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Viseu
Relatório Final
Relatório Final
declaro:
_______________________________________________________________a____________________
O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
i
O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
Sumário
Palavras-chave:
Ensino, musica, trompete, buzzing, performance, embocadura, Academia de Música
de Vilar do Paraíso
ii
O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
Abstract
Key words:
Teaching, music, trumpet, buzzing, performance, embouchure, Vilar do Paraíso
Music Academy.
iii
O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
Resumé
Mots-clés:
Enseignement, musique, trompette, bourdonnement, performance, embouchure,
académie de musique Vilar do Paraíso
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O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
Agradecimentos
Chegar ao fim deste desafio foi sem dúvida muito gratificante, no entanto,
tal não seria possível sem o apoio de algumas pessoas, pelo que não poderia deixar
de lhes prestar o meu profundo agradecimento.
v
O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 1
CAPÍTULO I ............................................................................................................... 3
1 - Nota introdutória........................................................................................................3
2 - Caraterização da realidade envolvente ........................................................................3
2.1 - Caraterização da Academia de Música de Vilar do Paraíso (AMVP) ............................ 4
2.2 - Projeto Educativo de Escola ......................................................................................... 7
3 - Definição e formulação da problemática .....................................................................7
4 - Síntese .......................................................................................................................8
CAPÍTULO II .............................................................................................................. 9
1 - Nota Introdutória........................................................................................................9
2 - Embocadura – Definição e função ................................................................................9
3 - Buzzing – Definição e benefícios ................................................................................ 11
3.1 - Equipamento auxiliar para praticar Buzzing .............................................................. 13
3.2 - Diferentes opiniões sobre o Buzzing na prática de instrumentos de sopro de metal 17
4 - Síntese ..................................................................................................................... 18
CAPÍTULO IV ........................................................................................................... 39
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CONCLUSÃO ........................................................................................................... 55
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 57
SITOGRAFIA............................................................................................................ 59
Anexo I................................................................................................................... 61
Anexo II .................................................................................................................. 89
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ÍNDICE DE FIGURAS
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ÍNDICE DE TABELAS
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ÍNDICE DE GRÁFICOS
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O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
INTRODUÇÃO
O uso dos músculos faciais e dos lábios contra uma boquilha ou bocal
de um instrumento de sopro. A embocadura apropriada permite ao
instrumentista tocar o instrumento na sua completa extensão, a
manter o som limpo e a evitar possíveis danos aos seus próprios
músculos 2.
1 http://www.wordreference.com/enpt/buzzing; http://www.linguee.pt/ingles-
portugues/traducao/buzzing.html ; https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/buzzing
2 http://dicionarioportugues.org/pt/embocadura ;
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O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
pedagogos sobre esta prática do Buzzing. E foi precisamente toda essa minha
experiência acumulada e percecionada ao longo de vários anos, que me motivaram
a intervir e a investigar a eficácia desta prática do Buzzing na aprendizagem do
trompete, com os meus alunos do meu polo de estágio profissional. Este estágio
profissional foi realizado no âmbito da unidade curricular de Prática de Ensino
Supervisionada e Relatório Final do segundo ano de Mestrado em Ensino da
Música. Realizou-se na Academia de Música de Vilar do Paraíso (AMVP) sob a
orientação do professor Filipe Pinho e com a supervisão do professor Doutor
Alexandre Andrade.
Ao longo desta investigação, no primeiro capítulo, pretendo contextualizar o
meu local de estágio e apresentar a problemática em estudo; no segundo capítulo
procederei a uma revisão de diversa literatura sobre a problemática a investigar e
no terceiro capítulo apresentar-se-ão as opções metodológicas que orientaram a
investigação, bem como a análise dos resultados obtidos. Finalmente no quarto e
último capítulo proceder-se-á à caracterização da classe de trompete do meu polo
de estágio, bem como à caracterização dos alunos com quem estagiei. Fará parte
também ainda deste capítulo as diversas referências e reflexões respeitantes às
aulas lecionadas e assistidas desde outubro a junho (ano letivo 2016/2017)
respeitantes a cinco alunos da classe de trompete, bem como a alusão ao seu
desempenho, aprendizagem e resultados.
Cumpre-me ainda referir que considero como muito positivos e pertinentes
os resultados e as conclusões a que cheguei no presente estudo, estando ainda
ciente que a realização deste estágio profissional foi muito enriquecedora e
gratificante, pois contribuiu, enquanto docente, para adquirir ainda mais
competências e ferramentas essenciais para a melhoria da minha prática e
desempenho profissionais.
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CAPÍTULO I
1 - Nota introdutória
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A AMVP foi fundada em fevereiro de 1979 pelo seu diretor, Hugo Berto
Coelho e até agosto de 2009 teve a sua sede na Rua Camilo Castelo Branco, nº20,
em Vilar do Paraíso. A Academia começou por funcionar com cursos livres de
música e os alunos que desejassem eram preparados para realizar exames oficiais
no Conservatório de Música do Porto. Foi em 1990 que obteve a autorização
provisória de funcionamento e consequente paralelismo pedagógico, assumindo-se
como escola de ensino vocacional artístico, tendo a autorização definitiva de
funcionamento sido concedida a partir do ano letivo de 1994/1995.
Atualmente a AMVP encontra-se integrada no Sistema Nacional de
Educação, gozando dos direitos inerentes das pessoas coletivas de utilidade
pública abrangida pela Lei n.º 2/78, de 17 de janeiro.
Entre os anos de 1982 e 2013 a Academia lecionou, segundo os programas
da Royal Academy of Dance – Londres, o curso de Ballet clássico. Em 2003,
estabeleceu um protocolo com uma instituição de ensino superior de teatro
musical – Mountview Academy of Theatre Arts, a qual certifica o curso de teatro
musical em funcionamento na Academia.
Em 2007 obteve autonomia pedagógica para os cursos de música e um ano
mais tarde para o curso de dança. Em 2009, com a Portaria n.º 691/2009, que
legislando os planos de estudos dos cursos básicos de música e dança, permitiu
que passassem a poder ser frequentados em regime de ensino articulado,
integrado e supletivo. Para além destas modalidades, os alunos na AMVP podem
fazer um percurso de forma livre, de acordo com os seus interesses e motivações.
Com a concretização do sonho de ter instalações construídas de raiz, de
acordo com as exigências do ensino ministrado nesta Academia, em setembro de
2009 a AMVP começou a permitir a frequência no regime de ensino integrado e
situa-se na Rua do Cruzeiro, n.º 49 em Vilar do Paraíso.
