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UNIP-UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO DE PEDAGOGIA

Bruna Carla da Silva Miranda Meireles

Jhully Shuwellen Rodrigues Ferraz

Marcilene do Socorro Fonseca

Marta Alves Sanches Monteiro

Rafaela Gonçalves Pereira

Educação de Jovens e Adultos

Belém-Pará

2019-1
Bruna Carla da Silva Miranda Meireles

Jhully Shuwellen Rodrigues Ferraz

Marcilene do Socorro Fonseca

Marta Alves Sanches Monteiro

Rafaela Gonçalves Pereira

Educação de Jovens e Adultos

Projeto de Pesquisa apresentado a Professora


Glacy Rocha – no Curso de Pedagogia da
Universidade Paulista, como requisito para
obtenção da nota na disciplina Projetos e
Práticas de Ação Pedagógica - PPA.

Belém-Pará

2019-1
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TEMA: Educação de Jovens e Adultos

 As Perspectivas do Professor para a Permanência do educando na


Modalidade de Ensino na Educação de Jovens e Adultos.

I - INTRODUÇÃO

O presente Projeto de Ação Pedagógico, tratará as dificuldades que o professor


da educação de Jovens e Adultos (EJA), enfrentará ao trabalhar com essa modalidade
de ensino, pois exige muita dedicação por parte do educador, sendo um universo em
que o aluno não está habituado ao ambiente escolar, e desta forma o professor deverá
buscar meios de integrá- lós na vida educacional quanto na sociedade.
Propor educação para jovens e adultos é o que os Estados e Municípios devem
enfrentar para minimizar os efeitos negativos que anos e anos embutiram as classes
populares.
O papel de professor da Educação de Jovens e Adultos (EJA) vai além do
simples ensinar, requer reflexão, problematização propondo uma educação
“libertadora”, que resgate a cidadania do indivíduo. O professor é o mediador e
incentivador do aluno, tendo preocupação, dedicação e carinho por cada um.
A confiança mutua, cria laços de amizade essenciais para o desenvolvimento
cognitivo e afetivo aluno/professor desenvolvendo a auto- estima, levando ao
processo de aprender e ensinar.
O professor deve redirecionar concepções e conceitos em sua organização
pedagógica, considerando especificidades desse segmento.
Diante dos desafios encontrados nesta modalidade de ensino, o que o
educador pode fazer para que esses alunos permaneçam na escola? Qual a
metodologia adequada para que os alunos permaneçam na escola, evitando a
evasão?

II – HIPÓTESE

Os jovens e adultos quando resolvem voltar às salas de aula, não buscam


somente a leitura e a escrita, mas sim oportunidades de um futuro melhor, buscando
ser cidadãos críticos de uma sociedade em pleno desenvolvimento.
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O professor da Educação de Jovens e Adultos (EJA) possui uma


responsabilidade grandiosa, pois terá que ministrar aulas instigantes e estimulantes,
caso contrário não consegue êxito na sala de aula.
Uma das principais funções do educador da Educação de Jovens e Adultos
(EJA) é fazer com que o aluno não desista, dar sempre seu apoio, fazendo com que
sintam- se capazes.
O plano de aula do professor deve ter como prioridade a contextualização da
realidade do aluno; buscando estratégias e materiais didáticos condizentes com os
interesses e necessidades do educando.
A aprendizagem está ligada a forma do professor repassar os recursos
didáticos, tendo a interdisciplinaridade presente nas aulas.

III – OBJETIVO GERAL

O objetivo da Educação de Jovens e Adultos (EJA) é desenvolver o ensino


fundamental e médio com qualidade, para as pessoas que não possuem idade escolar
e oportunidade. Compreender a evasão escolar no contexto institucional considerando
as suas causas e incidências na educação de jovens e adultos, com o intuito de que
o aluno finalize os seus estudos.

LoIV – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Adequar o ensino através de metodologias diferenciadas ao público da


Educação de Jovens e Adultos (EJA) para as exigências de um mercado de
trabalho que prima por ser competitivo, dominado pela tecnologia e pelas
constantes inovações da era globalizada no mundo em que vivemos.
 Possibilitar um ensino mais acelerado e contextualizado.

