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2. AMOSTRA
2.1 TIPOS DE AMOSTRAS
Colônias isoladas de bactérias em isoladas, provenientes de cultivo bacteriano recente (18 a 24
horas).
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caso de contaminação, deve-se re-isolar o microrganismo a ser testado para evitar erros na medição
dos halos.
3.2 EQUIPAMENTOS
- Automação – Determinação da CIM
- Limitações:
• Apenas para microrganismos de crescimento rápido;
• Não quantifica;
• Tensão de CO2, quando necessário;
• pH do meio;
• Espessura do meio;
• Qualidade e concentração dos antibióticos e reagentes;
• Dificuldades de interpretação.
- Vantagens:
• Metodologia simples;
• Baixo custo;
• Reprodutibilidade;
• Suplementação do meio.
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6. PROCEDIMENTO TÉCNICO
Retirar as placas e os discos do refrigerador da geladeira ou e/ou freezer congelador cerca de 20 a
30 minutos para que adquiram a temperatura ambiente antes da execução do procedimento.
Meios a serem utilizados: consultar tabela para cada microrganismo. Meios que podem ser utilizados:
Resultados: Com o auxílio de uma régua ou paquímetro medir o diâmetro dos halos inibitórios de
cada disco. Consultar a tabela apropriada para determinar a sensibilidade ao antimicrobiano testado.
- Sensível (S): A infecção pode ser tratada com a dosagem recomendada do antimicrobiano.
- Resistente (R): Concentrações sistêmicas usuais do antimicrobiano, não inibem o microrganismo,
gerando ineficácia clínica.
- Intermediário (I): Microrganismos com CIMs do antimicrobiano que alcançam níveis sistêmicos e
teciduais, mas a resposta é baixa.
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Considerando que depois de aberto o frasco a tendência do antibiótico é de ter sua potência
diminuída com o passar do tempo, é normal o decréscimo dos valores dos halos de inibição. Uma vez
que os valores atinjam pontos muito próximos ou inferiores aos limites mínimos preconizados,
recomenda-se que os discos sejam desprezados.
Resultados alterados no controle de qualidade implicam em revisão completa de todos os
componentes do sistema analítico. Nestas circunstâncias não se recomenda a liberação dos
resultados até que sejam investigadas as causas do desvio de controle.
Não é recomendado o uso de cepas clínicas para controle de qualidade, uma vez que na maior parte
dos casos estas cepas já passaram por diversos estágios de adaptação ao meio ambiente, exposição
a antibióticos e outras drogas que determinam a modificação de seu comportamento. As cepas
ATCC® podem ser utilizadas apenas até a quinta geração, o que garante sua integridade de resposta
para controle de qualidade.
ANTIGA NOVA
Enterobacter aerogenes Klebsiella aerogenes *
Clostridium difficile Clostridoides difficile
Propionibacterrium acnes Cutibacterium acnes
*Não há alteração no processo de identificação e no perfil de resistência instrínsceca para
Klebsiella aerogenes.
A) ENTEROBACTER COMPLEX
O Complexo Enterobacter cloacae*, passa a incluir:
- Enterobacter hormaechei
- Enterobacter kobe
- Enterobacter ludwigii
* todos sem padronização para o antibiograma
B) STAPHYLOCOCCUS
Testes para Staphylococcus spp. tem alteração no padrão do antibiograma – dependendo da espécie
isolada, pela inclusão de padrões para S. schleiferi.
- Staphylococcus schleiferi
Microrganismo que coloniza pele e orelha de cães e gatos, causando infecção de pele nestes
animais, sendo assim, causadores de zoonoses. Pode ser confundido com S. aureus.