O espaço físico da Academia conta com três núcleos de tipologias próprias e
distintas de acordo com o seu fim. Assim, existe um núcleo destinado à dança e
teatro distribuído por dois pisos, com quatro estúdios, uma blackbox, quatro salas
teóricas, um laboratório de ciências, casas de banho e balneários. Outro destinado
à música com três pisos e composto por onze salas teóricas, dois auditórios e vinte
e duas salas para instrumentos. Um terceiro espaço térreo que liga os edifícios
anteriores descritos, onde se encontra a receção, os serviços administrativos, a
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4 - Síntese
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O termo “performance", é de origem inglesa e, segundo o Dicionário Priberam da Língua
Portuguesa 2008-2013, define-se por "execução” ou “acabamento”.
https://www.priberam.pt/dlpo/performance
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CAPÍTULO II
1 - Nota Introdutória
4 Ferreira, p.239
5 http://dicionarioportugues.org/pt/embocadura
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O uso dos músculos faciais e dos lábios contra uma boquilha ou bocal
de um instrumento de sopro. A embocadura apropriada permite ao
instrumentista tocar o instrumento na sua completa extensão, a
manter o som limpo e a evitar possíveis danos aos seus próprios
músculos.
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adequada coluna de ar, que dá suporte ao músico, tornando possível que ele
execute muitas passagens durante o dia e com diferentes níveis de dinâmicas, do
pianíssimo ao extremo fortíssimo.
A embocadura deve ser assim analisada e estudada muito seriamente de
modo que ajude o músico a desenvolver uma vida musical saudável e que não
cause a ele obstáculos e constrangimentos no desenvolvimento da sua
aprendizagem. Porém o músico deve ter sempre em mente o som que pretende
criar ao tocar. Esse som deve ser grande, poderoso e rico em harmónicos. E sem
essa imagem pessoal do seu próprio som, não é bastante e suficiente uma
embocadura, por melhor que ela o seja.
6 http://www.wordreference.com/enpt/buzzing; http://www.linguee.pt/ingles-
portugues/traducao/buzzing.html; https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-
portuguesa/buzzing
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Farkas (1962) compara os lábios com as cordas vocais, ambos fazem parte
de nosso corpo, ambos se contraem ou relaxam voluntariamente através de
comandos emitidos pelo cérebro e também ambos são acionados pela coluna de ar
que passa entre si emitindo um som.
Para ajudar a compreender e visualizar mentalmente o que acontece nos
lábios quando se toca um instrumento de sopro de metal, Carolino (2007) criou
um conceito que designou de “Cordas Labiais”. Com este conceito, compara a
embocadura do instrumentista de sopro de metal à vibração das cordas de um
instrumento de cordas. Esta ideia reforça a importância da vibração na produção
sonora, assim como de uma embocadura saudável e que funcione plenamente.
A prática da vibração dos lábios traz vários benefícios, pois a vibração no
bocal apresenta menor resistência que no instrumento, fazendo com que o
instrumentista utilize mais ar na produção do som. Segundo Thompson (2001: p.3)
e Beltrami, (2008: p. 28), utilizando-se um maior fluxo de ar, o músico terá os
lábios mais relaxados, o que faz com que essa vibração se torne mais livre,
produzindo, por sua vez, um som mais ressonante.
Beltrami (2008: p. 28) acrescenta um ganho adicional da utilização do
Buzzing como recurso técnico, ao observar que “a vibração com o bocal desenvolve
um maior refinamento auditivo e físico, fazendo com que o músico se concentre
mais no processo de afinação das notas”. Roy Poper (1995: 5-6) reitera também os
benefícios mais proeminentes do Buzzing e refere que “quando se faz o buzzing
corretamente, o som se torna mais denso, os lábios ficam mais flexíveis e aquecem
mais rapidamente, além de se tornarem mais consistente dia após dia”.
Também outros autores, tais como (Sandoval, 1991); (Dijk, 2004) e
(Vernon, 1995), defendem o uso de Buzzing para o estudo de obras, excertos de
orquestra ou passagens tecnicamente difíceis. (Vernon, 1995, idem) defende que
esta prática permite a produção de música com os lábios, sem os problemas
técnicos associados ao instrumento em si. (Dijk, 2004, idem) refere que utiliza
Buzzing no seu aquecimento, utilizando esta ferramenta para trabalhar intervalos
difíceis e articulações em legato.
Tanto (Sandoval, 1991, idem) como (Dijk, 2004, ibidem) referem a
utilização de buzzing intercalado com o uso do instrumento para trabalhar a
qualidade sonora. Vernon (1995, idem) realça mesmo que, quando se coloca o
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Estes autores referem também que o Buzzing pode ser uma ferramenta
importante para uma melhor flexibilidade e para uma afinação mais precisa.
Existe também uma outra ferramenta, designada por Buzz Extension
Resistance Piece (BERP), que é uma peça que se adapta no tudel (leadpipe)7,
permitindo ao instrumentista continuar a ter a sensação de segurar o instrumento
e simular que está a tocar, mas só está a fazer Buzzing.
Disponível em : http://www.gear4music.pt/pt/Sopros-de-madeira-sopros-de-metal-
cordas/Pratica-Berp-auxilio-para-trompete/ Acedido em: 07/01/2017
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Tudel ou leadpipe, é a secção do instrumento onde se coloca o bocal.
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Kleinhammer e Yeo, (2012, idem) referem ainda que esta prática acarreta
também benefícios para a qualidade sonora ao “centrar” o som, que advém do ato
de ouvir um som e duplicá-lo com a vibração labial. Estes autores referem ainda a
pertinência dos exercícios de Buzzing enquanto forma de aquecimento,
sublinhando os benefícios de recriar melodias em vibração labial, para melhorar a
sua execução no instrumento.
Uma outra ferramenta é o designado Sandovalves, inventada por Anturo
Sandoval, célebre trompetista cubano galardoado e vencedor de vários prémios
internacionais. Foi no International Trumpet Guilt, que apresentou esta sua
invenção, hoje mundialmente conhecida, o Sandovalves.
Figura
Figura 3 - Sandovalves,.
3- Sandovalves,. de Arturo
de Arturo Sandoval
Sandoval
Disponível em: http://www.chucklevins.com/news/itg-2016-exclusive-trumpet-accessories/
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Figura 4 - Up Sound
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Trompetista, pedagogo e autor de vários para manuais trompete.
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vídeo que a vibração que usa no Buzzing é idêntica à que usa quando toca
trombone e que por isso mesmo o Buzzing é uma prática que deve ser encorajada.
Mas é de realçar ainda, aquando da publicação do vídeo de Massimo La
Rosa, a posição de outro reconhecido trombonista, neste caso Ben Van Dijk, que
assumiu uma postura conciliadora entre as duas perspetivas atrás mencionadas.
Num seu depoimento, também em forma de vídeo, Van Dijk demonstrou que usa o
Buzzing como uma ferramenta de desenvolvimento do som, mas refere também
que essa é uma técnica que funciona com ele próprio, mas menciona e admite
casos de bons músicos, que não usam essa mesma técnica do Buzzing, mas que
possuem e conseguem igualmente um som que ele considera muito bom. Van Dijk
frisa também que cabe a cada um descobrir o método que mais benefícios traz a si
próprio e que não se deve seguir cegamente o que alguém diz, ainda que se trate
dum músico de renome internacional.