V – JUSTIFICATIVA
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O projeto ora em desenvolvimento, evidencia a importância da Educação de


Jovens e Adultos no contexto atual. A Educação de Jovens e Adultos (EJA) prepara o
jovem e o adulto para perceber a realidade do mundo, promovendo além da leitura e
da escrita, a construção da autoestima, a formação de cidadãos conscientes e críticos
nas diversas áreas da sociedade, possibilitando a conclusão de sua escolarização e
continuidade de seus estudos.
Na Educação de Jovens e Adultos de um modo geral é como o maior formador
dos valores sociais, culturais, morais e éticos do ser humano que o conduzira em sua
existência, suprindo suas necessidades diante de um mundo capitalista que vivemos.
Mais do que ensinar a ler e escrever o professor atua como construtor de
cidadãos conscientes e críticos nas diversas áreas da sociedade, como: na justiça e
etc. condições essenciais para o indivíduo enfrentar as exigências do mundo
contemporâneo que afetam diretamente sua vida cotidiana.
Incluir, transformar e ampliar os conhecimentos na vida de seus alunos,
possibilitando-os a uma inclusão numa sociedade democrática e igualitária, tendo
acesso ás diversas informações que os possibilitem na tomada de decisão, na opção
consciente e na participação das questões que afetem a todos.

VI – REFERENCIAL TEÓRICO

Na referência teórica de nossa pesquisa, vimos que o método Paulo Freire na


Educação de Jovens e Adultos estimula o diálogo entre professor e aluno como
sujeitos atuantes de um processo da realidade existencial.

Educar é uma tarefa que exige muito, principalmente, hoje, onde ele é
multitarefas, se quiser que sua sala de aula tenha sucesso, tornando o seu trabalho
ainda mais minucioso, podendo assim caracterizar a educação como um grande
desafio para o educador pois deve saber lidar com todas as situações, utilizar os
conhecimentos dos alunos todos os dias em sala de aula sendo criativo, para que eles
estejam motivados para participar das aulas e não abandonar a escola como uma
grande parte da Educação de Jovens e Adultos (EJA) acaba fazendo.
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Sabendo que a escola não é o único espaço de produção e socialização


dos saberes, é imprescindível conhecer a história, cultura e costumes do jovem
e adulto, que delimitam um determinado grupo social de educandos, sujeitos
com diferentes experiências de vida, com uma gama de conhecimentos
extraescolares adquiridos em outras instâncias sociais, e que em algum momento
afastou- se da escola, devido a fatores sociais, econômicos, políticos e /ou
culturais. Entre esses fatores, destacam- se o ingresso precoce no mundo do trabalho,
a evasão e a repetência escolar.
O perfil deste educando é caracterizado por Oliveira ( 1999 ) como:

se ou cursar algumas séries do ensino supletivo (OLIVEIRA, 1999(...) o


migrante que chega às grandes metrópoles provenientes de áreas rurais
empobrecidas, filho de trabalhadores rurais não qualificados e com baixo
nível de instrução escolar (muitos frequentemente analfabetos), ele
próprio com uma passagem curta e não sistemática pela escola e
trabalhando em ocupações urbanas não qualificadas, após experiência
no trabalho rural na infância e na adolescência, que busca a escola
tardiamente para alfabetizar
-

O método Paulo Freire, ou o Sistema Paulo Freire - nomenclatura preferida por


ele - se constituía numa perspectiva que estabelecesse, primeiramente, um
desvencilhamento com a Educação bancária, pensando “(...) a alfabetização do
homem brasileiro, em posição de tomada de consciência, na emersão que fizera no
processo de nossa realidade” (FREIRE, 1969, p. 104 apud MOURA, 2009, p. 60), por
meio de um:

(...) trabalho com que tentássemos a promoção da ingenuidade em


criticidade, ao mesmo tempo em que alfabetizássemos (…) Pensávamos
numa alfabetização direta e realmente ligada à democratização na cultura,
que fosse uma introdução a esta democratização (...) numa alfabetização que
fosse em si um ato de criação, capaz de desencadear outros atos criadores.
Numa alfabetização em que o homem, porque não fosse seu paciente, seu
objeto, desenvolvesse a impaciência, a vivacidade, características dos
estados de procura, de invenção e reivindicação (idem).

