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R E A A
Orientações para a
Prática Ritualística do
Edição 31/05/2008
Grande Oriente do Brasil - Santa Catarina
Grande Secretaria Adjunta de Orientação Ritualística para o REAA
Este documento foi produzido pelo Grande Oriente do Brasil – Santa Catarina - GOB-SC
1. Explicações Iniciais
1. Este documento é composto de recomendações para a Prática Ritualística do Rito Escocês Antigo e Aceito;
não é uma cartilha e também não pretende substituir o ritual editado pelo Grande Oriente do Brasil - GOB;
2. A intenção é servir de veículo para a divulgação de esclarecimentos das dúvidas manifestadas pelos
Irmãos, a respeito da prática do ritual;
3. Devera ser atualizado, com a revisão de conceitos e sempre que surgirem dúvidas entre os Irmãos;
4. As recomendações deste documento se propõem a esclarecer e a padronizar as praticas litúrgicas do Rito
nas questões em que os Rituais não sejam claros, de maneira que todas as Lojas do Rito Escocês Antigo e
Aceito filiadas ao GOB-SC executem a ritualística exatamente da mesma maneira;
5. Este documento aplica-se as práticas ritualísticas do Grau de Aprendiz Maçom e nos demais Graus aplica-
se no que for cabível.
6. Não existe documento que prevaleça sobre o ritual. Para que alguma coisa seja inserida e/ou suprimida
numa Sessão é necessário que o ritual seja modificado, caso contrário, não há possibilidade de ser
executada.
7. O ritual deve ser executado como está escrito não podendo ser acrescido nem retirado nada do seu texto.
8. As expressões “Liturgia”, “Litúrgica” e “Litúrgico” quando aqui aplicadas, referem-se ao complexo de
cerimônias do Rito e desenvolvidas na ritualística.
9. A Loja deve periodicamente (uma vez por mês) dedicar-se ao estudo dos rituais. Não é apenas ler, mas
estudar o que está escrito, para certificarem-se o que verdadeiramente significam as palavras ali escritas.
10. O ritual segue as regras de discrição exigidas aos maçons, para que seja compreendido. O segredo do ritual
está na forma como ele é executado, por isto, somente através de um estudo profundo, a Loja irá
desenvolver o ritual com exatidão.
11. Sugestões visando o aperfeiçoamento destas orientações serão muito bem recebidas, favor encaminhar
assim:
a. Propor o texto a ser incluído e/ou alterado, com justificativas para tal;
b. Indicar os autores e documentos que corroboram com a proposta;
c. Enviar por e-mail para escoces.adj@gob-sc.org.br
12. As sugestões serão analisadas e catalogadas para uma próxima edição ou, se for o caso será editado uma
errata.
2. O Ritual
1. Através do Decreto nº 0467 de 24 de abril de 2001 foi aprovado o atual Ritual do 1º Grau-Aprendiz, cujo
lançamento foi realizado em 17 de junho do mesmo ano em homenagem aos 179 anos de fundação do Grande
Oriente do Brasil. Nesta data foram retirados de uso os rituais do 1º Grau até então em vigor.
2. O ritual atual prevê nas suas páginas 3 e 71 que “nos trabalhos litúrgicos, em qualquer sessão, é vedada a
inclusão de cerimônias, palavras, expressões ou atos que não constem do presente ritual”.
3. Assim o ritual deve ser executado como está escrito, não podendo ser acrescido nem retirado nada do seu texto.
4. Recomenda-se que o ritual não seja discutido imediatamente antes de uma Sessão e nem durante a sua
execução, mas que seja ensaiado com alguns dias de antecedência com todos os Oficiais da Loja.
5. Não existe qualquer documento que prevaleça sobre o ritual. Para que alguma coisa seja inserida numa Sessão
é necessário que o ritual seja modificado, caso contrário, não há possibilidade de ser executada.
6. O Ven M, os IIr VVig e a Comissão de Ritualística são os responsáveis pela correta aplicação do
Ritual, fiscalizados pelo Ir Orador.
Compete ao Irmão Orador cumprir e fazer cumprir os deveres e obrigações a que se comprometeram os
membros da Loja e ainda observar, promover e fiscalizar o rigoroso cumprimento das leis maçônicas e
dos Rituais. (art. 96 RGF).
7. Cuidar com as discrepâncias existentes entre o (do) Regulamento Geral da Federação e (com) o Ritual, pois,
como se prevê o citado Regulamento é para todos os Ritos;
Em todas as sessões
1. Nas Sessões Maçônicas do Simbolismo todos os Obreiros deverão usar seus aventais e demais paramentos
dos Graus Simbólicos;
2. Exceto as autoridades de Potências Filosóficas reconhecidas pelo GOB.
Por autoridades entende-se: o Soberano Grande Inspetor (ou Grande Primaz) ou seus representantes
legais e os Delegados Litúrgicos (que representam estas autoridades nos estados) – de acordo com o
Tratado entre o GOB e os Supremos Conselhos.
3. Para todos os demais Irmãos é terminantemente proibido o uso de paramentos dos Altos Corpos Maçônicos
ou qualquer insígnia que não seja atinente a Maçonaria Simbólica, em qualquer Sessão.
4. Compete ao Cobridor Interno verificar se os Obreiros que desejarem entrar no Templo, após o início dos
trabalhos, estão trajados regularmente. (art. 107 RGF).
5. Compete ao Irmão Orador cumprir e fazer cumprir os deveres e obrigações a que se comprometeram os
membros da Loja e ainda observar, promover e fiscalizar o rigoroso cumprimento das leis maçônicas e dos
Rituais. (art. 96 RGF).
4. Paramentos e Insígnias
Insígnias
1. O avental do Aprendiz e do Companheiro é de tecido branco (imitando pele), retangular, de 30 cm por 40
cm, com abeta triangular de 15 cm de altura, com cadarços de fixação também na cor branca. (p. 12 R I) e
(p. 6 R II).
O Aprendiz usa o avental com a abeta sempre levantada. (p. 12 R I).
