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1.

INTRODUÇÃO

Caro aluno, bem-vindo a unidade curricular diagnostico e reparação em


sistema eletroeletrônico de Motocicleta. Neste material, você aprenderá a
realizar reparos e diagnósticos em sistemas eletroeletrônicos, assunto este
que é abordado com frequência, devido ao avanço da tecnologia.

2. GRANDEZAS E UNIDADES ELÉTRICAS


Você está pronto para começar seus estudos? Neste momento, será
apresentada uma breve recapitulação de alguns conceitos físicos e também
de termos da parte elétrica.

Portanto, ao final deste capítulo, você terá subsídios para:


 Compreender as grandezas elétricas;
 Distinguir as unidades elétricas;
 Aplicar os conceitos da lei de Ohm;
 Operar instrumentos de medição e interpretar os resultados obtidos com
os mesmos.

2.1 TENSÃOELÉTRICA

Imagine uma caixa d’água cheia e ligada por um cano a uma caixa d’água
que está vazia. Se este cano for instalado na parte de cima das caixas, não
acontecerá nada, mas se ele for instalado na parte de baixo, ligando uma caixa
à outra, o que poderia acontecer? Com a união entre as caixas d’água, na
parte inferior delas, a água da caixa que está cheia percorrerá o cano e entrará
naquela que está vazia, mas não a encherá. Essa passagem de água de uma
caixa para a outra permitirá que ambas fiquem no mesmo nível, conforme é
representado na figura a seguir.
Esse fenômeno é chamado de Diferença de Potencial (DDP), pois em uma
caixa tem-se a potência da água e na outra não.
Essa mesma diferença também pode ser percebida entre os polos das
pilhas, pois um polo é carregado e outro não. Essa diferença de potencial é
chamada de Tensão Elétrica.
Na tensão elétrica, a eletricidade percorre um condutor elétrico do polo
negativo ao positivo, e quando há na motocicleta um condutor com 12V de
tensão e um condutor ligado ao polo negativo da bateria, há uma diferença de
potencial entre os polos da bateria, fazendo com que esta tensão percorra os
condutores.
A tensão elétrica pode ser representada pelas letras E, U ou V, que é mais co-
mum. A unidade de medida que a representa é o Volt, por causa do físico
italiano Alexandre Volta, que a descobriu.
Para você compreender melhor, a bateria da motocicleta tem 12V (12 Volts),
isso significa que a diferença entre o polo negativo e o positivo é de 12V, pois o
polo negativo tem cargas elétricas, enquanto o polo positivo não as possui.

2.2 CORRENTE ELÉTRICA

Os átomos são compostos de um núcleo com prótons e nêutrons,


e uma eletrosfera é composta por elétrons. Essa eletrosfera é um
montante de camadas de elétrons que ficam girando ao redor do
núcleo, como se o núcleo fosse o sol e os elétrons fossem os
planetas. Na última camada de elétrons, chamada Camada de
Valência, podem existir até oito elétrons.

Resumidamente, corrente elétrica é o fluxo de elétrons por um condutor em


um circuito fechado. O símbolo da corrente elétrica é o I e sua unidade de
medida é o Ampère. Para que você possa entender um pouco melhor, vinte e
cinco ampères é o mesmo que 25A.
Para dar continuidade ao estudo da eletricidade, conheça, a seguir, a resistên-
cia elétrica.
2.3 RESISTÊNCIA ELÉTRICA

