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3, # 1, 2005 • 1
Réseau des universités des Amériques en études sur les coopératives et les associations
Volume 3, Numéro 1 · Octobre 2005
IRECUS
Université de Sherbrooke
Revue.unircoop@adm.usherbrooke.ca
© Unircoop, 2005
A reprodução total ou parcial dos artigos desta revista é permitida mediante citação da fonte.
Os artigos apresentados são de exclusiva reponsabilidade de seus autores.
O gênero masculino é utilizado com o único objetivo de facilitar a leitura.
INDICE · SUMÁRIO ·
TABLE DES MATIÈRES · CONTENTS
NOTA EDITORIAL
El proyecto Modelos de Intercooperación para las Américas, financiado por la
Agencia Canadiense de Desarrollo Internacional (ACDI), pretende contribuir al
desarrollo de modelos y de capacidades de trabajo en red que faciliten las res-
puestas a la necesidad que tienen las cooperativas de renovar diferentes funcio-
nes empresariales, que van desde la gestión de personal a la concepción de
estrategias de mercadeo, de formación, de financiamiento, etc., para hacer fren-
te a la dinámica internacional de desarrollo, siempre respetando la identidad
cooperativa. Así, la perspectiva es de participar, en el contexto actual de inte-
gración de las Américas, del desafío de las cooperativas «de desarrollar modelos
de intercooperación que conjuguen su personalidad local y cooperativa con la
dinámica de la economía globalizada».
Con este objetivo, la revista UNIRCOOP publica los resultados de algunas
de las investigaciones que los comités académicos de ese proyecto llevaron a
cabo durante el período 2004-2005. Los cuatro primeros artículos abordan, a
partir de una metodología de estudio de caso, los vínculos entre globalización y
desarrollo cooperativo, las matrices de surgimiento y los modelos de gestión de
cooperativas de trabajo, la participación de la mujer y el análisis de género en
una cooperativa y, finalmente, las funciones y contribuciones de las cooperati-
vas en medio rural al desarrollo local sostenible. El quinto artículo, también
proveniente de un comité académico, presenta la metodología empleada para
el desarrollo de un instrumento de medida internacional de la imagen de las
cooperativas de ahorro y préstamo.
En este número, se publican también tres artículos de investigadores y pro-
fesores de la red UNIRCOOP que, con la misma perspectiva arriba mencionada
y también con una metodología de estudio de caso, tratan de la gestión de los
recursos humanos en cooperativas, de estrategias colectivas locales y de inser-
ción en los mercados globales así como de estrategias de comunicación para el
desarrollo local.
El último artículo de este número es el resultado de una investigación teó-
rica que tiene por objetivo actualizar los fundamentos filosóficos y educativos
de la cooperativa para contribuir a comprender mejor la importancia de la edu-
cación en el seno mismo de la cooperativa al interior de la cultura social y
política en la que está implicada.
En fin, este número de UNIRCOOP, al divulgar producción científica que
busca la construcción de conocimientos sobre cooperativismo y asociativismo,
contribuye a dar otro paso adelante en el desarrollo de las capacidades de tra-
bajo en red, de formación y de transferencia de modelos de intercooperación
que permitan a las cooperativas responder mejor a los desafíos de desarrollo en
las Américas.
El lector tiene en sus manos un producto colectivo. En él se combinan
investigación, redacción, revisión, gestión, grafismo, montaje, impresión, coor-
dinación; el agradecimiento de la red a todos los que han contribuido. Sin ese
trabajo y colaboración no hubiera sido posible la entrega de este número que
esperamos le sea de provecho a usted, amigo lector.
Ernesto Molina
Coordinador del comité editorial
EDITORIAL
O projeto Modelos de Intercooperação para as Américas, financiado pela Agên-
cia Canadense de Desenvolvimento Internacional (ACDI), tem por objetivo con-
tribuir para o desenvolvimento de modelos e de capacidades de trabalho em
rede, que facilitem as respostas à necessidade das cooperativas em renovar di-
ferentes funções empresariais. Estas funções vão desde a gestão de pessoal à
concepção de estratégias de mercado, da formação, de financiamento etc., para
fazer frente à dinâmica internacional de desenvolvimento, sempre respeitando
a identidade cooperativa. Desse modo, a perspectiva é de participar, no contex-
to atual de integração das Américas, do desafio das cooperativas «de desenvol-
ver modelos de intercooperação que congreguem sua personalidade local e
cooperativa com a dinâmica da economia globalizada».
Com este objetivo, a revista UNIRCOOP é o veículo de publicação dos
resultados de algumas das pesquisas que os comitês acadêmicos desse projeto
levaram a termo durante o período 2004-2005. Os quatro primeiros artigos
abordam, a partir de uma metodologia de estudo de caso, os vínculos entre
globalização e desenvolvimento cooperativo, as matrizes de surgimento e os
modelos de gestão de cooperativas de trabalho, a participação da mulher e a
análise de gênero em uma cooperativa e, finalmente, as funções e contribuições
das cooperativas em meio rural ao desenvolvimento sustentável local. O quinto
artigo, igualmente proveniente de um comitê acadêmico, apresenta a meto-
dologia empregada no desenvolvimento de um instrumento de medida inter-
nacional da imagem das cooperativas de poupança e crédito.
Neste número publicam-se, ainda, três artigos de pesquisadores e profes-
sores da rede UNIRCOOP que, com a mesma perspectiva previamente mencio-
nada e também com uma metodologia de estudo de caso, tratam da gestão dos
recursos humanos em cooperativas, de estratégias coletivas locais e de inserção
nos mercados globais, bem como de estratégias de comunicação para o desen-
volvimento local.
