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Aplicada na Igreja
da Senhora da
Conceição (Porto)
Orientador
Maria Ângela de Carvalho Fernandes Almeida, Professora
Auxiliar, Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.
Todas as correções determinadas
pelo júri, e só essas, foram efetuadas.
O Presidente do Júri,
Porto, ______/______/_________
Agradecimentos
À Professora Doutora Maria Ângela Almeida, por quem tive o privilégio de ser
orientada. Expresso o meu agradecimento pelas críticas e sugestões que contribuíram
para este trabalho. Agradeço ainda a paciência, o interesse e o apoio demonstrados.
i
À minha família, por todo o apoio, paciência e incentivo manifestados,
inalcançáveis. Obrigada pela ajuda, não só nesta dissertação mas também ao longo
de todo este percurso académico.
ii
Resumo
iii
iv
Abstract
It can be concluded, through the practical results obtained that both granites
already presented alteration phenomena inherited from the quarry, in other words.,
these granites were weathered in its application, since the samples used in this
analysis were not taken directly from specimens of the church. This fact, associated
with the increase of the atmospheric pollution and climatic conditions of the region may
contribute to the substantial increase in the speed of the stone deterioration in the
Church of Senhora da Conceição.
With the present study it is intended to promote the built heritage through the
elaboration of papers that highlight the value of the rocks used in construction. In this
case, the idea is to enhance and promote the granite of Porto region, as an invaluable
natural, architectural and cultural heritage of the city.
v
vi
Índice
Agradecimentos ............................................................................................................. i
Resumo ........................................................................................................................iii
Abstract ........................................................................................................................ v
Índice ...........................................................................................................................vii
vii
Capítulo 4 - Granito de S. Gens .................................................................................. 43
viii
6.5. Ensaio de Velocidade de Propagação dos Ultra-Sons...................................... 95
ix
x
Lista de Quadros
Quadro 1: Resultados do ensaio de velocidade de propagação dos ultra-sons, usando
o método direto. .......................................................................................................... 99
Quadro 2: Resultados do ensaio de velocidade de propagação dos ultra-sons, usando
o método indireto. ....................................................................................................... 99
Quadro 3: Resultados do ensaio de carga pontual. .................................................. 105
Quadro 4: Classificação do índice de resistência à carga pontual. Retirado de Nilsen &
Palmstrom, 2000....................................................................................................... 105
Quadro 5: Resultados do ensaio de resistência à compressão uniaxial. ................... 108
Quadro 6: Classificação das rochas a partir da sua resistência à compressão simples.
Retirado de González De Vallejo, 2002. ................................................................... 109
xi
xii
Lista de Figuras
xiii
Fig. 19: Alteração do granito, pela oxidação do ferro presente na biotite, conferindo-lhe
uma coloração amarelo escuro. .................................................................................. 85
Fig. 20 e 21: Fraturas presentes nos muros laterais da escadaria da igreja. ............... 86
Fig. 22: Desagregação granular presente num dos muros. ......................................... 86
Fig. 23: Microscópio utilizado na análise petrográfica das amostras. .......................... 87
Fig. 24: Cristais de quartzo (Qtz) com bordos ondulados. Na parte inferior da imagem é
visível um cristal de feldspato potássico (FK) caulinizado. Imagem em NX (Nicóis
Cruzados) ................................................................................................................... 89
Fig. 25: Mirmequites. Imagem em NX. ........................................................................ 89
Fig. 26: Cristais de plagioclase (Plg) e de feldspato potássico (microclina). Imagem em
NX. ............................................................................................................................. 90
Fig. 27: Plagioclase (Plg) sericitizada exibindo macla polissintética característica.
