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FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA

Conforme Anexo 24 da Instrução CVM n.º 480, de 7 de dezembro de 2009

REDECARD S.A.
CNPJ nº 01.425.787/0001-04
NIRE 35.300.147.073
Companhia Aberta

Capital Autorizado: até 1.750.000.000 de ações


Capital Subscrito e Integralizado: R$ 473.551.217,67
672.970.705 ações escriturais ordinárias

Em atendimento ao disposto no artigo 9º, inciso III, da Instrução CVM n.º 481, de 17 de dezembro de 2009,
apresentamos abaixo os comentários dos nossos administradores sobre a situação financeira da nossa
Companhia, nos termos do item 10 do Formulário de Referência da Redecard S.A.

10. Comentários dos diretores


10.1. Os diretores devem comentar sobre:
a) condições financeiras e patrimoniais gerais

2007

De acordo com os dados da ABECS (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e
Serviços), a quantidade de cartões emitidos, somados os de funções de crédito, de débito e os de
Loja e Rede, ultrapassaram 450 milhões de unidades, representando crescimento de 17% sobre a
base de dezembro de 2006.

A quantidade de transações e o volume financeiro do mercado cresceram 20% e 23%,


respectivamente, em relação a 2006, demonstrando a evolução na aceitação dos cartões pelos
estabelecimentos comerciais e por prestadores de serviços, em substituição aos meios de
pagamento tradicionais, principalmente o cheque. O volume financeiro atingiu o montante de
R$311 bilhões em 2007, aproximadamente 20% do consumo das famílias, representando
patamares ainda muito inferiores àqueles encontrados em países como Estados Unidos da
América, com 44,5% e Reuno Unido, em torno de 44,1%.

Em 2007, a Redecard ultrapassou a marca dos R$100 bilhões em volume financeiro das
transações com cartões de crédito e débito, atingindo um crescimento de 23,2% em relação ao ano
anterior. Esse bom desempenho e uma sólida administração de custos e despesas permitiram à
Companhia apresentar um crescimento de 38,9% no Lucro Líquido Recorrente, atingindo R$769,4
milhões em 2007.

A contínua expansão da rede de aceitação foi um dos fatores determinantes desse desempenho. A
base instalada de POS alcançou 782,3 mil equipamentos ao final de 2007, representando
crescimento de 21,2% em relação a 2006. Em alguns segmentos, observamos um movimento de

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substituição de equipamentos convencionais por POS sem fio (Wireless) em 2007, que atingiram
51,6 mil ao final do período, um crescimento de 54,2% sobre 2006.

A Companhia continuou a sua política de realizar investimentos significativos na atualização da sua


base instalada de equipamentos POS. Em 2007 foi investido um total de R$ 116,6 milhões em
ampliação e renovação da base. . Ao manter a base devidamente atualizada, a Redecard reforça o
nível de segurança na captura das transações e reduz custos de manutenção dos equipamentos.
O uso de cartões com chip (smart card) e a criptografia das transações realizadas através de
leitura de tarja magnética no POS também contribuem para a segurança na captura e
processamento das transações. Durante o quarto trimestre de 2007, a Redecard ampliou sua base
instalada de POS compatível com a tecnologia smart card de 94,8% para 99,6% e aumentou o
volume de transações criptografadas diretamente no POS de 90,1% para 95,6% das transações
capturadas por esse tipo de equipamento.

Ao longo de 2007, a Redecard apresentou novos produtos e soluções tecnológicas, incluindo:


O Foneshop é uma solução de captura e pagamento via telefone celular, que permite a
interoperabilidade entre os diversos participantes do sistema de meios de pagamento eletrônico,
quais sejam: Bandeiras, Emissores dos cartões, Portadores dos cartões, Estabelecimentos e a
Companhia;
Recarga de celular pré-pago é um serviço disponibilizado nos equipamentos POS instalados em
pequenos e médios estabelecimentos comerciais para viabilizar a recarga eletrônica de créditos
em celulares pré-pagos mediante o uso de cartões de débito MasterCard Maestro e Redeshop. A
operadora de telefonia móvel remunera tanto a Redecard quanto o estabelecimento comercial com
um percentual sobre o valor da recarga;
Compre & Saque, permite aos portadores de cartões de débito MasterCard Maestro e Redeshop o
saque de dinheiro (limitado a R$100,00) ao realizarem compras em estabelecimentos
credenciados pela Redecard, incentivando o hábito de uso desses cartões para a compra com
débito na sua conta corrente.

O Lucro Líquido Recorrente aumentou R$215,5 milhões, ou 38,9%, para R$769,4 milhões em
2007, comparado a R$553,9 milhões em 2006. Vale destacar que a Receita Operacional Líquida
cresceu 17,8% enquanto o Custo Total dos Serviços Prestados diminuiu 3,7% e as Despesas
Operacionais cresceram 2,7% no ano. A Margem Líquida foi de 37,6% representando crescimento
de 5,7 pontos percentuais quando comparado ao mesmo período de 2006.

O EBITDA Ajustado da Companhia em 2007 apresentou crescimento de 29,5% para R$1.290,6


milhões, comparado com R$996,5 milhões no ano 2006. A Margem do EBITDA Ajustado foi de
63,1%, representando crescimento de 5,8 pontos percentuais quando comparado a 2006.

EBITDA Ajustado (R$ milhões) 2007 2006 Variação (2006 x


2007)
Lucro Operacional 1.155,4 833,6 +38,6%
(+) Depreciação e amortização 113,4 134,2 -15,5%
(-) Receita Financeira Líquida (379,4) (336,3) +12,8%
(+) Resultado financeiro líquido decorrente da 401,2 365,0 +9,9%
antecipação de recebíveis aos Estabelecimentos.
EBITDA Ajustado 1.290,6 996,5 +29,5%

Nota: O EBITDA Ajustado consiste no lucro operacional adicionado dos valores da depreciação e amortização e pelo
montante do resultado financeiro líquido, sem considerar, entretanto, a exclusão da receita financeira líquida obtida com os
negócios de pré-pagamento de recebíveis aos estabelecimentos.

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2008

O ano de 2008 foi marcado por um agravamento da crise financeira internacional originada no
sistema financeiro norte-americano. A mudança nas expectativas do desempenho futuro da
economia no Brasil provocou, principalmente a partir de outubro de 2008, uma elevação do custo
de capital de terceiros, depreciação cambial, queda na cotação das ações na Bolsa de Valores e
retração na produção industrial.
O IPCA, calculado pelo IBGE, encerrou o ano registrando uma inflação de 5,9%. Esse percentual
ficou dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, que compreende a faixa
entre 2,5% e 6,5%. A manutenção da inflação nesse patamar foi atribuída à política monetária
resultante da elevação da taxa Selic ao longo do ano de 2008, passando de 11,25% a.a. em
dezembro de 2007 para 13,75% a.a. em dezembro de 2008.

Durante o ano de 2008, pode-se observar alguns movimentos em relação à expectativa do


consumidor. No primeiro semestre, apesar da incerteza gerada pela crise, o comércio varejista
permaneceu aquecido. Segundo a Fecomércio, naquele ano o setor contou com uma taxa média
mensal de crescimento das vendas de 6,5%, nos primeiros seis meses do ano.

Entretanto, no segundo semestre de 2008 a economia brasileira, no caso, passou a sentir os


efeitos da crise internacional, com a restrição de liquidez e menor oferta de crédito ao consumidor
e, conseqüentemente, desaceleração de alguns segmentos, destacando-se o de veículos, que
apresentou queda de 17,9% quando comparado ao segundo semestre do ano anterior. O Serasa,
no inicio de 2009, apontou um crescimento de 2,8% nas vendas de Natal de 2008 quando
comparado ao ano de 2007, demonstrando os efeitos reais da crise.

No entanto houve a disposição do Governo Federal em incentivar o consumo, lançando um


extenso pacote de medidas fiscais e econômicas.

De acordo com os dados da ABECS (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e
Serviços), a quantidade de cartões emitidos no país, somados os de funções de crédito, de débito
e os de Loja e Rede, ultrapassaram 510 milhões de unidades, representando crescimento de 14%
sobre a base de dezembro de 2007. O crescimento do volume financeiro das transações com os
cartões de crédito e débito em 2008, relativamente a 2007, foi de 24%. Nos dois últimos meses de
2008, o volume financeiro das transações com cartões de crédito e de débito, apresentou
crescimento em relação a 2007, em níveis ligeiramente inferiores àqueles verificados nos dez
meses anteriores. Esse desempenho foi atribuído, basicamente, aos reflexos da retração
econômica decorrente da crise financeira internacional.

Os investimentos em equipamentos POS foram realizados em função do aumento da base de


estabelecimentos credenciados. Esses investimentos reduzem os custos operacionais da
Companhia e dos estabelecimentos, bem como melhoram a segurança das transações realizadas
com os cartões de pagamento. Em 2008 foram investidos R$ 135,1 milhões em POS (2007: R$
128,5 milhões).

Nos últimos anos a Companhia investiu recursos em equipamentos de informática para as áreas
de controle e as administrativas, o que contribuiu para o aumento da eficiência operacional,
melhorando o sistema de controle interno e a integração entre as áreas.

