Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.

com
n.º 734. 30 de Novembro de 2010. 0,75 euros

PECUÁRIA REDE ELÉCTRICA FLORESTA

Cooperativa Mirandesa REN liga Lagoaça Mel aumenta

recebe PME Excelência a Armamar peso no PIB

Combate à Violência Doméstica

Distrito de Bragança marchou contra um flagelo social
que atinge, maioritariamente, mulheres e idosos
 entrevista
Laureados da MTV em Bragança
FACTOS
Artistas/músicos: Virgul (Da
Weasel) / Dino (Expensive Soul)
Banda: Nu Soul Family (NSF)
Elementos: Virgul e Dino, nas
vozes; Alan Gul, produtor/dj/per-
curssionista; Bassman, baixista
Ocasião: Semana de Recepção ao
Caloiro 2010
Local: Bastidores/NERBA
BRUNO MATEUS FILENA
1 @ Quando e como é que
nasceu o projecto da família
soul mais badalada em Portugal
nos últimos tempos?
Virgul: Este projecto nasceu em
meados de 2009. Juntámo-nos os
quatro, eu falei da ideia e foi aí que
começámos a criar e a compor. Em
comum, tínhamos a paixão pela mú-
sica e a vontade de experimentar e fa-
zer algo diferente. O nosso primeiro
álbum, “Never too late to dance”, saiu
em Abril deste ano.
2 @ Como é que definirias o
vosso álbum de estreia?
Virgul: É um disco de dança!
Mas abrangemos um bocado de tudo
ao longo das 13 faixas... Gostamos
de variadíssimas coisas e cada um
de nós tem os seus gostos musicais.
O Dino, por exemplo, sempre foi o
músico mais ligado ao soul. Eu, mais
ligado ao hip hop, ao reggae. Apesar
do disco ter uma personalidade dan-
çante, depois acabamos por trazer
essas influências, sobretudo, na parte
cantada. Damos muita importância
às vozes e o álbum vive muito disso.
Temos a preocupação de tentarmos
transmitir, sempre, uma mensagem
positiva. O primeiro single, “This is
for my people”, é um agradecimento
a todo o “people” que nos ajuda, que
nos acompanha e que, de certa forma,
nos dá força para nós fazermos aqui-
lo que sabemos fazer melhor. Agora,
temos o segundo single que, também,
já está a tocar, que é o “I believe”, e
o álbum é um bocado isso. As nossas
características enquanto pessoas, nós
próprios somos super positivos e ten-
tamos transmitir isso às pessoas.
3 @ Como é que tem sido re-
cebido o primeiro trabalho dos
NSF? Quer pelos fãs, quer pelo
público, quer pela crítica.
Virgul: Tem sido muito bom!
Não nos podemos queixar... Aliás,
só temos motivos para sorrir! Este
ano, o tema “This is for my people”
foi um dos mais tocados nas rádios e
é o tema que as pessoas mais identi-
ficam. Obviamente, foi o single. De-
pois, o género é de dança e como eu
e o Dino já temos alguma experiência
em relação ao facto de conseguirmos
 30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE
conhecimento!
6 @ Para além dos Expensi-
ve Soul e dos NSF, tens, ainda,
um projecto a solo e trabalhas,
simultaneamente, em todas as
frentes. Como é que consegues?
Dino: A minha namorada é que
sabe, pois ela é que sofre mais do que
eu. Eu sou do Algarve, os Expensive
são do Porto, os Soul Family estão em
Lisboa. Por isso, tenho mesmo de an-
dar sempre de um lado para o outro!
Os Nu Soul Family conquista-
ram o prémio de “Best Portuguese
Act” nos “European Music Awar-
ds” da MTV, perante uma concor-
rência de pesos pesados. Deolinda,
Diabo na Cruz, Legendary Tiger-
man e Orelha Negra disputaram
o título, mas, apenas um grupo se
z Virgul e Dino passaram pelo palco do Pavilhão do NERBA poderia sagrar vencedor.
Em 2009, foi a vez da banda
estabelecer uma certa empatia com o último a saber. Desliguei os telemó- de Tim, Zé Pedro, Kalu, Gui e João
público, só torna a situação mais fácil. veis, adormeci, e no dia seguinte já Cabeleira ganhar o “Best Portu-
Os fãs são muito acessíveis e o pesso- tinha bué de pessoal no facebook a guese Act”. Logo, no ano em que
al entra logo a cantar no refrão. Tem dar-me os parabéns. Toda a gente já comemoravam três décadas de
sido uma recepção maravilhosa! sabia, menos eu. Logo, vieram-me carreira. Em competição, estavam,
as lágrimas… O pessoal não imagina também, os X-Wife, Buraka Som
4 @ Com os NSF, esta é a tua o quão fixe é. Este prémio da MTV é Sistema, Pontos Negros e David
primeira vez aqui. Contudo, já o expoente máximo a nível musical. Fonseca.
antes havias estado em Bragan- Também é o que levas daqui… O re-
ça com os Da Weasel. Apesar
do frio, achas quente o público
transmontano?
Virgul: Sim! Lembro-me aqui de
certas noites... Tocar e acabar no meio
do público a curtir com o pessoal até
ficar de dia! Bragança tem um público
excelente e como é uma terra que tem
muitos estudantes, quando é para cur-
tir, é para curtir à séria! Isso também
faz com que as festas corram bem.
Just “believe” and “follow your
dream”, because our “people”
will give us “power” to go
“higher” and “please don’t tell
me” that its only a dream cause
“I cant let it go”, mensagem
de Virgul, utilizando títulos de
alguns temas do disco.
5 @ A 7 de Novembro, em Ma-
drid, os NSF alcançaram o reco-
nhecimento e a projecção inter-
nacionais ao vencerem o prémio
de melhor banda portuguesa
concedido pela MTV. Como é
que descreverias a experiência?
Virgul: Os Da Weasel já tinham
conquistado esse prémio da MTV por
duas ocasiões. Agora, com os NSF,
esta é a minha terceira vez. Foi só
pena não termos ido a Madrid rece-
ber o prémio. Não sei qual foi a jus-
tificação da MTV, mas teria sido bom
os outros elementos da banda terem
estado presentes para poderem expe-
rimentar aquela sensação de “stars”.
5 @ E tu Dino? Foi a tua pri-
meira vez, que é que sentiste?
Dino: Da banda toda, eu fui o
REN investe 25 milhões
FRANCISCO PINTO
Nova linha Armamar-Lagoa­
ça reforça capacidade
de transporte em Trás-os-
-Montes
Entrou em serviço a nova linha
Armamar-Lagoaça a 400kV. A infra-
estrutura com 87,2 Km de extensão
custou cerca de 25,2 milhões de eu-
ros e tem como principais objectivos
escoar energias renováveis e reforçar
as interligações entre Portugal e Es-
panha.
Actualmente a zona do Douro In-
ternacional tem um valor significati-
vo de potência instalada em centrais
hidroeléctricas e parques eólicos. A
linha Armamar-Lagoaça vem asse-
gurar o transporte até ao litoral de
grande parte da energia produzida
nas centrais situadas na bacia do rio
Douro e da energia produzida nos
parques eólicos situados na zona de
Trás-os-Montes.
Paralelamente, a linha em causa
constitui uma estrutura crucial na de-
finição do novo eixo de transporte de
energia na zona do Douro, pois vem
assegurar as condições necessárias
ao bom funcionamento do MIBEL, e
ainda reforçar significativamente as
capacidades de troca de energia en-
tre as redes portuguesa e espanhola.
À semelhança de todas as obras
da REN, esta infra-estrutura foi alvo
T2 CAMPELO T3 BAIRRO SANTIAGO
Aquecimento, Totalmente
Mobilado, Garagem Individual Aquecimento e Lareira,
60.000,00 € Mobília Completa de Quarto,
T4 AV. ABADE DE BAÇAL
65.000,00 €
30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE
z REN reforça capacidade de armazenamento e transporte de energia
de estudo de Impacte Ambiental que
abrangeu os concelhos de Armamar,
Tabuaço, S. João da Pesqueira, Vila
Nova de Foz Côa, Torre de Moncorvo,
Freixo de Espada à Cinta e Mogadouro.
Esta infra-estrutura tem a parti-
cularidade de resultar de um traça-
do de linhas já existentes e por isso,
sempre que possível, foi elaborada
uma reconversão das antigas linhas
evitando desta forma novos traçados.
No que diz respeito à envolvente
paisagística, esta linha encontra-se
totalmente integrada na região de-
marcada do Douro e da sua bacia hi-
drográfica, abrangendo um território
considerável do Alto Douro, e parte
de Trás-os-Montes. Esta linha não é
T3 BRAGUINHA
Excelentes
Áreas
75.000,00 €
4 Roupeiros,
Móveis de WC
T3 VALE CHORIDO
Garagem
Como Novo
95.000,00 € 75.000,00 €
visível na maior parte do seu traçado,
apenas 22% da infra-estrutura pode-
rá ser vista.
Infra-estrutura abrange
os concelhos de Armamar,
Tabuaço, S. João da Pesqueira,
Vila Nova de Foz Côa, Torre
de Moncorvo, Freixo de Espada
à Cinta e Mogadouro
A linha Armamar-Lagoaça atra-
vessa, no seu troço final, o Parque
Natural do Douro Internacional. Em-
bora não interfira com a área classi-
ficada, houve especial preocupação
em manter uma estreita ligação com
o ICNB durante o estudo do projecto
e execução da obra.
Foi também encomendado um
pormenorizado estudo de Impacte
Ambiental da área a ser intervencio-
Electroencefalogramas - EEG
Neurologia | Psicologia Clínica e Educacional
Medicina Geral | Ginecologia e Obstetrícia
(ecografia, biópsias, papanicolau) | Dermatologia
Ortopedia | Nutrição e Terapia da Fala
   Fisioterapia Avançada
nada pelo projecto. O estudo revelou
que na generalidade a maioria dos
habitats não foram afectados pela
instalação desta linha eléctrica.
A REN tomou a iniciativa de, si-
multaneamente com a construção da
linha em causa, promover o desvio das
linhas a 220kV, Pocinho-Valdigem 1,
Pocinho-Aldeadavila, e linha Picote-­
-Pocinho, afastando-as assim de áre-
as urbanas e urbanizáveis, que entre-
tanto se desenvolveram sob as linhas
existentes. Esta iniciativa foi regis-
tada com um impacte positivo, pela
Comissão de Avaliação Ambiental.
Picote – Miranda do Douro
Operário ferido
Um operário que trabalhava no
reforço de potência da central hidro-
eléctrica de Picote (Miranda do Dou-
ro) ficou ferido com gravidade, na
passada terça feira, quando ajudava
na colocação de um poste eléctrico
de média tensão. O acidente deu-se
cerca das 10:30 horas, numa altura
em que vários homens procediam à
montagem da estrutura metálica, ao
serviço da Siemens.
“A vítima, de 43 anos, estava a
trabalhar numa altura em que a es-
trutura metálica deslizou, provocan-
do-lhe ferimentos graves em uma
das pernas”, explicou o adjunto de
comando dos Bombeiros de Sendim,
José André.
Os bombeiros de Sendim e o
INEM foram chamados ao local, ten-
do a vítima sido helitransportada
para a Unidade Hospitalar de Bra-
gança.
No local esteve uma equipa mé-
dica do INEM e dois homens dos vo-
luntários de Sendim, apoiados por
uma ambulância.
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Tel./Fax: 273 381 546
Tel./Fax: 273 381 548
BRAGANÇA

 NORDESTE REGIONAL
Criança sujeita a segundo
transplante hepático
GLÓRIA LOPES
Vítima de intoxicação
por cogumelos venenosos
está a recuperar lentamente
A menina, de 5 anos, que sofreu
dois transplantes de fígado, após uma
intoxicação devido à ingestão de co-
gumelos venenosos, está a recuperar
lentamente. A criança foi submetida
a um primeiro transplante hepático
no passado dia 22, mas devido a com-
plicações acabou por ser submetida a
nova intervenção na passada sexta-
feira. “Foi motivada pela rejeição do
primeiro transplante”, confirmou ao
Jornal Nordeste uma fonte do serviço
de Cuidados Intensivos do Hospital
Pediátrico de Coimbra.
Nos últimos dias, Maria tem
apresentado um quadro clínico que
os médicos consideram de “evolu-
ção”. Segundo o gabinete de impren-
sa do Hospital Pediátrico de Coimbra
a menina está a recuperar na Unida-
 30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE
Bragança
Liceu rejeita into-
xicação alimentar
Mais de uma dezena de alu-
de de Cuidados nos da Escola Secundária Emídio
Intensivos. “A Garcia deslocou-se, na passada
recuperação sexta-feira, à Urgência da unida-
está a correr de hospitalar de Bragança, com
bem: a criança sintomas que parecem estar re-
está conscien- lacionados com uma intoxicação
te e a respirar alimentar, nomeadamente vómi-
normalmente, tos e gastroenterite.
sem necessida- A direcção do estabelecimento
de de ventila- nega esta suspeita e garante que o
dor” referiram serviço de Pediatria do hospital já
através de uma afastou a hipótese de intoxicação.
informação es- “Após a realização de análises
crita. confirmou-se que não se trata de
Além da intoxicação alimentar, uma vez
menor de- que ao longo da passada semana
ram entrada mais jovens da cidade recorreram
na Urgência z Consumo de cogumelos teve consequências muito graves à Urgência com sintomas idênti-
do Hospital cos, assim como outras pessoas
de Bragança mais três membros da montano. Os pais da criança tiveram da zona de Izeda”, explicou Edu-
sua família, nomeadamente os pais alta no domingo, ontem deslocaram- ardo Santos, director da Escola.
e uma avó, com um quadro clínico se à unidade para fazer um controlo Fonte do hospital de Bragan-
de intoxicação alimentar, que se veio analítico. A avó continua internada, ça adiantou que se trata de uma
a verificar estar relacionado com a mas já passou dos cuidados intermé- virose, e que nas últimas semanas
ingestão de cogumelos da espécie dios para a Medicina, o seu estado é vários jovens têm ido à Urgência.
“O grupo da Emídio Garcia só foi
‘Amaniza Phalloides’, a mais tóxica considerado estável, prevendo-se que
um pouco maior”, referiu.
que se encontra no Nordeste Trans- tenha alta em breve.
 NORDESTE REGIONAL