Imagem em NX. .......................................................................................................... 90
Fig. 28: Cristal de moscovite primária (Mo), com vísivel aspeto de moscovitização
(Mosc) nos bordos. Imagem em NX............................................................................ 90
Fig. 29: Cloritização da biotite e inclusões de apatite e zircão, com visíveis halos
pleocróicos. Imagem em N// (Nicóis Paralelos). .......................................................... 91
Fig. 30 e 31: Plagioclase (Plg) exibindo macla polissintética, com inclusões de
moscovite secundária (moscovitização) e cristal de feldspato potássico (FK)
intensamente caulinizado. Na Fig. 31 é vísivel um aspeto de sericitização (Serc) e
moscovitização da plagioclase, em que a moscovite se desenvolve ao longo das suas
clivagens. Imagens em NX. ........................................................................................ 93
Fig. 32: Macla em xadrez da microclina. Imagem em NX. .......................................... 93
Fig. 33: Microclina com vénulas de albite (pertites). Imagem em NX. ......................... 93
Fig. 34 e 35: Cristais de biotite (Bt) com visíveis halos pleocróicos, e de moscovite
(Mo). Substituíção da biotite pela moscovite (moscovitização). Imagem em N// (Fig. 34)
e em NX (Fig. 35). ...................................................................................................... 94
Fig. 36 e 37: Biotite (Bt) intensamente cloritizada. Imagem em NX (Fig. 36) e em N//
(Fig. 37) ...................................................................................................................... 94
Fig. 38: Equipamento de medição da velocidade de propagação dos ultra-sons.
Retirado de Controls Instruction Manual. .................................................................... 96
Fig. 39: Possíveis posições dos transdutores. a) transmissão direta, b) transmissão
semi-direta e c) transmissão indireta. Retirado de Controls Instruction Manual. ......... 96
Fig. 40: Provetes usados no ensaio. ........................................................................... 98
Fig. 41: Ensaio, usando transmissão direta. ............................................................... 98
Fig. 42: Ensaio, usando transmissão indireta. ............................................................. 99
Fig. 43: Equipamento usado no ensaio de carga pontual.......................................... 102
xiv
Fig. 44: Provetes cúbicos usados no ensaio. ............................................................ 103
Fig. 45 e 46: Aspetos da realização do ensaio. ......................................................... 104
Fig. 47: Ensaio considerado válido. .......................................................................... 104
Fig. 48: Equipamento usado no ensaio de resistência à compressão uniaxial. ......... 107
Fig. 49, 50 e 51: Aspetos observados ao longo do ensaio. ....................................... 108
xv
xvi
Capítulo 1
Introdução
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Estudo da Pedra Aplicada na Igreja da Senhora da Conceição (Porto)
das pedras até que estas passam a ser parte integrante de um edifício, estando aí
sujeitas à ação dos agentes meteóricos (precipitação, temperatura, humidade,
exposição solar, vento), à precipitação de sais, à poluição, à ação dos seres vivos e à
ação do Homem (Salavessa, 1996; Antão e Rodrigues, 2000; Almeida e Begonha,
2008; Machado, 2012). De salientar ainda a importância dos geomateriais de
construção, pois uma má seleção destes, pode facilitar os processos de deterioração.
O património construído em pedra natural é o mais antigo de todos os
patrimónios, sendo simplesmente o património geológico trabalhado e transformado
pelo Homem (Almeida, 2010a). A pedra natural, utilizada na construção das nossas
cidades e vilas, constitui um acessível e inestimável recurso para o reconhecimento da
importância da relação entre o património geológico, o património arquitetónico e o
desenvolvimento urbanístico e social. A paisagem urbana pode ser considerada como
um museu natural no qual a história geológica de uma região é mostrada e contada
nas formas topográficas, nos edifícios, e nos afloramentos da rocha local que em
algumas cidades ainda se encontram acessíveis à observação (Almeida, 2010b).
Numa cidade, em lugar dos afloramentos, os edifícios e as pedras para
construção constituem uma excelente articulação entre o património natural e o
património edificado, podendo ser utilizadas para estimular o interesse pela Geologia a
partir da identificação da pedra com as fácies das pedreiras mais próximas. Este
interesse ultrapassa a fronteira da cidade em direção ao conhecimento da paisagem
natural, reforçando a grande importância da Geologia Urbana, reconhecida
internacionalmente (Robbins e Welter, 2001; Feely, 2002; McFayden, 2004; Almeida,
2006, 2010b; Almeida e Begonha, 2010).
