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A LOGÍSTICA NA GESTÃO DE TRANSPORTE

Luiz Carlos da Silva Filho


Graduando em Logística do Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM), Rio de Janeiro, RJ, Brasil
luizcarlos.silvafilho@yahoo.com.br

Flavio Isidoro da Silva


Mestre em Engenharia de Produção pela Pontifícia Universidade Católica (PUC), Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Especialista em Engenharia Econômica e Administração Industrial pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Professor do Curso de Logística do Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM), Rio de Janeiro, RJ, Brasil
fisidoro@ig.com.br

RESUMO

O desenvolvimento desta pesquisa tem como finalidade demonstrar que o processo logístico
e seus procedimentos passam por uma grande transformação, pois com a globalização as
empresas foram buscar alternativas para implantar metodologias mais eficazes em relação à
gestão de transporte, principalmente as que atuam no segmento da carga expressa, courier
e carga fracionada. Portanto, esta proposta investigativa apresenta a tentativa de analisar
opções para esta demanda crescente e ávida de consumo. Com isso, no estudo em questão
há uma abordagem qualitativa, quando traz referências teóricas sobre o assunto e uma
investigação quantitativa.

Palavras chave: Processos. Gestão. Transporte. Carga fracionada.

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo demonstrar como há possibilidade de se buscar soluções
adequadas para o mercado, atendendo às novas demandas, realizando um serviço de excelência
a partir de uma gestão de transporte consciente; ao enumerar as características da Gestão
de Transportes relacionando-as às necessidades do mercado atual e do processo logístico
globalizado existente; identificando a melhor condição de trabalho, s do uso de fluxo do sistema
logístico encontrado, minimizando o tempo e o custo, aumentando assim o nível de serviço do
canal de distribuição até o cliente final.
A gestão de transporte eficaz potencializa o processo logístico ao demandar novas
alternativas para as empresas. Iremos pesquisar detalhadamente o melhor transporte a ser
utilizado para entrega de cargas nos grandes centros urbanos. Assim, esta abordagem foca
os procedimentos que se pode adotar para adequar esta roteirização, estudando as leis que
estão em vigor para carga, descarga e os limites de peso, aprimorando critérios de distribuição,
para se obter um atendimento personalizado, buscando soluções, mecanismos, aparatos, que
possibilitem um aumento maior da carga distribuída, minimizando o desconforto do entregador,CADERNOS
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oferecendo qualidade de trabalho.

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A LOGÍSTICA NA GESTÃO DE TRANSPORTE

A logística trata da criação de valor para os clientes e fornecedores da empresa, e


valor para todos aqueles que têm nela interesses diretos. O valor da logística é
manifestado primariamente em termos de tempo e lugar. Produtos e serviços não têm
valor a menos que estejam em poder dos clientes quando (tempo) e onde (lugar) eles
pretendem consumi-los. [...] A boa administração logística interpreta cada atividade
da cadeia de suprimentos como contribuinte do processo de agregação de valor. [...]
Para incontáveis empresas no mundo inteiro, a logística vem se transformando num
processo cada vez mais importante de agregação de valor, por incontáveis razões.
(BALLOU, 2006, p. 33).

Para Ballou (2006), a logística é um curso irreversível nas empresas nos dias de hoje,
acerca de uma administração de excelência, agregando valor em todos os processos da cadeia
de suprimentos, desde a compra da matéria-prima até o produto acabado. Portanto, a logística
é uma ferramenta estratégica para agregação dos bens e serviços.

Ao longo dos anos, realizaram-se inúmeros estudos com o objetivo de determinar os


custos da logística para o conjunto da economia e para cada empresa. Daí, resultaram
estimativas de níveis de custos para todos os gostos e preferências, tamanha a
disparidade entre cada uma delas. De acordo com o Fundo Monetário Internacional
(FMI), os custos logísticos representam em média 12% do produto interno bruto
mundial. (BALLOU, 2006, p. 33).

Para Ballou (2006), o custo da logística é fator determinante nos custos da conjuntura
macroeconômica, bem como nas empresas com um todo. A logística tem como uma das funções
estimar e determinar custos.