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Azitromicina ou
(escolha primária - reportar)
Claritromicina ou
Eritromicina
Ampicilina Ceftazidima Clidamicina
GRUPO A
Oxacilina (*)
Ampicilina
Cefoxitina (substituto para
Penicilina
teste da Oxacilina)
Gentamicina
Cefazolina Penicilina
Tobramicina
Gentamicina Piperacilina- Trimetropin-
Tobramicina Tazobactam Sulfametoxazol
Ceftarolina
Amicacina
Daptomicina
Amicacina Daptomicina (*)
Linezolida
Aztreonam
Tedizolida
Amoxacilina-
clavulanato Cefepime
Ampicilina-sulbactam
Ceftazidima-avibactam
(escolha primária – reportar seletivamente)
Linezolida
Ceftolozane-
tazobactam Ceftazidima-
Doxacilina Tedizolida
Meropenem- avibactam
Minociclina
vaborbactam Ceftolozane-
Tetraciclina
Piperacilina-tazobactam tazobactam
GRUPO B
Ciprofloxacina
Cefuroxima
Levofloxacina Vancomicina
Cefepime
Cefotetam
Cefoxitina
Cefotaxima ou
Ceftriaxona Doripenem
Ciprofloxacin Imipenem Vancomicina
Levofloxacin Meropenem
Rifampina
Ertapenem
Imipenem
Meropenem
Doripenem
Trimetropin-
Sulfametoxazol
Gentamicina (alto grau
Aztreonam
Cloranfenicol de resistência –somente
Ceftazidima
screen)
reportar seletivamente)
Ciprofloxacina ou
Estreptomicina (alto grau
Levofloxacina
Ceftarolina de resistência –somente
GRUPO C
screen)
Moxifloxacina
Oritavancina (incluindo
Cloranfenicol Gentamicina
VRE) (*)
Oritavancina (incluindo
MRSA) (*) Telavancina (incluindo
Tetraciclina
Telavancina (incluindo VRE) (*)
MRSA) (*)
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Cefazolina (substituto
Ciprofloxacina
para teste em UTI))
suplementar para
Levofloxacina
GRUPO U (teste
Nitrofurantoína
Fosfomicina (apenas
Fosfomicina (apenas para
urina)
para E. coli)
E. faecalis)
Nitrofurantoína Sulfisoxazole
Nitrofurantoína
Sulfisoxazole
Trimetropim Trimetropim Tetraciclina
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Ciprofloxacin
Levofloxacin
GRUPO A
reportar)
Trimetropin-
Imipenem Meropenem
Sulfametoxazol
Meropenem
Doripenem Gentamicina
Tobramicina
Gentamicina Trimetropin-
Tobramicina Sulfametoxazol
Levofloxacin Aztreonam
GRUPO B (escolha primária – reportar
Piperacilina-
tazobactam
Cefepime
seletivamente)
Cefepime
Ciprofloxacin
Cefotaxima Minociclina Levofloxacin
Ceftriaxona
Minociclina
Doxiciclina Imipenem
Meropenem
Minociclina
Piperacilina-tazobactam
Trimetropin- Trimetropin-
Sulfametoxazol Sulfametoxazol
Cefotaxima
seletivamente)
Ceftriaxona
GRUPO C
(reportar
Sulfisoxazol
suplementar
para urina)
GRUPO U
(teste
Tetraciclina
Tetraciclina
* somente para MIC, para teste de disco difusão não está disponível.
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Haemophillus influenzae e
Neisseria gonorrhoeae Streptococcus pneumoniae
H. parainfluenzae
Azitromicina
Eritromicina
(escolha primária -
Ceftriaxona
Ampicilina Cefixime
GRUPO A
reportar)
Tetraciclina Sulfametoxazol-Trimetropim
Ampicilina-sulbactam
GRUPO B (escolha primária – reportar seletivamente)
Cefepima (*)
Cefotaxima (*)
Ceftriaxona (*)
Cefotaxima ou
Ceftazidima ou
Ceftriaxona
Ciprofloxacina ou
Levofloxacina ou
Moxifloxacina
Vancomicina
Meropenem
Azitromicina
Amoxacilina (*)
Claritromicina
Amoxacilina-Clavulanato (*)
(reportar seletivamente)
Aztreonam
Amoxacilina-Clavulanato Cefuroxima (*)
Cefaclor
Ceftarolina
Cefprozil
Cefdiir ou
Cefixime ou Cloranfenicol
Cefpodoxima
Ceftarolina Ertapenem (*)
Cefuroxima Imipenem (*)
Cloranfenicol Linezolida
Ertapenem ou
GRUPO C
Imipenem
Rifampicina Rifampicina
Tetraciclina
Sulfometoxazol-Trimetropin
* somente para MIC, para teste de disco difusão não está disponível.