Impedidos de entrar em Portugal CASOS DE POLÍCIA

G.L. teve um “balanço muito positivo”,
garantiu Carlos Morais, coordenador
Dois foragidos à justiça do Centro de Cooperação Policial e
Aduaneira de Quintanilha.
tentaram entrar no País No total dos cinco dias da ope-
pela fronteira de Quintanilha ração, na fronteira de Quintanilha
foram fiscalizados 4573 pessoas e
O reforço de fiscalização nas fron- 2576 viaturas. Neste conjunto cinco
teiras do distrito, motivada pela reali- indivíduos foram sujeitos a recusa
zação da Cimeira da Nato, em Lisboa, de entrada, “porque não tinham do-
z SEF faz balanço positivo da operação levada a cabo em Quintanilha
cumentos adequados para entrar no
nosso país”, referiu o coordenador do
CCPAQ. Outros quatro foram impos-
sibilitados de entrar porque tinham
mandados de detenção pendentes.
“Eram cidadãos portugueses que ti-
nham penas por cumprir em tribu-
nais ou problemas com a justiça”,
acrescentou.
Dois estrangeiros eram procura-
dos por autoridades internacionais
para efeitos de detenção. “Um era um
cidadão moldavo e era procurado por
contrabando de álcool entre a Mol-
dávia e a Roménia. Outro era chileno
e é procurado por assaltos à mão ar-
mada na Alemanha e em Espanha”,
descreveu Carlos Morais.
Reposto o controlo documental
que existia antes da adesão ao Acordo
Schengen nas fronteiras, no distrito
estiveram diariamente 115 elemen-
tos da Guarda Nacional Republicana
(GNR) e do Serviço de Estrangeiros
e Fronteiras (SEF), com a missão de
fiscalizar os sete pontos de passagem
mais importantes, nomeadamente
Quintanilha, Portelo, Moimenta, Mi-
randa do Douro, Três Marras, Bem-
posta e Freixo de Espada à Cinta.
Mirandela
GNR apreende
armas e munições
A GNR de Mirandela apreen-
deu, na passada segunda-feira,
armamento e munições em duas
residências da aldeia de Suçães,
no concelho de Mirandela.
Após a realização de investi-
gações, as autoridades efectua-
ram duas buscas domiciliárias,
que culminaram com a apreensão
de 34 velas de gelamonite, um
rolo de rastilho, 37 detonadores,
uma caçadeira com calibre 12,
uma pistola com calibre de 6.35
milímetros, 33 cartuchos de ca-
libre 12 e 26 munições de calibre
6.35 milímetros.
O detentor do armamento,
um indivíduo de 51 anos, resi-
dente em Suçães, foi detido pela
GNR.
Bragança
Detido por tráfico
de droga
A PSP de Bragança deteve,
na passada quarta-feira, um in-

…Em flagrante
Bragança está no divíduo de 38 anos, natural e re-
sidente na capital de distrito, por
mapa das auto-es- suspeita se tráfico de droga.
tradas espanholas, Quando foi interceptado pelas
autoridades, o homem tinha na
como se pode ver sua posse 52 doses de um produto
suspeito de ser heroína, 180 eu-
nesta imagem cap- ros em dinheiro, um telemóvel e
um veículo que usava para se mo-
tada às portas de Za- vimentar. O detido encontrava-
mora. Agora falta que se em liberdade condicional por
ter sido condenado a uma pena
a “autovia” chegue à de prisão efectiva pela prática do
mesmo tipo de crise e já estava a
fronteira de Quintani- ser alvo de vigilância policial por
lha em 2012, porque se suspeitar que continuava a
praticar aquela actividade ilícita.
do lado português as O indivíduo foi presente às
autoridades judiciárias para pri-
obras já estão bem meiro interrogatório, tendo-lhe
sido aplicada a medida de coação
avançadas. Envie-nos as suas sugestões para geral@jornalnordeste.com de prisão preventiva.

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30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE 

 NORDESTE REGIONAL

Greve geral ou parcial?

nando, apenas, o serviço mínimo.
Na Direcção Geral de Finanças,
o sindicato fala de uma adesão de 60
por cento e o certo é que na Repar-
tição de Finanças, o Jornal Nordeste
BRUNO MATEUS FILENA apurou que dos 28 funcionários, so-
mente 9 entraram em greve. A Sec-
Centro de Saúde da Sé ção de Cobranças foi mesmo a única
e Segurança Social foram a não funcionar.

os únicos serviços públicos

a registar uma adesão
próxima dos 100 por cento
A União dos Sindicatos de Bra-
gança (USB) transmitiu um cenário
de “forte e expressiva adesão” à Gre-
ve Geral de 24 de Novembro. No en-
tanto, o Jornal Nordeste saiu para as
ruas e constatou uma realidade bem
diferente, pelo menos, na capital de
distrito.
A título de exemplo, a Câmara
Municipal de Bragança registou uma
greve de 17,28 por cento, uma per-
centagem sintomática daquilo que se
passou na cidade de Bragança.
Começando pela saúde, a Unida-
de de Bragança do Centro Hospitalar
do Nordeste viu garantidos os servi-
ços mínimos nas Urgências, se bem
que, nos restantes quadrantes, a ade-
são foi baixa. No entanto, de acordo
com os dados avançados pela USB,
a adesão dos enfermeiros no turno
da noite rondou os 70 por cento, en-
z No Centro de Saúde da Sé a adesão rondou os 100%
quanto que, no turno de dia, atingiu
os 80 por cento.
A mobilização mais expressiva
registou-se no Centro de Saúde da
Sé, atingindo quase os 100 por cen-
to. Com 6 dos 9 médicos e 16 funcio-
nários a aderirem à Greve, não havia
um único utente no Centro de Saúde
à espera de ser atendido. Já o Centro
de Saúde de Santa Maria a adesão foi
quase inexistente.
Foto: CARLOS LOUSADA
No Tribunal de Bragança, apu-
rámos que dos 41 trabalhadores, 9
magistrados e 32 funcionários, aderi-
ram à Greve 8 pessoas. Destas, 3 são
magistrados e 5 são funcionários do
tribunal.
No Centro Distrital de Solidarie-
dade e Segurança Social de Bragança,
segundo dados da USB, houve uma
adesão de 100 por cento nos serviços
de atendimento e tesouraria, funcio-
Adesão no Centro Distrital de
Solidariedade e Segurança So-
cial de Bragança foi quase total
Se a greve nos transportes foi das
que mais afectou as pessoas por todo
o país, o mesmo não aconteceu em
Bragança. Rodonorte, Expressos e
Santos mantiveram todos os horários
dos seus autocarros. Contudo, das
três linhas de Transportes Urbanos
de Bragança, duas paralisaram a 100
por cento. Também a carreira aérea
Bragança/Vila Real/Lisboa paralisou
a 100 por cento.
O Instituto de Emprego e Forma-
ção Profissional (IEFP) de Bragança
estava praticamente vazio, ao passo
que os Correios de Bragança tinham,
na parte da tarde, 4 funcionários
em serviço, correndo o atendimento
dentro da normalidade. No entanto,
a USB adiantou que na distribuição,
os CTT tiveram os serviços reduzidos
a metade.

Rotary distribui cabazes solidários

G.L.
Iniciativa abrange
24 famílias que poderão ter
um Natal mais reconfortado
e com comida na mesa
O Rotary Clube de Bragança está
a distribuir cabazes de Natal a mais
de duas dezenas de famílias caren-
ciadas da cidade. A iniciativa que de-
corre simultaneamente em 40 Clubes
Rotary do distrito 1970, que no seu
conjunto permite a entrega de 1200
cabazes pelas pessoas mais carencia-
das das suas comunidades.
O projecto implica um investi-
z Cada cabaz tem 25 quilos de bens alimentares
mento total de 55 mil euros
e surgiu da candidatura a um
Subsídio Distrital da Rota-
ry Foundation concretizada
pelo Past Governador Ma-
nuel Cordeiro, em conjunto
com um projecto dos cônju-
ges, o Rotaract e o Interact.
No transporte dos cabazes
contaram com o auxílio do
hipermercado Continente.
Em Bragança serão dis-
tribuídos 24 cabazes, com
cerca de 25Kg cada um, que
incluem vários bens alimen-
tares essenciais, como por
exemplo leite e produtos de
mercearia. Estão ainda dis-
poníveis cerca de 500 fraldas
para adultos, que serão entregues a
várias instituições de prestação de
serviços a idosos de Bragança. Os
bens estão a ser entregues na sede do
Rotary Clube de Bragança, no edifí-
cio da Casa do Professor.
A lista dos beneficiários foi forne-
cida pela Segurança Social. No entan-
to, João Simões, do Rotary Clube de
Bragança, defende que nos próximos
anos se faça um levantamento no ter-
reno das pessoas que realmente ne-
cessitam de apoio ou que sejam mais
carenciadas. “Podemos fazer isso com
alguma antecedência, porque há casos
graves de pessoas que precisam muito.
Têm aparecido pessoas que falam das
suas necessidades e há algumas situ-
ações problemáticas e graves”, frisou.

FICHA TÉCNICA
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 30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE


Violência doméstica atinge idosos
Glória Lopes
Dia do Laço Branco
contou com a adesão de
cinco escolas de Bragança
Centenas de pessoas, sobretu-
do jovens, participaram, na passa-
da quinta-feira, numa marcha em
Bragança, inserida no Dia do Laço
Branco, uma iniciativa inserida no
III Plano Nacional Contra a Violência
Doméstica 2007-2010. O objectivo
foi sensibilizar a opinião pública para
esta problemática social.
Na região está a aumentar o nú-
mero de queixas motivadas por vio-
lência doméstica. Até Novembro, o
Núcleo de Apoio à Vítima de Violência
Doméstica do Governo Civil de Bra-
gança atendeu 101 pessoas. Em 2009
passaram por lá 182 vítimas. Grande
parte das situações de violência ocor-
re nos últimos dois meses do ano. “O
VOZES
Glória Gomes
Reformada
“É bom que se faça
alguma coisa contra a
violência doméstica,
antigamente ninguém
dizia nada. Era tudo
calado”.
Vinhais e Miranda do Douro
Marcha contra flagelo social
Para alertar a população e promo-
ver uma mudança de mentalidade, que
o Núcleo de Prevenção da Violência
Doméstica do Centro de Saúde de Vi-
nhais e o Núcleo de Atendimento a Víti-
mas de Violência Doméstica do Distri-
to de Bragança organizou uma marcha
solidária na passada quinta-feira.
As iniciativas decorreram em co-
laboração com a Câmara Municipal
Máquinas e equipamentos industriais
Assistência técnica autorizada e certificada interna e externa,
Zona Industrial das Cantarias, lote 167 • 5300-678 (Bragança) PORTUGAL • Tel. 273 312 371 • Fax: 273 327 466 • Email: info@bricofel.com • Website: www.bricofel.com
30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE
NORDESTE REGIONAL
Casos ficam por
medidas de coação
Natal devia ser
uma época de paz As denúncias motivadas por
e tranquilidade violência doméstica estão a au-
entre as famílias, mentar, mas a maior parte ainda
mas também vem não chega a tribunal. Muitas ve-
a consciência da zes são as próprias vítimas que
falta de recursos retiram a queixa. Uma fonte do
económicos. Isto Ministério Público, em Bragança,
acaba por gerar referiu que “há mais casos a che-
conflitos”, expli- gar à via judicial, mas a situação
cou Teresa Fer- na região ainda não é preocu-
nandes, psicóloga pante”. Mesmo os processos que
daquele Núcleo. chegam a ser julgados acabam
Também as fé­ com condenações que ficam por
rias de verão, as z Marcha mobilizou população de Bragança medidas de coação, para afastar o
noites e os fins-de- agressor da vítima. Estes assuntos
‑semana são as épocas mais compli- tas vezes vivem isolados em aldeias foram discutidos num workshop
cadas. A maior parte das denúncias e são os próprios filhos que praticam intitulado “Como denunciar”, que
partem da faixa etária 25- 45 anos, uma violência grave e profunda sobre decorreu na passada quinta-feira
maioritariamente mulheres, mas des- os idosos”, lamentou a responsável. na Escola Superior de Tecnologia
de 2007 que estão a aumentar as quei- Bragança não tem uma percen- e Gestão, em Bragança.
xas de pessoas com mais de 65 anos. tagem de denúncias maior que o res- Esta aproximação aos estu-
Actualmente serão já entre 10 a 12% to do país, todavia nos meios rurais dantes foi motivada pela neces-
as denúncias desta faixa estaria. “Co- “existe um baixo nível cultural, baixo sidade de sensibilizar para estes
meçam a falar e a pedir apoio. Mui- nível económico e elevado consumo assuntos “cada vez mais cedo”,
explicou Teresa Fernandes, psi-
cóloga do Núcleo de Apoio à Víti-
ma de Violência.
Ivone Florêncio Miguel Almeida
Rede Anti-Pobreza Estudante de álcool e drogas, o que faz com que
aumentem os casos”, acrescentou.
“Pintei a cara para “Acho que estas inicia- A iniciativa do Laço Branco, na
sensibilizar a popula- tivas são úteis. Fala-se região, decorreu entre os dias 22 e
ção, sobretudo poten- pouco da violência 15 de Novembro, em Macedo de Ca-
ciais vítimas que este- no namoro, é preciso valeiros, Vinhais, Mogadouro e Bra-
jam a sofrer e tenham chamar a atenção das gança. O repto foi lançado às escolas
medo de denunciar”. pessoas para esta realidade”. para envolver os alunos.
res brancas, laços brancos e algumas
brochuras sobre a problemática.
No período da tarde decorreu um
workshop informativo sobre Violên-
cia Doméstica com os alunos do En-
sino Secundário do Agrupamento de
de Vinhais, com o Agrupamento de Escolas de Vinhais.
Escolas de Vinhais com a ASMAB (As- No período da noite teve lugar um
sociação de Socorros Mútuos dos Ar- colóquio, na Casa da Música de Vi-
tistas de Bragança) e GNR de Vinhais nhais, que contou com a presença de
levaram a cabo, no passado dia 23 de cerca de meia centena de participan-
Novembro, uma série de actividades. tes, entre os quais representantes de
Durante o período da manhã diversas entidades públicas e priva-
rea­lizou-se a marcha lenta, que per- das. Miranda do Douro foi outra das
correu as principais ruas de Vinhais, localidades que acolheu uma marcha
z Jovens de Vinhais lançaram alerta durante a qual foram distribuídas flo- semelhante.
com técnicos especializados e oficina móvel