Estes casos são ilustrativos da falta de consenso existente até entre a elite
dos músicos de instrumentos de sopro de metal. Assim, toda e qualquer posição
sobre este assunto deve ser fundamentada para que o aluno entenda a finalidade
da sua prática, mas depois cabe a cada músico saber encontrar para si mesmo a
melhor forma e a melhor técnica para prosseguir e melhorar o seu próprio
conhecimento.
4 - Síntese
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CAPÍTULO III
1 - Nota Introdutória
2 - Cronograma
MESES
novembro
dezembro
fevereiro
janeiro
agosto
março
junho
julho
2016
2016
2017
2017
2017
2017
2017
2017
2017
2017
maio
abril
TAREFAS
Investigação de
bibliografia
Análise crítica da
bibliografia
Entrevista aos
professores de
trompete da AMVP
Análise da
entrevista aos
professores de
trompete da AMVP
Aplicação do Guião
de conselhos e
exercícios sobre
Buzzing
Inquérito aos
alunos
Análise dos
inquéritos
Redação do
trabalho
Tabela 1 - Cronograma
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3 - Metodologia
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menciona ainda que poderia e gostaria de utilizar esta técnica, mas que não tem
tempo para isso.
No que concerne ao entusiasmo e motivação observados nos alunos durante
a realização de exercícios de Buzzing, o professor André Ribeiro refere que no
início estes estranharam a técnica, no entanto como esta os ajudou a obter melhor
sonoridade, sentindo-se mais à vontade para tocar o instrumento, aceitaram esta
técnica com uma maior seriedade e entusiasmo, o que resultou numa maior e
consequente motivação. O professor Filipe Pinho como não tem por hábito realizar
atividades de Buzzing, não podia pronunciar-se sobre esta técnica, pelo que não
deu qualquer resposta a esta pergunta.
Quando questionados sobre as dificuldades que têm na implementação desta
técnica específica, o professor André Ribeiro indica o facto de muitos alunos não
possuírem um ouvido trabalhado, de forma a reconhecer os intervalos e alturas
das notas. Já o professor Filipe Pinho refere que, eventualmente, há alunos que têm
dificuldade em tocar nos extremos da extensão dos sons, quer no registo mais
grave, quer no mais agudo. Outra dificuldade observada, ainda que,
esporadicamente, é uma emissão de som pouco eficaz, ouvindo-se "vento" no som
produzido.
No que refere aos instrumentos de apoio utilizados o professor André refere
que os seus alunos utilizam o BERP. Já o professor Filipe refere que não utiliza
nenhum instrumento de apoio.
Sobre se utilizam um método ou guião específico de Buzzing, ambos os
docentes referem que geralmente improvisam exercícios, André Ribeiro refere
ainda que o faz sempre com a ajuda do piano de modo a melhorar também o nível
auditivo. Refere ainda que os seus exercícios são improvisados, mas sempre com
uma lógica ou adaptação de outros, como os primeiros exercícios do Stamp ou
Thomson. Ainda o professor André Ribeiro recomendou que esta técnica do
Buzzing seja praticada de forma correta e controlada, para que as musculaturas
labiais e faciais fiquem mais desenvolvidas.
No que refere à última pergunta da entrevista, verificou-se que o professor
Filipe apenas recomenda aos seus alunos que pratiquem Buzzing quando têm
problemas de embocadura ou de vibração labial. Por seu lado, o professor André
Ribeiro, recomenda aos seus alunos a prática de Buzzing na sua rotina diária,
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aquando o seu estudo individual, pois considera esta técnica como um bom recurso
e uma forma “saudável” de se obter melhor rendimento no manejo do instrumento.
Em suma, e apesar de a prática do Buzzing ser utilizada por ambos os professores
da AMVP, verificou-se que o professor André Ribeiro demonstra ter uma maior
preferência por esta técnica, conhecendo-a melhor e utilizando-a com frequência.
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Escolar
Frequência Percentagem
Inicial 7 29,2
Grau 1 a 3 2 7 29,2
Grau 4 e superior 10 41,7
Total 24 100,0
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Correlações
N 24 24 24 24
Correlação de Pearson ,029 1 -,087 -,149
Sig. (2 extremidades) ,894 ,687 ,487
N 24 24 24 24
Correlação de Pearson ,901** -,087 1 ,530**
Sig. (2 extremidades) ,000 ,687 ,008
N 24 24 24 24
Correlação de Pearson ,678** -,149 ,530** 1
Sig. (2 extremidades) ,000 ,487 ,008
N 24 24 24 24
**. A correlação é significativa no nível 0,01 (2 extremidades).
Tabela 6 - Correlação com coeficiente de Pearson
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Hábito
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Correlações
N 24 24 24 24 24
Correlação de Pearson ,029 1 -,087 -,149 ,000
Sig. (2 extremidades) ,894 ,687 ,487 1,000
N 24 24 24 24 24
Correlação de Pearson ,901** -,087 1 ,530** ,470*
Sig. (2 extremidades) ,000 ,687 ,008 ,020
N 24 24 24 24 24
Correlação de Pearson ,678** -,149 ,530** 1 ,346
Sig. (2 extremidades) ,000 ,487 ,008 ,097
N 24 24 24 24 24
Correlação de Pearson ,421* ,000 ,470* ,346 1
Sig. (2 extremidades) ,040 1,000 ,020 ,097
N 24 24 24 24 24
**. A correlação é significativa no nível 0,01 (2 extremidades).
*. A correlação é significativa no nível 0,05 (2 extremidades).
Tabela 9 - Correlação com coeficiente de Pearson
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Benefícios
Percentagem Percentagem
Frequência Percentagem válida acumulativa
Não 10 41,7 41,7 41,7
Sim 14 58,3 58,3 100,0
Total 24 100,0 100,0
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Correlações
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Correlações
N 24 24 24 24 24
Correlação de Pearson -,317 1 ,530** -,470* ,838**
Sig. (1 extremidade) ,066 ,004 ,010 ,000
N 24 24 24 24 24
Correlação de Pearson -,234 ,530** 1 -,346* ,567**
Sig. (1 extremidade) ,136 ,004 ,049 ,002
N 24 24 24 24 24
Correlação de Pearson ,674** -,470* -,346* 1 -,378*
Sig. (1 extremidade) ,000 ,010 ,049 ,034
N 24 24 24 24 24
Correlação de Pearson -,255 ,838** ,567** -,378* 1
Sig. (1 extremidade) ,115 ,000 ,002 ,034
N 24 24 24 24 24
**. A correlação é significativa no nível 0,01 (1 extremidade).
*. A correlação é significativa no nível 0,05 (1 extremidade).