Em 2008, a Companhia superou a marca de R$ 125 bilhões em volume financeiro das transações
com cartões de crédito e débito, atingindo um crescimento de 22,3% em relação ao ano anterior.
Isoladamente, o volume financeiro das transações com cartões de crédito apresentou um
crescimento de 20,8%. As transações com cartões de débito tiveram crescimento foi de 25,4%.

A Receita Operacional Líquida foi de R$ 2.588,8 milhões, 26,5% superior ao registrado em 2007,
com destaque para o crescimento de 36,9% da receita financeira líquida devido ao maior volume

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de pré-pagamento de recebíveis aos estabelecimentos, que atingiu o volume financeiro de R$ 19,2
bilhões no ano. Esse volume representou 23,2% do volume financeiro das transações com cartão
de crédito do período. O Custo Total dos Serviços Prestados e as Despesas Operacionais
apresentaram, respectivamente, crescimento de apenas 7,6% e 4,1% em 2008, comparados ao
ano anterior. O Lucro Líquido Recorrente foi de R$ 1.103,4 milhões, 43,4% superior ao registrado
no ano anterior. Os ganhos obtidos por meio de melhorias de processos, renegociações de preços
com fornecedores e centralização das suas operações resultaram no aumento da Margem Líquida
Recorrente de 42,6%, comparada a 37,6% em 2007. A centralização das operações da Companhia
em sua nova sede na cidade de Barueri, estado de São Paulo, resultou em redução de impostos, a
partir de agosto de 2008.

O aumento de lucratividade resultou em uma Margem Líquida Recorrente de 42,6%, crescimento


de 5,0 pontos percentuais quando comparado ao ano de 2007. A Margem do EBITDA Ajustado foi
de 68,3%, representando crescimento de 5,3 pontos percentuais quando comparado a 2007:

EBITDA Ajustado (R$ milhões) 2008 2007 Variação


(2008 x 2007)
Lucro Operacional 1.640,3 1.154,5 +42,1%
(+) Depreciação e amortização 119,4 113,5 +5,2%
(-) Receita Financeira Líquida (519,5) (379,4) +36,9%
(+) Resultado do pré-pagamento 527,1 400,5 +31,6%
EBITDA Ajustado 1.767,4 1.289,1 +37,1%

Nota: O EBITDA Ajustado consiste no lucro operacional adicionado dos valores da depreciação e amortização e pelo
montante do resultado financeiro líquido, sem considerar, entretanto, a exclusão da receita financeira líquida obtida com os
negócios de pré-pagamento de recebíveis aos estabelecimentos.

2009

O ano de 2009 começou com a expectativa de que a grave crise financeira global resultaria numa
pronunciada e talvez longa recessão mundial. As economias desenvolvidas, mais atingidas pela
crise financeira, entraram em recessão sincronizada na passagem do primeiro para o segundo
semestres de 2008.

No comércio varejista, o maior impacto da crise foi sentido nos segmentos mais dependentes da
confiança do consumidor e das condições de crédito. Mais do que a piora observada nas
condições de crédito, em especial prazos, a forte derrocada da confiança parece ter sido o
principal canal de transmissão da crise internacional para a economia brasileira, tanto dos
consumidores, que reduziram compras a crédito, como da indústria e do comércio, que deixaram
de investir e de contratar em resposta ao forte aumento da incerteza econômica.

Entretanto, o quadro ao final do ano foi diferente. O PIB doméstico mostrou recuperação
significativa no final de 2009, puxado, principalmente, pelo Consumo das Famílias. A demanda
interna veio em rápida recuperação no segundo semestre, ao passo que a demanda externa
somente deu sinais de recuperação a partir de agosto de 2009.

De acordo com os dados da ABECS (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e
Serviços), a quantidade de cartões emitidos no país, somados os de funções de crédito, de débito
e os de loja e rede, ultrapassaram 565 milhões de unidades, representando crescimento de 10%
sobre a base de dezembro de 2008.

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Esta quantidade de cartões emitidos propiciou expressivos índices de crescimento do mercado de
cartões no Brasil, nos últimos anos. Em 2009, o setor movimentou R$ 444 bilhões, segundo os
dados da ABECS. A quantidade de transações apresentou crescimento de 15,0%, atingindo a
expressiva cifra de 6,1 bilhões em 2009. Desse volume de transações, destaca-se a participação
preponderante dos cartões de crédito e débito, que representam 81% do total de transações. Em
volume financeiro, o valor dos cartões de crédito e de débito representou 87% do total.

A Companhia capturou R$ 148,0 bilhões em transações com cartões de crédito e débito no ano de
2009, com crescimento de 18,9% no volume financeiro das transações de crédito e 16,6% de
débito. O volume de Pré-pagamento atingiu 23,4% do volume financeiro das transações com
cartão de crédito e os investimentos em equipamentos para captura foram de R$ 136,0 milhões em
2009.

A Companhia encerrou 2009 com um Lucro Líquido de R$ 1.394,6 milhões (16,6% acima de igual
período de 2008). O Lucro Líquido Recorrente foi de R$ 1.395,9 milhões, o que equivale a um
aumento de 26,5% sobre o registrado no ano anterior. Este resultado é uma combinação do
crescimento de 18,9% da Receita Operacional Líquida e do comportamento favorável dos Custos
Totais dos Serviços Prestados e das Despesas Operacionais, que, somados, cresceram 6,2% no
período. Esta melhoria de produtividade foi obtida por meio de mudanças nos processos, de
renegociações de preços com fornecedores e de ganho de escala, resultando em uma Margem
Líquida Recorrente de 45,4%, uma expansão de 274 pontos percentuais em relação a 2008.

O aumento de lucratividade resultou em uma Margem Líquida Recorrente de 45,4%, crescimento


de 2,7 pontos percentuais quando comparado ao ano de 2008. A Margem do EBITDA Ajustado foi
de 71,4%, representando crescimento de 3,1 pontos percentuais quando comparado a 2008:

EBITDA Ajustado 2009 2008 Variação


(R$ milhões) (2009 x 2008)
Resultado Operacional 2.069,5 1.640,3 26,2%
(+) Depreciação e amortização 125,3 119,4 4,9%
(-) Receita Financeira Líquida (594,8) (519,5) 14,5%
(+) Resultado do pré-pagamento 598,9 527,1 13,6%
EBITDA Ajustado 2.199,0 1.767,4 24,4%

Nota: O EBITDA Ajustado consiste no lucro operacional adicionado dos valores da depreciação e amortização e pelo
montante do resultado financeiro líquido, sem considerar, entretanto, a exclusão da receita financeira líquida obtida com os
negócios de pré-pagamento de recebíveis aos estabelecimentos.

b) estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas, indicando:


i. hipóteses de resgate
ii. fórmula de cálculo do valor de resgate

Não é aplicável à Companhia.

c) capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos

Os ciclos operacional e financeiro da Companhia permitem que os recursos dos bancos emissores
dos cartões de crédito sejam recebidos com antecedência mínima de 2 (dois) dias da data de
pagamento aos estabelecimentos. Os fluxos de recebimento e de pagamento das transações dos
cartões de débito são efetuados no dia útil seguinte ao da captura e processamento da transação.

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A Redecard desempenha o papel de uma prestadora de serviço de compensação, informando aos
bancos do Sistema Redecard os fluxos líquidos entre eles, bem como os valores a serem
creditados na conta de cada estabelecimento, de acordo com o seu domicílio bancário. Os
investimentos realizados estão baseados em premissas de retorno sobre o investimento,
assegurando aos acionistas que tais retornos aconteçam em prazos razoáveis àqueles verificados
na indústria de cartões de pagamento.

A Fitch Ratings atribui à Redecard os IDRs (Issuer Default Ratings - Ratings de Probabilidade de
Inadimplência do Emissor) de Longo Prazo em Moeda Estrangeira e Local BBB e o Rating
Nacional de Longo Prazo AAA(bra). A Perspectiva desses ratings corporativos é Estável.

d) fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-


circulantes utilizadas

As operações de captura, processamento e liquidação de transações com cartões de crédito


geram fluxo de caixa positivo entre o recebimento do banco emissor do cartão (28 dias após a data
da transação) e o pagamento aos estabelecimentos comerciais (30 dias após a data da transação).
Entretanto, a antecipação de obrigações de pagamento aos estabelecimentos consome recursos
financeiros. A obtenção dos recursos para essa antecipação é feita mediante negociação com os
bancos emissores, para que estes, por sua vez, antecipem suas obrigações à Redecard em prazos
inferiores ao convencionado pela Bandeira, ou seja, em prazo inferior a 28 dias. A Companhia
mantém empréstimos bancários para ajustar os períodos mais longos de recebíveis antecipados a
estabelecimentos dentro das práticas de usos e fontes da Redecard.