2. As Insígnias do Mestre Instalado e do Venerável Mestre são as mesmas.
3. O Mestre Instalado, quando não exercer o cargo de Venerável Mestre, poderá usar apenas o avental de
Mestre Instalado. (pp. 11 e 12 R III). Portanto, apenas esta faculdade do Mestre Instalado é que o difere do
Venerável Mestre.
4. O Grande Oriente do Brasil possui um decreto que institui uma medalha para o Mestre Instalado que deve
ser usada no lado esquerdo do peito.
5. A jóia do Mestre Instalado é um Esquadro dourado com ramos desiguais, pendente do colar com a abertura
voltada para baixo e a haste maior à direita. As jóias dos demais membros da Administração são prateadas.
Venerável Mestre
1. O Venerável Mestre deverá estar sempre paramentado corretamente, independente do tipo de sessão,
usando seu avental de MI, punhos, colar e jóia do cargo, conforme estabelecido na página 13 ritual do
1ºgrau-Aprendiz. As insígnias do Venerável Mestre são iguais as do Mestre Instalado
2. A jóia do Venerável Mestre é um Esquadro dourado com ramos desiguais, pendente do colar, com a
abertura voltada para baixo e a haste maior à direita.
3. O avental do Mestre Instalado é de tecido branco (imitando pele), com 40 centímetros de largura por 33
centímetros de altura, orlado com 4 centímetros na cor azul-celeste em todo seu contorno e com 3
centímetros na abeta; no centro da abeta um tau invertido e dois taus invertidos em cada lado do avental,
sendo todos de metal dourado. De cada lado, vindo de sob a abeta, que estará sempre abaixada e terão 16,5
centímetros até a ponta inferior do Triângulo, duas fitas azuis com franjas (sete correntes de sete elos)
douradas e terminadas por sete esferas também douradas. O avental é forrado de preto com um bolso que
deverá ornar este lado.
4. O Colar do Mestre Instalado é em tecido na cor azul-celeste, com 10 centímetros de largura, com um ramo
de acácia bordado em dourado, de cada lado; no vértice, formado pelo colar, há uma figura de um Delta
radiante com o Olho Onividente, pendente a jóia do cargo. O Colar é forrado de preto.
5. Os punhos do Mestre Instalado podem ser de seda branca ou azul celeste, orlado em azul celeste, tendo,
bordada na face externa a jóia do cargo, com um ramo de acácia de cada lado; a jóia e os ramos são na cor
dourada e os punhos são forrados de preto.
Dignidades e Oficiais
1. O avental das Dignidades e Oficiais é o mesmo dos Mestres Maçons ou, quando for o caso, o de Mestre
Instalado;
2. O Colar das Dignidades e Oficiais é em tecido azul-celeste, com 10 centímetros de largura e forrado de
preto, pendente a jóia do cargo.
Atenção: Não deve ser usados por cima de outros colares ou faixas, como se vê em Lojas quando
deputados e outras autoridades exercem os cargos.
3. Os Vigilantes não usam punhos, nem colares especiais, nem aventais especiais. Os colares são os previstos
para as Dignidades.
4. Pedrarias poderão ornar as jóias e insígnias.
5. A jóia do 1º Vigilante é o nível e do 2º Vigilante é o prumo.
6. O Irmão 1° Vigilante, quando estiver substituindo o Venerável Mestre, usará o colar do Venerável e seu
próprio avental (não deve usar os punhos de Venerável, nem o avental do Venerável, que é exclusivo de
Mestre Instalado).
Mestres Maçons
1. O avental de Mestre é de tecido branco (imitando pele), com 40 centímetros de largura por 33 centímetros de
altura, orlado com 4 centímetros na cor azul-celeste em todo seu contorno e com 3 centímetros na abeta, que
terá 16,5 centímetros até a ponta inferior do Triângulo, tendo no centro da abeta, que estará sempre abaixada,
uma roseta em azul-celeste e duas rosetas iguais, uma de cada lado inferior do avental; no centro das rosetas
um botão também azul-celeste. O avental é forrado de preto com um bolso que deverá ornar este lado.
2. A fita de Mestre é em tecido azul-celeste, com 10 centímetros de largura e forrada de preto, posta a tiracolo, do
ombro direito para o esquerdo, tendo pendente na extremidade a jóia que é um esquadro.
3. A jóia do Mestre Maçom é um esquadro dourado com ramos iguais, pendente da fita de Mestre, com a abertura
voltada para baixo.
Medalhas
1. Nas sessões ordinárias não é costume usar medalhas e condecorações, este costume é observado somente nas
sessões magnas e públicas, quando usamos obrigatoriamente o terno.
2. Normalmente devem ser usadas no lado esquerdo do peito. A norma que cria uma condecoração define o local
em que ela deve ser usada. Não definindo, deve ser usada sobre o peito esquerdo.
3. Não é permitido o uso de medalhas presas no avental ou no balandrau.
5. O prédio da Loja
Sala dos Passos Perdidos
1. Sala dos Passos Perdidos é a sala destinada à recepção dos visitantes e à permanência dos Obreiros;
2. A Sala dos Passos Perdidos fica situada antes do Átrio;
3. Não é local apropriado para revestir-se, isto é feito no Átrio;
4. Seu mobiliário deve ser adequado às conveniências da Loja, se possível com uma mesa sobre a qual ficarão os
livros de presença dos Obreiros da Loja e de registro dos visitantes, onde todos aporão sua assinatura antes do
início das Sessões.
Átrio
1. O Átrio é o recinto que precede o templo e sucede a Sala dos Passos Perdidos, ou seja, é o compartimento entre
a Sala dos Passos Perdidos e o Templo;
2. O Átrio é o recinto onde, em silêncio, os Irmãos se revestem de suas insígnias e paramentos. Caso não exista
espaço suficiente para a revestidura, esta poderá ser feita na Sala dos Passos Perdidos – porém em silêncio, pois
o ato do revestimento das insígnias e paramentos deve ser um momento de preparação, meditação e
introspecção para o ato que se fará em continuidade (a sessão propriamente dita).
3. É no átrio que o M CCer organiza o cortejo para o ingresso no templo. (p. 8 R I);
4. É onde ficam guardadas as Estrelas;
5. É onde tem assento o Cobridor Externo que deverá ali permanecer até o momento de ingressar no Templo.
