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Grande Oriente do Brasil - Santa Catarina

Grande Secretaria Adjunta de Orientação Ritualística


para o REAA

R E A A

Orientações para a

Prática Ritualística do

Rito Escocês Antigo e Aceito

Edição 31/05/2008
Grande Oriente do Brasil - Santa Catarina
Grande Secretaria Adjunta de Orientação Ritualística para o REAA

Este documento foi produzido pelo Grande Oriente do Brasil – Santa Catarina - GOB-SC

 Grão Mestre Eminente IrIb Silva

 Grão Mestre Adjunto Poderoso IrWagner Sandoval Barbosa

 GrSecretAdjde OrientRitualística para o REAA


Ir Pedro Augusto Schmidt Carvalho (coordenador)
Relação de Irmãos participantes:
Nome do Irmão Loja Simbólica Oriente (SC)

Arneide Favero ARLS Campos Lobo, 1310 Florianópolis


Carlos Mauricio Rosa ARLS Acácia do Continente, 2014 Florianópolis
Carlos Alberto Dias Aguiar ARLS Campos Lobo, 1310 Florianópolis
ARLS Acácia Joinvilense, 1937 Joinville
Ivo Fritz Hasse
ARLS Fraternidade Jaraguaense, 3620 Jaraguá do Sul
José Silvio da Fonseca ARLS Prof.º Clementino Brito, 2115 Florianópolis
Jusse Rycardo Tomczyk ARLS Campos Lobo, 1310 Florianópolis
Marcílio Lima ARLS Jerônimo Coelho, 1820 Florianópolis
Orlando Klein ARLS Hermann Blumenau, 1896 Blumenau
Orly Silva Martins ARLS Renovação, 3387 Florianópolis
Paulo Roberto Riccioni Gonçalves BARSLS Regeneração Catarinense 138 Florianópolis
Wagner Sandoval Barbosa ARLS Justiça e Paz, 3009 Joinville

 Discutido e referendado pelos Irmãos do GOB-SC participantes do


III° Seminário do REAA, realizado em Blumenau-SC em 10/11/2007.

Revisado e aprovado pelos relatores dos grupos de trabalho no III° Seminário


Grupo Irmão Relator Loja Simbólica Oriente (SC)

1 César Leite da Silva ARLS Prof.º Clementino Brito, 2115 Florianópolis


2 Fábio Pinto Hoffmann ARLS Hermann Blumenau, 1896 Blumenau
3 Rodolfo Ruediger Neto ARLS Luz do Vale, 3370. Gaspar
4 Celso Pereira dos Santos ARLS Hermann Blumenau, 1896 Blumenau
5 Ricardo Zimmermann Lima A.R.L.S. Universo da Arte Real, 2947 Penha
6 Walter Roque Teixeira ARLS Palmeira da Paz, 2121 Blumenau
7 Luiz Alfredo Mayer ARLS Luz da Acácia, 2586 Jaraguá do Sul
8 César de Souza ARLS Palmeira da Paz, 2121. Blumenau
9 Arilton Barreiros de Souza ARLS Cidade Azul, 2779 Tubarão

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1. Explicações Iniciais
1. Este documento é composto de recomendações para a Prática Ritualística do Rito Escocês Antigo e Aceito;
não é uma cartilha e também não pretende substituir o ritual editado pelo Grande Oriente do Brasil - GOB;
2. A intenção é servir de veículo para a divulgação de esclarecimentos das dúvidas manifestadas pelos
Irmãos, a respeito da prática do ritual;
3. Devera ser atualizado, com a revisão de conceitos e sempre que surgirem dúvidas entre os Irmãos;
4. As recomendações deste documento se propõem a esclarecer e a padronizar as praticas litúrgicas do Rito
nas questões em que os Rituais não sejam claros, de maneira que todas as Lojas do Rito Escocês Antigo e
Aceito filiadas ao GOB-SC executem a ritualística exatamente da mesma maneira;
5. Este documento aplica-se as práticas ritualísticas do Grau de Aprendiz Maçom e nos demais Graus aplica-
se no que for cabível.
6. Não existe documento que prevaleça sobre o ritual. Para que alguma coisa seja inserida e/ou suprimida
numa Sessão é necessário que o ritual seja modificado, caso contrário, não há possibilidade de ser
executada.
7. O ritual deve ser executado como está escrito não podendo ser acrescido nem retirado nada do seu texto.
8. As expressões “Liturgia”, “Litúrgica” e “Litúrgico” quando aqui aplicadas, referem-se ao complexo de
cerimônias do Rito e desenvolvidas na ritualística.
9. A Loja deve periodicamente (uma vez por mês) dedicar-se ao estudo dos rituais. Não é apenas ler, mas
estudar o que está escrito, para certificarem-se o que verdadeiramente significam as palavras ali escritas.
10. O ritual segue as regras de discrição exigidas aos maçons, para que seja compreendido. O segredo do ritual
está na forma como ele é executado, por isto, somente através de um estudo profundo, a Loja irá
desenvolver o ritual com exatidão.
11. Sugestões visando o aperfeiçoamento destas orientações serão muito bem recebidas, favor encaminhar
assim:
a. Propor o texto a ser incluído e/ou alterado, com justificativas para tal;
b. Indicar os autores e documentos que corroboram com a proposta;
c. Enviar por e-mail para escoces.adj@gob-sc.org.br
12. As sugestões serão analisadas e catalogadas para uma próxima edição ou, se for o caso será editado uma
errata.

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2. O Ritual
1. Através do Decreto nº 0467 de 24 de abril de 2001 foi aprovado o atual Ritual do 1º Grau-Aprendiz, cujo
lançamento foi realizado em 17 de junho do mesmo ano em homenagem aos 179 anos de fundação do Grande
Oriente do Brasil. Nesta data foram retirados de uso os rituais do 1º Grau até então em vigor.
2. O ritual atual prevê nas suas páginas 3 e 71 que “nos trabalhos litúrgicos, em qualquer sessão, é vedada a
inclusão de cerimônias, palavras, expressões ou atos que não constem do presente ritual”.
3. Assim o ritual deve ser executado como está escrito, não podendo ser acrescido nem retirado nada do seu texto.
4. Recomenda-se que o ritual não seja discutido imediatamente antes de uma Sessão e nem durante a sua
execução, mas que seja ensaiado com alguns dias de antecedência com todos os Oficiais da Loja.
5. Não existe qualquer documento que prevaleça sobre o ritual. Para que alguma coisa seja inserida numa Sessão
é necessário que o ritual seja modificado, caso contrário, não há possibilidade de ser executada.
6. O Ven M, os IIr VVig e a Comissão de Ritualística são os responsáveis pela correta aplicação do
Ritual, fiscalizados pelo Ir Orador.
 Compete ao Irmão Orador cumprir e fazer cumprir os deveres e obrigações a que se comprometeram os
membros da Loja e ainda observar, promover e fiscalizar o rigoroso cumprimento das leis maçônicas e
dos Rituais. (art. 96 RGF).
7. Cuidar com as discrepâncias existentes entre o (do) Regulamento Geral da Federação e (com) o Ritual, pois,
como se prevê o citado Regulamento é para todos os Ritos;

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3. Traje (RGF art.84) e Indumentária


Em Sessões Magnas
1. Gravata preta;
2. Terno preto ou azul-marinho;
3. Camisa branca;
4. Sapatos e meias pretas;
5. Luvas brancas;
6. É permitido portar condecorações e insígnias relativas ao simbolismo;

Admite-se, eventualmente, nas demais sessões


(sessões Ordinárias (Econômicas) e Especiais)
1. Balandrau na cor preta (gola fechada, comprimento até o tornozelo e mangas compridas);
2. Sem símbolos, insígnias, distintivos ou emblemas estampados;
3. Não é permitido portar condecorações e insígnias de qualquer grau;
4. Calça preta ou azul-marinho;
5. Sapatos e meias pretas;
Obs.: Camisa pode ser qualquer uma, de qualquer cor (não deve aparecer na gola ou na manga), ou até
mesmo sem camisa.

Em todas as sessões
1. Nas Sessões Maçônicas do Simbolismo todos os Obreiros deverão usar seus aventais e demais paramentos
dos Graus Simbólicos;
2. Exceto as autoridades de Potências Filosóficas reconhecidas pelo GOB.
 Por autoridades entende-se: o Soberano Grande Inspetor (ou Grande Primaz) ou seus representantes
legais e os Delegados Litúrgicos (que representam estas autoridades nos estados) – de acordo com o
Tratado entre o GOB e os Supremos Conselhos.
3. Para todos os demais Irmãos é terminantemente proibido o uso de paramentos dos Altos Corpos Maçônicos
ou qualquer insígnia que não seja atinente a Maçonaria Simbólica, em qualquer Sessão.
4. Compete ao Cobridor Interno verificar se os Obreiros que desejarem entrar no Templo, após o início dos
trabalhos, estão trajados regularmente. (art. 107 RGF).
5. Compete ao Irmão Orador cumprir e fazer cumprir os deveres e obrigações a que se comprometeram os
membros da Loja e ainda observar, promover e fiscalizar o rigoroso cumprimento das leis maçônicas e dos
Rituais. (art. 96 RGF).

4. Paramentos e Insígnias
Insígnias
1. O avental do Aprendiz e do Companheiro é de tecido branco (imitando pele), retangular, de 30 cm por 40
cm, com abeta triangular de 15 cm de altura, com cadarços de fixação também na cor branca. (p. 12 R I) e
(p. 6 R II).
 O Aprendiz usa o avental com a abeta sempre levantada. (p. 12 R I).
2. As Insígnias do Mestre Instalado e do Venerável Mestre são as mesmas.
3. O Mestre Instalado, quando não exercer o cargo de Venerável Mestre, poderá usar apenas o avental de
Mestre Instalado. (pp. 11 e 12 R III). Portanto, apenas esta faculdade do Mestre Instalado é que o difere do
Venerável Mestre.

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4. O Grande Oriente do Brasil possui um decreto que institui uma medalha para o Mestre Instalado que deve
ser usada no lado esquerdo do peito.
5. A jóia do Mestre Instalado é um Esquadro dourado com ramos desiguais, pendente do colar com a abertura
voltada para baixo e a haste maior à direita. As jóias dos demais membros da Administração são prateadas.

Venerável Mestre
1. O Venerável Mestre deverá estar sempre paramentado corretamente, independente do tipo de sessão,
usando seu avental de MI, punhos, colar e jóia do cargo, conforme estabelecido na página 13 ritual do
1ºgrau-Aprendiz. As insígnias do Venerável Mestre são iguais as do Mestre Instalado
2. A jóia do Venerável Mestre é um Esquadro dourado com ramos desiguais, pendente do colar, com a
abertura voltada para baixo e a haste maior à direita.
3. O avental do Mestre Instalado é de tecido branco (imitando pele), com 40 centímetros de largura por 33
centímetros de altura, orlado com 4 centímetros na cor azul-celeste em todo seu contorno e com 3
centímetros na abeta; no centro da abeta um tau invertido e dois taus invertidos em cada lado do avental,
sendo todos de metal dourado. De cada lado, vindo de sob a abeta, que estará sempre abaixada e terão 16,5
centímetros até a ponta inferior do Triângulo, duas fitas azuis com franjas (sete correntes de sete elos)
douradas e terminadas por sete esferas também douradas. O avental é forrado de preto com um bolso que
deverá ornar este lado.
4. O Colar do Mestre Instalado é em tecido na cor azul-celeste, com 10 centímetros de largura, com um ramo
de acácia bordado em dourado, de cada lado; no vértice, formado pelo colar, há uma figura de um Delta
radiante com o Olho Onividente, pendente a jóia do cargo. O Colar é forrado de preto.
5. Os punhos do Mestre Instalado podem ser de seda branca ou azul celeste, orlado em azul celeste, tendo,
bordada na face externa a jóia do cargo, com um ramo de acácia de cada lado; a jóia e os ramos são na cor
dourada e os punhos são forrados de preto.

Dignidades e Oficiais
1. O avental das Dignidades e Oficiais é o mesmo dos Mestres Maçons ou, quando for o caso, o de Mestre
Instalado;
2. O Colar das Dignidades e Oficiais é em tecido azul-celeste, com 10 centímetros de largura e forrado de
preto, pendente a jóia do cargo.
Atenção: Não deve ser usados por cima de outros colares ou faixas, como se vê em Lojas quando
deputados e outras autoridades exercem os cargos.
3. Os Vigilantes não usam punhos, nem colares especiais, nem aventais especiais. Os colares são os previstos
para as Dignidades.
4. Pedrarias poderão ornar as jóias e insígnias.
5. A jóia do 1º Vigilante é o nível e do 2º Vigilante é o prumo.
6. O Irmão 1° Vigilante, quando estiver substituindo o Venerável Mestre, usará o colar do Venerável e seu
próprio avental (não deve usar os punhos de Venerável, nem o avental do Venerável, que é exclusivo de
Mestre Instalado).

Mestres Maçons
1. O avental de Mestre é de tecido branco (imitando pele), com 40 centímetros de largura por 33 centímetros de
altura, orlado com 4 centímetros na cor azul-celeste em todo seu contorno e com 3 centímetros na abeta, que
terá 16,5 centímetros até a ponta inferior do Triângulo, tendo no centro da abeta, que estará sempre abaixada,
uma roseta em azul-celeste e duas rosetas iguais, uma de cada lado inferior do avental; no centro das rosetas
um botão também azul-celeste. O avental é forrado de preto com um bolso que deverá ornar este lado.
2. A fita de Mestre é em tecido azul-celeste, com 10 centímetros de largura e forrada de preto, posta a tiracolo, do
ombro direito para o esquerdo, tendo pendente na extremidade a jóia que é um esquadro.
3. A jóia do Mestre Maçom é um esquadro dourado com ramos iguais, pendente da fita de Mestre, com a abertura
voltada para baixo.

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Medalhas
1. Nas sessões ordinárias não é costume usar medalhas e condecorações, este costume é observado somente nas
sessões magnas e públicas, quando usamos obrigatoriamente o terno.
2. Normalmente devem ser usadas no lado esquerdo do peito. A norma que cria uma condecoração define o local
em que ela deve ser usada. Não definindo, deve ser usada sobre o peito esquerdo.
3. Não é permitido o uso de medalhas presas no avental ou no balandrau.

Jóia do Mestre Instalado 1º Vigilante 2º Vigilante


e do Venerável Mestre) (Prateada) (Prateada)
(dourada)

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5. O prédio da Loja
Sala dos Passos Perdidos
1. Sala dos Passos Perdidos é a sala destinada à recepção dos visitantes e à permanência dos Obreiros;
2. A Sala dos Passos Perdidos fica situada antes do Átrio;
3. Não é local apropriado para revestir-se, isto é feito no Átrio;
4. Seu mobiliário deve ser adequado às conveniências da Loja, se possível com uma mesa sobre a qual ficarão os
livros de presença dos Obreiros da Loja e de registro dos visitantes, onde todos aporão sua assinatura antes do
início das Sessões.