O último artigo deste número apresenta o resultado de uma pesquisa teóri-
ca, que tem por objetivo atualizar os fundamentos filosóficos e educativos da
cooperativa no sentido de contribuir à melhor compreensão da importância da
educação no seio da cooperativa, no interior da cultura social e política na qual
está envolvida.
Finalmente, este número da UNIRCOOP, ao divulgar a produção científica
que busca a construção de conhecimentos sobre cooperativismo e associa-
tivismo, contribui para dar outro passo adiante no desenvolvimento das capaci-
dades de trabalho em rede, da formação e da transferência de modelos de
intercooperação que permitam às cooperativas responder melhor aos desafios
de desenvolvimento nas Américas.
O leitor tem em suas mãos um produto coletivo. Nele combinam-se pes-
quisa, redação, revisão, gestão, grafismo, montagem, impressão, coordenação; o
agradecimento da rede a todos os que deram sua contribuição. Sem esse traba-
lho e sem essa colaboração não teria sido possível a realização deste número
que esperamos seja de muito proveito a você, amigo leitor.
Ernesto Molina
Coordenador do Comité Editorial
MOT DE LA RÉDACTION
Le projet Modèles d’intercoopération pour les Amériques financé par l’Agence
canadienne de développement international (ACDI) vise à développer des mo-
dèles et capacités de travail en réseau permettant de mieux répondre au besoin
ressenti par les coopératives de renouveler leurs fonctions entrepreneuriales,
depuis la gestion du personnel jusqu’à la conception de différentes stratégies de
mise en marché, de formation, de financement, etc., de manière à pouvoir faire
face à la dynamique internationale du développement tout en respectant leur
identité coopérative. Dans le contexte actuel d’intégration des Amériques, la
perspective du projet est donc de participer au défi rencontré par les coopérati-
ves à l’effet de “développer des modèles d’intercoopération conjuguant leur per-
sonnalité locale et coopérative avec la dynamique de l’économie mondialisée”.
C’est dans cette perspective que la revue UNIRCOOP publie les résultats de
quelques recherches réalisées par les comités académiques du projet durant la
période 2004-2005. Les quatre premiers articles sont fondés sur la méthodolo-
gie des études de cas et traitent des liens entre la globalisation et le développe-
ment coopératif, des différents contextes d’origine des coopératives de travail et
de leurs modèles de gestion, de la participation des femmes et de l’analyse du
genre dans une coopérative, et finalement sont abordées les fonctions des coo-
pératives et leur contribution au développement local durable en milieu rural.
Le cinquième article provient aussi d’un comité académique et il présente la
méthodologie utilisée pour le développement d’un instrument de mesure inter-
national des perceptions de la population à l’égard des coopératives d’épargne
et de crédit.
Le présent numéro publie aussi trois articles de chercheurs et professeurs
du réseau UNIRCOOP qui abordent, dans la même perspective que celle men-
tionnée précédemment et utilisant aussi une méthodologie d’étude de cas, la
gestion des ressources humaines dans les coopératives, les stratégies collectives
locales face à l’insertion dans les marchés globalisés de même que les stratégies
de communication orientées vers le développement local.
Le dernier article de ce numéro est le résultat d’une recherche théorique
dont l’objectif est la mise à jour des fondements philosophiques et éducatifs de
la coopérative pour contribuer à une meilleure compréhension de l’importance
de l’éducation au sein même de la coopérative, à l’intérieur de la culture sociale
et politique où celle-ci est impliquée.
Enfin, nous souhaitons que ce numéro de la revue UNIRCOOP contribue,
par la diffusion d’une production scientifique orientée vers la construction des
connaissances relatives au champ de la coopération et des associations, à
l’avancement des capacités de travail en réseau, à la formation et au transfert de
modèles d’intercoopération qui permettent aux coopératives de mieux répon-
dre aux défis du développement dans les Amériques.
Le lecteur a entre les mains le fruit d’un travail collectif combinant des
activités de recherche, de rédaction, de révision, de gestion, de graphisme, de
montage, d’impression et de coordination; les remerciements du réseau s’adres-
sent à toutes les personnes ayant contribué à cette œuvre collective. Sans elles
et cette collaboration, il eut été impossible de publier ce numéro qui, nous
l’espérons, saura vous intéresser, cher ami lecteur.
Ernesto Molina
Coordonnateur du comité éditorial
EDITORIAL
The Models of Intercooperation for the Americas project, financed by the Cana-
dian International Development Agency (CIDA) aims at contributing to the de-
velopment of network models and capabilities that facilitate finding solutions
to meet the need for renewal of various managerial functions in the cooperative
movement while still maintaining cooperative identity. The renewal of these
functions, which range from personnel management to the development of
strategies for trade, training, financing, etc., is necessary in order to face the
dynamics of international development while respecting cooperative identity.
The aim of the project is to participate in meeting the challenge of “developing
models of intercooperation that combine local and cooperative identity with
the dynamics of the global economy” within the current context of integration
of the Americas.
With this objective in mind, this issue of UNIRCOOP magazine presents
the results of some of the studies that the academic committees involved with
the project brought to term during 2004-2005. The first four articles, using case
study methodology, discuss the links between globalization and the cooperative
movement, emergence matrixes and management models for work coopera-
tive, women’s participation and gender analysis in a cooperative and finally the
function and contribution of cooperatives to local sustainable development in
rural areas. The fifth article, also submitted from an academic committee, pre-
sents the methodology used to develop an international tool to measure public
perception regarding credit unions.