6. É no Átrio que o Irmão Mestre de Cerimônia deve, após verificar a presença dos oficiais da Loja, designar
Irmãos para ocuparem os cargos vagos, distribuindo os colares correspondentes.
Observação:
Os Cargos em Loja são privativos de Mestres Maçons, não devem ser designados Companheiros e
Aprendizes.
O M CCer deve preencher o máximo de cargos dentro das possibilidades do momento, um cargo
importante é de Cobridor Externo que muitas vezes não é preenchido mesmo quando há número
suficiente de Irmãos para ocupá-lo.
8. ESPADAS: (espadas convencionais) As Espadas devem possuir dois gumes e são portadas sempre com a
mão direita, excetuando-se as determinações ritualísticas.
a) À Ordem ou Ombro Arma: O portador da Espada quando de pé ou circulando usará a espada a
espada é usada junto ao corpo, lado direito, punho à altura do cinto, lâmina na vertical, antebraço
direito formando ângulo de 45° (quarenta e cinco graus), cotovelo afastado do corpo e os pés em
esquadria (posição de Ordem).
b) Abater espadas ou Espadas em continência: espada segura pelo punho, mão firme, braço estendido
em diagonal, ângulo de 45° (quarenta e cinco graus) para a direita do Irmão, ponta da espada
aproximadamente 15 (quinze) centímetros do solo e os pés em esquadria;
No interior do Templo a Espada deve ser guardada no encosto da cadeira quando não estiver sendo
usada.
Nenhum Obreiro portando Espada fará sinais de saudações ou de Ordem.
espada deverá ficar virado para o lado esquerdo do Venerável (pois o Venerável Mestre empunha
a espada Flamejante com a mão esquerda, veja cerimonial de Instalação).
Somente os Mestres Instalados têm acesso à Espada Flamejante, que não deve ser tocada em
hipótese alguma pelos demais Obreiros. A única exceção admissível é para o Porta Espada, que se
não for Mestre Instalado toca somente o estojo ou o escrínio (almofada) onde ela se aloja.
Na Consagração, o Porta EEsp acompanha o Ven M levando a Espada Flamejante, sem
encostar na lâmina, isto é leva-a em seu estojo.
O Porta EEspapresenta o estojo ao Venerável Mestre que, retirando a Espada com a mão
esquerda, de frente e na frente do consagrado (não pode ser pelo lado e nem por trás do
consagrado), estende a lâmina acima da cabeça do Consagrado (sem encostar na cabeça), dará com
o Malhete em sua lâmina a bateria do Grau, e a recoloca no estojo sem tocar na cabeça do
Consagrado.
O Porta EEsp recoloca o estojo com a Espada Flamejante de volta no Altar.
10. PAVIMENTO MOSAICO: Simboliza a estreita união que existe entre os Maçons, ainda que de
nacionalidade, raças ou opiniões diferentes, pois se ligam pelo "cimento da Verdade".
O Pavimento Mosaico ocupa todo o piso do Ocidente e é composto de quadrados (não losangos)
brancos e pretos colocados alternadamente em diagonal ao eixo do Templo.
Note-se que como o Pavimento Mosaico deve ocupar todo o piso do Ocidente, ele pode ser
atravessado em qualquer lugar naturalmente obedecendo-se a circulação em Loja.
11. Não deve existir vela acesa para ser utilizada pelo M CCer durante o acendimento das velas na
abertura ritualística.
A vela auxiliar deve ficar ao lado do lugar do M CCer e apagada junto com um isqueiro ou
fósforos; só será acesa no momento do acendimento das velas.
12. Não existe a Cerimônia de Incensação do Templo no REAA, antes da sessão, no início ou durante a sessão;
também não se coloca incenso para queimar dentro do Templo durante a sessão.
13. Após a ornamentação o Arquiteto solicitará ao Mestre de Cerimônia para verificar se tudo está correto e de
acordo com o cerimonial a ser realizado.
14. O Mestre de Harmonia deve deixar preparadas as músicas selecionadas para serem executadas durante a
sessão, em consonância com o Venerável Mestre, mas sem conflitar com as determinações do Ritual.
15. Depois de certificar-se que nada falta o Mestre de Cerimônia determinará que o Guarda do Templo e o
Mestre de Harmonia ocupem os seus lugares, fecha-se a porta do Templo.
16. Devemos observar que ninguém deverá ter ingresso ao Templo, sob quaisquer pretextos, antes da hora
fixada para o início dos trabalhos.
17. Podem entrar somente os Obreiros que estiverem encarregados de prepará-lo para as cerimônias (Ir
Arquiteto e seus auxiliares) e o M de CCer e só após autorização do M de CCer entram o Guarda
do Templo e o Mestre de Harmonia.
8. Harmonia
1. Sempre que possível, deve haver música apropriada durante a cerimônia de iniciação. (p. 71 R I).
Os momentos em que as músicas são executadas são próprios da ritualística: o trovão, tinir das espadas, chamas
do fogo. Estas são as músicas próprias da iniciação.
2. Fora da iniciação o Ritual não prevê a execução de músicas. Assim, compete ao Venerável Mestre decidir se
haverá MÚSICA durante a sessão e qual tipo, então, poderá determinar ao Mestre de Harmonia que as execute.
Contudo, a música não pode prejudicar o desenvolvimento da ritualística.
3. Durante as falas não deve haver música, nem de fundo. A mensagem de cada sentença deve ser ouvida por
todos e a música de fundo não faz parte do ritual.
4. RGF - Sessão I - Do Mestre de Harmonia
Art. 106 - Compete ao Mestre de Harmonia acompanhar as sessões, desde o seu início, com musica
orquestrada propícia, e fazer soar, nos momentos oportunos, o Hino Maçônico, o Hino Nacional Brasileiro
e o Hino à Bandeira Nacional, que serão cantados pelos presentes.
Atenção: O RGF é explicito: "tocar música orquestrada propícia, cantada só os hinos”. Assim concluímos
que o Mestre de Harmonia só pode tocar musica orquestrada, ou seja, não pode ser cantada.