Você aprendeu que tensão elétrica é a diferença de potencial entre cargas elé-
tricas, e que a corrente elétrica é a passagem de elétrons por um condutor em
um circuito fechado. Dessa maneira, é possível afirmar que a resistência
elétrica se opõe ao fluxo, ou seja, é uma barreira.
A resistência é a propriedade de oposição à corrente elétrica, então você
deve pensar que é uma propriedade ruim, já que atrapalha a corrente elétrica,
mas, na verdade, auxilia muito. Isso porque com ela é possível dosar a
corrente. Um exemplo desse acontecimento são as televisões ou rádios
antigos, que tinham botões redondos que, quando girados, aumentavam ou
diminuíam o volume. Por trás desses botões existiam resistências. Então, toda
vez que se aumentava o volume, a resistência diminuía, e vice-versa.
Cada componente elétrico possui uma determinada resistência chamada Re-
sistividade, então, cada condutor já possui uma resistência. Mas ela pode
ainda variar conforme a seção transversal do fio e seu comprimento, podendo
relacionar-se da seguinte maneira: quanto mais comprido for o fio, maior será a
resistência, e quanto maior a seção transversal (diâmetro), menor a resistência.
Para você entender melhor, imagine que, a pé, você tenha que percorrer um
túnel de 10km. Será cansativo efetuar o trajeto, principalmente se a altura
desse túnel for muito menor que a sua, o que dificultará ainda mais sua
passagem, mesmo que o túnel seja de comprimento curto. Assim funciona com
os elétrons, pois se o fio for muito fino, a resistência será maior, dificultando a
passagem desses elétrons. E se houver um fio muito comprido, a resistência
também será maior.
Quando um determinado material possui muitos elétrons na camada de Va-
lência, ele se torna um isolante elétrico.
Se o átomo de um material elétrico possui de 1 a 3 elétrons na camada de
Valência, significa que ele é um bom condutor. Se tiver 4 ou 5 elétrons, esse
átomo é considerado um semicondutor, e de 6 a 8, trata-se de um isolante
elétrico, ou seja, um mau condutor, como o plástico, a borracha, entre outros.

2.4 LEIS DE OHM

O físico e matemático alemão George Simon Ohm estudou, no


século XVIII, a relação da diferença de potencial e da corrente
elétrica e, com isso, criou uma lei física que é muito simples e
bastante utilizada nos projetos elétricos até hoje: a Lei de Ohm.

A Lei de Ohm diz que a corrente elétrica é diretamente


proporcional à tensão, e inversamente proporcional à resistência
elétrica. Essa teoria pode ser representada pela seguinte fórmula:

Conforme esta fórmula, I representa a corrente elétrica, enquanto


V representa a tensão elétrica e R representa a resistência
elétrica.

O uso dessas fórmulas é bem simples. Para calcular a tensão, por


exemplo, basta saber quais as informações da fórmula estão
disponíveis e, em seguida, selecionar a fórmula mais adequada.
Então, para calcular a tensão, se você souber que um circuito tem
10Ω, e que por ele percorre uma corrente de 15A, basta aplicar a
fórmula V = R x I para encontrar o valor da tensão, que nesse caso
será de 150V.

3. EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS
Conforme conteúdo recém visto, você já sabe como calcular os
valores de resistência, potência, corrente e tensão, mas saiba que
nem sempre é necessário calcular, já que existem instrumentos
para realizar estas medições.
Um dos principais instrumentos que você precisa conhecer é o
multímetro, capaz de realizar diversas medições elétricas. Se você
souber utilizá-lo corretamente, ele será um grande aliado em seu
dia a dia, no momento de reparar uma motocicleta. Então, que tal
conhecê-lo melhor? Primeiramente, conheça o aparelho e seus
componentes, representado na figura a seguir.
O multímetro possui diversas escalas, que podem ser ajustadas
por um seletor, conforme a necessidade. Por isso possui este
nome, já que não mede apenas uma unidade de medida.
4. CIRCUITOS ELÉTRICOS

Até agora, você aprendeu a reconhecer as unidades de medida nos sistemas


elétricos, aprendeu a utilizar instrumentos de medição, a fazer diagnósticos e
realizar reparos com as especificações contidas nos manuais. Mas, ainda, falta
saber como interpretar um esquema elétrico e os diferentes tipos de circuitos,
pois o esquema elétrico funciona como a representação ou planta do circuito
que foi construído.
Sendo assim, ao término deste capítulo, você estará apto para:
 Interpretar o desenho e simbologia dos circuitos elétricos;
 Identificar circuitos em série e em paralelo;
 Reconhecer circuitos de sinalização e iluminação das motocicletas;
 Compreender circuitos de carga e partida de motocicletas; e
 Ler e interpretar diagramas elétricos.

O conteúdo deste capítulo é de grande importância na função de técnico


elétrico, portanto, compreendendo o circuito elétrico, você saberá o
funcionamento do sistema em questão.
4.1 SIMBOLOGIA

Para que qualquer eletricista possa realizar reparos em uma motocicleta,


não importando sua localidade ou o tipo da motocicleta, foi criado um sistema
padrão de simbologia para os diagramas elétricos (esquemas elétricos).
Acompanhe a figura seguinte e conheça os principais componentes e símbolos
utilizados nos circuitos elétricos das motocicletas.

