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POLÍCIA MILITAR
DI - EMG
RESOLVE:
Art. 2º Para efeito desta norma e sua adequação, são adotados os conceitos
definidos no Anexo “J” desta Portaria.
CAPÍTULO I
DO REGISTRO E CADASTRO DE ARMA DE FOGO E COLETE BALÍSTICO
§1º Entende-se por registros próprios, para os fins desta portaria, aqueles
previstos para as Forças Armadas e Forças Auxiliares, feitos em documentos oficiais de
caráter permanente, inclusive, as armas particulares de seus integrantes. (Redação dada
pelo parágrafo único do artigo 2º da Lei nº 10.826/03 e pelo art. 3º do Decreto nº
5.123/04).
§2º A efetiva necessidade deverá ser comprovada, a cada cinco anos, junto à
Diretoria de Inteligência (DI), para fins de renovação do Certificado de Registro de
Arma de Fogo (CRAF).
I - do interessado:
a) nome, filiação, data e local de nascimento;
b) endereço residencial;
c) número da cédula de identidade militar, data da expedição e órgão emissor;
d) número do Cadastro de Pessoa Física – CPF;
e) Posto/Graduação.
II - da arma de fogo:
a) número de série, espécie, marca, modelo e calibre;
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CAPÍTULO II
DA CASSAÇÃO DO REGISTRO
I - do falecimento;
II - da perda do posto ou patente;
III - da demissão, exclusão ou exoneração;
IV - da reforma por incapacidade mental ou física por doença que possa implicar
em impedimentos para o manuseio de arma de fogo;
V - sendo militar reformado ou da reserva remunerada, não se submeter à
avaliação de saúde ou nela obter parecer desfavorável à manutenção da posse de arma
de fogo;
VI - da deserção, ausência ou extravio;
VII - da interdição judicial.
§2º Para fins de regularização pelo interessado, a arma de fogo recolhida a OPM,
será acautelada pelo prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, findo os quais, ela será
enviada, por intermédio da DI, ao EB para destruição.
§9º O militar que se enquadrar nas situações previstas no art. 30, poderá ter seu
CRAF suspenso e sua arma de fogo recolhida à sua OPM, preventivamente, enquanto
perdurar a situação, a critério da DI.
CAPÍTULO III
DO PORTE DE ARMA DE FOGO
I - quanto ao armamento:
a) quando de porte, municiada ou não, deverá ser conduzida junto ao corpo,
devidamente dissimulada, de forma que não seja visível nem possível sua detecção sob
a roupa a olho nu;
b) quando portátil, deverá transportar, em bolsa, mala ou pacote devidamente
dissimulado, de forma que não seja visível nem possível sua detecção a olho nu.
II - quanto à documentação:
a) quando de serviço com arma da PMAP, deverá portar identidade funcional;
b) quando de folga com arma da PMAP, deverá portar identidade funcional,
autorização de carga, conforme Anexo “B” desta portaria;
c) quando de serviço ou de folga com arma particular, deverá portar identidade
funcional, registro e porte de arma de fogo.
§1º O Porte de Arma de Fogo é pessoal, intransferível e revogável a qualquer
tempo, sendo válido apenas com relação à arma nele especificada e com a apresentação
da identidade funcional. (Redação dada pelo art. 24 do Decreto nº 5.123/04).
§2º A efetiva necessidade deverá ser comprovada, a cada cinco anos para
oficiais e praças, junto à DI, para fins de renovação do PAF.
§3º Não se aplicam as condições previstas no inciso I, “a” e “b”, quando de
serviço fardado.
§1º O policial militar ou seu curador deverá ser cientificado, por escrito, a
respeito da situação impeditiva, devendo constar o período de impedimento no
documento.
§4º Nas situações previstas nos incisos VIII e IX do caput, o porte de arma de
fogo do militar poderá ser suspenso, pela DI, por até 2 (dois) anos, por ato motivado,
sem prejuízo de outras medidas legais pertinentes.
§5º O militar que tiver o porte de arma de fogo suspenso não poderá trabalhar em
serviços operacionais que exijam o porte, devendo ser empregado, preferencialmente,
na administração, enquanto durar a restrição.
§6º O militar que tiver o porte de arma de fogo suspenso terá seu PAF restituído
ao término da suspensão.