 NORDESTE REGIONAL
Miranda do Douro
Um Livro,
uma História
A partir do próximo dia 2 de De-
zembro, sob o lema “um Livro, uma
História, uma Vivência”, as Juntas
de Freguesia do concelho de Miran-
da do Douro vão receber , a título de
empréstimo, algumas obras literárias
que podem ser consultadas/ lidas pe-
los populares.
Esta é uma iniciativa da Câmara
Municipal e Biblioteca Municipal em
parceria com o Agrupamento de Es-
colas de Miranda do Douro e preten-
de que todos tenham acesso fácil aos
livros e à leitura.
De referir, que os livros vão ser dis-
tribuídos pelas Juntas de Freguesias  toda a obra, consequentemente a to-
por uma equipa da autarquia que se
responsabiliza, também pela recolha
dos mesmos de dois em dois meses.
Torre de Moncorvo
Venda de Natal apela
à generosidade
Os amigos de “O Leme – Asso-
ciação para a Saúde e Bem-estar” e o
Município de Torre de Moncorvo es-
tão a promover uma Venda de Natal,
em Torre de Moncorvo.
Sobre o lema “ Aquilo que não
precisa, nós precisamos, porque há
alguém que precisa!” a venda tem
como principal objectivo angariar ob-
jectos que as pessoas já não precisem
para posteriormente efectuar a venda
desses produtos a preços simbólicos.
As receitas reverterão para a compra
do busto da Dra. Lourdes Girão e para
as obras na sede do agrupamento de
Escuteiros de Torre de Moncorvo.
As pessoas interessadas em par-
ticipar podem entregar os objectos
que não precisam nas instalações da
Associação “O Leme”, na Biblioteca
Municipal de Torre de Moncorvo e na
Escola Secundária de Torre de Mon-
corvo.
Aqueles que não têm objectos
para doar podem sempre adquirir
aquilo que lhe faz falta na Venda de
Natal, que se realiza nos domingos de
28 de Novembro, 5 e 12 de Dezembro
na Biblioteca Municipal de Torre de
Moncorvo.
 30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE
Segurança reforçada no IP2 e IC5
Ascendi organiza
campanha para sensibilizar
os trabalhadores para
os risco no trabalho
A Ascendi, enquanto responsável
pela subconcessão do Douro Interior,
em fase de construção, implementou
uma campanha de segurança no tra-
balho até ao final do período de exe-
cução da obra, previsto para 2012.
Recorde-se que na execução des-
tes trabalhos já há registo de quatro
acidentes de trabalho mortais, um no
IC5 e três no IP2.
Esta campanha é transversal a
das as construtoras, e abrange cerca
de 2.500 trabalhadores dispersos por
242km (8 lotes em construção).
Sensibilizar os trabalhadores e
reforçar a sua atenção diária em re-
lação à segurança, é a principal fina-
lidade desta campanha, a qual será
complementada quer por formação
técnica dada previamente, quer atra-
vés da actuação dos Técnicos de se-
gurança que verificam no terreno o
cumprimento das regras. Nesta me-
dida, a campanha tem como objecti-
vo último contribuir para que não se
registem mais acidentes de trabalho.
Laboratório reduz horário
TERESA BATISTA
Na Unidade Hospitalar
de Macedo só é possível
fazer análises nos dias
úteis até às 16 horas
O Laboratório de Análises Clíni-
cas da Unidade Hospitalar de Ma-
cedo de Cavaleiros só funciona nos
dias úteis até às 16 horas. O Centro
Hospitalar do Nordeste (CHNE) re-
duziu o horário desta unidade, o que
impossibilita a realização de análises
ao fim-de-semana, ao final da tarde e
z Presidente da Ascendi dá a cara na campanha
A concretização da campanha
aborda o tema da segurança no tra-
balho num registo diferente do ha-
bitual, mais emocional, que capte a
atenção dos trabalhadores e os moti-
ve a um maior cuidado nos seus com-
portamentos relativos à segurança.
Pretende-se que esta campanha im-
pacte os trabalhadores diariamente,
no seu local de trabalho, tendo sido
desenvolvidos para o efeito vários su-
portes de comunicação.
Na execução do IP2 e IC5
já há registo de quatro
acidentes de trabalho mortais
Deste modo, foram implementa-
dos vários Outdoors, espalhados por
durante a noite.
Esta situação não agrada à Co-
missão Política do PSD de Macedo
de Cavaleiros, que manifesta o seu
descontentamento perante “mais um
atentado do conselho de administra-
ção do CHNE à Unidade de Macedo”.
Em comunicado, os sociais-de-
mocratas denunciam que esta deci-
são afecta os serviços prestados aos
utentes na Urgência, Cirurgias e In-
ternamentos.
Para o PSD, “esta é uma atitude
que visa, mais uma vez, desvalorizar
a unidade de Macedo de Cavaleiros
no contexto do CHNE”, com prejuízo
para as populações.
todos os estaleiros e prin-
cipais acessos a frentes de
obra, de forma a chegar ao
maior número de trabalha-
dores, complementando-se
este suporte com uma ac-
ção no terreno. Esta acção
concretizou-se numa dis-
tribuição de autocolantes
com diversas mensagens de
segurança e de um pequeno
kit de comunicação com um
Lembrete de Segurança no
Trabalho. A distribuição des-
te lembrete de segurança veio permi-
tir um contacto directo com cada um
dos 2.500 trabalhadores, uma vez que
foi entregue por promotoras directa e
individualmente a cada trabalhador
ao longo de toda a concessão, em con-
junto com os Técnicos de Segurança
da obra. Este contacto directo per-
mitiu que toda a equipa transmitisse
e reforçasse algumas mensagens de
segurança ao longo da distribuição.
Paralelamente a esta acção no ter-
reno, deu-se inicio à iniciativa “60 Dias
- > Acidentes Zero”. Esta iniciativa tem
como objectivo incentivar todos os lo-
tes ao cumprimento rigoroso das re-
gras de segurança, contribuindo para a
inexistência de acidentes de trabalho.
O Lote que conseguir atingir os 60 dias
sem qualquer acidente será premiado.
Contactado pelo Jornal NORDES-
TE, o CHNE garante que aquando da
realização de cirurgias será assegu-
rada a presença física de um técnico,
nomeadamente às sextas das 8 às 22
horas e ao sábado das 10 às 18 horas.
Em relação à Urgência, a admi-
nistração esclarece que no âmbito do
protocolo formalizado com o Agru-
pamento de Centros de Saúde do
Nordeste, esta unidade passou a ser
autónoma na realização de exames
complementares de diagnóstico.
Durante o período de encerra-
mento do Laboratório de Macedo, as
análises serão realizadas na Unidade
de Bragança.

Ciclovia ampliada até ao Polis
TERESA BATISTA
Câmara de Bragança
investe 2,8 milhões
de euros para tornar
a capital de distrito
mais atractiva para
a população e turistas
A Câmara Municipal de Bragança
(CMB) vai investir mais 890 mil eu-
ros para fazer chegar a ciclovia que
rodeia o Campus do Instituto Politéc-
nico de Bragança (IPB) à zona Polis.
A assinatura do auto de consignação
da 2ª fase da Ciclovia do Fervença
decorreu, na passada terça-feira, no
âmbito das comemorações do Ano
Internacional da Biodiversidade.
As obras na primeira fase do cir-
cuito para bicicletas estão atrasadas,
o que vai levar a autarquia a inaugu-
rar os dois troços, que representam
um investimento de 2,8 milhões de
euros, em simultâneo. O município
vai aproveitar a realização da 17ª
Conferência Anual da EARMA, um
evento que vai reunir em Bragança
mais de 300 administradores e gesto-
res de ciência de todo o mundo, para
123,76
30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE
z Primeira fase da Ciclovia vai terminar em Abril de 2011, assegurou Jorge Nunes
descerrar a placa da ciclovia.
“Vamos aproveitar a presença de
pessoas de diferentes partes do mun-
do para levarem uma boa imagem de
Bragança”, enaltece o presidente da
CMB, Jorge Nunes.
A primeira fase desta infra-estru-
tura, que também vai permitir vedar
o campus do IPB, deverá estar con-
cluída em Abril do próximo ano, visto
que as baixas temperaturas que já se
fazem sentir dificultam a colocação
NORDESTE REGIONAL
do pavimento. “Há trabalhos que es-
tão atrasados e há outros que já não
podem ser feitos, porque as condi-
ções atmosféricas não o permitem”,
acrescentou o edil.
A 2ª fase da ciclovia vai permi-
tir a requalificação das margens do
Fervença junto à ponte do Loreto,
bem como substituir a madeira dos
circuitos pedestres na zona Polis na
margem direita do rio, que repre-
senta encargos elevados ao nível da
107,61
manutenção para a autarquia. “Va-
mos fazer a ciclovia do Fervença até
ao Centro de Ciência Viva, com uma
extensão de 850 metros, pela mar-
gem direita do rio, e vamos construir
jardins na zona da Ponte do Loreto”,
descreve Jorge Nunes.
Madeira na margem direita
do Fervença vai ser substituída
no âmbito da construção
da 2ª fase da ciclovia
O circuito que vai percorrer o Po-
lis vai ter, ainda, uma esplanada en-
vidraçada no quiosque que já existe
na margem esquerda. O objectivo é
permitir a utilização daquele espaço
durante todo o ano, mesmo com con-
dições atmosféricas adversas.
Na óptica de Jorge Nunes, esta é
uma ciclovia para o futuro. O edil rejei-
ta as críticas da oposição que conside-
ra esta infra-estrutura muito dispen-
diosa para o município e lembra que
a ciclovia também vai permitir em-
belezar e iluminar o campus do IPB.
Quanto à largura do circuito, o
edil salienta que são 1,5 metros em
toda a extensão, enquanto há cida-
des, como Bruxelas, que têm ciclovias
com 80 centímetros de largura.

 NORDESTE REGIONAL
Crianças ajudam a plantar bosques do centenário
G.L.
O concelho de Macedo
de Cavaleiros conta
com 370 novas árvores
A Câmara Municipal de Macedo
de Cavaleiros associou-se ao movi-
mento “Bosques do Centenário” e à
Semana da Floresta Autóctone. Entre
os dias 22 e 26 de Novembro proce-
deu-se à plantação de 370 árvores de
espécies autóctones, de que se desta-
cam Carvalhos, Ulmeiros, Sobreiros,
Cerejeiras e Nogueiras bravas.
A plantação contou com a presen-
ça de diversos alunos das escolas do
concelho e dos funcionários da Câ-
mara de Macedo de Cavaleiros. Na
tarde de quinta-feira, dia 25, a plan-
tação das árvores foi feita em terre-
A importância de saber preservar
BRUNO MATEUS FILENA
Floresta e Biodiversidade
celebradas em dia inter-
nacional com múltiplas
iniciativas no município
de Bragança
A 23 de Novembro, no âmbito do
Dia da Floresta Autóctone e do Ano
Internacional da Biodiversidade, a Câ-
mara Municipal de Bragança (CMB)
promoveu várias iniciativas. Ao todo,
decorreram três actividades com o
objectivo de informar e sensibilizar a
população para a importância da pre-
servação da biodiversidade, em geral,
e da floresta autóctone, em particular.
A primeira iniciativa, “Bosques
do Centenário”, aconteceu logo pela
manhã na Quinta da Trajinha, junto
ao Centro de Saúde de Santa Maria.
A autarquia decidiu associar-se às
Comemorações do Centenário da Re-
pública na plantação de um bosque
de espécies autóctones e fê-lo com o
apoio de 15 utentes do Centro de Edu-
cação Especial. “Este foi um desafio
colocado pela Associação Nacional de
10
nos municipais junto à Carreira de
Tiro de Castelãos.
As freguesias de Podence, Vale de
Prados, Vale da Porca, Morais, Olmos
e Chacim também estiveram inclu-
ídas nesta reflorestação, no âmbito
do movimento apoiado pela Autori-
dade Florestal Nacional, Associação
Nacional de Municípios, Quercus e
“Limpar Portugal”.
O projecto ‘Bosques do Centená-
rio’ insere-se nas Comemorações do
Centenário da República e tem como
objectivo plantar pequenos bosques
de 100 árvores de espécies autócto-
nes em cada um dos municípios de
Portugal como forma de assinalar os
100 anos de instauração da República
Portuguesa, marcando esta efeméri-
de com a plantação de “monumentos
vivos” em cada um dos 308 municí-
pios portugueses.
z Quinta da Trajinha acolheu plantação de várias espécies autóctones
Municípios Portugueses, em parceria
com a Autoridade Florestal Nacional,
com a Quercus (Associação Nacional
de Conservação da Natureza), tam-
bém com o movimento cívico Plantar
Portugal, e consiste na plantação de
um bosque com 100 árvores”, descre-
veu o vice-presidente da CMB, Rui
Caseiro, referindo-se aos 50 carva-
lhos, 25 azevinhos e 25 medronheiros
plantados.
Logo de seguida, foi inaugura-
da a exposição “Biodiversidade no
Concelho de Bragança” na Biblioteca
Municipal. Nesta mostra fotográfica,
z Diversos alunos do concelho plantaram bosque alusivo à República
decorrente de rem. Trata-se de levar os cidadãos a
um concur- reflectirem em temas que são extre-
so aberto ao mamente importantes para o futuro
público em e para a sustentabilidade do planeta”,
geral e reali- defendeu o responsável.
zado durante No culminar das comemorações,
os meses de na tarde de terça-feira, esteve o semi-
Outubro e nário “Biodiversidade e boas práticas
Novembro, em Espaços Verdes”. Durante esta
foram apre- iniciativa, que aconteceu na Escola
sentados 17 Superior Agrária do Instituto Poli-
trabalhos. técnico de Bragança (IPB), foi apre-
Destes, três sentado o “Manual de boas práticas
sagraram-se em espaços verdes”. Com 17 autores,
vencedores. na sua maioria docentes, o manual,
Em primeiro cuja edição esteve a cargo da CMB,
lugar, ficou Ana Antão Geraldes, que em colaboração com o IPB, teve uma
ganhou um prémio de 200 euros; em tiragem de 1000 exemplares. De re-
segundo, António Alves Tedim, 100 ferir ainda que, no final, foi entregue
euros; e, em terceiro, Telmo José a cada participante um exemplar gra-
Afonso, 50 euros. tuito do manual e uma planta autóc-
tone para que pudesse, ao plantar a
“Manual de boas práticas espécie, contribuir para a preserva-
ção da biodiversidade e da floresta
em espaços verdes”
autóctone.
foi lançado, após ter sido Um dos temas sobre a mesa que
anunciado há um ano se revelou dos mais importantes,
dado ser um bem cada vez mais es-
“Estas iniciativas de participa- casso, teve a ver com uma utilização
ção cívica que a autarquia promove eficiente da água, quer em rega, quer
vão no sentido das pessoas colabora- em espaços verdes.
30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE

Conservação da natu-
reza em forma artística
G.L.
Despertar para a preserva-
ção da biodiversidade
através da representação
Os alunos das escolas EB 2,3 Pau-
lo Quintela, em Bragança, e da Escola
Secundária de Macedo de Cavaleiros
participaram no projecto ‘Habitatz
biodiversidade sem limites’. Trata-se
de uma iniciativa da Comissão Euro-
peia, desenvolvida pela empresa Go-
bius Comunicação e Ciência, a decor-
rer a nível nacional, onde se aborda
a biodiversidade de uma forma artís-
tica e com uma linguagem adaptada
aos mais jovens.
z Alunos encenaram a natureza
Ensinar a reutilizar
FERNANDO CORDEIRO
Roadshow de sensibilização
ambiental foi apresentado
em Mirandela e vai
percorrer o distrito
Investir na sensibilização ambien-
tal é apostar na educação das pessoas
para o desenvolvimento sustentável
fundado no conhecimento e na ino-
vação. Esta foi a mensagem transmi-
tida pelo presidente da Empresa In-
termunicipal Resíduos do Nordeste,
José Silvano, durante a apresentação
da exposição “Roadshow”, que vai
percorrer o distrito.
Prevenir para produzir melhor é o
30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE
Na passada quinta-feira, os estu-
dantes da instituição de Macedo de
Cavaleiros foram convidados a parti-
cipar num jogo, através da utilização
de máscaras hiper-realistas de espé-
cies-estrela, como a salamandra-lu-
sitânica, a águia-imeprial-ibérica e o
lince ibérico.
O projecto utiliza suportes de co-
municação inovadores para ensinar o
que é a biodiversidade, como o teatro
imagem, as máscaras e a exposição
interpretativa. “Explicamos o que é a
biodiversidade, não basta falar muito
disso este ano por ser o Ano Inter-
nacional da Biodiversidade. Por isso
tentamos sensibilizar para o que é.
Porque nós também fazemos parte
dela e está à nossa porta”, referiu Li-
liana Paulos, da Gobius.
No distrito de Bragança a acção
decorreu “muito bem”, referiu a res-
ponsável. “Nota-se que os alunos es-
tão muito consciencializadas para a
biodiversidade local. Os jovens falam
com facilidade dos parques naturais
de Montesinho e do Douro Interna-
cional, conhecem muitas espécies
ameaçadas na região”, acrescentou.
lema da campanha no âmbito da Se-
mana Europeia da Prevenção de Re-
síduos, um projecto que tem o apoio
z Mirandela foi o ponto de partida do ‘Roadshow’
NORDESTE REGIONAL
Bragança
Semana da Ciência & Tecnologia
De 26 a 22
de Novembro,
o Instituto Poli-
técnico de Bra-
gança (IPB) e o
Centro de Ciên-
cia Viva de Bra-
gança (CCVB)
promoveram
mais uma edi-
ção da Semana
da Ciência e da
Tecnologia. Só
no CCVB, foram
cerca de 500 os
alunos, de todo
o distrito, a te-
rem o privilégio z Simulador do Airbus A320 centrou as atenções
de espreitar o
futuro. Actividades científicas e tec- de Bioquímica, Isabel Ferreira, da
nológicas de ponta como a realidade Escola Superior Agrária do IPB, fez
virtual, a robótica, a nanotecnologia o balanço desta edição da Semana da
e o simulador de voo do Airbus A320, Ciência e da Tecnologia.
não passaram ao lado do divertimen- O principal objectivo do IPB pas-
to e fizeram as delícias dos jovens sa, mesmo, por atrair alunos, dando a
participantes. conhecer as suas instalações, labora-
No IPB, o Jornal Nordeste assis- tórios, actividades de investigação e
tiu a uma iniciativa denominada “Do- a sua oferta formativa aos potenciais
cinhos de frutas nanotecnológicas”, interessados.
onde participou a Escola Profissional
de Carrazeda de Ansiães. A docente BMF
do Programa LIFE+ da Comissão Eu- para diferentes públicos. Durante
ropeia até 2011. uma semana, decorreram inúmeras
Este ano, a iniciativa realizou-se acções de prevenção da produção de
de 20 a 28 de Novembro, como o ob- resíduos, centradas nas diferentes
jectivo de alertar e consciencializar etapas do ciclo de vida dos produtos,
a sociedade. Para tal, foi feita uma da produção até ao consumo e da sua
aposta nas escolas, para que a mu- reutilização. O objectivo é o aumento
dança de menta- substancial do tempo de vida útil dos
lidades possa ser produtos.
feita de forma A exposição, montada na zona
sustentada, atra- pedonal da Rua da República, em
vés da base da Mirandela, contou com os mais va-
pirâmide comu- riados tipos de contentores para a
nitária. reutilização dos produtos, tentando
Esta iniciati- sensibilizar as pessoas pelo impacto
va de promoção das imagens.
do conceito de As pessoas que passavam toma-
prevenção de re- vam assim consciência do que se
síduos pretende desperdiça e daquilo que pode ser
coordenar acções aproveitado. Numa altura de crise
de sensibilização económica, a reutilização poderá ser
or­ganizadas por mesmo uma solução para rentabili-
diversos agentes, zar recursos e acabar com a sistema-
sendo orientada tização de processos consumistas.
11
 SAÚDE

12 30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE

 NORDESTE
NORDESTE RURAL
REGIONAL

Planalto investe nas raças autóctones

FRANCISCO PINTO
Câmara quer transformar
Posto Zootécnico
de Malhadas em unidade
de investigação para raças
autóctones
A Câmara Municipal de Miranda
do Douro quer avançar com a revita-
lização do Posto Zootécnico de Ma-
lhadas (PZM), um equipamento que
ao longo de décadas foi “fundamen-
tal” para o “apuramento” de raças
autóctones da região trasmontana.
O presidente da autarquia mi-
randesa, Artur Nunes, disse que a fi-
nalidade para que o PZM foi criado
tem-se vindo a perder ao longo dos
tempos. “A pretensão é transformar
a unidade num centro de investiga-
ção na área da produção animal”,
adiantou o edil.
O autarca afirma que “o concelho
é rico em raças autóctones, como é o
caso da raça bovina mirandesa, ovi-
nos de raça churra galega mirande-
sa, raça de porcos bísaros ou burro
mirandês”.
Para que o projecto tenha “su-
cesso” é importante criar parcerias
z Instalações de Malhadas podem evoluir para Centro de Investigação das Raças
com instituições, como a Universi-
dade de Trás -os – Montes e Alto
Douro, o Instituto Politécnico de
Bragança, entre outras.
“A ideia passa por revitalizar o
sector pecuário, como instrumento
de combate à crise que está a afectar
a agricultura na região e no País”,
acrescentou Artur Nunes.
Ao lado do PZM está instalado
um centro de formação na área da
agricultura, uma infra-estrutura
que a autarquia pretende “interli-
gar” com esta unidade de investiga-
Estatuto
Mirandesa ganha
PME Excelência
A Cooperativa Agro-Pecuária
Mirandesa vive um momento de
grande alegria. Depois de em 2008
e 2009 ter sido distinguida pelo IA-
PMEI como empresa PME Líder,
conseguiu no corrente ano alcançar
o estatuto de PME EXCELÊNCIA.
No ano em que a Cooperativa
constrói uma unidade agro-indus-
trial para a valorização da Carne
Mirandesa e viu publicado em Di-
ário da República o anúncio para
o processo de reconhecimento das
ção na área da agropecuária. DOP da Posta Mirandesa e Rodião
“Já efetuamos contactos junto
do ministro da Agricultura, Direc-
ção Regional de Agricultura, asso-
ciações de criadores de raças au-
tóctones, entre outros parceiros, no
sentido de constituírem parcerias,
cujo objectivo primordial é o apoio
ao agricultores”, frisou o autarca.
Com o sector das raças autócto-
nes a perder efectivo e criadores, a
ideia é “dar importância a uma área
vital para a economia da região”,
enalteceu Artur Nunes.

Mirandês este prémio é corolário

“É preciso intervir” de um ano de intensa actividade.

O PZM, criado em 1913, está instalado numa área
com cerca de 50 hectares, com estábulos, uma unidade
logística constituída por dois edifícios, posto de reco-
lha e análise de sémen, áreas de pastagem, entre outros
equipamentos.
O PZM esteve sob a tutela do ministério da Agricul-
tura até 1993, tendo passado para a gestão de duas asso-
ciações de produtores pecuários da região.
O secretário técnico da Raça Bovina Mirandesa,
Fernando Sousa, mostrou-se agradado com a ideia, afir-
mando que “o protocolo de cedência das instalações às
Com a entrada em laboração da
unidade industrial, prevista para o
associações de criadores é omisso em algumas cláusu- fim do 1º trimestre de 2011, a Coo-
las, o que não permite fazer qualquer tipo de alteração perativa Agro Pecuária Mirandesa
na estrutura”. tem a expectativa de melhorar a
“Vemos o projecto da autarquia com bons olhos no competitividade da carne dos ani-
sentido de fomentar a criação de animais de qualidade mais de raça Mirandesa e, desta
superior e, ao mesmo tempo, aumentar o efectivo”, re- forma, conseguir melhorar a com-
alçou o técnico. petitividade e o rendimento de to-
No entanto, Fernando Sousa alerta para as “defici- dos os que trabalham com esta raça.
ências estruturais” do edifício, onde a rede elétrica e as A cerimónia de entrega do
canalizações de água apresentam anomalias”, pelo que é galardão decorre no próximo dia
preciso intervir. 14 de Dezembro, no Europarque
(Santa Maria da Feira).

30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE 13

 NORDESTE RURAL
IP2 retirou movimento a Vale Benfeito
Glória Lopes
Novas vias são boas para
desencravar a região, mas
isolam algumas aldeias
A construção de estradas é uma
das maiores reivindicações da po-
pulação do Nordeste Transmonta-
no. Mas se as vias de comunicação
representam desenvolvimento, nem
sempre as vantagens chegam a to-
dos. A população de Vale Benfeito,
no concelho de Macedo de Cavalei-
ros, se por um lado reconhece que a
construção do troço do IP2, que liga
Vale Benfeito ao nó do IP4 em Ma-
cedo de Cavaleiros, melhorou o aces-
so à sede de concelho, que é “agora
muito melhor”, garantem. Por outro
retirou o trânsito da aldeia. “Assim
ficámos mais isolados. Agora só cá
vem quem tem mesmo de vir ou por
engano”, lamentou, Manuel Pereira,
comerciante.
A localidade era atravessada pela
Nacional 102, mas com a abertura
z EN 102 perdeu tráfego para o IP2
ABRE BREVEMENTE!
14
z Em Vale Benfeito só passa quem tiver que ir lá de propósito
ao tráfego do troço do IP2, a via foi corvo, bem como para as deslocações
desclassificada e deixou de ser um para o sul do país via Celorico da Bei-
local de passagem quase obrigatória ra. A via com perto de 10km de ex-
para as viagens para Alfândega da tensão inaugurada há cerca de uma
Fé e para os concelhos de Carrazeda década operou uma mudança impor-
de Ansiães, Vila Flor, Torre de Mon- tante nas duas aldeias Grijó e Vale
Benfeito, que deixaram
se ser cruzadas por deze-
nas de viaturas por dia. Os
mais prejudicados são os
cafés da beira da estrada
que viviam de quem para-
va. Nos últimos anos, um
desses estabelecimentos
acabou por fechar. “Isto
está muito parado. Estas
novas estradas que andam
a construir, também não
têm tudo bom, porque não
estão a deixar acessos aos
campos e ao ribeiro”, ex-
plicou José Santos, agri-
cultor. Com a abertura ao
tráfego do troço em cons-
trução entre Vale Benfeito
e a Junqueira (Torre de
Moncorvo), os popula-
res temem que a situação
piore, pois o tráfego mais
importante irá preferir a
VOZES
António Melo
Reformado
“A aldeia perdeu mui-
to movimento. Isto é
um aldeia pequena e
notou-se logo desde
que abriram o troço do
IP2, pois as pessoas deixaram de
passar na Estrada Nacional. Agora
aqui só passa quem tem de vir cá
de propósito.”
José Pereira
Agricultor
“Na minha opinião a
aldeia perdeu com a
estrada nova, perdeu
e muito. Antigamente
ainda íamos vendendo
alguma coisa, as pessoas passavam
por aqui e sempre compravam o
que havia na época. Agora não se
vende nada. As estradas não tra-
zem só coisas boas.”
Pilar Fernandes
Proprietária de café
“Os cafés da beira da
estrada foram muito
prejudicados, perde-
ram muitos clientes.
Os carros passavam
aqui na estrada e sempre havia
quem parasse, mas agora é que
ninguém cá pára. Praticamente só
temos os clientes que vivem cá na
aldeia”.
nova estrada, que passa nos limites
da freguesia de Bornes. “Temos de ir
entrar ao nó de Bornes, ainda é longe.
Os comerciantes queixam-se que não
fazem negócio”, acrescentou.
30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE
 NORDESTE RURAL