2 DESENVOLVIMENTO

O grande desafio na gestão de transportes é atender bem e com excelência. As expectativas


com o crescimento do mercado e da globalização contribuem para que as empresas retomem seu
planejamento, para investirem mais e melhor em mão de obra qualificada operacional e administrativa.
Com uma reestruturação de roteiros na circulação de veículos, que entregam cargas de médio e
pequeno porte nos grandes centros urbanos, oferecendo suporte a este novo segmento de distribuição,
as empresas estarão aptas a atender esse novo perfil de consumidor, agregando serviços que suprirão,
assim, as necessidades do mercado de forma equilibrada e com confiabilidade. As soluções estudadas
e encontradas servem para contribuir com essa nova tendência, proporcionando alternativas a um
Sistema Logístico viciado há anos. Caixeta Filho e Martins (2001) afirmam que é indiscutível a vantagem
competitiva que o modo rodoviário possui quando a questão é oferecer um serviço porta a porta, uma
vez que os demais modos estão limitados a instalações fixas de trilhos, hidrovias, dutovias e aerovias.
Desta forma, os embarcadores (tomadores de carga) reúnem esforços para tornar a atividade
logística um verdadeiro diferencial de competitividade de mercado. As empresas atuantes no segmento
de carga expressa, “courier” e carga fracionada assumem papel importantíssimo nessa transformação
CADERNOS de valor dentro da cadeia de abastecimento.
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Não existem escolhas, ou as empresas se capacitam para atender ao mercado consumidor de
forma competitiva ou perderão mercado gradualmente, até inviabilizar a sua existência, significando
a conquista ou a perda definitivamente do cliente; a logística já é encarada pelas empresas como
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vantagem competitiva estratégica.

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Luiz Carlos da Silva Filho e Flavio Isidoro da Silva

A globalização das cadeias de suprimento, o aumento na diversidade de produtos ofertados


e o crescimento no nível de exigência do consumidor obrigam as empresas a suprirem suas
necessidades logísticas com agilidade, consistência e flexibilidade, ao menor custo possível e
atingindo um “lead time” eficiente ao consumidor final. Fica claro e iminente que as empresas
terão que mudar de estratégia ou perderão mercado, poderão até ser incorporadas por outras
concorrentes que tenham uma estrutura melhor e mais adequada de atendimento ao cliente, e
já ocorre em outros países essa transição das grandes empresas engolindo as pequenas, e assim
fortalecendo o mercado, ofertando um alto nível de serviço.

3 LÓCUS DA PESQUISA

O objetivo deste trabalho é demonstrar como o processo de gestão na distribuição de


carga fracionada pode ser utilizado como ferramenta estratégica em uma organização. Assim
como há micro e pequenas empresas que vendem seus produtos para diversas regiões do
Brasil, existe, também, um volume considerável de pedidos, de volumes demandados em que as
grandes transportadoras não alcançam a lotação de um veículo de transporte ou há empresas
que não comportam pagar um frete de carga completa pelos serviços prestados.
Diante do exposto, as empresas de pequeno e médio porte indicam que o transporte
geralmente implica nos maiores custos da logística, o que potencializa o risco de restringir as
decisões de transporte ao nível meramente operacional. Este contexto torna crítica a gestão dos
transportes para as empresas de menor porte, pois, ao mesmo tempo em que normalmente não
há uma gestão especializada, os pequenos e médios negócios têm pouco poder de barganha no
mercado, dado o volume de suas operações.

O planejamento logístico busca sempre responder às perguntas sobre quê, quando


e como, e se desenvolve em três níveis: estratégico, tático e operacional. A principal
diferença entre eles é o horizonte temporal do planejamento. O Planejamento [...] do
canal logístico estrategicamente planejado. (BALLOU, 2006, p. 52-53).

Para Ballou (2006), o planejamento de estratégias é fundamental para a tomada de decisões


e assim atingir as metas. Percebemos que para a tomada de decisões temos que planejar estratégias
nos horizontes de longo, médio e curto prazo ao longo do canal logístico.
Para essas situações existe o transporte de carga fracionada. Atualmente, essa opção está
concentrada no modal rodoviário e é composta de um número de atividades desde a expedição do
fabricante até o consumidor final. Por se tratar de lotes menores que não completam um veículo, a
carga fracionada requer coletas diversas em pontos de origem distintos, e essas coletas podem ser
realizadas em veículos menores, adequados ao tamanho do lote, armazenadas e consolidadas num
armazém nas proximidades da origem. Outra consideração para a carga fracionada é a compatibilidade
entre os produtos que podem ser consolidados num mesmo veículo, ou até mesmo consolidá-la em
um “mix” de cargas.
Com o advento da globalização em meados dos anos 70 e impulsionado pelas novas tecnologias CADERNOS
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que surgiram nos anos 80, as empresas foram buscar alternativas para implantar novas metodologias
de gestão e implementar às já existentes para gerar maior competitividade no seu negócio por meio
de ações que permitam diferenciá-la de seus concorrentes e que reduzam seus custos. 3

