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AFETIVIDADE E SEXUALIDADE NA

EDUCAÇÃO ESPECIAL
Prof.ª Me. Denise Marques Alexandre

Guia da Disciplina

2018
1. AFETIVIDADE E O CONTEXTO ESCOLAR INCLUSIVO

Objetivo
Compreender o conceito de afetividade no contexto escolar inclusivo.

Introdução
Atualmente, vivemos em condições desafiadoras como seres humanos, a rotina
moderna exige estarmos cada vez mais antenados a tudo que nos rodeia, exigindo
grandes resultados, mesmo diante de tantos acúmulos de tarefas e funções.
O contexto do século XXI pautado por novos paradigmas mostra que, cada vez
mais, precisaremos estar preparados para lidar com a diversidade, seja ela, humana,
social ou de opinião.
A diversidade surge como temática para ser desenvolvida na e para a escola,
possibilitando debates, promovendo leis, atividades, congressos e tudo que estimule
os conhecimentos relacionados às pessoas com deficiência.
Porém, para que isso realmente aconteça, nós como educadores precisamos
refletir sobre o novo papel da
escola contemporânea no
processo de inclusão de alunos
com deficiência e que elementos
utilizamos para identificar a
afetividade nos processos Fonte da imagem:
http://jobller.com/aescolanoseculoxxi/wp-content/uploads/2012/09/Capa-
educativos de inclusão.
Google.png

Partindo dessas reflexões, cabe ressaltar que por muito tempo estivemos
permeados por uma enorme barreira, a qual promovia a exclusão e perdurou por
longos séculos, ainda deixando alguns vestígios que persistem até os dias atuais.
Sabemos que uma das premissas básicas é: todo o ser humano tem direito a
educação. Para que esse direito fundamental seja assegurado, cabe a nos
educadores lembrarmos de alguns documentos decisivos:

 A Constituição Federal Brasileira (1988) - educação é direito de todos e dever


do Estado e da família, visando preparar a pessoa para o exercício da
cidadania e para o trabalho.

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 Declaração de Salamanca (1994) - toda criança tem a educação como direito
fundamental, devendo ser dada a oportunidade de aprender.
 A Lei 9394/1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB)- a
educação especial será oferecida preferencialmente na rede regular de
ensino e a Lei 13.146/2015,
 Lei Brasileira de Inclusão (LBI) - toda pessoa com deficiência terá direito à
igualdade de oportunidades e não sofrerá nenhuma espécie de
discriminação.

O conceito de sociedade inclusiva veio se fortalecendo através das leis, das


campanhas de conscientização e das mudanças de atitudes.
No contexto educativo as mudanças vieram com a convivência das diferenças
que promoveram a valorização das potencialidades de cada um, vemos aqui que a
escola inclusiva se transformou em um espaço de convivência entre todas as
diversidades humanas.
Segundo Mattos (2008), a afetividade é um caminho para incluir qualquer
educando no ambiente escolar, sendo considerada a mediadora entre a
aprendizagem e os relacionamentos desenvolvidos em sala de aula, na busca da
inclusão de qualquer educando na escola.

Fonte da imagem:
http://www.eapevirtual.se.df.gov.br/

Fonte da imagem:
http://jobller.com/aescolanoseculoxxi/wp-content/uploads/2012/09/Capa-
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Na teoria de Henry Wallon
(1971), a dimensão afetiva ocupa
lugar central tanto do ponto de
vista da construção da pessoa,
quanto na construção do
conhecimento. Para esse autor, a
formação da pessoa tem seus
aspectos integrados (afetivo,
motor e cognitivo), sendo que a
Fonte da imagem:
afetividade é vista em diferentes http://jobller.com/aescolanoseculoxxi/wp-

aspectos e estágios, seja através content/uploads/2012/09/Capa-Google.png

das características sociais de cada idade: orgânicas, orais e morais; ou através das
condições de maturação do ser humano: emoções, sentimentos e paixão.
Segundo Wallon (1951), a escola não deveria apenas lidar com a mente, mas
também com o corpo e com as emoções das crianças, fundamentando suas idéias
em quatro elementos básicos:

A afetividade

O movimento

A inteligência

A formação do eu como pessoa

Percebe-se, então, que é no convívio com o meio que a expressão da afetividade


evolui, sendo a escola o meio social necessário para a aprendizagem do aluno, é
imprescindível programações que articulem o desenvolvimento de aspectos cognitivos
e afetivos.

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Segundo Almeida (2012, p.53):

A afetividade, termo mais abrangente, inclui os sentimentos que são estados


subjetivos mais duradouros e menos orgânicos que as emoções das quais se
diferenciam nitidamente. As emoções, uma das formas de afetividade, são
verdadeiras síndromes: de cólera, medo, tristeza, alegria, timidez. A
afetividade, com este sentido abrangente, evolui ao longo da psicogênese,
uma vez que incorpora as conquistas realizadas no plano da inteligência.