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Art. 12 O policial militar fora de serviço poderá portar arma de fogo em locais
onde haja aglomeração de pessoas em virtude de evento de qualquer natureza e deverá
obedecer as seguintes normas gerais, além de outras previstas em normas específicas:
Seção I
Da cassação e suspensão do porte
Art. 14 O militar terá o porte de arma de fogo cassado quando se enquadrar nas
situações previstas nos incisos de I a VII do art. 7º e quando:
Art. 16 Não será concedida, para uso particular, autorização de carga pessoal de
arma de fogo ao policial militar que:
I - for proprietário de arma de fogo de porte que possa suprir sua necessidade,
salvo pertença ao serviço de inteligência da PMAP;
II - encontrar-se no comportamento “Mau”.
Art. 19 Somente será concedida autorização para carga pessoal de arma de fogo
pertencente ao patrimônio da PMAP fora dos limites territoriais do Estado do Amapá,
para fins de serviço policial militar ou em trânsito, mediante autorização do
Comandante de cada Unidade da PMAP.
Seção III
Do uso de arma de fogo particular em serviço
Seção IV
Do porte de trânsito de armas de fogo (guia de trânsito)
Estado do Amapá, será expedida pela DI, Coordenador, Comandante, Diretor ou Chefe
da OPM do policial militar.
Seção V
Do embarque de armas de fogo em aeronaves
Seção VI
Do uso de colete balístico particular em serviço
CAPITULO IV
DA AQUISIÇÃO DE ARMAS DE FOGO, COLETES E MUNIÇÕES
Seção I
Da permissão para aquisição
Seção II
Dos impedimentos para aquisição
Seção III
Da aquisição
§ 1° O Oficial, Sub Ten e Sgt somente poderão adquirir, a cada 02 (dois) anos,
até 03 (três) armas de fogo de uso permitido, sendo uma de porte, uma de caça de alma
raiada e uma de caça de alma lisa. (Art. 152, § 6º I do R-105).
Art. 34 O policial militar que tiver sua arma de fogo extraviada por furto, roubo,
perda, somente poderá adquirir nova arma:
§1º Nos casos em que houver indícios de cometimento de crime doloso, o militar
somente poderá adquirir arma de fogo após o período de 05 (cinco) anos.
§2º De uso permitido ou restrito, após, decorridos 02 (dois) anos para o militar
que, reiteradamente, perder, desencaminhar, transviar ou apresentar qualquer outra
forma de extravio da arma de fogo.
§3º Ocorrendo extravio, por roubo, furto ou perda de arma de fogo, pertencente a
militar, este deverá providenciar a lavratura de Boletim Ocorrência e comunicar o fato à
DI.
§4º Caso a arma de fogo de uso restrito e/ou CRAF sejam localizados, os
mesmos procedimentos descritos no inciso I do caput devem ser realizados.
§1º A entrega de um novo colete balístico dentro dos limites fixados neste artigo,
ficará condicionada ao recolhimento do vencido à DL, que se encarregará das
providências para destruição.
§3º O militar que teve seu colete balístico extraviado ou danificado poderá
requerer nova autorização de aquisição, aplicando-se o disposto no § 1º conforme o
caso.
Seção IV
Das formalidades para aquisição no comércio especializado
Art. 37 O policial militar para adquirir arma de fogo, munições e colete balístico
no comércio deve seguir as seguintes formalidades:
§2º O policial militar somente tomará posse da arma de fogo e/ou colete
balístico após a expedição, respectivamente, do Certificado de Registro de Arma de
Fogo e Certificado de Registro de Colete Balístico.
Seção V
Das formalidades para aquisição na indústria
Art. 45 Toda arma de fogo ou colete balístico adquiridos por policial militar e
não retirada, decorridos 6 (seis) meses após expedição do CRAF, ou no caso de
falecimento do adquirente, serão adotadas as seguintes providências:
I - cancelamento do CRAF;
II - se a arma de fogo não tiver sido totalmente paga, será devolvida à indústria
para reinclusão no seu estoque;
III - se a arma de fogo tiver sido quitada, será recolhida ao EB, para destruição
prescrita na Portaria Ministerial que regula o destino de armas, munições, explosivo e
petrechos apreendidos, excedentes, obsoletos ou imprestáveis;
IV - se a arma de fogo tiver sido quitada e o adquirente houver falecido, aplica-
se o disposto nos §§ 2º a 6º, do art. 7º ou, na impossibilidade, o seu recolhimento ao EB,
para destruição.
