra formou-se pela junção de material numa estrutura chamada “disco de acreção”.
Respostas
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A apenas em I.
B apenas em II.
C apenas em III.
D em I, II e III.
E em nenhum dos períodos.
Assinale a alternativa que completa, segundo a norma culta, as lacunas do trecho a seguir: “___ proporção que o mar, como
uma toalha elástica, se fosse dilatando entre nós; e, semelhantes ___ crianças, que se achegam ao regaço das mães, para
fugir ___ uma simples careta, fugíamos do suposto perigo, apertando-nos com abraços”
(Machado de Assis).
A à – as – à
B a – as – a
C à – às – a
D a – às – à
E à – às – à
23 Q539165 Português > Fonologia , Acentuação grá ca: Proparoxítonas, Paroxítonas, Oxítonas e Hiatos
Ano: 2010 Banca: ZAMBINI Órgão: PRODESP Prova: ZAMBINI - 2010 - PRODESP - Analista de Informática - Produção
Assinale a alternativa em que há palavra(s) cuja acentuação não está de acordo com as normas ortográ cas.
24 Q539164 Português > Morfologia - Verbos , Flexão de voz (ativa, passiva, re exiva)
Ano: 2010 Banca: ZAMBINI Órgão: PRODESP Prova: ZAMBINI - 2010 - PRODESP - Analista de Informática - Produção
Transpondo-se para a voz passiva analítica a oração “o editor dá a edição de nitiva de graça aos vermes”, obtém-se a forma
verbal
A “foi dada”.
B “deu-se”.
C “está sendo dada”.
D “é dada”.
Assinale a alternativa em que a concordância verbal está de acordo com a norma culta.
Assinale a alternativa em que todas as palavras estão escritas de acordo com as normas ortográ cas.
28 Q539160 Português > Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2010 Banca: ZAMBINI Órgão: PRODESP Prova: ZAMBINI - 2010 - PRODESP - Analista de Informática - Produção
Assinale a alternativa que contém uma a rmação que não está de acordo com o texto.
29 Q539159 Português > Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2010 Banca: ZAMBINI Órgão: PRODESP Prova: ZAMBINI - 2010 - PRODESP - Analista de Informática - Produção
D ele não quis escrever o tipo de romance em que não se dá importância à realidade.
E como não pretendeu escrever um romance, não se sentiu obrigado a ser el à realidade.
30 Q539158 Português > Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2010 Banca: ZAMBINI Órgão: PRODESP Prova: ZAMBINI - 2010 - PRODESP - Analista de Informática - Produção
E seria a moça mais bonita de seu tempo, não fossem as sardas e as espinhas.
Tinha dezessete anos; pungia-me um buçozinho que eu forcejava por trazer a bigode. Os olhos, vivos e resolutos, eram
a minha feição verdadeiramente máscula. Como ostentasse certa arrogância, não se distinguia bem se era uma criança,
com fumos de homem, se um homem com ares de menino. Ao cabo, era um lindo garção, lindo e audaz, que entrava na
vida de botas e esporas, chicote na mão e sangue nas veias, cavalgando um corcel nervoso, rijo, veloz, como o corcel das
antigas baladas, que o romantismo foi buscar ao castelo medieval, para dar com ele nas ruas do nosso século. O pior é que
o estafaram a tal ponto, que foi preciso deitá-lo à margem, onde o realismo o veio achar, comido de lazeira e vermes, e, por
compaixão, o transportou para os seus livros.
Sim, eu era esse garção bonito, airoso, abastado; e facilmente se imagina que mais de uma dama inclinou diante de mim
a fronte pensativa, ou levantou para mim os olhos cobiçosos. De todas porém a que me cativou logo foi uma... uma... não
sei se diga; este livro é casto, ao menos na intenção; na intenção é castíssimo. Mas vá lá; ou se há de dizer tudo ou nada. A
que me cativou foi uma dama espanhola, Marcela, a “linda Marcela”, como lhe chamavam os rapazes do tempo. E tinham
razão os rapazes. Era lha de um hortelão das Astúrias; disse-mo ela mesma, num dia de sinceridade, porque a opinião
aceita é que nascera de um letrado de Madri, vítima da invasão francesa, ferido, encarcerado, espingardeado, quando ela
tinha apenas doze anos.
Cosas de España. Quem quer que fosse, porém, o pai, letrado ou hortelão, a verdade é que Marcela não possuía a
inocência rústica, e mal chegava a entender a moral do código. Era boa moça, lépida, sem escrúpulos, um pouco tolhida
pela austeridade do tempo, que lhe não permitia arrastar pelas ruas os seus estouvamentos e berlindas; luxuosa,
impaciente, amiga de dinheiro e de rapazes. Naquele ano, morria de amores por um certo Xavier, sujeito abastado e tísico, –
uma pérola.
(MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)
“De todas porém a que me cativou logo foi uma... uma... não sei se diga; este livro é casto, ao menos na intenção; na
intenção é castíssimo.” Nesse trecho, o adjetivo “casto” pode ser substituído, sem alteração do sentido, por
A “honesto”.
B “ el”.
C “sério”.
D “leal”.
E “puro”.
“O pior é que o estafaram a tal ponto, que foi preciso deitá-lo à margem, onde o realismo o veio achar, comido de lazeira e
vermes, e, por compaixão, o transportou para os seus livros.” Nesse período, o trecho “que foi preciso deitá-lo à margem”,
em relação à oração que o antecede, expressa relação de
A concessão.
B consequência.
C nalidade.
D causa.
E conclusão.