5. Deve-se evitar o excesso de músicas com fundo religioso, pois maçonaria não é uma religião. Música litúrgica
não é musica religiosa e sim a apropriada à liturgia do momento. Também devem ser evitadas músicas
populares e cantadas. Deve-se executar preferencialmente músicas clássicas e orquestradas.
6. Pesquisando o ritual, verifica-se que não existe durante a iniciação momento designado para execução de
música, com exceção durante as viagens, onde estão previstos: a imitação de trovão (página 99), a manifestação
de que “depois do temporal vem a calmaria” (página 101), o “tinir das espadas” (página 102), mas na terceira
viagem a recomendação é de não ser ouvido o menor ruído (página 104).
7. Ainda pode acontecer a inserção de alguns acordes durante as pausas, pois elas são geralmente pequenas ou
curtas. Contudo não existe no ritual espaço específico para música litúrgica.
8. Durante as prédicas e diálogos não devem ser executadas músicas, pois é essencial que o Candidato ouça com
clareza o que está sendo dito pelas Dignidades e Oficiais.
Poderia esta ser uma música litúrgica de fundo, contudo, ela interferiria no entendimento do que está sendo dito
e não apenas isto, mas também leva a distração do Candidato durante a Sessão.
9. Nas cerimônias relativas às coletas, à transmissão da Palavra Sagrada, ao acendimento e apagamento das velas
pelo Mestre de Cerimônias, poderá haver música sem interferir na ritualística.
10. Assim, podem ser executadas somente músicas litúrgicas e nos momentos previstos pelo Mestre de Harmonia
em consonância com o Venerável Mestre, mas sem conflitar com as determinações do Ritual e do RGF.
11. A Iluminação do Templo deve seguir rigorosamente as determinações do Ritual do Grau que se está
trabalhando, ou seja, só sofre alteração na luminosidade quando o Ritual determinar. Na circulação do Saco de
Propostas e Informações e do tronco de beneficência, não se coloca o Templo na penumbra.
No Grau I a iluminação só é alterada na pagina 109 do ritual de Iniciação, onde determina “(O Templo é
iluminado apenas com Luz tênue)” e após, na pagina 110/111, determina “(O M CCer deixa cair a venda,
ao mesmo tempo que se acendem lentamente, todas as luzes do Templo....” .
22. O Mestre de Cerimônias, após conduzir o Venerável Mestre até o Trono, verifica se todos os Obreiros estão
perfeitamente colocados nos lugares que lhes competem e se todos estão convenientemente trajados e
revestidos de suas insígnias de acordo com o Ritual; ( o Mestre de Cerimônias, no início dos trabalhos, afirma
ao Venerável Mestre: “- Sim, Ven Mestre, a Loja está devidamente composta para os trabalhos do Grau e
todos os IIr estão revestidos de suas insígnias.”
Observação: se algum Obreiro não estiver corretamente revestido, o Ir Mestre de Cerimônias o conduzira
para fora do Templo onde o Irmão se revestirá - mesmo que ele tenha os paramentos junto de si.
23. Não existe oração, preleção, leitura de textos, minuto de silêncio, reflexão, meditação e outros procedimentos
similares, antes do início dos trabalhos (dentro ou fora do Templo).
IIr Mestres da Loja (sem cargo) IIr Mestres da Loja (sem cargo)
IIr Mestres visitantes sem direito ao Protocolo IIr Mestres visitantes sem direito ao Protocolo
de Recepção (RGF) de Recepção (RGF)
Oficiais da Loja que sentam no Norte Oficiais da Loja que sentam no Sul
Dignidades da Loja que sentam no Norte Dignidades da Loja que sentam no Sul
IIr visitantes com direito ao Protocolo de IIr visitantes com direito ao Protocolo de
Recepção (RGF) (ordenados por faixa ) Recepção (RGF) (ordenados por faixa )
Venerável Mestre
ou
Venerável Mestre e o Grão Mestre (lado a lado)
Atenção: Todo Obreiro que chegar depois do inicio dos trabalhos deverá adentrar ao Templo
”OBRIGATORIAMENTE COM FORMALIDADES", ou seja:
Executará a Marcha Ritualística (do grau em que a Loja estiver trabalhando);
Fará a saudação ao Venerável Mestre, 1° Vigilante e 2 ° Vigilante (o venerável Mestre e os
Irmãos Vigilantes não respondem as saudações feitas a eles);
Ficará aguardando entre Colunas a autorização para ocupar seu lugar. O Mestre de Cerimônias
é quem o conduzirá.
Sendo o Obreiro visitante, o Ven M procederá conforme o estabelecido no Ritual, devendo
inclusive realizar o tradicional interrogatório para os visitantes que não forem conhecidos.
6. SAÍDA DO LUGAR: O Obreiro que precisar sair do seu lugar temporariamente e permanecer no interior do
Templo, será conduzido pelo Mestre de Cerimônias e deverá fazê-lo com passos naturais circulando conforme
as regras de circulação.
Observação: neste caso não é necessário substituí-lo no cargo por outro Ir
7. SAÍDA TEMPORÁRIA DO TEMPLO: O Obreiro que precisar sair do Templo temporariamente durante os
trabalhos, deverá solicitar licença para fazê-lo, para o que dá uma pancada com as palmas das mãos e estende o
braço direito para frente ou, pondo-se de pé e à ordem, diz: “permissão para cobrir temporariamente o
templo”. Essa permissão é dada pelo Venerável aos que têm assento no oriente e por intermédio dos respectivos
vigilantes aos que estão nas colunas.
Concedida a permissão, o irmão coloca-se à ordem, será substituído, se for o caso, e conduzido pelo
Mestre de Cerimônias – devendo fazê-lo com passos naturais pelo sul sem quaisquer saudações ao sair.
O Obreiro aguarda o Cobridor Interno abrir a porta e sai sem formalidades. Ao retornar o Cobridor
Interno abre a porta e o Obreiro entra sem formalidades – caminha com passos naturais pelo norte sem
quaisquer saudações, conduzido pelo Mestre de Cerimônias.
