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John Freeman
A Bíblia revela que o sexo foi criado por Deus e é bom. Foi ideia dele. Logo as
primeiras palavras de Deus registradas e dirigidas à humanidade encapsulam os
ensinamentos da Bíblia sobre o sexo: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra”
(Gênesis 1.28). Este mandamento positivo demonstra que o sexo foi designado para
glorificar a Deus, fortalecer o vínculo entre marido e mulher, ser experimentado
exclusivamente entre um homem e uma mulher no relacionamento conjugal e
propagar a raça humana.
Mas, Deus realmente deve comunicar que o mau uso do sexo nas formas
acima mencionadas (e, por inferência, os desejos que levam a esse mau uso) é
proibido e considerado como pecado? É claro. Nossos desejos, especialmente os
nossos desejos sexuais, nunca são neutros. Ver o desejo pelo mesmo sexo como
neutro, especialmente quando esse desejo objetifica a outra pessoa sexualmente ou
vê a pessoa meramente como um objeto de paixão sexual, é entender mal a
profundidade e a complexidade do pecado. Na Escritura, o coração é muitas vezes
visto como o centro dos nossos desejos. Em Marcos 7.21, Jesus descreve o coração
como o centro de toda imoralidade sexual e sensualidade. Essas inclinações são
retratadas como coisas vis que vêm do interior. Ele está falando sobre desejo, seja o
objeto desse desejo alguém do sexo oposto ou do mesmo sexo. Tiago 1.14-15 nos
diz que somos atraídos e seduzidos por nossos desejos e que o desejo dá à luz o
pecado. O desejo não é uma parte neutra do nosso ser, mas uma parte muito ativa
dele.