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Clindamicina
(escolha primária -
GRUPO A
reportar)
Penicilina (*) ou
Eritromicina Ampicilina (*)
Penicilina ou
Ampicilina
GRUPO B (escolha primária – reportar
Cefepime
Cefepime ou
Cefotaxima
Cefotaxima ou
Ceftriaxona
Ceftriaxona
seletivamente)
Vancomicina Vancomicina
Ceftarolina Ceftolozane-tazobactam
Cloranfenicol Cloranfenicol
(reportar
Linezolida Linezolida
Tedizolida Tedizolida
Dalbavancina (*) Dalbavancina (*)
Oritavancina (*) Oritavancina (*)
GRUPO C
* somente para MIC, para teste de disco difusão não está disponível.
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Concentração
ATCC® 700603
Observações
ATCC® 25922
ATCC® 25923
ATCC® 27853
ATCC® 35218
P. aeruginosa
K. pnemoniae
Abreviatura
S. aureus
E. coli
E. coli
Agente
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ATCC® 25922
ATCC® 25923
ATCC® 27853
ATCC® 35218
Concentração
P. aeruginosa
Observações
Abreviatura
S. aureus
E. coli
E. coli
Agente
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Halos de inibição
Agente Abv Discos (mm) Observação
R I S
Ceftazidima CTX 30 µg ≤17 18-20 ≥21
Cloranfenicol CLO - - - - Só existem valores definidos para MIC
Levofloxacin LEV 5 µg - - - Só existem valores definidos para MIC
Meropenem MER 10 µg ≤15 16-19 ≥20
Minociclina - 30 µg ≤14 15-18 ≥19
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Halos de inibição
Agente Abv Discos (mm) Observação
R I S
Induzir resistência a
Clindamicina CLI 2 µg ≤14 15-20 ≥21 Clindamicina realizando o
D-test
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Halos de inibição
(mm)
Agente Abv Discos Observação
R I S
Não reportar sensibilidade
para Oxacilina por disco
difusão. Para isso utilizar o
1g de disco de Cefoxitina como
≥18 ≤17
oxacilina - substituto.
Oxacilina
- Cefoxitina é utilizada como
Para S. epidermidis
30µg de substituta para Oxacilina.
≥22 ≤21
cefoxitina - Reportar sensibilidade ou
resistência da Oxacilina
baseada no teste da
Cefoxitina.
Oxacilina
Para S.pseudintermedius e OXA 1 µg ≥18 - ≤17
S. schleiferi
Oxacilina Cefoxitina é utilizada como
Para Staphylococcus spp, substituta para Oxacilina.
exceto S.aureus, 30µg de ≥25 - ≤24 Reportar sensibilidade ou
-
S. lugdunensus, S epidermidis, cefoxitina resistência da Oxacilina
S. pseudintermedius e baseada no teste da
S. schleiferi Cefoxitina.
Este teste não é mais
recomendado pelo CLSI, para
verificação da sensibilidade do
S. aureus, por não apresentar
resultados confiáveis pelo
Vancomicina
VAN 30 µg - - - método de difusão em disco.
(para S. aureus)
Deve ser realizada a MIC.
As MICs esperados são:
Sensível: ≤ 2 µg/mL
Intermediário: 4-8 µg/mL
Resistente: ≥ 16 µg/mL
Este teste não é mais
recomendado pelo CLSI, para
verificação da sensibilidade do
Estafilococos coagulase
negativa, por não apresentar
Vancomicina
resultados confiáveis pelo
(para estafilococos coagulase VAN 30 µg - - -
método de difusão em disco.
negativa- SCN)
Deve ser realizada a MIC.