Português > Morfologia - Verbos , Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro) ,
33 Q539110
Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)
Ano: 2010 Banca: ZAMBINI Órgão: PRODESP Prova: ZAMBINI - 2010 - PRODESP - Auxiliar de Enfermagem
“Como ostentasse certa arrogância, não se distinguia bem se era uma criança, com fumos de homem, se um homem com
ares de menino.” Nesse trecho, há o emprego tipicamente literário do pretérito imperfeito do subjuntivo (ostentasse). A
forma verbal mais comumente empregada, em construções como essa, é
A “ostentei”.
B “ostentara”.
C “ostentava”.
D “havia ostentado”.
E “tinha ostentado”.
Assinale a alternativa que completa adequadamente as lacunas do trecho a seguir: “fui ___ Rua dos Ourives, comprei ___
melhor jóia da cidade, três diamantes grandes encastoados num pente de mar m; corri ___ casa de Marcela” (Machado de
Assis).
A à–a–à
B a–à–à
C à–à–à
D a–a–a
E a–à–a
Tinha dezessete anos; pungia-me um buçozinho que eu forcejava por trazer a bigode. Os olhos, vivos e resolutos, eram
a minha feição verdadeiramente máscula. Como ostentasse certa arrogância, não se distinguia bem se era uma criança,
com fumos de homem, se um homem com ares de menino. Ao cabo, era um lindo garção, lindo e audaz, que entrava na
vida de botas e esporas, chicote na mão e sangue nas veias, cavalgando um corcel nervoso, rijo, veloz, como o corcel das
antigas baladas, que o romantismo foi buscar ao castelo medieval, para dar com ele nas ruas do nosso século. O pior é que
o estafaram a tal ponto, que foi preciso deitá-lo à margem, onde o realismo o veio achar, comido de lazeira e vermes, e, por
compaixão, o transportou para os seus livros.
Sim, eu era esse garção bonito, airoso, abastado; e facilmente se imagina que mais de uma dama inclinou diante de mim
a fronte pensativa, ou levantou para mim os olhos cobiçosos. De todas porém a que me cativou logo foi uma... uma... não
sei se diga; este livro é casto, ao menos na intenção; na intenção é castíssimo. Mas vá lá; ou se há de dizer tudo ou nada. A
que me cativou foi uma dama espanhola, Marcela, a “linda Marcela”, como lhe chamavam os rapazes do tempo. E tinham
razão os rapazes. Era lha de um hortelão das Astúrias; disse-mo ela mesma, num dia de sinceridade, porque a opinião
aceita é que nascera de um letrado de Madri, vítima da invasão francesa, ferido, encarcerado, espingardeado, quando ela
tinha apenas doze anos.
Cosas de España. Quem quer que fosse, porém, o pai, letrado ou hortelão, a verdade é que Marcela não possuía a
inocência rústica, e mal chegava a entender a moral do código. Era boa moça, lépida, sem escrúpulos, um pouco tolhida
pela austeridade do tempo, que lhe não permitia arrastar pelas ruas os seus estouvamentos e berlindas; luxuosa,
impaciente, amiga de dinheiro e de rapazes. Naquele ano, morria de amores por um certo Xavier, sujeito abastado e tísico, –
uma pérola.
(MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)
Assinale a alternativa em que as orações I e II estão reunidas em um só período de acordo com a norma culta
C Marcela, que o pai dela era um hortelão, era amiga de dinheiro e de rapazes.
D Marcela, que era lha de um hortelão, era amiga de dinheiro e de rapazes.
37 Q539106 Português > Fonologia , Acentuação grá ca: Proparoxítonas, Paroxítonas, Oxítonas e Hiatos
Ano: 2010 Banca: ZAMBINI Órgão: PRODESP Prova: ZAMBINI - 2010 - PRODESP - Auxiliar de Enfermagem
A somente I.
B somente II.
C somente III.
D todos os períodos.
Tinha dezessete anos; pungia-me um buçozinho que eu forcejava por trazer a bigode. Os olhos, vivos e resolutos, eram
a minha feição verdadeiramente máscula. Como ostentasse certa arrogância, não se distinguia bem se era uma criança,
com fumos de homem, se um homem com ares de menino. Ao cabo, era um lindo garção, lindo e audaz, que entrava na
vida de botas e esporas, chicote na mão e sangue nas veias, cavalgando um corcel nervoso, rijo, veloz, como o corcel das
antigas baladas, que o romantismo foi buscar ao castelo medieval, para dar com ele nas ruas do nosso século. O pior é que
o estafaram a tal ponto, que foi preciso deitá-lo à margem, onde o realismo o veio achar, comido de lazeira e vermes, e, por
compaixão, o transportou para os seus livros.
Sim, eu era esse garção bonito, airoso, abastado; e facilmente se imagina que mais de uma dama inclinou diante de mim
a fronte pensativa, ou levantou para mim os olhos cobiçosos. De todas porém a que me cativou logo foi uma... uma... não
sei se diga; este livro é casto, ao menos na intenção; na intenção é castíssimo. Mas vá lá; ou se há de dizer tudo ou nada. A
que me cativou foi uma dama espanhola, Marcela, a “linda Marcela”, como lhe chamavam os rapazes do tempo. E tinham
razão os rapazes. Era lha de um hortelão das Astúrias; disse-mo ela mesma, num dia de sinceridade, porque a opinião
aceita é que nascera de um letrado de Madri, vítima da invasão francesa, ferido, encarcerado, espingardeado, quando ela
tinha apenas doze anos.
Cosas de España. Quem quer que fosse, porém, o pai, letrado ou hortelão, a verdade é que Marcela não possuía a
inocência rústica, e mal chegava a entender a moral do código. Era boa moça, lépida, sem escrúpulos, um pouco tolhida
pela austeridade do tempo, que lhe não permitia arrastar pelas ruas os seus estouvamentos e berlindas; luxuosa,
impaciente, amiga de dinheiro e de rapazes. Naquele ano, morria de amores por um certo Xavier, sujeito abastado e tísico, –
uma pérola.
(MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)
40 Q539103 Português > Problemas da língua culta , Morfologia - Pronomes , Pronomes pessoais oblíquos
Ano: 2010 Banca: ZAMBINI Órgão: PRODESP Prova: ZAMBINI - 2010 - PRODESP - Auxiliar de Enfermagem
Tinha dezessete anos; pungia-me um buçozinho que eu forcejava por trazer a bigode. Os olhos, vivos e resolutos, eram
a minha feição verdadeiramente máscula. Como ostentasse certa arrogância, não se distinguia bem se era uma criança,
com fumos de homem, se um homem com ares de menino. Ao cabo, era um lindo garção, lindo e audaz, que entrava na
vida de botas e esporas, chicote na mão e sangue nas veias, cavalgando um corcel nervoso, rijo, veloz, como o corcel das
antigas baladas, que o romantismo foi buscar ao castelo medieval, para dar com ele nas ruas do nosso século. O pior é que
o estafaram a tal ponto, que foi preciso deitá-lo à margem, onde o realismo o veio achar, comido de lazeira e vermes, e, por
compaixão, o transportou para os seus livros.
Sim, eu era esse garção bonito, airoso, abastado; e facilmente se imagina que mais de uma dama inclinou diante de mim
a fronte pensativa, ou levantou para mim os olhos cobiçosos. De todas porém a que me cativou logo foi uma... uma... não
sei se diga; este livro é casto, ao menos na intenção; na intenção é castíssimo. Mas vá lá; ou se há de dizer tudo ou nada. A
que me cativou foi uma dama espanhola, Marcela, a “linda Marcela”, como lhe chamavam os rapazes do tempo. E tinham
razão os rapazes. Era lha de um hortelão das Astúrias; disse-mo ela mesma, num dia de sinceridade, porque a opinião
aceita é que nascera de um letrado de Madri, vítima da invasão francesa, ferido, encarcerado, espingardeado, quando ela
tinha apenas doze anos.
Cosas de España. Quem quer que fosse, porém, o pai, letrado ou hortelão, a verdade é que Marcela não possuía a
inocência rústica, e mal chegava a entender a moral do código. Era boa moça, lépida, sem escrúpulos, um pouco tolhida
pela austeridade do tempo, que lhe não permitia arrastar pelas ruas os seus estouvamentos e berlindas; luxuosa,
impaciente, amiga de dinheiro e de rapazes. Naquele ano, morria de amores por um certo Xavier, sujeito abastado e tísico, –
uma pérola.
(MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)
Nos trechos “não permitia arrastar pelas ruas os seus estouvamentos e berlindas” (Machado de Assis), e “a voz e as saias
pertenciam a uma mocinha morena” (id.), substituindo-se por pronomes pessoais oblíquos as expressões “os seus
estouvamentos e berlindas” e “a uma mocinha morena”, de acordo com a norma culta, obtém-se
A “arrastá-los” e “pertenciam-lhe”.
B “arrastar-los” e “pertenciam-lhe”.
C “arrastar-los” e “pertenciam-na”.
D “arrastá-los” e “pertenciam-na”.
E “arrastar eles” e “pertenciam-la”.
Respostas
21: C 22: C 23: A 24: D 25: E 26: C 27: A 28: B 29: B 30: D 31: E 32: B
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No trecho “conquanto eu estivesse na minha sala, olhando para a minha chácara, sentado na minha cadeira, ouvindo os
meus pássaros, ao pé dos meus livros, alumiado pelo meu sol, não chegava a curar-me das saudades daquela outra
cadeira, que não era minha” (Machado de Assis), “conquanto” pode ser substituído, sem prejuízo do sentido, por
A “embora”
B “contudo”
C “visto que”.
D “consoante”
E “contanto que”.
42 Q539101 Português > Morfologia - Verbos , Flexão de voz (ativa, passiva, re exiva)
Ano: 2010 Banca: ZAMBINI Órgão: PRODESP Prova: ZAMBINI - 2010 - PRODESP - Auxiliar de Enfermagem
Passando-se para a voz passiva analítica o período “o Realismo transportou o corcel para os seus livros”, obtém-se a forma
verbal
A “é transportado”.
B “era transportado”.
C “fora transportado”.
D “foi transportado”.
E “tinha transportado”.
Analise os itens abaixo e indique (V) para os itens verdadeiros e (F) para os itens falsos, assinalando a alternativa correta.
I. O narrador não sabe de nir se era homem ou criança aos dezesseis anos.
II. A expressão “num dia de sinceridade” sugere que a personagem geralmente não era sincera.
A F–F–V
B F–V–F
C V–F–F
D V–F–V
E F–V–V
45 Q538987 Português > Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2010 Banca: ZAMBINI Órgão: PRODESP Prova: ZAMBINI - 2010 - PRODESP - Analista de Informática - Desenvolvimento
Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos; era talvez a mais atrevida criatura da nossa raça, e, com
certeza, a mais voluntariosa. Não digo que já lhe coubesse a primazia da beleza, entre as mocinhas do tempo, porque isto
não é romance, em que o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas; mas também não digo que
lhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, não. Era bonita, fresca, saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço,
precário e eterno, que o indivíduo passa a outro indivíduo, para os ns secretos da criação. Era isto Virgília, e era clara,
muito clara, faceira, ignorante, pueril, cheia de uns ímpetos misteriosos; muita preguiça e alguma devoção, – devoção, ou
talvez medo; creio que medo.
Aí tem o leitor, em poucas linhas, o retrato físico e moral da pessoa que devia in uir mais tarde na minha vida; era
aquilo com dezesseis anos. Tu que me lês, se ainda fores viva, quando estas páginas vierem à luz, – tu que me lês, Virgília
amada, não reparas na diferença entre a linguagem de hoje e a que primeiro empreguei quando te vi? Crê que era tão
sincero então como agora; a morte não me tornou rabugento, nem injusto.