A Companhia tem a política de pagar dividendos sobre os resultados semestrais, o que colabora
para a manutenção de capital de giro em patamares elevados entre as datas de pagamentos de
dividendos.

e) fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-


circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez

A Companhia não tem expectativa de deficiências de liquidez, haja vista os prazos do seus ciclos
financeiro e operacional. Adicionalmente, a Companhia mantém um montante aplicado em CDB,
em instituições de primeira linha, com liquidez diária, justamente para suportar um eventual default
de qualquer instituição financeira no fechamento das operações diárias. Essa reserva financeira foi
constituída no auge da crise financeira de 2008 / 2009, devidamente aprovada pelo Conselho de
Administração da Companhia. Além disso, as Bandeiras (notadamente a MasterCard, Diners, Aura)
garantem a liquidação das operações com os cartões de crédito e de débito com a sua respectiva
Bandeira, para os estabelecimentos comerciais ou prestadores de serviços. Até o momento não
houve necessidade da utilização tanto da reserva de liquidez quanto do acionamento da cobertura
pela Bandeira.

f) níveis de endividamento e as características de tais dívidas, descrevendo ainda:


i. contratos de empréstimo e financiamento relevantes;
ii. outras relações de longo prazo com instituições financeiras
iii. grau de subordinação entre as dívidas;
iv. eventuais restrições impostas ao emissor, em especial, em relação a
limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de

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dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à
alienação de controle societário.

Os valores demonstrados no Balanço Patrimonial na linha de Empréstimos (2009: R$ 186.958 mil;


2008: R$ 194.546 mil; 2007: R$ 360.790 mil) referem-se a operações de capital de giro em cada
respectivo exercício social e taxa de juros ponderada de 104,0% do CDI, em 2009, de 110,48% do
CDI, em 2008 e 103,2% do CDI em 2007. Não há garantias, cláusulas restritivas ou de
reciprocidade nos respectivos contratos. Os valores estão demonstrados pelos valores liberados
pelas instituições financeiras, acrescidos dos encargos contratuais na data base das
demonstrações contábeis.
Não há relações de longo prazo com instituições financeiras e tampouco qualquer subordinação
nas dívidas da Companhia. Também não há restrições impostas à Companhia em razão das
dívidas bancárias, quer sejam sobre o grau de endividamento ou sobre emissões de títulos ou de
alienação do controle societário ou, ainda, sobre o pagamento de dividendos.

g) limites de utilização dos financiamentos já contratados

Não é aplicável.

h) alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras

Não é aplicável.

10.2 - Os diretores devem comentar:


a) resultados das operações do emissor, em especial: i. descrição de quaisquer
componentes importantes da receita; ii.fatores que afetaram materialmente os
resultados operacionais.
b) variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio,
inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços.
c) impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do
câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro do
emissor.

A seguir encontram-se os resultados da Companhia para os exercícios de 2007, 2008 e 2009. Para
a adequada compreensão dos resultados, optamos por demonstrar o resultado recorrente por ser
aquele que representa as operações efetivas da Companhia ao longo do tempo, sem considerar os
resultados extraordinários em cada um dos períodos.

Além disso, até 31 de março de 2007, estava constituído o Consórcio Redecard, cuja
administração era responsabilidade da Companhia. Tendo em vista que o lucro operacional do
Consórcio Redecard era distribuído diretamente aos seus membros, a demonstração de resultado
da Redecard não representava o resultado integral das operações da Companhia. Com a extinção
do Consórcio Redecard, em 31 de março de 2007, a Companhia assumiu todas as suas
atividades. Por esta razão, a Companhia, mediante a utilização de premissas que a sua
administração considera razoáveis, calculou o lucro líquido “pro-forma” para os períodos anteriores
a 31 de março de 2007, que apresenta qual seria o lucro líquido estimado pela Redecard caso as
receitas e despesas, nos respectivos períodos, tivessem pertencido integralmente à Redecard,
tornando, assim, comparáveis as demonstrações de resultado dos períodos anteriores e
posteriores ao encerramento do Consórcio. Em decorrência, o resultado de 2007, abaixo
demonstrado contém os resultados do Consórcio Redecard, por isso a observação de “pro-forma”
e recorrente.

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2009 2008 2007

Recorrente Recorrente Recorrente (*)

Receita Operacional 2.701,0 2.290,7 1.872,4


Credito 1.445,3 1.235,5 1.032,6
Debito 389,4 332,0 262,9
Aluguel de Equipamentos 747,3 619,9 490,0
Outras 119,0 103,3 86,9

Impostos (218,7) (221,4) (205,2)


ISS (17,6) (55,2) (68,2)
PIS (35,9) (29,6) (24,4)
COFINS (165,2) (136,6) (112,6)

Resultado Financeiro 594,8 519,5 379,4

Receita Operacional Líquida 3.077,1 2.588,8 2.046,6

Custo Total dos Serviços Prestados (627,5) (610,0) (566,9)


Custo dos Serviços Prestados (510,7) (498,3) (461,7)
Depreciação e amortização (116,8) (111,7) (105,2)

Margem Bruta 2.449,6 1.978,8 1.479,7

Despesas Operacionais (380,1) (338,6) (325,2)


Pessoal (129,1) (122,1) (121,2)
Administrativas (103,1) (108,5) (110,3)
Marketing (71,1) (48,7) (49,2)
Provisão para participação nos resultados (26,6) (26,3) (24,6)
Depreciação e amortização (8,5) (7,8) (8,3)
Outras Receitas e (Despesas) Operacionais (41,7) (25,2) (11,6)

Resultado Operacional 2.069,5 1.640,2 1.154,5

Outras receitas e (despesas) 0,2 (1,1) 0,9

LAIR Recorrente 2.069,7 1.639,1 1.155,4

Imposto de Renda e Contribuição Social (673,8) (535,7) (386,0)


Imposto de Renda (491,0) (391,0) (283,1)
Contribuição Social sobre o lucro (182,8) (144,7) (102,9)

Resultado Líquido Recorrente 1.395,9 1.103,4 769,4

* Tendo em vista que o lucro operacional do Consórcio Redecard era distribuído diretamente aos seus
membros, a demonstração de resultado da Redecard não representava o resultado integral das
operações da Companhia. Com a extinção do Consórcio Redecard, em 31 de março de 2007, a
Companhia assumiu todas as suas atividades. Por esta razão, a Companhia, mediante a utilização
de premissas que a sua administração considera razoáveis, calculou o lucro líquido “pro-forma” para
os períodos anteriores a 31 de março de 2007, que apresenta qual seria o lucro líquido estimado pela
Redecard caso as receitas e despesas, nos respectivos períodos, tivessem pertencido integralmente
à Redecard, tornando, assim, comparáveis as demonstrações de resultado dos períodos anteriores e
posteriores ao encerramento do Consórcio.

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RECEITA OPERACIONAL

i) Receita das transações com cartões de crédito: R$ 1.445,3 milhões no ano de 2009,
representando um crescimento de R$ 209,8 milhões ou 17,0% sobre o ano de 2008, decorrente da
combinação de (i) crescimento de 18,9% no volume financeiro das transações e (ii) variação
negativa na taxa de desconto líquida média de 1,49% para 1,47%. Em 2008 foi de R$ 1.235,5
milhões, representando um crescimento de R$ 202,9 milhões ou 19,7% sobre o ano de 2007,
decorrente de (i) crescimento de 20,8% no volume financeiro das transações e (ii) ligeira variação
negativa na taxa de administração líquida média, que encerrou o ano em 1,49%.

ii) Receita das transações com cartões de débito: R$ 389,4 milhões no ano 2009,
representando um crescimento de R$ 57,4 milhões ou 17,3% sobre o ano de 2008, decorrente,
principalmente, do crescimento de 16,6% no volume financeiro das transações e da variação
positiva na taxa de desconto líquida média de 0,78% para 0,79%. Em 2008 o montante foi de R$
332,0 milhões, representando crescimento de R$ 69,1 milhões ou 26,3% sobre o ano de 2007,
decorrente de (i) crescimento de 25,4% no volume financeiro das transações e (ii) ligeira variação
positiva na taxa de administração líquida média, que encerrou o ano em 0,79%.

iii) Receita de aluguel de equipamentos POS: R$ 747,3 milhões no ano, representando um


crescimento de R$ 127,6 milhões ou 20,6% sobre 2008. Contribuíram para esse resultado,
algumas mudanças significativas nos processos de gestão da base de equipamentos e negociação
com os estabelecimentos. A base de equipamentos instalados, ao final de dezembro de 2009,
atingiu 986.551 unidades, 11,1% superior à base de dezembro de 2008. Naquele ano a receita de
aluguel atingiu R$ 619,9 milhões, representando um crescimento de R$ 129,9 milhões ou 26,5%
sobre o ano anterior.

iv) Outras receitas: atingiu R$ 119,0 milhões em 2009, representando um crescimento de R$ 15,7
milhões ou 15,2% sobre o ano de 2008. Estas receitas incluem: (a) receita com os serviços de
consulta de cheques, (b) receita com a captura de transações com cartões-benefício (alimentação,
refeição, etc), (c) receita com a captura de transações com cartões de loja (Private Label), (d)
receita de trava de domicílio bancário cobrada dos bancos emissores, dentre outras. Em 2008,
essas receitas foram de R$ 103,3 milhões, representando um crescimento de R$ 16,4 milhões ou
18,8% sobre 2007.