Por detrás de cada pedra de um edifício está uma pedreira. Pode-se mesmo
afirmar com grande aproximação que a pedra natural cujo afloramento ocorre numa
determinada região constitui o principal componente dos materiais de construção
aplicados nessa região, até pelo menos às primeiras décadas do século XX, antes da
expansão comercial que tem ultimamente caracterizado o intercâmbio de materiais
(Almeida, 2010a). No entanto, atualmente já se começa a assistir a um crescente
reconhecimento da importância da pedra local na reabilitação de monumentos antigos,
através da seleção da rocha mais adequada para substituir segmentos deteriorados de
um edifício. Este procedimento atinge resultados excelentes nos casos em que é
possível recorrer a pedreiras da mesma rocha ainda em elaboração.
É notória a crescente preocupação em preservar o património construído, uma
vez que este faz parte da história de um povo. Essa preocupação tem fundamento,
atendendo a que fatores externos à rocha têm vindo a provocar a degradação dos
edifícios que, em muitas situações, constitui um processo de difícil solução ou até
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Estudo da Pedra Aplicada na Igreja da Senhora da Conceição (Porto)
2.1. Introdução
que o Porto se encontra no limite entre aquelas duas zonas (Julivert et al., 1974;
Ribeiro et al., 1979; Almeida, 2001). De facto, e segundo as zonas demarcadas por
Lotze em 1945 para o Maciço Hespérico, modificadas mais tarde por Julivert et al. em
1972 a Zona Centro-Ibérica, que corresponde ao chamado "Complexo Xisto-
Grauváquico", compreende principalmente os granitóides, das séries alcalinas e
calcoalcalina, e subordinadamente rochas básicas (Aires-Barros, 2001).
O enquadramento geológico da cidade do Porto compreende essencialmente
três tipos de formações: sedimentos de superfície, formações metamórficas e
formações ígneas (Carta Geotécnica do Porto, 2003), sendo o grupo mais significativo,
o das formações ígneas, particularmente o das rochas graníticas, de idade varisca.
De facto, o substrato litológico em que assenta a cidade do Porto é
essencialmente constituído por rochas graníticas e xistosas da era primária e por
alguns depósitos quaternários que se situam sobre as primeiras como fruto da inter-
relação da dinâmica fluvial e oceânica. As rochas mais antigas pertencem ao
"Complexo Xisto-Grauváquico", segundo Silva (2000) e localizam-se na zona oriental
da cidade. Conforme o autor, este complexo é considerado ante-Ordovícico (no qual
assentam, em discordância estratigráfica, as séries do Silúrico, Devónico e Carbónico,
que se encontram já fora da plataforma litoral inseridas na estrutura do anticlinal de
Valongo).
A cidade do Porto assenta sobre aquilo a que se pode chamar, uma grande
mancha granítica. Segundo a classificação de Ferreira et al. (1987) podem-se
distinguir na área da cidade dois grupos de granitos: granitos biotíticos com
plagioclase cálcica e granitos de duas micas. Os autores referem ainda que, tendo em
consideração a relação temporal entre estes granitos e a terceira fase de deformação
da orogenia Hercínica, D3, é ainda possível distinguir duas séries no grupo dos
granitos biotíticos: uma série precoce constituída por granitos deformados ante-a sin-
tectónicos e uma série tardi-a pós-tectónica. De acordo com Noronha et al. (1979);
Ferreira et al. (1987); Simões (1992) e Beetsma (1995) os granitos de duas micas
exibem características estruturais e petrográficas de granitos sin-tectónicos
relativamente à fase D3.
Embora se verifique a existência de diferentes tipos de granitos, como se pode
observar anteriormente, ganha especial importância o granito de duas micas,
denominado Granito do Porto, uma vez que representa o grupo de granitos mais
extenso do substrato da cidade e ainda constitui o material de construção mais
utilizado na edificação do centro histórico cujos alicerces estão implantados
precisamente sobre estes granitos. Este granito foi utilizado como pedra de
construção, na igreja da Senhora da Conceição (objeto deste estudo) e por isso lhe
daremos mais atenção.