“Terras do Demo” levam Távora ao mundo

Glória Lopes te. “Às vezes vão por um caminho
mais fácil, não pagam o que produto
merece, pagam a mais. Depois no ano
Cooperativa Agrícola seguinte não dá para ter continuida-
do Távora esteve em foco de e resposta”, frisou. Muitas estru-
num seminário em Carrazeda turas acabam por entrar em processo
de insolvência, como sucedeu com a
de Ansiães Cooperativa de Vila Flor, que encer-
rou, com um passivo acumulado de
A Cooperativa Agrícola do Távora 2,5 milhões de euros.
é um caso de sucesso, ao contrário de
muitas entidades semelhantes na re-
gião, algumas das quais entraram em Gestão é rigorosa é um
processo de falência. dos pilares da estabilidade
O exemplo da boa gestão esteve financeira da cooperativa
em foco durante um seminário sobre
agricultura realizado em Carrazeda
João Silva escusou-se a comentar
de Ansiães, no passado dia 19. “Man-
este caso em particular, mas referiu
ter motivados os agricultores/asso- z Vinhos de excelência dão notoriedade à Cooperativa Agrícola do Távora
ciados, pagar-lhes com um mínimo que muitas vezes as cooperativas fa-
de dignidade possível e estabelecer zem investimentos megalómanos,
com os funcionários uma relação de são produtos de excelente contributo especializados por cada secção, são que não são ajustáveis à realidade
compromisso profissional e de estí- para a riqueza nacional e para o gosto mais valias “para não fazer asneiras actual. “Fazem liquidações mal feitas
mulo”, enumerou o responsável da das mesas de cada um”. e permitir que as coisas corram como que catapultam a estrutura para o de-
cooperativa, João Silva. A CAT procura trabalhar com deve ser”, justificou o responsável. sastre”, realçou.
A estrutura, sediada na zona do “verdade e transparência” com os Considera que a má situação fi- O recurso à banca, com emprésti-
Távora/Varosa (Moimenta da Beira parceiros/clientes, bem como com nanceira de algumas cooperativas mos elevados que não obtiveram re-
- distrito de Viseu), recepciona uvas os fornecedores. “Eles acreditam em agrícolas poderá estar relacionado torno, é também um dos factores que
e maçãs da variedade ‘Bravo de Es- nós, sempre honramos os compro- com o facto de “darem passos maio- leva à falência, como sucedeu em Vila
molfe’, dedicando-se ainda à comer- missos. Cumprimos com aquilo que res do que a perna, investimentos Flor, que desde 2007 vinha enfrenta-
cialização de produtos fito-fármacos os agricultores e a agricultura mere- mal colocados ou sobredimensiona- do processos judiciais motivados por
e rações para animais. Foi criada há cem na nossa região”, acrescentou. dos”. A liquidação atempada de cada atraso nos compromissos com a ban-
55 anos e é citada como um dos bons Mas para além da ética, a gestão campanha pode ser muito importan- ca e com as Finanças.
exemplos do associativismo. rigorosa é dos pilares fundamentais
Entre os critérios a seguir, João daquela casa agrícola. Obedecem aos
Silva destaca, também, a importân- normativos legais, estão em ordem
cia de passar para o mercado a ideia com a Segurança Social, com as Fi-
que “os produtos que oferecemos nanças e com os agricultores. Tam-
são de qualidade, são de uma região bém a experiência na administração
e garantem aos consumidores que e o rigor técnico, com funcionários

Os números
Os produtos da Cooperativa Agrícola do Távora são provenientes de
mais de 1.000 hectares de vinha e 300 hectares de pomares de macieiras,
propriedade dos sócios, que se concentram essencialmente nos concelhos
de Moimenta da Beira, Sernancelhe, Penedono e franjas dos concelhos de
Tabuaço, S. João da Pesqueira e Armamar. “Terras do Demos” é uma das
marcas de vinho mais conhecidas que comercializa.

J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l de I n f o r m aç ão n .º 734 de 30 de N ov e m b ro de 2010

LICENÇA DE FUNCIONAMENTO N.º 04/2010

REGIME DE INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS DE APOIO SOCIAL

1. Identificação do estabelecimento
Denominação do estabelecimento: L. M. O Cuidar Em Sua Casa, Lda. – NIF: 509244734
Localização do estabelecimento: Av. Bombeiros Voluntários, Edifício Tua, n.º 208, 1.º Dto.
C. Postal: 5370-260 MIRANDELA Localidade: Mirandela
Distrito: Bragança     Concelho: Mirandela     Freguesia: Mirandela
Telef.: 278 249 323     e-mail: trasosmontes@comfortkeepers.pt
2. Identificação da entidade gestora
Nome completo: L. M. O Cuidar Em Sua Casa, Lda.
Morada: Av. Bombeiros Voluntários, Edifício Tua, n.º 208, 1.º Dto.
C. Postal: 5370-260 MIRANDELA Localidade: Mirandela

3. Actividade exercida no estabelecimento

Serviço de Apoio Domiciliário

4. Lotação máxima
O estabelecimento pode abranger o número máximo de 50 (cinquenta) utentes.

5. Emissão
Orlando S. Vaqueiro
Data: 08/11/2010
Director Adjunto de Segurança Social

30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE 15

 LUGARES
Partem os jovens…
permanecem os “velhos”
BRUNO MATEUS FILENA
Numa encosta protegida
pelo sol guarda Vale da
Pena e as suas gentes,
que há muito “abandona-
ram” a aldeia
Intimidada pela presença alheia,
Maria Fernandes esconde a cara da
objectiva, com receio de que algum
mal lhe possa advir da conversa con-
trariada com estranhos às suas me-
mórias. Sem saber ler, não consegue
verificar o logótipo na viatura do Jor-
nal Nordeste e oculta-se sob as suas
vestes negras. A picar abóboras para
alimentar os suínos, esta senhora de
89 anos nasceu e criou-se para ele-
ger Vale da Pena como última mora-
da. Situada no concelho de Vimioso,
numa encosta propícia à lavoura, a
aldeia, que conta, actualmente, com
cerca de 40 residentes fixos, é uma
terra deveras dada ao azeite. A tra-
balhar no campo, bem no interior do
povo, estava um grupo de seis pesso-
as que varejava os olivais.
Aquilo que distingue Vale da Pena
é, essencialmente, a sua situação geo-
gráfica. Ao declarar-se numa encosta,
z Desertificação alastra em Vale da Pena
Centro de Dia é a maior carência
Eva Pires, 53 anos, interrompeu a apanha da azeito-
na para reconhecer determinadas carências de Vale da
Pena. Nas suas palavras, a mais premente, talvez seja a
necessidade de haver alguém que cuide dos idosos e zele
pelo seu bem-estar. “Temos aqui muitas pessoas de idade
que não têm ninguém que olhe por elas. Temos ali uma
antiga escola que podia ser recuperada. Durante o dia, as
pessoas podiam encontrar-se ali e estavam umas com as
outras. Podia estar lá alguém responsável, que até fizes-
se algumas actividades com elas”, sugere. De acordo com
16
z Alfredo João, de 80 anos, na copa da oliveira, veio do Lar em Pinelo para dar “uma mãozinha”
fá-lo em termos de clima, tornando-se próxima, de um ramo monumental.
mais vantajosa para os produtos hor- Já Glória Pires nasceu em Vale da
tícolas do que outras aldeias anexas. Pena, mas habita em Vimioso. Hoje,
Um facto desvalorizado, já que pou- regressa para a apanha da azeito-
cos são aqueles que se dedicam à agri- na e expõe o sentimento de tristeza
cultura a tempo inteiro. “Se as pesso- que a invade sempre que regressa ao
as que estão cá ainda fizessem alguma “deserto”. “Gostava de ver aqui mais
coisa com a terra, acho que sairiam pessoas porque quando venho cá
bastante beneficiadas pelo facto de vi- sinto tristeza de ver a aldeia deserta,
verem numa encosta”, afirmava, quan- sem ninguém”, manifesta Glória, que
do, abruptamente, foi interrompida há 18 anos trabalha no Lar de Pinelo
na conversa pela queda, demasiado como encarregada.
Aldeia conquistou condições,
mas perdeu as pessoas
que lhe davam ritmo e vida.
Ao longo das últimas décadas, a
aldeia cuja padroeira é Nossa Senho-
ra da Piedade, conquistou inúmeras
condições, sobretudo, de habitabili-
dade, mas perdeu o mais importan-
te, as pessoas que lhe davam ritmo e
vida. Somente no Verão, consegue re-
conquistar parte desses tempos idos.
“Modificaram-se as ruas, os esgotos,
não havia telefone e, agora, há tele-
fone, há luz, isso temos. Pronto, mas,
mais do resto… Fizeram-se umas
casas novas, mas estão desabitadas
porque as pessoas estão para fora e
Eva, mais que um lar, os idosos precisavam de um Centro
de Dia, um ponto de encontro, de convívio. “Andam por
aí sem nada para fazer, sem nada para passar o tempo.
Só fazia falta uma pessoa que cuidasse delas”, sustenta.
Apesar do Lar Santa Eulália de Pinelo, localizado a
seis quilómetros de Vale da Pena, prestar apoio domi-
ciliário, não existem meios entre as duas comunidades
que transportem os idosos consoante as suas necessida-
des. “Aqui estavam muito melhor, até porque os idosos
gostam é de ficar nas suas aldeias”, assegura.
VOZES
Nuno Pires
28 anos
“Estou nas Canárias
há seis anos. Já com-
prei uma casa e estou a
pensar ficar lá por uns
tempos. Pelo menos,
acho que sim! Nunca se sabe, mas
regressar vai ser difícil. Tenho aqui
os meus pais e umas vezes venho
eu, outras vão lá eles”.
Glória Pires
58 anos
“Já nem pedia uma lar
para o internamento
das pessoas, mas um
centro de dia onde
as pessoas pudessem
reunir e conviver umas com as ou-
tras faz muita falta. A minha mãe,
por exemplo, está sozinha e lá vai
para Vimioso uns dias, outros, vem
para cá, mas as pessoas sentem-se
muito sós”.
só vêm de férias no mês de Agosto”,
revelou Glória, referindo-se aos emi-
grantes e a outras pessoas da aldeia,
que, ficando em Portugal, partiram
em busca do sonho. Resumido, es-
sencialmente, em melhores condi-
ções de vida. É o caso de Nuno Pires,
que rumou em direcção ao calor dos
trópicos. Hoje, é o orgulhoso chefe de
um restaurante nas Ilhas Canárias. O
jovem de 28 anos regressa às origens,
normalmente, quando se encontra de
férias e fá-lo por vários motivos: para
abraçar a família, para ver os amigos,
para matar saudades da sua terra
lusa, companheira de infância. “Fui
embora pelas mesmas razões de toda
a gente que parte. Falta de emprego,
à procura de uma vida melhor e pela
aventura, também”, confessa Nuno.
“Enquanto que a maioria dos jo-
vens decidiu, por bem, partir, houve
outros, poucos, que tomaram a de-
cisão contrária. Arnaldo Martins é
o exemplo de alguém que optou por
ficar, apesar das contrariedades ine-
rentes à sua permanência. “Dinheiro
não há, pessoas, somos muito pou-
cas, arranjar trabalho é complicado”,
expõe. Com 49 anos, Arnaldo é pintor
de profissão e trabalha por conta pró-
pria nas redondezas de Vale da Pena.
Apesar das dificuldades e de certas
privações, Arnaldo não desanima.
“Há muita coisa que faz falta! Pos-
tos de trabalho, principalmente, que
aqui quase não há. Mas, no momen-
to de crise em que nos encontramos,
uma pessoa não pode exigir muito”,
afirma, ciente do estado de declínio a
que a economia portuguesa chegou.
“Batemos fundo”, ironiza, enquanto
ajuda os familiares a executar o pri-
meiro passo no processo de obtenção
do azeite, a apanha da azeitona.
30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE
 Recuperadores de RURAL
NORDESTE Calor
Aquecimento Central
Salamandras de frente
com ventilação forçada
Salamandras

Salamandras de canto Recuperadores de calor

com ventilação forçada panorâmicos com ventilação
forçada – Duas frentes

Fogões de aquecimento
central a água com
duas frentes
Recuperadores de calor
panorâmicos com
ventilação forçada
e porta com guilhotina

Recuperadores de
calor tradicionais Recuperadores
com ventilação panorâmicos
forçada com ventilação
forçada

Fogões de aquecimento
central a água de Fogões de aquecimento
20.000 Kcal/h central a água de
34.000 Kcal/h

Fogões de aquecimento
central, angular 90º
34.000 Kcal/h a água

Salamandras
a pellets

Caldeiras e pellets
para aquecimento central

Produtos certificados de acordo com a norma: EN13229-2001 e actualizações AC/2003, A1/2003, A2/2004 e EN60336-1 e
EN50165. Os ensaios são realizados no laboratório CATIM – Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica,
laboratório este com a acreditação IPAC - L009/Ensaios.