Átrio
1. O Átrio é o recinto que precede o templo e sucede a Sala dos Passos Perdidos, ou seja, é o compartimento entre
a Sala dos Passos Perdidos e o Templo;
2. O Átrio é o recinto onde, em silêncio, os Irmãos se revestem de suas insígnias e paramentos. Caso não exista
espaço suficiente para a revestidura, esta poderá ser feita na Sala dos Passos Perdidos – porém em silêncio, pois
o ato do revestimento das insígnias e paramentos deve ser um momento de preparação, meditação e
introspecção para o ato que se fará em continuidade (a sessão propriamente dita).
3. É no átrio que o M CCer organiza o cortejo para o ingresso no templo. (p. 8 R I);
4. É onde ficam guardadas as Estrelas;
5. É onde tem assento o Cobridor Externo que deverá ali permanecer até o momento de ingressar no Templo.
6. É no Átrio que o Irmão Mestre de Cerimônia deve, após verificar a presença dos oficiais da Loja, designar
Irmãos para ocuparem os cargos vagos, distribuindo os colares correspondentes.
Observação:
 Os Cargos em Loja são privativos de Mestres Maçons, não devem ser designados Companheiros e
Aprendizes.
 O M CCer deve preencher o máximo de cargos dentro das possibilidades do momento, um cargo
importante é de Cobridor Externo que muitas vezes não é preenchido mesmo quando há número
suficiente de Irmãos para ocupá-lo.

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6. Cobridor do 1° Grau - REAA


1. A PALAVRA SAGRADA pode ser transmitida de duas formas.
a) No exame de um Irmão:
 Pede-se dizendo: - Daí-me a PalSagr, Ou
Depois de dar o toq crav ligeir a unh do pol da m dir no ded ind do interrogado.
 De qualquer modo, deve-se responder: n v p d s s - Dai-me a prim l e eu vda s.
 Os dois se alternam, então, começando pela l B. Dada a última pelo interrogado, o interrogante
pronuncia a prim sil e o interrogado a seg).” (pág. 19 R I – Do Cobridor do Grau de Aprendiz)
 “A Pal Sagr dá-se let por let e depois sil por sil, visto que o Apr só sabe sol.” (p.
149 R. I).
b) Na abertura e encerramento dos trabalhos: “O Ven Mestre dá-lhe, ao ouvido direito, a Pal Sagr, letra
por letra.” (p. 29 e 67 do R I) (B... sem repetir nenhuma letra).
2. SINAL DE ORDEM E SAUDAÇÃO:
 Só devem ser executados quando em Loja Regular e tem como princípio básico o corpo ereto, altivo,
respeitando-se rigorosamente o E, o N e o Pr. Desta forma só podem ser praticados quando o
Obreiro estiver de pé e parado ou quando estiver praticando a Marcha Ritualística ou quando o Ritual
assim exigir.
 Portanto, os Sinais de Ordem e Saudação jamais podem ser executados por quem estiver sentado,
ajoelhado, andando ou portando instrumentos de trabalho (Malhete, Bastão, Espada, Livros, etc.).
 Os Sinais de Ordem e Saudação devem ser executados conforme prescrito nos Rituais dos respectivos
Graus.
3. SINAL DE APROVAÇÃO:
 Com ele você pode aprovar, demonstrar concordância, agradecer e demonstrar satisfação. Se você
gostou de algum ato e/ou quer agradecer ou demonstrar que está satisfeito basta fazê-lo;
 É feito estendo o braço direito para frente, em linha reta com a palma da mão voltada para baixo e os
dedos unidos.
 É referido como “Sinal de costume”, quando o Venerável Mestre coloca propostas em votação. O
Venerável diz: - Quem estiver de acordo que se manifeste pelo sinal de costume.
 Quando não está satisfeito não deve fazer nada, o mesmo acontece com a desaprovação. Antes o sinal
de desaprovação ou insatisfação era arrastar os pés no chão, mas foi abandonado devido as constantes
reprovações relativas ao sinal (manifestação).
4. SINAL DE ABSTENÇÃO: consiste em ficar de pé e à Ordem durante as votações e aprovações.
5. SINAL DE AGRADECIMENTO: é consagrado pelos usos e costume que seja utilizado o próprio SINAL DE
APROVAÇÃO.
 Quando for feita uma saudação através da bateria o agradecimento é a própria bateria. O
Venerável Mestre após algumas palavras em homenagem, diz: – De pé, meus Irmãos.
Vamos saudar o Irmão ........(nome), pela bateria do grau (repetido pelos Vigilantes). O Irmão
homenageado responde com algumas palavras de agradecimento e diz: “Eu agradeço e vou
cobrir” (sozinho faz a bateria).
6. SINAL DE SATISFAÇÃO: é consagrado pelos usos e costume que seja utilizado o próprio SINAL DE
APROVAÇÃO.
 Quando não se está satisfeito, não se deve fazer nada, o mesmo acontece com a desaprovação. Antes o
sinal de desaprovação ou insatisfação era arrastar os pés no chão, mas foi abandonado devido às
constantes reprovações relativas ao sinal (manifestação).
7. APLAUSOS: não é costume aplaudir ninguém, embora existam situações que possam exigir tal ação. Neste
caso existe na ritualística a previsão do aplauso pela bateria do grau ou mesmo pela bateria incessante, que
seria comandada pelo VM – isto é muito mais compatível com uma sessão maçônica.

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7. Decoração e Ornamentação do Templo


1. A Decoração da Loja faz parte do Trabalho, pois a sessão somente tem seu início quando o Templo estiver
preparado. Assim a preparação é parte constituinte da própria sessão.
2. O Arquiteto é o encarregado da ornamentação do Templo devendo indicar Irmãos para auxiliá-lo, caso
necessário. É aconselhável que os Irmãos AApr e Comp auxiliem o Irmão Arquiteto, com isto irão se
familiarizar mais rapidamente com a decoração do Templo.
 O Irmão encarregado deverá distribuir nos respectivos lugares: os Malhetes, Rituais, Códigos das
Legislações Maçônicas, Carta Constitutiva, Tronco (Bolsa) de Beneficência, Saco (Bolsa) de
Propostas e Informações, Estandarte da Loja, Painel, Livro da Lei e todos os instrumentos
necessários para as Sessões Econômicas ou Magnas.
 Sugere-se que as Lojas, na medida do possível, mantenham kits para cada Dignidade e Oficial da
Loja, contendo o material necessário para cada um exercer suas atividades. Com isso se garante
que na eventual substituição do Ir Arquiteto (ad hoc), o substituto tenha o material adequado ao
exercício da função.
3. Sobre o Altar do Venerável Mestre deve haver:
 Candelabro de três braços, com três luzes (devendo ficar acesa as luzes de acordo com o grau), um
malhete, a Espada Flamejante, o Ritual, um exemplar da Constituição e do Regulamento Geral, um
exemplar do Regimento Interno da Loja.
4. Sobre o altar dos Juramentos (que fica no centro do Oriente) deve haver:
 Um exemplar do Livro da Lei (Bíblia), um Esquadro com dois ramos iguais, um Compasso (aberto
a 45 ° com as pontas voltadas para o Ocidente).
 Nas Iniciações deve ter um exemplar da Constituição do GOB.
5. A Carta Constitutiva da Loja deve ficar exposta no Oriente.
6. O Painel do Grau é colocado no centro do Ocidente, deitado no chão ou em suporte.
7. ESTRELAS: são guardadas no Átrio e são usadas para recebimento de autoridades e da Bandeira Nacional.
a) Constituem-se de um bastão com aproximadamente l,30m de comprimento, encimado por roseta
metálica sobre a qual é fixado um castiçal com vela;
b) A estrela é carregada acesa, na mão esquerda, com o antebraço colado ao corpo e o braço formando
ângulo de 90° (noventa graus) na horizontal, sustentando a haste da estrela na vertical, a frente do
corpo, sem apoiar no solo ou nos pés;

8. ESPADAS: (espadas convencionais) As Espadas devem possuir dois gumes e são portadas sempre com a
mão direita, excetuando-se as determinações ritualísticas.
a) À Ordem ou Ombro Arma: O portador da Espada quando de pé ou circulando usará a espada a
espada é usada junto ao corpo, lado direito, punho à altura do cinto, lâmina na vertical, antebraço
direito formando ângulo de 45° (quarenta e cinco graus), cotovelo afastado do corpo e os pés em
esquadria (posição de Ordem).
b) Abater espadas ou Espadas em continência: espada segura pelo punho, mão firme, braço estendido
em diagonal, ângulo de 45° (quarenta e cinco graus) para a direita do Irmão, ponta da espada
aproximadamente 15 (quinze) centímetros do solo e os pés em esquadria;
 No interior do Templo a Espada deve ser guardada no encosto da cadeira quando não estiver sendo
usada.
 Nenhum Obreiro portando Espada fará sinais de saudações ou de Ordem.

9. ESPADA FLAMEJANTE ou FLAMÍGERA: É de punho cruciforme, com a lâmina ondulada em forma de


língua de fogo e sem gume. É um instrumento transmissor e iniciático, utilizado pelo Venerável Mestre nas
consagrações.
 A Espada Flamejante fica em um estojo apropriado ou em cima de uma almofada própria
(Escrínio), que é colocado sobre o Altar do Venerável e à frente do Venerável Mestre. O punho da

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espada deverá ficar virado para o lado esquerdo do Venerável (pois o Venerável Mestre empunha
a espada Flamejante com a mão esquerda, veja cerimonial de Instalação).
 Somente os Mestres Instalados têm acesso à Espada Flamejante, que não deve ser tocada em
hipótese alguma pelos demais Obreiros. A única exceção admissível é para o Porta Espada, que se
não for Mestre Instalado toca somente o estojo ou o escrínio (almofada) onde ela se aloja.
 Na Consagração, o Porta EEsp acompanha o Ven M levando a Espada Flamejante, sem
encostar na lâmina, isto é leva-a em seu estojo.
 O Porta EEspapresenta o estojo ao Venerável Mestre que, retirando a Espada com a mão
esquerda, de frente e na frente do consagrado (não pode ser pelo lado e nem por trás do
consagrado), estende a lâmina acima da cabeça do Consagrado (sem encostar na cabeça), dará com
o Malhete em sua lâmina a bateria do Grau, e a recoloca no estojo sem tocar na cabeça do
Consagrado.
 O Porta EEsp recoloca o estojo com a Espada Flamejante de volta no Altar.

10. PAVIMENTO MOSAICO: Simboliza a estreita união que existe entre os Maçons, ainda que de
nacionalidade, raças ou opiniões diferentes, pois se ligam pelo "cimento da Verdade".
 O Pavimento Mosaico ocupa todo o piso do Ocidente e é composto de quadrados (não losangos)
brancos e pretos colocados alternadamente em diagonal ao eixo do Templo.
 Note-se que como o Pavimento Mosaico deve ocupar todo o piso do Ocidente, ele pode ser
atravessado em qualquer lugar naturalmente obedecendo-se a circulação em Loja.

11. Não deve existir vela acesa para ser utilizada pelo M CCer durante o acendimento das velas na
abertura ritualística.
 A vela auxiliar deve ficar ao lado do lugar do M CCer e apagada junto com um isqueiro ou
fósforos; só será acesa no momento do acendimento das velas.

12. Não existe a Cerimônia de Incensação do Templo no REAA, antes da sessão, no início ou durante a sessão;
também não se coloca incenso para queimar dentro do Templo durante a sessão.
13. Após a ornamentação o Arquiteto solicitará ao Mestre de Cerimônia para verificar se tudo está correto e de
acordo com o cerimonial a ser realizado.
14. O Mestre de Harmonia deve deixar preparadas as músicas selecionadas para serem executadas durante a
sessão, em consonância com o Venerável Mestre, mas sem conflitar com as determinações do Ritual.
15. Depois de certificar-se que nada falta o Mestre de Cerimônia determinará que o Guarda do Templo e o
Mestre de Harmonia ocupem os seus lugares, fecha-se a porta do Templo.
16. Devemos observar que ninguém deverá ter ingresso ao Templo, sob quaisquer pretextos, antes da hora
fixada para o início dos trabalhos.
17. Podem entrar somente os Obreiros que estiverem encarregados de prepará-lo para as cerimônias (Ir
Arquiteto e seus auxiliares) e o M de CCer e só após autorização do M de CCer entram o Guarda
do Templo e o Mestre de Harmonia.

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8. Harmonia
1. Sempre que possível, deve haver música apropriada durante a cerimônia de iniciação. (p. 71 R I).
Os momentos em que as músicas são executadas são próprios da ritualística: o trovão, tinir das espadas, chamas
do fogo. Estas são as músicas próprias da iniciação.
2. Fora da iniciação o Ritual não prevê a execução de músicas. Assim, compete ao Venerável Mestre decidir se
haverá MÚSICA durante a sessão e qual tipo, então, poderá determinar ao Mestre de Harmonia que as execute.
Contudo, a música não pode prejudicar o desenvolvimento da ritualística.
3. Durante as falas não deve haver música, nem de fundo. A mensagem de cada sentença deve ser ouvida por
todos e a música de fundo não faz parte do ritual.
4. RGF - Sessão I - Do Mestre de Harmonia
Art. 106 - Compete ao Mestre de Harmonia acompanhar as sessões, desde o seu início, com musica
orquestrada propícia, e fazer soar, nos momentos oportunos, o Hino Maçônico, o Hino Nacional Brasileiro
e o Hino à Bandeira Nacional, que serão cantados pelos presentes.
Atenção: O RGF é explicito: "tocar música orquestrada propícia, cantada só os hinos”. Assim concluímos
que o Mestre de Harmonia só pode tocar musica orquestrada, ou seja, não pode ser cantada.
5. Deve-se evitar o excesso de músicas com fundo religioso, pois maçonaria não é uma religião. Música litúrgica
não é musica religiosa e sim a apropriada à liturgia do momento. Também devem ser evitadas músicas
populares e cantadas. Deve-se executar preferencialmente músicas clássicas e orquestradas.
6. Pesquisando o ritual, verifica-se que não existe durante a iniciação momento designado para execução de
música, com exceção durante as viagens, onde estão previstos: a imitação de trovão (página 99), a manifestação
de que “depois do temporal vem a calmaria” (página 101), o “tinir das espadas” (página 102), mas na terceira
viagem a recomendação é de não ser ouvido o menor ruído (página 104).
7. Ainda pode acontecer a inserção de alguns acordes durante as pausas, pois elas são geralmente pequenas ou
curtas. Contudo não existe no ritual espaço específico para música litúrgica.
8. Durante as prédicas e diálogos não devem ser executadas músicas, pois é essencial que o Candidato ouça com
clareza o que está sendo dito pelas Dignidades e Oficiais.
Poderia esta ser uma música litúrgica de fundo, contudo, ela interferiria no entendimento do que está sendo dito
e não apenas isto, mas também leva a distração do Candidato durante a Sessão.
9. Nas cerimônias relativas às coletas, à transmissão da Palavra Sagrada, ao acendimento e apagamento das velas
pelo Mestre de Cerimônias, poderá haver música sem interferir na ritualística.
10. Assim, podem ser executadas somente músicas litúrgicas e nos momentos previstos pelo Mestre de Harmonia
em consonância com o Venerável Mestre, mas sem conflitar com as determinações do Ritual e do RGF.
11. A Iluminação do Templo deve seguir rigorosamente as determinações do Ritual do Grau que se está
trabalhando, ou seja, só sofre alteração na luminosidade quando o Ritual determinar. Na circulação do Saco de
Propostas e Informações e do tronco de beneficência, não se coloca o Templo na penumbra.
No Grau I a iluminação só é alterada na pagina 109 do ritual de Iniciação, onde determina “(O Templo é
iluminado apenas com Luz tênue)” e após, na pagina 110/111, determina “(O M CCer deixa cair a venda,
ao mesmo tempo que se acendem lentamente, todas as luzes do Templo....” .