Perpassando, pelo sentido abrangente da afetividade percebemos a importância


do desenvolvimento das relações afetivas, suas ações propiciam um ambiente
acolhedor e saudável de aprendizagem para o aluno com deficiência. O professor que
efetiva essa prática em sala de aula consegue obter de seus alunos superações de
barreiras e bloqueios que o impedem, muitas vezes, de aprender.
Segundo Tardif (2002), aprender é adquirir conhecimentos, construir saberes
que são ferramentas para desenvolver seu trabalho. O professor vai aprendendo a
ensinar enfrentando cotidianamente diversas situações que lhe possibilitam construir
tais ferramentas.
De acordo com essa tipologia, os saberes dos professores possuem várias
fontes de aquisição e diferentes modos de integração no trabalho docente. Sabemos,
em todos os segmentos profissionais, a formação é um processo diário e continuo
para toda a vida.
Na docência, este quadro não é diferente, o professor tem que focar a
aprendizagem permanente, estruturar seus saberes e consolidar sua trajetória.
Porque ela é permanente, se faz de diversas formas, e é adquirida em lugares
distintos.
Conforme Mantoan (2008), ainda temos muitas barreiras a serem ultrapassadas
para que a educação inclusiva seja de fato e de direito, uma conquista da educação
brasileira. Ainda, precisamos mobilizar mais no sentido de compatibilizar suas
intenções inclusivas com suas propostas de trabalho pedagógico e com o
aprimoramento do processo educativo de todos os alunos.

Conclusão
Iniciamos nessa unidade a oportunidade de relembrar que a escola atua como
provedora de acesso a todos para aprendizagem, isso envolve os aspectos cognitivos,
bem como, os aspectos afetivos.
Sabemos que a função da escola é promover a aprendizagem no sentido de

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oportunizar o aluno superar seus próprios limites, estimulando sua permanência na
escola.
No que se refere à educação inclusiva, sabemos que a verdadeira inclusão não
é apenas abrir as portas para todos os alunos, como educadores, devemos
compreender que o ambiente escolar deve apresentar características saudáveis para
cada vez mais estimular confiança e participação dos alunos.
Portanto, redimensionar aspectos na estrutura física, desenvolver adaptações
curriculares e promover as mudanças de atitudes dos educadores fará com que
realmente os alunos ampliem o convívio social e vivenciem uma aprendizagem
significativa.
A oportunidade de ampliar contato social entre toda comunidade escolar,
mostrará que incluir, perpassa pela ressignificação do papel da escola contemporânea
e reforça a importância do afeto, propiciando um ambiente de aprendizagem
acolhedor e produtivo.
Apesar dos contextos
tradicionalistas enraizados, é preciso
acreditar que tal tarefa é possível e
importante para o desenvolvimento
humano, na próxima unidade iremos
compreender mais, que aspectos são
esses que promovem os diferentes
saberes, possibilitando a formação e o
desenvolvimento de um indivíduo capaz
de dialogar com as diferenças e a
Fonte da imagem:
diversidade humana.
http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educacao/img
/0388_01.jpg

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2. DESENVOLVIMENTO HUMANO, AFETIVIDADE E INCLUSÃO
ESCOLAR.

Objetivo
Compreender as visões de Piaget, Vygotsky e Wallon a respeito do
desenvolvimento humano, suas concepções e aspectos relevantes.

Introdução
Conhecer o ser humano abrange compreender todos os aspectos que envolvem
suas fases de desenvolvimento, partindo do seu nascimento, passando pelo seu
crescimento até maturidade.
A maioria dos estudos e pesquisas evidenciam que de acordo com a faixa etária
podemos perceber, compreender e se comportar de diferentes formas. Quando
estudamos o desenvolvimento humano significa conhecer as características comuns
de várias faixas etárias, sendo assim, permitindo reconhecer as individualidades
O estudo do desenvolvimento humano é considerado um campo repleto de
descobertas, todas as pesquisas resultaram na elaboração de várias teorias que
demonstram diferentes concepções sobre as etapas de desenvolvimento.