O Granito do Porto corresponde a uma mancha quase contínua, que começa
na margem sul do Douro, estendendo-se para SE até Oliveira do Douro, e que se
prolonga para NW até Labruge (Vila do Conde). No seu conjunto este maciço define,
assim, um alinhamento NW-SE devido às estruturas hercínicas e está envolvido pelos
já referidos terrenos metamórficos que a nordeste pertencem ao Complexo Xisto-
Grauváquico (CXG) e a sudoeste ao Complexo Metamórfico da Foz do Douro (CMFD),
segundo Noronha (1994); Noronha e Leterrier (1995); Marques et al. (2000); Almeida
(2001) e Almeida et al., (2003).
Carríngton da Costa e Teixeira (1957) classificam o Granito do Porto, na notícia
explicativa da folha 9-C Porto da Carta Geológica de Portugal à escala 1/50.000,
como um granito alcalino, de grão médio a grosseiro, leucocrata, de duas micas,
tendo-lhe atribuído o símbolo γm. Torre de Assunção (1962) classifica-o como um
granito leucocrata, de duas micas, de grão médio, por vezes grosseiro, raramente com
tendência porfiróide. Na notícia explicativa da folha 1 da Carta Geológica de Portugal à
escala 1/200.000, Simões (1992) classifica o Granito do Porto como sin-tectónico
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Estudo da Pedra Aplicada na Igreja da Senhora da Conceição (Porto)
Fig. 2: Extrato da folha 1 da Carta Geológica de Portugal à escala 1/200.000, com a localização da região do Porto.
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Estudo da Pedra Aplicada na Igreja da Senhora da Conceição (Porto)
uma clivagem de plano axial de dobras cujo eixo tem uma orientação WNW, com
pendor variável, e por cisalhamentos N120°E a N130°E, mais marcado nos gnaisses
leucocratas ocelados.
Concretamente e no que diz respeito à fase D3 da deformação hercínica
(Noronha et al., 1979), fase que correspondeu a tensões compressivas máximas
orientadas NE-SW, além de responsável por dobramentos e pelos cisalhamentos NW-
SE e ENE-WSW, esta implicou também fendas de tração NE-SW e NNE-SSW
registadas nomeadamente nos maciços graníticos de duas micas sin-tectónicos
relativamente a D3. Nestas últimas instalaram-se, por exemplo, os filões
aplitopegmatíticos. Posteriormente a D3 atuaram as fases terminais hercínicas, sob a
ação de uma tensão compressiva máxima N-S que implicou o rejogo das fraturas
geradas, principalmente, durante o período terminal de D3. Foi neste período que o
sistema frágil NNE-SSW atingiu maiores proporções (Ribeiro e Pereira, 1992).
Os registos da sismicidade histórica e instrumental mostram que a cidade do
Porto se situa numa região de sismicidade moderada a baixa. O potencial para a
rotura sísmica de uma falha à superfície é um fator importante, na medida em que a
maioria das estruturas não suporta eventuais deslocamentos de ordem decimétrica a
métrica, impostos pelo movimento de uma falha no maciço de fundação. Por outro
lado, considerando que as taxas de deslizamento sísmico das falhas ativas em
Portugal (Cabral, 1993, 1995; Noronha, 2005) se situam entre valores da ordem de
0,01 a 0,001 mm/ano, estima-se que um sismo de magnitude 6 teria na região do
Porto um intervalo de recorrência entre 10 000 e 100 000 anos. O que significa que é
muito reduzida a probabilidade de ocorrência de um sismo de magnitude 6 na região
do Porto e ainda mais reduzida a probabilidade desse sismo provocar um
deslocamento da respetiva falha à superfície.
Capítulo 3
Igreja da Senhora da Conceição
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Estudo da Pedra Aplicada na Igreja da Senhora da Conceição (Porto)
3.1. Introdução
Fig. 6: Extrato da folha 122 - Porto da Carta Militar de Portugal à escala 1/25.000, com a localização da Igreja da
Senhora da Conceição.
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Estudo da Pedra Aplicada na Igreja da Senhora da Conceição (Porto)
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Legenda:
Fig. 7: Extrato da folha 9-C Porto da Carta Geológica de Portugal à escala 1/50.000, indicando a localização da Igreja da Senhora
da Conceição.