Impostos
Os impostos sobre as receitas operacionais, que totalizaram R$ 218,7 milhões no ano de 2009,
apresentaram uma redução de R$ 2,7 milhões, ou 1,2% sobre o ano de 2008. Esta variação
positiva é resultado da centralização das operações da Companhia em sua sede na cidade de
Barueri, Estado de São Paulo, ocorrida em agosto de 2008 e da dedução de parte do fee de
bandeira na base de cálculo dos impostos federais. Os impostos sobre as receitas operacionais,
que totalizaram R$ 221,4 milhões no ano de 2008, apresentaram aumento de R$ 16,2 milhões ou
7,8% sobre o ano de 2007. Esta variação foi resultado de (i) incremento de 22,3% das receitas
operacionais, (ii) parcialmente compensado pela centralização das operações da Companhia em
sua nova sede na cidade de Barueri, SP.

Resultado Financeiro
As receitas financeiras líquidas apresentaram aumento de R$ 75,3 milhões ou 14,5% para R$
594,8 milhões em 2009, comparado a R$ 519,5 em 2008, principalmente devido ao resultado do
pré-pagamento a estabelecimentos credenciados. O resultado do pré-pagamento, líquido de
despesas financeiras, foi de R$ 598,9 milhões, 13,6% superior ao registrado em 2008. O volume

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pré-pago atingiu R$ 23,0 bilhões em 2009, o que representou 23,4% do volume financeiro total das
transações com cartões de crédito do período.

A alteração no mix de clientes e a redução na taxa de juros de referência observada no mercado


financeiro brasileiro repercutiram no resultado final do pré-pagamento, apesar de volumes maiores
praticados neste período se comparado a 2008 ou a 2007.

Em 2008, o resultado do pré-pagamento, líquido de despesas financeiras, foi de R$ 527,1 milhões,


31,6% superior ao registrado em 2007. O volume pré-pago atingiu R$ 19,2 bilhões em 2008, o que
representou 23,2% do volume financeiro das transações com cartões de crédito do período.

CUSTOS DOS SERVIÇOS PRESTADOS


Os principais itens de custos dos serviços prestados são: (i) tarifas (fees) pagas às Bandeiras; (ii)
gastos com a rede de captura de transações e com as operadoras de telefonia; (iii) despesas de
processamento de dados; (iv) gastos com o serviço de atendimento telefônico aos
estabelecimentos credenciados; (v) despesas com a manutenção dos equipamentos POS; (vi)
gastos com os materiais utilizados pelos estabelecimentos na captura de transações; e (vii) gastos
com credenciamento de novos estabelecimentos.

Os custos dos serviços prestados atingiram R$ 510,7 milhões em 2009, representando uma
elevação de R$ 12,4 milhões ou 2,5% quando comparado ao ano de 2008, apesar da quantidade
de transações com cartões ter crescido 13,5% entre os mesmos períodos. Em 2008 esses custos
atingiram R$ 498,3 milhões em 2008, representando uma elevação de R$ 36,6 milhões ou
somente 7,9% quando comparado ao ano de 2007, enquanto a quantidade de transações com
cartões cresceu 17,7% entre os dois anos, também em conseqüência de melhorias de processo e
de renegociação de preços com os fornecedores em geral.

Depreciação de Equipamentos de Captura


A despesa de Depreciação de Equipamentos de Captura atingiu R$ 116,8 milhões, representando
uma elevação de R$ 5,1 milhões ou 4,6% quando comparada ao ano de 2008. Essa elevação
decorre, principalmente, da renovação do parque de equipamentos. Em 2008, o valor da
Depreciação de Equipamentos de Captura aumentou R$ 6,5 milhões, ou 6,2%, para R$111,7
milhões, comparado a R$ 105,2 milhões em 2007.

Custos Totais dos Serviços Prestados


O Custo Total dos Serviços Prestados (que inclui a depreciação) de R$ 627,5 milhões em 2009
representa um crescimento de 2,9% em relação ao ano anterior, enquanto a quantidade total das
transações de cartões de crédito e débito cresceu 13,5% no mesmo período. O resultado foi um
custo total dos serviços prestados por transação de R$ 0,3160 , representando uma redução
nominal de 9,4% quando comparado a 2008, reflexo de melhorias de processos e de renegociação
de preços.

Em 2008 representou um crescimento de apenas 7,6% em relação ao ano anterior, para R$ 610,0
milhões, enquanto a quantidade total das transações de cartões de crédito e débito cresceu 17,7%
no mesmo período. O resultado foi um custo total dos serviços prestados por transação de R$
0,3487, representando uma redução nominal de 8,6% quando comparado a 2007.

DESPESAS OPERACIONAIS
i) Pessoal
As despesas com pessoal foram de R$ 129,1 milhões em 2009, 5,8% maior em relação a 2008.
Em 2008, as despesas com pessoal aumentaram R$ 0,9 milhão, ou 0,7% sobre 2007, totalizando
R$122,1 milhões no ano.

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ii) Administrativas
As principais despesas administrativas estão relacionadas à (a) infra-estrutura predial, que inclui
aluguel e manutenção de imóveis; (b) manutenção dos sistemas administrativos; (c) serviços
profissionais contratados, como auditores, consultores e advogados externos; (d) viagens e
locomoções; (e) materiais de escritório, impressão e processamento de documentos e (f)
telecomunicação corporativa.

Em 2009 essas despesas alcançaram o montante de R$ 103,1 milhões no ano, representando


redução de R$ 5,4 milhões ou 5,0% quando comparadas ao ano anterior. As despesas
administrativas atingiram R$ 108,5 milhões em 2008, uma redução de R$ 1,8 milhão ou 1,6%
quando comparadas a 2007.

iii) Marketing
Os gastos com marketing são direcionados: (a) ao incentivo à aceitação dos cartões de crédito e
débito, incluindo material de merchandising e ações promocionais no ponto de venda e (b) à
campanha de publicidade para posicionar a marca Redecard, tendo em vista as novas condições
de mercado a partir de meados de 2010. Em 2009, as despesas de marketing foram de R$ 71,1
milhões 46,0% maiores do que 2008, em função da recente campanha de publicidade da
Companhia. Em 2008, essas despesas atingiram R$ 48,7 milhões em 2008, uma redução de R$
0,5 milhão quando comparadas a 2007. Também nestas despesas foram realizadas renegociação
de preços com os fornecedores.

iv) Outras Despesas e Receitas Operacionais


As outras despesas e receitas operacionais incluem: (a) gastos e/ou recuperações das perdas
operacionais; (b) provisão para devedores duvidosos no pagamento de aluguel de equipamentos
de captura; (c) valores destinados a ações culturais; (d) outras.
Estas despesas foram de R$ 41,7 milhões em 2009, um crescimento de R$ 16,5 milhões quando
comparadas a 2008, decorrentes de: (i) variação no saldo de provisões para devedores duvidosos
entre os dois períodos decorrente da intensificação da cobrança de aluguel de equipamentos POS
inativos e (ii) aumento de valores destinados a ações incentivadas tributariamente, tais como as da
Lei Rouanet, projetos de incentivo ao Desporto Amador e projetos aprovados conforme Estatuto da
Criança e do Adolescente, que resultaram em deduções no Imposto de Renda da Companhia. Em
2008 houve aumento de R$ 13,6 milhões, para R$ 25,1 milhões, comparado a R$11,6 milhões em
2007, decorrente, principalmente, do aumento na provisão para devedores duvidosos sobre o
aluguel de equipamentos, em razão da mudança de critérios na sua cobrança.

LUCRO LÍQUIDO RECORRENTE


O Lucro Líquido Recorrente em 2009 atingiu R$ 1.395,9 milhões, 26,5% superior aos R$ 1.103,4
milhões de 2008. Este resultado foi uma combinação do crescimento de 18,9% da Receita
Operacional Líquida e do comportamento favorável dos Custos Totais dos Serviços Prestados e
das Despesas Operacionais, que, somados, cresceram 6,2% no período. Esta melhoria de
produtividade foi obtida por meio de mudanças nos processos, de renegociações de preços com
fornecedores e de ganho de escala, resultando em uma Margem Líquida Recorrente de 45,4%,
uma expansão de 274 pontos percentuais em relação a 2008.

O Lucro Líquido Recorrente cresceu para R$1.103,4 milhões em 2008, de R$769,4 milhões em
2007, ou seja, um aumento de 43,4%. Este resultado é uma combinação do crescimento de 26,5%
da Receita Operacional Líquida e do comportamento favorável dos Custos Totais dos Serviços
Prestados e das Despesas Operacionais, que, somadas, cresceram apenas 6,3% no ano. A
Margem Líquida Recorrente em 2008 foi de 42,6%, representando crescimento de 5,0 pontos
percentuais quando comparado ao ano de 2007.

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Reconciliação do Lucro Líquido Recorrente

(R$ milhões 2009 2008 2007

Lucro Líquido Contábil 1.394,6 1.196,1 700,8


Participação dos Consorciados - 1T07 - - 196,1
PIS e Cofins Ajustados - - (11,3)
Imposto de Renda e CSLL Ajustados 0,9 47,8 (55,5)
Reversão de Provisões (6,3) (55,2) ( 45,1)
Adesão ao programa de anistia fiscal - refis 6,7 - -
Venda de ações MasterCard (85,3) (15,6)
Lucro Líquido Recorrente 1.395,9 1.103,4 769,4

10. 3. Os diretores devem comentar os efeitos relevantes que os eventos abaixo tenham
causado ou se espera que venham a causar nas demonstrações financeiras do emissor e
em seus resultados:
a) introdução ou alienação de segmento operacional;
b) constituição, aquisição ou alienação de participação societária;
c) eventos ou operações não usuais.