Tabela 13 - Correlação com coeficiente Pearson
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5 - Síntese
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CAPÍTULO IV
1 - Nota introdutória
Das muitas atividades realizadas pelos alunos da AMVP nas quais eu estive
envolvido destacam-se: (Anexo VI)
Audições interdisciplinares;
Concertos finais de Período;
Festa Final de Ano - Coliseu do Porto;
Audição de sopros (Semana de Sopros);
Estágio da Orquestra Ensemble;
Curso de Aperfeiçoamento técnico/interpretativo – Quinteto brasileiro
Goiânia Brass e pelo trompetista Charles Schlueter
Curso de Aperfeiçoamento técnico/interpretativo – Trompetista Vasco Faria
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Iniciação 7 Alunos
1º Grau 2 Alunos
2º Grau 3 Alunos
3º Grau 2 Alunos
4º Grau 2 Alunos
5º Grau 6 Alunos
7º Grau 2 Alunos
Tabela 14 - Distribuição dos alunos por nível de ensino
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5 - Apresentação de resultados
1º Período
Métodos e Estudos:
- Estudos nº 15; 16; 17 de J. B. Arban
- Estudos nº 21; 22; 23; 24 de S. Hering
Exercícios Técnicos:
- Exercícios de técnica base de James Stamp
- Exercícios de técnica base de John Wilds
- Exercícios de condução de ar de Vincent Cichowicz
- Exercícios de Flexibilidade de Bai Lin
- Exercícios de Articulação de J. B. Arban
- Escalas de Dó M, Ré M, e respetivas relativas menores e arpejos.
Peças:
- “Centaurus” de Vander Cook
Classificação Final: 3
2º Período
Estudos nº 18; 19; 20 de J. B. Arban
- Estudos nº 30; 33; 34 de S. Hering
Exercícios Técnicos:
- Exercícios de técnica base de James Stamp
- Exercícios de condução de ar de Vincent Cichowicz
- Exercícios de Flexibilidade de Bai Lin
- Exercícios de Articulação de J. B. Arban
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3º Período
- Estudos nº 40; 41; 42; 43; 44 de J. B. Arban
- Estudos nº 1; 2; 3 de J. B. Faulx
Exercícios Técnicos:
- Exercícios de técnica base de James Stamp
- Exercícios de técnica base de John Wilds
- Exercícios de condução de ar de Vincent Cichowicz
- Exercícios de Flexibilidade de Bai Lin
- Exercícios de Articulação de J. B. Arban
- Escalas de Dó M, Ré M, e respetivas relativas menores e arpejos.
Peças:
- “Centaurus” de Vander Cook
Classificação Final: 4
1º Período
Métodos e Estudos:
- Estudos nº 31; 32; 33 de S. Hering
- Estudos nº 12; 13; 14 de J. B. Arban
Exercícios Técnicos:
- Exercícios de técnica base de James Stamp
- Exercícios de técnica base de John Wilds
- Exercícios de condução de ar de Vincent Cichowicz
- Exercício de Flexibilidade de Bai Lin
- Exercícios de Articulação de J. B. Arban
45
O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
2º Período
Métodos e Estudos:
- Estudos nº 34; 35; 36 de S. Hering
- Estudos nº 15; 16 de J. B. Arban
Exercícios Técnicos:
- Exercícios de técnica base de James Stamp
- Exercícios de técnica base de John Wilds
- Exercícios de condução de ar de Vincent Cichowicz
- Exercício de Flexibilidade de Bai Lin
- Exercícios de Articulação de J. B. Arban
- Escalas de Lá M, Mib M, Mi M e respetivas relativas menores e arpejos.
Peças:
- “Arlequinade” de Albert Beaucamp
Classificação Final: 2
3º Período
Métodos e Estudos:
- Estudos nº 1; 2 de J. B. Faulx
Exercícios Técnicos:
- Exercícios de técnica base de James Stamp
- Exercícios de técnica base de John Wilds
- Exercícios de condução de ar de Vincent Cichowicz
- Exercício de Flexibilidade de Bai Lin
- Exercícios de Articulação de J.B. Arban
- Escalas de Láb M, Si M, e respetivas relativas menores e arpejos.
Peças:
- “La noce villageoise” de Robert Clérisse
Classificação Final: 3
46
O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
1º Período
Métodos e Estudos:
- Estudos nº 31; 32; 33 de S. Hering
- Estudos nº 15; 16 de J. B. Arban
Exercícios Técnicos:
- Exercícios de técnica base de James Stamp
- Exercícios de técnica base de John Wilds
- Exercícios de condução de ar de Vincent Cichowicz
- Exercício de Flexibilidade de Bai Lin
- Exercícios de Articulação de J. B. Arban
- Escalas de Ré M, Mib M, Mi M e respetivas relativas menores e arpejos.
Peças: - “Andante et Allegro” de J. G. Ropartz
Classificação Final: 3
2º Período
Métodos e Estudos:
- Estudos nº 33; 34; 35 de S. Hering
- Estudos nº 21; 22; 23, 24 de J. B. Arban
Exercícios Técnicos:
- Exercícios de técnica base de James Stamp
- Exercícios de técnica base de John Wilds
- Exercícios de condução de ar de Vincent Cichowicz
- Exercícios de Flexibilidade de Bai Lin
- Exercícios de Articulação de J. B. Arban
- Escalas de Sib M, Lá M e Láb M e respetivas relativas menores e arpejos.
Peças:
- “Fanfarres” de H. Reuters
Classificação Final: 3
47
O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
3º Período
Métodos e Estudos:
- Estudos nº 6; 7; 8 de J.B. Faulx
- Estudos nº 42; 43; 44; 45; 46 de J. B. Arban
Exercícios Técnicos:
- Exercícios de técnica base de James Stamp
- Exercícios de técnica base de John Wilds
- Exercícios de condução de ar de Vincent Cichowicz
- Exercícios de Flexibilidade de Bai Lin
- Exercícios de Articulação de J. B. Arban
- Escalas de Si M, Sol M e Fá # M e respetivas relativas menores e arpejos.
Peças:
- “Badinage” de Eugene Bozza
Classificação Final: 3
1º Período
Métodos e Estudos:
- Estudos nº 22 de G. Concone
- Estudos nº 22 de J. B. Faulx
Exercícios Técnicos:
- Exercícios de técnica base de James Stamp
- Exercícios de técnica base de John Wilds
- Exercícios de condução de ar de Vincent Cichowicz
- Exercícios de Flexibilidade de Bai Lin
- Exercícios de Articulação de J. B. Arban
- Escalas de Sol M e Ré M e respetivas relativas menores e arpejos.