Capítulo 4
Granito de S. Gens
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Estudo da Pedra Aplicada na Igreja da Senhora da Conceição (Porto)
4.1. Introdução
Desde sempre, a região do Porto estabeleceu uma forte ligação com o seu
património litológico, tendo-se desenvolvido à custa da sua exploração e posterior
utilização. Todo o concelho de Matosinhos e cidade do Porto assentam num maciço
granítico que se inicia a oeste de Valongo e se alonga até ao oceano Atlântico, para
norte e sul do rio Douro, algumas vezes interrompido por antigos xistos, pertencentes
ao período Pré-Câmbrico, ou então coberto por depósitos sedimentares do período
Terciário e Quaternário, mais recentes.
O Monte de S. Gens, possante afloramento granítico, foi um local marcante na
história do concelho de Matosinhos, que desde a civilização castreja foi usado como
posto de vigia e defesa dos povos que circundavam a população, uma vez que do alto
dos seus 448 metros se avistava uma panorâmica que se estendia do monte de
Valongo até à foz do rio Leça, permitindo observar a aproximação do inimigo ou
qualquer tipo de embarcação suspeita que se aproximasse do litoral (Vasconcelos,
2008). De facto, existem registos deste ponto alto, usado como posto de vigia, que
datam de 1484. Mais tarde no cimo deste monte foi construída uma capelinha onde se
celebrava a festa de Nossa Senhora de S. Gens. Encontramo-nos numa época em
que conhecidas as potencialidades litológicas da zona, a exploração de pedreiras era
uma das suas mais importantes atividades, e por este motivo a imagem da Nossa
Senhora de S. Gens, agora designada por Nossa Senhora da Nazaré passou para
uma nova capela.
Após várias negociações a posse das pedreiras do monte de S. Gens foi
conseguida pela Câmara de Matosinhos para dele extrair a pedra para a construção
do Porto de Leixões. Em 1884 as pedreiras de S. Gens eram ligadas a Leixões por
via-férrea, para o transporte direto da pedra, transformando-se mais tarde em
transporte de passageiros (Fig. 8 e 9). Com a aplicação da rocha nesta obra de grande
envergadura, essencial para o desenvolvimento de Matosinhos, foi destruído o monte
de S. Gens e com ele todos os vestígios da atalaia e da velha capelinha (Vasconcelos,
2008).
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Estudo da Pedra Aplicada na Igreja da Senhora da Conceição (Porto)
Fig. 10: Extrato da folha 122 - Porto da Carta Militar de Portugal à escala 1/25.000, com indicação da localização de S.
Gens.
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Estudo da Pedra Aplicada na Igreja da Senhora da Conceição (Porto)
Legenda:
Fig. 11: Extrato da folha 9-C Porto da Carta Geológica de Portugal à escala 1/50.000, com a localização das pedreiras
existentes em S. Gens. É possível observar também, explorações mineiras de caulino ao redor desta região.
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5.1. Introdução
metros segundo Begonha (2001), a partir da qual o granito tende a apresentar uma
coloração cinzenta.
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Por ser o fator ambiental causador dos mais importantes processos químicos,
físicos e biológicos de deterioração que afetam os monumentos, a ação da água tem
sido o principal agente, no qual todas as medidas de conservação têm incidido.
A água ocorre sob diversas formas, como água líquida proveniente da chuva,
do solo e de condensações, em soluções salinas, gelo e ainda vapor de água. Por
estar permanentemente presente, apenas variando o seu estado físico e a quantidade,
função do equilíbrio com o meio envolvente, a água é um elemento a ter sempre em
atenção nos estudos sobre a deterioração das rochas. O meio poroso da rocha e a
quantidade de água existente nessa mesma rocha facilitam o aparecimento das
diferentes deteriorações que podem afetar as pedras usadas na construção dos
monumentos. No processo de degradação a água pode atuar de duas maneiras
diferentes. Como um reagente químico, participando nas reações e conduzindo à
formação de minerais hidratados ou como um fluído, promovendo a mobilidade dos
iões intervenientes nas reações químicas (Silva, 2005; Lobo, 2008).
A omnipresença da água acaba por se manifestar na deterioração, induzindo
reações de hidratação, ciclos de gelo/degelo, cristalização de minerais de sais solúveis
quando estão presentes soluções salinas e colonização biológica, incluindo
microorganismos que podem dar origem a ácidos que atacam a pedra. Para a
deterioração presente nos monumentos da cidade do Porto, Begonha et al. (1995) e
Sequeira Braga et al. (1996) referem a água da chuva como a principal fonte de halite
e gesso.