Nesta unidade, abordaremos visões diferentes de:

PIAGET

VYGOTSKY

WALLON

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Ao iniciar o estudo do desenvolvimento humano, percebemos que seu grande
desafio é compreender o homem em sua totalidade, sendo assim, abordaremos todos
os aspectos que envolvem seu nascimento até a maturidade.
Sabemos que o desenvolvimento humano é vivenciado junto aos
acontecimentos da vida, a cada acontecimento demonstramos aspectos do
comportamento humano que são expressos através dos sentimentos e emoções.
Os estados emocionais e sentimentais formam a afetividade, Mahoney e Almeida
(2007, p.17) afirmam que ‚ a afetividade se refere à capacidade, à disposição do ser
humano ser afetado pelo mundo externo e interno por meio de sensações agradáveis
ou desagradáveis.
Ao estudarmos o desenvolvimento humano, percebemos que nos primeiros
meses de vida, que o bebê usa a afetividade
para se expressar e interagir com as pessoas.
A cada etapa que a criança vai adquirindo
novas experiências, como andar, falar e
manipular objetos sua afetividade está mais
voltada para o exterior, sendo assim, para o
conhecimento.
A afetividade tem um papel
importantíssimo no desenvolvimento
intelectual, pois através da aprendizagem os
vínculos vão sendo construídos e a criança vai
Fonte da imagem:https://encrypted-
adquirindo novos conhecimentos ao longo
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do seu desenvolvimento biológico. yzsvw9vpPZ04bIlkw B_30MKdLpL1ZTZrb7_jdRbvw

Para compreender melhor a


interferência da afetividade na inclusão e nos processos de ensino-aprendizagem, faz-
se necessário entender o processo de desenvolvimento humano, através das idéias
de Piaget, Vygotsky e Wallon.
No quadro comparativo entre os teóricos, podemos observar a relação do
indivíduo com o mundo, de acordo com cada autor o indivíduo apresenta determinada
concepção. Por exemplo, para Piaget existe uma construção de conhecimento a cada
estágio do desenvolvimento; para Vygotsky o desenvolvimento e a aprendizagem do
indivíduo acontecem na interação social através da mediação. Já a teoria de Wallon,

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considera que o desenvolvimento da pessoa é integrado ao meio que está inserido,
contando com os aspectos afetivo, cognitivo e motor.

QUADRO COMPARATIVO

Fonte da imagem: https://www.soescola.com/wp-content/uploads/2017/11/quadro-comparativo-das-concepcoes-de-


aprendizagem

Contaremos com as contribuições das diferentes teorias, a de Jean Piaget (1896-


1980) que dedicou sua vida investigando o desenvolvimento cognitivo humano,
desvendando pontos importantes no desenvolvimento infantil. De acordo com sua
teoria de aprendizagem o desenvolvimento cognitivo das crianças ocorre em quatro
estágios diferentes: sensório-motor; pré-operatório, operacional concreto e
operacional formal.
As idéias de Piaget representam um grande avanço quando o assunto é
afetividade nos processos de ensino-aprendizagem, esclarecendo que:
A afetividade seria a energia que move a ação, enquanto a razão seria o que
possibilitaria ao sujeito identificar os desejos, sentimentos variados e obter
êxito nas ações. Neste caso, não há conflito entre as duas partes. Porém,
pensar a razão contra a afetividade é problemático porque então dever-s e-ia
de alguma forma, dotar a razão de algum poder semelhante ao da afetividade,
ou seja, reconhecer nela a característica móvel de energia. (LA TAILLE, 1992,
p.65)

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Pensando no desenvolvimento do indivíduo para Vygotsky, considera que seu
conhecimento é adquirido através da interação com o meio, processo conhecido como
mediação. O autor ressalta o desenvolvimento do indivíduo apontando o processo
histórico-social e a linguagem, para ele não é suficiente ter todo o aparato biológico
para realizar uma tarefa.
Já a teoria de Wallon, considera o desenvolvimento da pessoa completa
integrada ao meio que está imersa, incluindo os aspectos afetivos, cognitivo e motor.
Nesse caso, a pessoa é vista como um conjunto funcional resultante da integração de
suas dimensões, cujo desenvolvimento se dá na integração de seu aparato orgânico
com o meio e predominantemente com o social.
Conhecer a visão dos autores nos possibilita compreender que todos os seres
humanos são movidos através de seus comportamentos e podem alterar suas ações
devido aos fatores sentimentais, físicos e intelectuais. Agora mais do que nunca,
podemos perceber que o quesito afetividade exerce uma enorme influência no
desenvolvimento cognitivo dos indivíduos em processo de formação.
Com base no que vimos, é essencial que as escolas estabeleçam estratégias
educacionais que permitam mais que o desempenho cognitivo, enfatizando o
desenvolvimento das emoções e sentimentos que tornam a aprendizagem mais
prazerosa e completa.

Conclusão
Como vimos, um processo de inclusão eficaz está intimamente ligado as
relações afetivas, sendo assim, torna-se imprescindível que o aluno esteja rodeado
de atitudes de afeto no âmbito escolar.
Cabe ressaltar, que afeto não é atenção, o aluno necessita sentir-se acolhido.
Criar apenas estratégias de entretenimento e interação não é suficiente para
estabelecer o vínculo de afeto.
O aluno deve ser visto como ser humano dotado de emoções possuindo a
necessidade de manter vínculos de carinho em todo o contexto escolar que ele circule.
O ambiente escolar deve proporcionar alternativas para que esse alunado se
descubra diante do mundo.