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9. Cortejo e Entrada no templo


1. Devemos observar que ninguém deverá ter ingresso ao Templo, sob qualquer pretexto, antes da hora fixada
para o início dos trabalhos exceto os Obreiros que estiverem encarregados de prepará-lo para as cerimônias,
além do Guarda do Templo e do Mestre de Harmonia.
2. Para o início dos trabalhos apenas os Irmãos do quadro da Loja entram no Átrio;
3. É concessão do Venerável Mestre permitir que os visitantes entrem “em família”. Os IIr visitantes, regulares
poderão entrar em família quando apresentado por Ir do Quadro ou a critério do Ven Mestre, desde que não
esteja previsto assunto de ordem interna da Loja, caso em que entrarão após a Ordem do dia.
4. Depois de certificar-se que nada falta, o Mestre de Cerimônia determinará que o Guarda do Templo e o Mestre
de Harmonia ocupem os seus lugares (antes de organizar o cortejo). A seguir, fecha-se a porta do Templo.
5. Todos os Irmãos presentes deverão estar convenientemente trajados e revestidos de suas insígnias de acordo
com o Ritual;
6. O Irmão Mestre de Cerimônia, após verificar a presença dos oficiais e dignidades da Loja, deve designar
Irmãos para ocuparem os cargos vagos, distribuindo os colares correspondentes.
Observação: Os Cargos em Loja são privativos de Mestres Maçons, não devem ser designados
Companheiros e Aprendizes.
7. O Mestre de Cerimônias comunica ao Venerável Mestre que os Irmãos já estão aguardando e o Templo está
devidamente ornamentado, pronto, portanto para o início dos trabalhos.
8. Após ordem do Venerável Mestre, o Mestre de Cerimônia organizará no Átrio a formação do Cortejo para
entrada dos Irmãos no Templo. Caso as dimensões do Átrio não permitam, o cortejo poderá ser formado na
Sala dos Passos Perdidos.
9. O Mestre de Cerimônias estará portando o bastão na mão direita;
10. O Ir Cobridor Externo, se houver, ocupa o seu lugar no lado de fora do Templo quando o Ir Mestre de
Cerimônias compõe e organiza o cortejo.
11. O Mestre de Cerimônias poderá indicar o lugar dos Irmãos e poderá solicitar que os Irmãos façam silêncio e
desliguem celulares e outros aparelhos que possam perturbar a ordem dos trabalhos em Loja, sem, contudo
fazer preleções sobre estes ou outros assuntos;
12. O Cortejo é formado pelo Mestre de Cerimônia e consiste em uma fila dupla obedecendo a seguinte ordem:
Primeiro Aprendizes e Companheiros (um ao lado do outro), os Companheiros do lado Sul e os Aprendizes do
lado Norte, indo à frente os mais recentes. A seguir os Mestres e os Oficiais, cada um do lado de sua respectiva
Coluna, os Vigilantes, cada um do lado de sua respectiva Coluna, em seguida os Mestres Instalados, e
finalmente o Venerável Mestre;
13. O Mestre de Cerimônia verifica se todos os Obreiros estão perfeitamente colocados nos lugares que lhes
competem no cortejo e se todos estão convenientemente trajados e revestidos de suas insígnias de acordo com o
Ritual;
14. Não pode ser feita qualquer oração, preleção, reflexão, minuto de silêncio ou coisa parecida no Átrio, antes de
adentrar ao templo;
15. Organizado o cortejo, o Mestre de Cerimônias se colocara à frente e dará com a mão na porta de entrada do
Templo a Bateria do Grau.
16. O Cobridor Interno abre a porta do Templo, sem bater, armado de espada e se posta no lado interno, no lado
sul;
17. O Mestre de Cerimônias após passar pela porta, para no lado interno, do lado norte e aguarda o Venerável
Mestre, para conduzi-lo ao trono.
18. Durante o Cortejo nenhum Obreiro fará qualquer tipo de sinal.
19. Os Irmãos iniciam a marcha, andando com passos normais, sem Sinal de Ordem, tanto pelo lado Norte quanto
pelo lado Sul e, em silêncio, ocupam seus lugares - não tem pé especial para iniciar a caminhada.
20. Os Irmãos permanecem em pé voltados para o eixo da Loja, sem estar à Ordem. Não existe qualquer
determinação no ritual em relação às mãos. Naturalmente, todos devem estar em atitude de respeito.
21. O Mestre de Cerimônias vai à frente do Venerável Mestre conduzindo-o ao trono (vai até próximo ao altar).
Atenção: O mestre de cerimônias vai à frente do Venerável, pois ele conduz as pessoas e não acompanha.

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22. O Mestre de Cerimônias, após conduzir o Venerável Mestre até o Trono, verifica se todos os Obreiros estão
perfeitamente colocados nos lugares que lhes competem e se todos estão convenientemente trajados e
revestidos de suas insígnias de acordo com o Ritual; ( o Mestre de Cerimônias, no início dos trabalhos, afirma
ao Venerável Mestre: “- Sim, Ven Mestre, a Loja está devidamente composta para os trabalhos do Grau e
todos os IIr estão revestidos de suas insígnias.”
Observação: se algum Obreiro não estiver corretamente revestido, o Ir Mestre de Cerimônias o conduzira
para fora do Templo onde o Irmão se revestirá - mesmo que ele tenha os paramentos junto de si.
23. Não existe oração, preleção, leitura de textos, minuto de silêncio, reflexão, meditação e outros procedimentos
similares, antes do início dos trabalhos (dentro ou fora do Templo).

Quadro ilustrativo do Cortejo


(entrada em família)

Ir Mestre de Cerimônias

fileira do norte Fileira do sul


(esquerda de quem entra) (direita de quem entra)

IIr Aprendizes da Loja IIr Companheiros da Loja

IIr Aprendizes visitantes IIr Companheiros visitantes

IIr Mestres da Loja (sem cargo) IIr Mestres da Loja (sem cargo)

IIr Mestres visitantes sem direito ao Protocolo IIr Mestres visitantes sem direito ao Protocolo
de Recepção (RGF) de Recepção (RGF)

Oficiais da Loja que sentam no Norte Oficiais da Loja que sentam no Sul

Dignidades da Loja que sentam no Norte Dignidades da Loja que sentam no Sul

Ir 1° Vigilante Ir 2° Vigilante

IIr Mestres Instalados da Loja IIr Mestres Instalados da Loja

IIr visitantes com direito ao Protocolo de IIr visitantes com direito ao Protocolo de
Recepção (RGF) (ordenados por faixa ) Recepção (RGF) (ordenados por faixa )

Venerável Mestre
ou
Venerável Mestre e o Grão Mestre (lado a lado)

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10. Entrada e saída do templo iniciados os trabalhos


1. A saudação deve ser feita ao Venerável e aos Irmãos Vigilantes ao entrar no Templo e ao cobrir o Templo
definitivamente.
2. Só o Cobr Int abre e fecha a porta de entrada do Templo.
3. O Cobr Int estará armado de Espada sempre que envolver assunto de segurança da Loja, inclusive quando
abre e fecha a porta para entrada e saída de Obreiros.
4. A espada deve ser guardada no encosto da cadeira quando o Ir Cobridor estiver sentado ou quando não
estiver sendo usada.
5. ENTRADA DE RETARDATÁRIOS:
 Não é permitida a entrada de retardatários durante a Abertura Ritualística ou depois de circular o
Tronco de Beneficência.
 Também não poderá entrar durante um processo de Escrutínio ou de votação de propostas em que
não participou desde o inicio das discussões.
Procedimentos:
 Independente do grau em que a Loja esteja trabalhando, o Obreiro retardatário bate à porta de
entrada do Templo a Bateria do Grau 1 (Bateria Universal da Maçonaria), de modo a ser ouvido
pelo cobridor. Aguarda no Átrio o tempo necessário;
 Tão logo seja possível o ingresso (não haja impedimento), o Cobr armando-se diz:
– Batem maçon à porta do Templo.
 O 1° Vig: – (bate !) Batem Maçon à porta do Templo.
 Ven: – (bate !) Fazei ver, meu Ir, quem assim bate; se for membro do quadro,
franqueai-lhe o ingresso, anunciando antes o seu nome e grau ou qualidade.
 1° Vig: – (bate !) Ir Cobr, vede quem assim bate; se for membro do quadro,
franqueai-lhe o ingresso, anunciando antes o seu nome e grau ou qualidade.
 O Cobr abre a porta e verifica quem bate: verifica se esta convenientemente trajado e revestido
de suas insígnias de acordo com o Ritual; caso seja:
a) Obreiro do quadro: o Cobr apenas se certificará do seu grau, informará em que grau a Loja
trabalha e, se tiver Grau suficiente para participar da sessão, então comunica ao Ven M
dizendo em voz alta o nome, o grau ou qualidade do irmão. Se por isso tiver ele direito a
alguma formalidade especial na recepção e permitirá a entrada.
b) Visitante conhecido: ele apenas se certificará do seu grau, informará em que grau a Loja
trabalha; e se tiver Grau suficiente para participar da sessão então comunica ao Ven M,
dizendo em voz alta o nome, o grau ou qualidade do irmão, se por isso tiver ele direito a
alguma formalidade especial na recepção; e aguarda o Ven M autorizar a entrada do
visitante.
c) Visitante desconhecido: o Cobr sairá armado, para verificar se é Maçom e se tem Grau
suficiente para participar dos trabalhos, isto é, após verificar os documentos maçônicos e civis,
o Cobr faz o telhamento do visitante examinando-o pelos SSin, TToq e PPal.
Informará em que grau a Loja trabalha; e se tiver Grau suficiente para participar da sessão
então comunica ao Ven M, dizendo em voz alta o nome, o grau ou qualidade do irmão, se
por isso tiver ele direito a alguma formalidade especial na recepção; e aguarda o Ven M
autorizar a entrada do visitante.

Atenção: Todo Obreiro que chegar depois do inicio dos trabalhos deverá adentrar ao Templo
”OBRIGATORIAMENTE COM FORMALIDADES", ou seja:
 Executará a Marcha Ritualística (do grau em que a Loja estiver trabalhando);
 Fará a saudação ao Venerável Mestre, 1° Vigilante e 2 ° Vigilante (o venerável Mestre e os
Irmãos Vigilantes não respondem as saudações feitas a eles);

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 Ficará aguardando entre Colunas a autorização para ocupar seu lugar. O Mestre de Cerimônias
é quem o conduzirá.
 Sendo o Obreiro visitante, o Ven M procederá conforme o estabelecido no Ritual, devendo
inclusive realizar o tradicional interrogatório para os visitantes que não forem conhecidos.

6. SAÍDA DO LUGAR: O Obreiro que precisar sair do seu lugar temporariamente e permanecer no interior do
Templo, será conduzido pelo Mestre de Cerimônias e deverá fazê-lo com passos naturais circulando conforme
as regras de circulação.
Observação: neste caso não é necessário substituí-lo no cargo por outro Ir

7. SAÍDA TEMPORÁRIA DO TEMPLO: O Obreiro que precisar sair do Templo temporariamente durante os
trabalhos, deverá solicitar licença para fazê-lo, para o que dá uma pancada com as palmas das mãos e estende o
braço direito para frente ou, pondo-se de pé e à ordem, diz: “permissão para cobrir temporariamente o
templo”. Essa permissão é dada pelo Venerável aos que têm assento no oriente e por intermédio dos respectivos
vigilantes aos que estão nas colunas.
 Concedida a permissão, o irmão coloca-se à ordem, será substituído, se for o caso, e conduzido pelo
Mestre de Cerimônias – devendo fazê-lo com passos naturais pelo sul sem quaisquer saudações ao sair.
 O Obreiro aguarda o Cobridor Interno abrir a porta e sai sem formalidades. Ao retornar o Cobridor
Interno abre a porta e o Obreiro entra sem formalidades – caminha com passos naturais pelo norte sem
quaisquer saudações, conduzido pelo Mestre de Cerimônias.
Observação: Se for cargo que exija substituição (veja “SUBSTITUIÇÕES” abaixo), então é necessário
substituí-lo no cargo por outro Ir

8. SAÍDA TEMPORÁRIA DO TEMPLO NA FUNÇÃO: O Obreiro que precisar sair do Templo no cumprimento
de suas funções, deverá fazê-lo com passos naturais pelo sul sem quaisquer saudações ao sair. O Obreiro
aguarda o Cobridor Interno abrir a porta e sai sem formalidades. Ao retornar o Cobridor Interno abre a porta e o
Obreiro entra sem formalidades, caminha com passos naturais pelo norte sem quaisquer saudações.
Observação: neste caso não é necessário substituí-lo no cargo por outro Ir.

9. SAÍDA DEFINITIVA DO TEMPLO: O Obreiro que precisa se retirar definitivamente do Templo, isto é vai
ter o Templo coberto definitivamente durante os trabalhos, deverá solicitar licença para fazê-lo, para o que dá
uma pancada com as palmas das mãos e estende o braço direito para frente ou, pondo-se de pé e à ordem, diz:
“permissão para cobrir definitivamente o templo”. Essa permissão é dada pelo venerável aos que têm assento
no oriente e por intermédio dos respectivos vigilantes aos que tem assento nas colunas. Concedida a permissão,
o irmão coloca-se à ordem – será substituído, se for o caso – e será conduzido pelo Mestre de Cerimônias
devendo fazê-lo com passos naturais. Será conduzido ao Ir Hospitaleiro para depositar o seu óbolo na Bolsa
de Beneficência se o Tronco ainda não circulou, e pelo sul até "entre Colunas", onde fará a Saudação às
Luzes, quando então o Cobridor Interno abrirá a porta do Templo, e ele sairá sem mais formalidades.
Observações:
 O venerável Mestre e os Irmãos Vigilantes não respondem as saudações feitas a eles.
 Se for cargo que exija substituição (veja “SUBSTITUIÇÕES” abaixo), então é necessário
substituí-lo no cargo por outro Ir

10. SUBSTITUIÇÕES: Os cargos que não podem ficar vagos em Loja são Ven M, 1° Vig, 2° Vig, Orad,
Secr, M CCer e Cobr Interno. Os demais cargos em loja não são obrigatórios, ficando a critério do
Ven M se serão substituídos. Em caso de substituição o MCCer deve substituí-los por um Ir em
condições de cumprir as funções, evitando colocar um Ir que também tenha de ser substituindo para não criar
uma seqüência de substituições .
 Substituem o Ven M os Irmãos na seguinte ordem: o 1° Vig, o 2° Vig, o Ex-Venerável, os
Grandes Beneméritos da Ordem membros da Loja, os Beneméritos da Ordem membros da Loja, o
Decano dos Membros presentes.