No âmbito da Oferta Pública Primária de Ações (IPO), registrada perante a CVM em 12 de


julho de 2007, a Companhia emitiu 15.555.555 ações ordinárias, subscritas e
integralizadas pelo valor unitário de R$ 27,00, totalizando R$ 420 milhões. Em decorrência,
o capital social da Companhia foi aumentado de R$ 53,6 milhões para R$ 473,6 milhões.
Não foram registrados efeitos relevantes nas demonstrações financeiras da Companhia
decorrentes das duas Ofertas Públicas Secundárias registradas perante à CVM em 13 de
março de 2008 (CVM/SRE/SEC/2008/001) e em 25 de março de 2009
(CVM/SRE/SEC/2009/001).

10.4. Os diretores devem comentar:


a) mudanças significativas nas práticas contábeis
Não houve mudanças significativas nas práticas contábeis nos anos de 2009, 2008 e 2007.

b) efeitos significativos das alterações em práticas contábeis


Não houve efeitos significativos decorrentes das alterações em práticas contábeis dos
anos de 2009, 2008 e 2007.

c) ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor


Não houve ressalvas e ênfases no parecer dos auditores independentes nos anos de 2009,
2008 e 2007.

10.5. Os diretores devem indicar e comentar políticas contábeis críticas adotadas pelo
emissor, explorando, em especial, estimativas contábeis feitas pela administração sobre
questões incertas e relevantes para a descrição da situação financeira e dos resultados, que
exijam julgamentos subjetivos ou complexos, tais como: provisões, contingências,
reconhecimento da receita, créditos fiscais, ativos de longa duração, vida útil de ativos não-
circulantes, planos de pensão, ajustes de conversão em moeda estrangeira, custos de
recuperação ambiental, critérios para teste de recuperação de ativos e instrumentos
financeiros.

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As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no
Brasil, com base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações e nas normas
estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). As principais práticas contábeis
adotadas na elaboração destas demonstrações contábeis correspondem às normas e orientações
vigentes para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2009, em 31 de
dezembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007, que serão diferentes daquelas a serem utilizadas
para elaboração das demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2010.
A seguir descrevemos as principais práticas contábeis adotadas pela Companhia, em especial
aquelas que envolvem estimativas pela Administração, bem com aquelas que contém, na sua
essência, questões incertas a respeito das previsões envolvidas na sua apuração e contabilização:
 Moeda funcional e de apresentação
As demonstrações contábeis são apresentadas em Reais, moeda funcional e de
apresentação, e todos os valores aproximados para milhares de reais, exceto quando
indicado de outra forma.

 Estimativas contábeis
A elaboração das demonstrações contábeis está de acordo com as normas estabelecidas
pela CVM, as quais requerem que a Administração use de julgamento na determinação e no
registro de estimativas contábeis. Ativos e passivos significativos, sujeitos a essas
estimativas e premissas, incluem o valor do ativo imobilizado, provisão para créditos de
liquidação duvidosa, imposto de renda e contribuição social diferidos ativos e provisões para
contingências. A liquidação das operações envolvendo essas estimativas poderá resultar em
valores diferentes dos estimados. A Companhia revisa suas estimativas e premissas, pelo
menos, anualmente.

 Moeda estrangeira
Os ativos e passivos monetários denominados em moedas estrangeiras são convertidos
para reais pela taxa de câmbio da data de fechamento do balanço e as diferenças
decorrentes de conversão de moeda foram reconhecidas no resultado. Basicamente, esses
saldos são originados em transações realizadas nos Estabelecimentos com cartões de
crédito e de débito emitidos por instituições no exterior, licenciadas pelas Bandeiras aceitas
pelo Sistema Redecard.

 Adesão ao Novo Mercado

A Companhia celebrou em 18 de junho de 2007, um contrato com a BM&FBovespa


objetivando cumprir com os requisitos de listagem do Novo Mercado. As Companhias que
ingressam no Novo Mercado submetem-se, voluntariamente, a níveis elevados de
governança corporativa e de divulgação de informações, os quais são revistos
periodicamente de modo a incorporar evoluções das companhias e do mercado. Conforme
comunicado externo nº 021/2009-DP BM&FBovespa, para a elaboração das demonstrações
contábeis e no contexto do processo de convergência das normas nacionais aos padrões
internacionais, as companhias listadas no Novo Mercado deverão apresentar, para o
exercício a findar em 2010, comparativamente a 2009, as demonstrações contábeis de
acordo com os padrões internacionais do IFRS.

 Contas a receber de emissores e contas a pagar aos estabelecimentos

Esses montantes referem-se aos valores das transações realizadas pelos titulares de
cartões de crédito emitidos por instituições financeiras licenciadas pelas Bandeiras aceitas
no Sistema Redecard, sendo os saldos de contas a receber de emissores líquidos das taxas

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de intercâmbio e os saldos de contas a pagar a Estabelecimentos deduzidos das taxas de
desconto, cujos prazos de recebimento dos emissores e de pagamento aos
Estabelecimentos são inferiores a um ano.

A deliberação da CVM nº 564 aprovou e tornou obrigatório o Pronunciamento Técnico CPC


12 – “Ajuste a Valor Presente”, que trata de ajuste a valor presente dos valores realizáveis e
exigíveis em longo prazo e no curto prazo, se relevantes. Considerando a relevância dos
valores demonstrados nas rubricas “Contas a Receber de Emissores” e “Contas a Pagar aos
Estabelecimentos”, o cálculo do ajuste a valor presente (AVP) foi objeto de estudo pela
Administração e seu efeito financeiro não apresentou impacto relevante para a sua aplicação
nas últimas Demonstrações Contábeis publicadas pela Companhia.

 Outras contas a receber

Referem-se, basicamente, a: (i) valores a receber de clientes parceiros pelos serviços


prestados mediante captura, roteamento e transmissão de transações realizadas com
cartões de benefício (voucher), tais como alimentação, refeição, combustível, entre outros,
além dos cartões Private Label, normalmente emitidos por sociedades financeiras; (ii)
valores a receber dos estabelecimentos credenciados referentes a: a) locação dos
equipamentos de captura eletrônica de transações, denominados POS, POO e PinPad; b)
transações com cartão de crédito e de débito contestadas pelos emissores; e c) pela
prestação de serviços de consultas de cheques por meio dos equipamentos, alugados da
Companhia.

 Despesas antecipadas

São demonstradas pelos valores efetivamente desembolsados e ainda não incorridos,


incluindo, principalmente, gastos com campanhas de marketing, contemplando anúncios em
mídia impressa e eletrônica, incluindo inserções em emissoras de rádio e televisão, a
realizar durante o próximo exercício.

 Provisão para créditos de liquidação duvidosa

A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída com base nas análises de
riscos de realização dos créditos a receber, inadimplência e inatividade de Estabelecimentos
e está demonstrada em montantes considerados suficientes para cobertura de eventuais
perdas. Durante o exercício de 2009, a Companhia passou a baixar contabilmente os
créditos vencidos há mais de 180 dias, integralmente provisionados, referentes aos valores
cobrados a título de aluguel de equipamentos dos Estabelecimentos considerados
insolventes. Os efeitos dessa mudança de estimativa de recebimento dos valores de aluguel
de equipamentos a receber podem ser assim demonstrados:
31.12.2009 31.12.2008
Saldo inicial da provisão (28.093) (20.434)
Incremento de provisão (31.940) (17.224)
Créditos baixados 44.952 9.565
Saldo final da provisão (15.081) (28.093)

 Imobilizado

O ativo imobilizado está apresentado pelo custo de aquisição deduzindo-se a depreciação. A

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depreciação está calculada e contabilizada pelo método linear, com base em taxas que
levam em conta a expectativa de vida útil dos bens. Os gastos decorrentes da reposição de
um componente de um item do imobilizado são capitalizados somente quando representam
alterações na vida útil, enquanto os demais gastos dessa natureza são registrados
diretamente no resultado do exercício. A obsolescência tecnológica é o principal fator para a
determinação da vida útil.
O ativo imobilizado de maior valor nominal é o chamado de equipamentos de captura e
refere-se aos equipamentos POS, sejam eles desktop ou wireless, além dos leitores de
cartões, chamados de Pin Pad, alugados aos Estabelecimentos credenciados ao Sistema
Redecard e utilizados na captura das transações eletrônicas efetuadas com cartões de
crédito, débito ou cartões benefício. A taxa de depreciação desses equipamentos está
baseada em relatório técnico emitido por órgão competente tecnicamente, no qual foram
considerados os efeitos da obsolescência tecnológica, do seu uso intensivo e a da
exposição dos equipamentos à fraude, para a estipulação da vida útil do bem.

 Intangível

Os montantes referem-se aos gastos diretamente associados a softwares identificáveis e


únicos, controlados pela Companhia e que gerarão benefícios econômicos maiores que os
custos por mais de um ano. Estão demonstrados pelo seu valor líquido, considerando o
custo original como base de valor e amortizados pelo método linear por taxas que
contemplam a sua vida útil.