“O conforto do seu lar é a nossa prioridade”

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30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE 17

 NORDESTE RURAL
O prazer de degustar
BRUNO MATEUS FILENA
“A Vileira” tem vindo
a projectar o nome
de Vimioso no país
e além-fronteiras na arte
da Gastronomia Micológica
No fim-de-semana passado, a
Jornada Gastronómica Micológica
tomou Vimioso de assalto, pelo se-
gundo ano consecutivo. O Hotel/Res-
taurante “A Vileira”, responsável pela
implementação desta iniciativa, pre-
senteou os convidados com entradas,
pratos e sobremesas baseados nos ri-
cos sabores dos cogumelos da região.
No sábado ao jantar, por exemplo, o
restaurante encheu com pessoas oriun-
das de várias partes do país como do
Castanha dá glamour à gastronomia tradicional
Glória Lopes
A utilização da castanha
na cozinha foi tema
para um workshop
em Macedo de Cavaleiros
Os novos usos que a castanha po­
de ter na gastronomia regional foram
esmiuçados no Workshop “Os Sabo-
res da Castanha”, organizado pela
empresa V&P Eventos, sediada em
Macedo de Cavaleiros, em parceria
com os Móveis Camelo Cozinhas.
O evento contou com a colabora-
ção da Escola de Hotelaria do Douro,
de Lamego, e permitiu aos participan-
tes aprender a confeccionar pratos
com castanha, bem como a degustar
as iguarias produzidas. O menu cons-
tituído por três pratos e um doce, foi
rico, variado e inusitado. Em desta-
18
Porto, Braga e, inclusive, de Espanha.
Em relação ao ano transacto,
foram introduzidas algumas altera-
ções. Como, por exemplo, de 4 dias,
a II Jornada Micológica passou para
dois, e em vez dos 8 menus diferen-
tes, as pessoas podiam optar por um
único menu de degustação, concebi-
do através da selecção dos melhores
pratos de 2009.
De acordo com o responsável,
muitos dos clientes de hoje, são pes-
soas que estiveram presentes o ano
passado. “O facto de repetirem só
prova que ficaram fãs da nossa cozi-
nha e que a primeira Jornada foi um
sucesso. Sobretudo, porque muitos
dos nossos clientes vêm de longe”, o
proprietário d´A Vileira, Luís Garcia.
Este ano, associou-se à iniciativa,
o Hotel Rural de Vimioso, realizando
a sua Primeira Jornada Gastronómi-
z Showroom dos Móveis Camelo acolheu iniciativa
que esteve a “tosta de salmão sobre
aveludado de castanha longal”, “lom-
binho de porco braseado com creme
de castanha negral e espinafre”, para
a sobremesa reservou-se “bombom
tépido de castanha longal”.
ca Micológica. Uma estreia vista com
bons olhos pelo mentor deste acon-
Municipal, ao Turismo, e organizar
um evento mais de Vimioso, do que,
tecimento. “O ano passado, eu pro- apenas, de um ou mais restaurantes.
meti que iria fazer uma campanha “Esse era o meu sonho! Não pode-
entre os meus colegas da restauração mos parar no tempo”, desvenda, so-
com o intuito destes aderirem. Falei bre um evento que promete divulgar
com eles e só houve um que aderiu... o bom nome da vila e a sua excelen-
Espero que lhe corra bem, para que, te gastronomia nos anos vindouros.
no próximo
ano, repita e
consigamos
contagiar os
restantes co-
legas. Seria
um prazer e
teríamos mais
força entre to-
dos”, adianta
Luís Garcia.
Se assim fos-
se, os envol-
vidos pode-
riam mesmo
pedir apoios
à Câmara z Luís Garcia é o mentor das Jornadas Micológicas de Vimioso
A orien- lo Cozinhas e da Escola de Hotelaria
tação deste do Douro – Lamego, sendo que a V&P
workshop, Eventos colabora ao nível da organi-
dedicado à zação”, explicou Virgínia do Carmo,
castanha, uma das sócias da empresa de co-
esteve a municação e organização de eventos.
cargo uma A empresa quer encontrar temas
equipa da diferentes e apelativos. “Para acres-
escola de centar algo de novo ao que, eventual-
Lamego, li- mente, já saibam as pessoas que têm
derada pelo gosto pela área gastronómica”, acres-
Chef Jorge centou Virgínia do Carmo.
Fernandes, Na mira dos cozinheiros esteve
professor sempre a aplicabilidade prática dos
no Pólo de ensinamentos, mas também a von-
Mirandela, tade de acrescentar algum charme e
que possi- requinte ao saber fazer na cozinha.
velmente A iniciativa desenrolou-se com
irá também orientar os próximos muita interacção entre mestres e
workshops que a V&P já está a calen- participantes, com a possibilidade
darizar, e que deverão ter início em de estes intervirem directamente na
Janeiro. “ Este foi o primeiro de mui- produção dos pratos, facultando di-
tos que pretendemos vir a realizar no cas de empratamento e utilização da
âmbito da parceria dos Móveis Came- castanha na cozinha.
Outono
30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE

Mel rende 4,5 milhões de euros
GLÓRIA LOPES
A apicultura equivale
a 0,4% dos lucros
no sector florestal nacional
O mel representa 0,4% da produ-
ção do sector da floresta, uma área
que tem um peso de 11% no PIB (Pro-
duto Interno Bruto) nacional.
Os Valores que levam Manuel
Gonçalves, presidente da Associação
de Apicultores da Terra Fria, a de-
fender que a produção meleira “é um
negócio onde vale a pena investir”,
uma vez que se trata de um ramo em
crescimento.
Em Trás-os-Montes existem, ac-
tualmente, cerca de 88 mil colmeias,
que têm um lucro anual de 4,5 mi-
lhões de euros, não somando a este
valor os rendimentos de produtos
associados, que equivalem a 40%
das mais valias. O mel transmontano
representa, actualmente, 15,2% da
Aldeias ganham marca
FRANCISCO PINTO
Quatro localidades
do distrito de Bragança
integradas no projecto“
Aldeias de Portugal”
Quatro aldeias do distrito de Bra-
gança vão passar a integrar o Projec-
to de Cooperação Interterritorial “
Aldeias de Portugal”, uma iniciativa
aprovada no âmbito do PRODER,
que visa revitalizar o Mundo Rural.
O projecto de cooperação territo-
rial foi aprovado pelo PRODER, na
sequência de uma candidatura apre-
sentada pela CORANE – Associação
de Desenvolvimento Integrado dos
Concelhos da Raia Nordestina.
As aldeias a propor para classifi-
cação são Picote (Miranda do Douro),
30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE
z O mel é uma actividade cada vez mais rentável
produção nacional. Na região verifi-
cou-se, em 2010, um crescimento de
5% em número de efectivos. Os pro-
dutores dos quatro concelhos da Ter-
ra Fria, nomeadamente Bragança,
Miranda do Douro, Vinhais e Vimio-
so vendem directamente 40% da sua
produção nas suas explorações, perto
de 200 toneladas. O restante entra na
Casa do Mel, em Bragança, que trata
Caçarelhos (Vimioso), Montesinho
(Bragança) e Pinheiro (Vinhais).
A coordenadora da CORANE,
Luísa Pires, avançou que o projecto
aposta no desenvolvimento susten-
tado destas aldeias, como forma de
promover os seus núcleos rurais, au-
mentando o número de visitantes e o
desenvolvimento de estratégias que
proporcionem os recursos turísticos
da região e os produtos endógenos.
Estes pontos de actuação são con-
siderados pelos promotores da ini-
ciativa “como uma força motriz, que
através da actividade turística, que
influenciará o desenvolvimento do
meio rural nos planos social, gastro-
nómico e cultural, através da sua in-
clusão no roteiro Aldeias de Portugal”.
Para que o projecto avance é “im-
portante conseguir que a iniciativa
privada aposte em pontos de negócio
que possam atrair visitantes, através
NORDESTE RURAL
da sua comer- de Montesinho é vendido a cerca de
cialização, quer quatro euros o mel corrente ronda
através da ven- entre 2 a 2,5 euros”, frisou Manuel
da rotulada e Gonçalves.
com denomi- A maior dificuldade dos apicul-
nação de ori- tores do Nordeste Transmontano é
gem protegida a colocação do produto no local de
(DOP) ‘Mel do consumo, devido à distância, pois os
Montesinho’, maiores consumidores são lojas da
quer como especialidade que estão em Lisboa,
marca bran- Porto e Coimbra. “A mais valia fica
ca para outras na distribuição”, acrescentou o res-
empresas que ponsável.
embalam e dis-
tribuem com a
sua própria eti-
A maior dificuldade dos
queta. apicultores é a colocação
O sector também está a sofrer do produto no local de consumo
um rejuvenescimento, ao contrário
do que acontece na agricultura. A Apesar dos proveitos significati-
média de idades ronda os 42 anos, vos, a apicultura continua a ser en-
e maior parte do novo investimento carada como uma actividade comple-
parte de jovens, 80% são detentores mentar. “É um rendimento líquido e
de licenciaturas. Os novos investido- directo, os produtores são ressarcidos
res apostam também nos derivados, de imediato, por isso vale a pena”,
como o pólen, o pró-polen, a geleia- frisou o presidente da Associação de
real, e produtos de cosmética. “O Mel Apicultores.
lidades. É claro que há oportunidades
de negócio”, sustentou Luí­sa Pires.
Para já, o projecto tem três anos
para se afirmar, não estando colocada
de lado a hipótese de mais al-
deias do distrito de Bragança
passarem a integrar este roteiro.
Levantamento sobre
as potencialidades
do Mundo Rural revela
oportunidades de negó-
cio nas aldeias
A rede “Aldeias de Portu-
gal” é gerida pela Associação
z Picote é uma das aldeias integradas no projecto de Turismo de Aldeia, que
integra várias Associações de
da implementação de unidades de Desenvolvimento Local do Norte de
restauração tradicionais, pontos de Portugal, para promover a oferta glo-
venda de produtos endógenos ou ou- bal com a imagem de marca “ Aldeia
tro tipo de ideia de projecção local”, de Portugal”.
sublinhou a técnica. Esta rede assenta num conceito
“Iniciamos o levantamento das ca- que adquire sentido e profundidade
racterísticas de cada uma das aldeias, num mundo que leva os turistas à
no sentido de apurar as suas potencia- descoberta das suas origens.
19
 NORDESTE RURAL

Alfândega da Fé
Formação
em Montanhismo
Vai decorrer nos dias 11 e 12 de
Dezembro, na Serra da Gouveia, em
Alfândega da Fé, um workshop de
Montanhismo.
A iniciativa insere-se no Dia In-
ternacional do Montanhismo e facul-
ta formação teórica e prática a cargo
dos majores Domingos Pires e João
Neves.
As inscrições estão a decorrer até
ao dia 7 de Dezembro e podem ser
feitas na Casa da Cultura ou no Pos-
to de Turismo de Alfândega da Fé, ou
via Internet e telefone. O preço é de
50 euros, que dão direito à formação,
transporte entre Alfândega da Fé e
Gouveia, refeições e alojamento.

Miranda do Douro
Dinamização
das Zonas Rurais
Realiza-se no próximo dia 2 de
Dezembro, às 21 horas, no Auditório
Municipal de Miranda do Douro uma
sessão de divulgação intitulada “Di-
namização das Zonas Rurais”, fruto
de uma colaboração entre a Câmara
local e a Corane.
Na acção serão apresentadas as
medidas do PRODER e as novas can-
didaturas de apoio para a dinamiza-
ção das zonas rurais, que se destinam
a pessoas singulares, colectivas, IPSS,
autarquias, associações. Os projectos
que podem candidatados são variados:
explorações agrícolas, turismo rural,
criação de microempresas, activida-
des turísticas e de lazer, entre outros.

Macedo de Cavaleiros
AJAM foi a votos
A Associação Juvenil dos Artistas
Macedenses (AJAM) tem nova direc-
ção.
No último acto eleitoral os asso-
ciados elegeram João Nuno Ferreira
Pires, conhecido em Macedo de Cava- de Ajam”, desde então é presença as- como actor e dinamizador da colecti- dor, actor e Presidente da Direcção
leiros como “João Barrigão”. O novo sídua nos projectos da Associação. O vidade que tanto tem feito pela For- desde a sua constituição, manifes-
presidente faz parte da AJAM desde ingresso na FEUP, no Curso de En- mação Cultural dos Macedenses. tou indisponibilidade em continuar
2005, quando se juntou ao grupo genharia Mecânica não foi obstáculo As eleições foram realizadas por- no cargo para o novo mandato de 2
para participar no projecto “O Reino para continuar a dar o seu contributo que Casimiro Vilarinho, sócio funda- anos.

