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b) De que modo o conto O homem que sabia javanês pode nos subsidiar na
compreensão e criação de materiais pedagógicos?
R: O personagem Castelo se torna importante reconhecido pela sociedade por
um conhecimento que ele não tinha, isso acontecia porque ele vivia numa
sociedade onde o que se valorizava era a troca de favores, o título, não o
conhecimento.
O conto brinca com a questão da valorização das aparências, do título, sem de
fato saber se há conhecimento por traz desse título ou não.
Ele satiriza como a sociedade tem uma ideia de falsa impressão de quem se
apresenta com uma linguagem mais refinado, o quanto a linguagem tem o poder
de influenciar pessoas e fazer com que a sociedade se deixe seduzir por falsas
impressões, então ele trata ai a questão da troca de favores, o personagem do
conto ironicamente desdém do conhecimento porque sabe que no fundo o que
importa pra sociedade não é o conhecimento e sim a troca de favores, subir na
vida sem seu próprio esforço.
Sátira a valorização das aparências, demonstra que com a leitura é possível obter
conhecimento, informação, transformação e compreensão do mundo.
Por mais que ele fosse um charlatão ele buscou conhecimento através da leitura
na biblioteca, ele buscou um improviso para ganhar a sociedade.
No nosso pais a desordem é real e as ordens mera aparências.
Muitas vezes em salas de aulas temos que buscar o improviso, nos adequar para
melhor maneira de ensinar, buscar inovação sempre. Porque nem sempre os
materiais disponíveis são suficientes, o tempo, o método pra uns pode não ter o
mesmo resultado para outros.