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Estudo da Pedra Aplicada na Igreja da Senhora da Conceição (Porto)
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Estudo da Pedra Aplicada na Igreja da Senhora da Conceição (Porto)
tipicamente mais ácida do que a própria chuva ácida, podendo atacar as zonas
resguardadas que não são atingidas pela queda da chuva e porque podem ser
produzidos sais potencialmente prejudiciais pela sua reação com a pedra, os quais
não são facilmente removidos por lavagem (Begonha, 2001).
A influência da contaminação atmosférica no processo de degradação das
pedras de construção é difícil de quantificar, pois outros fatores, como por exemplo o
envelhecimento natural, podem mascarar essa influência. Os iões presentes na
atmosfera mais importantes na deterioração das pedras são o SO42-, presente nos
aerossóis, o dióxido de carbono (CO2), os óxidos de azoto (NOx) e o ião amónia
(NH4+). Todos estes iões anteriormente referidos afetam diversos tipos de pedra como
o calcário, o mármore, o granito e o arenito, sendo a sua ação controlada por múltiplos
fatores inerentes à natureza da própria rocha, incluindo a sua heterogeneidade natural
e variabilidade, e também pelo ambiente em que a rocha se encontra exposta,
designadamente condições atmosféricas locais como a poluição do ar e a proximidade
do oceano (Begonha, 2001).
A poluição atmosférica com origem na queima dos combustíveis fósseis,
carvão e petróleo, na indústria e nos motores dos veículos provocou a acidificação do
ar que contribuiu para a deterioração acelerada da pedra a partir de meados do século
XX (Camuffo e Bernardi, 1990). A progressiva degradação do património construído
verificada a partir de então, por ação da poluição atmosférica, conduziu a uma
chamada de atenção a nível mundial para a necessidade de se tomarem medidas de
conservação do património cultural edificado em pedra natural, uma vez que, a
expectativa de vida natural da pedra pode ficar drasticamente reduzida desde os
milhares de anos para apenas dezenas, em certos casos e em certos ambientes
urbanos.
Klemm e Stieger (2002), referem os fatores antropogénicos como a fonte dos
sulfuretos, substâncias que levam à formação de sais de sulfato presentes na poluição
atmosférica através das chuvas. Lefèvre e Ausset (2002) quantificam os efeitos da
poluição atmosférica nas pedras e a presença de SO2, assim como os seus efeitos,
referindo o comportamento do gesso na interface entre os materiais pétreos e a
atmosfera. Reconhecem que apesar dos grandes avanços nos últimos anos, muito
pouco se sabe ainda sobre a influência dos poluentes atmosféricos nos materiais
pétreos.
Capítulo 6
Estudo do Granito Utilizado na
Construção da Igreja da Senhora da
Conceição
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Estudo da Pedra Aplicada na Igreja da Senhora da Conceição (Porto)
6.1. Introdução
Qtz
FK
Mirmequites
Plg
Microclina
Qtz
Plg
Mosc
MO
Bt
Plg
Serc
FK
Fig. 30 e 31: Plagioclase (Plg) exibindo macla polissintética, com inclusões de moscovite secundária (moscovitização) e cristal de
feldspato potássico (FK) intensamente caulinizado. Na Fig. 31 é vísivel um aspeto de sericitização (Serc) e moscovitização da
plagioclase, em que a moscovite se desenvolve ao longo das suas clivagens. Imagens em NX.
Bt Bt
Mo
Mo
Fig. 34 e 35: Cristais de biotite (Bt) com visíveis halos pleocróicos, e de moscovite (Mo). Substituíção da biotite pela moscovite
(moscovitização). Imagem em N// (Fig. 34) e em NX (Fig. 35).
Bt Bt
Fig. 36 e 37: Biotite (Bt) intensamente cloritizada. Imagem em NX (Fig. 36) e em N// (Fig. 37).