Three articles provided by investigators and professors from the UNIRCOOP
network are also published in this issue. These articles, which share the same
outlook as the aforementioned contributions and also use case study method-
ology, discuss human resource management in cooperatives, local collective
strategies and integration of the global market as well as communication strate-
gies for local development.
The last article in this issue is the product of a theoretical investigation
concerning the modernization of the philosophical and educational founda-
tions of the cooperative. The investigation aims at contributing to a better un-
derstanding of the importance of providing cooperative education within a
cooperative which takes into consideration its surrounding social and political
culture.
Finally, this issue of UNIRCOOP magazine presents scientific works that
seek to build knowledge about the cooperative and associative movements.
These works represent a step forward in the development of network capabili-
ties, training and the transfer of intercooperative models that will allow coop-
eratives to better respond to developmental challenges in the Americas.
The issue you are holding is the product of a collective effort involving
research, writing, editing, administration, illustration, montage, printing and
coordination. The network thanks all those that made contributions, without
whose collaboration it would not have been possible to deliver this issue, which
we hope, dear reader, will be most profitable for you.
Ernesto Molina
Editorial Committee Cordinator
Paulo Albuquerque
Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Brasil
marcelos@oce.edu.uy; jorgeb@fcs.edu.uy
INTRODUCCIÓN
Área de Libre Comercio (ALC) Varios países eliminan sus barreras arancelarias
mutuas, pero las mantienen frente a terceros
Unión Aduanera El ALC define un arancel externo común frente
a países que no integran el bloque
Mercado Común Se eliminan las barreras a la circulación de
factores de producción (Capital, Trabajo)
Unión Económica Supone la armonización de las políticas
monetarias y fiscales, basada en la existencia
de una autoridad supranacional.
Fuente: elaboración propia con base en Abreu, S.(1991) y Martinez Coll, J. (2001)
RECM
Comisión de Comercio
del Mercosur
Este órgano3 tiene como fin permitir una efectiva articulación de los
actores cooperativos armonizando aspectos legislativos y productivos,
complementando actividades productivas, potenciando espacios comu-
nes y recursos del sector y de los Estados. Con relación al Grupo Merca-
do Común (GMC) se ha establecido un nexo de actuación, que permite
retroalimentar el sistema al momento de la toma de decisiones, redun-
dando, sin lugar a dudas, en una inserción positiva y dinamizadora de
todo el proceso de profundización del MERCOSUR.
Pero más allá de las enormes expectativas generadas en su momen-
to de creación, en la actualidad el MERCOSUR no es visto como un arre-
glo eficaz para la promoción de políticas públicas de desarrollo regional.
Consideración que se ve confirmada en nuestros análisis de los casos
nacionales pertenecientes a este bloque (Brasil y Uruguay). Desde nues-
tra perspectiva, este problema puede tener dos tipos de explicaciones.
En primer lugar, el nivel de desarrollo institucional del MERCOSUR,
que se encuentra en una situación similar al de una Unión Aduanera
imperfecta, que no logra trascender hacia formas de cooperación econó-
mica más complejas. En tal sentido, sería preciso apostar a un mayor nivel
de desarrollo de las instituciones de cooperación, que apunte a transfor-
mar al bloque en un tipo de arreglo similar al de la Unión Europea.
El segundo tipo de explicación se encuentra en la propia génesis del
proyecto de integración. El MERCOSUR en su origen es concebido como
un proyecto comercial, de “regionalismo abierto”. Los países se unen
para fomentar el comercio entre ellos, sin cercenar las posibilidades de
integración de los miembros y del mismo bloque en esquemas más
amplios de comercio. En este sentido, el acuerdo no pasa de un mero
cascarón protector para sus países miembros, además de ser una plata-
forma de lanzamiento en el comercio mundial.
Como conclusión, la situación de déficit en las políticas públicas del
bloque, combina elementos de estos dos tipos de explicaciones4. Cierta-
mente, la debilidad de órganos de carácter supranacional que sustenten
a las políticas públicas comunitarias, es la carencia más patente del
bloque. Existen algunas instancias embrionarias, del cual la RECM es
una muestra interesante. Potencialmente, podría aspirar a convertirse
en un verdadero centro de diseño de políticas cooperativas para el
MERCOSUR. Pero claro, las decisiones están en el campo de los gobier-
nos, y en la voluntad de financiar fondos para el desarrollo de este tipo
de políticas5.
NOTAS
BIBLIOGRAFÍA
31
Chile Los Robles. Vitivinícola Producción 67 Socios, Inserción en 86 Exporta el Inglaterra, Agresiva. Alta Alto nivel. Ninguna. (Pro S/D No existe
1939 Vinos. A entre el mundo trabajadores, 75% de su Alemania, calidad. Gran Chile CORFO. política
granel y personas sindicaliza- producción. Bélgica, Certificacio- especialidad PROFO) específica de
algunos naturales y dos. En 2003 Holanda, nes de y profesiona- crédito para el
productos jurídicas realizó expor- Francia, calidad. lismo. sector
diver- taciones Dinamarca, Diversificar
sificados. por más de Suecia. mercados.
5 millones Corea, Japón, Diferenciar
US$. China, Costa productos.
Rica,
Venezuela,
EUA, Canadá.
Colombia Cooperativa Agro- Lácteo. 3700 Pacto Es una de las Es una de las Venezuela y Mantener Importante SuperInten- Unificada. S/D
Lechera de industrial productores Andino primeras mayores Ecuador posición liderazgo dencia de la Fuerte.
Antioquia. remitentes empresas empresas (principales dominante organiza- Economía
COLANTA. asociados. exportadores exportadoras destinos) mercado cional. Solidaria
1964 Más otros 12 de toda del país local. Afianzar Estructura
mil Colombia mercados muy
productores regionales. diversificada.
proveedores.