Seção VI
Da aquisição de arma de fogo de uso restrito
Seção VII
Da transferência de arma de fogo
§2º O policial militar adquirente somente deverá tomar posse da arma de fogo
após expedição do CRAF, constando seu nome como proprietário.
Seção VIII
Procedimentos para transferência de arma de fogo
Parágrafo único. Quando o adquirente de arma de fogo for cidadão civil, este
deverá satisfazer as exigências contidas no art. 12 do Decreto nº 5123/04, registrando-a
previamente na Polícia Federal, para só então ter a posse da arma.
CAPÍTULO V
DOS CRIMES E DAS PENAS PREVISTOS NA LEI Nº 10.826/2003
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, FINAIS E TRANSITÓRIAS
Seção I
Das Disposições Gerais
§1º À DI caberá:
Parágrafo único. Caso não seja possível recolher a arma de fogo e o Certificado
de Registro, o Comandante, Diretor ou Chefe deverá fazer essa observação e justificá-la
no documento e encaminhar para a DI.
Art. 58 O policial militar terá seu porte revalidado assim que tenham cessado os
motivos da suspensão.
Seção II
Das Disposições Finais e Transitórias
CARACTERÍSTICAS DA ARMA
ESPÉCIE:________________________ MARCA: _______________________
MODELO:___________________
CALIBRE:____________ ACABAMENTO:_____________________N.º DA
ARMA:_____________________ CANO_______________ CAPACIDADE: ___________ tiros.
CARACTERÍSTICAS DO COLETE
MARCA: _________________ COR: ________NÍVEL PROTEÇÃO BALÍSTICA.:_______N.º
FABRICAÇÃO:
__________ MODELO: _______________.
CARACTERÍSTICAS DA ALGEMA
MARCA: ____________________N.º PATRIMÔNIO (se houver)_____________________.
___________________________________
(assinatura de declarante)
1ª TESTEMUNHA:
__________________________________________________
(posto/graduação – nome completo - assinatura)
2ª TESTEMUNHA:
__________________________________________________
(posto/graduação – nome completo – assinatura)
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_______________________________________________
(Coordenador, Comandante, Diretor ou Chefe de OPM)
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2 – DADOS PESSOAIS
Nome Completo CPF
Nome do Pai
Nome da Mãe
D. Nascimento Sexo e-mail Munic. de Nasc. UF Nasc.
M F
Identidade Militar Órgão Exp. UF Exp. Data Exp. Posto/Grad. Nome de Guerra
3 – DADOS DA ARMA
Nº Nota Fiscal Data BOLETIM RESERVADO (BR) Nº DATA DO BR
Modelo Calibre Restr. Grupo Cal. País de Fabr. Qtd. Cart. Nº Canos Comp. Cano
Permitido
Restrito mm pol
Alma Nº de Raias Sent. Raias Tipo de Funcionamento
Raiada Direita 1 – Repetição 3 – Automático
Lisa Esquerda 2 – Semi-Automático 4 – Tiro-simples
Acabamento
1 – Oxidado 2 – Inoxidável 3 – Pol./Oxid. 4 – Pol./Inox 5 – Outros
4 – AMPARO LEGAL
5 – TERMO DE RESPONSABILIDADE
DECLARO VERDADEIRO OS DADOS QUE CONSIGNEI NESTE FORMULÁRIO
Data: Macapá – AP, de de 2017
Carimbo/Assinatura: _______________________________________________
7 – AQUISIÇÕES
7.1 – ARMAS
Ord Marca Calibre
1
7.2 – MUNIÇÕES
7.3 – COLETE
Nº Nota Fiscal Data BR Nº Data
9 – COMPLEMENTAÇÃO DE INFORMAÇÕES
Macapá-AP, de de
Certifico para os devidos fins que a Arma de Fogo espécie ______,n.º de série
______, marca _____, modelo _______, acabamento _______, calibre _____,
comprimento do cano _______, capacidade de tiros ________, fabricação
________, pertencente a(o) Sr(ª) _________________________, RG _____,
CPF __________, está devidamente registrada no Boletim Reservado
nº___de___/___/____ e regularmente cadastrada no Sistema de Gerenciamento
Militar de Armas (SIGMA) sob o nº _______, ao passo que autorizo sua
transferência para o Sistema Nacional de Armas (SINARM) devido a
modificação da natureza profissional de seu proprietário.
Diretor da DI
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Ação simples
É o tipo de ação na qual é necessário que o cão seja armado antes do
primeiro tiro para poder disparar.