As MICs esperados são:
Sensível: ≤ 4 µg/mL
Intermediário: 8-16 µg/mL
Resistente: ≥ 32 µg/mL
Condições para o teste:
- Meio: para Disco Difusão: Agar Mueller Hinton.
- Inoculo: suspensão realizada direto da colônia over night, equivalente a escala 0,5 de Mac Farland.
- Incubação: temperatura de 35 ±2°C / 16 a 18 horas ou 24 horas (para estafilococos coagulase
negativa / cefoxitina) em atmosfera ambiente.
- Para Oxacilina e Vancomicina incubar por 24 horas.
- Para pesquisa de MRSA incubar em estufa com temperatura em torno de 35°C (não ultrapassar estão
temperatura, pois ao contrário os resultados podem ser falsamente negativos).
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- Para S. epidermides com MIC de Oxacilina entre 0,5 e 2,0, realizar pesquisa da PBP2a, caso seja
negativa, reportar teste de sensibilidade como negativo.
- Realizar leitura dos halos de inibição dos discos de cefoxitina e vancomicina para Staphlyocccus spp.
por luz transmitida.
- Controle de Qualidade: por disco difusão: S. aureus ATCC® 25923 / por CIM: S. aureus ATCC® 29213.
- Utilizar no máximo 12 discos em placas de 140x15 mm e no máximo 6 discos em placas de
90x15mm.
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Linezolida - 30 µg - - ≥21
1 µg de
Penicilina PEN - - ≥20
oxacilina
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R I S
Linezolida - 30 µg - - ≥21
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Cefazolina, Cefalotina
Ampicilina-sulbactam
Cefalotina, Cefotetan
Agente
Cefalosporinas II:
Cefalosporina I:
Nitrofurantoína
Polimixina B e
Amoxacilina-
Cefamicinas:
Piperacilina
Tetraciclina
clavulonato
Cefuroxima
antimicrobiano
Ampicilina
Ticarcilina
Colistina
Organismo
Citrobacter freundii R R R R R R
Citrobacter koseri R R R R R
Klebsiella (antigo R R R R R R
Enterobaceter) aerogenes
Enterobacter cloaceae R R R R R R
Não há resistência intrínseca para beta-lactâmicos neste
Escherichia coli
microrganismo
Escherichia hermannii R R
Hafnia alvei R R R R R
Klebsiella pneumoniae R R
Morganella morganii R R R R R R R
Não há resistência intrínseca para beta-lactâmicos R R R
Proteus mirabilis
neste microrganismo
Proteus penneri R R R R R R
Proteus vulgaris R R R R R R
Providencia rettgeri R R R R R R
Providencia Stuart R R R R R R
Salmonella e Shigella Não há resistência intrínseca para beta-lactâmicos neste microrganismo
Serratia marscens R R R R R R R R
Yersinia enterocolitica R R R R
Observação:
Cefalosporinas III (3ª geração), cefepime, aztreonam, ticarcilina-clavulonato, piperacilina-tazobactam
e carbapenêmicos não estão listados, pois não apresentam resistência intrínseca em
Enterobacteriaceae.
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Agente
Aminoglicosideos
sulfametoxazol
antimicrobiano
Cloranfenicol
Piperacilina-
Trimetropin-
Fosfomicina
Tetraciclina/
Trimetropim
Tazobactam
PolimixinaB
Meropenam
Amoxicilina
Piperacilina
Ceftazidima
clavulanato
Ceftriaxona
Ampicilina-
Ampicilina-
Cefotaxima
Ampicilina/
Aztreonam
Tigeciclina
Ertapenem
Ticarcilina
sulbactam
Imipenem
Cefepime
Colistina
Organismo
Acinetobacter R R R R R R R
baumanii /
Acinetobacter
calcoaceticus
complex
Burkholderia R R R R R R R R R R R R R R R R
cepacia complex
Pseudomonas R R R R R R R R R R R
aeruginosa
Stenotrophomon R R R R R R R R R R R R R ** R R
as maltophilia
Observação:
*Acinetobacter baumanii e Acinetobacter calcoaceticus podem ser sucetíveis a ampicilina-sulbactam pela
atividade do sulbactam frente a estas espécies.