O diálogo também era uma questão importante sinalizada por Freire. Para ele
essa era a melhor forma de guiar as relações de ensino aprendizagem, pois possibilita
que os homens atuem como sujeitos na sociedade onde vivem. Em suas palavras:

A existência, porque humana, não pode ser muda, silenciosa, nem tampouco
pode nutrir-se de falsas palavras, mas de palavras verdadeiras, com que os
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homens transformam o mundo. Existir, humanamente, é pronunciar o mundo,


é modificá-lo. O mundo pronunciado, por sua vez, se volta problematizado
aos sujeitos pronunciantes, a exigir deles novo pronunciar. (...) dizer a palavra
não é privilégio de alguns homens, mas direito de todos os homens.
Precisamente por isto, ninguém pode dizer a palavra verdadeira sozinho, ou
dizê-la para os outros, num ato de prescrição, com o qual rouba a palavra aos
demais (FREIRE, 1987, p. 50).

É preciso desenvolver as condições para que o diálogo se estabeleça. – cabe


ao professor a iniciativa de desencadear – o professor não pode subestimar a
capacidade de seus alunos- é necessário considerar todos capazes para o diálogo.

Segundo Galvão e Soares (2004), na pedagogia freireana:

O saber e a cultura populares são valorizados e o analfabeto considerado


produtor de conhecimentos: a educação deveria ser, assim., dialógica e não
bancaria. Por isso, Paulo Freire propunha que, em lugar das cartas do ABC
ou das cartilhas, a própria realidade do educando estivesse no centro do
processo de alfabetização. A partir do conhecimento dessa realidade, o
educador selecionaria algumas palavras- denominadas geradoras- que
pudessem desencadear um processo de problematização dessa mesma
realidade e as formas de supera- lo, ao mesmo tempo servissem como ponto
de partida para o ensino dos padrões silábicos da língua (GALVÃO,
SOARES, 2004. P. 43).

Vimos que Paulo Freire expressa que a escola deve ser um lugar de trabalho,
de ensino, de aprendizagem. Um lugar em que a convivência permita estar
continuamente se superando, porque a escola é o espaço privilegiado para pensar.
Ele que sempre acreditou na capacidade criadora dos homens e mulheres, e
pensando assim é que apresenta a escola como instância da sociedade. Paulo Freire
diz que “não é a educação que forma a sociedade de uma determinada maneira,
senão que esta, tendo-se formado a si mesma de uma certa forma, estabelece a
educação que está de acordo com os valores que guiam essa sociedade” (1975, p.
30). Reconhece a presença do oprimido e do opressor, ao que convida-nos a essa
libertação, inicialmente pela libertação do opressor que reside em cada um, para então
conseguirmos pela marcha popular libertar todos os homens. 7

Nas considerações de Paulo Freire:

Você, eu, um sem-número de educadores sabemos todos que a educação


não é a chave das transformações do mundo, mas sabemos também que as
mudanças do mundo são um quefazer educativo em si mesmas. Sabemos
que a educação não pode tudo, mas pode alguma coisa. Sua força reside
exatamente na sua fraqueza. Cabe a nós pôr sua força a serviço de nossos
sonhos. (1991, p. 126)
Perceber o jovem e o adulto no contexto da escolarização é considerar um traço
cultural relevante que é a sua condição de excluídos da escola regular. E esta
situação de exclusão contribui para delinear a especificidade dos jovens e adultos
como sujeitos de aprendizagem.
Logo Gadotti (2007) adverte que esses sujeitos que estão às margens do
mundo escolarizado, na categoria de analfabetos, apresentam um amplo repertorio
de saberes eu foram sistematizados em outras instancias sociais, pois a escola não
se trata do único lugar de produção e socialização de conhecimento.

O aluno adulto não pode ser tratado como uma criança cuja história de vida
apenas começa. Ele quer ver aplicação imediata do que está aprendendo. Ao
mesmo tempo, apresenta- se temeroso, sente- se ameaçado, precisa ser
estimulado, criar auto estima pois a sua “ignorância’ lhe traz tensão, angustia,
complexo de inferioridade. Muitas vezes tem vergonha de falar de si, de sua
moradia, de sua experiência frustrada na infância, principalmente em relação
à escola (GADOTTI, 2007, p. 39).

