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FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO

LICENCIATURA EM GESTÃO

Contabilidade Financeira I

O sistema de informação contabilística

Ponto da situação
Visão global dos principais produtos (‘outputs’) da
contabilidade como sistema de informação:
Balanço, Demonstração de Resultados e
Demonstração de Fluxos de Caixa:
E analisámos também as relações entre essas três
demonstrações financeiras.

Criação e operação de um sistema de informação


que permita gerar aqueles e outros produtos:
Abordando também alguns problemas específicos ao nível
da contabilização (reconhecimento e mensuração) de
situações e fenómenos patrimoniais.

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O Sistema de Informação
Contabilística: Introdução
Sistema de informação contabilística: um dos
componentes do sistema de informação das
empresas:
Trata-se do conjunto de procedimentos de:

Identificação e registo de situações e fenómenos


patrimoniais relevantes do ponto de vista
contabilístico (INPUT);
Classificação e armazenamento (em suporte físico ou
virtual) dos efeitos dessas situações e fenómenos
(PROCESSING AND STORAGE);
Comunicação desses efeitos sob a forma de
demonstrações financeiras – Balanço, Demonstração
de Resultados, Demonstração de Fluxos de Caixa,
Anexos, ... (OUTPUT).
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Elementos do Sistema de
Informação Contabilística

Um Sistema de Informação Contabilística


envolve (no mínimo) os seguintes
elementos:
1. Um conjunto de princípios contabilísticos;
2. Um plano de contas;
3. Suportes de registo: diário geral e razão geral.

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Princípios contabilísticos

Presidem à fixação de regras específicas para a


definição e funcionamento do sistema de
informação contabilística.

A opção por determinados princípios


contabilísticos deve procurar atender às
características desejáveis da informação
contabilística

Plano de Contas
Conta: grupo de elementos ou fenómenos
patrimoniais com características
homogéneas, expresso em unidades de
valor, e com denominação própria:
Trata-se pois de ‘directórios’ ou ‘gavetas’.
Características de uma conta:
Homogeneidade;
Integralidade.
A selecção de um conjunto de contas –
plano de contas – remete para um
determinado ‘output’ contabilístico:
Por exemplo, contas de balanço ou ‘patrimoniais’, contas de
‘resultados’ (custos/perdas/gastos e proveitos/ganhos/
/rendimentos) direccionadas para a elaboração da
Demonstração de Resultados.
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Plano de Contas

Em geral, a definição do plano de contas a


utilizar dependerá das necessidades dos
utilizadores da informação contabilística:
Pode ser, e tende a ser, específico por empresa
e/ou sector.
É reconhecida ainda assim a necessidade de
minimizar diferenças entre planos de contas
utilizados pelas diversas empresas:
Harmonização de planos por sector de actividade;
Planos Oficiais de Contas;
Trabalho da CNC e outras entidades, em Portugal
(ver slides do capítulo 1).
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Plano de Contas

Registos contabilísticos:

A ocorrência de fenómenos patrimoniais relevantes do


ponto de vista contabilístico dá lugar a registos nas contas.

Tais registos podem obedecer ao método digráfico ou


das partidas dobradas: registo em duas ou mais
contas interligadas pelo fenómeno em causa,
garantindo a manutenção da já conhecida igualdade:

ACTIVO = PASSIVO + CAPITAL PRÓPRIO

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Plano de Contas

Registos contabilísticos (cont.):


O método digráfico determina que se registe
um fenómeno patrimonial em duas (ou mais)
contas: numa(s) a débito, na(s) outra(s) a
crédito.
Exemplo: compra de mercadoria a um fornecedor
por 100 euros:
A empresa recebe um activo (mercadoria) e assume uma
responsabilidade perante o fornecedor;
A conta ‘Inventários” deve à conta ‘Fornecedores’ o aumento
que verificou (daí ser nela realizado um registo a débito –
i.e., a conta é debitada);
Por sua vez, a conta ‘Fornecedores’ tem a haver do activo da
empresa uma contrapartida no montante da entrega
efectuada, ou seja, passa a ter um crédito sobre esse activo –
logo, é nela realizado um registo a crédito – i.e., a conta é
creditada).

Plano de Contas
Registos contabilísticos (cont.):

Convencionou-se que as contas que representam classes de activos


são devedoras, e as contas de capital próprio e passivo são
credoras.

Ou seja, os activos ‘devem’ o respectivo montante à origem do


respectivo financiamento (capitais próprios ou alheios). Os
financiadores (próprios ou alheios à empresa) ‘têm a haver’ esses
montantes.

Em termos práticos, isto significa que:


Quando há um aumento (diminuição) dos activos da empresa há um
débito (crédito) na conta correspondente ao activo em causa.
Quando há um aumento (diminuição) do passivo ou capital próprio da
empresa, faz-se um crédito (débito) na conta correspondente.

