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PROJETO DE BARRAGENS

1 - Tipos de barragens

2 - Barragens de terra

3 - Barragens de enrocamento

4 - Dimensionamento da barragem (MACIÇO)

1 - Tipos de barragens

Os principais tipos de barragens não rígidas são:


- Barragens de terra
- Barragens de enrocamento

2 - Barragens de terra:

São as constituídas de solos de jazidas ou obtidos das


escavações obrigatórias, as quais são compactadas por equipamentos
mecânicos em camadas de espessura determinada.

Essas barragens se dividem em três classes:

a) BARRAGEM HOMOGÊNEA: constituída de um único material.

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Seção máxima – Detalhes

b) BARRAGEM ZONEADA: constituída por um solo impermeável


entre zonas de solo permeável.

- Areia e pedregulho na parte externa


- Camadas funcionam como drenos
- Não há necessidade do revestimento dos taludes
- Maior estabilização devido aos ângulos de atrito internos
maiores.

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c) BARRAGEM MISTA (diafragma): constituída de vários tipos
de materiais tais como argila, areia, brita, blocos de pedra.

- Núcleo – material impermeável.

3 - Barragens de enrocamento:

São constituídas por um maciço de blocos de rocha de todos os


tamanhos cuja vedação é obtida através de uma membrana
impermeável. A membrana pode ser colocada à montante ou no
centro da barragem, verticalmente ou inclinada, e ela pode ser de solo
impermeável, concreto armado, concreto asfáltico, aço e etc.

4 - Dimensionamento da Barragem:

Requisitos básicos:

- Projetar a barragem a mais econômica possível.


- Projetar a barragem segura e funcional.

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Material de construção:
- Princípio do controle de fluxo - vedação e drenagem
- Princípio da estabilidade
- Princípio da compatibilidade das deformações

a) Altura da barragem, H :

H = CC − C F

ou
H = hA + H S + F

Onde:
C C = cota do coroamento

C F = cota da fundação (talweg)

h A = altura de acumulação = soleira do sangradouro

H S = altura da lâmina de sangria

F = folga

Revanche: R = H S + F
Assim: H = h A + R

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Determinação de h A :
Cota Área Volume Parcial Volume Total
70 0 0 0
80 S80 V70 - 80 V80
90 S90 V80 - 90 V90
100 S100 V90 - 100 V100

Bacia Hidráulica – curvas de nível – planímetro ou coordenadas


(computador)

S 70 + S 80
V70−80 = x∆H
2
V80 = V70−80

S 80 + S 90
V80−90 = x∆H
2
V90 = V70−80 + V80−90

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Diagrama cota x área x volume

OU:

1o Caso:

Deseja-se acumular um dado volume d´água.


Primeiro passo: volume afluente anual ( h A ) – da Hidrologia (cheias
H S ; Ventos F)

Segundo passo: Topografia: H = h A + H S + F


É compatível (permite)?

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2o Caso:
Deseja-se o aproveitamento total do vale.
Primeiro passo: Topografia H - ocupação de todo o boqueirão.

Calcula-se F e H S .
Segundo passo: Hidrologia hA = H − ( F + H S )

O volume afluente anual de contribuição é compatível?

b) Declividade dos Taludes:

Talude Natural

Talude de aterro

Taludes de cortes em terreno natural são mais íngremes do que os


de aterro.

Variação dos taludes em barragens:

- 1:2a1:4

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- Escolhidos de forma a garantir a estabilidade da barragem.

Declividade (1 : m ) para os taludes de montante e jusante.

Fatores que influem na determinação de m:


1 - Características de coesão (c) e ângulo de atrito interno (φ) do
solo.
2 - Capacidade de carga do solo de fundação.
3 - Taxa de dissipação das pressões neutras.

A experiência comprovada em diversas barragens construídas


possibilitou a elaboração de um quadro que fornece os valores de m
para os vários casos de situações e materiais diferentes.