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Sabemos que a inclusão social envolve uma postura de aceitação e respeito
pelas diferenças, oportunidade de vivência plena nos diversos contextos: escolar,
familiar, mercado de trabalho e lazer, disponibilizando assim, as mesmas
oportunidades para todos.

PARA REFLETIR!

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3. DEFICIÊNCIA E SEXUALIDADE

Objetivo
Compreender o conceito de sexualidade e as suas implicações na deficiência.

Introdução
Inicialmente é necessário que tenhamos clareza sobre os significados dos
termos sexo e sexualidade, nessa unidade daremos ênfase ao conceito de
sexualidade.
A sexualidade é um fenômeno muito mais abrangente do que a expressão de
práticas sexuais e, em todos os casos, essas expressões sexuais têm representações
a partir de como cada sociedade em diferentes momentos históricos se organiza.
Nesse sentido, embora se revele em sujeitos particulares a sexualidade reflete
questões sociais e culturais, sendo constituída por quatro elementos primordiais:

Potencial Biológico

Processo de Socialização

Capacidade Psico-Emocional

Dimensão Integradora

Fonte: Elaborado pela Autora (2018)

Devemos lembrar que a sexualidade é forma de comunicação e pode ser


aprendida, controlada e dominada pela consciência, pela vontade, assim como pela
liberdade das pessoas.
Por isso, se constitui na linguagem de entendimento do ser humano, na interação
de acasalamento e têm múltiplas formas de manifestação, segundo a idade, sexo,
etnias, costumes, valores e normas.
O preconceito aparece arraigado em relação à sexualidade das pessoas com
deficiência, demonstrado, através da negação e do pouco caso sobre a mesma. O

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desafio que se apresenta para a pessoa com deficiência é superar o estereótipo de
que ela é “incapaz de aprender normas como as outras pessoas”.
As pessoas com deficiência levam mais tempo para aprender a amar a si
mesmas e a seu próprio corpo, sem se
importar com os padrões ideais trazidos
pela mídia, cinema, moda, televisão,
revistas.
Antes de tudo ela faz e refaz um
caminho longo, incluindo fases de
negação. Envolve ainda, um processo
complexo de auto-aceitação da
deficiência, tal processo se apresenta
em três níveis:

Reconhecimento do fato ou condição da deficiência

Aceitação das implicações da deficiência

Acolhida da experiência de aceitação

Fonte: Elaborado pela Autora (2018)

A mudança na forma de abordagem da sexualidade e da afetividade da pessoa


com deficiência implica em resultados extremamente significativos no sentido de ser
pessoa passiva de cidadania, uma vez que parece ser um desejo humano universal
ocupar um lugar no mundo de alguém e a freqüente observação de que cada qual
procura não só “um outro” para amar e ser amado, mas também alguém que se sinta
gratificado por esse amor (Laing, 1986, p. 129).

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A saída reside na aceitação das limitações que a deficiência impõe às pessoas
que são afetadas diretamente por elas e às pessoas que convivem com as mesmas.
Assim, teremos competência não somente para lutar, mas também, para buscar
ressignificar a diferença como algo inerente à condição humana e distanciar no tempo
o sentimento de ficar pouco à vontade nas situações e vivências em que um fica diante
do outro.
Sabemos que para que o processo de exclusão seja trabalhado e combatido é
imprescindível redimensionar o processo educacional, dando início a um novo
caminho em parceria com todos que fazem a escola.
A escola será o espaço para debater os preconceitos, as limitações impostas
pela deficiência e, ainda, os tabus que são criados; discutir a sexualidade na forma
como se apresenta em uma sociedade e nas possibilidades de ser vivida por cada um
de nós, com nossas características pessoais, apresentem elas deficiências/diferenças
ou não (Costa, 2000, p.54)

Conclusão

Com base no que vimos, a


educação inclusiva faz parte do
processo de inclusão de todas as
Fonte da imagem:
pessoas na sociedade e pode
http://www.cantinhodoscadeirantes.com.br/2015/08/sexualida
favorecer a reconstrução de uma força de-sobrerodas-tem-alguma.html

cultural para a renovação da escola.


Podemos dizer que se refere a estratégias gratificantes de aprender a estar
“juntos”, compreendendo, respeitando e aceitando as diferenças, bem como tornando
possível os relacionamentos sociais., ou seja, fazer amigos, namorar e acreditar que
uma deficiência é apenas parte da pessoa.

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4. SEXUALIDADE E SEXO

Objetivo
Ampliar a compreensão do conceito de
sexualidade, diferenciando do conceito de sexo e seus
desfechos no campo da educação especial.

