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RESISTORES, CAPACITORES E INDUTORES: O PLANO COMPLEXO

Observamos que até o momento os resistores eram os únicos componentes utilizados


para oferecer resistência, isto é, oposição, à passagem da corrente elétrica. A teoria mostra
que os resistores atuam de modo idêntico tanto em corrente contínua quanto em corrente
alternada e, se for o caso, independentemente da frequência desta.
Tendo em vista tal fato, os resistores são ditos componentes passivos não reativos.
Exemplo:

Figura 1 – Divisores de tensão

Ao contrário do que acontece com os resistores, os capacitores e os indutores são


componentes passivos reativos, isto é, oferencem oposição à passagem da corrente elétrica
alternada em um nível que depende da frequência da fonte.
Os resistores, os capacitores e os indutores formam um conjunto que constitui a base
dos circuitos elétricos. Com relação particular ao capacitor, recordamos que ele é formado por
duas placas condutoras de eletricidade, próximas uma da outra, e separadas por um material
isolante, que pode ser papel, papelão, plástico, mica e até mesmo o ar.
A figura 2 mostra os símbolos do capacitor comum, do variável e do ajustável.

Figura 2 – Símbolos dos capacitores


Eletricamente, os capacitores ajustáveis, também chamados de trimmers, e os
capacitores variáveis são idênticos. A diferença é apenas mecânica assim como ocorre com os
trim-pots e os potenciômetros.
A capacitância, medida em farads, é função da área das placas condutoras, da distância entre
elas e do tipo de isolante. São muito utilizadas as abreviaturas pF (pico-farad), nF (nano-farad)
e µF (micro-farad).
Em geral os capacitores não possuel polaridade, isto é, podem ser ligados no circuito de
qualquer forma, exceto os capacitores conhecidos como eletrolíticos, para os quais a faixa de
valores é comercialmente a maior, na casa dos micro-farads. Em tais capacitores, o material
isolante existente entre as placas condutoras, também chamado de dielétrico, é formado
quimicamente quando a tensão elétrica se apresenta nos terminais do componente. Assim, se
ligarmos um capacitor eletrolítico no circuito ao contrário, a mistura química não funcionará
corretamente, danificando o componente. Recentemente um outro modelo de capacitor foi
lançado e é também polarizado, sendo conhecido como tântalo. O símbolo dos capacitores
polarizados é visto na figura 3, e a elipse indica o terminal positivo.

Figura 3 – Símbolo do capacitor polarizado

Na prática, os capacitores polarizados costumam ter uma indicação do terminal


positivo com um símbolo de mais, além de possuir o terminal positivo maior do que o
negativo. Lembramos ainda que a associação de capacitores em série e em paralelo funciona
de modo oposto à associação de resistores. Assim temos:

Figura 4 – Associação de capacitores


Ainda com relação aos valores dos capacitores, hoje em dia costuma haver uma
indicação direta impressa no corpo do componente. Para os capacitores polarizados,
encontramos no comércio valores a partir de 1µF, além dos seguintes: 1.5µF, 2.2µF, 3.3µF,
4.7µF, 5.6µF, 6.8µF, 8.2µF, 9.1µF e seus múliplos (vezes 10, vezes 100 e vezes 1000), com valor
máximo popular de 10000µF.
Para os capacitors não polaridazados, que recebem nomes diferentes dependendo do
acabamento e da embalagem, (tais como cerâmico, disco, plate, poliester, stiroflex, etc) a faixa
comum de valores está na casa dos pF e nF. Na verdade costuma-se utilizar um código
composto por três números para os quais os dois primeiros são significativos e o terceiro
corresponde ao número de zeros. A não ser que exista indicação explícita das unidades nF e
µF, estes valores correnpondem à unidade pF. Assim temos, por exemplo:

101  100pF
102  1000pF = 1nF
103  10000pF = 10f=nF
104  100000pF = 100nF
332  3300pF = 3.3nF = 3n3

Ainda temos dois outros parâmetros importantes nos capacitores, um deles é a


tolerância que, assim como no caso dos resitores, indica a máxima variação, para cima ou para
baixo, no valor do componente em função de situações externas, tais como pressão,
temperatura, umidade, etc. Normalmente a tolerância é indicada não diretamente, mas por
meio de uma letra código que depende do fabricante, sendo comum o uso da letra “J” para
indicar 10% de tolerância, ou até mesmo a ausência de qualquer indicação para representar os
10%. Portanto, é comum encontrarmos inscrições do tipo 100J no corpo do capacitor que
indica 10pF com 10% de tolerância. Outro parâmetro importante é a tensão máxima que o
capacitor pode receber pois, no caso de excesso, o dielétrico pode ser perfurado pela força do
campo elétrico, danificando o capacitor. Os capacitores eletrolíticos possuem a tensão máxima
diretamente gravada no corpo e os demais tipos variam conforme o fabricante, sendo comum
suportarem pelo menos 25V ou 50V.