(I) Para pequenas barragens homogêneas: (H < 15 m)

Não sujeita a esvaziamento rápido


Classificação dos Solos Taludes
Montante Jusante
GW, GP ---------- ----------
GC, GM, SC, SM 2 ½ :1 2:1
CL, ML 3 :1 2½:1
CH, MH 3½:1 2½:1

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Sujeita a esvaziamento rápido
Classificação dos Solos Taludes
Montante Jusante
GW, GP ---------- ----------

GC, GM, SC, SM 3 :1 2:1


CL, ML 3 ½ :1 2½:1
CH, MH 4:1 2½:1

Nomenclatura:
G – gravel (pedregulho), S – sand (areia), M – silte (moan), C – clay
(argila),
W – well (bem), P – poorly (mal), H – high (alta), L – low (baixa).

Esvaziamento rápido: > 15 cm/dia

É função da tomada d´água – evaporação simples não influi (≅ 1,8


cm/dia)

Taludes:
- Montante: barragem saturada (–) peso da água
- Jusante: Não é afetado

Classificação dos solos: U.S.C (nomenclatura)


- Granulometria – ensaios de peneiramento (areia e pedregulho)
- Plasticidade (argila e silte)

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(II) Para grandes barragens homogêneas: (H >15 m)

A análise de estabilidade para as situações críticas a que a


barragem poderá estar submetida usando os parâmetros dos solos
determinados em laboratório é uma das maneiras mais seguras para a
definição de m.
Ensaios para determinação de c e φ:
Especiais: resistência ao cisalhamento direto, simples e triaxial.

Situações críticas da barragem:


1. Final de construção
2. Em operação
3. Esvaziamento rápido

Métodos de cálculo de estabilidade de taludes:


- das fatias - Bishop
- das cunhas – Morgenstern & Price

c) Largura do coroamento:

Fatores que influem no dimensionamento:


- Natureza do material compactado (material de construção)
- Comprimento de percolação
- Trabalhabilidade (facilidade de construção)
- Passagem ou não de rodovias sobre a barragem
- Possibilidade de terremotos
- Altura da barragem

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Fórmulas usuais para o cálculo (empíricas):

a) Bureau of Reclamation:
B = 0,20 H + 3,00
B = 3,633 H − 1,50

b) Knappen: B = 1,65 H

c) Preece: B = 1,1 H + 1

Larguras mínimas:
- U.S. Bureau of Reclamation – 6,0 m
- DNOCS – 4,0 m (H < 10,00m)

Exercício:

Para H = 10 m (pequena barragem)


Pequena variação:
B = 0,20 x10 + 3,00 = 5,00m
USBR:
B = 3,633 10 − 1,50 = 6,3m

Knappen: B = 1,65 10 = 5,2m

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Preece: B = 1,1 10 + 1 = 4,4m (mais utilizada no Nordeste – menor valor)
Para H = 100 m
Maior variação:
B = 0,20 x100 + 3,00 = 23,00m
USBR:
B = 3,633 100 − 1,50 = 15,3m

Knappen: B = 1,65 100 = 16,5m


Preece: B = 1,1 100 + 1 = 11,9m

d) Folga:

Diferença entre o nível máximo da água e a cota de coroamento.

Finalidade: evitar que as ondas venham transpor a barragem.

Fórmula para o cálculo da folga:


v2
F = 0,75h +
2g

Onde:
h = altura das ondas (m)
v = velocidade das ondas (m/s)
g = aceleração da gravidade (m2/s)

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Fetch: é a maior distância em linha reta, por cima do espelho d'água a
partir da barragem.

Fórmulas de Stevenson:
L〈18km → h = 0,75 + 0,34 L − 0,264 L
L〉18km → h = 0,34 L

Onde:
L = fetch

Fórmulas de Gaillard:
v = 1,5 + 2h

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Fórmulas de Molitor (mais precisas):

L〈30km → h = 0,75 + 0,032 v´L − 0,27 4 v´L


L〉 30km → h = 0,032 v´L

Onde:
v´ = velocidade dos ventos, em km/h

Exercício:

Calcular a folga para uma barragem que tem um fetch de 25 km.