Uruguay CALCAR Agro- Lácteo. Leche 114 socios MERCOSUR Planta con Exporta el Venezuela, Mercados Elementales. Ninguna. Fragmenta- No existe
industrial Fluida, Yogurt, remitentes de 100 empleos 50% de su Brasil, EUA, extra región. Estructura (Comisión da. Débil. política
Quesos, leche. directos. producción. México. Poca exportaciones Honoraria específica de
cremas, Cada socio confianza en mínima Coop.) crédito para el
manteca. cuenta el Mercosur sector
07/09/05, 13:34
además con
2-3
empleados en
su unidad
productiva.
Subcontrata
distribución.
uniRcoop • Vol. 3, # 1, 2005 • 31
32 • uniRcoop • Vol. 3, # 1, 2005
Mónica Rodríguez 2
Universidad de Chile, Chile
INTRODUCCIÓN
La constante en todos los casos es que aquella persona que está más
capacitada asume el liderazgo del grupo y los demás se suman sin pro-
blemas. También se observa la necesidad latente de capacitación y asis-
tencia técnica a los socios para poder asegurar el éxito de sus iniciativas.
“De los socios yo soy el secretario, todos tienen como un cargo, juntándonos
a todos vieron quién tiene más capacidad pa’ una cosa o pa’ otra” (socio,
cooperativa Millaray, Chile)
¿Ha participado en alguna instancia donde se discutan los objetivos, las pro-
puestas de negocios? ¿Quién toma las decisiones de inversión? ¿Siempre el
Consejo? Eso lo hacen ellos [el Consejo Directivo] a no ser ahí en la Asamblea
General. A veces cuando es una inversión grande como la máquina, fue
con una resolución de la Asamblea General” (socia, Cooperativa Niboplast,
Uruguay)
CONCLUSIONES
Los objetivos con los que se crean estas cooperativas pueden ir desde los
más honorables, como un compromiso político con la opción cooperativa,
hasta otros más espurios como las prácticas clientelísticas y la manipula-
ción de los indicadores de ocupación. En este último caso la generación
masiva de este tipo de empresas, desvirtúa la figura cooperativa y la despres-
tigia, lo que puede repercutir en el normal funcionamiento de estas coope-
rativas.
NOTAS
BIBLIOGRAFÍA
mfarah@javeriana.edu.co
INTRODUCCIÓN
1. GÉNERO Y DESARROLLO
sobre las condiciones y las relaciones de poder que se dan entre las
mujeres y los hombres en una sociedad. Este conocimiento debe ofrecer
elementos para determinar acciones en búsqueda de la equidad de géne-
ro, en donde se asuma el aumento de poder de las mujeres sin que esto
signifique que los hombres se queden sin poder y en donde el anhelo de
un mayor poder sea visto desde la perspectiva del desarrollo como la
expansión de las capacidades y de las libertades.
2. COOPERATIVISMO Y GÉNERO
humano está por encima del capital, al promover valores como el com-
promiso, la honestidad, la preocupación por el otro, la participación y la
equidad en el bienestar y las ganancias. Además, hay claramente un
arraigo territorial y un respeto por las costumbres y valores locales,
promocionando las positivas y buscando transformar las negativas. En
este contexto y en un ambiente regional y local con unas fuertes tradicio-
nes patriarcales y machistas, el reconocimiento de la equidad de género,
aunque no está explícitamente planteado al interior de Coopvalle, sí se
ha puesto en evidencia en el quehacer cooperativo de la organización. A
pesar de que Coopvalle no tiene como una de sus banderas la equidad
de género, la aplicación de los valores y principios cooperativos parece
que ha implicado la posibilidad de una mayor equidad en la participa-
ción entre hombres y mujeres a su interior.
5. MOTIVACIONES Y BENEFICIOS
De todas formas, hay que resaltar que ha habido una muy buena
representación numérica de mujeres (mayor de 59%) en el comité de
apelaciones, la comisión de elecciones y escrutinios, y la comisión revi-
sora del acta, cuyos miembros se postulan individual y voluntariamente
y se aprueban por mayoría en la asamblea.
En resumen, los datos anteriores muestran una falta de equidad con
respecto a las mujeres en lo relacionado con su participación en el con-
sejo de administración de la cooperativa, lo cual se origina desde la baja
representación femenina en la candidatura para ser elegida como
miembro del consejo. A pesar de que en la base social de la cooperativa
y en la representación ante la asamblea hay una participación equitativa
de mujeres y hombres, en el paso hacia la dirección de la organización
se pierde en equidad, por lo menos numérica.
(cuidar los hijos, cocinar, limpiar, entre otras), lo que implica un paso
hacia la democratización del trabajo reproductivo y de ahí un mayor
tiempo disponible para que las mujeres puedan desempeñarse en la
cooperativa. Esto va reflejándose en cierta modificación en los roles de
género al interior de la familia en el municipio, sin que tampoco signifi-
que que las mujeres estén abandonando su rol reproductivo. Lo que
más bien se vislumbra es una diversificación de los espacios de actua-
ción de las mujeres cooperativistas en el municipio, fomentado por su
participación en la organización y apoyado e incentivado por su propia
familia, amigos y la comunidad en general, en un contexto local en donde
la cooperativa está presente en el día a día y sus acciones tienen un gran
impacto en su desarrollo social y económico.
Además, las mujeres promueven que los miembros de su familia se
involucren como asociados en la cooperativa, lo que ha ido haciendo
que la cooperativa se vuelva parte de la vida cotidiana de las socias,
líderes y sus familias, y los valores de la solidaridad, igualdad, equidad y
participación democrática, propios de la economía solidaria, se invo-
lucren explícitamente en las relaciones familiares.
