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INTRODUÇÃO
2.1 TENSÃOELÉTRICA
Imagine uma caixa d’água cheia e ligada por um cano a uma caixa d’água
que está vazia. Se este cano for instalado na parte de cima das caixas, não
acontecerá nada, mas se ele for instalado na parte de baixo, ligando uma caixa
à outra, o que poderia acontecer? Com a união entre as caixas d’água, na
parte inferior delas, a água da caixa que está cheia percorrerá o cano e entrará
naquela que está vazia, mas não a encherá. Essa passagem de água de uma
caixa para a outra permitirá que ambas fiquem no mesmo nível, conforme é
representado na figura a seguir.
Esse fenômeno é chamado de Diferença de Potencial (DDP), pois em uma
caixa tem-se a potência da água e na outra não.
Essa mesma diferença também pode ser percebida entre os polos das
pilhas, pois um polo é carregado e outro não. Essa diferença de potencial é
chamada de Tensão Elétrica.
Na tensão elétrica, a eletricidade percorre um condutor elétrico do polo
negativo ao positivo, e quando há na motocicleta um condutor com 12V de
tensão e um condutor ligado ao polo negativo da bateria, há uma diferença de
potencial entre os polos da bateria, fazendo com que esta tensão percorra os
condutores.
A tensão elétrica pode ser representada pelas letras E, U ou V, que é mais co-
mum. A unidade de medida que a representa é o Volt, por causa do físico
italiano Alexandre Volta, que a descobriu.
Para você compreender melhor, a bateria da motocicleta tem 12V (12 Volts),
isso significa que a diferença entre o polo negativo e o positivo é de 12V, pois o
polo negativo tem cargas elétricas, enquanto o polo positivo não as possui.
Você aprendeu que tensão elétrica é a diferença de potencial entre cargas elé-
tricas, e que a corrente elétrica é a passagem de elétrons por um condutor em
um circuito fechado. Dessa maneira, é possível afirmar que a resistência
elétrica se opõe ao fluxo, ou seja, é uma barreira.
A resistência é a propriedade de oposição à corrente elétrica, então você
deve pensar que é uma propriedade ruim, já que atrapalha a corrente elétrica,
mas, na verdade, auxilia muito. Isso porque com ela é possível dosar a
corrente. Um exemplo desse acontecimento são as televisões ou rádios
antigos, que tinham botões redondos que, quando girados, aumentavam ou
diminuíam o volume. Por trás desses botões existiam resistências. Então, toda
vez que se aumentava o volume, a resistência diminuía, e vice-versa.
Cada componente elétrico possui uma determinada resistência chamada Re-
sistividade, então, cada condutor já possui uma resistência. Mas ela pode
ainda variar conforme a seção transversal do fio e seu comprimento, podendo
relacionar-se da seguinte maneira: quanto mais comprido for o fio, maior será a
resistência, e quanto maior a seção transversal (diâmetro), menor a resistência.
Para você entender melhor, imagine que, a pé, você tenha que percorrer um
túnel de 10km. Será cansativo efetuar o trajeto, principalmente se a altura
desse túnel for muito menor que a sua, o que dificultará ainda mais sua
passagem, mesmo que o túnel seja de comprimento curto. Assim funciona com
os elétrons, pois se o fio for muito fino, a resistência será maior, dificultando a
passagem desses elétrons. E se houver um fio muito comprido, a resistência
também será maior.
Quando um determinado material possui muitos elétrons na camada de Va-
lência, ele se torna um isolante elétrico.
Se o átomo de um material elétrico possui de 1 a 3 elétrons na camada de
Valência, significa que ele é um bom condutor. Se tiver 4 ou 5 elétrons, esse
átomo é considerado um semicondutor, e de 6 a 8, trata-se de um isolante
elétrico, ou seja, um mau condutor, como o plástico, a borracha, entre outros.
3. EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS
Conforme conteúdo recém visto, você já sabe como calcular os
valores de resistência, potência, corrente e tensão, mas saiba que
nem sempre é necessário calcular, já que existem instrumentos
para realizar estas medições.
Um dos principais instrumentos que você precisa conhecer é o
multímetro, capaz de realizar diversas medições elétricas. Se você
souber utilizá-lo corretamente, ele será um grande aliado em seu
dia a dia, no momento de reparar uma motocicleta. Então, que tal
conhecê-lo melhor? Primeiramente, conheça o aparelho e seus
componentes, representado na figura a seguir.
O multímetro possui diversas escalas, que podem ser ajustadas
por um seletor, conforme a necessidade. Por isso possui este
nome, já que não mede apenas uma unidade de medida.
4. CIRCUITOS ELÉTRICOS
Você vai ver, agora, que existem dois tipos de circuito elétrico. É isso que
possibilita criar as diversas construções elétricas.