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Plano de Contas

Registos contabilísticos (cont.):


Outros exemplos:
No momento da constituição de uma empresa, os
sócios realizam o capital através de uma
transferência bancária de 10.000 euros;
Uma empresa paga a um fornecedor uma dívida
anteriormente contraída: 1.000 euros;
Uma empresa deposita no banco um montante de
100 euros que se encontrava em cofre;
Uma empresa renegoceia uma dívida de 5.000 euros
à banca, passando esta a ser reembolsável no longo
prazo;
Uma empresa processa e paga salários: 500 euros;
Uma empresa vende a pronto a um cliente, por 200
euros, mercadorias que haviam custado 100 euros.
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Plano de Contas
Registos contabilísticos (cont.):
Um plano de contas adequado incluirá também
contas movimentadas aquando da ocorrência
de fenómenos patrimoniais quantitativos:
Contas da Demonstração de Resultados, agrupando
Gastos/Perdas e Rendimentos/Ganhos de carácter
homogéneo;
As contas de ‘Gastos e Perdas’ são debitadas e as
contas de ‘Rendimentos e Ganhos’ creditadas
aquando da respectiva ocorrência:
Relacionar com contas do balanço.
E poderia incluir ainda outras contas (por ex.
Relacionadas com rubricas da DFC ou com a
Contabilidade de Custos).
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Plano de Contas

O saldo de uma conta é a diferença entre o


valor acumulado dos débitos e o valor
acumulado dos créditos nela realizados (ou
vice-versa), e será:
‘Saldo devedor’ se o valor acumulado dos
débitos exceder o valor acumulado dos
créditos;
‘Saldo credor’ se o valor acumulado dos
créditos exceder o valor acumulado dos
débitos.
Que significado atribuir ao saldo de diferentes tipos
de conta (activo, passivo, capital próprio, perdas,
ganhos)? 13

O Diário e o Razão

São livros (ou repositórios informáticos) que armazenam os


registos realizados no sistema de informação contabilística;
O diário geral inclui os registos por ordem cronológica:
Em sistemas manuais, lista de lançamentos do tipo:
Conta A
a Conta B
O razão geral sistematiza os registos por conta:
Em sistemas manuais, podem ser vistos como
‘dispositivos em T’.
Pode ainda haver diários ou razões auxiliares relativos a
determinadas contas ou tipo de operação.

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O Diário e o Razão

Retomemos o exemplo inicial:


Compra de mercadoria a um fornecedor por 100
euros
Conta a debitar: ‘Inventários’, por 100 euros
Conta a creditar: ‘Fornecedores’, por 100 euros.
No diário, este fenómeno patrimonial é registado da
seguinte forma (esquema simplificado):

Inventários
a Fornecedores
Pela compra de mercadorias 100 euros

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O Diário e o Razão

No razão, o mesmo fenómeno patrimonial é registado


do seguinte modo (esquema simplificado):

Débito ou Crédito ou
Débito ou Crédito ou
Deve INVENTÁRIOS Haver
Deve FORNECEDORES Haver

100 100

‘Dispositivos em T’ ou ‘bilaterais’;
Auxiliares de raciocínio muitas vezes úteis.

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O Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA)

IVA – Imposto sobre o Valor


Acrescentado
IVA - Imposto sobre o valor acrescentado
Principais características:
Incide sobre as transacções de bens e serviços;
É um imposto plurifásico, sendo liquidado em todas as
fases do circuito económico;
Não é cumulativo, na medida que permite deduzir o
imposto suportado na aquisição de bens e serviços
necessários à realização da venda;
É um imposto com pagamentos fraccionados, uma vez que
a empresa entrega a diferença entre aquilo que liquidou e
o que é dedutível;
Por isso, normalmente não é custo para a empresa:
O IVA é um imposto sobre o consumo.

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IVA – Imposto sobre o Valor


Acrescentado
ESQUEMA RESUMIDO DO FUNCIONAMENTO DO IVA

Factura 1.200 euros Factura 3.600


EMPRESA A EMPRESA B CONSUMIDOR
IVA Liquidado por A - 200 euros IVA Liquidado por B - 600 euros

IVA Dedutível IVA Liquidado IVA Dedutível IVA Liquidado


0 200 200 600

Entrega ao Estado a diferença Entrega ao Estado a diferença


200 - 0 = 200 600 - 200 = 400

Quem suporta o IVA?

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IVA – Imposto sobre o Valor


Acrescentado
No esquema anterior, é o consumidor que suporta o IVA (600
euros);
Não há, para as empresas A e B, ganhos/perdas directamente
relacionados com o IVA: apenas fenómenos patrimoniais
qualitativos;
No caso das empresas A e B:
Em A: o IVA liquidado a B é reembolsado ao estado (ou seja,
torna-se uma obrigação perante o estado);
Em B:
O IVA pago a A torna-se um direito perante o estado (IVA
dedutível);
O IVA liquidado aos clientes é obrigação perante o estado;
A empresa B deverá entregar ao estado a diferença entre o IVA
liquidado e o IVA dedutível (no exemplo: 400).

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IVA – Imposto sobre o Valor


Acrescentado
Mensalmente/trimestralmente é efectuada a comparação
entre as duas contas de IVA com o objectivo de determinar o
IVA a pagar ou a recuperar
Transfere-se o saldo das contas Estado-IVA Dedutível e
Estado-IVA Liquidado para Estado-IVA Apuramento
E sq u e m a d e A pu ram e n to do IV A

I V A D e d u tív e l I V A A p u r a m e n to I V A L iq u id a d o

IV A a P a ga r I V A a R e c u p e ra r

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IVA – Imposto sobre o Valor


Acrescentado
Esquema de Apuramento do IVA

IVA Dedutível IVA Apuramento IVA Liquidado

IVA a Pagar IVA a Recuperar

Q u a n d o I V A L iq u id a d o > I V A D e d u tív e l

O s a ld o d e I V A A p u ra m e n to c o rre s p o n d e a o v a lo r d e IV A a P a g a r

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IVA – Imposto sobre o Valor


Acrescentado
Esquema de Apuramento do IVA

IVA Dedutível IVA Apuramento IVA Liquidado

IVA a Pagar IVA a Recuperar

Q u a n do IV A L iqu id a do < IV A D e du tív el

O s a ldo de IV A A pu ra m en to co rresp on d e a o v a lor de IV A a R ecu p era r

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