 Redução ao valor recuperável de ativos

Os valores dos ativos não circulantes são revistos anualmente para avaliar se os montantes
demonstrados estão acima do seu valor de recuperação, seja pela venda ou pelos fluxos de
caixa futuros gerados pelo ativo. Os ativos que estejam demonstrados acima de seu valor
recuperável são ajustados e suas taxas de depreciação e amortização são revistas para que
melhor representem a sua vida útil econômica. A Companhia não possui nenhum ativo
contingente.

 Tributos diferidos

A composição dos tributos diferidos para o último exercício encerrado em 31 de dezembro


de 2009 é a seguinte:

31.12.2009
Créditos tributários sobre diferenças temporárias:
Contingências cíveis 2.453
Contingências trabalhistas 2.285
Contingências tributárias 2.386
Provisões sobre adições temporárias:
Credenciamento e Atendimento ao Estabelecimento 10.466
Participação dos empregados nos resultados 9.279
Devedores Duvidosos 5.127
Marketing 4.074
Tecnologia da Informação 1.778
Outros 4.180
Total 42.028

A expectativa de realização dos tributos diferidos baseia-se em estudos de geração de lucros


tributáveis futuros, aprovados pelos órgãos de Governança da Administração e para os

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impostos diferidos reconhecidos em 31 de dezembro de 2009 há o seguinte cronograma de
realização dos referidos impostos diferidos:

Ano de realização Imposto de Renda Contribuição Social


2010 25.664 9.240
2011 1.755 631
2012 3.484 1.254
Total 30.903 11.125

O Imposto de Renda e a Contribuição Social Diferidos são registrados para refletir os efeitos
fiscais futuros atribuíveis às diferenças temporárias, entre a base fiscal de ativos e passivos
e seu respectivo valor contábil. Esses tributos diferidos decorrentes foram constituídos em
conformidade com o art.1º da Instrução CVM nº 371 e são apresentados na rubrica “Tributos
Diferidos”. A Administração considera que os ativos diferidos decorrentes de diferenças
temporárias serão realizados na proporção da solução final dos passivos contingentes sob
discussão, bem como da realização das provisões para determinados eventos. A
Companhia não possui saldos relativos a prejuízos fiscais e base negativa tributária e/ou
créditos tributários não ativados, como definido pelo art.1º da Instrução CVM nº 371.

O valor presente dos créditos tributários monta R$ 41,0 milhões em 31 de dezembro de


2009, calculados com base na taxa CDI em 31 de dezembro de 2009.

 Empréstimos

Estão demonstrados pelos valores liberados pelas instituições financeiras, acrescidos dos
encargos contratuais na data base das demonstrações contábeis.

 Juros sobre capital próprio

Os juros sobre capital próprio (JCP) pagos ou creditados aos Acionistas, para efeito de
apresentação das demonstrações contábeis, são classificados diretamente à conta de Lucros
do Exercício, rubrica “Juros sobre Capital Próprio”.

 Passivos contingentes

O reconhecimento, a mensuração e divulgação das provisões para contingências passivas


são efetuados de acordo com os critérios definidos na Instrução CVM nº 489.

Tais valores decorrem de processos judiciais, inerentes ao curso normal dos negócios
movidos por terceiros, ex-funcionários e pela própria Companhia, mediante ações cíveis,
trabalhistas e tributárias. Essas contingências são avaliadas por assessores legais e por
advogados internos e são quantificadas por meio de modelos e critérios que permitam a sua
mensuração de forma adequada, apesar da incerteza inerente ao prazo e valor. As
contingências são classificadas entre: (i) prováveis, para as quais são constituídas
provisões; (ii) possíveis, que somente são divulgadas sem que sejam provisionadas; e (iii)
remotas, que não requerem provisão nem divulgação.

As provisões que, segundo julgamento da Administração da Companhia e com base na


opinião de seus consultores legais, foram constituídas em montantes considerados
adequados à cobertura de eventuais perdas, sendo reavaliadas periodicamente. A provisão
para ações trabalhistas está constituída em montante considerado suficiente para cobrir as
perdas estimadas com as ações em curso com base na experiência anterior. Os “depósitos
judiciais em garantia” estão demonstrados no “Ativo não circulante”, no grupo “Realizável em
longo prazo”.

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A composição das provisões no último exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009 é:

31.12.2009
Cíveis 7.216
Trabalhistas 6.722
Tributárias 7.016
Total 20.954

Os montantes acima mencionados foram calculados considerando os pedidos efetuados


pelos autores em cada uma das ações ou ao montante dos tributos não recolhidos pela
Companhia sob garantia de medidas judiciais concedidas para a Companhia, todos
atualizados monetariamente e computados os juros quando devidos.

As principais provisões estão descritas abaixo:

(i) Suspensão da exigência da contribuição para o PIS e para a COFINS, calculada no


método “não-cumulativo” às alíquotas de 1,65% e 7,6%, respectivamente. A Companhia
passou a efetuar depósito judicial dos valores apurados mensalmente. O valor acumulado
dos depósitos judiciais e respectiva provisão em 31 de dezembro de 2009 são de R$ 6,4
milhões (31 de dezembro de 2008 - R$ 6,4 milhões).

(ii) Execução fiscal referente a um débito sobre o “PIS Repique” de 1999, por montante
declarado em DCTF e não tendo sido localizado o respectivo recolhimento. O valor
provisionado em 31 de Dezembro de 2009 é de aproximadamente R$ 0,6 milhão (31 de
Dezembro de 2008 - R$ 0,6 milhão).

Em 31 de dezembro de 2009 há uma contingência tributária não provisionada, originada em


auto de infração lavrado em 11 de julho de 2008 pela Receita Federal do Brasil, que
constituiu crédito tributário de PIS e COFINS acrescido de multa de ofício e juros de mora,
sob o argumento de que a Companhia não efetuou o recolhimento desses dois tributos que
seriam incidentes sobre a receita financeira de pré-pagamento aos Estabelecimentos, no
período de 31 de agosto de 2004 a 31 de maio de 2008. Em 31 de dezembro de 2009 o
valor total era de R$ 435,6 milhões e em 31 de dezembro de 2008 era de R$ 396,6 milhões.
Por se tratar de pré-pagamento de uma dívida contra a obtenção de um desconto financeiro,
a Companhia entende que a receita decorrente desse pré-pagamento deve ser classificada
como receita financeira e, como tal, está sujeita no período objeto da autuação à alíquota de
0% (zero por cento) tanto para o PIS como para a COFINS. O Fisco, por seu lado, nega a
natureza jurídica de receita financeira destes valores, classificando-os como receita
decorrente de prestação de serviços e, em consequência, exige a tributação
correspondente. A Administração da Companhia entende não ser necessária qualquer
provisão em razão das opiniões dos seus consultores jurídicos e tributários, tendo em vista
as perspectivas de êxito no desfecho final da discussão.

Adicionalmente, há um processo administrativo instaurado pela Secretaria de Direito


Econômico (SDE) para apurar denúncias de supostas infrações à ordem econômica, após
representação da ABRANET – Associação Brasileira dos Provedores de Acesso Serviços e
Informações da Rede de Internet. As acusações da ABRANET consistem em suposta
inclusão de cláusulas e condições comerciais alegadamente injustificáveis e anti-
concorrenciais, constantes de minuta do novo contrato de credenciamento, proposto pela
Redecard às empresas denominadas intermediadoras, portanto associadas da ABRANET. A
Companhia apresentou sua defesa em agosto de 2009, refutando as alegações da
ABRANET. Se condenada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE, a
Companhia estará sujeita à imposição da multa prevista no art.23, inciso I da Lei 8.884/94. A
Administração da Companhia entende não ser necessária qualquer provisão em razão das
opiniões dos seus consultores jurídicos, tendo em vista as perspectivas de risco.

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 Apuração do resultado

O resultado é apurado conforme o regime de competência. As receitas decorrentes da


captura das transações com cartões de crédito e de débito são apropriadas ao resultado da
Companhia na data do processamento das transações. A receita de serviços prestados para
os parceiros e estabelecimentos é reconhecida no resultado em razão de sua realização. A
receita por aluguel de equipamentos POS é reconhecida no resultado no mês de referência
do aluguel. Receitas financeiras referem-se a (i) resultado apurado com pré-pagamento aos
estabelecimentos credenciados ao Sistema Redecard, representado pela diferença entre o
valor original devido aos estabelecimentos e o valor pré-pago, sendo reconhecidas no ato da
liquidação financeira; e (ii) rendimentos sobre aplicações financeiras. Os principais itens de
custos dos serviços prestados são relativos a: (i) gastos com a rede de captura de
transações e com as operadoras de telefonia; (ii) despesas de processamento de dados; (iii)
gastos com o serviço de atendimento telefônico aos estabelecimentos credenciados; (iv)
despesas com a manutenção dos equipamentos POS (desktop e wireless) e Pin Pad; (v)
gastos com os materiais utilizados pelos estabelecimentos na captura de transações; e (vi)
gastos com credenciamento de novos estabelecimentos.