(L = 25 km)
L〉18km → h = 0,34 L

h = 0,34 25 = 1,70m

v = 1,5 + 2h

v = 1,5 + 2 x1,70 = 4,9m / s

v2
F = 0,75h +
2g

4,9 2
F = 0,75 x1,70 + = 2,50m
2 x9,8
F = 2,50m

Valores da folga em função do fetch (USBR):


Fetch (km) Folga Normal (m) Folga Mínima (m)
Menor 1,5 1,2 1,0
1,5 1,5 1,2
4,0 1,8 1,5
8,0 2,5 1,8
16,0 3,0 2,5

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e) Revanche:
É a diferença de cota entre a soleira do sangradouro e o
coroamento:
R = (F + H S )

f) Proteção dos taludes e coroamento:

f.1) Talude de montante:


Agentes de ataque:
- Ventos; ondas; chuvas (impacto e fluxo)

Proteções (tipos):
- Rip-rap lançado
- Rip-rap arrumado
- Placas de concreto
- Pedras rejuntadas
- Asfalto
- Bica-corrida

Rip-rap lançado: acomodação por impacto dinâmico

Rip-rap arrumado:

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Enrocamento:
Amortece o choque das ondas

Filtro (transição) - (areia grossa ou pedregulho):


Amortece o choque e impede o carreamento de material fino do
maciço.

Dimensionamento do rip-rap:

1. Enrocamento (e1):

Segundo o TVA (Tenessee Valley Authority)


e1 = cv 2

Onde:
e1 = espessura do rip-rap (m)

c = coeficiente função da inclinação do talude e da

densidade da rocha.
v = velocidade das ondas

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Determinação de “c”
Talude δ =2,50 δ =2,65 δ =2,80
1/12 0,024 0,022 0,020
1/4 0,027 0,024 0,022
1/3 0,028 0,025 0,023
1/2 0,031 0,028 0,026
1/1,5 0,036 0,032 0,030
1/1 0,042 0,041 0,038

Tipo de Rocha δ
Basalto 2,85
Granito (Gnaisse) 2,70
Calcário 2,65
Arenito (não friável) 2,40

50 % do enrocamento deve ser constituído por pedra com peso


superior a:
P = 0,52δe 3 (ton)

Exemplo:

D50 = 60 cm 50% das pedras têm dimensão menor que 60 cm

P50 = 0,2 ton 50% das pedras tem peso menor que 0,2 ton

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2. Filtro (e2):

e2 = 0,20 a 0,30 m
Para:
h < 1,50 m D85 = 2,5 cm

h > 1,50 m D85 = 5,0 cm

h = altura das ondas

Dizer que D85 = 2,5 cm, significa que 85 % dos grãos que compõem o
filtro têm diâmetro menor que 2,5 cm

U.S. Army Corps:

Altura das ondas (m) Espessura máxima do D50 mínimo (m)


rip-rap (m)
0 – 0,30 0,30 0,20
0,30 – 0,60 0,40 0,25
0,60 – 1,20 0,45 0,30
1,20 – 1,80 0,55 0,40
1,80 – 2,40 0,70 0,45
2,40 – 3,00 0,80 0,55

D50 = diâmetro de 50 % dos blocos de pedra do enrocamento.

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U. S. Bureau of Reclamation:

Fetch Espessura Percentagem dos blocos em peso (ton)


(Km) (m) DMÁX D25 (m) D45 a 75 (m) D25 (m)
(m)
1,5 0,45 0,50 0,15 0,05 – 0,15 0,05
3,0 a 4,0 0,60 0,75 0,30 0,15 – 0,30 0,15
8,0 a 10,0 0,75 1,25 0,50 0,25 – 0,50 0.25
15,0 0,90 2,50 1,00 0,50 – 1,00 0,50