É possível que você encontre algumas pequenas variações e reduções de sím-


bolos, pois os fabricantes às vezes mudam um determinado componente, já
que é necessário respeitar o padrão criado para as representações nos
diagramas.

4.2 CIRCUITOS EM SÉRIE

Você vai ver, agora, que existem dois tipos de circuito elétrico. É isso que
possibilita criar as diversas construções elétricas.
O circuito em série consiste em um componente ficar ligado ao circuito logo
após o outro, fazendo com que a corrente elétrica passe por um e depois por
outro, como por exemplo, o fusível da moto. Neste caso, o condutor vem da
bateria e é ligado no fusível e, em seguida, nos demais componentes da
motocicleta. Então, qualquer componente que você ligue na moto, a corrente
passará primeiro pelo fusível. Entenda com mais clareza observando a figura, a
seguir.
Este circuito é pouco utilizado, quando se trata de ligar duas lâmpadas ou mais.
No entanto, é muito utilizado nas motocicletas, quando empregamos um
fusível, simplesmente colocando-o em série com uma lâmpada. Ou seja, se no
lugar de duas lâmpadas fossem colocados uma lâmpada e um fusível, caso
ocorra um curto circuito, o fusível queimará e protegerá o circuito, evitando que
a lâmpada queime ou que os condutores aqueçam demais e peguem fogo.

4.2 CIRCUITO EM PARALELO

Num circuito em paralelo, tendo como exemplo também duas lâmpadas ou,
até mesmo resistores, devem ser ligados um a um em paralelo com o outro.
Isto permitirá que a corrente passe separadamente por cada lâmpada ou
resistor, ou seja, a corrente se divide entre eles e a tensão continua a mesma.
Entenda melhor, observando a figura seguinte.
É possível também ter os dois tipos de circuito em um único circuito, o qual é
chamado de circuito misto, conforme você poderá visualizar, na figura a seguir.
Este é o caso mais comum em motocicletas, em que é colocado o fusível em
série e os demais componentes, em paralelo entre si.
Veja a seguir a legenda e tradução das principais siglas das cores:

CÓDIGO DE CORES MAIS COMUNS

B Preto G/Bi Verde com traço Azul


Bi Azul G/W Verde com traço branco
Br Marrom O/R Laranja com traço vermelho
G Verde O/W Laranja com traço branco
Gr Cinza R/B Vermelho com traço preto
Lbl Azul Claro R/W Vermelho com traço branco
LG Verde Claro W/G Branco com traço verde
O Laranja W/R Branco com traço vermelho
R Vermelho W/Y Branco com traço amarelo
W Branco Y/Bi Amarelo com traço azul
Y Amarelo Y/G Amarelo com traço verde
B/W Preto com traço branco Y/R Amarelo com traço vermelho
B/Y Preto com traço amarelo Y/W Amarelo com traço branco
Br/R Marrom com traço vermelho P Rosa

5. PAINEL DE INSTRUMENTOS
São elementos que indicam as condições de utilização da motocicleta. Os
painéis variam para cada modelo, conforme seus fabricantes. Mas,
geralmente são formados por: velocímetro,odômetro, tacômetro ou contagiros,
luz indicadora demarcha neutra, luz indicadora do farol alto. Em algunspainéis
podemos encontra também a chave de ignição, indicadores de
direção e recente mente luz de anomalia

A figura seguinte ilustra um típico painel de instrumentos usado em


motocicletas.
6. CARGA

Para que a motocicleta funcione bem, como todo seu sistema elétrico, é
indispensável que a bateria permaneça com carga. Para isso existe o
alternador, cuja função é carregar a bateria e alimentar o sistema elétrico da
motocicleta.
O Alternador funciona por meio de uma bobina de campo, fixada ao volante
do motor e um magneto, os quais juntos geram eletricidade, por meio de um
campo magnético, conforme é ilustrado, na figura a seguir.

O regulador de tensão também tem a função de retificador de tensão.