– Mas, dirás tu, como é que podes assim discernir a verdade daquele tempo, e exprimi-la depois de tantos anos?
Ah! indiscreta! ah! ignorantona! Mas é isso mesmo que nos faz senhores da Terra, é esse poder de restaurar o passado,
para tocar a instabilidade das nossas impressões e a vaidade dos nossos afetos. Deixa lá dizer Pascal que o homem é um
caniço pensante. Não; é uma errata pensante, isso sim. Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que
será corrigida também, até a edição de nitiva, que o editor dá de graça aos vermes.
(MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)
A apenas em I.
B apenas em II.
C apenas em III.
D em I, II e III.
E em nenhum dos períodos.
Assinale a alternativa que completa, segundo a norma culta, as lacunas do trecho a seguir: “___ proporção que o mar, como
uma toalha elástica, se fosse dilatando entre nós; e, semelhantes ___ crianças, que se achegam ao regaço das mães, para
fugir ___ uma simples careta, fugíamos do suposto perigo, apertando-nos com abraços” (Machado de Assis).
A à – as – à
B a – as – a
C à – às – a
D a – às – à
E à – às – à
47 Q538985 Português > Fonologia , Acentuação grá ca: Proparoxítonas, Paroxítonas, Oxítonas e Hiatos
Ano: 2010 Banca: ZAMBINI Órgão: PRODESP Prova: ZAMBINI - 2010 - PRODESP - Analista de Informática - Desenvolvimento
Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos; era talvez a mais atrevida criatura da nossa raça, e, com
certeza, a mais voluntariosa. Não digo que já lhe coubesse a primazia da beleza, entre as mocinhas do tempo, porque isto
não é romance, em que o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas; mas também não digo que
lhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, não. Era bonita, fresca, saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço,
precário e eterno, que o indivíduo passa a outro indivíduo, para os ns secretos da criação. Era isto Virgília, e era clara,
muito clara, faceira, ignorante, pueril, cheia de uns ímpetos misteriosos; muita preguiça e alguma devoção, – devoção, ou
talvez medo; creio que medo.
Aí tem o leitor, em poucas linhas, o retrato físico e moral da pessoa que devia in uir mais tarde na minha vida; era
aquilo com dezesseis anos. Tu que me lês, se ainda fores viva, quando estas páginas vierem à luz, – tu que me lês, Virgília
amada, não reparas na diferença entre a linguagem de hoje e a que primeiro empreguei quando te vi? Crê que era tão
sincero então como agora; a morte não me tornou rabugento, nem injusto.
– Mas, dirás tu, como é que podes assim discernir a verdade daquele tempo, e exprimi-la depois de tantos anos?
Ah! indiscreta! ah! ignorantona! Mas é isso mesmo que nos faz senhores da Terra, é esse poder de restaurar o passado,
para tocar a instabilidade das nossas impressões e a vaidade dos nossos afetos. Deixa lá dizer Pascal que o homem é um
caniço pensante. Não; é uma errata pensante, isso sim. Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que
será corrigida também, até a edição de nitiva, que o editor dá de graça aos vermes.
(MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)
Assinale a alternativa em que há palavra(s) cuja acentuação não está de acordo com as normas ortográ cas
48 Q538984 Português > Morfologia - Verbos , Flexão de voz (ativa, passiva, re exiva)
Ano: 2010 Banca: ZAMBINI Órgão: PRODESP Prova: ZAMBINI - 2010 - PRODESP - Analista de Informática - Desenvolvimento
Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos; era talvez a mais atrevida criatura da nossa raça, e, com
certeza, a mais voluntariosa. Não digo que já lhe coubesse a primazia da beleza, entre as mocinhas do tempo, porque isto
não é romance, em que o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas; mas também não digo que
lhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, não. Era bonita, fresca, saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço,
precário e eterno, que o indivíduo passa a outro indivíduo, para os ns secretos da criação. Era isto Virgília, e era clara,
muito clara, faceira, ignorante, pueril, cheia de uns ímpetos misteriosos; muita preguiça e alguma devoção, – devoção, ou
talvez medo; creio que medo.
Aí tem o leitor, em poucas linhas, o retrato físico e moral da pessoa que devia in uir mais tarde na minha vida; era
aquilo com dezesseis anos. Tu que me lês, se ainda fores viva, quando estas páginas vierem à luz, – tu que me lês, Virgília
amada, não reparas na diferença entre a linguagem de hoje e a que primeiro empreguei quando te vi? Crê que era tão
sincero então como agora; a morte não me tornou rabugento, nem injusto.
– Mas, dirás tu, como é que podes assim discernir a verdade daquele tempo, e exprimi-la depois de tantos anos?
Ah! indiscreta! ah! ignorantona! Mas é isso mesmo que nos faz senhores da Terra, é esse poder de restaurar o passado,
para tocar a instabilidade das nossas impressões e a vaidade dos nossos afetos. Deixa lá dizer Pascal que o homem é um
caniço pensante. Não; é uma errata pensante, isso sim. Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que
será corrigida também, até a edição de nitiva, que o editor dá de graça aos vermes.
(MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)
Transpondo-se para a voz passiva analítica a oração “o editor dá a edição de nitiva de graça aos vermes”, obtém-se a forma
verbal
A “foi dada”.
B “deu-se”.
C “está sendo dada”.
D “é dada”.
E “vai estar sendo dada”.
Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos; era talvez a mais atrevida criatura da nossa raça, e, com
certeza, a mais voluntariosa. Não digo que já lhe coubesse a primazia da beleza, entre as mocinhas do tempo, porque isto
não é romance, em que o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas; mas também não digo que
lhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, não. Era bonita, fresca, saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço,
precário e eterno, que o indivíduo passa a outro indivíduo, para os ns secretos da criação. Era isto Virgília, e era clara,
muito clara, faceira, ignorante, pueril, cheia de uns ímpetos misteriosos; muita preguiça e alguma devoção, – devoção, ou
talvez medo; creio que medo.
Aí tem o leitor, em poucas linhas, o retrato físico e moral da pessoa que devia in uir mais tarde na minha vida; era
aquilo com dezesseis anos. Tu que me lês, se ainda fores viva, quando estas páginas vierem à luz, – tu que me lês, Virgília
amada, não reparas na diferença entre a linguagem de hoje e a que primeiro empreguei quando te vi? Crê que era tão
sincero então como agora; a morte não me tornou rabugento, nem injusto.
– Mas, dirás tu, como é que podes assim discernir a verdade daquele tempo, e exprimi-la depois de tantos anos?
Ah! indiscreta! ah! ignorantona! Mas é isso mesmo que nos faz senhores da Terra, é esse poder de restaurar o passado,
para tocar a instabilidade das nossas impressões e a vaidade dos nossos afetos. Deixa lá dizer Pascal que o homem é um
caniço pensante. Não; é uma errata pensante, isso sim. Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que
será corrigida também, até a edição de nitiva, que o editor dá de graça aos vermes.
(MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)
Assinale a alternativa em que a concordância verbal está de acordo com a norma culta.
Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos; era talvez a mais atrevida criatura da nossa raça, e, com
certeza, a mais voluntariosa. Não digo que já lhe coubesse a primazia da beleza, entre as mocinhas do tempo, porque isto
não é romance, em que o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas; mas também não digo que
lhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, não. Era bonita, fresca, saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço,
precário e eterno, que o indivíduo passa a outro indivíduo, para os ns secretos da criação. Era isto Virgília, e era clara,
muito clara, faceira, ignorante, pueril, cheia de uns ímpetos misteriosos; muita preguiça e alguma devoção, – devoção, ou
talvez medo; creio que medo.
Aí tem o leitor, em poucas linhas, o retrato físico e moral da pessoa que devia in uir mais tarde na minha vida; era
aquilo com dezesseis anos. Tu que me lês, se ainda fores viva, quando estas páginas vierem à luz, – tu que me lês, Virgília
amada, não reparas na diferença entre a linguagem de hoje e a que primeiro empreguei quando te vi? Crê que era tão
sincero então como agora; a morte não me tornou rabugento, nem injusto.
– Mas, dirás tu, como é que podes assim discernir a verdade daquele tempo, e exprimi-la depois de tantos anos?
Ah! indiscreta! ah! ignorantona! Mas é isso mesmo que nos faz senhores da Terra, é esse poder de restaurar o passado,
para tocar a instabilidade das nossas impressões e a vaidade dos nossos afetos. Deixa lá dizer Pascal que o homem é um
caniço pensante. Não; é uma errata pensante, isso sim. Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que
será corrigida também, até a edição de nitiva, que o editor dá de graça aos vermes.
(MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)
Assinale a alternativa em que todas as palavras estão escritas de acordo com as normas ortográ cas.
Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos; era talvez a mais atrevida criatura da nossa raça, e, com
certeza, a mais voluntariosa. Não digo que já lhe coubesse a primazia da beleza, entre as mocinhas do tempo, porque isto
não é romance, em que o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas; mas também não digo que
lhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, não. Era bonita, fresca, saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço,
precário e eterno, que o indivíduo passa a outro indivíduo, para os ns secretos da criação. Era isto Virgília, e era clara,
muito clara, faceira, ignorante, pueril, cheia de uns ímpetos misteriosos; muita preguiça e alguma devoção, – devoção, ou
talvez medo; creio que medo.
Aí tem o leitor, em poucas linhas, o retrato físico e moral da pessoa que devia in uir mais tarde na minha vida; era
aquilo com dezesseis anos. Tu que me lês, se ainda fores viva, quando estas páginas vierem à luz, – tu que me lês, Virgília
amada, não reparas na diferença entre a linguagem de hoje e a que primeiro empreguei quando te vi? Crê que era tão
sincero então como agora; a morte não me tornou rabugento, nem injusto.
– Mas, dirás tu, como é que podes assim discernir a verdade daquele tempo, e exprimi-la depois de tantos anos?
Ah! indiscreta! ah! ignorantona! Mas é isso mesmo que nos faz senhores da Terra, é esse poder de restaurar o passado,
para tocar a instabilidade das nossas impressões e a vaidade dos nossos afetos. Deixa lá dizer Pascal que o homem é um
caniço pensante. Não; é uma errata pensante, isso sim. Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que
será corrigida também, até a edição de nitiva, que o editor dá de graça aos vermes.
(MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)
Assinale a alternativa que contém uma a rmação que não está de acordo com o texto.
55 Q538932 Português > Morfologia , Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação
Ano: 2010 Banca: ZAMBINI Órgão: PRODESP Prova: ZAMBINI - 2010 - PRODESP - Analista Suporte Gestão - Arquivos
A hora do encontro
Astrônomos acham que a grande descoberta dos próximos 100 anos será a da vida fora da Terra. O Universo está cheio
de ETs, avaliam, e já não parece tão difícil encontrar um deles por aí. O cerco para captar sinais enviados do espaço por
possíveis ETs inteligentes aumentou. Durante muito tempo essa missão foi encarada apenas pela Sociedade Planetária, na
Califórnia, Estados Unidos, com o seu Programa de Busca de Inteligência Extraterrestre, conhecido pela sigla em inglês, Seti.