**Stenotrophomonas maltophilia é intrisicamente resistente à tetraciclina, mas não a doxicilina, minociclina ou
tigeciclina.
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Acido Fusidico
Agente
Novobiocina
Fosfomicina
antimicrobiano
Organismo
S. aureus/ S. lugdunensis
S. epidermides Não há resistência intrínseca nestas espécies
S. haemolyticus
S. saprophyticus R R R
S. capitis R
S. cohnii R
S. xylosus R
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Aminoglicosideos
Agente
sulfametoxazol
Cefalosporinas
Ácido Fusidico
Quinupristina-
daftopriostina
Teicoplamina
Clindamicina
antimicrobiano
Vancomicina
Trimetropin-
Trimetropin
Organismo
Enterococcus faecalis R - R R R R R R
Enterococcus faecium R - R - R R R R
Enterococcus gallinarum/
R R R R R R R R
Enterococcus casseliflavus
Observação:
Para os Enterococcus spp., cefalosporinas, aminoglicosideos, clindamicina e sulfametoxazol-
trimetropin podem ser sensíveis in vitro, porém podem não apresentar efetividade clínica, por isso
não devem ser reportados como sensíveis.
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- As bordas dos halos de inibição devem ser medidas no ponto de completa inibição do crescimento,
a olho nu com a placa posicionada a cerca de 30 cm dos olhos, sendo consideradas algumas
exceções.
- A visualização deve ser realizada no fundo da placa (parte posterior) de Mueller Hinton,
preferencialmente sob luz refletida e contra um fundo escuro.
- No caso de presença de colônias dentro do halo de inibição, realizar subcultivo das colônias para
verificar sua pureza do isolado e, se necessário, repetir o teste. Caso não seja verificada
contaminação, essas devem ser levadas em consideração no momento da leitura do halo.
- Para micorganismos formadores de swarming, p. ex. Proteus spp., o swarming deve ser ignorado no
momento da leitura.
- Bordas difusas ou mal definidas, por ex. Enterobacteriaceae, a visualização deve ser realizada por
luz transmitida (contra luz) e as bordas devem ser estimadas.
- Isolados formadores de hemólise no Mueller Hinton com sangue deve ser realizada a avaliação da
inibição do crescimento e não a avaliação do tamanho do halo de hemólise. Em geral a β-hemólise
difunde no meio, não sendo sempre acompanhada de crescimento, e a α-hemólise não se difunde,
contendo em geral crescimento nesta área.
A) HALO DUPLO
Observa-se na zona de inibição uma diferença de densidade no halo. Considera-se a avaliação da
zona mais clara.
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A tomada de ação nestes casos é cuidadosa, pois em ambos os casos podem haver reflexos negativos
em qualquer decisão tomada sem maiores avaliações. Inicialmente recomenda-se o reisolamento
da(s) colônia(s) e sua identificação. Tratando-se de espécie diferente, caracteriza-se a contaminação
da amostra, recomendando-se purificar o inoculo original por repiques.
Tratando-se da mesma espécie, é feito novo antibiograma, se na repetição não foi verificado o
crescimento de colônias dentro da zona de inibição o resultado é validado, do contrário, considera-se
como halo inibitório a zona livre de colônias conforme na figura acima.
C) BORDAS DIFUSOS
Neste caso há dificuldade em se estabelecer o halo em função de crescimento fraco muito próximo a
zona de inibição propriamente dita. Neste caso, procurar observar qual a exata delimitação entre a
zona onde o crescimento está bem definido, ignorando o crescimento pobre.
