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REGULAMENTO INTERNO
CAPITULO I – OBJECTO
0 O solo, alicerces, colunas, pilares, paredes mestras e todas as partes que constituem a
estrutura do prédio;
Cada condómino tem nos bens comuns uma quota-parte correspondente à percentagem do valor
da sua fracção autónoma relativamente ao valor total do prédio mas pode servir-se delas na sua
totalidade, contando que os não empregue para fim diferente do que lhes é próprio não prive os
outros do uso a que igualmente têm direito.
Cada condómino pode efectuar no interior da sua fracção autónoma obras que não prejudiquem
por qualquer modo os bens Comuns, não afectar a estrutura ou a segurança do edifício, nem
conduzam à subdivisão da fracção em novas fracções autónomas.
As reparações em partes comuns que tenham de efectuar-se por motivo a que dê causa um dos
condóminos, seu familiar, serviçal ou pessoa a quem ele tenha facultado o uso da sua fracção,
são da sua responsabilidade, em prejuízo dos direitos que ele possa fazer valer o autor do facto.
É defeso aos condóminos proceder a trabalhos ou obras nas partes comuns que não estejam
afectadas ao seu uso exclusivo, ainda que no interesse de todos, sem aprovação da assembleia,
existindo esta, todos ficam obrigados ao pagamento das despesas, nos termos do artigo 6º.
ARTIGO 9º (Obras com Utilização Necessária de Outra Fracção)
1 O condómino que na sua fracção careça de realizar obras para as quais seja
indispensável utilizar qualquer parte de outra fracção, terá o direito de, com as devidas
acautelas, aí praticar os actos indispensáveis, conformando-se com as indicações do outro
condómino e ficando obrigado a reparar os danos e incómodos que cause.
1 Ter animais em qualquer parte comum ou própria, salvo cães, gatos, ou aves
engaioladas, desde que não incomodem os utentes do edifício; os cães fora da habitação do
dono, deverão estar sempre açaimados.
2 Colocar nas janelas quaisquer objectos, excepto vasos de flores ou objectos de adorno
devidamente resguardados contra queda e com dispositivos que impeçam o gotejamento, bem
como despejar lixo das janelas para os pátios interiores; é porem permitido sacudir cobertores,
toalhas e roupas desde as 23 horas até às 7 horas.
3 Colocar rótulos, tabuletas, panfletos, cartazes, etc., em outros locais que não sejam as
caixas de correspondência ou à porta de entrada da respectiva habitação, bem como antenas
exteriores: A colocação destas será coordenada pelo Administrador, com o auxilio de um
técnico, se necessário, e a de tabuletas exteriores, profissionais ou comerciais, dependerá da
autorização do Administrador, ficando sempre a cargo do interessado todas as despesas
respectivas.
Cada condómino terá chave da porta principal do edifício, sendo responsável pelas
consequências do seu mau ou negligente uso ou do seu extravio.
ARTIGO 12º
É permitido dar às fracções autónomas uso diverso daquele para que foram inicialmente
destinadas, desde que o consinta a assembleia através de deliberação unânime dos condóminos.
1 Instalar máquinas ou motores que não sejam as normalmente necessárias aos fins a que
a fracção se destina;
1 Não representa uso diverso da fracção destinada a habitação o facto de o seu utente nela
proporcionar hospedagem gratuita, desde que essa situação não infrinja o artigo 10º deste
regulamento.
Qualquer arrendamento de uma fracção autónoma far-se-á, sempre com proibição expressa de
sublocação.
A limpeza dos locais de uso comum será cometida a pessoa para o efeito contratada e de
conformidade com o que for entre as partes acordada.
A remuneração da pessoa encarregada da limpeza será a que for fixada em assembleia na sua
reunião ordinária anual e essa despesa, bem como a da aquisição dos materiais necessários,
serão pagas pelos condóminos.
CAPITULO V – SEGUROS
ARTIGO 17º
2 Pode também ser requerida a suspensão das deliberações nos termos da Lei de processo.
3 A representação judiciária dos condóminos contra quem quem são propostas as acções
compete ao Administrador ou à pessoa que a assembleia designar para o efeito.
0 De todas as sessões da assembleia será lavrada acta em livro próprio de que constem as
respectivas deliberações e tudo o que naquelas ocorrer, a qual será assinada pelo membro da
administração que secretariar a assembleia e pelo administrador.
0 De actas
1 De receitas e despesas
3 De quotas ou recibos.
2 Os livros referidos nas duas primeiras alíneas do nº1 deste artigo terão termos de
abertura e encerramento assinados pela administração.
2 Nenhum condómino que não tenha exercido funções de administração se poderá escusar
a exercê-las desde que eleito pela assembleia. Porém os condóminos não residentes no edifício
poderão delegá-las em terceiros, desde que estes mereçam o acordo da assembleia.