Fonte: Cartilha sobre Sexualidade


– Instituto Mara Gabrilli
Introdução
Sabemos que existem muitos desafios para se trabalhar com a sexualidade
dentro de instituições, principalmente no campo da educação especial. A dificuldade
surge na maioria das vezes pelo preconceito social, pela desinformação. Sendo
assim, ora as pessoas com deficiência são vistas como assexuados, ora como seres
hipersexualizados.

Como vimos anteriormente, o desenvolvimento da sexualidade é uma etapa


fundamental do ser humano. Todas as pessoas, incluindo aquelas com deficiência,
têm direito à sexualidade, que é parte integrante da personalidade de cada um. É
considerada uma necessidade básica e um aspecto do ser humano que não pode ser
separado dos outros aspectos da vida, afinal a sexualidade influencia pensamentos,
sentimentos, ações, interações, tanto na saúde física como na mental.

Vimos até aqui o conceito e dimensão de sexualidade, agora iniciaremos a


jornada da compreensão do conceito de sexo.

Observando sua concepção no dicionário, a palavra sexo apresenta ter vários


sentidos, os quais são:

 Diferença física e constitutiva do homem e da mulher, do macho e da


fêmea: sexo masculino, feminino. (Sexo Biológico)

 Conformação que distingue o macho da fêmea nos animais e nos


vegetais.

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 Conjunto dos indivíduos que têm o mesmo sexo: reunião para os dois
sexos.

 Órgãos da reprodução.

 Órgãos sexuais externos.

Apesar de encontrarmos sempre uma abrangência maior do conceito de


sexualidade, a função e o valor do sexo merecem ser devidamente considerados. Para
isso, podemos recorrer a Machado (1995) que o define como “um modo de as pessoas
se encontrarem e fazerem deste encontro um momento muito agradável e prazeroso,
cheio de atos carinhosos e tornando as pessoas muito íntimas e ligadas entre si.” (op.
cit., p. 60)

Sempre descobrimos a representação de sexualidade como um conjunto de


comportamentos complexos que envolvem a busca da satisfação pessoal, indo além
dos aspectos biológicos e genitais, portanto podemos considerar como amor,
afetividade, busca de prazer. Os autores, Maia e Aranha (2005) afirmam que; e deve-
se situá-la sempre no contexto do relacionamento, do prazer e da responsabilidade.

Diante disso, podemos entender a sexualidade como parte integrada à


personalidade, envolvendo aspectos físicos, emocionais, psicológicos e sociais.
Sendo assim, as Informações introjetadas na infância e adolescência refletem de
modo significativo na vida adulta, inclusive na área sexual do indivíduo, e “embora a
sexualidade seja uma experiência pessoal ela reflete os padrões sociais de onde nos
desenvolvemos” (Maia & Ribeiro, 2009, p. 11).

Percorrendo os artigos que abordam a


sexualidade também foi possível verificar aspectos
que reforçam a dificuldade de lidar com o assunto,
Rossi (2009) pontua que a “sexualidade ainda é um
tabu na maior parte das instituições sociais, este
começa na família, se estende até a escola e toma
forma na sociedade” (p. 149).

Cada vez mais, observamos a importância


Fonte da imagem:
da ação educativa da família em relação à
http://www.cantinhodoscadeirantes.com.
sexualidade, para Werebe (1998), “a ação educativa br/2015/08/sexualidade-sobrerodas-tem-
alguma.html
da família em relação à sexualidade é a mais

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importante, pois envolve a formação de opiniões, atitudes e comportamentos do
jovem”. Essa ação é informal e os pais geralmente não se dão conta de que já estão
educando, uma vez que transmitem ensinamentos mais pelo que fazem do que pelo
que dizem.

De acordo com os estudos de Giami (2004), a percepção de muitas famílias e


profissionais sobre a sexualidade de seus filhos/alunos se alterna: por um lado, eles
são considerados sexualmente infantis e assexuados e, por outro, sexualmente
agressivos e sem controle.

Como vemos, o estereótipo do deficiente como sexualmente agressivo ou


assexuado é uma extensão da visão popular do deficiente como um ser “demoníaco”
ou “eterna criança”. O autor ainda coloca que tanto em pais como em educadores,
apesar das diferentes crenças, há um fundamento único que é a negação da
sexualidade.

Diante de todo esse panorama, nós como educadores precisamos


compreender que ignorar a sexualidade do aluno, nos distancia cada vez mais da
possibilidade de ampliar os conceitos de cidadania para a diversidade.

Sendo assim, vejamos que Maia


(2012), destaca a importância de se
ensinar comportamentos sexuais
adequados, refletir sobre a compreensão
de modelos sociais, questões como
gênero e diversidade, bem como
prevenção em saúde sexual e reprodutiva
e prevenção contra o abuso e violência.