La mayoría de las mujeres líderes de Coopvalle, además de su parti-
cipación en la cooperativa como miembros del consejo de dirección o
como delegadas o socias, tienen una actividad laboral fuera del hogar,
ya sea vinculadas a la alcaldía (secretaria del consejo, secretaria admi-
nistrativa) o como profesoras del colegio o en alguna otra entidad en el
municipio, y también participan o han participado en organizaciones y
actividades comunitarias. Esto refleja la cada vez mayor diversificación
de espacios en los cuales las mujeres se están desempeñando.
En el ámbito político, ellas también participan, aunque son todavía
muy pocas las mujeres de Valle de San José presentes en la actividad
política. Pero algo que hombres y mujeres tienen muy claro en la coope-
rativa es que la politiquería no debe entrar en ella. Aunque, la cooperati-
va es un actor fundamental en el municipio y se reconoce la dimensión
política que sus socios y líderes tienen la libertad de desarrollar, se ha
tratado de que la gestión de la organización se mantenga independiente
de las dinámicas políticas del municipio y la región.
CONCLUSIONES
NOTAS
BIBLIOGRAFÍA
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lación para la formulación de políticas públicas”, Buenos Aires, Argentina,
PRIGEPP.
Leonardo Ariza10
Pontificia Universidad Javeriana, Colombie
Denys Dosza11
Universidade Federal do Parana, Brésil
2. LE CONTEXTE THÉORIQUE
Le cadre conceptuel fait une distinction entre les fonctions d’une coo-
pérative en tant que facteur de production de biens et services et des
contributions plus volontaires dans le développement du milieu dans
lequel elle s’enracine. Ces contributions représentent les effets tangibles
des actions de la coopérative. Nous avons alors trois concepts importants
les membres, les travailleurs, les employés. Cette richesse constitue aussi
un levier pour mieux contribuer au bien-être de la collectivité.
Les fonctions sociales d’une coopérative réfèrent dans un premier
temps au respect des principes coopératifs, tel que le préconise la théorie
des défis coopératifs de Lafleur (2003) et par la suite, la coopérative doit
mettre en œuvre un ensemble d’actions stratégiques pour répondre à
chaque défi coopératif. Les actions qui contribuent au développement
local durable sont celles identifiées dans la littérature sur la gestion du
développement local (Prévost et Drainville, 2001; Yorn, 2005). On peut
citer les actions liées à la concertation, à la formulation d’une vision de
développement, à la planification du développement et des activités
d’animation, de réflexion, de réseautage, de développement de compé-
tences, etc. Une fois les actions stratégiques mises en œuvre, il est possi-
ble de reconnaître des contributions pour le développement. Le succès
est assuré lorsque la coopérative réussit à atteindre des résultats de mar-
ché et des résultats de développement. De manière non exhaustive,
nous avons identifié 12 contributions dans quatre champs d’action: éco-
nomique, social, politique et environnemental.
3. LA MÉTHODOLOGIE
4. LES RÉSULTATS
TABLEAU 1
5. LA DISCUSSION
Sans avoir effectué une étude comparative avec les autres formes d’en-
treprises, notamment les entreprises à capital-action, nous pouvons
faire la proposition suivante: en milieu rural, les coopératives posent des
actions en vue de contribuer au développement du territoire au-delà de
leurs fonctions économiques de base. Plus encore, ces actions et contri-
butions pour le milieu sont intrinsèquement liées à leur fonction sociale,
en particulier du principe de développement du milieu. Ce principe
trouve encore plus son sens dans le territoire rural qui vit plusieurs défis
d’envergure tant au Canada que dans les pays de l’Amérique Latine. En
effet, nous pouvons interpréter nos résultats avec le modèle des défis
globaux du développement local dans le milieu rural de Jean (1997) et
souligner que les coopératives contribuent à les relever.
1. Défi démographique: En analysant les études de cas présentées, on peut
affirmer que toutes les coopératives appartiennent au milieu rural et que, à
partir de la mobilisation de la jeunesse, des cours de formation, de l’encou-
ragement aux activités de culture locale, de la participation sociale et du
développement d’activités visant l’amélioration de la qualité de vie, il existe
une tendance claire de vouloir freiner l’exode rural. La rétention de la popu-
lation est l’objectif clair de plusieurs cas étudiés.
CONCLUSION
NOTES
BIBLIOGRAPHIE
1. INTRODUCCIÓN
2. REVISIÓN DE LA LITERATURA
CUADRO 1
Trabajar Socios
Miembros Consumidores
Acción del gobierno
Población
Cooperativas
➤
enfocadas
Una Un sector El conjunto de
cooperativa cooperativas
Am = C j x Ij
j=1
CUADRO 2
Creencia 1 Predisposición a
➤ comprar los productos
Creencia 2 ➤ Dimensión 1
➤ y servicios de las
Creencia 3
➤
cooperativas de ahorro
… y préstamo
➤
Predisposición a ocupar
Dimensión 2 ➤ ➤ un empleo en una
Índice del capital
cooperativa de ahorro
de marca de las
y préstamo
cooperativas de
ahorro
➤ Predisposición a ser
➤ y préstamo
Dimensión … miembro de una
➤
cooperativa de ahorro
y préstamo
➤
Predisposición a apoyar
las iniciativas del Estado
Dimensión m hacia las cooperativas
➤
Creencia n de ahorro y préstamo
Esta etapa pretende generar una lista exhaustiva del universo de las per-
cepciones de los individuos con respecto a las cooperativas de ahorro y
préstamo. Asimismo, tres estudios fueron realizados: uno en Canadá,
uno en México y el otro en Costa Rica.