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A Internet, procedimentos operacionais just-in-time e continuada reposição dos


estoques são, todos, fatores que levam os clientes a esperar um processamento cada
vez mais ágil de seus pedidos, entrega imediata e um alto índice de disponibilidade do
produto. (BALLOU, 2006, p. 34).

Para Ballou (2006), o advento da internet e o sistema de administração das empresas na


operação “just in time” que determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado
antes da hora exata, deve comprometer a disponibilidade do produto ao cliente final. Pensando
desta forma, precisamos manter um nível de estoque aceitável para a disponibilidade do produto
a qualquer tempo em que for demandado o pedido.
Sendo assim, buscaremos apresentar empresas que usam o transporte de carga fracionada,
que enfrentam problemas diários com as deficiências diversas, tais quais a inexistência de frotas
especializadas que estejam à disposição a tempo para sanar as demandas existentes, além de
enfrentarem problemas no processo logístico de confiabilidade, isto é, a entrega do produto
certo, no local adequado, com o menor tempo possível, trazendo assim a tão esperada satisfação
do cliente. Esta problemática se caracteriza pela presença de um trânsito caótico, tumultuado,
que interfere operacionalmente de forma negativa. É preciso, também, trazer à tona as inovações
adotadas nas empresas, como novo modelo de trabalho, e que utilizam como instrumento de
modo que sane as deficiências citadas, como a integração do transporte alternativo para a
entrega de certos produtos, que mesclam o caminhão com a moto.

Decisões sobre transportes envolvem seleção dos modais, o volume de cada


embarque, as rotas e a programação. São decisões sobre as quais pesam fatores
como a proximidade, ou distância, entre os armazéns, os clientes e as fábricas,
fatores esse que, adicionalmente, têm influência sobre a localização do armazém.
Os níveis de estoque também dependem das decisões sobre transporte, que variam
conforme o volume de cada remessa. Os níveis de serviço aos clientes, a localização
das instalações, o estoque e os transportes são das mais importantes áreas em matéria
de planejamento, em face do impacto que as decisões tomadas em cada uma delas
acabam tendo sobre a lucratividade, o fluxo de caixa e o retorno de investimento. Cada
uma [...] conta o possível efeito de compensação. (BALLOU, 2006, p. 54).

Para Ballou (2006), as tomadas de decisões que envolvem o transporte e seus modais em
consonância com a localização do CD e o estoque são fatores preponderantes no planejamento
para minimizar o custo, atendendo à demanda de acordo ao nível de serviço adequado. Portanto,
se usarmos um planejamento estratégico envolvendo todas as áreas envolvidas, teremos
condições de minimizar os custos e aumentar a rentabilidade da empresa.
É o caso da multinacional Coca-Cola, que sai da fábrica com carga máxima no caminhão e
estaciona em um lugar estratégico no bairro, para dividir, fracionar sua carga em pequenos lotes
e assim efetuar as entregas necessárias por moto ao seu destino final, o cliente. Tendo em vista
que esta operação nos moldes conhecidos acarretaria problemas para a transportadora, com
multa por estacionamento em local proibido de carga e descarga,
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O planejamento logístico procura resolver quatro grandes áreas de problemas:
níveis de serviços aos clientes, localização das instalações, decisões sobre estoques
e decisões sobre transportes. [...] Cada uma delas tem significativo impacto sobre o
4 projeto do sistema. (BALLOU, 2006, p. 53).

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Luiz Carlos da Silva Filho e Flavio Isidoro da Silva

Para Ballou (2006), o planejamento logístico tem que estar em consonância com todas as
áreas da logística, para a tomada de decisões. Certamente o planejamento logístico é fundamental
para as tomadas de decisões, influenciando diretamente nos níveis de serviço ao cliente.