Prosseguindo em nosso estudo, trataremos dos indutores, ou bobinas como também


são conhecidos. Ao contrário dos capacitores, que armazenam energia por campo elétrico, os
indutores armazenam energia por campo magnético, provocando uma oposição à passagem
de corrente elétrica por um determinado período de tempo, assim que uma tensão é
apresentada em seus terminais e até que as linhas de força do campo magnético se formem.
Um indutor é consituído basicamente de um fio elétrico condutor enrolado para tomar forma
e concentrar o campo magnetico. Seu valor que é medido em Henry depende do diâmetro de
cada espira, do comprimento total da bobina, do número de espiras, do espaçamento entre
elas e do material do núcleo. Particularmente com relação ao material do núcleo, o que
importa é a existência ou não de um material magnético. Assim, núcleos de papel, papelão,
plástico, isopor e etc, não interferem na indutância, sendo considerados, na prática, como
núcleos de ar e simbolizados por
Figura 5 – Símbolo do indutor com núcleo de ar.

Para núcelos de ferro e similares, o símbolo é

Figura 6 – Símbolo do indutor com núcleo de ferro.

Para ferrite, que é um material bastante popular nos indutores, o símbolo é

Figura 7 – Símbolo do indutor com núcleo de ferrite.

Temos ainda indutores ajustáveis de ferro ou ferrite, simbolizados por

(a) (b)

Figura 9 – (a) Símbolo do indutor ajustável com núcleo de ferro. (b) Símbolo do indutor ajustável com
núcleo de ferrite.
Comercialmente as bobinas são vendidas na faixa dos µH (micro Henry) e dos mH (mili
Henry). Normalmente o valor dos indutores está escrito no próprio corpo, não havendo
preocupações demasiadas com tolerância, embora condições climáticas externas interfiram
nos valores. Observa-se também que se a corrente elétrica que vai atravessar o indutor é
muito alta, o fio utilizado não pode ser muito fino, pois não suportará. Tais indicações
normalmente acompanham o manual do fabricante.
Um fato interessante é aquele conhecido como indução mútua. Por meio de tal
fenômeno, quando um indutor está próximo ao outro e uma corrente elétrica alternada é
aplicada em um dos indutores, é possivel recolher uma determinada tensão no outro indutor.
Neste caso, temos o que se chama de transformador, sendo que o indutor no qual aplicamos a
tensão elétrica é o enrolamento primário do transformador, e o outro indutor, no qual
recolhemos a tensão é o enrolamento secundário do trasnformador. A tensão recolhida no
secundário é função da quantidade de espiras nos enrolamentos conforme veremos adiante.
Os símbolos elétricos são os seguintes:

Figura 10 – Alguns símbolos de trasformadores segundo o tipo de núcleo.

Em suma, os resistores devem ser encarados como componentes puramente resistivos


e não reativos, oferecendo um nível de oposição à passagem da corrente elétrica
independente de ela ser contícua ou alternada. Por outro lado, os capacitores e os indutores
possuem respectivamente reatância capacitiva e reatância indutiva, isto é, as oposições
oferecidas à passagem da corrente elétrica mudamem função dos valores dos componentes
assim como da frequência da tensãoalternada que os atravessa. Em particular, capacitor e
indutor produzem efeitos contrários. No primeiro, devido ao acúmulo de energia por campo
elétrico, o aumento do seu valor e/ou o aumento da frequência da tensão que o atravessa
diminui a oposição à passagem da corrente. O segundo, por outro lado, oferece mais oposição
à passagem da corrente quanto maios for o seu valor e/ou a frequência da corrente elétrica
que o atravessa. Tais fatos permitiram criar uma teoria consistente com abordagens para o
estudo dos circuitos elétricos. Neste curso faremos o nosso estudo com base vetorial por meio
do plano complexo.

MINI PROVA 3

Caracterize os três componentes básicos num circuito elétrico, o modo como são
construídos assim como o princípio de funcionamento e a atação de cada um.

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