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D) SWARMING
As cepas de Proteus spp. costumam produzir o véu ou swarming em meios considerados não-pobres
em eletrólitos, como o caso do Mueller Hinton. Assim, é normal que o véu possa encobrir a zona de
inibição de crescimento, dificultando a sua visualização. Deve-se procurar um posicionamento mais
eficaz da placa ante a fonte luminosa e considerar a área onde a demarcação é evidente.
E) SULFAZOTRIM
O Sulfazotrim (Sulfametoxazol + Trimetoprim) apresenta particularidades no desenvolvimento de
zonas de inibição em Mueller Hinton Agar devido a sua interação com antagonistas presentes no
meio. Com isto a zona de inibição pode apresentar uma diminuição gradual de crescimento até
indicar a completa inibição. A medida do halo deve considerar a região aonde se observou uma
redução de cerca de 80% do crescimento.
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O CLSI preconiza que os testes de detecção devem ser realizados apenas para fins epidemiológicos, e
não para avaliar o perfil de sensibilidade. Para isso os pontos de cortes foram reajustados.
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* Também pode ser realizado o MÉTODO DE DISCOS COMBINADOS como Teste Confirmatório para
Produção de ESBL.
* A pesquisa de ESBL é indicada para confirmação da presença das enzimas para fim de controle
epidemiológico. E por isso não é indicado que qualquer resultado das cefalosporinas seja editado. É
indicado que a CCIH, quando houver, deve ser informada.
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- Controle de Qualidade:
Controle negativo: Escherichia coli ATCC® 25922 (ver halos esperados na Tabela 2 – página 12).
Controle positivo: Klebsiella pneumoniae ATCC® 700603
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Os principais fenótipos as CMY, ACT, AAC, MIR, LAT, entre outras. Conferem resistência às
penicilinas, cefalosporinas de 1ª, 2ª e 3ª geração e aos monobactans. Sendo inibidas pelo ácido fenil
borômico e pela cloxacilina.
* O resultado das sensibilidades aos antimicrobianos testados não deve ser editada, porém pode-se
acrescentar uma nota informando que aquele isolado é um possível produtor de AmpC plasmidial. É
indicado que a CCIH, quando houver, deve ser informada.
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A) METALOBETALACTAMASE
Inibidos por quelantes de zinco (EDTA e Álcool Mercaptopropiônico).
Fenótipos mais comuns: NDM, IMP, SPM, VIM, GIM, outras.
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B) Serina Carbapenemase
Inibidos por ácido clavulânico e ácido phenil borômico
Fenótipos mais comuns: KPC, GES, outras.
Cuidado na detecção das serinobetalactamases, pois podem ser confundidas com os perfis de
resistência tanto de uma ESBL quanto de uma AmpC. As ESBL e AmpC não hidrolizam
carbapenêmicos em quantidade ou velocidade que possam causar resistência, mas todas elas tem
um pequeno potencial de hidrólise. Se houver uma hiperprodução destas enzimas e principalmente
se estiverem associadas a diminuição da permeabilidade da membrana externa (porinas e bombas de
efluxo) pode ocorrer resistência aos carbapenêmicos.
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Resultados esperados:
Observações:
- O teste CarbaNP apresenta alta sensibilidade e especificidade (superior a 90% em ambos) quando
utilizado para detecção das enzimas New Delhi, VIM, IMP, SPM e SME nos isolados de
Enterobacteriaceae e P. aeruginosa.
- A sensibilidade e especificidade pode variar muito dependendo da espécie e da enzima a ser
detectada, como por exemplo, a detecção da enzima OXA-48 é muito baixa (11%).
- Não é recomendada a utiliação do teste de CarbaNP para espécies de Acinetobacter pela baixa
sensibilidade do teste frente a estas espécies (A. baumanii = 21,3%).
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TESTE eCIM
* Realizar interpretação o eCIM apenas para isolados mCIM positivos.