20 30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE


Armando Fernandes
A propósito da elevação da gas-
tronomia francesa, da cozinha me-
xicana, do pão de especiarias da
Croácia e da dieta mediterrânica a
Património Mundial Imaterial da
Humanidade pela UNESCO, pro-
voquei risos escarninhos em todos
quantos me ouviam ao afirmar que
quatro senhoras de Bragança tam-
bém mereciam esse galardão. Um
dos enjoados perguntou: quem eram
as senhoras e quais as suas formidá-
veis qualificações para justificarem
a distinção? Na altura, em relação a
uma delas, só a indiquei pelo nome
do marido, mas agora estou em con-
dições de dizer o nome das quatro
que foram: a Sra. Maria do Rasgão, a
Sra. Beatriz de Gimonde, a Sra. Lau-
rinda e a Sra. Piedade. Disse terem
sido excepcionais cozinheiras, logo
cultíssimas, pela ousada qualificação
obtive largos sorrisos de mofa. Pedi-
lhes o favor de me escutarem duran-
te alguns minutos, caso não ficassem
convencidos podiam recomeçar e au-
mentar a zombaria. Estas mulheres
30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE
Mulheres cultas
ao longo de dezenas de anos enfren-
taram carências, falta de produtos,
candongueiros e caloteiros, apesar
de tantas dificuldades, conseguiam
a proeza de deixarem embasbacados
e deliciados os clientes assíduos, fol-
gazões adeptos da glutonaria sempre
atreitos à malícia, forasteiros, além
dos exigentes e viperinos caixeiros-
viajantes, apaparicados pela influên-
cia que detinham. A pergunta ecoou:
mas onde está a cultura delas? Re-
peti a tese de Montanari: a comida
é cultura quando se produz, porque
o homem não utiliza apenas aquilo
que encontra na natureza como os
outros animais, mas cria a sua pró-
pria comida. Ela é cultura quando
se prepara, pois uma vez adquiridos
os produtos básicos da alimentação,
o homem transforma-os mediante
o uso do fogo e uma elaborada tec-
nologia expressa na prática da cozi-
nha. A comida é cultura quando se
consome, porque o homem podendo
comer de tudo, não come de tudo,
elegendo a sua própria comida com
critérios sejam eles de base econó-
mica, de nutrição, do gosto, seja de
valores simbólicos da mesma comi-
da. Por assim ser, Hipócrates definia
a comida como “res non naturalis”,
coisa não natural. Ora, estas mulhe-
res de rudes letras ou mesmo sem
as possuírem, dos produtos elabo-
ravam maravilhosas obras de arte
culinária, chegando ao ponto de alte-
rarem a configuração dos pratos co-
locando um acompanhamento como
elemento primacial por razões que
o manducante não percebia, nem
mesmo agora na maioria das vezes.
Como todos sabemos uma receita é
constituída por elemento principal,
acompanhamentos e condimentos. A
Senhora Beatriz confeccionava umas
deliciosas batatas com bacalhau. Re-
parem: as batatas passaram à pri-
meira condição. Porquê? Na altura
respondi, agora deixo a interrogação
aos leitores. Não conheci a Sra. Maria
do Rasgão casada com um homem
apodado de Bispo, por ter sido cozi-
nheiro deles, oficiava entre o fogão a
lenha e a mesa respondendo a tudo
e a todos, recebendo elogios e hossa-
nas de bocas educadas na apreciação
de comeres e beberes, caso de José
Montanha, Raul Teixeira e do bona-
cheirão Abade de Baçal, que no final
do ágape não dispensava um charu-
to. A Sra. Laurinda e a Sra. Piedade
manejavam tachos e panelas bem
perto uma da outra, nos dias de fei-
ra não tinham mãos a medir pois os
clientes glutões, e eram muitos, des-
OPINIÃO
povoavam travessas sobre travessas
enquanto o Demo esfregava um olho.
Noutro registo referi a importância
da gastronomia como factor de de-
senvolvimento e lamentei o facto de
estas cultas mulheres terem levado
com elas (a excepção terá sido a Sra.
Beatriz por desvelo da Mariazinha e
do Alberto) segredos e fórmulas cul-
turais deixando o nosso património
culinário mais pobre. O espaço não
permite alongamentos, no entanto,
permito-me lembrar o evidente: a
cozinha oral diariamente perde ele-
mentos, nós alegres e contentinhos
repetimos receitas estereotipadas,
quantas vezes aldrabradas em vez
de preservarmos e estudarmos os
genuínos receituários locais que ao
contrário do que se julga obrigam
a aturada investigação, a principiar
pela história dos produtos, origem e
seu emprego. Se a UNESCO decidiu
homenagear a gastronomia, eu pres-
to preito de gratidão a todas as cozi-
nheiras de Bragança(*).
(*)  Outras cozinheiras de nomeada
(*)  foram as Senhoras: Camila, Ful-
(*)  gência, Teresa (Pássaro), Branca,
(*)  Joana e Piedade (na vila).
21
 CULTURA
Irmãs mostram produção artística
Glória Lopes
Versos e poemas foram
apresentados entre
variações de fotografia
Duas irmãs, ambas professoras,
decidiram que a terra onde nasceram,
Sendas, no concelho de Bragança, é a
sua musa inspiradora e um ponto de
partida para a criação artística.
Albertina Pinela é escritora e po-
etisa, Helena Pinela é fotógrafa, na
passada quinta-feira, 25 de Novem-
bro, apresentaram os seus trabalhos
artísticos ao público transmontano
no Bragança Shopping. Albertina lan-
çou um novo livro de poesia ‘Aonde
vais a esta hora?’, Helena inaugurou
a exposição de fotografia intitulada
‘Legíveis, Ilegíveis, Variações’. Acti-
vidades que contaram com a colabo-
ração da junta de freguesia da Sé.
Albertina Pinela explicou que o
título do seu livro “faz pensar”, mas
também revela “atitude, rumo, faz
pensar nas nossas forças e fraquezas”.
A poetisa admite que ainda não
encontrou o que procura. “Eu escrevo
para encontrar um poema simples.
Procuro o sublime”, explicou.
“A arte e a poesia nas coisas simples”
G.L.
Exposição de adereços
em Alfândega da Fé
facultou oficina para ensi-
nar a construir presentes
Está patente na Casa da Cultura
de Alfândega da Fé uma exposição in-
titulada “A arte e a poesia nas coisas
simples”, com trabalhos da autoria
de Regina Gouveia, uma professora
de 65 anos, natural de Parada, uma
freguesia daquele concelho.
A mostra reúne um conjunto de
Escola Sabor Artes
Arrancou o novo ano lectivo
A Escola Sabor Artes reabriu ao
público, para mais um ano lectivo,
no passado dia 17, com um total com
cerca de 135 alunos inscritos nas mais
variadas actividades.
Este ano as aulas desenrolam-se
22
z Albertina e Helena Pinela de regresso às origens
Os seus escritos ficam num lugar
“entre o olhar e as palavras”, é nesse
limbo que pode aparecer a sua de-
manda. “O olhar sobre a serra inspi-
obras, constituídas por adereços que
resultam de um entrelaçar de pedras
e outras coisas simples que vão dos
botões a restos de adornos da mãe,
da avó ou de uma tia, passando pelos
quadros que surgem da observação
das coisas simples nas quais a poesia
emergiu de forma implícita ou expli-
cita. A exposição vai estar patente até
ao dia 20 de Dezembro.
Paralelamente a artista realizou
uma oficina, em duas sessões, em que
ensinou aos alfandeguenses como se
produzem peças semelhantes às ex-
postas, que podem servir como pre-
sentes de Natal.
A ideia partiu da autarquia, que
às quartas-feiras e sábados e os alu-
nos têm à escolha diversas modalida-
des desde guitarra clássica, acordeão,
canto, cavaquinho, percussões, grupo
coral a formação musical.
As turmas de guitarra ficam a car-
uma sombra, que
eu não sei se é
musa, se é uma
deusa. É de certe-
za o sol”, referiu.
Helena Pine-
la inspira-se na
região de Bra-
gança para fazer
fotografia, prin-
cipalmente em
Sendas. “Gosto
de fotografar
aquilo que é di-
ferente, por vezes
pequenas coisas”,
descreveu. As flo-
res, a luz e a som-
bra, a ribeira e o
arvoredo da sua
aldeia são alguns
dos temas.
Esta foi a sua
primeira exposi-
ção de fotografia,
até agora nunca
lhe tinha passado
pela cabeça mos-
ra-me, as flores do meu quintal, em trar publicamente a sua produção.
Sendas, também. Assim como as fo- “Algumas pessoas que viram algumas
tografias da minha irmã, que numa das minhas fotografias incentivaram-
parede branca captou uma imagem, me”, justificou.
desta forma quis ajudar os residentes tipos de adereços, para tal basta dar
no concelho a dar azo à imaginação e largas à imaginação e testar a habili-
em simultâneo poupar algum dinhei- dade. A oficina aceitava participantes
ro. A Câmara de Alfândega da Fé or- de todas as idades.
ganizou, em colaboração com Regina Regina Gouveia iniciou a “ cria-
Gouveia, no dia 22, uma oficina, em ção de adereços” em 1998, como au-
duas sessões, para ensinar a cons- todidacta. Até à data participou em
truir adereços. A proposta é simples: quatro exposições individuais, no-
transformar objectos aparentemente meadamente no Porto, em Bragança,
inúteis em peças únicas e originais. em Alfândega da Fé e em Mirandela.
A oficina “A arte e a poesia nas Para além do trabalho de produção
coisas simples”, orientada pela ar- de adereços, também pinta e já parti-
tista ensina técnicas para executar cipou já em catorze exposições colec-
peças exclusivas, a custos muito re- tivas, oito em Portugal e seis em Es-
duzidos. Com pouco mais do que uns panha, mais precisamente na Galiza
botões, pedras, conchas, pedaços de e em cinco individuais (Bragança,
tecido ou fios é possível criar diversos Alfândega da Fé, Mirandela e Porto).
go dos professores Luís Martins, Luís des e Ricardo Pereira. O grupo coral é
Miranda, Sérgio Salgueiro e Ricardo orientado pelo professor Luís Miran-
Pereira, os cavaquinhos do Professor da, sendo as aulas de canto dadas pela
Luís Martins e Luís Miranda, o acor- professora Inês Santos e a formação
deão do professor Luís Martins e as musical pelos professores Inês Santos,
percussões do professor Victor Fernan- Sérgio Salgueiro e Ricardo Pereira.
30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE
 cultura

Tierra, Giente i Lhéngua

Nun hai culturas superiores i anferiores solo por

uas tenéren muitos falantes i outras poucos,
diç-mos la porsora Rosa Martins
an anterbista que le fazimos por bias
de l salimiento de l sou lhibro de
poemas L Bolo de las Raízes, de la
eiditora Zéfiro, i que saliu a la par de
lhibros de outras mulhieres mirandesas
tamien yá eiqui anterbistadas.
Rosa Maria Fernandes Martins
naciu l 3 de janeiro de 1966 an San
Martino de Angueira, cunceilho
de Miranda de l Douro, adonde ta­
mie fizo l ansino secundairo. Na
Ounibersidade de Trás ls Montes i
Alto Douro (UTAD) lhicenciou an
Pertués / Anglés, sendo porsora de
pertués na Scuola Secundária de
Miranda de l Douro. Este yá ye l
sou segundo lhibro, puis yá an 2004
habie publicado un purmeiro lhibro
de bersos, Ls Caminos, salidos pulas
Edições do Nordeste.
Cun esta, acabamos de publicar
las anterbistas que fazimos culas
mulhieres que publiocórun lhibros
astanho, ampeçando l que yá eiqui
chamemos ua lhiteratura ne l femenino.
Ye, antoce, la hora de fazer botos para
que essa lhiteratura cuntine a crecer
i se alharga a nuobas pessonas i a
nuobos géneros, puis esse ye un de
ls caminos de anriquecimiento de la
lhéngua mirandesa.
triste. Fala de homes i mulhieres que
bíben, áman, sónhan i se muorren.
Fala de la natureza hou­ spalharei por
mana i de la agreste. to la parte” la
Son ampressones de l nuossa lhén­
quotidiano. gua i cultura,
se “tubir an­
Que amportança gei­nho i arte”
cuidas que ten la lhi­ i quien me
teratura mirandesa pa querga pu­
la nuossa lhéngua? blicar...
Penso que la lhitera­
tura mirandesa ten un C u m o
papel mui amportante pa abaluas
l zambolbimiento de la la situacion atual de la lhéngua
lhéngua, para que nun se mirandesa i l que achas que debe de
muorra i que ls nuossos ser feito?
benideiros téngan ta­ La lhéngua mirandesa ancontra-
mien algo screbido para se nun momiento de florecimiento,
perpetuar la nuossa cul­ que debemos aporbeitar para que
tura, questumes i modos la nuossa cultura nun se muorra i
de ber l mundo. para amos­trar que nun hai culturas
superiores i anferiores solo por uas
Bás a cuntinar a tenéren muitos falantes i outras pou­
screbir i, se possible, cos. I para que nun le passe cumo al
a publicar nuobos lhi­ lhatin tenemos que cuntinar a screbi-la
bros? i a falá-la cun proua i sin bergonha de
Cuido que si, mas l sermos mirandeses de cuorpo i alma.
feturo nun ye algo de fácele prebison.
I cumo dezie Camões “cantando Anterbista de Amadeu Ferreira

Hai quanto tiempo scribes an

mirandés?
Ampecei a screbir an miradés hai
10 anhos i porque siempre tube esta
lhéngua, ambaixo la pertuésa, a querer
dezir algo.

Qual fui la tue eideia al screbires

este lhibro?
Este lhibro fui-me nacendo a modo
ua houmenaige a las mies raízes na la
figura de miu abó. Ye por esso que l
lhibro stá debedido an dues partes, la
purmeira cun 90 poemas (1 por cada
anho de bida de l miu abó i la segunda
parte cun uito sonetos (un por cada die
de bida que el bibiu para alhá de ls 90
anhos).

Puodes caratelizar l tou lhibro

para que las pessonas sában i
conhéçan?
Ye un lhibro que fala de la mie
tierra i de l miu sentir. Fala de l
hourizonte que antristece i dua moda

30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE 23

 LA FUOLHA MIRANDESA

L fidalgo
pa l lhado i pa­
reciu-le que
l que staba
eili sentado
Cuontas nanas (5)
Para Telmo, aqueilha cousa de las aradas, sega­
debie de ser Cunta-se – ou talbeç tenga lido esso
das, trilhadeiras, arrincar nabiças, era siempre un
canhoto, puis nun lhibro de que nun se me lhembra
calafriu que le antraba ne l cuorpo i até, le tiraba la
quemie cula – que Houmero, poeta tan grande que
fame. Çpuis tamien nun gustaba de todo l quemer,
mano squierda, nunca chegou a eisistir, tenie miedo que le
era biqueiro, i l mais de las bezes la mai alhá le
i inda porriba zaparecíran ls sous poemas, la Eilíada i la
fazie la buntade, cun un oubico strelhado, mas
cul la faca na Oudisseia. Inda porriba yá nun era capaç
siempre acumpanhado de l recado, este garoto
outra mano. De de achar pieles de canhona para screbir.
saliu-me acá un fidalgo...
l outro lhado Antoce, dou an grabar todo an tejolos i
Deixa-lo ir, dezie-le la mai al pai, que el nun
outro canhoto, apuis cozé-los nun forno a la própia. Al
se afai cun esta bida. Se fússen ls lhibros staba
i todos éran ca­ modo que iba fazendo ls tejolos i screbindo
todo bien, que era bé-lo a correr pa l carro de la
nhotos. Solo el ls poemas, fui fazendo ua casa cun eilhes.
biblioteca de la Gulbenkian, que pssaba puli ua
i outro ye que quemien cul la mano dreita. Nun Na fin, puso-le un telhado i bibiu alhá l
beç por més.
fui fácele, botar l garfo na mano squierda i la faca restro de ls sous dies. Cumo a cierta altura
El scapou-se pa la tropa a saber dua bida nuoba.
na mano dreita, mas era assi que se ousaba. Al quedou ciego, benie pa la puorta a cantar
Nun fui fácele ampeçar. Lhougo a l’antrada, l pelo
ampeço, nun s’antendie para quei era tanta cousa, ls sous poemas. Un rapazico que gustaba
todo abaixo, parecie un bielho, nunca se habie bido
se l mais de las bezes nin se chegaba a ousar. muito de l oubir cantar, ponie-se an pie del i
naqueilhes purparos. Çpuis, ala pa l l´almuorço,
Agora, quando a las bezes se senta a la mesa
mas purmeiro speraba-se nua fila grande. Telmo grabou todo na sue cabeça, indo apuis pulas
de cerimónia i ten para ende uns quatro copos i
tenie bien bibos ls abisos de ls pais. Quando nun tierras a cantar aqueilhes poemas que uns i
uns trés garfos i facas, uns pratos mui grandes, i
sabemos algo, mira-se pa ls outros para ber cumo outros fúrun screbindo. Quando le dezien
se sirbe pula mano squierda l quemido i se troca l
se fai. Habie que sacar de la rima ua cousa assi que habien sido screbidos por Houmero
prato pula mano dreita, todo mui calhado, queda-
meio quadrada de lhata, que iba a serbir de prato. el respundie que esse poeta nunca eisistiu,
se a pensar, i se nun oubira quemido para todos i
Lhougo alantre stában ls garfos, colheres i facas. mas que habien sido screbidos por el. Assi
stubíssen chenicos de fame, el de certeza era un
Telmo iba fazendo l miesmo que ls outros. Ponírun- i todo, anque todo mundo saba que nunca
de ls que quedarie cun fame, puis ye de ls que
le todo naquel quadrado, que tenie uas funduras pa eisistiu, fui cul nome de Houmero que
tenerá menos fuorça pa la lhuita. Ende, ben-le a la
las patatas, pa l pan, para todo l que fazie parte de l esses poemas chegórun até nós. Stá bien
alhembrança de quando era pequeinho i la mai le
almourço. Fui-se a sentar adonde habie campo. An de ber que la tal casa nunca chegou a ser
dezie que era fidalgo. Mas agora se fura perciso,
sue casa todos quemien de la miesma trabiessa, çcubierta.
yá nun haberie uobo strelhado.
cada un de l sou lhado i era solo cul garfo, que Fracisco Niebro
las facas éran para partir l pan i l chouriço. Mirou Válter Deusdado