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o Observar em sessões de Iniciação, Elevação e Exaltação, que o substituto do Ven M seja


um Irmão Mestre Instalado, já que só um Mestre Instalado pode dirigir estas sessões (art.29
$2° do RGF)
o O Irmão que substitui o Venerável Mestre usará o colar e jóia do Venerável, seu próprio
avental (não usa o avental do Venerável, que é exclusivo de Mestre Instalado), também não usa
os punhos de Venerável. Isto é valido inclusive para os VVig.
 Substituem o Irmão 1° Vig: o Irmão 2° Vig, os Irmãos Expertos e na sua falta, outro Irmão a
critério do Ven M
 Substituem o Irmão 2° Vig os Irmãos Expertos e na sua falta, outro Irmão a critério do Ven M
 Os demais cargos não têm determinação do substituto, se tiver adjunto deve ser ele o substituto ou
então substituir por outro Irmão a critério do Ven M
11. Nas substituições o Irmão designado acompanha o Ir M CCer até o local do cargo que assumira, os
Irmãos fazem mutuamente a Saud , o Irmão que sai do cargo retira o seu colar e coloca no Irmão que irá
substituí-lo, e após acompanha o Ir M CCer
12. O venerável Mestre e os Irmãos Vigilantes não respondem as saudações feitas a eles.

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11. Circulação em Loja e Saudação


1. O Sinal de Ordem é feito sempre que o irmão estiver de pé em loja aberta.
2. O Sinal de Ordem só é feito quando o Obreiro está parado, portanto não se anda com Sinal de Ordem.
3. Não se faz Sinal de Ordem ou saudação maçônica portando objeto “de trabalho” (espada, bastão, malhete,
apagador, vela auxiliar, livro de atas, livro de presenças, etc...).
4. A circulação no Ocidente, com a Loja Aberta, far-se-á entre as colunas do Norte e do Sul, no sentido horário,
sem o Sinal de Ordem e ao redor do Painel do Grau.
5. Não deve ser considerado ao redor do Pavimento de Mosaico se na Loja em questão ele é um desenho ou
tapete, pois o Pavimento de Mosaico ocupa todo o piso do Ocidente, não faz sentido falar em circulá-lo.
6. Existe a padronização da circulação no Ocidente antes da “Loja estar Aberta” e após o “Fechamento da Loja”.
A circulação no Ocidente far-se-á entre as colunas do Norte e do Sul, no sentido horário, sem o Sinal de Ordem
e ao redor do ponto onde será exposto o Painel do Grau.
7. Não se faz saudação ou reverência quando se passa de uma coluna para outra no Ocidente.
8. No Oriente não há padronização da circulação e não se faz saudação ou reverência ao Venerável quando se
passa a sua frente. A subida ao Oriente é sempre pelo lado Norte, a descida pelo lado Sul.
9. A saudação deve ser feita ao Venerável e aos Irmãos Vigilantes ao entrar no Templo e ao cobrir o Templo
definitivamente (deve depositar seu óbolo no Tronco, se ainda não o fez).
10. O Venerável Mestre e os Irmãos Vigilantes não respondem às saudações feitas a eles.
11. O Obreiro deve fazer a saudação maçônica ao Venerável Mestre ao entrar ou sair do Oriente (na linha da
balaustrada – a balaustrada é que separa o Oriente do Ocidente).
12. Se o Obreiro estiver portando objeto “de trabalho” ao entrar ou sair do Oriente, não fará saudação e sim uma
parada rápida e formal - não é reverencia, sem balançar a cabeça ou bater os calcanhares.
13. O mestre de cerimônias vai sempre à frente das pessoas, portando o bastão na mão direita, pois ele conduz as
pessoas e não as acompanha.
14. Ao convidar os Irmãos para acompanhá-lo o Mestre de Cerimônias faz apenas um gesto ou um convite simples,
solicitando ao Irmão que o acompanhe, tipo: “Irmão Orador, por favor, me acompanhe”. Não necessita fazer
os convites com toda a formalidade do tipo: “Irmão Orador, de ordem do Venerável Mestre vos convido a abrir
o Livro da Lei”.
15. Quando o Ir já estiver em pé, aguardando o Mde CCer, para ser conduzido, então estará a Ordem e fará
a Saud(Sinal Gutural) para desfazer o Sinal de Ordem, não para saudar o M de CCer.
16. Se o Irestiver sentado e é convidado pelo Ir M de CCer a acompanhá-lo, não necessita fazer o Sinal de
Ordem , nem a Saud, basta levantar-se e acompanhar o M de CCer.. Não existe saudação ao M de
CCer.
17. Se o Ir é conduzido a seu lugar pelo Ir M de CCer, não necessita fazer o Sinal de Ordem , nem a
Saud, basta sentar-se. Não existe saudação ao M de CCer.

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12. Abertura dos trabalhos


1. Qualquer sessão maçônica deve ser aberta e fechada com todas as formalidades ritualísticas, pois não é
maçônica a sessão aberta e/ou fechada a um só golpe de malhete ou com eliminação/supressão das passagens
ritualísticas, salvo nos casos previstos na legislação maçônica.
2. Não existe oração, preleção, leitura de textos, minuto de silêncio, reflexão, meditação e outros procedimentos
similares, antes do início dos trabalhos (dentro ou fora do Templo).
3. Durante a verificação se o Templo está coberto, o Cobr Int estará armado de espada e após fazer a
verificação dará à porta de entrado do Templo a Bateria do Grau em que a Loja estiver trabalhando com o Cabo
da espada.
4. O 1º Vig. na abertura dos trabalhos, cumprindo ordem do V M, pede que todos do Ocidente fiquem em pé
e a ordem. Os Irmãos Vigilantes também ficam de pé e à ordem como os demais Irmãos do Ocidente, o
malhete fica em cima do Altar.
5. Na transmissão da Pal Sagr o 1º Diácono coloca-se em frente ao Ven Mestre subindo os degraus do
Trono pelo lado Norte (até o mesmo nível do Ven):
 Não é pela frente do Altar do Venerável como vem acontecendo, pois assim o 1º Diácono estará
subindo os degraus pelo oeste. Segundo o está previsto no ritual do Rito Escocês Antigo e Aceito,
edição de 1857, após o Venerável bater e convidar os IIr para ficarem em pé, ele vira-se para o 1º
Diácono. Assim “o 1º Diac sobe os degraus do Trono, pelo norte, com os passos normais e coloca-se
em frente ao Ven Mestre”. (página 29 do Ritual do 1º Grau).
 A determinação para o Venerável voltar-se para o lado do 1º Diácono foi retirada do ritual, e acabou
gerando confusão e os Diáconos não conseguem entender como subir pelo norte e ficar de frente para o
Venerável e acabam subindo pelo oeste e passam o maior trabalho para receber a PS
principalmente por causa do Altar do Venerável que fica entre os dois e que, dependendo das
dimensões, dificulta ou até mesmo impossibilita.
 O correto é o Diácono - que está ao lado direito do Venerável Mestre, isto é, ao norte - subir os degraus
do Trono pelo norte, com os passos normais e colocar-se em frente ao Venerável Mestre, que já está
virado para o 1º Diácono, isto é, para o norte. (lado em que fica o 1º Diácono).
6. Os Diáconos chegam aos Vigilantes pelo lado mais prático: no altar do venerável pelo lado direito (lado norte),
no do 1º vigilante pelo lado direito e no do 2º vigilante pelo lado direito. Sobem os degraus dos estrados, sem
saudar o Ir Vige sem ficar à Ordem para transmitir ou receber a P Sna Abertura dos Trabalhos.
7. Na abertura dos trabalhos os Diáconos não ficam a Ordem, nem fazem a Saud (Sinal Gut).
8. Existe a padronização da circulação no Ocidente antes da “Loja estar Aberta” e após o “Fechamento da Loja”.
A circulação no Ocidente far-se-á entre as colunas do Norte e do Sul, no sentido horário, sem o Sinal de Ordem
e ao redor do ponto onde será exposto o Painel do Grau.
9. A palavra é transmitida letra por letra no ouvido direito. (pp. 29 e 67 RI).
Observação: A P S de Aprendiz é B... (as letras não são repetidas). Na abertura e encerramento dos
trabalhos a transmissão da Palavra Sagrada é sempre dada letra por letra no ouvido direito.
Nunca em ouvidos alternados
10. O Orador na abertura e fechamento do L da L vai diretamente de seu lugar para o Altar e sai pelo mesmo
lado que entrou, pois no Oriente não há padronização de circulação. O Orador é conduzido pelo Mestre de
Cerimônias que sempre seguirá a sua frente.
11. A leitura do Livro da Lei será feita somente pelo Orador sendo proibida a repetição pelos Obreiros, assim como
qualquer manifestação no termino da mesma.
12. O Painel do Grau é colocado no centro do Ocidente, deitado no chão ou em suporte, voltado para a porta do
Templo.
13. O Mestre de Cerimônias expõe o painel sem o uso do bastão, ao passar na frente de seu lugar deixa o bastão ali
no momento que desce do Oriente para o Ocidente.
14. O acendimento das luzes é feito assim:

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 Sendo velas, o Mestre de Cerimônias acende uma vela auxiliar (que esta junto ao seu lugar), vai ao
Altar do Venerável e acende a vela, em seguida vai ao do 1º Vigilante e acende a vela que está sobre o
Altar e depois vai ao Altar do 2º Vigilante acendendo a vela aí existente.
 Sendo iluminação elétrica, o Venerável Mestre acende a sua luz que está sobre o Altar pressionando o
interruptor; em seguida o 1º Vigilante faz o mesmo; logo após o 2ºVigilante, em seqüência.
 O acendimento é feito de acordo com o grau em que a Loja está sendo aberta.
15. Não deve existir vela acesa na abertura ritualística, para ser utilizada pelo M CCerno acendimento das
velas.
16. A vela auxiliar deve ficar ao lado do lugar do M CCer e apagada junto com um isqueiro ou fósforos; só
será acesa no momento do acendimento das velas.

13. Leitura e aprovação da ata


1. O Secretário sentado faz a leitura da Ata.
2. Só participam da discussão os Irmãos que estiveram presentes à sessão em discussão.
3. Os Irmãos que não estiveram presentes à sessão em discussão, devem abster-se de votar e ficarão em pé e à
Ordem.
4. O sinal de abstenção no Rito é ficar de pé e a ordem durante as votações.
5. Se houver discussão ou explicações, estas serão submetidas a votação.
6. Havendo discussão sobre a ata e desta resultar emendada ou explicação após aprovação, elas devem ser
consignadas antes do encerramento da Ata em questão.

14. Leitura do expediente


1. O Secretário faz a leitura do expediente sentado.
2. Devem ser lidos todos os expedientes recebidos pela Loja. Podem ser lidos na íntegra ou resumidos se forem
de pouco interesse.
3. O Venerável Mestre fará despacho no ato da leitura ou na “Ordem do Dia”.
4. O Venerável Mestre pode deixar sob malhete, por até 30 dias, expedientes recebidos pela Loja, exceto os
recebidos do Grande Oriente do Brasil e do Grande Oriente Estadual. (art. 90 X – RGF)

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15. Saco de propostas e informações


1. A Iluminação do Templo deve seguir rigorosamente as determinações do Ritual do Grau que se esta
trabalhando, ou seja, só sofre alteração na luminosidade quando o Ritual determinar. Na circulação do Saco de
Propostas e Informações não se coloca o Templo na penumbra.
2. O Mestre de Cerimônias ao fazer circular o saco de propostas e informações o fará sempre com formalidade:
 Postado entre colunas, portando a sacola e sem Sinal de Ordem, aguarda a autorização do Venerável,
então circula com passos normais, coletando as Propostas na seguinte seqüência:
 Venerável Mestre – 1° Vigilante – 2° Vigilante (vide obs. abaixo)
 Orador – Secretário – Cobridores (Interno e Externo)
 Mestres do Oriente – Mestres da coluna do Sul –Mestres da coluna do Norte
 Companheiros – Aprendizes
 E finalmente o próprio Mestre de Cerimônias (ajudado pelo Cobridor Interno).
Observação: Havendo autoridades no Altar, junto ao V M, o Ir M de CCer entrega a sacola para o
V M e este faz a coleta das propostas destes, devolvendo a seguir a sacola ao Ir M de
CCer, antes de coletar dos VVig.
3. O Mestre de Cerimônias ao fazer circular o Saco de Propostas e Informações, deverá portar a sacola ou a bolsa
na altura do quadril, lado esquerdo, segura pelas duas mãos, quando em circulação.
4. O Mestre de Cerimônias apresenta o saco, alargando-lhe a boca e virando a cabeça discretamente, para o lado.
5. O Obr:., sentado e sem qualquer sinal, colocará a sua mão fechada no saco, retirando-a aberta (principalmente,
para que fique em segredo a sua participação).
6. O Mestre de Cerimônias chega aos IIr VVig pelo lado direito dos mesmos.
7. O Mestre de Cerimônias leva o saco ao altar e ele mesmo coloca sobre a mesa o conteúdo do saco, voltando em
seguida ao seu lugar.
8. O Mestre de Cerimônias deve colocar as peças onde o V M indicar, pois não existe padronização na
entrega do saco de propostas e informações no ritual.
9. Os Irmãos Orador e Secretário se aproximam do Altar do Venerável Mestre para assistir a contagem das peças,
e ficam à Ordem.
10. O Venerável Mestre anuncia a quantidade de Colunas Gravadas, de acordo com o ritual. Se não colheu
Nenhuma Coluna Gravada, deve anunciar: – (bate!) Meus Irmãos o Saco de PProp e IInf não produziu
Colunas Gravadas.
Atenção: É errado anunciar que o saco de PProp e IInf produziu a energia dos Irmãos.
11. O Venerável Mestre lê as Colunas Gravadas e dá o seu destino (despacho), que pode ser: “será tratada na
Ordem do Dia”, “será arquivada no Processo” ou “ficará sob malhete até...”.
12. O Venerável Mestre pode deixar sob malhete, por até 30 dias, expedientes recebidos pela Loja, exceto os
recebidos do Grande Oriente do Brasil e do Grande Oriente Estadual. (art. 90 X – RGF)

16. Entrada de visitantes


Este assunto é tratado em um documento especifico onde são observados os dispositivos legais e ritualísticos.

17. Entrada do Pavilhão Nacional


Este assunto é tratado em um documento especifico onde são observados os dispositivos legais e ritualísticos.