Peças:
- Sonata de J.B. Loeilet
Classificação Final: 3
48
O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
2º Período
Métodos e Estudos:
- Estudos nº 23 de G. Concone
- Estudos nº 17; 23 de J. B. Faulx
Exercícios Técnicos:
- Exercícios de técnica base de James Stamp
- Exercícios de técnica base de John Wilds
- Exercícios de condução de ar de Vincent Cichowicz
- Exercícios de Flexibilidade de Bai Lin
- Exercícios de Articulação de J. B. Arban
3º Período
Métodos e Estudos:
- Estudos nº 24 de G. Concone
- Estudos nº 18; 20 de J. B. Faulx
Exercícios Técnicos:
- Exercícios de técnica base de James Stamp
- Exercícios de técnica base de John Wilds
- Exercícios de condução de ar de Vincent Cichowicz
- Exercícios de Flexibilidade Bai Lin
- Exercícios de Articulação de J. B. Arban
- Escalas de Si M, Mi M e Fá # M e respetivas relativas menores e arpejos.
Peças:
- “Fantaisie” de Francis Thomé
Classificação Final: 3
49
O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
1º Período
Métodos e Estudos:
- Estudos nº 15; 16 de J. B. Faulx
Exercícios Técnicos:
- Exercícios de técnica base de James Stamp
- Exercícios de técnica base de John Wilds
- Exercícios de condução de ar de Vincent Cichowicz
- Exercícios de Flexibilidade de Bai Lin
- Exercícios de Articulação de J. B. Arban
- Escalas de Dó M; Dó# M; Fá# M e respetivas relativas menores e arpejos.
Peças:
- Concerto de J. N. Hummel
Classificação Final: 3
2º Período
Métodos e Estudos:
- Estudos nº 24 de G. Concone
- Estudos nº 17; 18 de J. B. Faulx
Exercícios Técnicos:
- Exercícios de técnica base de James Stamp
- Exercícios de técnica base de John Wilds
- Exercícios de condução de ar de Vincent Cichowicz
- Exercícios de Flexibilidade de Bai Lin
- Exercícios de Articulação de J.B. Arban
- Escalas de Fá M, Mib M e Lá M e respetivas relativas menores e arpejos.
Peças:
- Concerto de J.N. Hummel
- “Boutade” de P. Gabaye
Classificação Final: 3
50
O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
3º Período
Métodos e Estudos:
- Estudos nº 19; 20 de J. B. Faulx
Exercícios Técnicos:
- Exercícios de técnica base de James Stamp
- Exercícios de técnica base de John Wilds
- Exercícios de condução de ar de Vincent Cichowicz
- Exercícios de Flexibilidade de Bai Lin
- Exercícios de Articulação de J.B. Arban
- Escalas de Sib M, Mi M e Ré M e respetivas relativas menores e arpejos.
Peças:
- Concerto de J.N. Hummel
- “Boutade” de P. Gabaye
Classificação Final: 3
51
O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
52
O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
53
O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
7 - Síntese
54
O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
CONCLUSÃO
55
O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
surpreendessem os resultados, uma vez que era essa perceção que nós próprios já
tínhamos e que temos vindo a sentir e a refletir sobre ela, ao longo da nossa
experiência como trompetista.
É com alguma imodéstia que me congratulo com este estudo e esta
investigação, que, no entanto, não se poderá generalizar nos seus resultados e
conclusões, dada a exiguidade da Amostra, mas que não deixará, mesmo assim, de
ser um bom contributo para que esta técnica do Buzzing seja mais aprofundada e
complementada com outros estudos e investigações, para que um dia possa ser
recomendada e difundida por toda a população de referência deste estudo, ou seja
por todos os alunos, das diversas escolas, academias e mesmo filarmonias, que se
dedicam ao estudo deste instrumento trompete.
Saliento também que, pelo facto de ser professor há cerca de 15 anos, a
minha experiência profissional revelou ser uma mais-valia em vários aspetos neste
estágio, nomeadamente nas práticas pedagógicas utilizadas e na relação
estabelecida com os alunos, com os quais soube interagir e ir ao encontro das suas
dificuldades, o que resultou sempre num ambiente de grande empatia e de
relacionamento muito positivo, que muito me ajudou a pedagogicamente ainda
mais enriquecer.
A realização do presente relatório final permitiu-me assim uma reflexão
crítica séria e criteriosa e, consequentemente, a construção de novos
conhecimentos.
Deste modo, e como um profissional prático e reflexivo, penso não me ter
limitado ao que aprendi no período da minha formação inicial, nem tão pouco ao
que aprofundei e consolidei durante os anos iniciais da minha prática pedagógica.
Assim, mercê do presente estudo e deste meu estágio profissional, julgo estar
seguindo o rumo correto, que é reexaminar constantemente os meus objetivos, as
minhas práticas e os meus saberes, numa dinâmica e numa dialética de
aprendizagem que nunca se acha a ela própria como completa e definitivamente
concluída.
56
O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
BIBLIOGRAFIA
Arban, J.B. (1979). Complete Conservatory Method for Trumpet: J.W. Pepper.Faulx,
Beaucamp, A. (2008). Arlequinade. Paris: Alphonse Leduc.
Beltrami, C. A. (2008). Estudos dirigidos para grupos de trompetes: fundamentos
técnicos e interpretativos. Dissertação (Mestrado em Música). Campinas: Instituto
de Artes, Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP.
Bobo, R. (1993). Mastering The Tuba: Editions Bim.
Bousquet, N. (1993). Thirty-six celebrat studies for cornet: Carl Fischer Editions.
Carolino, S. (2007). Computuba: a Tuba Computorizada: AVA Musical Editions.
CichowiczI, V. (1996). Flow Studies: Ricordi Editions.
Clarck, H.L. (1991). Tecnical Studies for the trumpet: Carl Fischer Editions.
Clérisse, R. (2001). La noce villageoise: Alphonse Leduc.
Concone, G. (1998). Lyrical Studies for Trumpet: Rubank Publications.
Farkas, P. (1962). The Art of Brass Playing. 1. ed. Rochester: Wind Music.
Ferreira, A. (1995). Dicionário Aurélio Básico da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira.
Fiboulet, G. (1997). Gaminerie. Paris: Alphonse Leduc.
Griffiths, J. (1991). Low Brass Guide (Second). Roswell, Georgia, USA: E. Williams
Music Publishing Company.
J.B. (1998). Progessive studies for trumpet: Carl Fischer Editions.
Kleinhammer, E., & Yeo, D. (2012). Mastering the Trombone (4th ed.). Ensemble
Publications.
Lin, B. (1996). Lip flexibilities. Los Angeles: Balquhidder Music.
Loeillet, J.B. (1990). Sonate. Paris: Alphonse Leduc.
Poper, R. (1995). Roy Poper's Guide to the Brasswind Methods of James Stamp. Los
Angeles: Balquhidder Music.
Ribeiro, F. (2012). Embocadura do trompetista. Lisboa: Ava Musical Editions.
57
O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
58
O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
SITOGRAFIA
59
O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
http://www.chucklevins.com/news/itg-2016-exclusive-trumpet-accessories/.
Acedido em: 4/01/2017.
http://www.gear4music.pt/pt/Sopros-de-madeira-sopros-de-metal
cordas/Pratica-Berp-auxilio-para-trompete/. Acedido em: 07/01/2017.
http://www.musictools.pt/instrumentos-de-metal/visualizador-de-embocadura-
trompete// Acedido em: 04/01/2017.