 Remuneração com base em ações

A Companhia oferece aos executivos planos de remuneração com base em ações (conforme
Plano de Outorga de Opções aprovado em Assembléia Geral Extraordinária de 21/12/2007 e
alterado em Assembléia Geral Extraordinária de 23.10.2008), liquidados em ações da
Companhia. Os planos de remuneração da Companhia reconhecem essa remuneração
como contraprestação dos serviços prestados por esses executivos e há carência de um ano
até o primeiro exercício. A deliberação da CVM nº 562 aprovou e tornou obrigatório o CPC
10 – “Pagamentos baseados em Ações”, que trata dos procedimentos para reconhecimento
e divulgação das transações com pagamentos baseados em ações. O valor justo das
opções concedidas, calculado considerando o modelo de precificação das opções, baseado
na aplicação da metodologia “Black & Scholes”, tem como base os preços das ações da
Companhia e é reconhecido como despesa no período em que o direito é adquirido, ou seja,
no período durante o qual as condições específicas de aquisição de direitos são atendidas.
Na data do balanço, a Companhia revisa suas estimativas da quantidade de opções cujos
direitos devem ser adquiridos com base nessas condições e reconhece o impacto da revisão
das estimativas iniciais, se houver, na demonstração do resultado, em contrapartida ao
patrimônio líquido.

 Participação nos lucros e resultados

A provisão que contempla o programa de participação dos empregados nos resultados é


contabilizada conforme o regime de competência, de acordo com a política de remuneração
da Companhia.

 Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda (IRPJ) e a contribuição social (CSLL), do período corrente e diferido, são
calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro
tributável excedente para IRPJ e 9% sobre o lucro tributável para a CSLL. A provisão desses
tributos está apresentada na rubrica “Obrigações Tributárias”. Os tributos diferidos
decorrentes de diferenças temporárias foram constituídos em conformidade com o art.1º da
Instrução CVM nº 371 e levam em consideração o histórico de rentabilidade e a expectativa
de geração de lucros tributáveis futuros, fundamentada em estudo técnico de viabilidade,
sendo apresentados na rubrica “Tributos Diferidos”.

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As informações dos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2009 e 2008 foram
elaboradas considerando as regras do Regime Tributário de Transição – RTT, que neste
momento, não resultaram em efeitos tributários.

 Pronunciamentos e interpretações emitidos pelo CPC, que ainda não estão em vigor

As normas e interpretações de normas relacionadas a seguir foram publicadas e são


obrigatórias para os exercícios sociais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2010. Além
dessas, também foram publicadas outras normas e interpretações que alteram as práticas
contábeis adotadas no Brasil, dentro do processo de convergência para as normas
internacionais de contabilidade. As normas a seguir são aquelas que poderão (ou deverão)
impactar as demonstrações contábeis da Companhia de forma mais relevante. Nos termos
dessas novas normas, as cifras do exercício de 2009, aqui apresentadas, deverão ser
reapresentadas para fins de comparação. A Companhia não adotou antecipadamente essas
normas no exercício findo em 31 de dezembro de 2009.

Pronunciamentos
CPC 21 - Demonstração intermediária
CPC 23 - Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erros
CPC 24 - Eventos subsequentes
CPC 25 - Provisões, passivos e ativos contingentes
CPC 26 - Apresentação das demonstrações contábeis
CPC 27 - Ativo imobilizado
CPC 30 - Receitas
CPC 32 - Tributos sobre o lucro
CPC 33 - Benefícios a empregados
CPC 37 - Adoção inicial das normas internacionais de contabilidade
CPC 38 - Instrumentos financeiros: reconhecimento e mensuração
CPC 39 - Instrumentos financeiros: apresentação
CPC 40 - Instrumentos financeiros: evidenciação

Interpretações
ICPC 04 - Alcance do CPC10 - Pagamento baseado em ações
ICPC 05 - CPC 10 - Pagamento baseado em ações
ICPC 08 - Contabilização da proposta de pagamento de dividendos
ICPC 10 - Esclarecimentos sobre os CPC 27

 Instrumentos financeiros

Os valores de realização estimados de ativos e passivos financeiros da Companhia foram


determinados por meio de informações disponíveis no mercado e metodologias apropriadas
de avaliações. Entretanto, quando aplicável, é necessário julgamento na interpretação dos
dados de mercado para produzir a estimativa do valor de realização mais adequado. Como
consequência, as estimativas a seguir não indicam, necessariamente, os montantes que
poderão ser realizados no mercado de troca corrente. O uso de diferentes metodologias de
mercado pode ter um efeito material nos valores de realização estimados. A administração
desses instrumentos, incluindo os instrumentos financeiros derivativos, quando aplicável, é
efetuada por meio de estratégias operacionais, visando à liquidez, rentabilidade e
segurança. A política de controle consiste em acompanhamento permanente das taxas
contratadas versus as vigentes no mercado. A Companhia não efetua aplicações de caráter
especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco.

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Durante os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2009, de 2008 e de 2007, a
Companhia não contratou qualquer tipo de instrumentos financeiros derivativos, nos termos
da Deliberação CVM nº 550, de 17 de outubro de 2008.
Em atendimento a Instrução CVM nº 475, de 17 de dezembro de 2008, abaixo são
relacionadas as seguintes informações:
Considerações gerais

A Companhia mantém operações com instrumentos financeiros, cujos riscos são


administrados através de estratégias de posições financeiras e sistemas de
controles de limites de exposição aos mesmos. Todas as operações estão
integralmente reconhecidas contabilmente.

Premissas e limitações utilizados no cálculo dos valores de mercado

Aplicações financeiras e Empréstimos no último exercício encerrado:

31.12.2009
Aplicações financeiras – CDB’s 126.805
Empréstimos (186.958)

Os valores de mercado das aplicações financeiras em CDB’s e dos empréstimos foram


atualizados com base na taxa pro-rata do CDI, entre a data de sua emissão até a data de
encerramento do exercício. Os prazos dessas operações são inferiores há um ano.

Nos termos determinados pela CVM, por meio da Instrução nº 475/08, segundo avaliação
efetuada pela Administração e considerando um horizonte de três meses, contados da
publicação das Demonstrações Contábeis do último exercício, não foram identificados
impactos materiais sobre os instrumentos financeiros sujeitos às variações em taxas de juros
CDI, resultantes de análise de sensibilidade com base nos cenários estabelecidos por
aquela instrução.

 Plano de suplementação de aposentadoria

A Redecard é patrocinadora dos Planos de Aposentadoria e Aposentadoria Suplementar


mantidos na CITIPREVI - Entidade Fechada de Previdência Complementar. A Redecard não
é a única patrocinadora desses planos, mas sua adesão a estes tem caráter não solidário,
ou seja, o custeio e o patrimônio dos Planos de Aposentadoria aos quais a Redecard aderiu
são totalmente segregados das demais patrocinadoras.

A Redecard responde por 100% do custo do plano de benefícios previdenciários aos seus
empregados, na modalidade de benefício definido. Adicionalmente, a Companhia participa
com 50% das contribuições para um plano de benefícios previdenciários aos seus
empregados que optarem por esse plano, na modalidade de contribuição definida (Plano de
Aposentadoria Suplementar). Os empregados podem participar dos dois planos, apenas de
um dos planos ou de nenhum deles.

Os planos de benefícios são avaliados atuarialmente ao final de cada exercício, objetivando


verificar se as taxas de contribuição vêm sendo suficientes para a formação de reservas
necessárias aos compromissos de pagamento atuais e futuros. A CITIPREVI - Entidade
Fechada de Previdência Complementar é uma entidade constituída de acordo com o
disposto na Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001, com personalidade jurídica
distinta das suas Patrocinadoras.

Os relatórios atuariais em 2009, 2008 e 2007 foram preparados pela Mercer Human

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Resource Consulting Ltda. As premissas atuariais adotadas nos cálculos em 2009 foram:

Premissas do Plano Supl 31.12.2009 31.12.2008


Aposentadoria

Taxa de Desconto nominal para


a obrigação atuarial 11,45% 12,00%
Taxa de rendimento nominal
esperada sobre ativos do plano 12,92% 12,50%
Taxa estimada de inflação no
longo prazo (base para a
determinação das taxas
nominais acima) 4,50% 4,50%
Crescimento salarial 6,50% 6,50%
Tábua biométrica de
mortalidade geral AT83 AT83
Tábua biométrica de entrada
em invalidez Mercer Disability Mercer Disability
Tábua de rotatividade esperada Mercer Service Mercer Service

Os ativos dos planos estão baseados nos movimentos de 30 de novembro de 2009 e


evoluídos até 31 de dezembro de 2009. Os dados cadastrais individuais utilizados são os de
01 de julho de 2009, projetados para 31 de dezembro de 2009.

O cálculo do valor de “ganhos” ou “perdas” atuariais, no valor de R$ 5,5 milhões, em 31 de


dezembro de 2009, tem a seguinte composição:

Descrição 31.12.2009
(Ganho) no início do ano (2.339)
Amortização no ano -
(Ganho) / perda nas obrigações atuariais 3.705
(Ganho) / perda nos ativos do plano (6.844)
(Ganho) no final do ano (5.478)

Não há insuficiências de reserva nos planos e também não há obrigações vencidas.