Observação: Se for cargo que exija substituição (veja “SUBSTITUIÇÕES” abaixo), então é necessário
substituí-lo no cargo por outro Ir
8. SAÍDA TEMPORÁRIA DO TEMPLO NA FUNÇÃO: O Obreiro que precisar sair do Templo no cumprimento
de suas funções, deverá fazê-lo com passos naturais pelo sul sem quaisquer saudações ao sair. O Obreiro
aguarda o Cobridor Interno abrir a porta e sai sem formalidades. Ao retornar o Cobridor Interno abre a porta e o
Obreiro entra sem formalidades, caminha com passos naturais pelo norte sem quaisquer saudações.
Observação: neste caso não é necessário substituí-lo no cargo por outro Ir.
9. SAÍDA DEFINITIVA DO TEMPLO: O Obreiro que precisa se retirar definitivamente do Templo, isto é vai
ter o Templo coberto definitivamente durante os trabalhos, deverá solicitar licença para fazê-lo, para o que dá
uma pancada com as palmas das mãos e estende o braço direito para frente ou, pondo-se de pé e à ordem, diz:
“permissão para cobrir definitivamente o templo”. Essa permissão é dada pelo venerável aos que têm assento
no oriente e por intermédio dos respectivos vigilantes aos que tem assento nas colunas. Concedida a permissão,
o irmão coloca-se à ordem – será substituído, se for o caso – e será conduzido pelo Mestre de Cerimônias
devendo fazê-lo com passos naturais. Será conduzido ao Ir Hospitaleiro para depositar o seu óbolo na Bolsa
de Beneficência se o Tronco ainda não circulou, e pelo sul até "entre Colunas", onde fará a Saudação às
Luzes, quando então o Cobridor Interno abrirá a porta do Templo, e ele sairá sem mais formalidades.
Observações:
O venerável Mestre e os Irmãos Vigilantes não respondem as saudações feitas a eles.
Se for cargo que exija substituição (veja “SUBSTITUIÇÕES” abaixo), então é necessário
substituí-lo no cargo por outro Ir
10. SUBSTITUIÇÕES: Os cargos que não podem ficar vagos em Loja são Ven M, 1° Vig, 2° Vig, Orad,
Secr, M CCer e Cobr Interno. Os demais cargos em loja não são obrigatórios, ficando a critério do
Ven M se serão substituídos. Em caso de substituição o MCCer deve substituí-los por um Ir em
condições de cumprir as funções, evitando colocar um Ir que também tenha de ser substituindo para não criar
uma seqüência de substituições .
Substituem o Ven M os Irmãos na seguinte ordem: o 1° Vig, o 2° Vig, o Ex-Venerável, os
Grandes Beneméritos da Ordem membros da Loja, os Beneméritos da Ordem membros da Loja, o
Decano dos Membros presentes.
Sendo velas, o Mestre de Cerimônias acende uma vela auxiliar (que esta junto ao seu lugar), vai ao
Altar do Venerável e acende a vela, em seguida vai ao do 1º Vigilante e acende a vela que está sobre o
Altar e depois vai ao Altar do 2º Vigilante acendendo a vela aí existente.
Sendo iluminação elétrica, o Venerável Mestre acende a sua luz que está sobre o Altar pressionando o
interruptor; em seguida o 1º Vigilante faz o mesmo; logo após o 2ºVigilante, em seqüência.
O acendimento é feito de acordo com o grau em que a Loja está sendo aberta.
15. Não deve existir vela acesa na abertura ritualística, para ser utilizada pelo M CCerno acendimento das
velas.
16. A vela auxiliar deve ficar ao lado do lugar do M CCer e apagada junto com um isqueiro ou fósforos; só
será acesa no momento do acendimento das velas.
A palavra entre Colunas poderá ser concedida pelo Venerável Mestre desde que solicitada com
antecedência (antes do início dos trabalhos) sendo obrigatoriamente necessário levar ao conhecimento
do Venerável Mestre o assunto que será tratado.
A palavra entre Colunas poderá ser solicitada por Obreiro que quiser prestar algum esclarecimento de
assuntos GRAVES ou protestos a fazer não desejando ser interrompido por apartes. (o tempo ocupado
deve ser o previsto pelo Venerável Mestre).
O Venerável Mestre não é obrigado a atender a solicitação e o Obreiro não pode usar deste direito para
agredir ou ofender verbalmente outros Obreiros.
15. Os exames de admissão de grau devem ser feitos na Ordem do Dia.
21. Em sessões Magnas e Públicas a concessão é “Palavra Relativa ao Ato Realizado”, portanto não podem ser
abordados outros temas e assuntos.
22. Não é o momento adequado para dar instrução, ou fazer palestra. Se o Irmão tem interesse em explanar sobre
determinado assunto, deve solicitar ao Venerável espaço em outra data.
23. É recomendável deixar apenas:
O Chanceler cumprimentar os aniversariantes;
O Vigilante da Coluna comentar trabalhos apresentados e
O Orador saudar os visitantes.
Normalmente muitos Irmãos fazem, repetida e desnecessariamente, estes atos.
26. Instruções
1. O 2º Vigilante. (p. 7 R I) é o responsável pelas orientações e instruções, aos Aprendizes, dentro e fora do
templo.
O ritual amplia o conceito de instrução nas colunas, sem desobrigar as responsabilidades respectivas
constituídas para ambos os Vigilantes. Com foco na evolução dos Aprendizes e Companheiros
devidamente orientados no tempo de estudos, de acordo com o ritual, permitida a participação dos
Mestres através da palavra concedida pelos Vigilantes em suas colunas. (Art. 94 e 95 do RGF e Ritual
do Grau de Apr)
2. INSTRUÇÕES DOS GRAUS : Quando uma Loja estiver trabalhando no grau de Aprendiz e quiser dar
instruções aos Companheiros, o Templo será coberto aos aprendizes, transforma-se os trabalhos para o grau de
Companheiro, de acordo com o Ritual do 2° Grau.
Será traçado um balaústre da sessão no livro de atas de Companheiros e, nesse balaústre, constarão as
perguntas, os debates e os comentários a respeito do trabalho apresentado.