60
O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
Anexo I
(Projeto Educativo de Escola)
61
ACADEMIA DE MÚSICA DE VILAR DO PARAÍSO
Projeto Educativo
2014.2017
A realidade de um sonho.
Academia de Música de Vilar do
Paraíso. Escola de artes que todos
constroem diariamente.
62
PROJETO EDUCATIVO 2014- 2017
Índice
INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 64
5.3. Revisão............................................................................................................. 85
CONCLUSÃO ................................................................................................................ 86
BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................. 87
WEBGRAFIA.................................................................................................................. 87
63
PROJETO EDUCATIVO 2014- 2017
INTRODUÇÃO
diagnóstico da escola e define os objetivos e as metas a alcançar nas suas diversas vertentes.
Música de Vilar do Paraíso, elaborado por uma equipa e aprovado pelos seus órgãos de
documento não visa ser meramente estático ou organizacional, mas pretende revelar-se um
ponto de referência que materializa expetativas. Por outro lado, aspira construir uma escola
todos os alunos.
64
PROJETO EDUCATIVO 2014- 2017
1.1. Missão
Herdeira de um percurso cultural e artístico cujas raízes remontam a 1979, existe pelo prazer
escola com valores sociais e morais, atenta e preocupada com a integração, vivência,
segurança e sucesso dos alunos. É desta forma que se tem afirmado como uma escola de
65
PROJETO EDUCATIVO 2014- 2017
ambiciona uma aliança plena entre as diversas áreas artísticas, proporcionando aos alunos a
A AMVP pretende ser uma escola que permita aos jovens aprender sobre si, sobre os outros e
sobre o mundo para formar cidadãos motivados, criativos e pró-ativos. A sua atuação visa,
66
PROJETO EDUCATIVO 2014- 2017
Rigor
Responsabili
Autonomia
- dade
Integridade Competência
VALORES
DA AMVP
Proximidade
Espírito de
à
equipa
comunidade
Audácia Justiça
Igualdade
67
PROJETO EDUCATIVO 2014- 2017
Rua: Rua do Cruzeiro, 49 Vilar do Paraíso 4405-855 Vila Nova de Gaia (Coordenadas de GPS:
N 41.093148, W 8.617566)
Facebook: https://www.facebook.com/academiamusica.vilarparaiso
Geograficamente, localiza-se na
do Porto.
Está próxima das escolas de ensino básico e secundário das freguesias de Vilar do Paraíso e
de Valadares, facilitando a mobilidade entre escolas. Contudo, tem protocolos com escolas de
áreas geográficas mais afastadas, ultrapassando assim os limites do seu próprio concelho.
68
PROJETO EDUCATIVO 2014- 2017
No concelho de Vila Nova de Gaia estão implementadas várias escolas com características
ensino integrado e a oferecer os cursos oficiais de dança e de música, assim como o curso
livre de teatro musical. A Academia acolhe, por conseguinte, uma população escolar vasta e
heterogénea.
A AMVP foi fundada em fevereiro de 1979 pelo seu diretor, Hugo Berto Coelho. Este projeto
surge após vários anos da prática de aulas de música lecionadas em casa do seu fundador e
também em casa de alguns alunos. Com um número significativo de procura dessas aulas é-
lhe sugerido criar uma secção de música num Clube Desportivo da freguesia. É em 1976 que
o professor Hugo Berto Coelho cria a Escola de Música do Clube Desportivo de S. Caetano,
com sede na Casa das Freiras, onde após três anos surge a necessidade de mudar de
instalações.
Desde fevereiro de 1979 e até agosto de 2009, a Academia passou a sediar-se na Rua Camilo
Castelo Branco, n.º 20, em Vilar do Paraíso, numa casa secular, pertença do Seminário da Boa
A Academia começa por funcionar com cursos livres de música e os alunos que desejaram
ensino vocacional artístico. Nos termos do n.º 5 do artigo 28º do Decreto-Lei n.º 553/80, de
Sistema Nacional de Educação, gozando das prerrogativas das pessoas coletivas de utilidade
69
PROJETO EDUCATIVO 2014- 2017
Entre 1982 e 2013, lecionou-se o curso de ballet clássico, segundo os programas da Royal
Em 2003 foi criado o curso de teatro musical, estabelecendo um protocolo com uma
No ano de 2007, obtém autonomia pedagógica para os cursos de música e, um ano mais
tarde, para o curso de dança. Em junho de 2009, foi criada a portaria n.º 691/2009,
legislando assim os planos de estudos dos cursos básicos de música e de dança, podendo
estes ser ministrados nos regimes de ensino articulado, integrado e supletivo. Na AMVP, para
além destes regimes, os alunos podem optar por um percurso livre, de acordo com os seus
interesses e motivações.
educativa mais alargada; neste ano letivo 2009/2010, a AMVP começou a permitir a
Ao tornar-se uma escola de artes, a oferta educativa passa a compreender cursos oficiais na
Desde a sua fundação a Academia, através de uma interação pedagógica ativa e criativa,
cultural, quer nacional quer internacionalmente. Tem vindo, assim, a contribuir para a
de preparar os jovens que pretendem prosseguir a via de estudos nas áreas das artes
70
PROJETO EDUCATIVO 2014- 2017
Em setembro de 2009, após a concretização do projeto, a Academia transita para o seu novo
espaço, sito na Rua do Cruzeiro, n.º 49, também na freguesia de Vilar do Paraíso.
Estas instalações são constituídas por três núcleos com tipologias próprias e distintas entre
eles: um destinado à dança e ao teatro, distribuído por dois pisos, com quatro estúdios, uma
outro, destinado à música, distribuído por três pisos e composto por onze salas teóricas, dois
auditórios e vinte e duas salas para instrumento; um terceiro elemento térreo, que liga os
instalações sanitárias. No piso inferior ao rés-do-chão está localizada a cantina/bar (onde são
sanitárias. A área circundante conta com recreio, campo de jogos, áreas verdes e
estacionamento.
Todo o recinto escolar está dotado de boa iluminação, aquecimento e salas de aula com
mobiliário moderno e bem conservado. Todo o recinto escolar é vedado e as portas de saída
71
PROJETO EDUCATIVO 2014- 2017
Professores da componente
regular
28
Professores da componente
artística 79
matricular-se a partir dos três anos de idade, não havendo um limite máximo de
idade. Contudo, a faixa etária mais representativa situa-se entre os cinco e os dezoito
anos de idade, isto é, alunos desde o início do 1º ciclo até ao fim do ensino
Cada turma de regime integrado é constituída por um máximo de vinte alunos, limite
sucesso escolar.