Mais que qualquer outro fator, o nível do serviço logístico proporcionado aos clientes
afeta radicalmente o projeto do sistema. Serviços mínimos possibilitam um número
menor de locais de estocagem e transportes mais baratos. Bons serviços [...] deve ser a
determinação de níveis apropriados de serviço aos clientes. (BALLOU, 2006, p. 53-54).

Para Ballou (2006), o trade off entre os custos e o nível de serviços tem que se ajustar
de acordo ao seu público-alvo, pois existem necessidades do nível de serviços apropriadas a
cada cliente. Outro estudo de caso é a empresa Netshoes, que vende calçados esportivos de
fabricantes renomados como Nike, Adidas, entre outros. Iremos pontuar como é o funcionamento
da compra online, a saber:
a) o site da Netshoes está em toda a rede, nos principais “sites” de relacionamento e de
compras coletivas;
b) o comprador visualiza o produto na rede, o primeiro chamado são as cores vibrantes
do calçado, depois fabricante e por último o preço;
c) ocorre a venda, que pode ser parcelada no cartão de crédito das principais bandeiras
da rede bancária em até 12 x sem juros, ou no débito em conta corrente com desconto;
d) faz-se o cadastro, com a confirmação de todos os dados pessoais e de entrega;
e) emite-se nota fiscal e neste momento pergunta-se ao cliente se quer pagar uma taxa
para entregar mais rápido o produto, com a cobrança de um determinado valor, e a
entrega ocorrerá em até 3 dias; caso não haja, a entrega levará até 7 dias; e
f) o cliente acompanha pelo “site” todo o processo de venda, a finalização da compra, a
transferência do produto no CD para transportadora, até chegar ao destino final.
Consideramos que a empresa Netshoes, que está no mercado desde o ano de 2000, com
um faturamento ultrapassando o valor de 1 bilhão de reais, precisa manter o seu negócio com
precisão, é controlada com “lupa”. No instante que o consumidor finaliza a compra, a equipe tem
duas horas para aprovar o crédito, embalar e despachar o produto. A promessa é de entregar em
até 48 horas, dependendo da região onde o consumidor esteja. A empresa tem 17 transportadores
cadastrados e uma parceria com a ECT em seu CD. A logística de entrega é o foco da empresa,
para evitar imprevistos que possam comprometer sua imagem. Pensando à frente a empresa
inaugurou um novo centro de distribuição no Recife, acompanhando as demandas nas regiões
Norte e Nordeste, reestruturando assim sua área de logística, que dependerá das novas parcerias
com empresas de transporte da região para a distribuição de sua carga. Podemos comparar o
tempo que a empresa efetivamente estabelece como padrão e a realidade, com a amostragem
do tempo do pedido a seguir, que não foi cobrado taxa de entrega, consequentemente o cliente
final esperou por mais dias.

As empresas gastam um tempo enorme buscando maneiras de diferenciar suas CADERNOS


ofertas de produtos em relação às da concorrência. Quando a administração de Pesquisa e Extensão
reconhece que a logística/CS afeta uma significativa parcela dos custos da
empresa e que o resultado das decisões tomadas quando aos processos da
cadeia de suprimentos proporciona diferentes níveis de serviço ao cliente, atinge 5
uma condição de penetrar de maneira eficaz em novos mercados, de aumentar

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os lucros. Isto é, uma boa gestão da cadeia de suprimentos pode gerar vendas, e
não apenas reduzir os custos. (BALLOU, 2006, p. 36).

Ballou (2006) considera que os processos logísticos para as tomadas de decisão


influenciam não somente em minimizar custos, mas alavancar receitas. Portanto, a cadeia
de suprimentos é nos dias de hoje preponderante para as empresas, fator de agregação aos
níveis de serviço.
A compra foi efetivada em 17/09/2013, e a entrega prevista para 24/09/2013; com esses
dados percebe-se que a empresa, mesmo focada na logística da distribuição de carga, não
consegue atender seu objetivo principal, que seria a entrega do produto ao consumidor final
nos grandes centros em até 48 horas.

Imagem 1: Site da empresa Netshoes


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x R$ 32,48Sem Juros

Fonte: Os autores.