Fonte da imagem:
http://www.cantinhodoscadeirantes.com.br/2015/08/sexualidade-

Portanto, torna-se imprescindível sobrerodas-tem-alguma.html

compreender que a educação sexual está presente cotidianamente, de modo não


intencional, geral e assistemática (COUWENHOVEN, 2007; MAIA, 2012; WEREBE,
1998) e todas as pessoas são expostas as mensagens da televisão, comentários,
comportamentos que o tempo todo nos diz sobre sexualidade, construindo valores e
regras sobre como devemos nos comportar sexualmente.

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Já educação sexual intencional, por outro lado, é aquela que faz parte de uma
proposta sistemática e organizada que ocorre de modo planejado para informar sobre
questões da sexualidade; tendo como objetivo promover o aprendizado formal sobre
sexualidade a partir de ações informativas e formativas (MAIA, 2011; WEREBE,
1998).

Conclusão

Vejam o professor tem esse espaço garantido, para realizar intervenções que
ampliem a autonomia do aluno com deficiência em relação a sua sexualidade,
precisamos nos fortalecer em relação ao tema para utilizar plenamente a função que
ele representa.

Cada vez que ingressamos no assunto, pode-se perceber a falta de


informações precisas e o conhecimento efetivo sobre temas da sexualidade é
superficial e precário. Couwenhoven (2007) e Glat (1992) também perceberam que
muitas vezes esse aluno não compreende questões abstratas ou principalmente
porque carecem receber educação sexual intencionalmente por parte da família ou de
profissionais preparados para essa tarefa.

Além disso, a falta de informações precisas que demonstram que uma e de


uma educação sexual deficitária é comum e aumentam significativamente a
vulnerabilidade a que são alvos. Lembremos que a sociedade inclusiva deve
incorporar o direito à educação sexual para garantir a todos a proteção para uma
expressão sexual prazerosa, responsável e satisfatória.

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5. SEXUALIDADE, CRENÇAS E ATITUDES

Objetivo
Promover a discussão conceitual sobre a sexualidade, a formação de crenças e
atitudes em relação à educação sexual.

Introdução
Percorrendo os caminhos da sexualidade, percebemos que ela é culturalmente
definida e influenciada por familiares, amigos, religião, leis costumes, conhecimentos
e economia (Roy, 2006). Também pudemos ver que sua função não se restringe ao
ato sexual, pois envolve também o que as pessoas sentem, fazem e pensam sobre si
e as pessoas com quem se relacionam.

Pensando neste sentido, a OMS reconhece aos portadores de deficiência as


mesmas necessidades de Saúde Sexual e Reprodutiva que reconhece a todas as
pessoas. Todavia, as barreiras impostas pela sociedade, pela sua tolerância e
ignorância, a esse grupo minoritário de população que, por si só, perfaz o maior
obstáculo ao acesso a esse tipo de conhecimento (OMS, 2009).

Atualmente, a ideia restritiva que afirmava que a sexualidade se encontra


apenas ligada à genitalidade e ao sexo vem sendo superada, dando lugar às
mudanças sociais e políticas que se vão impondo na sociedade relativamente ao
conceito de sexualidade (Gabriel, 2013).

Pensando por essa perspectiva, autores como Silva (2013) reforçam a idéia de
superação diante do tema, ele afirma que “sexualidade é um domínio da nossa
existência que merece especial atenção, sendo que o seu desenvolvimento saudável
é imprescindível para o equilíbrio psicossocial de qualquer ser humano,
independentemente da sua condição de vida”.

Deste modo, todas as manifestações sexuais são fruto da condição da vida do


ser humano e precisam ser consideradas para sua existência. Parece simples quando
falamos, porém se estivermos falando do ponto de vista da deficiência, encontraremos
grandes preocupações, principalmente se estivermos falando dos adolescentes. A
grande preocupação de seus pais e da sociedade, é fruto do preconceito, que ora
infantilizam essa sexualidade, e ora têm o receio de que ela se manifeste de forma
socialmente inadequada.

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Félix e Marques (1995.) atestam que ao proibirem os comportamentos afetivo-
sexuais à população com deficiência, estaremos a impedindo a satisfação de
necessidades fundamentais para o crescimento e desenvolvimento enquanto
pessoas. Sendo assim se reforça como os profissionais exercem um papel
fundamental na educação sexual de cada individuo.

Contudo, tais profissionais muitas vezes se sentem despreparados e


condicionados pelas regras institucionais ou pela falta delas. Por esse motivo, muitos
deles decidem agir conforme as suas próprias idéias, expressando deste modo, suas
atitudes, consideradas reflexo de suas crenças e dos seus valores (Félix & Marques,
1995).