Utilizando dois dos retificadores, ele transforma a tensão alternada, gerada
pelo alternador, em tensão contínua e, ainda, regula esta tensão para não
passar do máximo permitido ou ficar abaixo do necessário.
O alternador da motocicleta deve carregar entre 13,4V e 14,6V. Se o valor
encontrado for diferente, seja acima ou abaixo, deve ser analisada qual a
causa do defeito.
Para medir o valor de carga do alternador é muito simples: basta ligar o
motor da motocicleta e deixar funcionando e, depois, selecionar o
multímetro na escala de tensão contínua, no valor de 20V. Em seguida,
coloque as pontas de prova no multímetro e conecte a ponta de prova
vermelha no positivo da bateria e a ponta de prova preta no negativo. Então
basta verificar o valor que aparecerá no display do aparelho.

7. PARTIDA
Circuito de funcionamento da partida de uma moto simples. É provável que a
função deste sistema já seja de seu conhecimento, pois, como o nome indica, a
principal função é dar a partida na motocicleta. Trabalha ainda com o sistema
de ignição em conjunto.
Entenda um pouco do mecanismo do circuito de partida na figura seguinte.

8. SINALIZAÇÃO E ILUMINAÇÃO

Nesta parte do conteúdo, você conhecerá os diagramas elétricos dos


sistemas de iluminação e sinalização de uma motocicleta. Acompanhe!

8.1 PISCA
O pisca é o responsável por indicar a direção em que o condutor deseja
seguir. Você sabe como funciona esse mecanismo? Veja, a seguir.
O piloto sinaliza com o pisca.
O pisca recebe uma corrente elétrica no relé, proveniente da chave de ignição.
Em seguida, envia esta energia ao interruptor das sinaleiras, que envia aos
piscas, conforme selecionado.
Ao mesmo tempo em que envia a energia ao pisca, manda uma corrente para
a lâmpada do painel, para que o condutor saiba qual lado foi acionado.

Repare que o cabo verde G é o negativo, por isso é comum em todas as


lâmpadas. Veja o diagrama abaixo:

8.2 FAROL E SINALEIRA

É responsável por iluminar o caminho, para melhor visibilidade do condutor,


bem como avisar e demonstrar a outros condutores a presença da motocicleta,
por exemplo. Quer entender como funciona esse mecanismo que o aciona?
Veja!
O interruptor do farol recebe um positivo do alternador ou da bateria.
Quando acionado, o interruptor do farol envia este positivo ao interruptor
comutador (este troca de farol baixo para o alto).
O interruptor comutador envia o positivo para a lâmpada do farol, para a
lâmpada do painel e para a lâmpada da sinaleira.

8.3 LUZ DE FREIO

É responsável por indicar aos condutores, que estão atrás do motociclista,


que o freio está sendo acionado, seja porque pretende parar ou somente
diminuir a velocidade.
O sensor do pedal do freio ou do manete de freio é, constantemente, alimen-
tado com um positivo. Acompanhe o procedimento de funcionamento.

1. Quando o freio é acionado, fecha o contato entre duas placas internas, o que
faz com que este positivo seja enviado à lâmpada traseira.
2. O positivo é proveniente do alternador e passa pela luz piloto do ponto mor-
to, mas isso não quer dizer que se esta lâmpada queimar o circuito não
funcionará, porque, na realidade, apenas aproveita o positivo.
3. Como este positivo provém do alternador, é correto dizer que ele funciona
com a moto ligada, pois mesmo sem o motor estar ligado, ele executa esta
ação, puxando o positivo da bateria, o qual deve ser chamado de linha 30, ou
seja, todo positivo direto da bateria é chamado de linha 30 ou L30. E, quando o
positivo vem da chave de ignição, funcionando somente quando a chave está
ligada, deve chamar de linha 15 ou L15.

8.3 BUZINA

A buzina tem por finalidade avisar, quando necessário, a presença do moto-


ciclista em uma determinada situação, como quando um carro não o enxerga e
realiza uma manobra, ultrapassando.
O funcionamento da buzina é ainda mais simples, pois se trata de um
positivo L15 que vem da chave de ignição e alimenta o interruptor da buzina.
Este interruptor, como no caso do freio, é um interruptor NA, que significa
Normalmente Aberto, ou seja, seus contatos não se encostam e, quando
pressionados, fecham o circuito com seus contatos, encostando-se. Após
receber este positivo L15, ao pressionar o interruptor, enviamos o positivo
direto à buzina.
Em alguns casos, o sistema da buzina é dotado de um relé universal,
geralmente quando a buzina é mais forte.