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Estudo da Pedra Aplicada na Igreja da Senhora da Conceição (Porto)
Fig. 39: Possíveis posições dos transdutores. a) transmissão direta, b) transmissão semi-direta e c) transmissão
indireta. Retirado de Controls Instruction Manual.
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Estudo da Pedra Aplicada na Igreja da Senhora da Conceição (Porto)
6.5.1. Resultados
Quadro 1: Resultados do ensaio de velocidade de propagação dos ultra-sons, usando o método direto.
AA_1 AA_2
Amostras
AA_1 a AA_1 b AA_2 a AA_2 b
L (m) 0,194 0,194 0,194 0,194
T (s) 3,10 x 10-5 3,04 x 10-5 3,91 x 10-5 3,91 x 10-5
V (m/s) 625,81 638,16 496,16 496,16
Quadro 2: Resultados do ensaio de velocidade de propagação dos ultra-sons, usando o método indireto.
AA_1 AA_2
Amostras
AA_1 a AA_1 b AA_2 a AA_2 b
L (m) 0,150 0,150 0,150 0,150
T (s) 2,67 x 10-5 2,67 x 10-5 3,82 x 10-5 3,82 x 10-5
V (m/s) 561,80 561,80 392,67 392,67
FCUP 100
Estudo da Pedra Aplicada na Igreja da Senhora da Conceição (Porto)
Os valores obtidos para este ensaio, quando comparados, por exemplo, com
estudos sobre o Granito do Porto realizados por Begonha (1997, 2001), que obteve
valores de velocidade de propagação dos ultra-sons entre 2090 m/s a 3570 m/s, os
resultados aqui obtidos são muito baixos. Esta incoerência pode ser explicada pelo
facto de o tamanho dos provetes ensaiados ser ligeiramente inferior ao diâmetro dos
transdutores, dando origem a que as ondas emitidas circulassem para fora do provete,
provocando esta discrepância. Uma outra explicação, poderá estar relacionada com o
tipo de acoplamento entre os transdutores e o provete, o que veio a resultar numa
variação dos resultados obtidos. Contudo, é notória a diferença de resultados entre os
dois tipos de granito, podendo concluir-se e comprovar-se que AA_1 se encontrava
menos alterada que AA_2. A velocidade de propagação dos ultra-sons é maior em
AA_1, o que indica uma densidade igualmente maior, quando comparada com AA_2.
FCUP 101
Estudo da Pedra Aplicada na Igreja da Senhora da Conceição (Porto)
6.6.1. Resultados
Este ensaio incidiu sobre quatro provetes cúbicos como é possível observar na
figura 44. Dois representativos da amostra AA_1 e dois de AA_2. As amostras foram
então inseridas entre as ponteiras cónicas do equipamento, realizando-se o ensaio tal
como mostram as figuras 45 e 46, e foram medidas as dimensões necessárias para
cálculos posteriores e obtidos os valores da força máxima aplicada (P), representados
no quadro 3.
O ensaio só é válido se o plano de rotura passar pelos dois pontos de
aplicação de carga, facto este que se verificou, como mostra a figura 47. Para que os
ensaios sejam representativos, devem ser realizados pelo menos 10 ensaios por
amostra, calculando-se o valor representativo da resistência à carga pontual, em que é
usual eliminarem-se os dois resultados mais elevados e os dois mais baixos, após o
que se determina a média com os restantes 6 valores. Este parâmetro não se verifica
no caso em estudo, uma vez que não havia amostra suficiente que permitisse essa
quantidade de ensaios.
AA_1 AA_2
Amostras
AA_1 a AA_1 b AA_2 a AA_2 b
AA_1 AA_2
D (m)
Amostras 0,051 0,051 0,049 0,049
AA_1 a AA_1 b AA_2 a AA_2 b
W (m) 0,048 0,048 0,054 0,054
D (m) 0,051 0,051 0,049 0,049
P (KN) 17,72 14,86 3,74 5,52
W (m) 0,048 0,048 0,054 0,054
Pmédio (KN) 16,29 4,63
P (KN) 17,72 14,86 3,74 5,52
Is (KPa) 5091 1362
Pmédio (KN) 16,29 4,63
Is (50) (KPa) 5381 1460
Is (KPa) 5091 1362
Is (50) (KPa) 5381 1460
Quadro 4: Resultados do ensaio de carga pontual
Quadro 4: Classificação do índice de resistência à carga pontual. Retirado de Nilsen & Palmstrom, 2000.