Os montantes dos superávits não foram registrados como ativo pela Companhia, pois a
administração da Companhia entende que não há clara evidência de que o superávit,
portanto, um ativo, será utilizado para reduzir efetivamente as contribuições futuras da
Companhia ao plano. A Companhia não tem previsto no seu Estatuto Social nenhum
compromisso em relação às insuficiências patrimoniais .

10.6. Com relação aos controles internos adotados para assegurar a elaboração de
demonstrações financeiras confiáveis, os diretores devem comentar:
a) grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais imperfeições e
providências adotadas para corrigi-las

A Companhia possui um ambiente de controles internos desenhado para suportar a


natureza, risco e complexidade de suas operações, baseado em políticas e procedimentos
formalizados e divulgados a toda organização, bem como áreas dedicadas e ferramentas
específicas de monitoramento de riscos.

Os planos para contingência estão formalizados e são testados periodicamente pela


Administração, o que permite à Companhia recuperar, rapidamente, seus níveis de operação

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em caso de manifestações de riscos operacionais, tais como, dentre outros eventos,
interrupções no fornecimento de energia ou falhas nos sistemas de telecomunicações da
rede de captura e processamento da Companhia. .

Em 2009, a Companhia adotou medidas adicionais que visam reforçar esse ambiente,
dentre as quais destacamos a obtenção da certificação internacional PCI DSS (Payment
Card Industry Data Security Standard Council), que credencia a Redecard como uma
empresa de adquirência que atende em sua plenitude, às regras de segurança da
informação estabelecidas pelas bandeiras.

b) deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório


do auditor independente.

Não foram identificadas quaisquer deficiências significativas nos sistemas de controles


internos da Companhia pelos Auditores Independentes.

10.7. Caso o emissor tenha feito oferta pública de distribuição de valores mobiliários, os
diretores devem comentar:
a) como os recursos resultantes da oferta foram utilizados

No âmbito da Oferta Pública Primária de Ações registrada perante a CVM em 12 de julho


de 2007, a Companhia emitiu 15.555.555 ações ordinárias, subscritas e integralizadas pelo
valor unitário de R$ 27,00, totalizando R$ 420 milhões. Em decorrência, o capital social da
Companhia foi aumentado de R$ 53,6 milhões para R$ 473,6 milhões. O Capital Social,
após esse aumento, está dividido em 672.970.705 ações ordinárias. Os recursos foram
utilizados no curso normal dos negócios da Companhia, em especial na aquisição de
equipamentos POS, de softwares relacionados à atividade primordial da Companhia, bem
como no negócio de pré-pagamento das transações com cartões de crédito, capturadas
pela Companhia. Esta foi a única oferta pública primária de ações da Redecard S.A.

b) se houve desvios relevantes entre a aplicação efetiva dos recursos e as propostas


de aplicação divulgadas nos prospectos da respectiva distribuição
Não houve desvios entre as informações do Prospecto Definitivo de Distribuição Pública
Primária e Secundária de Ações Ordinárias da Companhia a respeito da utilização dos
recursos da Oferta Primária, sendo os recursos aplicados na aquisição de equipamentos
POS utilizados na captura eletrônica das transações, bem como na aquisição de softwares
para a captura, processamento e liquidação financeira das transações com cartões de
crédito e de débito, além do negócio de pré-pagamento das transações realizadas com
cartões de crédito e capturadas pela Companhia.

c) caso tenha havido desvios, as razões para tais desvios


Não houve desvios na utilização dos recursos da Oferta Primária de Ações retro
mencionada no item a.

10.8. Os diretores devem descrever os itens relevantes não evidenciados nas


demonstrações financeiras do emissor, indicando:
a) os ativos e passivos detidos pelo emissor, direta ou indiretamente, que não
aparecem no seu balanço patrimonial (off-balance sheet items), tais como:
Não aplicável à Companhia

i) arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos


Não aplicável à Companhia

ii) carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade mantenha

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riscos e responsabilidades, indicando respectivos passivos
Não aplicável à Companhia

iii) contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços


Não aplicável à Companhia

iv) contratos de construção não terminada


Não aplicável à Companhia

v) contratos de recebimentos futuros de financiamentos


Não aplicável à Companhia

b) outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras


Não aplicável à Companhia

10.9. Em relação a cada um dos itens não evidenciados nas demonstrações financeiras
indicados no item 10.8, os diretores devem comentar:
a) como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o
resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações
financeiras do emissor
b) natureza e o propósito da operação
c) natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor
do emissor em decorrência da operação
Os itens de a até c, acima, não são aplicáveis à Companhia.

10.10. Os diretores devem indicar e comentar os principais elementos do plano de negócios


do emissor, explorando especificamente os seguintes tópicos:
a) investimentos, incluindo:
i) descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos
investimentos previstos
ii) fontes de financiamento dos investimentos

Preparando-se para um novo ambiente concorrencial a partir de 2010, a Companhia


reforçou sua Proposta de Valor baseada nos três seguintes pontos:

1. Segurança em Primeiro Lugar: a Redecard tem uma rede de POS totalmente


compatível com a tecnologia smart card e com idade média inferior a 3 anos. Todas as
operações com cartões de débito são autorizadas com senha. Além disso, em
setembro/09, a Companhia tornou-se a primeira credenciadora da América do Sul
certificada com o padrão PCI DSS (Payment Card Industry Data Security Standard). A
certificação foi criada pelo PCI SSC, um conselho fundado pelas maiores bandeiras
internacionais de cartões de pagamentos, com a finalidade de aumentar a segurança
das transações eletrônicas e proteger os dados dos portadores de cartões.

2. Adquirente Multibandeira: a Companhia é atualmente a única credenciadora brasileira


multibandeira e vem posicionando sua marca desde agosto/09 por meio de uma
importante campanha de marketing. Esta contemplou anúncios em mídia impressa e
eletrônica, incluindo inserções em emissoras de rádio e televisão. O posicionamento de
única credenciadora multibandeira do Brasil é o principal atributo evidenciado na
comunicação. Os anúncios trazem a mensagem "a maquininha mais democrática do
país", fazendo referência às diversas marcas capturadas pelos seus terminais. Em
2009, a Companhia fechou parceria com as Bandeiras Cabal e Discover, além do
cartão de benefícios Valecard. Com isso, a Redecard pode atualmente capturar
transações de 5 bandeiras de crédito/débito e de 11 cartões de benefícios (vouchers).

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Contando com uma arquitetura de TI flexível, a Companhia está se preparando para
capturar a Bandeira Visa a partir de julho de 2010.

3. Pré-Pagamento: a antecipação de obrigações de pagamento traz conveniência para os


estabelecimentos comerciais credenciados. Em 2009, a Companhia antecipou,
aproximadamente, 23% do volume financeiro das transações com cartões de crédito.

4. Inovação: a Redecard valoriza a inovação em soluções de pagamentos eletrônicos por


meio de produtos e serviços, como o pagamento via celular, pagamento sem contato,
recarga de celular, e-commerce, verificação de cheques e saque no ponto de venda.
Em novembro de 2009 a Companhia lançou no Rio de Janeiro, em conjunto com a
Mastercard, o PayPass. Trata-se de um produto ideal para pagamentos de pequenos
valores em locais de grande movimentação como, por exemplo, transporte público e
redes de fast-food. Além disso, a Redecard está desenvolvendo o uso de cartões em
novos segmentos, como médicos, dentistas, distribuidores/atacadistas e educação. A
Companhia investiu em 2009, o montante de R$ 4,6 milhões em projetos de inovação
tecnológica.

Além disso, continuou os investimentos em equipamentos POS para captura eletrônica de


transações que são realizados em função do aumento da base de estabelecimentos
credenciados. Atualmente, a totalidade das transações capturadas pela Companhia tem
origem em equipamentos para captura eletrônica de transações, sejam eles de
propriedade da Companhia (POS) ou dos próprios estabelecimentos. Esses investimentos
reduzem os custos operacionais da Companhia e dos estabelecimentos, bem como
melhoram a segurança das transações realizadas com os cartões de pagamento. Em 2009
foram investidos R$ 136,0 milhões com a finalidade de melhorar os serviços de captura
das transações.

Os recursos para esses investimentos têm origem na operação normal dos negócios, não
existindo recursos de terceiros para estes investimentos.

iii) desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos


Não é aplicável à Companhia.

b) desde que já divulgada, indicar a aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou


outros ativos que devam influenciar materialmente a capacidade produtiva do
emissor
Não é aplicável à Companhia.

c) novos produtos e serviços, indicando:


i) descrição das pesquisas em andamento já divulgadas
ii) montantes totais gastos pelo emissor em pesquisas para desenvolvimento
de novos produtos ou serviços
iii) projetos em desenvolvimento já divulgados
iv) montantes totais gastos pelo emissor no desenvolvimento de novos
produtos ou serviços

Não há novos produtos ou serviços em desenvolvimento ou estudo, que possam ser


descritos como relevantes para as operações da Companhia.

10.11. Comentar sobre outros fatores que influenciaram de maneira relevante o


desempenho operacional e que não tenham sido identificados ou comentados nos demais

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itens desta seção.
Não há outros fatores a destacar nesta seção que sejam relevantes e que não foram aqui
mencionados.

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