Esgotado totalmente o assunto, passa-se ao encerramento dos trabalhos em grau 2 e à reversão da loja
ao grau de Aprendiz. A partir desse momento não é feito mais nenhum comentário sobre o que ocorreu.
Da mesma maneira deverá ser procedido quando das Sessões de Aprendizes e Companheiros e a Loja
deseje ministrar instruções aos Mestres Maçons. Os trabalhos deverão ser transformados no Grau 3 e
procedendo-se de igual modo como explicado para as sessões de Companheiros.
3. No tempo de estudos, quando o Ven M passa o aos IIr VVig a incumbência de ministrar instrução aos
aprendizes ou companheiros; os IIr VVig podem pedir diretamente ao IIr M de CCer (ou a qualquer
outro Ir M) que os auxilie, ou que conduza os Aprendizes ou Companheiro até onde desejar, sem
necessidade de pedir autorização ao Ven M.
4. Não pode, um Aprendiz, ser impedido de falar, em Loja, já que é só simbólico o seu impedimento de fazer uso
da palavra. Em qualquer sociedade iniciática, o recém-iniciado, simbolicamente, só ouve e aprende, não
possuindo, ainda , nem os meios e nem o conhecimento para falar.
Porém é recomendável que os Aprendizes e Companheiros se abstenham de emitir opinião sobre ritualística e
Maçonaria, podendo fazer perguntas sobre estes temas para dirimir suas duvidas, já que estão em período de
adaptação, conhecimento e instrução. Sobre outras matérias e questões administrativas eles podem e devem
emitir suas opiniões nos momentos apropriados.
27. Iniciação
1. Identificar os possíveis problemas de saúde que podem interferir na integridade do Candidato durante a sessão,
e precaver-se:
Pressão arterial descompensada cuidado para não ficar nervoso;
Diabetes não dar bebidas doces, só água e especiais para diabéticos;
Claustrofobia colocá-lo periodicamente em uma sala ampla sem vendas;
Pânico colocá-lo periodicamente em uma sala ampla sem vendas;
Óculos se é dependente dos óculos, trazer para dentro do Templo na hora de conceder a luz.
outros problemas não listados.
2. Identificar as possíveis restrições que a crença religiosa do candidato possa ter com relação a pratica
ritualística. O que deve ser feito antes da aceitação do candidato, é o padrinho ou os sindicantes avisá-lo dessa
exigência do Rito, para que ele possa apresentar sua proposta a outra Oficina, cujo Rito não a exija.
3. O cuidado com a preparação de qualquer trabalho ritualístico, principalmente em uma Sessão Magna de
Iniciação, deve ser ponto de honra para qualquer administração.
4. Recomenda-se não iniciar mais de três candidatos em uma única Sessão Magna, sendo o ideal um só candidato,
dada a importância para o nascimento do Maçom (p.72 R I).
5. A Loja que não deseje ter problemas como a falta de obreiros deve iniciar um mínimo de candidatos por ano,
para que tenha sempre Apr, Comp e Mestres.
6. O Ir Experto se apresenta sem insígnias (avental e demais paramentos) e encapuzado, sempre que o
candidato não estiver vendado.
7. É proibido fazer brincadeiras com os candidatos. Qualquer ato que se faça e não esteja previsto pelo Ritual é
“trote”. As situações pelas quais o Candidato deve passar têm que estar previstas no Ritual.
8. É rigorosamente proibido vendar o Candidato antes de chegar ao Templo, pois o mesmo é conduzido à porta
do Templo sem ser vendado.
9. É rigorosamente proibido levar o candidato a qualquer lugar (ex.: cemitério, igreja, etc..), no trajeto até o
Templo, e deve-se dirigir com cuidado. Não pode fazer manobras brusca ou qualquer tipo de brincadeira.
10. No REAA durante a Cerimônia de Iniciação é rigorosamente proibido se utilizar de praticas que
possam comprometer a integridade física ou psíquica do candidato, tais como: movimentos bruscos, tábua de
pregos, arame farpado, agulhas, prova da coragem, visita a cemitérios, passeio em porta malas, rampas
inclinadas, forca, gangorras, cachimbo de chamas, entre outros exageros e absurdos que se acham ainda
presentes em algumas cerimônias.
11. O candidato, que não estará vendado, deve ser levado ao Templo por um Irmão previamente designado.
12. O Candidato deverá estar trajado de acordo com a legislação maçônica, sem ser vendado é conduzido a porta
do Templo.
13. O candidato deve ser introduzido no edifício de modo que não veja, nem conheça ninguém, se não o seu
introdutor (O Irmão que o trouxe até o Templo).
14. O candidato é recebido pelo Ir Experto, que se apresenta sem insígnias e encapuzado; é vendado e
conduzido imediatamente para a Câmara de Reflexão.
15. O candidato não é desnudo nesta oportunidade, ele será preparado para ingressar no Templo no momento
definido na pagina 76 do Ritual. Para evitar que se fique muito tempo aguardando a entrada do candidato, o
segundo Experto no momento do inicio do “Cerimonial de Iniciação”, pode sair e preparar o candidato.
16. O candidato não deve ser vendado antes de passar pela cam de refl e devidamente preparado para
ingressar no templo.
17. O Candidato é conduzido à Câmara de Reflexões de onde só sairá para o Templo, então é vendado.
18. Quando houver mais de um Candidato, e não existir número de Câmara de Reflexão suficiente, ele é vendado
para sair da Câmara e ficar aguardando em uma sala o momento de ingressar no Templo.
19. Durante os questionamentos e perguntas, é recomendável que o Ir responsável pelo questionamento, o façam
pelo nome do candidato. (exemplo: Sr. Fulano, ..........?
20. Os Expertos durante os questionamentos e perguntas, devem ficar atento para orientar o candidato, repetindo a
questão ou pergunta se necessário for, porem tomando o máximo de cuidado para “não responder por ele”, ou,
"colocar palavras e respostas na sua boca". As respostas do candidato deverão ser próprias dele, sem
constrangimento, com a maior liberdade e franqueza possível.