Una encuesta puerta a puerta fue efectuada en una muestra no re-
presentativa de 165 personas provenientes de la provincia de Quebec en
Canadá. Los encuestados debían responder a cuatro preguntas, indi-
cando si tenían una opinión positiva o negativa de los productos y servi-
cios ofrecidos por las cooperativas de ahorro y préstamo, si les gustaría o
no trabajar en una cooperativa de ahorro y préstamo, si les gustaría o no
ser socios de una cooperativa de ahorro y préstamo y si estarían o no de
acuerdo con el apoyo del gobierno a las cooperativas de ahorro y présta-
mo. Además, para cada una de estas preguntas, los encuestados debían
indicar las razones de sus opiniones.
En México se realizaron entrevistas individuales a 88 personas pro-
venientes de las regiones urbanas y rurales del estado de Querétaro. Los
encuestados debían responder a las mismas cuatro preguntas utilizadas
durante la encuesta efectuada en Canadá y precisar las razones de sus
opiniones.
En Costa Rica se realizaron entrevistas puerta a puerta a 82 perso-
nas de la región de San José. Los encuestados debían también responder
a las mismas cuatro preguntas utilizadas durante la encuesta efectuada
en Canadá y precisar las razones de sus opiniones.
TABLA 1
TABLA 2
TABLA 3
TABLA 4
MEDIDA DE ADECUACIóN
χ2 724,927
gl (grado de libertad) 254
χ2/gl 2,854
RMR ,039
GFI ,934
AGFI ,909
NFI ,902
1- Los enunciados en cursiva se han retenido para la versión reducida del instrumento de medida.
2- Este enunciado no está incluido en el análisis
TABLA 5
TABLA 6
5. UNA APLICACIÓN
TABLA 7
Sexo
Femenino 61 % 69 % 65 %
Masculino 39 % 31 % 35 %
Edad
18-34 años 17 % 60 % 35 %
35-44 años 23 % 22 % 25 %
45-54 años 18 % 10 % 28 %
+ de 54 años 42 % 8% 12 %
TABLA 8
1. Las cifras en negritas indican una diferencia estadísticamente significativa (p. < 0,05) entre
los miembros y los no miembros
TABLA 9
1. Solamente los coeficientes estadísticamente significativos (p. < 0,05) se presentan en la tabla
CONCLUSIÓN
NOTAS
BIBLIOGRAFÍA
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INTRODUCCIÓN
las empresas especialmente por lo complejo que son los ambientes don-
de desarrollan sus actividades (Dunphy y Stace, 1992; Ulrich, 1999;
Hofstede, 1994; Clark, 1993).
Rol estratégico: a la unidad de recursos humanos le cabe una parti-
cipación directa y activa en las decisiones estratégicas de las empresas.
Por una parte, a esa unidad le corresponde monitorear el ambiente y
entregar información relevante para las decisiones; por otra, contribuir
a formular las estrategias respecto de sus implicancias en el plano de los
recursos humanos. Luego le corresponde participar en la puesta en
práctica de la estrategia mediante políticas y procedimientos que per-
mitan acondicionar la fuerza laboral a los requerimientos de aquella. La
unidad de recursos humanos es protagonista de los cambios que se
deben introducir en la empresa particularmente en lo que se refiere a la
renovación de la cultura.
Rol de apoyo a ejecutivos y jefaturas de línea: esto supone que hay
una delegación de responsabilidad a las autoridades de línea respecto
de la gestión de los recursos humanos que integran sus grupos de trabajo.
Dada esta condición, a la unidad de recursos humanos le atañe apoyar a
las autoridades mediante la formulación de políticas y prácticas en mate-
ria de reclutamiento y selección de personal; mediante el diseño de
sistemas de trabajo, evaluación del desempeño, capacitación, remunera-
ciones, promociones, formación de equipos y mejoramiento en calidad.
Rol de consultor: en esta función a la unidad de recursos humanos
le corresponde servir a las necesidades de consultoría que puedan tener
los distintos grupos que componen la empresa, en orden a identificar y
analizar problemas, colaborar en la búsqueda de soluciones y en la
introducción efectiva de cambios.
Rol ejecutivo: corresponde al diseño y manejo de sistemas que
contribuyan a un control, monitoreo efectivo del desempeño de los
trabajadores en la empresa. Para tales efectos, la unidad de recursos
humanos deberá disponer de sistemas de información actualizada rela-
tiva al personal, su dotación, composición, costos, rotación, asistencia y
productividad.
CUADRO 1
CUADRO 2
Nº de personas 6 12 6
en la Unidad
CUADRO 3
CUADRO 4
CUADRO 5
CUADRO 6
Definida Si Si Parcialmente
Escala Estructura Fijo / fijo + Fijo / fijo + Fijo / fijo +
Salarial variable variable variable
Bono Anuales y 3 al año 1 a 2 al año
mensuales
Otros Cantidad de 5 5 6
incentivos incentivos no
monetarios
Cantidad de 3 3 6
actividades extra
programáticas
CUADRO 7
Capacitación Detección de Si Si No
necesidades
Plan Anual Bianual No se realiza
Uso franquicia 100% 100% 0%
Evaluación de Sin índices Con índices Sin índices
resultados
CUADRO 8
CUADRO 9
CUADRO 10
NOTAS
BIBLIOGRAFÍA
INTRODUÇÃO
1 – O ESTUDO EMPÍRICO
Fonte: http://www.siparn.com.br/coopercaju.htm
2 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
NOTAS
BIBLIOGRAFIA
Brenda Braga
Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania
do Estado de Pernambuco, Brasil
INTRODUÇÃO
2 – O MUNICÍPIO DE MANARI
GRÁFICO 1
N OTAS
BIBLIOGRAFIA
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Públicas, Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ). Em fase de conclusão.