9. SISTEMA DE INJEÇÃO ELETRONICA

9.1 INTRODUCAO

A injeção eletrônica é o componente responsável por misturar o ar e o


combustível e enviar essa mistura ao motor. Antes este trabalho era feito
pelocarburador que recebe o vácuo do motor, e esse vácuo puxa o ar da caixa
de filtro de ar para dentro dele, ao mesmo tempo em que puxa o combustível
do reservatório do carburador “cuba”. O combustível passa pelo giclê que faz a
pulverização fazendo com que ele se misture com o ar formando a mistura.
Dependendo da quantidade de ar que entra não se tem o controle exato da
quantidade de combustível tornando assim impossível controlar o consumo.
Jáa injeção eletrônica realiza o trabalho de mapeamento e execução da
atividade que antes era do carburador de uma maneira eficaz tendo o total
controle da situação levando em consideração que todos os seus sensores e
atuadores estejam em perfeito funcionamento.
9.2 Central eletrônica

A central eletrônica é um microcomputador e pode receber outro nome como


Unidade Controle Eletrônica - ECU ou Modulo Controle EletrônicaECM É
considerado o cérebro de todo o mecanismo, pois gerencia todo o sistema,
além de ativar rotinas de autodiagnósticos e simulação dos sinais dos sensores
(modo de segurança).
A central está em condição de processar uma grande quantidade de
informações(parâmetros) que são importantes para a dosagem de ar e
combustível, verifica
continuamente os sinais dos sensores e corrige os valores comparando-os com
os limites permitidos para cada um. Se os limites forem superados, o sistema
reconhece a avaria acendendo uma lâmpada indicativa no painel.
9.3 OS SENSORES

Os sensores são dispositivos eletroeletrônicos capazes de transformar um sinal


proveniente do motor em sinal elétrico para a central. Esse sinal informa à
central como está o funcionamento do motor.

São eles : posição do virabequim ou CKP,sensor de inclinação do chassi ou


BAS, sensor da pressão do ar de admissão ou MAP, sensor de temperatura
do ar admitido ou IAT, sensor de posição da borboleta TP’S ou TP, sensor de
temperatura do motor ou EOT, sensor de velocidade ou VS, sensor de oxigênio
sonda lambda ou O².

 Posiçãodo virabrequim ou CKP - A função desse sensor é informar para


E.C.U. a posição do virabrequim através dos pulsos elétricos que são
gerados quando os ressaltos do rotor passam pelo sensor. A E.C.U., por
sua vez, com base na frequência deste sinal, obtém a rotação do motor
e a referência do ponto morto superior do pistão (PMS). O sensor está
localizado sobre o rotor, sendo fixado na tampa do motor do lado
esquerdo.

Diagnostico - Medir resistência do sensor de posição do virabrequim


valor em ohms.
 Sensor de inclinação do chassi ou BAS –É responsável por detectar a
inclinação da motocicleta com relação a vertical. Interrompendo o
funcionamento do motor sempre a motocicleta se inclinar acima do
permitido por cada modelo, ou seja, no caso de queda da motocicleta.

Diagnostico –Inclinando o sensor acima do especificado no manual caso


não desligue o motor sensor defeituoso.

Nota: jogo de sensor, sensor híbrido, unidade de sensores e etc.


São os nomes mais utilizados para esses três sensores que
trabalham em uma mesma peça. Em alguns modelos pode ocorre
que eles estejam separados.

 Sensor de pressão do arde admissão ou MAP –tem a função de informa


a pressão do ar no coletor de admissão. Através dessa informação, o
ECM ou ECU determina o tempo de injeção em baixas rotações do
motor. Esta localizada na unidade de sensores juntamente com o sensor
IAT e TP ou TP’S.

Diagnostico – medir resistência do sensor conforme manual de serviço.

 Sensor de temperatura do ar de admissão IAT – É responsável pela


leitura da temperatura do ar de admissão. De acordo com a variação da
temperatura, é necessária a compensação do tempo de injeção ( maior
temperatura do ar, diminui o tempo de injeção; menor a temperatura do
ar aumenta o tempo de injeção). Esta localizada na unidade de sensores,
juntamente com o MAP e TP ou TP’S.