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18. Ordem do Dia


1. O Ritual prevê para Ordem do Dia os assuntos dependentes de discussão e votação. Todos estes assuntos
devem passar pelas Comissões para análise e parecer. Somente depois vão para debate e votação.
2. Ela deve ser previamente organizada pelo Venerável Mestre e pelo Secretário que faz a apresentação à Loja. É
conveniente que os Irmãos sejam informados com antecedência dos assuntos da Ordem do Dia. Existem
assuntos que exigem a prévia convocação dos Irmãos por edital.
3. Os assuntos da Ordem do Dia devem ir à discussão, somente depois do parecer da comissão; e ir a votação
somente depois do parecer do orador, a luz da legislação em vigor. Após a votação não cabe mais discussão,
apenas recurso se for o caso.
4. Nas discussões e manifestações durante a Ordem do Dia deve-se observar a disciplina e a ordem para o êxito da
sessão.
5. O Ritual não prevê como é solicitada a Palavra.
 É costume o Irmão que quiser fazer uso da palavra bater com a mão direita sobre a esquerda e a seguir
levantar a mão direita para que o Venerável Mestre no Oriente ou o Vigilante de sua Coluna possa
identificá-lo.
6. A palavra será concedida na ordem: Coluna do Sul, Coluna do Norte, Oriente. Encerrada a Palavra de uma
parte, ela passará à seguinte e, para não conturbar o bom andamento dos trabalhos, não poderá voltar.
Finalmente a palavra será concedida ao Ir Orador para suas conclusões, quando for o caso.
7. Se durante a discussão aparecer algum elemento novo, não previsto, poderá o Venerável fazer voltar a palavra
às Colunas (a partir da coluna do Sul) para a manifestação. Fora disso, a palavra não deve retornar, para o bom
andamento dos trabalhos.
8. Não é permitido aos Obreiros, passar de uma para outra Coluna ou até para o Oriente durante as discussões de
assuntos em Loja, para fazer uso da palavra, para réplicas ou para introduzir um novo enfoque da questão.
Nesses casos, o correto é que a palavra volte às colunas e faça o seu giro normal, para que o assunto torne-se
esgotado e fique definitivamente esclarecido, a critério do Ven M.
9. Durante a Ordem do Dia, se houver vários assuntos, cada um é colocado separadamente, em discussão,
seguindo a ordem estabelecida, até a conclusão do Orador.
10. Os Vigilantes concedem a palavra aos obreiros de suas colunas e o Venerável aos do Oriente. Quando a palavra
está em sua coluna, o Vigilante não necessita de autorização do Venerável Mestre para falar ou conceder a
palavra.
11. Os Irmãos que tiverem a palavra concedida, falam em pé e à Ordem; saúdam verbalmente, assim: “Venerável
Mestre, Irmão 1° Vigilante, Irmão 2° Vigilante, meus Irmãos”.
12. O Irmão Orador Apresentara suas conclusões no encerramento das discussões antes da votação, ou quando o
Venerável Mestre julgar necessário, estritamente sob o ponto de vista legal, qualquer que seja a matéria. Fala
em pé e a Ordem.
13. PALAVRA POR UMA QUESTÃO DE ORDEM
 Não existem os famosos pedidos “pela ordem”, o correto é “uma questão de ordem”, que só deve ser
levantado para o encaminhamento de votações, chamar a atenção para eventuais alterações da ordem
dos trabalhos ou procedimentos ritualísticos incorretos.
 É a palavra que se pede para ponderar sobre preterição de formalidades ou suscitar dúvidas sobre
interpretação da Constituição ou Regulamento Geral, para dirigir comunicação ou pedir
esclarecimentos sobre a matéria em debate.
 Neste caso, a palavra é pedida e concedida com as mesmas formalidades já citadas, somente o
Venerável Mestre poderá concedê-la, não devendo o Obreiro falar mais de uma vez e por mais de três
minutos.
 Pede-se assim: o Obreiro pede a palavra pelo costume (bate a mão direita sobre a esquerda) e diz “uma
questão de ordem Venerável”, e aguarda autorização para falar.
14. PALAVRA ENTRE COLUNAS ou FALAR ENTRE COLUNAS

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 A palavra entre Colunas poderá ser concedida pelo Venerável Mestre desde que solicitada com
antecedência (antes do início dos trabalhos) sendo obrigatoriamente necessário levar ao conhecimento
do Venerável Mestre o assunto que será tratado.
 A palavra entre Colunas poderá ser solicitada por Obreiro que quiser prestar algum esclarecimento de
assuntos GRAVES ou protestos a fazer não desejando ser interrompido por apartes. (o tempo ocupado
deve ser o previsto pelo Venerável Mestre).
 O Venerável Mestre não é obrigado a atender a solicitação e o Obreiro não pode usar deste direito para
agredir ou ofender verbalmente outros Obreiros.
15. Os exames de admissão de grau devem ser feitos na Ordem do Dia.

19. Transformação de Grau


1. A transformação da Loja de Aprendiz em Loja de Companheiro deve ser feita na “Ordem do Dia”, e está
prevista nas páginas 15 e 16 do Ritual do Grau II.
2. O Orad vai ao Altdos JJuracompanhando o Mde CCer(isto é, segue atrás do Mestre de
Cerimônias).
3. O Orad saúda o Ven Mestre e coloca o Esq e o Comna posição do Grau. (p.16 R II)
4. Na transformação não se lê os versículos da Bíblia, não se muda o painel e nem as luzes.
5. Não se modifica mais nada na decoração do Templo, pois o ritual não fala em mudar a decoração, e no
ritual do G3 diz que não se muda mais nada na decoração.

20. Tempo de Estudos


1. O tempo de estudos constará de exposição e debate de: Assunto de doutrina ou filosofia, legislação,
história, instrução de grau e simbologia maçônica, ou técnico, cientifico, ou artístico, de interesse da
Ordem ou da Cultura Humana.
2. É apresentado pelo Venerável Mestre, Orador ou outro Irmão previamente designado.
3. É proibido terminantemente exposição e debate de qualquer matéria político-partidária ou religioso-
sectária.
4. O tempo total não deve exceder os 15 minutos, exceção quando se tratar de palestra ou conferência.
5. A apresentação de trabalhos é feita somente no tempo de estudos.
6. Um trabalho não é considerado objeto “de trabalho”. Na apresentação de trabalho, após as saudações
ritualísticas, o Irmão deve desfazer o Sinal de Ordem. Ao terminar a apresentação deverá retornar ao Sinal
de Ordem.

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21. Tronco de Beneficência


1. O Tronco não circula em nenhuma sessão pública.
2. Na circulação do Tronco de Beneficência não se modifica a iluminação do Templo.
3. O Hospitaleiro ao fazer circular o tronco de beneficência o fará sempre com formalidade e estará portando a
sacola para a coleta do Tronco
4. Postado entre colunas, portando a sacola e sem Sinal de Ordem, aguarda a autorização do Venerável, então
circula com passos normais, coletando o Tronco na seguinte seqüência:
 Venerável Mestre - 1° Vigilante - 2° Vigilante (vide obs. abaixo)
 Orador – Secretário – Cobridores (Interno e Externo)
 Mestres do Oriente – Mestres da coluna do Sul – Mestres da coluna do Norte
 Companheiros – Aprendizes
 Finalmente o próprio Hospitaleiro deposita seu óbolo na sacola (ajudado pelo Cobridor Interno).
Observação: Havendo autoridades no Altar, junto ao V M, o Ir Hosp entrega a sacola para o V M
e este faz a coleta do óbolo destes, devolvendo a seguir a sacola ao Ir Hosp, antes de coletar dos VVig
5. O Hospitaleiro ao fazer circular o Tronco de Beneficência deverá portar a sacola ou a bolsa na altura do
quadril, lado esquerdo, segura pelas duas mãos, quando em circulação.
6. O Ir Hosp apresenta a bolsa do Tronco, alargando-lhe a boca e virando a cabeça discretamente, para o lado.
7. O Obreiro, sentado, colocará a sua mão fechada na sacola, retirando-a aberta (principalmente, para que fique
em segredo a sua contribuição). É errado, ao colocar a sua contribuição no Tronco, o Obreiro anunciar que o
faz por ele e por Irmãos ausentes ou Lojas, pois a contribuição é sempre pessoal e presencial. Sem executar
qualquer sinal ou toque.
8. O Hosp chega aos IIr VVig pelo lado direito dos mesmos.
9. Não se faz necessário levar a mão ao coração, basta apenas colocar a mão fechada na bolsa do Tronco.
10. O Tesoureiro é quem confere o Tronco: o Hospitaleiro leva o Tronco ao Altar do Tesoureiro e o ajuda a
conferir o Tronco.
11. O Tronco de Beneficência deve ser destinado (usado) exclusivamente para obras beneficentes da Loja;
Constituição do GOB - art. 25 deveres da Loja: IV - prestar assistência material e moral aos membros de seu
Quadro, bem como aos dependentes de membros falecidos que pertenciam ao seu Quadro, de acordo com a
possibilidade da Loja e as necessidades do assistido;
Aqui obriga a prestar assistência a este grupo de pessoas, mas não impede que o grupo beneficiado seja
ampliado e não diz que tem que ser com o produto do tronco.
RGF - art. 104 - Não limita a quem fazer benemerência. A limitação é que o resultado do tronco deva ser
usado exclusivamente para obras beneficentes. O Hospitaleiro pode propor a manutenção. alteração ou
exclusão de qualquer auxilio beneficente que estiver sendo fornecido pela Loja. (não limita os benefícios).
12. É proibido usar o Tronco para outras finalidades diferentes da benemerência.
13. O tronco fica entregue e debitado ao irmão tesoureiro a disposição da hospitalaria.
14. A Loja pode decidir como aplicar os valores do tronco, servindo assim de orientação ao Irmão Hospitaleiro.
15. Somente o hospitaleiro pode dar destinação do dinheiro arrecadado no Tronco para Beneficência, com o
parecer da comissão de Beneficência e aprovação da Loja.
16. Não é permitido retirar metais do Tronco durante a sua circulação. Existem irmãos e até Venerável que
ensinam aos Aprendizes recém-iniciados que o Tronco de Beneficência é a bolsa onde os irmãos devem
depositar os metais necessários às obras filantrópicas da loja, mas que os irmãos necessitados podem, ao invés
de colocar seu donativo, retirar metais da bolsa. Isso não é permitido, pois o Tronco da Beneficência é como o
tronco de uma árvore e deve ser sempre engrossado com novas camadas e nunca afinado por retiradas. Aos
irmãos necessitados, faculta-se o direito de apelar à Hospitalaria da Loja, mas nunca o de desfalcar o tronco.
17. É o horário mais adequado para o Mestre de Cerimônia colher durante a Sessão, no Livro de Presenças, as
assinaturas dos Irmãos retardatários ou dos que deixaram de assiná-lo. Assim como apresentá-lo ao Venerável
Mestre para que encerre a lista dos presentes a sessão, desde que não esteja presente o Grão Mestre, o Grão
Mestre Adjunto, pois, neste caso é quem deverá fazê-lo.

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22. Palavra a Bem da Ordem em Geral e do Quadro


em Particular
1. Os ocupantes das Colunas solicitam a palavra aos seus respectivos Vigilantes, e os do Oriente diretamente ao
Venerável Mestre.
2. O Ritual não prevê como é solicitada a Palavra.
 É costume o Irmão que quiser fazer uso da palavra bater com a mão direita sobre a esquerda e a seguir
levanta a mão direita para que o Venerável Mestre no Oriente ou o Vigilante de sua Coluna possa
identificá-lo, em seguida baixa a mão.
3. A palavra será concedida na ordem: Coluna do Sul, Coluna do Norte, Oriente. Encerrada a Palavra de uma
parte, ela passará a seguinte e, para não conturbar o bom andamento dos trabalhos, não poderá voltar.
4. A palavra será concedida pelos Vigilantes nas suas colunas primeiro na Coluna do Sul e depois na Coluna do
Norte, e depois no Oriente pelo Venerável Mestre.
5. Os Vigilantes concedem a palavra aos obreiros de suas colunas e o Venerável aos do Oriente. Os vigilantes não
necessitam da autorização do Venerável Mestre para falar, podem conceder a palavra e falar, quando a palavra
esta em sua coluna.
6. Não é permitido aos Obreiros passarem de uma para outra Coluna ou até para o Oriente para fazer uso da
palavra, para réplicas ou para introduzir um novo enfoque de assunto tratado.
7. Todos os Irmãos que tiverem a palavra concedida, falam em pé e a Ordem, inclusive os IIr VVig e todos os
que tem assento no Oriente, exceto o VM, Grão Mestre Estadual Adjunto , Grão Mestre Estadual, o Grão
Mestre Geral Adjunto e o Grão Mestre Geral.
8. Ao iniciar a sua fala saúdam verbalmente (em pé e a Ordem, sem fazer a saudação ou Sinal Gutural):
“Venerável Mestre, Irmão 1° Vigilante, Irmão 2° Vigilante, meus Irmãos”. Se estiverem presentes
Autoridades, basta citar a de mais alta hierarquia e as luzes: “Eminente Grão-Mestre, Venerável Mestre, Irmão
1° Vigilante, Irmão 2° Vigilante, Autoridades no Oriente, meus Irmãos”.
9. Após todos falarem o Venerável Mestre fará os avisos e comentários necessários.
10. Após o Venerável só fala o Orador, o Grão-Mestre Geral, o Grão-Mestre Geral Adjunto, o Grão-Mestre
Estadual, o Grão-Mestre Estadual Adjunto.
11. O Irmão Orador fará rápida analise dos trabalhos realizados, saúda os Visitantes, e dá a sessão como “Justa e
Perfeita”. Fala em pé e a Ordem.
12. O Irmão Orador, deve se limitar a comentar os trabalhos e a sessão, não necessita dar demonstrações de
oratória, profundo conhecimento de maçonaria, ou outro assunto qualquer, deve ser objetivo nas suas analises.
13. Cabe ao Orador citar todas as autoridades e visitantes presentes. “Com a palavra o Ir Orad, para suas
conclusões e saudação aos IIr Visitantes.” (pág. 137 R I).
14. O Grão-Mestre Estadual ou o Grão-Mestre Estadual Adjunto (se estiver representando o Grão-Mestre) falam
depois do Orador.
15. O Grão-Mestre Geral ou o Grão-Mestre Adjunto Geral (se estiver representando o Grão-Mestre) falam depois
do Grão-Mestre Estadual.
16. Nenhum outro Irmão (além dos especificados) fala depois do Orador, mesmo que esteja representando o Grão-
Mestre.
17. O Irmão que usa da palavra pode pedir para desfazer o Sinal de Ordem, porém o Venerável Mestre não esta
obrigado a atender a tal solicitação.
18. O venerável Mestre pode dispensar as Autoridades e outros ilustres Irmãos visitantes de permanecerem com o
Sinal de Ordem;
19. O Irmão que tiver sido dispensado do Sinal de Ordem ao terminar sua fala deve fazer a Saudação antes de
sentar-se.
20. O tempo que cada Irmão irá dispor é uma questão de bom senso e respeito aos demais, é razoável até 2
minutos. Evidentemente que uma Autoridade que visita uma Loja tem uma mensagem a difundir e neste caso
pode se alongar um pouco mais.