• Pessoal não docente – constituído por três técnicos administrativos, treze técnicos
enquadramento constante do percurso escolar dos seus alunos nos diversos contextos
72
PROJETO EDUCATIVO 2014- 2017
73
PROJETO EDUCATIVO 2014- 2017
educacionais, culturais e/ou profissionais para toda a comunidade escolar, mas em particular
• Escolas EB 2/3 de: Valadares, Soares dos Reis, Sophia de Mello Breyner, Teixeira Lopes,
Vilar de Andorinho, Fontes Pereira de Melo e Santa Marinha;
• Escolas Secundárias: Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves, Almeida Garrett, António
• Universidade de Aveiro;
• Fundação de Serralves;
74
PROJETO EDUCATIVO 2014- 2017
Regime integrado
(5º/9ºano) *
Oferta Educativa
Regime supletivo
(1º/12ºano)
Dança
Música
Regime livre
Teatro musical
Jazz e música moderna
* No ano letivo 2014/2015 a oferta educativa do regime integrado irá estender-se ao nível secundário.
Regime integrado
O ensino integrado foi o grande desafio da AMVP. Atualmente existem 19 turmas do ensino
um plano de estudos específico, que engloba a formação geral e artística no mesmo espaço,
alunos.
Este regime visa promover a aquisição de competências nas várias disciplinas que fazem parte
75
PROJETO EDUCATIVO 2014- 2017
forma, pretende-se contribuir para a formação dos alunos, fomentando o seu espirito
Ao nível do sucesso escolar a avaliação estatística (ver gráfico 1) e, posterior, análise reflexiva
evidenciam que a esmagadora maioria dos alunos se empenha, pelo que a média dos alunos
nos últimos três anos situa-se acima do nível quatro (“Bom”). Através das aulas de apoio, dos
implementadas, a Academia tenta combater o insucesso escolar, garantindo aos alunos uma
1
2010/2011 2011/2012 2012/2013
5.º Ano 6. º Ano 7.º Ano 8.º Ano
Regime articulado
Tal como no regime integrado, também este visa promover a aquisição de competências nas
várias disciplinas que fazem parte da componente regular e nos domínios da execução e
criação artística especializada. Desta forma, pretende-se contribuir para a formação dos
76
PROJETO EDUCATIVO 2014- 2017
Regime supletivo
No que diz respeito a este regime de ensino, tem-se assistido a um decréscimo demográfico
ao nível do 2º e 3º ciclos, por alternativa aos regimes articulado e integrado, dado que estes
Ao nível do ensino secundário nota-se uma atitude de compromisso e empenho por parte dos
alunos e dos seus encarregados de educação, bem como, em alguns casos, uma continuidade
Regime livre
As inscrições nos cursos livres inserem-se como complemento à formação pessoal. A AMVP
pretende dar continuidade a este regime, pois alarga as oportunidades e o contacto com
Os cursos livres destinam-se aos alunos desde o pré-escolar (3 aos 5 anos de idade) até à
idade adulta nas áreas de dança e música e no que respeita ao curso de teatro musical para
alunos com mais de 13 anos de idade. Existe ainda o curso de jazz e de música moderna.
77
PROJETO EDUCATIVO 2014- 2017
3.6. Projetos
destacam os seguintes:
comunidade;
curricular;
socializadoras;
78
PROJETO EDUCATIVO 2014- 2017
A AMVP pauta-se por um forte espírito de cooperação, interação e entreajuda entre todos os
Os profissionais apresentam uma adequada formação técnica, científica e humana, bem como
momento uma grande estabilidade do corpo docente, essencial para o bom funcionamento da
Academia e o bom desempenho dos alunos. O corpo docente encontra-se dividido por vários
componente regular.
A tradição e a história fazem parte do espaço físico da AMVP e conjugadas com a inovação e
identidade própria para a Academia, proporcionando condições para que toda a comunidade
educativa se sinta bem. Este espaço harmonioso inspira os alunos a trabalhar com rigor e
excelência, desde sempre reconhecida pela sua disciplina e rigor e pelas competências
adquiridas pelos alunos que aqui têm desenvolvido as suas aprendizagens. Estes elevados
padrões têm-se mantido, a avaliar pelo número de alunos e de atuais profissionais na área da
música, bem como, pela ocupação no ranking relativo às provas finais de ciclo.
79
PROJETO EDUCATIVO 2014- 2017
80
PROJETO EDUCATIVO 2014- 2017
aprendizagem;
curricular;
busca da excelência;
humanas e sociais;
4.2. Desafios
81
PROJETO EDUCATIVO 2014- 2017
4.3. Problemas/ações/metas
Um dos grandes objetivos da AMVP prende-se com a importância dos alunos se assumirem
Equipamentos
82
PROJETO EDUCATIVO 2014- 2017
Alunos
4.4. Operacionalização
educativo;
83
PROJETO EDUCATIVO 2014- 2017
“Muitas vezes, o tempo dos professores e de outros atores educativos esgota-se facilmente
na elaboração e revisão destes documentos, restando pouco tempo para a implementação das
84
PROJETO EDUCATIVO 2014- 2017
5.1. Avaliação
A avaliação do projeto educativo assume um caráter plural nas suas diferentes dimensões.
Particular realce deve merecer a dimensão contínua da avaliação, enquanto fator de correção
5.2. Divulgação
O Projeto Educativo enquanto documento orientador da atividade escolar será divulgado junto
5.3. Revisão
O presente documento estará em vigor por um período trienal (2014 – 2017), pelo que findo
85
PROJETO EDUCATIVO 2014- 2017
CONCLUSÃO
A AMVP proporciona um leque de opções bastante diversificado, o que tem garantido uma
articulado, integrado, supletivo (sendo estes subsidiados pelo Estado) e livre, os diferentes
cursos ao nível do ensino artístico e os recursos humanos e logísticos são alguns dos
A AMVP será a escola onde os alunos vão alicerçar a sua segunda casa. Espaço para criar
seu caminho de sucesso! A escola onde se vão formar como cidadãos e onde vão
consolidar os seus valores. A escola que vão construir diariamente – alunos, professores,
86
PROJETO EDUCATIVO 2014- 2017
BIBLIOGRAFIA
Academia de Música de Vilar do Paraíso (AMVP). (2010). Projeto educativo: 2010 – 2013. Vilar do
Paraíso: AMVP.
Academia de Música de Vilar do Paraíso (AMVP). (2013). Plano Anual de Atividades 2013/2014. Vilar
do Paraíso: AMVP.
Academia de Música de Vilar do Paraíso (AMVP). (2013). Regulamento interno. Vilar do Paraíso:
AMVP.
Alaiz, V., Góis, E., & Gonçalves, C. (2003). Autoavaliação de escolas – pensar e praticar. Porto: Edições
Asa.
Guerra, M. (2002). Entre Bastidores: o lado oculto da organização escolar. Porto: Edições Asa.
Vygotsky, L. (1989). In Rego, T. (2008). Lev Vygotsky – o teórico do ensino como processo social.