Este ano, várias outras instituições se integraram à tarefa. Entre elas estão a Universidade Harvard e da Califórnia, nos
Estados Unidos, o Observatório Medicina, na Itália, e a Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália. Com o reforço, será
possível investigar, nos próximos vinte anos, cerca de 5000 estrelas. É dez vezes mais do que o Seti pôde fazer, sozinho, em
uma década e meia de existência. [...] Alta, cabelos claros, bonita, 55 anos, a astrônoma Jill Tarter dedicou sua carreira ao
trabalho de procurar criaturas desenvolvidas em outros mundos. [...] Mas, se existe alguém capaz disso, esse alguém é ela.
A astrônoma dirige o principal projeto do Seti, batizado de Fênix, instalado no Observatório de Arecibo, em Porto Rico (mas,
de fato, operado pela Universidade Cornell, americana). O objetivo do Fênix é usar a grande antena de Arecibo para captar
emissões de rádio vindas de 1 000 estrelas e em seguida analisá-las para achar algum traço incomum. [...]
Mil cópias da Terra girando pela Galáxia
Os avanços tecnológicos que impulsionam a pesquisa de sinais de ETs no Cosmo prometem transformar 2012 num ano
de grandes emoções. Nessa data, a Nasa planeja lançar ao espaço o Terrestrial Planet Finder, conhecido pela sigla em inglês
TPF, que quer dizer descobridor de planetas terrestres. Mais ou menos na mesma época, a Agência Espacial Européia
pretende decolar um irmão do TPF, chamado Darwin. Esses serão os primeiros telescópios em condições de observar
planetas do tamanho da Terra que giram em volta de estrelas a mais de 500 trilhões de quilômetros daqui. Atualmente, a
essa distância, só é possível detectar mundos gigantes como Júpiter, dentro do qual caberiam 1 300 planetinhas como o
nosso. Satélite-monstro de 100 metros de comprimento, o TPF cará estacionado a mais de 1 bilhão de quilômetros do
Sol para evitar que a luz da estrela ofusque as lentes do aparelho. Daí, ele deverá encontrar mais de 1 000 planetas
parecidos com a Terra – acredita-se que a semelhança aumente a chance de eles serem habitados. A meta é examinar a
atmosfera das centenas de cópias da Terra que deverão ser captadas. O ar pode revelar sinais de que na superfície dos
planetas existam criaturas. O indício mais esperado é o oxigênio. Como esse elemento é naturalmente raro nos corpos
celestes, se ele estiver presente é porque foi produzido por organismos. Disponível em
http://super.abril.com.br/tecnologia/hora-encontro-438346.shtml. Acesso em 30 abr. 2010.
Em “satélite-monstro”, há uma forma composta em que o substantivo “monstro” funciona como um determinante de
“satélite”. Assinale a alternativa em que há o mesmo tipo de composição.
A sem-terra
B cartão-postal
C elefante-marinho
D beija- or
E banana-maçã
56 Q538931 Português > Interpretação de Textos , Redação - Reescritura de texto , Problemas da língua culta
Ano: 2010 Banca: ZAMBINI Órgão: PRODESP Prova: ZAMBINI - 2010 - PRODESP - Analista Suporte Gestão - Arquivos
Assinale a alternativa em que o acento grave foi empregado de acordo com a norma culta.
A À partir de 2012, o TPF estará à disposição dos astrônomos que quiserem observar às galáxias.
B À partir de 2012, o TPF estará a disposição dos astrônomos que quiserem observar as galáxias.
C A partir de 2012, o TPF estará à disposição dos astrônomos que quiserem observar as galáxias.
D À partir de 2012, o TPF estará à disposição dos astrônomos que quiserem observar as galáxias.
E A partir de 2012, o TPF estará à disposição dos astrônomos que quiserem observar às galáxias.
A hora do encontro
Astrônomos acham que a grande descoberta dos próximos 100 anos será a da vida fora da Terra. O Universo está cheio
de ETs, avaliam, e já não parece tão difícil encontrar um deles por aí. O cerco para captar sinais enviados do espaço por
possíveis ETs inteligentes aumentou. Durante muito tempo essa missão foi encarada apenas pela Sociedade Planetária, na
Califórnia, Estados Unidos, com o seu Programa de Busca de Inteligência Extraterrestre, conhecido pela sigla em inglês, Seti.
Este ano, várias outras instituições se integraram à tarefa. Entre elas estão a Universidade Harvard e da Califórnia, nos
Estados Unidos, o Observatório Medicina, na Itália, e a Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália. Com o reforço, será
possível investigar, nos próximos vinte anos, cerca de 5000 estrelas. É dez vezes mais do que o Seti pôde fazer, sozinho, em
uma década e meia de existência. [...] Alta, cabelos claros, bonita, 55 anos, a astrônoma Jill Tarter dedicou sua carreira ao
trabalho de procurar criaturas desenvolvidas em outros mundos. [...] Mas, se existe alguém capaz disso, esse alguém é ela.
A astrônoma dirige o principal projeto do Seti, batizado de Fênix, instalado no Observatório de Arecibo, em Porto Rico (mas,
de fato, operado pela Universidade Cornell, americana). O objetivo do Fênix é usar a grande antena de Arecibo para captar
emissões de rádio vindas de 1 000 estrelas e em seguida analisá-las para achar algum traço incomum. [...]