21. Não existe norma para segurar e conduzir o Candidato durante a Iniciação. Ela deve ser sempre a mesma
durante a cerimônia, sugestão:
Segurar o braço do Candidato com as mãos para conduzi-lo.
22. O Banco das Reflexões é um banco comum, sem encosto. (p. 98 R I).
Este já foi cadeira das reflexões, hoje é banco, com três ou quatro pés, onde o candidato senta com estabilidade.
O objetivo é fazer uma reflexão, que exige silêncio absoluto, devendo ser evitado qualquer som, barulho,
música. É silêncio mesmo.
É a última vez que o Cand é consultado se persiste em entrar para maçonaria.
Traduz-se num momento muito sério e grave, onde todos os Irmãos aguardam a decisão no mais absoluto
silêncio.
23. As viagens são simbólicas, não exigem qualquer material ou aparelho. Elas estão no nível do imaginário. O
Candidato está vendado e fará o que o Ir Terrível (Ir. Experto) mandar, sentido a sensação de que tudo é
verdadeiro.
24. É proibido usar aparelhos e instrumentos não especificados no Ritual.
25. Na primeira viagem o Experto conduz o Candidato e o faz percorrer um caminho difícil e cheio de obstáculos.
(p. 99 R I). O Experto nesta cerimônia é denominado Ir. Terrível:
A viagem é feita no Ocidente, no espaço entre as Colunas do Norte e do Sul, sem passar por trás das
cadeiras ou subir ao Oriente.
Os obstáculos são imaginários. O Ir. Terrível segura o Candidato e o conduz circulando a Loja, dizendo
os obstáculos pelos quais o Candidato vai passar. Eles serão criados na imaginação do Candidato.
Um dos objetivos desta viagem é demonstrar que o Candidato apresenta as condições físicas para o
cumprimento das atividades maçônicas. Por isto, deve abaixar, pular, curvar-se, dar diferentes tipos de
passos, passar sob algum obstáculo imaginário. É proibida a colocação de qualquer utensílio que possa
causar problemas ao Candidato, (principalmente lesões), como tábuas tipo gangorra, tábuas com
bolotas, rampas, etc.
26. Na segunda viagem o Experto conduz o Candidato e o faz percorrer um terreno mais plano. (p. 102 R I). O
Experto nesta cerimônia é denominado Ir. Terrível:
A viagem é feita no Ocidente, no espaço entre as Colunas do Norte e do Sul, sem passar por trás das
cadeiras ou subir ao Oriente.
O tinir de espadas ouvido pelo Candidato, é produzido pela batida de 2 (duas) espadas batendo como se
tivessem esgrimindo. Não é bater no chão, mais parecendo uma ferraria.
27. Na terceira viagem o Experto conduz o Candidato e o faz percorrer um terreno sem obstáculos. (p. 104 R I). O
Experto nesta cerimônia é denominado Ir. Terrível:
A viagem é feita no Ocidente, no espaço entre as Colunas do Norte e do Sul, sem passar por trás das
cadeiras, vai ao Oriente e sobe os degraus do Trono pelo lado Sul.
Durante esta viagem faz-se o mais absoluto silêncio não se ouvindo o menor ruído.
Após a interpelação, descer do Oriente, e levar o candidato a ser purificado com o fogo, através de uma
chama auxiliar colocada junto ao M:.CCer:. e pôr ele auxiliado. Passar as mãos espalmadas pôr 3
vezes sobre a chama. Não é mais permitido o emprego do "cachimbo de breu e enxofre", bem como de
qualquer tipo de chamas através de substancias inflamáveis contidas em "aerossóis" ou "spray", pois
comprometem a integridade física do Candidato além do risco de explosões e queimaduras
irreversíveis.
Após a purificação pelo Fogo, o candidato é colocado entre colunas SENTADO.
28. Na Cerimônia da Taça Sagrada
Utilizar no preparo da bebida doce, água com adoçante diet ou bebida diet e raízes naturais para a
bebida amarga. Não permitir ao candidato ingerir toda bebida doce, pois se o fizer, não poderá
"esgotar o amargo dos seus restos". “o Ven faz sinal para que se lhe dê a bebida adocic”, o Ir
Sacrif deve dizer ao Candidato: “Beba um pouco”. Após terminar o juramento, deve dizer: “Beba
tudo”. Isto não interfere no Ritual, apenas complementa o que o Ven Mestre vai explicar sobre o
simbolismo da Taça Sagrada, pois o Candidato deve provar da doçura da bebida e no final esgotar o
amargo de seus restos, isto é beber tudo que está na taça.
Em nenhuma hipótese o experto segura a mão do candidato durante o ato de beber, ou adicionar o
amargo, para que não se descaracterizar a “transformação” do líquido. Ao adicionar a bebida amarga,
deve fazê-lo com todo cuidado para o candidato não perceber o que esta ocorrendo.
A retirada do candidato deverá ocorrer com moderação e tranqüilidade, sendo proibido qualquer tipo
de exagero, violência ou brutalidades . Não existe manifestações dos Irmãos presentes do tipo, por
exemplo, bater os pés no chão ou as mãos nas pernas, muito menos sons de gritos ou coisa parecida.
29. No momento que o candidato regressa ao Templo, já recomposto, para receber a Luz, os Irmãos Mestres que
ocupam a primeira fila nas Colunas (do Norte e do Sul), munidos de Espadas na mão direita, ficam de pé em
seus lugares, com as espadas voltadas (apontadas) para o Candidato. Não se faz o semicírculo. Apagam-se
todas as luzes do Templo, menos as auxiliares para leitura.
30. A Iluminação do Templo deve seguir rigorosamente as determinações do Ritual do Grau que se esta
trabalhando, ou seja, só sofre alteração na luminosidade quando o Ritual determinar.
No Grau I a iluminação só é alterada na pagina 109 do ritual de Iniciação, onde determina “(O Templo
é iluminado apenas com Luz tênue).” e após na pagina 110/111 determina “(O M CCer deixa cair
a venda, ao mesmo tempo que se acendem lentamente, todas as luzes do Templo....” . Deve-se dar o
tempo necessário para que o Candidato recupere totalmente a visão. ( se ele usar óculos/lentes é esta a
hora de recolocá-los).