Revista Nova Escola Grandes Pensadores, n. 19. São Paulo.
WEBGRAFIA
www.amvp.pt www.anqep.gov.pt www.dgeste.mec.pt
87
O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
Anexo II
(Guião da entrevista aos professores da classe de
trompete da AMVP)
89
O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
90
O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
Guião da Entrevista
3. Utiliza buzzing em que em que nível de ensino? Nas classes iniciais, nos graus
mais avançados ou em ambos?
91
O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
Anexo III
(Transcrição das entrevistas aos professores da
classe de trompete da AMVP)
93
O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
94
O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
Entendo por buzzing toda a vibração feita de forma livre e natural com os lábios,
como ou sem ajuda de outros elementos como o bocal ou o BERP.
Para ser sincero, não uso muito, mas reconheço a utilidade. Quando uso, uso no
aquecimento, com a ajuda do piano, realizando exercícios com graus conjuntos
(ascendente) ou meios tons (descendente). Na prática de exercícios de
aquecimento com trompete já não uso tanto, recorro mais ao Bending. Uso sim,
quando os alunos estão a praticar escalas, estudos ou peças, o BERP, o que obriga a
realizar o Buzzing.
3. Utiliza buzzing em que em que nível de ensino? Nas classes iniciais, nos graus
mais avançados ou em ambos?
Sim, no início estranham, mas como ajuda a obter melhor sonoridade, sentem-se
mais à vontade a tocar e isso traduz maior entusiasmo e motivação.
6. Observa algumas dificuldades por parte dos alunos na execução desta
técnica (buzzing)? Quais?
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Penso que a dificuldade maior seja quando os alunos não possuem um ouvido
trabalhado, de forma a reconhecer os intervalos e alturas das notas. No início eles
não têm muito essa noção, embora o foco principal seja sempre o buzzing.
Como já disse, com a ajuda do piano, faço alguns exercícios. Alguns são
“improvisados”, mas sempre com uma lógica ou adaptação de outros, como os
primeiros exercícios do Stamp. Existe também o “The Buzzing Book”, mas penso
que o mesmo deve ser feito de forma correta e controlada, para a musculatura não
ficar demasiado atrofiada.
9. Recomenda aos seus alunos, prática de buzzing na sua rotina diária, aquando
o seu estudo individual?
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13 anos de serviço
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3. Utiliza buzzing em que em que nível de ensino? Nas classes iniciais, nos graus
mais avançados ou em ambos?
Em ambos.
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Anexo IV
(Guião de conselhos e exercícios de Buzzing)
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Guião
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Introdução
Este guião surge após uma revisão bibliográfica de diversos manuais para o
estudo de trompete. Contem conceitos e opiniões de autores conceituados
internacionalmente no domínio dos instrumentos de metal, assim como a minha
experiência enquanto músico e professor de trompete.
Buzzing
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O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
Philip Farkas (1962) compara os lábios com as cordas vocais, ambos fazem
parte de nosso corpo, ambos se contraem ou relaxam voluntariamente através de
comandos emitidos pelo cérebro e também são acionados pela coluna de ar que
passa entre si emitindo um som.
Para ajudar a compreender e visualizar mentalmente o que acontece nos
lábios quando se toca um instrumento de sopro de metal, Sérgio Carolino (2007)
criou um conceito que designou de “Cordas Labiais”. Com este conceito, Carolino
faz uma comparação da embocadura do instrumentista de sopro de metal à
vibração das cordas de um instrumento de cordas.
Esta ideia reforça a importância da vibração na produção sonora, assim
como de uma embocadura saudável e que funcione plenamente.
Imagina que buzzing é o mesmo que cantar, tal como não deves forçar as cordas
vocais para produzires um som agradável, também não deves forçar a vibração dos
lábios.
Tenta obter o melhor som possível quando fazes buzzing, pois será essa vibração
que o trompete vai amplificar e transformar em som.
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O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
Posiciona sempre o teu bocal de modo que o teu orifício orbicular conduza o fluxo
de ar para o centro do bocal, como ilustra a Figura 1.
Não pressiones o bocal contra os lábios, um dos objetivos do Buzzing é tocar sem
pressão.
Exerce pressão apenas nos cantos dos lábios e impulsiona o maxilar para baixo,
formando com o queixo a letra “U”, desta forma conseguirás reduzir a pressão
exercida pelo bocal, permitindo aos lábios vibrar livremente, tal como ilustra a
Figura 2.
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Exercícios de Buzzing
1-
2-
3-
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4-
5-
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Disponível em : http://www.gear4music.pt/pt/Sopros-de-madeira-sopros-de-metal-
cordas/Pratica-Berp-auxilio-para-trompete/ Acedido em: 07/01/2017
Figura 4- Up sound
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Figura 5- Sandovalves
112
O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
Toca sempre com uma postura correta, assim evitarás problemas de saúde
e vai ajudar-te a teres uma respiração mais natural e uma postura mais
agradavél para o público.
Cria a tua identidade, procura sempre tocar com o teu som ideal.
113
O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
Bibliografia
ADAM, A. A. (Sandy). Super Lung Power and Breath Control in 5 Minutes a Day. 3. ed.
Vancouver: Bold Brass Studios, 1978.
COLIN, Charles. Breath Control. 1. ed. New York: Charles Colin, s.d.
FARKAS, Philip. The Art of Brass Playing. 1. ed. Rochester: Wind Music, 1962.
Sitografia
http://www.codamusic.ru/model.aspx?model=UPSOUND. Acedido em
05/01/2017.
http://www.chucklevins.com/news/itg-2016-exclusive-trumpet-accessories/.
Acedido em: 4/01/2017.
http://www.gear4music.pt/pt/Sopros-de-madeira-sopros-de-metal
cordas/Pratica-Berp-auxilio-para-trompete/. Acedido em: 07/01/2017.
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Anexo V
(Questionário aos alunos da classe de trompete da
AMVP)
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Se sim, qual?
_________________________________________________________
_____________________________________________________________
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Sim___, Não___
_______________________________________________________
_____________________________________________________________
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_________________________________________________________
_____________________________________________________________
Sim___, Não___
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Anexo VI
(Atividades da classe de trompete da AMVP)
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Figura 7 - Cartaz da Masterclasse de trompete ministrado pelo professor Charles Schlueter e pelo quinteto
Goiânia Brass
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Anexo VII
(Planificação e Relatório de Aulas – Mariana Silva /
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Anexo VIII
(Planificação e Relatório de Aulas – José Eduardo
Peixoto – 4.º Grau)
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Anexo IX
(Planificação e Relatório de Aulas – Ricardo Oliveira
– 4.º Grau)
183
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184
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Anexo X
(Planificação e Relatório de Aulas – Rita Barros
– 5.º Grau)
213
O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
214
O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
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O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
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O BUZZING NA APRENDIZAGEM DO TROMPETE: estudo na Academia de Música de Vilar do Paraíso
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