Na opinião de Delville e Mercier (1997), se faz necessário reforçar os laços


entre as famílias e os profissionais para evitar as contradições em relação à educação
sexual e orientação desses jovens. Tal parceria entre os pais e profissionais ampliaria
a consciência das suas diferentes opiniões, atitudes e representações

Além da parceria dos pais e profissionais, precisamos elaborar ações que


atentam as intenções sugeridas pela Lei nº60/2009, artigo 2º, que pontua as principais
finalidades da educação sexual:

 a valorização da sexualidade e afetividade;

 o desenvolvimento de competências que permitam escolhas informadas e


seguras nível da sexualidade;

 a melhoria dos relacionamentos;

 a redução dos comportamentos sexuais de risco;

 a capacidade de proteção perante exploração e o abuso sexual;

 a valorização de uma sexualidade responsável e informada;

 o conhecimento do funcionamento do sistema reprodutor;

 e o reconhecimento da importância de participação no processo educativo de


encarregados de educação, alunos, professores e técnicos de saúde.

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Compreender a finalidade da educação sexual traz aos profissionais e pais uma
orientação as suas práticas e atitudes em relação à deficiência e a sexualidade. É
possível perceber através das opiniões e pensamentos a formação das crenças em
relação a esse assunto.

De acordo com Fernandes (1963), as crenças constituem uma estrutura de


percepções e cognições em torno de configurações do mundo individual, réplica do
mundo grupal projetada pelos processos educativos próprios a cada cultura: “Toda
crença é um padrão de conduta do pensamento de cada um, podendo significar a
opinião, conhecimento e fé, embora isoladamente opinião e conhecimento possam
não chegar a constituir uma crença”.

Já as atitudes são culturais,


familiares e pessoais, ou seja, cada
individuo tende a assumir as atitudes que
prevalecem na cultura em que se cresce,
passando de geração em geração dentro
da estrutura familiar (Chaplin, 1981).
Como vimos, as atitudes são formadas
ao longo da vida através das vivências e
comportamentos aprendidos, segundo
Insko e Schopler (1980, cit. in López &
Fuertes, 1999) são “predisposições para
avaliar favorável ou desfavoravelmente
os objetos”.

Conclusão
Ao longo dessa unidade, vimos que os valores influenciam as atitudes, e estas,
naturalmente, influenciam o comportamento (Kahle, 1988), e conseqüentemente,
podem influenciar o estilo de supervisão e as decisões tomadas das pessoas que
trabalham com indivíduos e a deficiência.
Observando ao longo dos tempos até hoje, os conceitos relativos à deficiência
continuam impregnados por um conjunto de crenças e valores que conduzem a
atitudes negativas face às pessoas com deficiência (Félix, 2003)

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Como vimos alguns estudos (McCarthy e Thompson, 1997; Walcott, 1997;
Wilcox 2001 cit in Swango-Wilson,2008) identificam que os profissionais serão a
chave para reverter esse conjunto de crenças. Sua atuação desenvolverá a formação
do indivíduo com deficiência ampliando suas experiências sociais e de identidade
sexual.

DICA

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6. EDUCAÇÃO SEXUAL E AS ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO

Objetivo
Sugerir propostas para ampliar as oportunidades de orientação e intervenção em
relação a educação sexual.

Introdução
Como vimos anteriormente, o desenvolvimento da sexualidade é uma etapa
fundamental do ser humano. Todas as pessoas, incluindo aquelas com deficiência,
têm direito à sexualidade, considerada parte integrante da personalidade de cada um.
É uma necessidade básica e um aspecto do ser humano que não pode ser separado
dos outros aspectos da vida.

A disseminação de informações sobre o tema é um dos elementos contribuintes


que faz com que alguns tabus e mitos sejam revistos e, conseqüentemente, seu
exercício da sexualidade se torne possível, saudável e seguro.

Como parte fundamental para transformação de crenças e atitudes, torna-se


necessário propiciar e ampliar espaços que criem momentos para compartilhar
conhecimentos e informações em relação à sexualidade.

A elaboração de atividades para esses espaços surge sob o ponto de vista


preventivo, esclarecendo dúvidas e informando sobre todos os assuntos relacionados
a sexualidade. Também é possível construir possibilidades de cunho remediativo,
solucionado situações que se estabeleceram de forma negativa em relação ao
assunto.

As propostas sugeridas devem ser avaliadas a cada situação de aplicação,


sabemos que todas trazem o intuito de ampliar as potencialidades de cada um em
relação à educação sexual e sexualidade. Como idéia central, estaremos a cada
intervenção trabalhando desconhecimento, tabus e medos oportunizando as
mudanças de comportamento em relação à educação sexual.