INTRODUCTION
«Le plus grand et le plus difficile problème qui puisse se poser à l’être
humain, c’est l’éducation: car le discernement dépend de l’éducation, et
l’éducation, à son tour, dépend du discernement.» (Emmanuel Kant).
libère de sa limite quand il est élevé et sécurisé sur les épaules de l’adulte
qui le tient ferme, mais qui ne peut plus l’empêcher de voir ce qu’il
voit… L’éducation élève l’enfant, la société, l’humanité.
L’éducation a une double caractéristique: elle est limitative de par
sa culture mais transcendantale par l’humanité. L’élévation est limitée
par le cadre social où on se trouve. Une culture ne peut pas promouvoir
LA définition de l’homme mais bien une définition particulière. L’éduca-
tion permet le développement de l’ensemble des potentialités humaines
qui amène un individu, un groupe ou une société à la réalisation de sa
culture tout en se donnant aussi les possibilités et les ouvertures d’aller
au-delà du modèle, d’où la transcendance. Dans son milieu, l’éducation
fait la promotion de certaines valeurs humaines tout en étant invitée,
par l’humanité elle-même, à aller plus loin dans sa quête d’être. Nous
sommes ce que nous sommes parce que notre culture nous détermine
toujours par l’éducation. Mais cette même éducation nous oblige aussi à
s’étonner devant la richesse de l’humanité qui interpelle à toujours plus
d’humanité, d’où l’importance des savoirs fondamentaux. L’éducation
me donne l’image d’une culture singulière et une image de la culture
humaine. Elle s’inscrit donc dans un mouvement dialectique nécessaire
entre le regard culturel local et le regard global de la dignité humaine.
Elle n’est jamais statique ni absolue. Si l’éducation se cloisonne dans un
cadre qui ne permet que la reproduction du modèle dominant, l’éduca-
tion se nomme propagande et endoctrinement.
Bref, l’éducation est l’acte par excellence d’humanisation en lien
avec des perspectives culturelles déterminées. L’éducation est un pro-
cessus permanent et universel dans ses principes mais diversifié par ses
moyens. L’expérience éducative se manifeste de très nombreuses façons:
la famille, l’école, le travail, l’organisation sociale, les médias, le monde…
Elle élève l’enfance, tout en la façonnant, vers une humanité choisie et
incarnée. Elle permet l’apprentissage de ce que nous voulons faire de
notre existence. On veut implicitement amener les enfants à marcher
sur les sentiers de leur civilisation avec ses valeurs et ses coutumes en
regardant toujours plus loin, c’est-à-dire vers un idéal d’humanité. Fina-
lement, nous pourrions synthétiser en affirmant que l’éducation est une
expérience authentiquement humaine et totalisante que souhaite l’éveil
à soi-même, au monde et aux choses.
Pour bien comprendre le sens du mot éducation, définissons un
autre terme relié de très près à cet univers humain. La formation est
souvent confondue aujourd’hui avec le concept d’éducation. On pourrait
définir la formation comme étant un ensemble de connaissances spéci-
fiques, théoriques et pratiques qui a été acquis dans un domaine donné.
On parle donc de formation technique, professionnelle, spécialisée,
Bertrand et Jutras (1996) nous rappellent que tous les médiums édu-
catifs d’une culture (la famille, l’école, le travail, les médias…) doivent
remplir trois fonctions spécifiques pour être éducatifs: la reproduction
d’un modèle déjà accepté culturellement, l’adaptation de l’individu à ce
modèle dominant et la transformation du modèle par la transformation
de l’Homme. Parler d’éducation, c’est faire référence aux trois fonctions
dans un processus de continuité – transformation tant au niveau indivi-
duel que social.
Considérer l’éducation comme la simple reproduction d’un modèle
culturel dominant, c’est cautionner un apprentissage basé sur l’autorité
rejetant toute perspective nouvelle. Cette méthode permet strictement
la reproduction du modèle dominant sans aucun questionnement, sans
aucune remise en question de la définition anthropologique avec ses
valeurs et ses finalités. La reproduction du modèle est l’aspect le plus
pauvre de l’éducation parce qu’elle est basée sur l’enfermement de soi
comme société et sur l’endoctrinement, c’est-à-dire sur l’utilisation de
son pouvoir pour enseigner certaines valeurs comme les seules fonda-
mentales pour tous les hommes au détriment de d’autres, sans aucune
nuance9.
La deuxième fonction, l’adaptation, nous élève un peu plus haut dans
l’échelle du discernement face à une culture dominante particulière. Le
citoyen est invité à modifier, à réformer, à perfectionner le modèle
existant. L’adaptation permet de demeurer conforme aux fondements
dominants tout en laissant la place à l’amélioration et à la promotion du
système en question. L’enjeu est mis sur le questionnement technique,
sur le comment des choses. Cet espace de l’adaptabilité dans le processus
éducatif laisse toute la place à la formation. C’est ici peut-être que nous
confondons la formation et l’éducation, si nous limitons celle-ci à
l’adaptation sociale. Conforme à la continuité, la formation propose un
défi éducatif qui est celui de reproduire tout en consolidant le modèle
déjà accepté qui n’est, règle générale, que très peu questionné dans ses
fondements. On forme en conséquence. On répond au comment des
choses sans se laisser interpeller par le pourquoi des choses. L’adaptabi-
lité se préoccupe pédagogiquement d’améliorer le système existant, à le
rendre efficace dans sa structure et dans sa forme, jamais dans son fond.