* Considerar o halo mais marcado para realizar a cultura, desconsiderando as colônias que crescerem
dentro do halo ou o crescimento próximo ao disco.
* Se houver co-produção de Serina Carbapenemase e de Metalo-ß-Lactamase pelo isolado, a
diferenciação entre enzimas não será possível e resultados falso negativos podem ocorrer.
Exemplos:
Resultado:
A: Controle Negativo (K. pneumoniae ATCC® BAA-1706) / B: Controle Positivo (K. pneumoniae ATCC®
BAA-1705).
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Observação:
Um estreito anel de crescimento ao redor do disco de meropenem pode ser visualizado, porém deve
ser ignorado, pois é resultado do transporte do microrganismo de teste do caldo TSB.
Possíveis Laudos:
mCIM eCIM Interpretação
Negativo Não Realizar Carbapenemase não detectada
Positivo Não Realizar Carbapenemase detectada
Indeterminado Não Realizar Teste inconclusivo
mCIM eCIM Interpretação
Negativo Não Realizar Carbapenemase não detectada
Positivo Negativo Serino Carbapenemase detectada
Positivo Positivo Metalo-ß-lactamases detectada
Indeterminado Não Realizar Teste inconclusivo
Observações:
A incidência das metalo-ß-lactamases está aumentando em todo o mundo, bem como os surtos
relacionados a elas e a presença de KPCs, sendo que as drogas disponíveis para tratamento dos
pacientes não tem a mesma atividade contra todas as enzimas que causam resistência aos
carbapenêmicos.
Controle de Qualidade:
Cepa Caracteristica da cepa Resultados esperados
K. pneumoniae ATCC® BAA-1705 KPC positiva mCIM positivo
Cepa produtora de Serina carbapenemase eCIM negativo
K. pneumoniae ATCC® BAA-1706 Carbapenemase negativa mCIM negativo
K. pneumoniae ATCC® BAA-2146 NDM positiva mCIM positivo
Cepa produtora de Metalo-ß-lactamase eCIM positivo
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Para as amostras nas quais o teste de triagem for positivo para produção de KPC, pode ser realizado
o Teste de Hodge Modificado como teste confirmatório fenotípico. Não diferencia entre metalo ou
serino-ß-lactamase, apenas indica a presença de uma enzima carbapenemase.
- Preparar uma suspensão de Escherichia coli ATCC® 25922 em soro fisiológico estéril (NaCl 0,9%), a
partir de colônias isoladas em placa de ágar não seletivo, ajustada para a escala 0,5 de McFarland.
- Realizar uma diluição 1:10 em soro fisiológico estéril. Em seguida com auxílio de um swab inocular
esta diluição na superfície de uma placa de ágar Mueller Hinton.
- Colocar um disco de imipenem no centro da placa.
- Ao redor deste disco fazer estrias com as amostras suspeitas.
- Incubadas a 37°C por 18 a 24 horas.
- O teste de Hodge é considerado positivo quando houver um alargamento da área de crescimento
bacteriano na inserção com o limite externo do halo de inibição.
Limitações do Método:
- Não diferencia os tipos de carbapenemases, apenas indica a presença ou ausência delas.
- Para isolados de NDM podem ser observadas reações falso-negativas
- Para isolados de ESBL podem ser observadas reações falso-positivas
Controle de Qualidade:
Klebsiella pneumoniae ATCC® BAA-1705: controle positivo
Klebsiella pneumoniae ATCC® BAA-1706: controle negativo
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D) Teste com inibidores e potenciador para detecção de carbapenemases, segundo Nota Técnica
ANVISA 01/2013.
Preparar suspensão bacteriana com turbidez equivalente ao padrão 0,5 da escala de McFarland em
salina 0,9% estéril. Umedecer o swab na suspensão, eliminar o excesso e espalhar homogeneamente
a suspensão bacteriana sobre a superfície do ágar Mueller Hinton. Após evaporação do excesso de
umidade aplicar os discos conforme figura abaixo. Incubar por 18 a 24 horas a 36 ±1°C em atmosfera
ambiente.