Diagnostico – medir resistência do sensor conforme manual de serviço.

 Sensor de posição da borboleta TP ou TP’S – É responsável pela leitura


da posição do acelerador. Este sensor identifica mudanças bruscas de
abertura e fechamento de modo a responder melhor as necessidades do
piloto. Esta localizada na unidade de sensores, juntamente com os
sensores MAP e IAT.

Diagnostico – medirresistência do sensor conforme manual de serviço.

 Sensor de temperatura do motor ou EOT – É responsável por enviar ao


ECM ou ECU o valor da temperatura do óleo do motor para que seja
ajustada a quantidade de combustível a ser injetada ( quanto menor a
temperatura do óleo, maior a quantidade de combustível).

Os sensores de temperatura são classificados como: sensor de


temperatura do motor ou EOT, para motores refrigerados a “AR” e
sensor de temperatura do liquido de arrefecimento, para motores
com refrigeração “LIQUIDA”.

Diagnostico – medir resistência do sensor conforme manual de serviço.


 Sensor de velocidade ou VS – É responsável por informar e capitar o
movimento do eixo secundário do motor, esse tipo de sensor não utiliza
componente moveis de contato mecânico. Ex: engrenagens, cabo e etc.
Há dois tipos de sensores de velocidade: INDUTIVO e de efeito HAAL.

Diagnóstico – Medir corrente do sensor em funcionamento.

 Sensor de oxigênio, sonda lambda ou O² - É responsável pela leitura da


quantidade de gases e oxigênio emitidos pelo motor. O ECM ou ECU
utiliza essa informação para ajustar a mistura ar/combustível. Este sensor
é muito sensível, portanto cuidado com o seu manuseio.

Diagnostico – medir resistência do sensor conforme manual de serviço.

9.4 OS ATUADORES
Os atuadores são dispositivos que, comandados pela central, são
capazes de influenciar no funcionamento do motor .

São eles: atuador de macha lenta FID ou IACV, bobina de ignição, bico
injetor, lâmpada de diagnostico ouMIL, bomba de combustível.

 Atuador de macha lenta FID ou IACV – Responsável por regular a


quantidade do fluxo de ar que passa através da válvula de aceleração,
acionando a válvula deslizante de acordo com o sinal de entrada do ECM
ou ECU afim de manter a rotação de macha lenta conforme a
especificação contida no manual da motocicleta.

Diagnostico – medir resistência do atuador conforme manual de serviço.

 Bobina de ignição – A bobina cumpre um papel de transformar um nível


de tensão baixa em outro mais alto. No caso da injeção eletrônica a
bobina é comandada pela ECM ou ECU. É constituída de dois
enrolamentos, sendo o primário, baixa tensão e o secundário o que gera
alta tensão para a vela de ignição.
Diagnostico – medir resistência do atuador conforme manual de serviço.

 Bico injetor – responsável por pulverizar o combustível no coletor de


admissão, para que este se misture com o ar de admissão formando a
mistura ar/combustível. O seu funcionamento é controlado por uma
solenoideque é automaticamente fechada por uma mola de retorno.

Diagnostico – medir resistência do atuador conforme o manual de


serviço.

 Lâmpada de diagnostico ou MIL – É responsável por, indicar o código de


defeitos presentes ou passados, para diagnostico e reparo do sistema de
injeção eletrônica. Possui dois tipos de código ( simples com piscadas
rápidas e código duplo com piscadas lentas e rápidas).
 Bomba de combustível – Responsável por pressurizar o combustível para
o bico injetor. O funcionamento da mesma muitas vezes é controlado
pelo rele da bomba de combustível que por sua vez é também controlado
pelo ECM ou ECU.