Mil cópias da Terra girando pela Galáxia
Os avanços tecnológicos que impulsionam a pesquisa de sinais de ETs no Cosmo prometem transformar 2012 num ano
de grandes emoções. Nessa data, a Nasa planeja lançar ao espaço o Terrestrial Planet Finder, conhecido pela sigla em inglês
TPF, que quer dizer descobridor de planetas terrestres. Mais ou menos na mesma época, a Agência Espacial Européia
pretende decolar um irmão do TPF, chamado Darwin. Esses serão os primeiros telescópios em condições de observar
planetas do tamanho da Terra que giram em volta de estrelas a mais de 500 trilhões de quilômetros daqui. Atualmente, a
essa distância, só é possível detectar mundos gigantes como Júpiter, dentro do qual caberiam 1 300 planetinhas como o
nosso. Satélite-monstro de 100 metros de comprimento, o TPF cará estacionado a mais de 1 bilhão de quilômetros do
Sol para evitar que a luz da estrela ofusque as lentes do aparelho. Daí, ele deverá encontrar mais de 1 000 planetas
parecidos com a Terra – acredita-se que a semelhança aumente a chance de eles serem habitados. A meta é examinar a
atmosfera das centenas de cópias da Terra que deverão ser captadas. O ar pode revelar sinais de que na superfície dos
planetas existam criaturas. O indício mais esperado é o oxigênio. Como esse elemento é naturalmente raro nos corpos
celestes, se ele estiver presente é porque foi produzido por organismos. Disponível em
http://super.abril.com.br/tecnologia/hora-encontro-438346.shtml. Acesso em 30 abr. 2010.
60 Q538927 Português > Morfologia - Verbos , Flexão de voz (ativa, passiva, re exiva)
Ano: 2010 Banca: ZAMBINI Órgão: PRODESP Prova: ZAMBINI - 2010 - PRODESP - Analista Suporte Gestão - Arquivos
A hora do encontro
Astrônomos acham que a grande descoberta dos próximos 100 anos será a da vida fora da Terra. O Universo está cheio
de ETs, avaliam, e já não parece tão difícil encontrar um deles por aí. O cerco para captar sinais enviados do espaço por
possíveis ETs inteligentes aumentou. Durante muito tempo essa missão foi encarada apenas pela Sociedade Planetária, na
Califórnia, Estados Unidos, com o seu Programa de Busca de Inteligência Extraterrestre, conhecido pela sigla em inglês, Seti.
Este ano, várias outras instituições se integraram à tarefa. Entre elas estão a Universidade Harvard e da Califórnia, nos
Estados Unidos, o Observatório Medicina, na Itália, e a Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália. Com o reforço, será
possível investigar, nos próximos vinte anos, cerca de 5000 estrelas. É dez vezes mais do que o Seti pôde fazer, sozinho, em
uma década e meia de existência. [...] Alta, cabelos claros, bonita, 55 anos, a astrônoma Jill Tarter dedicou sua carreira ao
trabalho de procurar criaturas desenvolvidas em outros mundos. [...] Mas, se existe alguém capaz disso, esse alguém é ela.
A astrônoma dirige o principal projeto do Seti, batizado de Fênix, instalado no Observatório de Arecibo, em Porto Rico (mas,
de fato, operado pela Universidade Cornell, americana). O objetivo do Fênix é usar a grande antena de Arecibo para captar
emissões de rádio vindas de 1 000 estrelas e em seguida analisá-las para achar algum traço incomum. [...]
Mil cópias da Terra girando pela Galáxia
Os avanços tecnológicos que impulsionam a pesquisa de sinais de ETs no Cosmo prometem transformar 2012 num ano
de grandes emoções. Nessa data, a Nasa planeja lançar ao espaço o Terrestrial Planet Finder, conhecido pela sigla em inglês
TPF, que quer dizer descobridor de planetas terrestres. Mais ou menos na mesma época, a Agência Espacial Européia
pretende decolar um irmão do TPF, chamado Darwin. Esses serão os primeiros telescópios em condições de observar
planetas do tamanho da Terra que giram em volta de estrelas a mais de 500 trilhões de quilômetros daqui. Atualmente, a
essa distância, só é possível detectar mundos gigantes como Júpiter, dentro do qual caberiam 1 300 planetinhas como o
nosso. Satélite-monstro de 100 metros de comprimento, o TPF cará estacionado a mais de 1 bilhão de quilômetros do
Sol para evitar que a luz da estrela ofusque as lentes do aparelho. Daí, ele deverá encontrar mais de 1 000 planetas
parecidos com a Terra – acredita-se que a semelhança aumente a chance de eles serem habitados. A meta é examinar a
atmosfera das centenas de cópias da Terra que deverão ser captadas. O ar pode revelar sinais de que na superfície dos
planetas existam criaturas. O indício mais esperado é o oxigênio. Como esse elemento é naturalmente raro nos corpos
celestes, se ele estiver presente é porque foi produzido por organismos. Disponível em
http://super.abril.com.br/tecnologia/hora-encontro-438346.shtml. Acesso em 30 abr. 2010.
Transpondo-se o trecho “a astrônoma dirige o principal projeto do Seti" para a voz passiva analítica, obtém-se a forma
verbal
A “foi dirigido".
B “dirigiu-se".
C “está sendo dirigido".
D “é dirigido".
E “vai estar sendo dirigido".
Respostas
41: A 42: D 43: E 44: B 45: C 46: C 47: A 48: D 49: E 50: C 51: A 52: B
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“Atualmente, a essa distância, só é possível detectar mundos gigantes”. “O observatório de Arecibo pertence à Universidade
Cornell”. Nesses períodos, se os termos “mundos gigantes” e “à Universidade Cornell” forem substituídos por pronomes
oblíquos, de acordo com a norma culta, obter-se-á
A “Atualmente, a essa distância, só é possível detectar eles”. “O observatório de Arecibo pertence à ela”.
Assinale a alternativa em que a concordância verbal está de acordo com a norma culta.
A I e II.
B I e III.
C II e III.
D I, II e III.
E nenhuma das opções.
A O Sol centro do Sistema Solar é uma estrela que é uma grande massa de gases.
B O Sol, centro do Sistema Solar é uma estrela, que, é uma grande massa de gases.
C O Sol centro do Sistema Solar, é uma estrela, que, é uma grande massa de gases.
D O Sol, centro do Sistema Solar, é uma estrela que é uma grande massa, de gases.