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21. Em sessões Magnas e Públicas a concessão é “Palavra Relativa ao Ato Realizado”, portanto não podem ser
abordados outros temas e assuntos.
22. Não é o momento adequado para dar instrução, ou fazer palestra. Se o Irmão tem interesse em explanar sobre
determinado assunto, deve solicitar ao Venerável espaço em outra data.
23. É recomendável deixar apenas:
 O Chanceler cumprimentar os aniversariantes;
 O Vigilante da Coluna comentar trabalhos apresentados e
 O Orador saudar os visitantes.
Normalmente muitos Irmãos fazem, repetida e desnecessariamente, estes atos.

23. Encerramento dos trabalhos


1. O Ven M determina que todos fiquem de pé e a ordem. O Ven M e os Irmãos Vigilantes também
ficam de pé e à ordem como os demais Irmãos, os malhetes ficam em cima dos Altares.
2. Na transmissão da Pal Sagr o 1º Diácono coloca-se em frente ao Ven Mestre subindo os degraus do
Trono pelo lado Norte (até o mesmo nível do Ven)
 Não é pela frente do Altar do Venerável como vem acontecendo, pois assim o 1º Diácono estará
subindo os degraus pelo oeste. Segundo o está previsto no ritual do Rito Escocês Antigo e Aceito,
edição de 1857, após o Venerável bater e convidar os IIr para ficarem em pé, ele vira-se para o 1º
Diácono. Assim “o 1º Diac sobe os degraus do Trono, pelo norte, com os passos normais e coloca-se
em frente ao Ven Mestre”. (página 29 do Ritual do 1º Grau).
 A determinação para o Venerável voltar-se para o lado do 1º Diácono foi retirada do ritual, e acabou
gerando confusão e os Diáconos não conseguem entender como subir pelo norte e ficar de frente para o
Venerável e acabam subindo pelo oeste e passam o maior trabalho para receber a PS
principalmente por causa do Altar do Venerável que fica entre os dois e, que atrapalha mesmo.
 O correto é o Diácono, que está ao lado direito do Venerável Mestre, isto é, ao norte, sobe os degraus
do Trono, pelo norte, com os passos normais e coloca-se em frente ao Venerável Mestre que já está
virado para o 1º Diácono, isto é, para o norte. (lado em que fica o 1º Diácono). O 1° Diac Saúda o
Ven M e fica a Ordem para receber a PS.
7. Os Diáconos chegam aos Vigilantes pelo lado mais prático: no altar do venerável pelo lado direito (lado
norte), no do 1º vigilante pelo lado direito e no do 2º vigilante pelo lado direito. Sobem os degraus dos
estrados, saúdam o Ir Vige ficam a Ordem para transmitir ou receber a P S.
8. A palavra é transmitida letra por letra no ouvido direito. (pp. 29 e 67 RI).
Observação: a P S de Aprendiz é B... (as letras não são repetidas)
9. Na abertura e encerramento dos trabalhos a transmissão da Palavra Sagrada é sempre dada letra por letra no
ouvido direito. Nunca em ouvidos alternados.
10. Os IIr Diáconos quando recebem e passam a palavra, no encerramento dos trabalhos, antes fazem a
Saudação Maçônica (ou Sinal gutural) e voltam ao Sinal de Ordem durante a transmissão da Pal Sagr.
(Sempre que um Irestiver parado de pé, deve estar com o Sinal de Ordem se a loja estiver aberta.)
11. O Orador para abertura e fechamento do L da L vai diretamente de seu lugar para o Altar e sai pelo
mesmo lado que entrou, pois no Oriente não há padronização de circulação. O Orador é conduzido pelo
Mestre de Cerimônias que sempre seguirá a sua frente.
12. O Mestre de Cerimônias encerra o painel sem o uso do bastão, ao passar na frente de seu lugar deixa o
bastão ali, no momento que desce do Oriente para o Ocidente.
13. Existe a padronização da circulação no Ocidente após o “Fechamento da Loja”. A circulação no Ocidente,
far-se-á entre as colunas do Norte e do Sul, no sentido horário, sem o Sinal de Ordem e ao redor do ponto
onde estava exposto o Painel do Grau.

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24. Saída do templo


1. Ao encerrar os trabalhos, o Venerável Mestre fecha a Loja, porém a Ritualística e a disciplina permanecem
até a saída do Templo.
2. A saída do Templo após o encerramento é coordenada pelo Mestre de Cerimônias. E deve ser feita em
silêncio.
A saída do Templo é feita sempre em ordem inversa a da entrada. Primeiro o Venerável Mestre é
conduzido, pelo M CCer, do seu Altar até a porta de saída do Templo. A seguir o M CCer convida
os demais Obreiros na seguinte ordem Autoridades Maçônicas quando presentes, Mestres Instalados, 1°
Vig, 2° Vig, Oficiais, Dignidades, Mestres, Companheiros, Aprendizes e por último o Guarda do
Templo. (DISCIPLINADAMENTE).
3. Na saída do Templo os Irmãos de ambas as colunas andando com passos normais, sem Sinal de Ordem e
em silêncio, se deslocam pelo lado Sul do Templo.
4. É errado retirar insígnias e paramentos no interior do Templo. Os Obreiros só poderão retirar seus
paramentos quando estiverem no Átrio ou na Sala dos Passos Perdidos, sendo terminantemente proibido
fazê-lo no interior do Templo.
5. O Arquiteto e seus auxiliares que recolherão os utensílios e demais materiais, guardarão o Estandarte em
local apropriado, desligarão todas as luzes, e fecham o Templo.

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25. Cadeia de União


1. A Cadeia de União é formada após o encerramento da Loja e antes dos Obreiros se retirarem do Templo:
2. A Cadeia de União somente se realiza quando houver necessidade de se transmitir a Palavra Semestral.
3. A Cadeia de União consiste na formação no Ocidente de um círculo ou elipse com os Obreiros regulares e
ativos da Loja, dando-se mutuamente as mãos, com os braços cruzados a frente do tronco, o direito sobre o
esquerdo.
Não tem calcanhares unidos e nem pontas dos pés tocando as dos Irmãos ao lado.
4. O Venerável Mestre no Eixo da Loja, no lado mais oriental e de frente para porta de saída do Templo, é
ladeado pelo Orador a sua direita e o Secretário a sua esquerda. À sua frente, no lado mais ocidental, lado
oposto do círculo, está o Mestre de Cerimônia ladeado pelo 1º Vigilante ao Norte e pelo 2º Vigilante ao Sul.
Os demais Obreiros complementam a Cadeia de União, os Mestres indistintamente, os aprendizes no lado norte
e os companheiros do lado sul.
5. Tendo por finalidade a transmissão da Palavra Semestral pelo Venerável Mestre, esta é transmitida somente aos
Irmãos do Quadro da Loja em Cadeia de União, ocasião em que se deve cobrir o Templo aos Irmãos visitantes
quando de sua transmissão.
6. O Venerável Mestre diz ao ouvido esquerdo do Orador a Palavra Semestral, e este a transmite no ouvido
esquerdo dos demais Irmãos do semicírculo, até o Mestre de Cerimônias, que a recebe em seu ouvido esquerdo.
7. O Venerável Mestre diz ao ouvido direito do Secretário a Palavra Semestral, e este a transmite no ouvido
direito dos demais Irmãos do semicírculo, até o Mestre de Cerimônias, que a recebe em seu ouvido direito.
8. O Mestre de Cerimônias sai pelo lado de dentro, fecha a cadeia unindo as mãos dos Irmãos Vigilantes, vai ao
Venerável, e diz nos seu ouvido esquerdo a Palavra que recebeu no ouvido esquerdo, e no ouvido direito a
palavra que recebeu no ouvido direito e retorna a seu lugar na cadeia.
Se as palavras não forem coincidentes, o Venerável Mestre diz: - As palavras não coincidem, vamos reiniciar.
E reinicia a transmissão da palavra (item 6 acima).
9. Se as palavras forem coincidentes, o Venerável anuncia:
 A Palavra Semestral está certa. Guardemo-la como condição de regularidade e penhor de nossa
Fraternidade.
 Desfaçamos a Cad de Un
10. Desfaz-se a Cad de Un ( sem nenhum brado) em silêncio e todos permanecem nos lugares onde estão.
11. O Mestre de Cerimônias se aproxima do Venerável, portando um pequeno recipiente, onde será incinerado o
papel que contém a PalSem.
12. O Venerável Mestre, após queimar o papel, diz: Retiremo-nos em paz.
13. Encerrada a Cadeia de União, todos retornam aos seus lugares para a saída, segundo a Ritualística.

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26. Instruções
1. O 2º Vigilante. (p. 7 R I) é o responsável pelas orientações e instruções, aos Aprendizes, dentro e fora do
templo.
 O ritual amplia o conceito de instrução nas colunas, sem desobrigar as responsabilidades respectivas
constituídas para ambos os Vigilantes. Com foco na evolução dos Aprendizes e Companheiros
devidamente orientados no tempo de estudos, de acordo com o ritual, permitida a participação dos
Mestres através da palavra concedida pelos Vigilantes em suas colunas. (Art. 94 e 95 do RGF e Ritual
do Grau de Apr)
2. INSTRUÇÕES DOS GRAUS : Quando uma Loja estiver trabalhando no grau de Aprendiz e quiser dar
instruções aos Companheiros, o Templo será coberto aos aprendizes, transforma-se os trabalhos para o grau de
Companheiro, de acordo com o Ritual do 2° Grau.
 Será traçado um balaústre da sessão no livro de atas de Companheiros e, nesse balaústre, constarão as
perguntas, os debates e os comentários a respeito do trabalho apresentado.
 Esgotado totalmente o assunto, passa-se ao encerramento dos trabalhos em grau 2 e à reversão da loja
ao grau de Aprendiz. A partir desse momento não é feito mais nenhum comentário sobre o que ocorreu.
 Da mesma maneira deverá ser procedido quando das Sessões de Aprendizes e Companheiros e a Loja
deseje ministrar instruções aos Mestres Maçons. Os trabalhos deverão ser transformados no Grau 3 e
procedendo-se de igual modo como explicado para as sessões de Companheiros.
3. No tempo de estudos, quando o Ven M passa o aos IIr VVig a incumbência de ministrar instrução aos
aprendizes ou companheiros; os IIr VVig podem pedir diretamente ao IIr M de CCer (ou a qualquer
outro Ir M) que os auxilie, ou que conduza os Aprendizes ou Companheiro até onde desejar, sem
necessidade de pedir autorização ao Ven M.
4. Não pode, um Aprendiz, ser impedido de falar, em Loja, já que é só simbólico o seu impedimento de fazer uso
da palavra. Em qualquer sociedade iniciática, o recém-iniciado, simbolicamente, só ouve e aprende, não
possuindo, ainda , nem os meios e nem o conhecimento para falar.
Porém é recomendável que os Aprendizes e Companheiros se abstenham de emitir opinião sobre ritualística e
Maçonaria, podendo fazer perguntas sobre estes temas para dirimir suas duvidas, já que estão em período de
adaptação, conhecimento e instrução. Sobre outras matérias e questões administrativas eles podem e devem
emitir suas opiniões nos momentos apropriados.

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27. Iniciação
1. Identificar os possíveis problemas de saúde que podem interferir na integridade do Candidato durante a sessão,
e precaver-se:
 Pressão arterial descompensada  cuidado para não ficar nervoso;
 Diabetes  não dar bebidas doces, só água e especiais para diabéticos;
 Claustrofobia  colocá-lo periodicamente em uma sala ampla sem vendas;
 Pânico  colocá-lo periodicamente em uma sala ampla sem vendas;
 Óculos  se é dependente dos óculos, trazer para dentro do Templo na hora de conceder a luz.
 outros problemas não listados.
2. Identificar as possíveis restrições que a crença religiosa do candidato possa ter com relação a pratica
ritualística. O que deve ser feito antes da aceitação do candidato, é o padrinho ou os sindicantes avisá-lo dessa
exigência do Rito, para que ele possa apresentar sua proposta a outra Oficina, cujo Rito não a exija.
3. O cuidado com a preparação de qualquer trabalho ritualístico, principalmente em uma Sessão Magna de
Iniciação, deve ser ponto de honra para qualquer administração.
4. Recomenda-se não iniciar mais de três candidatos em uma única Sessão Magna, sendo o ideal um só candidato,
dada a importância para o nascimento do Maçom (p.72 R I).
5. A Loja que não deseje ter problemas como a falta de obreiros deve iniciar um mínimo de candidatos por ano,
para que tenha sempre Apr, Comp e Mestres.
6. O Ir Experto se apresenta sem insígnias (avental e demais paramentos) e encapuzado, sempre que o
candidato não estiver vendado.
7. É proibido fazer brincadeiras com os candidatos. Qualquer ato que se faça e não esteja previsto pelo Ritual é
“trote”. As situações pelas quais o Candidato deve passar têm que estar previstas no Ritual.
8. É rigorosamente proibido vendar o Candidato antes de chegar ao Templo, pois o mesmo é conduzido à porta
do Templo sem ser vendado.
9. É rigorosamente proibido levar o candidato a qualquer lugar (ex.: cemitério, igreja, etc..), no trajeto até o
Templo, e deve-se dirigir com cuidado. Não pode fazer manobras brusca ou qualquer tipo de brincadeira.
10. No REAA durante a Cerimônia de Iniciação é rigorosamente proibido se utilizar de praticas que
possam comprometer a integridade física ou psíquica do candidato, tais como: movimentos bruscos, tábua de
pregos, arame farpado, agulhas, prova da coragem, visita a cemitérios, passeio em porta malas, rampas
inclinadas, forca, gangorras, cachimbo de chamas, entre outros exageros e absurdos que se acham ainda
presentes em algumas cerimônias.
11. O candidato, que não estará vendado, deve ser levado ao Templo por um Irmão previamente designado.
12. O Candidato deverá estar trajado de acordo com a legislação maçônica, sem ser vendado é conduzido a porta
do Templo.
13. O candidato deve ser introduzido no edifício de modo que não veja, nem conheça ninguém, se não o seu
introdutor (O Irmão que o trouxe até o Templo).
14. O candidato é recebido pelo Ir Experto, que se apresenta sem insígnias e encapuzado; é vendado e
conduzido imediatamente para a Câmara de Reflexão.
15. O candidato não é desnudo nesta oportunidade, ele será preparado para ingressar no Templo no momento
definido na pagina 76 do Ritual. Para evitar que se fique muito tempo aguardando a entrada do candidato, o
segundo Experto no momento do inicio do “Cerimonial de Iniciação”, pode sair e preparar o candidato.
16. O candidato não deve ser vendado antes de passar pela cam de refl e devidamente preparado para
ingressar no templo.
17. O Candidato é conduzido à Câmara de Reflexões de onde só sairá para o Templo, então é vendado.
18. Quando houver mais de um Candidato, e não existir número de Câmara de Reflexão suficiente, ele é vendado
para sair da Câmara e ficar aguardando em uma sala o momento de ingressar no Templo.
19. Durante os questionamentos e perguntas, é recomendável que o Ir responsável pelo questionamento, o façam
pelo nome do candidato. (exemplo: Sr. Fulano, ..........?
20. Os Expertos durante os questionamentos e perguntas, devem ficar atento para orientar o candidato, repetindo a
questão ou pergunta se necessário for, porem tomando o máximo de cuidado para “não responder por ele”, ou,