TABELA DE CÓDIGOS DE DEFEITOS MAIS COMUNS

 FAZER 250 E LANDER 250


(Fazer 250 e Lander 250)
MOTOCICLETAS HONDA

MIL FALHA CAUSAS SINTOMAS

FALHA NO CIRCUITO DE CIRCUITO ABERTO NO MOTOR NÃO DA A


SEM PISCADAS ALIMENTAÇÃO/TERRA FIO DE ALIMENTAÇÃO PARTIDA OU NÃO
DO ECM OU ECU DO ECM OU ECU FUNCIONA
FUSIVEL SECUNDARIO
QUEIMADO

SEM PISCADAS FALHA NO CIRCUITO DA CURTO OU CIRCUITO O MOTOR FUNCIONA


MIL/ LAMPADA DA ABERTO NA FIAÇÃO NORMAL
INJEÇÃO

PERMANECE ACESA FALHA NO CIRCUITO DO CURTO CIRCUITO NOS O MOTOR FUNCIONA


DLC TERMINAIS OU NORMAL
FIAÇÃO/ECM OU ECU
DEFEITUOSO

1 PISCADA CODIGO SENSOR MAP CONECTOR COM MAU O MOTOR FUNCIONA


SIMPLES CONTATO CURTO NORMAL VALOR PRE
CIRCUITO SENSOR PROGRAMADO DE
DEFEITUOSO 760mmHg/1.013hPa

7 PISCADAS CODIGO SENSOR EOT CONECTOR COM MAU DIFICULDADE DE


SIMPLES CONTATO CURTO PARTIDA EM
CIRCUITO SENSOR TEMPERATURAS
DEFEITUOSO BAIXAS VALOR PRE
PROGRAMADO DE 151°C

8 PISCADAS CODIGO SENSOR TP OU TP’S CONECTOR COM MAU ACELERAÇÃO


SIMPLES CONTATO CURTO IRREGULAR/
CIRCUITO SENSOR DEFICIENTE VALOR PRE
DEFEITUOSO PROGRAMADO 0°

9 PISCADAS CODIGO SENSOR IAT CONECTOR COM MAU O MOTOR FUNCIONA


SIMPLES CONTATO CURTO NORMAL VALOR PRE
CIRCUITO SENSOR PROGRAMADO 35°C
DEFEITUOSO

12 PISCADAS CODIGO BICO INJETOR CONECTOR COM MAU O MOTOR NÃO DA A


DUPLO CONTATO CURTO PARTIDA OU NÃO
CIRCUITO INJETOR FUNCIONA
DEFEITUOSO

21 PISCADAS CODIGO SENSOR O² OU SONDA CONECTOR COM MAU O MOTOR FUNCIONA


DUPLO LAMBDA CONTATO CURTO NORMAL
CIRCUITO SENSOR
DEFEITUOSO

23 PISCADAS CODIGO SENSOR O² SONDA CONECTOR COM MAU O MOTOR FUNCIONA


DUPLO LAMBDA CONTATO CURTO NORMAL
CIRCUITO SENSOR
DEFEITUOSO

29 PISCADAS CODIGO VALVULA FID OU IACV CONECTOR COM MAU O MOTOR MORRE
DUPLO CONTATO CURTO DIFICULDADE DE
CIRCUITO FID OU IACV PARTIDA LENTA
DEFEITUOSO IRREGULAR

54 PISCADAS CODIGO SENSOR BAS CONECTOR COM MAU O MOTOR FUNCIONA


DUPLO CONTATO CURTO NORMAL
CIRCUITO SENSOR
DEFEITUOSO

10EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI


 VOCÊ SABIA? Que a utilização diária e correta
dos EPIs, reduz em 92% o risco
de morte em acidentes de
trabalho?

Para que o mecânico de motocicletas esteja protegido de acidentes, que po-


dem ocorrer durante a execução de um serviço, existem os equipamentos de
proteção individual, que são muito importantes para sua saúde. Os principais
EPIs são: luva de pano para proteger as mãos durante o trabalho; luva de
vaqueta, para quando é preciso carregar algo um pouco mais pesado; óculos
de proteção deverá ser usado o tempo todo em que o mecânico ou reparador
estiver dentro da oficina, para que seus olhos fiquem protegidos; protetor
auricular, que deve ser usado sempre que houver ruídos ou barulhos muito
altos, no ambiente de trabalho; jaleco e calça comprida que protegem pois têm
determinada resistência, bem como o uso de sapatos fechados e apropriados
para a oficina, que evitam escorregamentos e, ainda, acidentes com os pés .

A maioria destes EPIs é de custo baixo quando comparado com o risco que
você correrá ao não utilizá-los.

EPIs não é opcional é uma


exigência legal

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