A escola representada pelos professores deve ensinar os alunos a ler e


escrever mais também ajudar eles a compreender a utilidade e a importância dos
textos abordados no seu cotidiano, ou seja, qual a função social dos textos lidos. São
exemplos de letramento quando o aluno utiliza o código escrito para deixar um recado,
escrever uma carta, fazer uma lista, marcar uma data no calendário, ler uma receita
de bolo, controlar o orçamento doméstico, ler trechos da bíblia, ler para distrair todos
esses exemplos tem uma função social ao utilizá-los o aluno é considerado além de
alfabetizado também letrado.

Logo, alfabetização e letramento são processos distintos, embora possam e


devam caminhar simultaneamente. Não se pode dissociar Alfabetização e
Letramento, pois uma complementa a outra. Segundo Soares (2001, p. 47):

Assim, teríamos alfabetizar e letrar como duas ações distintas, mas não
inseparáveis, ao contrário: o ideal seria alfabetizar letrando, ou seja: ensinar
a ler e a escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, de
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modo que o indivíduo se tornasse, ao mesmo tempo, alfabetizado e letrado.

. De nada adianta assumir uma prtica na Educação de Jovens e Adultos (EJA)


onde haja apenas reprodução do que é ensinado nas salas do ensino regular,
infantilizando muitas vezes o processo de ensino e aprendizagem. Os estudantes são
protagonistas de suas histórias e o educador deve em sua pratica adentrar na
realidade da turma e torna- lá parte de suas aulas para que haja significado no que se
ensina e no que se aprende.

VII – METODOLOGIA DA PESQUISA

A metodologia utilizada por nós, partiu do pressuposto que a metodologia do


professor deve estar em consonância com o contexto do aluno, facilitando o processo
de ensino- aprendizagem.

A evasão escolar é atribuída muitas vezes à metodologia usada pelo professor


que insiste em metodologias arcaicas e monótonas, onde o aluno não tem condições
de interagir, pois na conjuntura atual ele é parte integrante de uma sociedade
dinâmica, contestadora e critica tanto no aspecto político quanto no social.

Não se aceita mais uma metodologia puramente conteudista e fragmentada,


reprodução de leitura e escrita de maneira mecânica, fazendo com que o aluno se
torne alienado. Desenvolvendo um processo de valorização do ser humano que
transforme a sociedade em que está inserido. O docente deverá desenvolver
atividades extracurriculares e extrassala, que possa despertar no aluno, um senso de
conhecimento e que com isso cada um possa sentir- se seguro evitando a evasão.

As aulas devem ser interativas e dinâmicas, como: aulas de campo, passeios


em praças, instituições públicas, etc. inclusive a possibilidade do trabalho com
informática que ainda representa um medo para muitos alunos da Educação de 9
Jovens e Adultos (EJA). Organizar palestras com representantes de empresas e/ou
comércios locais, pois as maiorias dos alunos são trabalhadores.
Mediante o exposto, o educador deve estar consciente sobre a importância e
responsabilidade do seu trabalho, da real necessidade de um bom planejamento, de
metodologias inovadoras de estratégias de aprendizagem adequadas que estimulem
o aluno no sentido de que o ensino seja mais prazeroso e de forma mais produtiva.
VIII – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Constituição: 1988: texto Constitucional de 5 de outubro de 1988 com as


alterações adotados pelas Emendas Constitucionais nº 1/92 a 15/96 e Emendas
constitucionais de revisão nº1 a 6/94. - Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de
Edições Técnicas, 1996.

FREIRE< Paulo. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa.


São Paulo: Paz e Terra, 2002.

GALVÂO, Ana Maria; Soares, Leôncio José Gomes. História da alfabetização de


adultos no Brasil. In: ALBUQUERQUE, Eliana Borges; LEAL, Telma Ferraz (org.). A
alfabetização de jovens e adultos em uma perspectiva de letramento. Belo Horizonte:
autentica, 2004. P. 27- 58.

GADOTTI, Moacir. Convite à leitura de Paulo Freire. 2ª ed.; São Paulo: Scipione, 1991

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