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"colocar palavras e respostas na sua boca". As respostas do candidato deverão ser próprias dele, sem
constrangimento, com a maior liberdade e franqueza possível.
21. Não existe norma para segurar e conduzir o Candidato durante a Iniciação. Ela deve ser sempre a mesma
durante a cerimônia, sugestão:
 Segurar o braço do Candidato com as mãos para conduzi-lo.
22. O Banco das Reflexões é um banco comum, sem encosto. (p. 98 R I).
Este já foi cadeira das reflexões, hoje é banco, com três ou quatro pés, onde o candidato senta com estabilidade.
O objetivo é fazer uma reflexão, que exige silêncio absoluto, devendo ser evitado qualquer som, barulho,
música. É silêncio mesmo.
É a última vez que o Cand é consultado se persiste em entrar para maçonaria.
Traduz-se num momento muito sério e grave, onde todos os Irmãos aguardam a decisão no mais absoluto
silêncio.
23. As viagens são simbólicas, não exigem qualquer material ou aparelho. Elas estão no nível do imaginário. O
Candidato está vendado e fará o que o Ir Terrível (Ir. Experto) mandar, sentido a sensação de que tudo é
verdadeiro.
24. É proibido usar aparelhos e instrumentos não especificados no Ritual.
25. Na primeira viagem o Experto conduz o Candidato e o faz percorrer um caminho difícil e cheio de obstáculos.
(p. 99 R I). O Experto nesta cerimônia é denominado Ir. Terrível:
 A viagem é feita no Ocidente, no espaço entre as Colunas do Norte e do Sul, sem passar por trás das
cadeiras ou subir ao Oriente.
 Os obstáculos são imaginários. O Ir. Terrível segura o Candidato e o conduz circulando a Loja, dizendo
os obstáculos pelos quais o Candidato vai passar. Eles serão criados na imaginação do Candidato.
 Um dos objetivos desta viagem é demonstrar que o Candidato apresenta as condições físicas para o
cumprimento das atividades maçônicas. Por isto, deve abaixar, pular, curvar-se, dar diferentes tipos de
passos, passar sob algum obstáculo imaginário. É proibida a colocação de qualquer utensílio que possa
causar problemas ao Candidato, (principalmente lesões), como tábuas tipo gangorra, tábuas com
bolotas, rampas, etc.
26. Na segunda viagem o Experto conduz o Candidato e o faz percorrer um terreno mais plano. (p. 102 R I). O
Experto nesta cerimônia é denominado Ir. Terrível:
 A viagem é feita no Ocidente, no espaço entre as Colunas do Norte e do Sul, sem passar por trás das
cadeiras ou subir ao Oriente.
 O tinir de espadas ouvido pelo Candidato, é produzido pela batida de 2 (duas) espadas batendo como se
tivessem esgrimindo. Não é bater no chão, mais parecendo uma ferraria.
27. Na terceira viagem o Experto conduz o Candidato e o faz percorrer um terreno sem obstáculos. (p. 104 R I). O
Experto nesta cerimônia é denominado Ir. Terrível:
 A viagem é feita no Ocidente, no espaço entre as Colunas do Norte e do Sul, sem passar por trás das
cadeiras, vai ao Oriente e sobe os degraus do Trono pelo lado Sul.
 Durante esta viagem faz-se o mais absoluto silêncio não se ouvindo o menor ruído.
 Após a interpelação, descer do Oriente, e levar o candidato a ser purificado com o fogo, através de uma
chama auxiliar colocada junto ao M:.CCer:. e pôr ele auxiliado. Passar as mãos espalmadas pôr 3
vezes sobre a chama. Não é mais permitido o emprego do "cachimbo de breu e enxofre", bem como de
qualquer tipo de chamas através de substancias inflamáveis contidas em "aerossóis" ou "spray", pois
comprometem a integridade física do Candidato além do risco de explosões e queimaduras
irreversíveis.
 Após a purificação pelo Fogo, o candidato é colocado entre colunas SENTADO.
28. Na Cerimônia da Taça Sagrada
 Utilizar no preparo da bebida doce, água com adoçante diet ou bebida diet e raízes naturais para a
bebida amarga. Não permitir ao candidato ingerir toda bebida doce, pois se o fizer, não poderá
"esgotar o amargo dos seus restos". “o Ven faz sinal para que se lhe dê a bebida adocic”, o Ir
Sacrif deve dizer ao Candidato: “Beba um pouco”. Após terminar o juramento, deve dizer: “Beba
tudo”. Isto não interfere no Ritual, apenas complementa o que o Ven Mestre vai explicar sobre o

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simbolismo da Taça Sagrada, pois o Candidato deve provar da doçura da bebida e no final esgotar o
amargo de seus restos, isto é beber tudo que está na taça.
 Em nenhuma hipótese o experto segura a mão do candidato durante o ato de beber, ou adicionar o
amargo, para que não se descaracterizar a “transformação” do líquido. Ao adicionar a bebida amarga,
deve fazê-lo com todo cuidado para o candidato não perceber o que esta ocorrendo.
 A retirada do candidato deverá ocorrer com moderação e tranqüilidade, sendo proibido qualquer tipo
de exagero, violência ou brutalidades . Não existe manifestações dos Irmãos presentes do tipo, por
exemplo, bater os pés no chão ou as mãos nas pernas, muito menos sons de gritos ou coisa parecida.
29. No momento que o candidato regressa ao Templo, já recomposto, para receber a Luz, os Irmãos Mestres que
ocupam a primeira fila nas Colunas (do Norte e do Sul), munidos de Espadas na mão direita, ficam de pé em
seus lugares, com as espadas voltadas (apontadas) para o Candidato. Não se faz o semicírculo. Apagam-se
todas as luzes do Templo, menos as auxiliares para leitura.
30. A Iluminação do Templo deve seguir rigorosamente as determinações do Ritual do Grau que se esta
trabalhando, ou seja, só sofre alteração na luminosidade quando o Ritual determinar.
 No Grau I a iluminação só é alterada na pagina 109 do ritual de Iniciação, onde determina “(O Templo
é iluminado apenas com Luz tênue).” e após na pagina 110/111 determina “(O M CCer deixa cair
a venda, ao mesmo tempo que se acendem lentamente, todas as luzes do Templo....” . Deve-se dar o
tempo necessário para que o Candidato recupere totalmente a visão. ( se ele usar óculos/lentes é esta a
hora de recolocá-los).
31. SAGRAÇÃO, ELEVAÇÃO E EXALTAÇÃO:
 O Venerável desce do Trono portando o malhete e se coloca a frente do Altar dos Juramentos;
 O Porta EEsp o acompanha , levando a Espada Flamejante, sem encostar na lâmina, isto é, leva-a em
seu estojo;
 Somente os Mestres Instalados têm acesso à Espada Flamejante, que não deve ser tocada em hipótese
alguma pelos demais Obreiros. A única exceção admissível é para o Porta EEsp, que se não for
Mestre Instalado toca somente o estojo ou o escrínio (almofada) onde ela se aloja.
 O Ven M profere a formula da Sagração;
 Na Consagração, o Porta EEsp apresenta o estojo ao Venerável Mestre que, retirando a Espada com
a mão esquerda, de frente e na frente do consagrado (não pode ser pelo lado e nem por trás do
consagrado), estende a lâmina acima da cabeça do Consagrado (sem encostar na cabeça), dará com o
Malhete em sua lâmina a bateria do Grau, e a recoloca no estojo sem tocar na cabeça do Consagrado.
 O porta EEsp recoloca o estojo com a Espada Flamejante de volta no Altar.

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28. Geral
1. DURAÇÃO DE UMA REUNIÃO
 Não existe um tempo específico para a duração de uma sessão maçônica, já que dependendo dos assuntos a
serem tratados, ela poderá durar mais ou menos tempo. Todavia, o Venerável deve ter o discernimento para
orientar os obreiros para que se evite perda de tempo com assuntos irrelevantes;
 o Venerável Mestre tem que ter discernimento, ainda, para evitar que a sessão se estenda sem motivo
justificado, uma vez que sessões muito demoradas, cansam e desestimulam os obreiros, principalmente os
visitantes.
 Numa sessão Econômica, até 2 horas é um tempo razoável, nas sessões Magnas, sessões Públicas e nas
sessões onde haja palestra o tempo deve ser previsto em função do evento previsto e dos assuntos
abordados.
 Nada obstante essa orientação, a duração de uma sessão é decisão da Loja e seus Obreiros, não pode ser
medida imposta a Loja.
2. O TRÍPLICE E FRATERNAL ABRAÇO MAÇÔNICO (TFA),
 é dado por 3 vezes, de forma alternada,
 Os dois Irmãos abraçam-se, face esq colada a face esq do Ir,
 passar o braço direito por cima do ombro esquerdo do Irmão e o braço esquerdo por baixo do braço direito
do mesmo e estando os dois nessa posição, batem suavemente somente com a palma da mão de cima
(direita) na costa do Irmão (simultaneamente), três pancadas, na altura do ombro direito do Ir,
 depois invertem-se as posições dos braços (passando o esquerdo por sobre o ombro direito do Irmão)
repetindo-se as batidas. Batem suavemente somente com a palma da mão de cima (esquerda) na costa do
Irmão (simultaneamente), três pancadas, na altura do ombro esquerdo do Ir,
 após o que invertem-se novamente as posições dos braços retornando a primeira situação, repetindo-se as
batidas.
 Nunca bater com as duas mãos.
3. BATERIA INCESSANTE: É a forma de aplauso mediante a qual o Maçom demonstra seu respeito e sua
satisfação.
 Ela é sempre comandada pelo Venerável Mestre que a executa batendo seu Malhete acompanhado pelos
Vigilantes enquanto os demais Obreiros batem palmas. A bateria cessa imediatamente quando o Venerável
Mestre a suspende com uma batida descompassada de seu Malhete.
 É expressamente proibido participar da Bateria batendo-se com os Bastões, Espadas, ou com qualquer
outro instrumento de trabalho, exceção feita às Luzes que usam os malhetes. Os Obreiros que neste instante
estiverem portando qualquer instrumento de trabalho não participam da Bateria incessante.
4. CARGOS EM LOJA: Nas Sessões da Loja todos os cargos devem ser preenchidos obrigatoriamente por
Mestres Maçons.
 Obrigatoriamente os cargos de Venerável Mestre, 1° Vigilante, 2° Vigilante, Orador, Secretário, Cobridor
Interno e Mestre de Cerimônias terão que ser preenchidos com Mestres Maçons. Não havendo número
suficiente de Obreiros os demais cargos podem ficar vagos.
 Assim sendo as funções dos demais cargos deverão ser executadas por um Irmão que ocupa outro cargo
(ex.: Cobridor Interno faz Mestre Harmonia e 2° Diácono – o Mestre de Cerimônias faz o Hospitaleiro – o
Orador faz o Tesoureiro – Secretário faz Chanceler e 1° Diácono),
5. PALAVRA POR UMA QUESTÃO DE ORDEM
 É a palavra que se pede para ponderar sobre preterição de formalidades ou suscitar dúvidas sobre
interpretação da Constituição ou Regulamento Geral, para dirigir comunicação ou pedir esclarecimentos
rituais e regimento interno da Loja.
 Neste caso, a palavra é pedida e concedida com as mesmas formalidades já citadas, somente o Venerável
Mestre poderá concedê-la, não devendo o Obreiro falar mais de uma vez e por mais de três minutos.
 Pede-se assim: o Obreiro bate palma e diz “uma questão de ordem Venerável”, e aguarda autorização para
falar.

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6. PALAVRA ENTRE COLUNAS ou FALAR ENTRE COLUNAS


 A palavra entre Colunas poderá ser concedida pelo Venerável Mestre desde que solicitada com
antecedência (antes do início dos trabalhos) sendo obrigatoriamente necessário levar ao conhecimento do
Venerável Mestre o assunto que será tratado.
 A palavra entre Colunas poderá ser solicitada por Obreiro que quiser prestar algum esclarecimento de
assuntos GRAVES ou protestos a fazer não desejando ser interrompido por apartes. (o tempo ocupado deve
ser o previsto pelo Venerável Mestre).
 O Venerável Mestre não é obrigado a atender a solicitação, e o Obreiro não pode usar deste direito para
agredir ou ofender verbalmente outros Obreiros.
7. Os Expertos são os substitutos eventuais dos Vigilantes.
8. MALHETE: é o símbolo do poder de decisão e da força, é o instrumento de trabalho das Luzes da Loja
devendo ser confeccionado em madeira.
9. Uso dos malhetes:
 O Malhete deve ser sempre empunhado com a mão direita e serve para executar as baterias, conceder, pedir
ou retirar a palavra, chamar a atenção dos Obreiros e para os demais procedimentos ritualísticos.
 Quando for determinado “à Ordem”, todos devem colocar-se com o Sinal de Ordem, inclusive o Venerável
Mestre e os Vigilantes. (os malhetes ficam sobre o altar).
 As Luzes ao fazerem o sinal de aprovação ou juramento, deverão repousar o Malhete sobre seus Altares
fazendo o gesto apenas com a mão.
 Eles se colocaram também no sinal quando estiverem em pé, pois o ritual do Grau I prevê na página 148
que “sempre que estivermos de pé durante os trabalhos, devemos estar à ordem”.
 Os malhetes ficam sobre o Altar, segundo a página 5 do Ritual do Grau I. Eles somente devem ser pegos
(com a mão direita) quando forem utilizados, assim, o Venerável e os Vigilantes desfazem o sinal de
ordem, dão as batidas previstas no ritual e voltam ao sinal de ordem.
 O Venerável Mestre levará o malhete na mão direita a altura do coração próximo do corpo ou um pouco a
frente quando for:
 Recepcionar o Grão-Mestre Geral,
 Recepcionar Grão-Mestre Estadual
 Recepcionar os seus Adjunto (representando o titular),
Obs.: O malhete só é entregue pelo Venerável Mestre ao Grão Mestre e Grão Mestre
adjunto ( O malhete não é oferecido a outros representantes do Grão Mestre).
 Descer do Altar para sagrar, elevar e exaltar
10. ESPADA FLAMEJANTE
 É de punho cruciforme, a lâmina ondulada em forma de língua de fogo e sem gume. É um instrumento
transmissor e iniciático, utilizado pelo Venerável Mestre nas consagrações.
 Somente os Mestres Instalados têm acesso à Espada Flamejante, que não deve ser tocada em hipótese
alguma pelos demais Obreiros. A única exceção admissível é para o Porta Espada, que se não for Mestre
Instalado toca somente o estojo ou o escrínio (almofada) onde ela se aloja.
 Na Consagração, o Porta Espada apresenta o estojo ao Venerável Mestre que, retirando a Espada com a
mão esquerda e colocando-a sobre a cabeça do Consagrado (sem encostar na cabeça), dará com o Malhete
em sua lâmina a bateria do Grau, e a recoloca no estojo sem tocar na cabeça do Consagrado.
11. Durante os trabalhos em loja aberta, tudo é feito com ritualística e com formalidades.
12. Somente ao Guarda do Templo é permitido abrir a e fechar (até mesmo tocar) a porta do Templo.
13. ABÓBADA DE AÇO: Destina-se a homenagear visitantes ilustres e autoridades maçônicas. É formada por
duas alas de Mestres Maçons, preferencialmente da Loja e do GOB, uma postada ao Norte e outra ao Sul.
Estando em pé e portando a espada com a mão direita, o braço estirado obliquamente cruzando no alto a ponta
das espadas, sob ela e por entre os Irmãos que a compõe passam os homenageados. A formação da Abóbada
de Aço já constitui por si só a homenagem prestada, assim não é permitido "tinir" as espadas. (as espadas ficam
intercaladas, “sem se tocarem” , é proibido bater as espadas).
14. MANIFESTAÇÕES - Em Loja os Obreiros devem se manifestar pela palavra, sendo expressamente proibido
fazê-lo pelo estalar de dedos ou roçar os pés no chão. A palavra, porém só deve ser pedida ou manifestada no
momento adequado e após autorização do Venerável Mestre.