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Tais propostas podem ser feita através de:

 debates,

 depoimentos,

 filmes,

 leituras

 análise de textos ou de materiais como uma produção didática,

 discussão de valores, atitudes.

 integração das pessoas com deficiência,

 o aspecto biológico da sexualidade

 e como lidar com esta sexualidade e suas fases.

As dinâmicas de grupo constituem um valioso instrumento educacional que


pode ser utilizado para trabalhar o ensino/aprendizagem, quando opta-se por uma
concepção de educação que valoriza tanto a teoria como a prática e considera todos
os envolvidos neste processo como sujeitos.

A opção pelo trabalho que


promova a interação das pessoas
envolvidas faz com que o processo de
ensino/aprendizagem se coloque como
um caminho a interferir na realidade,
modificando-a. Isso porque a
experiência do trabalho com dinâmica
promove o encontro de pessoas, assim Fonte da imagem:
http://www.cantinhodoscadeirantes.com.br/2015/08/sexu
o saber é construído junto, em grupo.
alidade-sobrerodas-tem-alguma.html

Alguns autores apontam que oportunizar atividades que os pais participem, faz
com que o tema seja abordado e algumas crenças revistas. As verbalizações indicam
o aumento da percepção dos participantes acerca dos interesses afetivo-sexuais por
parte dos filhos, pois alguns pais que antes não os percebiam passaram a fazê-lo.

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De forma semelhante, Amaral (2004) percebeu que a maior parte dos pais
participantes de seu programa de orientação sexual passou a apresentar indicações
de aceitação e reconhecimento do direito do filho com deficiência intelectual exercer
sua sexualidade.

Para que o processo de exclusão seja trabalhado e


combatido é imprescindível redimensionar o processo
educacional, dando início a um novo caminho em parceria com
todos que fazem da escola para debater os preconceitos, as
limitações impostas pela deficiência e, ainda, os tabus que são
criados discutir a sexualidade na forma como se apresenta em
uma sociedade e nas possibilidades de ser vivida por cada um de nós, com nossas
características pessoais, apresentem elas deficiências/diferenças ou não
(Costa,2000, p.54).

Sabemos que os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) propõem que se


ensine sobre sexualidade nas escolas. De acordo com sua, a Educação Sexual
(FIGUEIRÓ, 1996, 2001a,2001b), deve ser inserida como um tema transversal e pode
ser incluída duas formas:

dentro da programação

extra-programação

As duas formas de se ensinar sobre sexualidade, propostas pelos PCNs,


correspondem aos dois tipos de Educação Sexual estabelecidos por Werebe (1981):

A Educação Sexual formal, que equivale a ensinar “dentro da programação”,


fazendo planejamento prévio entre as disciplinas e atividades propostas. E e a
Educação Sexual informal, que equivale à “extra-programação”, isto é, aproveitar, de
forma espontânea, um fato, uma pergunta, uma situação ocorrida e, ensinar a partir
daí.

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Modelo de Intervenção

Um garoto deficiente, de aproximadamente 14 anos, estava na sala de aula,


em uma APAE, quando se levantou e foi até a mesa da professora, levando nas mãos
um saquinho para geladinho, que é estreito e comprido, e uma régua pequena.

Pondo essa última dentro do saquinho, disse: “Olha professora, não parece que
eu estou pondo a camisinha no pênis?” (FIGUEIRÓ, 1999, p.67).

(Esta é uma situação que oferece oportunidade para a professora começar a


falar sobre o assunto.)

Ela poderia ter explorado a conversa e respondido: “É mesmo! Parece! E você


sabe para que serve a camisinha?”

A partir daí, explicaria sobre a função da mesma na prevenção da gravidez e


da contaminação de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST).

MAS....

Infelizmente, no fato ocorrido, a professora respondeu ao aluno da seguinte


forma:

“É, parece! Mas vai se sentar, pois isso não é um pênis e nem isso, uma
camisinha!”

Fonte: FIGUEIRÓ, Mary Neide Damico. Educação Sexual: problemas de conceituação e terminologias
básicas adotadas na produção acadêmico-científica brasileira. Semina:Ciências Sociais/Humanas, v.17, n.3, p.5,
set. 1996.

Conclusão
Considerando o professor como um profissional que constrói saber em sua
prática cotidiana, os modelos de estratégias aqui propostos devem ser vistos apenas
como idéias, sugestões.

Será a reflexão sobre e durante a ação, complementada com a reflexão junto


aos demais professores, que assegurará o avanço constante na forma de ensinar
sobre sexualidade.

É importante dizer que, além dos vários resultados positivos obtidos junto e
para os alunos, haverá sempre um ganho pessoal e profissional para o educador que

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se dispuser a ensinar no espaço da escola, pois como diz Naumi de Vasconcelos
(1985), “Falar sobre sexo é a melhor maneira de se vencer a culpa e a vergonha a ele
associadas”. (op. cit., p.59)

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