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1.

No caso de conflito entre norma comum trabalhista e norma constitucional

trabalhista, quais as soluções possíveis e quais efeitos tais decisões possuem em


relação às partes?

Caso norma ordinária trabalhista (CLT) esteja contrariando norma constitucional (CF),
não há que se falar em conflito de normas, mas sim em inconstitucionalidade da norma
infralegal. Diante disso, a solução para o caso seria a propositura de uma Ação Direta de
Inconstitucionalidade. Tal decisão gera determinados efeitos, vide art. 27 da Lei nº
9.868/99, conforme ensina o ilustre mestre professor Hely Lopes Meirelles:

“A regra continua a ser a declaração de nulidade da lei inconstitucional. Somente em


casos excepcionais, devidamente justificados, inclusive pela manifestação de dois
terços dos Ministros, poderá o Tribunal optar por uma das possíveis fórmulas
restritivas

A inconstitucionalidade de uma lei pode levar, também no Direito brasileiro, a


diferentes variantes de declaração de nulidade: declaração de nulidade total como
expressão de unidade técnico legislativa, declaração de nulidade total, declaração de
nulidade parcial, declaração parcial de nulidade sem redução do texto.”.
(MEIRELLES, Hely Lopes; MENDES, Gilmar Ferreira; WALD, Arnaldo,
Mandado de segurança e ações constitucionais, 32ª ed., São Paulo: malheiros
editores, 2009, p. 469).

Ademais, cabe dizer que a referida ação é irrecorrível, não existindo a rescindibilidade
da decisão proferida, vide art. 26 da Lei nº 9.868/99.

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2. O Ministério Público do Trabalho e a Defensoria Pública poderiam representar

os interessados em tais demandas?

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3. Os sindicatos da categoria poderiam propor ação direta de inconstitucionalidade

para questionar a norma ordinária junto ao STF?


Sim, poderiam, vide art. 103, IX, da CF. e art. 2º, IX, da Lei nº 9.868/99. No entanto, há
uma série de dificuldades para essa questão, conforme ensina o ilustre mestre Hely
Lopes Meirelles:

“ O direito de propositura das confederações sindicais e das organizações de classe de


âmbito nacional prepara significativas dificuldades práticas.

A existência de diferentes organizações destinadas à representação de determinadas


profissões ou atividades e a não-existência de disciplina legal sobre o assunto tornam
indispensável que se examine, em cada caso, a legitimação dessas diferentes
organizações. ”. (MEIRELLES, Hely Lopes; MENDES, Gilmar Ferreira; WALD,
Arnaldo, Mandado de segurança e ações constitucionais, 32ª ed., São Paulo:
malheiros editores, 2009, p. 350).

Ademais, ensina ainda que:

“ Segundo a jurisprudência do STF, há de se exigir que o objeto da ação de


inconstitucionalidade guarde relação de pertinência com a atividade de representação
da confederação ou da entidade de classe de âmbito nacional. ”. (MEIRELLES, Hely
Lopes; MENDES, Gilmar Ferreira; WALD, Arnaldo, Mandado de segurança e
ações constitucionais, 32ª ed., São Paulo: malheiros editores, 2009, p. 356).

Por fim, há que se fazer breves considerações sobre o objeto da ADIn, que pode vir a
ser, também, leis e atos normativos federais, vide art. 102, I, “a”, da CF. Gilmar
Ferreira Mendes e Hely Lopes Meirelles ensinam:

“ Podem ser impugnados por ação direta de inconstitucionalidade, nos termos do art.
102, I, “a”, primeira parte, da CF., leis ou atos normativos da União ou dos Estados.
”. (MEIRELLES, Hely Lopes; MENDES, Gilmar Ferreira; WALD, Arnaldo,
Mandado de segurança e ações constitucionais, 32ª ed., São Paulo: malheiros
editores, 2009, p. 357).

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4. Se o caso fosse submetido à arbitragem, como solução extrajudicial de conflitos,


poderia o árbitro estabelecer a inconstitucionalidade da norma trabalhista em face
de dispositivo constitucional?

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