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29. Práticas recomendadas


1. Durante os trabalhos em loja aberta, tudo é feito com ritualística e com formalidades.
2. No decorrer dos trabalhos ritualísticos, cada qual deve cuidar de manter a decência na indumentária e em suas
atitudes.
3. A exatidão é o mínimo dos seus deveres. A chegada em atraso do irmão impede de começar os trabalhos na hora
prevista. De outro lado, a chegada no decorrer da sessão perturba a serenidade dos trabalhos em Loja. A
Chegada com 20 minutos de antecedência à abertura dos trabalhos, serve não somente para estreitar os laços
fraternais que unem os irmãos da oficina, mas contribui para conhecer os irmãos visitantes.
4. Os encontros fraternais, fora do templo deveriam ser multiplicados, a fim de estreitar os laços que nos unem,
fazendo com que os irmãos, cunhadas e famílias se conheçam melhor entre si.
5. Em caso de ausência em sessão Magna é recomendável que os irmãos a justifiquem, de preferência por escrito
no saco de PProp e IInf.
Os irmãos não podem esquecer as obrigações assumidas, quando de sua iniciação, de assistir regularmente aos
trabalhos.
6. O conhecimento da Maçonaria implica a leitura de literatura maçônica. Os irmãos deveriam utilizar a biblioteca
ou consultar um catálogo de obras maçônicas que podem adquirir.
7. O pagamento regular das cotizações é importante para a boa gestão de uma oficina. Aquele que se sentir
apertado para ajustar suas cotizações deve abrir-se com o Venerável sobre o assunto, pedindo-lhe um prazo ou
uma remissão parcial ou mesmo total.
8. Os irmãos deveriam tomar parte nos trabalhos de outras oficinas. Isto serve à comunidade maçônica e ao maçom
em particular, estreitando os laços que nos unem.
9. Devemos multiplicar o relacionamento entre os irmãos, afim de melhor conhecê-los e fazer-se conhecer por
eles. O amor fraterno do próximo não pode tornar-se efetivo se não nos conhecermos bem.
10. O comportamento dos irmãos na vida profana é muito importante para a reputação da Maçonaria e sua
irradiação. É necessário ter sempre no espírito estas palavras do Ir F. Lessing: "Deve-se reconhecer o
maçom pelos seus atos". Atenção, tolerância (sem covardia), generosidade são condições a preencher para
realizar o amor fraterno dos humanos. Não há melhor propaganda para a Ordem senão as relações cordiais e o
exemplo dado pelos irmãos.
11. MALHETE : é o símbolo do poder de decisão e da força, é o instrumento de trabalho das Luzes da Loja
devendo ser confeccionado em madeira.
 O Malhete deve ser sempre empunhado com a mão direita e serve para executar as baterias,
conceder, pedir ou retirar a palavra, chamar a atenção dos Obreiros e para os demais
procedimentos ritualísticos.
12. Uso dos malhetes :
 Quando for determinado “à Ordem”, todos devem colocar-se com o Sinal de Ordem, inclusive o
Venerável Mestre e os Vigilantes. (os malhetes ficam sobre os altares).
 As Luzes ao fazerem o sinal de aprovação ou juramento, deverão repousar o Malhete sobre seus
Altares fazendo o gesto apenas com a mão.
 Eles se colocam também no sinal quando estiverem em pé, pois o ritual do Grau I prevê na página
148 que “sempre que estivermos de pé durante os trabalhos, devemos estar à ordem”.
 Os malhetes ficam sobre os Altares, segundo a página 5 do Ritual do Grau I. Eles somente devem
ser pegos (com a mão direita) quando forem utilizados, assim, o Venerável e os Vigilantes
desfazem o sinal de ordem, dão as batidas previstas no ritual e voltam ao sinal de ordem.
 O Venerável Mestre levará o malhete na mão direita a altura do coração próximo do corpo ou um
pouco a frente quando for:
 recepcionar o Grão-Mestre Geral,
 recepcionar Grão-Mestre Estadual
 ou recepcionar os seus Adjunto (representando o titular),
 O malhete só é entregue pelo Venerável Mestre ao Grão Mestre e Grão Mestre adjunto ( O
malhete não é oferecido a outros representantes do Grão Mestre).

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 descer do Altar para sagrar, elevar e exaltar


13. Em qualquer cerimônia maçônica em que sejam usadas velas, elas serão sempre apagadas com abafador e não
soprando a chama.
14. BASTÃO: é o instrumento de trabalho do Mestre de Cerimônia, deve ser de madeira escura com um
comprimento aproximado de 2 metros (aproximadamente 3 côvados) e é encimado por uma régua.
 O Bastão é empunhado com a mão direita, punho para frente, antebraço na horizontal e braço
colado ao corpo, formando uma esquadria.
 O Bastão não pode jamais ser usado para a execução de sinais ou baterias.
 O Mestre de Cerimônia deve portar sempre seu Bastão quando estiver conduzindo pessoas.
15. POSTURA: no Cortejo e na Loja o Obreiro deve manter postura condizente com sua condição de Maçom,
evitando conversas desnecessárias, qualquer tipo de brincadeira, gesto ou manifestação ruidosa de protesto.
 Quando sentado o Obreiro deve manter as pernas juntas, a coluna ereta e sempre que possível
com as mãos sobre os joelhos, mantendo-se sempre atento ao andamento dos trabalhos.
 É proibido cruzar as pernas, ou colocar o braço sobre o encosto da poltrona ao lado.
 Quando em pé, o Obreiro deve permanecer sempre à ordem, salvo determinação do Venerável
Mestre. Deve manter o corpo ereto, com braço e pés em esquadria.

30. Práticas não recomendadas


1. O Colar das Dignidades e Oficiais não deve ser usado por cima de outros colares ou faixas, como se vê em
Lojas quando deputados e outras autoridades exercem os cargos.
2. Na “Palavra a Bem da Ordem em Geral e do Quadro em Particular” e a “Relativa ao Ato Realizado” não é o
momento adequado para dar instrução, ou fazer palestra. Se o Irmão tem interesse em explanar sobre
determinado assunto, deve solicitar ao Venerável espaço em outra data. Em sessões Magnas e Públicas a
concessão é “Palavra Relativa ao Ato Realizado”, portanto não podem ser abordados outros temas.
3. Na circulação do Saco de propostas e Informações e do Tronco de Beneficência não se coloca o Templo na
penumbra.
A Iluminação do Templo deve seguir rigorosamente as determinações do Ritual do Grau que se esta
trabalhando, ou seja, só sofre alteração na luminosidade quando o Ritual determinar.

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31. Práticas proibidas


1. Não pode usar medalhas ou quaisquer outros tipos de adornos fixados no avental e nem no balandrau.
2. É proibido fotografar ou filmar os irmãos com sinal de ordem, ou candidatos preparados para iniciação,
elevação, exaltação
3. A Bandeira Nacional não se abate, por isto não se inclina para frente nunca;
4. É proibido terminantemente exposição e debate de qualquer matéria político-partidária ou religioso-sectária.
5. É proibido passar o tronco de Beneficência (passar a sacola) para arrecadar fundos para outras finalidades que
não seja a caridade, pois deve ser usado exclusivamente para obras beneficentes.
6. É proibido usar o Tronco para outras finalidades, que não sejam obras beneficentes.
7. Os Irmãos não podem se revestir ou retirar as insígnias e paramentos dentro do Templo. É errado retirar
insígnias e paramentos no interior do Templo durante a saída do Templo;
8. Não pode tocar com a espada Flamejante na cabeça de qualquer Irmão seja ele candidato a iniciação, elevação,
exaltação ou em qualquer outra situação.
9. Os Companheiros ou Aprendizes não podem ocupar cargos; os cargos são exclusivos dos Mestres Maçons.
10. As velas não podem ser apagadas soprando a chama, em qualquer cerimônia maçônica em que sejam usadas
velas.
11. Não pode ser feita qualquer oração, preleção, reflexão, minuto de silêncio, ou coisa parecida no átrio, antes de
adentrar ao templo;
12. Não existe oração, preleção, leitura de textos, minuto de silêncio, reflexão, meditação e outros procedimentos
similares, antes do início dos trabalhos (dentro ou fora do Templo).
13. Em hipótese alguma o Malhete poderá ser usado para a execução de sinais ou saudações.
14. É proibido cruzar as pernas, ou colocar o braço sobre o encosto da poltrona ao lado.
15. É proibido aos Obreiros, passar de uma para outra Coluna ou até para o Oriente durante as discussões de
assuntos em Loja (na Ordem do dia ou na Palavra a Bem da Ordem), para fazer uso da palavra, para réplicas ou
para introduzir um novo enfoque da questão. Nesses casos, o correto é que a palavra volte as colunas e faça o
seu giro normal, para que o assunto torne-se esgotado e fique definitivamente esclarecido.
16. MANIFESTAÇÕES - é expressamente proibido manifestar-se pelo estalar de dedos ou roçar os pés no chão.
Em Loja os Obreiros devem se manifestar pela palavra.
17. Não é permitido retirar metais do Tronco de Solidariedade durante a sua circulação. Existem irmãos e até
Venerável que ensinam aos Aprendizes recém-iniciados, que o Tronco de Beneficência é a bolsa onde os
irmãos devem depositar os metais necessários às obras filantrópicas da loja, mas que os irmãos necessitados
podem, ao invés de colocar seu donativo, retirar metais da bolsa. Isso não é permitido, pois o Tronco da
Beneficência é como o tronco de uma árvore e deve ser sempre engrossado com novas camadas e nunca
afinado por retiradas. Aos irmãos necessitados, faculta-se o direito de apelar para a Hospitalaria da Loja, mas
nunca o de desfalcar o tronco.
18. Não pode vendar o Candidato antes de chegar ao Templo, pois o mesmo é conduzido a porta do Templo sem
ser vendado.
19. É proibido levar o candidato a qualquer lugar (ex.: cemitério, igreja, etc..), no trajeto até o Templo, e deve-se
dirigir com cuidado. Não pode fazer manobras brusca ou qualquer tipo de brincadeira.
20. Durante as Cerimônias de Iniciação é expressamente proibido se utilizar de praticas que possam comprometer
a integridade física e psíquica do candidato, tais como: movimentos bruscos, tábua de pregos, arame farpado,
agulhas, prova da coragem, visita a cemitérios, passeio em porta malas, rampas inclinadas, forca, gangorras.
 Na purificação pelo fogo, não é permitido o emprego do "cachimbo de breu e enxofre", bem como de
qualquer tipo de chamas através de substancias inflamáveis contidas em "aerossóis" ou "spray", que
comprometem a integridade física do Candidato além do risco de explosões e queimaduras
irreversíveis; entre outros exageros que se acham, infelizmente, ainda presentes em algumas
cerimônias.
21. É expressamente proibido participar da Bateria batendo-se com os Bastões, Espadas, ou com qualquer outro
instrumento de trabalho, exceção feita às Luzes que usam os malhetes.
22. É proibido usar o Nome Simbólico de qualquer Irmão no Livro de Presenças.

GOB-SC - Orientacoes para a Praticas Ritualisticas do REAA_31-05-08.doc Página 37 de 38


Grande Oriente do Brasil - Santa Catarina
Grande Secretaria Adjunta de Orientação Ritualística para o REAA

 O correto é informar o nome civil e seu enquadramento no simbolismo (A M, CM, MM
ou MI).

32. Práticas Inexistentes


1. Não existe no REAA a "Sessão de Família”
 No Artigo 229 do Regulamento Geral da Federação prevê o Conselho de Família que tem como
objetivo conciliar as partes em caso de litígio em que figuram dois ou mais membros do quadro de uma
Loja. Ele não tem poder decisório. O seu parecer deve ser levado à decisão da Loja.
 Ele é um órgão de conciliação, composto pelo Venerável que o preside e por dois Mestres indicados
pelas partes e por um Secretário.
2. Não existe no REAA colocar a loja “em família”, suspendendo as formalidades que o rito exige, é
comum ouvirmos esta errada expressão.
Durante os trabalhos em loja aberta, tudo é feito com ritualística e com formalidades.
3. Não existe qualquer oração, preleção, reflexão, minuto de silêncio, ou coisa parecida no átrio, antes de
adentrar ao templo;
4. Não existe a Cerimônia de Incensação do Templo no REAA, antes da sessão, no início ou durante a sessão;
também não se coloca incenso para queimar dentro do Templo.
5. Não existe no REAA a adoção de “NOME SIMBÓLICO”, os tratamentos devem ser:
 Os do “Protocolo de Recepção de Autoridades e Visitantes”;
 Os constantes nos Rituais do Grau de Apr, Comp e M;
 Ou “Respeitável Irmão Fulano...” para os MM; “Irmão Companheiro Fulano....” e “Irmão Aprendiz
Fulano...”;
 Ou só “Irmão Fulano.....”.

BIBLIOGRAFIA:
 Ritual do 1° Grau - Aprendiz Maçom - REAA/GOB – 2001
 Ritual do 2° Grau - Companheiro Maçom - REAA/GOB – 2003
 Ritual do 3° Grau - Mestre Maçom - REAA/GOB – 2007
 Regulamento Geral da Federação - GOB – 2003
 Decreto no 0084 de 19/11/1997 - GOB
 Constituição do Grande Oriente do Brasil – 2007
 Manual de Dinâmica Ritualística do 1° grau - REAA - 2ª edição – GOSP (GOB)
 Manual de Dinâmica Ritualística do 1° grau - REAA - 1999 – GOEPR (GOB)
 Cartilha de Dinâmica ritualística – 2005 - GOEMG

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