Desta forma, a investigação proposta terá como o enfoque as empresas Netshoes e a


Coca-Cola e, consequentemente, uma reflexão a respeito da forma como transportam seus
produtos. A falta de investimentos na área de transporte, tanto na malha, quanto a falta de
serviços especializados, já que 50% da frota do país pertencem a autônomos, 20% a empresas
com frota própria e apenas 30% são empresas de transporte de médio e grande porte, com mão
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de obra mais qualificada, faz com que surja este gargalo, já que não há um plano de investimentos
governamental para a melhoria do setor.

O preço (custo) do transporte para o embarcador é simplesmente a taxa da linha


6 de transporte dos produtos mais despesas complementares cobradas por serviços

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adicionais. No caso de serviço alugado, a taxa cobrada pela movimentação de bens


entre dois pontos, mais adicionais, como taxas de embarque na origem, entrega no
destino, seguros ou preparação de mercadorias para o embarque, perfazem o custo
total do serviço. Quando o [...] manuseio especial exigido por esse carregamento.
(BALLOU, 2006, p. 151-152).

Ballou (2006) afirma que o custo de transporte está relacionado ao ponto de partida,
até seu destino, entre outros custos que agregam este serviço. O custo de transporte está
relacionado com o embarque, ponto de início, e ao seu desembarque, ponto final e a agregação
de valores nessas etapas. O prazo final é certamente a principal variável de maior importância
para o consumidor final, no qual possibilita mensurar os atributos que uma transportadora
precisa indicar, como frequência, velocidade, consistência, disponibilidade e capacitação, caso
queira que seu negócio seja um diferencial de mercado.

Qualquer produto ou serviço perde quase todo seu valor quando não está ao alcance
dos clientes no momento e lugar adequados ao seu consumo. Quando uma empresa
incorre nos custos de levar ao cliente um produto antes indisponível ou de tornar um
estoque disponível no tempo certo, cria para o cliente valor que antes não existia. E
é valor igual àquele gerado pela produção de artigos de qualidade ou de baixo custo.
É um conceito generalizado [...] principalmente por meio transporte, dos fluxos de
informação e dos estoques. O valor de posse, geralmente sob a responsabilidade do
marketing, engenharia e finanças, [...] considerados responsabilidades do gerente de
logística/cadeia de suprimentos. (BALLOU, 2006, p. 36).

Para Ballou (2006) cliente não pode ficar distante de fornecedor e logística é responsável
por planejar e administrar esses processos. Quanto mais distante o cliente ficar de fornecedor,
os processos necessitaram de ajustas para não causar discrepância nos níveis de estoque. Ainda
segundo Ballou (2006), entre o ponto de origem e do destino tem que haver uma conexão limpa,
refletindo assim no custo direto do transporte. Minimizando os gargalos, pois são formados
quando não há um fluxo limpo entre o ponto de origem e destino.
Percebemos também que as empresas de distribuição de carga fracionada tentam se
eximir das responsabilidades de fixar hora, data e turno para a entrega de produtos e serviços
para os clientes que assim solicitarem, sem inserir qualquer adicional. Porém, a justiça entende
e inclina-se a favor desta operação sem a cobrança de taxas, assim as empresas tentam adequar-
se a uma nova realidade de mercado.

Os elementos básicos dos serviços ao cliente que o profissional de logística consegue


controlar estão dentro do conceito do tempo do ciclo de pedido (ou serviço). O tempo
do ciclo de pedido é definido do cliente, a ordem de compra ou requisição do serviço,
e aquele da entrega do produto ou serviço ao cliente. O ciclo do pedido [...] de uma
encomenda. Observa-se que os elementos independentes de um ciclo de pedido são
os tempos de transmissão, processamento e montagem, disponibilidade de estoque,
tempo de produção e tempo de entrega. São eles direta ou indiretamente controlados
[...] pelo vendedor. Outro importante componente [...] poderá incluir a produção.
Até certo ponto [...] podem ser realizadas simultaneamente com as operações de CADERNOS
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montagem. O elemento final [...] no destino. (BALLOU, 2006, p. 97-99).