6.7.1. Resultados
AA_1 AA_2
Amostras
AA_1 a AA_1 b AA_2 a AA_2 b
σ (MPa) 119,7 114,1 74,8 73,7
FCUP 109
Estudo da Pedra Aplicada na Igreja da Senhora da Conceição (Porto)
Quadro 6: Classificação das rochas a partir da sua resistência à compressão simples. Retirado de González De Vallejo,
2002.
FCUP 110
Estudo da Pedra Aplicada na Igreja da Senhora da Conceição (Porto)
FCUP 111
Estudo da Pedra Aplicada na Igreja da Senhora da Conceição (Porto)
Considerações Finais
estes granitos encontravam-se meteorizados aquando da sua aplicação, uma vez que
as amostras usadas nesta análise não foram exemplares retirados diretamente da
igreja. De facto, a exploração de pedreiras com vista à edificação de monumentos
históricos, particularmente de granito, incidia em zonas superficiais mais acessíveis
nas quais a rocha já se encontrava moderadamente alterada permitindo maior
facilidade no seu trabalho pelos artífices e pedreiros, razão pela qual, na maioria dos
casos estudados, as pedras utilizadas em construção já possuem diversos graus de
meteorização herdados das pedreiras. Estes efeitos podem ser muito significativos
para as propriedades dos materiais e processos de alteração que a pedra
eventualmente exibirá a partir do momento em que é incorporada na obra de
alvenaria.
No monumento, para além da visível coloração de amarelo escuro relativa à
oxidação do ferro presente na biotite, foram poucos os aspetos de deterioração
encontrados, apenas se observando alguma fissuração e desagregação granular.
Estes tipos de patologias foram observados essencialmente nos muros laterais da
escadaria de acesso à entrada principal da igreja. Não foi possível um estudo mais
aprofundado sobre esta temática, devido principalmente à impossibilidade de recolha
de amostra no edifício e também porque se verificou uma idade muito recente da
igreja, facto que se demonstrou na falta de aspetos relevantes de deterioração, por
comparação com outros estudos anteriormente realizados, em que foram detetados
vários tipos de patologias, permitindo assim, a realização de uma cartografia das
litologias e deteriorações presentes.
O estudo da deterioração de diversos monumentos graníticos da cidade do
Porto já foi tema de vários trabalhos que têm permitido confirmar os seguintes
aspetos: os minerais de sais solúveis, cuja principal fonte são as águas da chuva e a
poluição do ar, derivada essencialmente das indústrias e do tráfego automóvel
constituem a principal causa de deterioração dos monumentos graníticos do Porto; a
cristalização de minerais de sais solúveis em áreas de forte evaporação causam o
desenvolvimento de tensões responsáveis pela deterioração da pedra, sendo este
mecanismo por sua vez responsável pela génese da desagregação granular, placas e
plaquetas; a deposição a seco de poluentes do ar é responsável pela génese de filmes
negros e de crostas negras, que se formam respetivamente em áreas expostas e em
áreas abrigadas das fachadas dos edifícios; as crostas negras formam-se quando os
minerais de sais solúveis cristalizam na superfície exterior das pedras, contribuindo
essencialmente para o aspeto inestético do edifício sendo basicamente constituídas
por cristais de gesso e partículas do ar; os filmes negros são desprovidos de sais
solúveis ou exibem pequenas quantidades de gesso.
FCUP 114
Estudo da Pedra Aplicada na Igreja da Senhora da Conceição (Porto)
representam marcos ímpares na vida das cidades onde se localizam, pois para além
da sua singular beleza, encerram também aspetos religiosos, históricos, culturais e
geológicos. O desafio da geração presente é estar à altura da difícil tarefa de
preservar o património edificado, para que este possa vir a ser também desfrutado
pelas gerações futuras.
FCUP 116
Estudo da Pedra Aplicada na Igreja da Senhora da Conceição (Porto)
FCUP 117
Estudo da Pedra Aplicada na Igreja da Senhora da Conceição (Porto)
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