Ces deux premières fonctions permettent la continuité culturelle; la
troisième fonction s’insère dans une perspective de transformation
culturelle.
Dans une société libre de ses idées, il est toujours important de
considérer qu’autour du paradigme dominant gravitent bon nombre
d’individus et d’alternatives proposant d’autres conceptions humaines
et éthiques. Elles doivent, pour survivre, présenter une réflexion systé-
matique et philosophique sur l’Homme et ses valeurs dans un contexte
organisationnel potentiellement et politiquement viable. Le jeu de la
dialectique ouverte demeure ici fondamental. C’est le propre d’une
société démocratique. C’est la grandeur de la troisième fonction de
l’éducation: la transformation intérieure (comprise au sens philosophi-
que du terme) d’un individu, d’un groupe ou d’une société. La transfor-
mation exige un niveau de discernement élevé et nécessaire pour
provoquer l’avènement d’un dépassement personnel ou culturel différent.
Le niveau éducatif menant à la transformation personnelle et sociale est
d’une richesse insoupçonnée parce qu’on y côtoie les grands enjeux de
l’humanité. La transformation nous plonge dans la réflexion philoso-
phique sur l’homme et les éventuelles caractéristiques qu’il peut revêtir
tout en continuant d’être situé dans une culture précise. C’est le niveau
le plus complexe et le moins commun parce qu’il exige des débats, parce
qu’il demande le changement sous forme d’une refonte et l’adhésion à
une nouvelle aventure humaine et sociale empreinte inévitablement
d’incertitude.
Parler globalement d’éducation, c’est reconnaître l’importance et le
nécessaire lien entre la continuité et la transformation. Cette relation
commune signifie le progrès de l’expérience humaine, expérience qui
s’inscrit dans l’histoire ouverte de la condition existentielle des hommes.
(Dewey, 1966) Une société qui ne fait que reproduire son modèle est une
société pauvre qui s’enferme sur elle-même, reconnaissant sa vérité
comme la vérité. Une société qui reproduit tout en permettant l’adap-
tation de son modèle au perfectionnement de celui-ci considère ultime-
ment le système plus important que les gens qui l’édifient. L’éducation,
2. L’ÉDUCATION COOPÉRATIVE
2.2. Et aujourd’hui?
Il faut peut-être avant tout former des visionnaires… Il ne peut pas exis-
ter de mouvement coopératif sans des coopératives solides et bien struc-
turées; il ne peut y avoir de coopératives solides et structurées sans
coopérateurs éclairés et convaincus. Il ne peut donc y avoir de coopéra-
teurs éclairés et convaincus sans une éducation coopérative formelle ou
informelle. Bref, éduquer à la coopération, c’est transformer la personne
avant de la former (Houle, 1940: 10-11). La coopérative ne se construit
pas sur une rhétorique flamboyante, sur des propagandes enthousiastes
en n’exposant que l’aspect économique, en négligeant l’aspect fon-
damental de la coopération. Le succès ou l’insuccès des coopératives
dépend en grande partie du soin apporté à l’éducation de ses membres.
En ce sens, la coopérative qui éduque vraiment doit être considérée
comme une école qui permet la réflexion à long terme sur la globalité de
l’expérience humaine et la recherche du sens de nos actions sociales,
même si, pour le paradigme dominant, cette activité fondamentale sem-
ble improductive et vain (De Koninck, 2004). Si notre époque semble
déterminée à nous faire croire à l’inutilité de retourner aux fondements
philosophiques de nos cultures et de nos organisations, l’éducation coo-
pérative doit résister à s’engager dans une fuite en avant sans retour
réflexif. Voilà peut-être une de ses caractéristiques historiques à réactua-
liser. Et voilà peut-être une façon originale de répondre à l’inquiétude
de De Koninck (2000) qui nous prévient des effets pervers de la nouvelle
ignorance d’aujourd’hui dans un monde hyper spécialisé et scolarisé:
c’est-à-dire l’ignorance de l’homme lui-même. Dans un monde d’inno-
vations constantes, de changements technologiques et scientifiques,
n’oublions-nous pas qu’il est primordial de penser ces changements.
N’oublions pas non plus que cette réflexion est autant nécessaire pour
le développement de la culture humaine que tous les progrès technolo-
giques à venir. L’éducation coopérative doit permettre une telle réflexion
globale, sinon elle n’est plus éducative. (Morin, 2000: 49-67). Elle ne sera
que formatrice.
L’éducation coopérative devrait permettre un regard philosophique
sur la définition du coopérateur (pourquoi dois-je le devenir?), sur les
valeurs fondamentales qui l’animent et sur le pourquoi de son adhésion
volontaire à une telle philosophie. Nous nous situons dans l’ordre des
fins. Cette réflexion philosophique doit se faire avant ou avec l’adhésion
volontaire à l’organisation. En même temps et nécessairement, cette
réflexion soutiendra et justifiera le volet technique en cherchant à
répondre, par la formation, à l’aspect plus utilitaire de l’organisation.
Nous nous situons ici dans l’ordre des moyens. Et finalement, ces deux
parties seraient profondément futiles sans une mise en application con-
crète des idéaux et de la technicité développés. L’expérience, comme
CONCLUSION
NOTES
BIBLIOGRAPHIE
Universidad de Chile
Universidad de la República (Uruguay)
Universidad Nacional de La Plata (Argentina)
http://revistascidec.uv.es/consorcio