O circuito em série consiste em um componente ficar ligado ao circuito logo
após o outro, fazendo com que a corrente elétrica passe por um e depois por
outro, como por exemplo, o fusível da moto. Neste caso, o condutor vem da
bateria e é ligado no fusível e, em seguida, nos demais componentes da
motocicleta. Então, qualquer componente que você ligue na moto, a corrente
passará primeiro pelo fusível. Entenda com mais clareza observando a figura, a
seguir.
Este circuito é pouco utilizado, quando se trata de ligar duas lâmpadas ou mais.
No entanto, é muito utilizado nas motocicletas, quando empregamos um
fusível, simplesmente colocando-o em série com uma lâmpada. Ou seja, se no
lugar de duas lâmpadas fossem colocados uma lâmpada e um fusível, caso
ocorra um curto circuito, o fusível queimará e protegerá o circuito, evitando que
a lâmpada queime ou que os condutores aqueçam demais e peguem fogo.
Num circuito em paralelo, tendo como exemplo também duas lâmpadas ou,
até mesmo resistores, devem ser ligados um a um em paralelo com o outro.
Isto permitirá que a corrente passe separadamente por cada lâmpada ou
resistor, ou seja, a corrente se divide entre eles e a tensão continua a mesma.
Entenda melhor, observando a figura seguinte.
É possível também ter os dois tipos de circuito em um único circuito, o qual é
chamado de circuito misto, conforme você poderá visualizar, na figura a seguir.
Este é o caso mais comum em motocicletas, em que é colocado o fusível em
série e os demais componentes, em paralelo entre si.
Veja a seguir a legenda e tradução das principais siglas das cores:
5. PAINEL DE INSTRUMENTOS
São elementos que indicam as condições de utilização da motocicleta. Os
painéis variam para cada modelo, conforme seus fabricantes. Mas,
geralmente são formados por: velocímetro,odômetro, tacômetro ou contagiros,
luz indicadora demarcha neutra, luz indicadora do farol alto. Em algunspainéis
podemos encontra também a chave de ignição, indicadores de
direção e recente mente luz de anomalia
Para que a motocicleta funcione bem, como todo seu sistema elétrico, é
indispensável que a bateria permaneça com carga. Para isso existe o
alternador, cuja função é carregar a bateria e alimentar o sistema elétrico da
motocicleta.
O Alternador funciona por meio de uma bobina de campo, fixada ao volante
do motor e um magneto, os quais juntos geram eletricidade, por meio de um
campo magnético, conforme é ilustrado, na figura a seguir.
7. PARTIDA
Circuito de funcionamento da partida de uma moto simples. É provável que a
função deste sistema já seja de seu conhecimento, pois, como o nome indica, a
principal função é dar a partida na motocicleta. Trabalha ainda com o sistema
de ignição em conjunto.
Entenda um pouco do mecanismo do circuito de partida na figura seguinte.
8. SINALIZAÇÃO E ILUMINAÇÃO
8.1 PISCA
O pisca é o responsável por indicar a direção em que o condutor deseja
seguir. Você sabe como funciona esse mecanismo? Veja, a seguir.
O piloto sinaliza com o pisca.
O pisca recebe uma corrente elétrica no relé, proveniente da chave de ignição.
Em seguida, envia esta energia ao interruptor das sinaleiras, que envia aos
piscas, conforme selecionado.
Ao mesmo tempo em que envia a energia ao pisca, manda uma corrente para
a lâmpada do painel, para que o condutor saiba qual lado foi acionado.
1. Quando o freio é acionado, fecha o contato entre duas placas internas, o que
faz com que este positivo seja enviado à lâmpada traseira.
2. O positivo é proveniente do alternador e passa pela luz piloto do ponto mor-
to, mas isso não quer dizer que se esta lâmpada queimar o circuito não
funcionará, porque, na realidade, apenas aproveita o positivo.
3. Como este positivo provém do alternador, é correto dizer que ele funciona
com a moto ligada, pois mesmo sem o motor estar ligado, ele executa esta
ação, puxando o positivo da bateria, o qual deve ser chamado de linha 30, ou
seja, todo positivo direto da bateria é chamado de linha 30 ou L30. E, quando o
positivo vem da chave de ignição, funcionando somente quando a chave está
ligada, deve chamar de linha 15 ou L15.
8.3 BUZINA
9.1 INTRODUCAO
9.4 OS ATUADORES
Os atuadores são dispositivos que, comandados pela central, são
capazes de influenciar no funcionamento do motor .
São eles: atuador de macha lenta FID ou IACV, bobina de ignição, bico
injetor, lâmpada de diagnostico ouMIL, bomba de combustível.
29 PISCADAS CODIGO VALVULA FID OU IACV CONECTOR COM MAU O MOTOR MORRE
DUPLO CONTATO CURTO DIFICULDADE DE
CIRCUITO FID OU IACV PARTIDA LENTA
DEFEITUOSO IRREGULAR
A maioria destes EPIs é de custo baixo quando comparado com o risco que
você correrá ao não utilizá-los.