Exercício:
Dados:
Talude: 1:3
δ = 2,65
L = 25 km
c = 0,025
Solução:
1) e = cv2
v = 1,5 + 2h (m/s)
h = 0,34 (L)1/2
h = 0,34 (25)1/2 = 0,34 x 5 = 1,7 m
v = 1,5 + 2 x 1,70 = 4,9 m
e = 0,025 x (4,9)2 = 0,6 m
P = 0,52δe 3

P50 = 0,52 x 2,65 x (0,6)3 = 0,3 ton

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2) Pela tabela do U.S. Army Corps:
e = 0,55 m
D50 = 0,4 m
Cubo: P50 = 2,65 x 0,43 = 0,17 ton
Paralelepípedo: P50 = 2 x 0,17 = 0,34 ton.

f.2) Talude de jusante:

Agentes de ataque:
- Chuvas (impacto e fluxo);
- Pisoteio de animais;

Proteção (tipos)
- Plantio de espécies vegetais (grama, salsa, etc) - regional.
- Camada de pedra (regiões muito secas, 0,30 m de brita ou
seixos rolados).
- Drenagem superficial.

Drenagem superficial (para barragens maiores):

Dimensionamento é função das descargas devido às


precipitações pluviométricas, escoamento superficial, permeabilidade
da bacia, área de contribuição, declividade do terreno.

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f.3) Coroamento:

Agentes de ataque:
- Chuvas (impacto e fluxo);
- Ventos
- Pisoteio de animais;
- Tráfego de veículos; etc.

- Proteção (tipos):

o Para pequenas barragens:


Camada de pedrisco,
Camada de piçarra (0,30 m), etc.
Declividade de 1 % a partir do eixo na direção dos paramentos.

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o Para barragens maiores: (com passagem de rodovia)
Pavimentação,
Meio-fio,
Guarda-corpo,
Acostamento,
Iluminação, etc.

Drenagem Interna do maciço:

Elemento vital na segurança de uma barragem.

Finalidades:

1. Captar e levar para jusante todas as águas de infiltração pelo


maciço da barragem e pelas fundações.

2. Proteger o aterro contra o “piping” (fissuramentos, contatos),


contra gradientes de percolação elevados junto ao pé de jusante
da barragem (levantamento).

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3. Evitar a saturação do talude de jusante (queda da resistência ao
cisalhamento com a saturação) redução das pressões
intersticiais dentro do aterro/fundações.

Ações:
Percolação da água de maneira descontrolada afeta a estabilidade
aumento excessivo de subpressões e perda de suporte por erosão
interna (carreamentos ruptura).

Infiltrações Perigosas:
- Fissuramentos provocados por recalques diferenciais.
- Vazamentos ao longo do contato do núcleo com a fundação.
- Vazamentos pelas encostas.
- Fissuramentos horizontais causados por transferência de carga
do núcleo para os espaldares.
- Recalques diferenciais.
- Causa físico-química defloculação das argilas dispersivas.

Cálculo da vazão Lei de Darcy (fluxo laminar).

Efeitos:
1. Redução dos custos taludes mais íngremes
Quanto menor a capacidade drenante mais alta a linha de
saturação menores os coeficientes de segurança ao
deslizamento adoção de taludes mais brandos.

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2. Escolha do tipo de drenagem:
a. Permeabilidade do maciço e fundação
b. Características do material drenante disponível.

Exemplos de sistemas de drenagem interna:

Tapete drenante:

- Fundação relativamente uniforme.


- Maciço: kH ≈ 9 x kV
- Não são eficientes para maciços estratificados.
- Saturação no pé.

Filtro vertical (com tapete):

- Intercepta qualquer fissuração do maciço e coleta os fluxos


através das fissuras.
- Espessura ≈ 0,90 a 2,00 m (areia compactada)

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Filtro inclinado:

- Vantagem – elimina riscos de trincas longitudinais na crista da


barragem apoiada em fundações rígidas.
- Consumo menor de areia.
- Desvantagem: difícil execução.

Dreno de pé (rock-fill):

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