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Para Ballou (2006), o tempo de pedido, desde a solicitação do cliente e passando por todos
os processos da CS, tem uma importância na mensuração dos dados e os métodos adotados
para essa gestão. O trade off entre o tempo de pedido e a entrega do produto ao cliente reflete
em todos os processos da CS, desde a compra da matéria-prima, a unidade de transformação,
estoque e o produto final, e são variáveis a se levar em consideração.

4 CONCLUSÃO

A primeira consideração é planejar, orçar e custear estas mudanças, necessárias para


uma demanda crescente de novos serviços, racionalizando os problemas com metodologias
que envolvam mão de obra qualificada e uma melhor roteirização, para os padrões que hoje o
mercado exige.

A Logística contribui para o sucesso das organizações fornecendo aos clientes entregas
de produtos precisas dentro de prazos. A pergunta-chave é: Quem é o cliente? Do
ponto de vista da Logística, o cliente é a entidade à porta de qualquer destino de
entrega. [...] para o estabelecimento de uma estratégia logística. (BOWERSOX; CLOSS,
2008, p. 63).

Bowersox e Closs (2008) afirmam que o cliente é o ator principal para uma organização.
Entendemos que o cliente é fundamental para uma organização, ele é o propulsor das vendas
e de serviços, é determinante para o sucesso ou fracasso de uma empresa, e implicará em uma
conscientização direta dos empresários e os agentes públicos, que modificar é preciso. Por outro
lado, os Governos, em suas esferas, são responsáveis pela infraestrutura do País, e o que vemos
é a falta de investimentos ao longo dos últimos 20 anos. Em contrapartida, os empresários
estariam dispostos a efetuar investimentos altos sem um planejamento adequado para minimizar
esses problemas? O que constatamos é que a questão do modal rodoviário começa muito antes
de uma simples entrega e envolve outros modais, como o ferroviário, dutoviário, hidroviário
e aeroviário. Desta forma, teremos que mudar profundamente esses conceitos, pois corrigir
problemas, evoluir com as situações é simples, mas envolve vontade de terceiros.

A Atividade de marketing determina o desempenho logístico apropriado. Portanto,


a questão estratégica crítica é determinar a combinação de serviços e seu formato
desejado, de modo a apoiar e estimular transações rentáveis para a empresa. Embora
concorde que o serviço ao cliente é importante, [...] é necessário desenvolver um
definição operacional do serviço ao cliente. (BOWERSOX; CLOSS, 2008, p. 70).

Bowersox e Closs (2008) entendem que o serviço ao cliente é fundamental, porém


é necessário entender as expectativas do cliente, definindo seu formato e planejando qual
estratégia é mais apropriada para negociar com ele. Verificamos que, sem uma estratégia
adequada, não é possível elaborar um planejamento para alcançar as expectativas de clientes.
CADERNOS Sendo assim, essas questões na distribuição de cargas nos grandes centros urbanos vão muito
de Pesquisa e Extensão além de restringir veículos em uma determinada hora do dia. Portanto, vamos estudar, analisar e

elaborar situações pra que possamos atender essas expectativas de demanda, buscando sempre
transparência e confiabilidade nos serviços prestados. A nova palavra de ordem é eliminar custo,
8
organizar o tempo e aumentar o nível de excelência.

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Luiz Carlos da Silva Filho e Flavio Isidoro da Silva

REFERÊNCIAS

BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: logística empresarial. 5. ed. Porto


Alegre: Bookman, 2006.

BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e


logística empresarial. 4. ed. Porto Alegre: Bookmann, 2001.

BOWERSOX, D. J.; DAVID, J. C. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de


suprimento. São Paulo: Atlas, 2008.

CAIXETA FILHO, J. V.; MARTINS, R. S. Gestão logística do transporte de cargas. São Paulo: Atlas, 2001.

ROSA, A. C. Gestão de transporte na logística de distribuição física: uma análise da minimização


do custo operacional. 2007. 90 f. Dissertação (Mestrado em Gestão em Desenvolvimento
Regional) – Universidade de Taubaté, São Paulo, 2007.

SILVA, R. da. Nível de serviço: transporte rodoviário de carga fracionada. O Gerente, São Paulo,
25 maio 2009. Disponível em: <http://ogerente.com.br/novo/artigos_ler.php?canal=11&canall
ocal=41&canalsub2=131&id=2430>. Acesso em: 23 nov. 2015.

CADERNOS
de Pesquisa e Extensão

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