31. SAGRAÇÃO, ELEVAÇÃO E EXALTAÇÃO:
O Venerável desce do Trono portando o malhete e se coloca a frente do Altar dos Juramentos;
O Porta EEsp o acompanha , levando a Espada Flamejante, sem encostar na lâmina, isto é, leva-a em
seu estojo;
Somente os Mestres Instalados têm acesso à Espada Flamejante, que não deve ser tocada em hipótese
alguma pelos demais Obreiros. A única exceção admissível é para o Porta EEsp, que se não for
Mestre Instalado toca somente o estojo ou o escrínio (almofada) onde ela se aloja.
O Ven M profere a formula da Sagração;
Na Consagração, o Porta EEsp apresenta o estojo ao Venerável Mestre que, retirando a Espada com
a mão esquerda, de frente e na frente do consagrado (não pode ser pelo lado e nem por trás do
consagrado), estende a lâmina acima da cabeça do Consagrado (sem encostar na cabeça), dará com o
Malhete em sua lâmina a bateria do Grau, e a recoloca no estojo sem tocar na cabeça do Consagrado.
O porta EEsp recoloca o estojo com a Espada Flamejante de volta no Altar.
28. Geral
1. DURAÇÃO DE UMA REUNIÃO
Não existe um tempo específico para a duração de uma sessão maçônica, já que dependendo dos assuntos a
serem tratados, ela poderá durar mais ou menos tempo. Todavia, o Venerável deve ter o discernimento para
orientar os obreiros para que se evite perda de tempo com assuntos irrelevantes;
o Venerável Mestre tem que ter discernimento, ainda, para evitar que a sessão se estenda sem motivo
justificado, uma vez que sessões muito demoradas, cansam e desestimulam os obreiros, principalmente os
visitantes.
Numa sessão Econômica, até 2 horas é um tempo razoável, nas sessões Magnas, sessões Públicas e nas
sessões onde haja palestra o tempo deve ser previsto em função do evento previsto e dos assuntos
abordados.
Nada obstante essa orientação, a duração de uma sessão é decisão da Loja e seus Obreiros, não pode ser
medida imposta a Loja.
2. O TRÍPLICE E FRATERNAL ABRAÇO MAÇÔNICO (TFA),
é dado por 3 vezes, de forma alternada,
Os dois Irmãos abraçam-se, face esq colada a face esq do Ir,
passar o braço direito por cima do ombro esquerdo do Irmão e o braço esquerdo por baixo do braço direito
do mesmo e estando os dois nessa posição, batem suavemente somente com a palma da mão de cima
(direita) na costa do Irmão (simultaneamente), três pancadas, na altura do ombro direito do Ir,
depois invertem-se as posições dos braços (passando o esquerdo por sobre o ombro direito do Irmão)
repetindo-se as batidas. Batem suavemente somente com a palma da mão de cima (esquerda) na costa do
Irmão (simultaneamente), três pancadas, na altura do ombro esquerdo do Ir,
após o que invertem-se novamente as posições dos braços retornando a primeira situação, repetindo-se as
batidas.
Nunca bater com as duas mãos.
3. BATERIA INCESSANTE: É a forma de aplauso mediante a qual o Maçom demonstra seu respeito e sua
satisfação.
Ela é sempre comandada pelo Venerável Mestre que a executa batendo seu Malhete acompanhado pelos
Vigilantes enquanto os demais Obreiros batem palmas. A bateria cessa imediatamente quando o Venerável
Mestre a suspende com uma batida descompassada de seu Malhete.
É expressamente proibido participar da Bateria batendo-se com os Bastões, Espadas, ou com qualquer
outro instrumento de trabalho, exceção feita às Luzes que usam os malhetes. Os Obreiros que neste instante
estiverem portando qualquer instrumento de trabalho não participam da Bateria incessante.
4. CARGOS EM LOJA: Nas Sessões da Loja todos os cargos devem ser preenchidos obrigatoriamente por
Mestres Maçons.
Obrigatoriamente os cargos de Venerável Mestre, 1° Vigilante, 2° Vigilante, Orador, Secretário, Cobridor
Interno e Mestre de Cerimônias terão que ser preenchidos com Mestres Maçons. Não havendo número
suficiente de Obreiros os demais cargos podem ficar vagos.
Assim sendo as funções dos demais cargos deverão ser executadas por um Irmão que ocupa outro cargo
(ex.: Cobridor Interno faz Mestre Harmonia e 2° Diácono – o Mestre de Cerimônias faz o Hospitaleiro – o
Orador faz o Tesoureiro – Secretário faz Chanceler e 1° Diácono),
5. PALAVRA POR UMA QUESTÃO DE ORDEM
É a palavra que se pede para ponderar sobre preterição de formalidades ou suscitar dúvidas sobre
interpretação da Constituição ou Regulamento Geral, para dirigir comunicação ou pedir esclarecimentos
rituais e regimento interno da Loja.
Neste caso, a palavra é pedida e concedida com as mesmas formalidades já citadas, somente o Venerável
Mestre poderá concedê-la, não devendo o Obreiro falar mais de uma vez e por mais de três minutos.
Pede-se assim: o Obreiro bate palma e diz “uma questão de ordem Venerável”, e aguarda autorização para
falar.
O correto é informar o nome civil e seu enquadramento no simbolismo (A M, CM, MM
ou MI).
BIBLIOGRAFIA:
Ritual do 1° Grau - Aprendiz Maçom - REAA/GOB – 2001
Ritual do 2° Grau - Companheiro Maçom - REAA/GOB – 2003
Ritual do 3° Grau - Mestre Maçom - REAA/GOB – 2007
Regulamento Geral da Federação - GOB – 2003
Decreto no 0084 de 19/11/1997 - GOB
Constituição do Grande Oriente do Brasil – 2007
Manual de Dinâmica Ritualística do 1° grau - REAA - 2ª edição – GOSP (GOB)
Manual de Dinâmica Ritualística do 1° grau - REAA - 1999 – GOEPR (GOB)
Cartilha de Dinâmica ritualística – 2005 - GOEMG