E O Sol, centro do Sistema Solar, é uma estrela, que é uma grande massa de gases.
65 Q538922 Português > Fonologia , Acentuação grá ca: Proparoxítonas, Paroxítonas, Oxítonas e Hiatos
Ano: 2010 Banca: ZAMBINI Órgão: PRODESP Prova: ZAMBINI - 2010 - PRODESP - Analista Suporte Gestão - Arquivos
Atualmente, a pesquisa visando ao contato com seres extraterrestres ocorre por meio de
Quando olhamos aquele risco de luz cruzar o céu e fazemos nossos pedidos, na verdade estamos nos dirigindo a um
meteoro que nem sequer é capaz de emitir luz. Realizando-se ou não o desejo, o certo é que a expressão “estrela cadente”
não é muito adequada. Segundo Basílio Xavier Santiago, professor do Departamento de Astronomia da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, a expressão “estrela cadente” está equivocada, pois “não se trata realmente de estrelas, como
o Sol ou as que vemos no céu noturno, e sim de objetos rochosos que normalmente não emitem luz”. Na verdade, o que
observamos riscando os céus são “rochas provenientes do espaço que atingem a Terra. Ao entrarem na atmosfera da Terra
com velocidade de dezenas de quilômetros por segundo, o atrito com o ar as aquece muito rapidamente e elas geralmente
são incineradas”. É justamente esse processo de atrito com o ar que gera a luz. “O que vemos no céu é um rastro de luz
causado pelo meteoro ao mergulhar na atmosfera”, complementa o professor Basílio. Apesar de não o presenciarmos
com muita frequência, o fenômeno está longe de ser raro. “Todos os dias, milhões de quilogramas de rochas atingem a
Terra. Em sua grande maioria, as rochas são muito pequenas. Somente as maiores, de maior massa, penetram toda a
atmosfera e atingem o solo antes de serem totalmente incineradas. Elas, então, causam um impacto sobre os oceanos ou
sobre o solo, deixando, no último caso, uma cratera. Nesses casos, chamamos a rocha de meteorito”, esclarece o professor.
Disponível em http://noticias.terra.com.br/educacao/ vocesabia/interna/0,,OI3747274-EI8405,00.html. Acesso em 12 maio
2010 – adaptado.
Assinale a alternativa em que se reúnem em um único período, de acordo com a norma culta, as orações a seguir:
I. Na fazenda, havia um pasto. II. Certo dia, caiu um meteorito no pasto.
Assinale a alternativa em que a concordância não está de acordo com a norma culta.
72 Q538865 Português > Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2010 Banca: ZAMBINI Órgão: PRODESP Prova: ZAMBINI - 2010 - PRODESP - Técnico em Informática
“A expressão é inadequada, pois não se trata de estrelas." Assinale a alternativa que não substitui a palavra “pois" desse
período sem alteração do sentido.
B porque
C a m de que
D visto que
E já que
74 Q538863 Português > Morfologia - Verbos , Flexão de voz (ativa, passiva, re exiva)
Ano: 2010 Banca: ZAMBINI Órgão: PRODESP Prova: ZAMBINI - 2010 - PRODESP - Técnico em Informática
Passando-se o trecho “milhões de quilogramas de rochas atingem a Terra" para a voz passiva analítica, obtém-se a forma
verbal
C “foi atingida".
D “vai ser atingida".
E “é atingida".
Assinale a alternativa em que há palavra(s) que não está(ão) de acordo com as normas ortográ cas.
76 Q538861 Português > Morfologia , Estrutura das Palavras: Radical, Desinência, Pre xo e Su xo
Ano: 2010 Banca: ZAMBINI Órgão: PRODESP Prova: ZAMBINI - 2010 - PRODESP - Técnico em Informática
A palavra “cadente” signi ca “que cai” ou “que está caindo” e liga-se, portanto, ao verbo “cair”. A seguir, relacionamos outras
palavras terminadas em “-nte”, como “cadente”. Assinale a alternativa em que a palavra não é formada como as demais.
A falante.
B estudante.
C elefante.
D combatente.
E ouvinte.
77 Q538860 Português > Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2010 Banca: ZAMBINI Órgão: PRODESP Prova: ZAMBINI - 2010 - PRODESP - Técnico em Informática
Analise os itens abaixo e indique (V) para os itens verdadeiros e (F) para os itens falsos, assinalando a alternativa correta.
I. O solo da Terra é atingido diariamente por milhões de meteoritos.II. Um meteorito com massa de milhões de quilogramas
atinge a Terra todos os dias.III. O calor provocado pelo atrito gera a luminosidade das “estrelas cadentes".
A F – F – V.
B F – V – F.
C V – F – F.
D V – F – V.
E F – V – V.
78 Q538859 Português > Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2010 Banca: ZAMBINI Órgão: PRODESP Prova: ZAMBINI - 2010 - PRODESP - Técnico em Informática
79 Q538858 Português > Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2010 Banca: ZAMBINI Órgão: PRODESP Prova: ZAMBINI - 2010 - PRODESP - Técnico em Informática
Analise os itens abaixo e indique (V) para os itens verdadeiros e (F) para os itens falsos, assinalando a alternativa correta.
I. É muito comum objetos vindos do espaço atingirem a superfície terrestre.II. Os termos “meteoro" e “meteorito" têm o
mesmo sentido no texto.III. A expressão “estrela cadente" tem base em uma impressão ilusória.
A F – F – V.
B F – V – F.
C V – F – F.
D V – F – V.
E F – V – V.
A apenas em I.
B apenas em II.
C apenas em III.
D em I, II e III.
E em nenhum dos períodos.
Respostas
61: B 62: E 63: C 64: E 65: D 66: A 67: C 68: A 69: B 70: B 71: D 72: E
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