*Os discos devem ser preparados no dia do uso.
** Os testes fenotípicos consistem em uma triagem. Apenas os testes moleculares, como PCR com
iniciadores específicos e sequenciamento são confirmatórios.
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Caso seja visualizado o achatamento do halo de inibição entre os discos, deve ser reportado
resistência a clindamicina, mesmo que o teste in vitro tenha dado sensível.
D-TESTE NEGATIVO
D-TESTE POSITIVO
ou
Cepas que apresentem crescimento enevoado no halo inibitório da clindamicina são consideradas
resistentes, independente do teste de resistência induzida.
*Eritromicina é melhor indutor do gen ERM do que a clindamicina, por isso é utilizada para a indução
da resistência do teste in vitro.
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Para S. aureus e SCN (Staphylococcus não produtores de coagulase), resultados para cefens,
parenterais e orais, combinações com inibidores de ß-lactamase e carbapenems, se testados, são
reportados de acordo com os resultados usando-se os critérios de interpretação.
Para S. aureus resistentes à oxacilina e SCN meticilina-resistentes, outros agentes ß-lactâmicos como
penicilinas e combinações com inibidores de ß-lactamase, cefens e carbapenems, pode surgir
sensibilidade a estes agentes in vitro, porém sem eficácia clínica. Resultados destas drogas devem ser
reportados como resistentes ou não reportados. Isto deve-se a casos documentados de infecções por
MRSA com respostas fracas à terapia por ß-lactâmicos, ou ainda em base de dados clínicos de
tratamento;
As cepas que não carregam mec-A ou não produzem PBP 2a são reportadas como oxacilina
sensíveis.
* Para isolados de SCN não- S. epidermides com CIM para oxacilina entre 0,5 e 2µg/mL, a realização
do teste por disco difusão para cefoxitina deixa de ser uma opção de marcador para predizer a
resistência à oxacilina, pois este método não detecta o gene mec-A com eficiência.
** Para estes microrganismos a resistência oxacilina deve ser realizada utilizando a oxacilina.
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Os estafilococos sensíveis a penicilina são também sensíveis a outras penicilinas (combinações com
inibidores de beta-lactamase, cefens e carbapenems. Cepas penicilina-resistentes, oxacilina-sensíveis
são consideradas resistentes às penicilinas lábeis porém sensíveis a outras penicilinas penicilinase
estáveis, combinações com inibidores de beta-lactamase, cefens e carbapenems. Estafilococos
oxacilina-resistentes são resistentes todos os antibióticos beta-lactâmicos. Desta forma sensibilidade
ou resistência antibióticos beta-lactâmicos de largo espectro é deduzida partindo-se do teste com
penicilina e oxacilina.
Desde o ano de 2009, o CLSI não recomenda que o teste de susceptibilidade a vancomicina seja
realizado pelo método de disco difusão, e sim pelo método de determinação da concentração
inibitória mínima (CIM), pelo aumento do número de casos de S. aureus vancomicina intermediário
(VISA) e vancomicina resistente (VRSA).
O grande problema do método de disco difusão é que este teste não detecta com eficiência os VISA,
principalmente as amostras heterogenias. Os critérios de interpretação para o S. aureus é de até
2 µg/mL para as amostras sensíveis, de 4 a 8 µg/mL para as intermediárias e para as resistentes
acima de 16 µg/mL.
Por este motivos, os testes de sensibilidade a vancomicina podem ser realizados em placas prontas
de BHI contendo 2 µg/mL de vancomicina, o que representa uma etapa do CIM, assim as cepas que
não crescerem podem ser consideradas sensíveis, com eficiência.
Caso haja a formação de um filme bacteriano ou de apenas uma colônia caracteriza resistência
heterogenia a vancomicina, sendo necessário o encaminhamento destas amostras para laboratórios
de referência para a detecção do gene VanA.
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