Ação dupla
É o sistema que permite que as armas de mão que o possuem possam ser
acionadas sem antes ter que se engatilhar o cão. O gatilho exerce duas funções, a saber:
engatilha a arma e libera o cão.
Acessório (Ac)
Arma (A)
É um artefato que tem por objetivo causar dano, permanente ou não, a
seres vivos e coisas.
Arma Semi-Automática
Arma Automática
Arma Controlada
Arma de Fogo
Arma de Porte
É uma arma de fogo de dimensões e peso reduzido, que pode ser portada
por indivíduo em um coldre e disparado comodamente com somente uma das mãos pelo
atirador, enquadrando-se nesta definição pistolas, revólveres e garruchas.
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Arma de Pressão
Arma de Repetição
É a arma que só pode ser utilizada pelas Forças Armadas, por alguns
órgãos de segurança, e por pessoas físicas e jurídicas habilitadas, devidamente
autorizadas pelo Comando do Exército, de acordo com legislação específica.
Arma Portátil
É uma arma que, devido às suas dimensões e ao seu peso, pode ser
transportada por um único homem, porém, este, não podendo conduzi-la em um coldre
devido às suas dimensões e, em situações normais, precisa usar ambas as mãos para
dispará-la eficientemente.
Calibre
É a medida do diâmetro interno do cano de uma arma medido entre os
fundos do raiamento. É a medida do diâmetro externo de um projétil sem cinta. É a
dimensão usada para definir ou caracterizar um tipo de munição ou de arma.
Carabina
É uma arma de fogo portátil, semelhante a um fuzil, de cano, embora
longo, relativamente menor que o fuzil, e cuja alma do cano é raiada. A constante
evolução da tecnologia de armamentos tem reduzido acentuadamente o comprimento
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dos canos e dimensões dos fuzis, o que pode tornar difícil a classificação de uma arma
de assalto moderna em um dos dois conceitos.
Carga Pessoal
Carregador
É um artefato projetado e produzido especificamente para conter os
cartuchos de uma arma de fogo, apresentar-lhe um novo cartucho após cada disparo e a
ela estar solidário em todos os seus movimentos. Pode ser parte integrante da estrutura
da arma ou, o que é mais comum, ser independente, fixada ou retirada da arma, com
facilidade, por ação sobre um dispositivo de fixação.
Colecionador
Espingarda
É uma arma de fogo portátil, de cano longo e cuja alma do cano é lisa,
isto é, não é raiada.
Explosivo
É o tipo de matéria que, quando iniciada, sofre transformação química
muito rápida, em produtos mais estáveis, com grande liberação de calor e
desenvolvimento súbito de pressão.
Fuzil
É uma arma de fogo portátil, de cano longo e cuja alma do cano é raiada.
Guia de Tráfego
Metralhadora
Mosquetão
É uma arma semelhante a um fuzil, porém, em tamanho reduzido, de
emprego militar. É uma arma de repetição por ação de ferrolho montado no mecanismo
da culatra, acionado pelo atirador por meio de sua alavanca de manejo.
Munição
É o artefato completo pronto para carregamento e disparo de uma arma,
cujo efeito desejado pode ser: destruição, iluminação ou ocultação do alvo, efeito moral
sobre pessoal, exercício, manejo e outros efeitos especiais.
Petrecho
É o aparelho ou equipamento elaborado para o emprego bélico.
Pistola
É uma arma de fogo de porte, geralmente semi-automática, cuja única
câmara faz parte do corpo do cano e carregador, mantido em posição fixa, mantém os
cartuchos em fila e os apresenta sequentemente para o carregador inicial e após cada
disparo. Há pistolas de repetição que não dispõem de carregador e cujo carregamento é
feito manualmente, tiro a tiro, pelo atirador.
Porte de arma
Posse de arma
Raias
São sulcos feitos na parte interna (alma) dos canos das armas de fogo,
geralmente de forma helicoidal, que têm a finalidade de propiciar o movimento de
rotação dos projéteis, ou granada, que lhes garante estabilidade na trajetória.
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Registros próprios
Revólver
É uma arma de fogo de porte, de repetição, dotada de um cilindro
giratório, posicionado atrás do cano, que serve de carregador e contém perfurações
paralelas equidistantes do seu eixo, que recebem a munição e servem de câmara.
Transporte de arma
Tráfego
É o conjunto de atos relacionados com o transporte de produtos
controlados, compreendendo as seguintes fases: embarque, trânsito, desembaraço,
desembarque e entrega.