C O N S U L T A S D E es p ec i al i dade

Alergologia Oftalmologia
Cardiologia Ortopedia
Cirurgia Geral Otorrinolaringologia
Cirurgia Vascular Pediatria
Clínica Geral Podologia
Dermatologia Polissonografia
Endocrinologia Pneumologia
Fisiatria Psicologia
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24 30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE

30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE 25
 opinião

Os Excessos da Noite Bragançana

comunicação social nacional.
Diz quem conhece a noite bragan-
çana (por razões profissionais) que
António Pires muitos dos espaços destinados ao di-
vertimento, principalmente entre a
01:00 h. e as 7:00 h. da manhã, se con-
Numa perspectiva puramente verteram em autênticos santuários do
mundana, do gozo terreno, vem de lon- que mais perverso há na boémia. São
ge a fama de ser Bragança, no panora- jovens – com grande prevalência do
ma nacional, uma cidade possuidora sexo feminino – que, mal se libertaram
de uma vida nocturna incomparável. dos cueiros, se entregam, religiosamen-
Ora, debaixo da máxima horaciana do te e como se não houvesse amanhã, ao
“ Carpe Diem”, sempre entendi que tal álcool, num apetite voraz e alarve. O
rótulo, além de não ser nada despres- cenário, que parece ter-se convertido
tigiante, chegou, até certo momento, num fatalismo instituído, é potenciado
a alimentar o ego de muitos dos seus não apenas pelas famigeradas Quin-
naturais – nos quais eu me incluía –, tas-Feiras, mas por uma paródia que
porque a vida, essa viagem que deve ganha aceitação nas contínuas e inin-
ser percorrida sem saltar nenhuma das terruptas forças “motivadoras” que dão
suas etapas, só faz sentido quando vivi- pelo nome de “Recepção ao Caloiro” e
da intensamente. “Semana Académica”.
Acontece que a vida nocturna que Diz quem presencia que a “geração
hoje Bragança oferece, fruto das re- dos shots” bebe até ficar inconsciente,
pentinas e radicais alterações económi­ até cair, numa completa degradação
co‑sociais operadas no nosso país ao moral e física, ao ponto de acontecerem
longo destes últimos trinta e cinco situações verdadeiramente arrepiantes.
anos, está longe de ser convidativa e
edificante. É com bastante desconfor-
Deixo aqui o registo de dois episódios
recentemente passados em Bragança,
to e mágoa que me custa a aceitar que no contexto nocturno, que me foram
des locais, quer da própria sociedade.
Uma jovem, com 18/19 anos, no
início deste ano lectivo, provinda da
“diversão” nocturna, deu entrada na
urgência do hospital de Bragança em
estado de coma alcoólico profundo. Da
observação clínica, e a partir das aná-
lises a que foi submetida, verificou-se
que a paciente tinha ingerido nessa
noite, não voluntariamente, conside-
ráveis quantidades de álcool utilizado
para curar as feridas – o que lhe pôde
ter causado danos irreversíveis.
Outra estudante, mais ou menos
no mesmo espaço temporal, tendo,
depois da ressaca, ao olhar-se no es-
pelho, verificado que tinha a cara com
várias escoriações, e porque o estado
de embriaguez lhe obliterou por com-
pleto a consciência, pediu ao dono da
discoteca que lhe facultasse as imagens
gravadas nessa noite, a fim de perceber
Mogadouro
como, quem e em que circunstâncias
tudo tinha acontecido. Como, perante
as imagens, não se vislumbrou nada
de anormal, na indiscrição que o mo-
mento exigia, o responsável do espaço
nocturno, sabendo que nestas andan-
ças há muita gente sem escrúpulos,
perguntou-lhe se tinha sido violada. A
vítima, com a maior das naturalidades,
respondeu não ter a certeza.
Eu queria ser ingénuo e acredi-
tar que nesta minha terra, com a qual
mantenho uma ligação visceral, nada
disto se passa. Eu queria ser ingénuo
e acreditar que é possível convencer
quem está na idade de se divertir que
não é possível gozar a vida intensa-
mente quando se perde a dignidade.
Eu queria ser ingénuo e acreditar que,
ao abordar este tema, sem dúvida po-
lémico, fui capaz de despertar algumas
consciências.

“Fazer uma
Bragança se esteja a tornar, dentro da contados precisamente para, tocado
camada estudantil (ensino superior e pela consciência do dever cívico, os di-
secundário), numa orgulhosa “Meca do vulgar, fazendo deles um ponto de par-
álcool” – a expressão não é minha, mas tida para uma profunda reflexão, quer

família feliz”
veiculada, com alguma frequência, na de quem tem filhos, quer das autorida-

J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l de I n f o r m aç ão n .º 734 de 30 de N ov e m b ro de 2010

CONVOCATÓRIA
D A ASSEMBLEIA-GERAL ORDINÁRIA
Nos termos da Lei e dos Estatutos convoco todos os associados
da Caixa de Crédito Agrícola de Mogadouro e Vimioso, CRL, para a
Assembleia-geral, a realizar no dia 17 de Dezembro de 2010, pelas
15,00 horas, na sede da Caixa Agrícola, com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS
1.  Apreciação, discussão e votação do plano de actividades e orça-
1.  mento para o exercício de 2011; z Recolha de bens decorre até dia 10 de Dezembro
2.  Apreciação e votação da política de Remunerações dos Órgãos
1.  Sociais; Duas turmas de 8º ano da Esco-
3.  Outros assuntos de interesse. la Secundária de Mogadouro, junta-
mente com a professora da área de
Se à hora marcada não estiverem presentes mais de metade dos projecto, querem “fazer uma família
associados a Assembleia realizar-se-á uma hora mais tarde com feliz”.
A iniciativa surgiu numa altura
qualquer número de associados presentes.
em que se têm vindo a notar algumas
Mogadouro, 25 de Novembro de 2010 dificuldades financeiras por parte dos
alunos e suas famílias.
O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral, Para tornar este Natal mais fe-
Dr. José Rodrigues Gerónimo liz, este grupo de solidariedade lan-
ça mãos à obra e parte à recolha de
CCAM de Mogadouro e Vimioso bens essenciais alimentares, roupas e
Sede: Avenida do Sabor, 59/61 • 5200-204 Mogadouro • Tel. 279 340 070 • Fax 279 341 260 brinquedos. É na Escola e no super-
Delegação: Largo S. Sebastião • 5230-311 Vimioso • Tel. 273 512 483 • Fax 273 512 255 mercado Intermarché de Mogadouro,
mogadouro@creditoagricola.pt
que abraçou o projecto, que os bens
podem ser depositados até ao próxi-
mo dia 10 de Dezembro.
Os alunos envolvidos esperam
que os mogadourenses possam aju-
dar, dando aquilo que já não querem
ou comprem algo propositadamente
para esta campanha.
Dependendo dos resultados da
iniciativa, os bens vão ser distribuí-
dos por vários alunos, mas sob alguns
critérios. “Só vão receber estes bens
aqueles alunos que têm bom compor-
tamento e boas notas”, refere a pro-
fessora, Susana Mata, que considera
importante premiar o mérito escolar
e ajudar quem precisa.

26 30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE

 CULTURA
NORDESTE DESPORTIVO

0 BRAGANÇa
U. MADEIRA 1 II Divisão Nacional de Futebol 1 MARIA DA FONTE
MIRANDELA 2
Jogo no Estádio Municipal de Bragança Jogo no Estádio dos Moinhos Novos

Injusto e cruel
Árbitro: Pedro Vilaça (A. F. Porto) ÁrbitroS: Nuno Cabral (A.F. Vila Real)
E Q U I PA S e Duarte Oliveira (A.F. Braga)

Ximena Adriano E Q U I PA S
Pedrinha Tiago crueldade assustadora. Os lo- com uma Rui Vieira Armando
Vilaça Emerson cais foram dinâmicos, perde- boa meia Ricardo Fernandes Jonas
Xavier Fábio ram oportunidades atrás de dúzia de Nuno Mendes Nana K
Jaime Alex oportunidades e até se deram grandes Fredy Rondinele
Marco Mobil (Glibsson 58”) ao luxo de falhar uma grande inter- Rui Abreu (Rui Lopes 76’)
Bacari Toni (Denilson 83’) Nelo
penalidade, aos 63”. Aliás, o venções.
Tiago André Stev (Valter 88”) Rui Novais Rui Borges (cap.)
Valadares Ruben
guardião da equipa insular de- O
Pedrinho (Marco 67’) Renato (Tijane int)
(Badara 63”) Hernâni fendeu duas bolas nos ferros. U n i ã o Diogo Dally
Deodato Hugo Santos O futebol melhorou a olhos também (Rui Soares 58’) Mahktar
(Toni 79”) Matão vistos e não foi por acaso que não foi Sérgio (Paulo Roberto 65’)
Luís Rodrigues (Bertinho 67”) Deodato jogou, muito bom pêra doce, Pikuá Carlos Borges
TREINADORES de bola, tacticamente insupe- teve bons z Madeirenses vieram ganhar a Bragança Domingos Kuca

Carlitos Daniel Ramos
Golo: Ruben 70”.
Disciplina: Mobil 24”, Tiago 29”, Toni
55,63”, Valadares 62”, Badara 69”, Luís Ro-
drigues 72”, Stve 85”, Jaime 90+2.
Cartão vermelho: Toni 63”.
O GD Bragança perdeu
este jogo com o União, numa
derrota injusta, aliada a uma
II Divisão Nacional de Futebol
rável. Este era o jogador que
faltava ao treinador Carlitos,
o pior veio com a lesão de Rui
Gil durante o aquecimento.
Tanto azar junto resultou
numa derrota, que é a 5ª con-
secutiva. Jogar bem não che-
ga, mas houve também um
responsável no União da Ma-
deira para este resultado, que
foi o guarda-redes Adriano,
períodos TREINADORES
de jogo e entrou bem, mas rantiu os três pontos para o Artur Correia Luís Guerreiro
não conseguiu marcar. Aca- União. No futebol não há per-
Golos: Domingos 31’, Kuca 86’, Rui Lopes
bou por ter um livre oferecido dão, ganhou quem marcou,
90’+1’.
pelo juiz do Porto e ganhar os mas a crueldade nada tem a
Disciplina: Rondinele 20’, Ricardo Fernan-
pontos com um soberbo pon- ver com a justiça e a bola en-
des 25’, Nana K 28’, Pikua 35’ e 40’, Jonas
tapé de Ruben. trou, cruelmente, na baliza 49’, e Domingos 64’ – c.v. Pikuá 40’.
O juiz foi salpicando o do Bragança. Os madeiren-
bom com o não razoável. Ou ses têm um bom treinador e
seja, apesar da sua aparen- tiveram alguma sorte até nas
te calma, marcou tudo e ga- substituições.
Jogo para
a história
1 CHAVES
MACEDO 0 O jogo manteve-se sem-
pre vivo, mas extremamente
correcto e perigoso, ainda que
Jogo no Estádio Municipal de Chaves

Matador precisa-se em Macedo

Árbitro: Rui Patrício (A. F. Aveiro) sem que os lances de eminên-
E Q U I PA S cia de golo fossem uma cons-
tante. Reage bem ao golo o Mi-
Nuno Dias Tiago Gil
O GD Chaves entrou vizinhos. Tacticamente as Geraldes Didácio
randela, mas o Maria da Fonte
forte no jogo, quis marcar equipas estiveram para o Flávio Igor Eurico (Patric 90´1) personificou-se, assumindo
e teve uma boa oportuni- bom, mas sem muita ex- Edu Ricardo o jogo do erro na procura do
dade aos 24”, mas Lio não celência na hora de mar- Romaric Gancho tranquilo 2-0, regressando
acertou bem na bola. Pela car. Fernandes Rambe (Claudio 60”) o jogo ao mesmo figurino e
(Rafael 60”) Luciano espectáculo que antecedeu o
frente encontrou uma de- Na 2ª parte algo mu-
Benvindo Adriano
fesa bem organizada que dou, com o Macedo a li- golo. Pikuá deixa-se levar pela
(Nogueira 60”) Nuno Meia
não deixou Tiago Gil pas- bertar-se e a tentar o golo, Eduardo Luís Carlos
paixão do jogo e, em 5’, vê o
sar por grandes apertos. mas surpreendentemente Lio (João Mendes 80”) cartão vermelho desnecessa-
Ficou-se por mais posse apareceu Lio num remate Índio (Da Silva 84”) riamente e chega o intervalo.
de bola, apesar da equipa a 35 metros que gelou a O empate espicaçou am-
macedense não conseguir equipa de Vilarinho. TREINADORES bos os conjuntos para a vitó-
sair para o contra ataque. O Macedo vai precisar Luís Miguel Rui Vilarinho ria. Rui Lopes conseguiu isso
Um lance raro de Gancho z Chaves encontrou defesa bem organizada de mais dois jogadores, tudo, dando a vitória aos alvi-
Golo: Lio 78”. negros, com um golo só pos-
“do meio da rua” acertou um matador na área e um
no poste direito de Nuno Dias cos lances de registo, para o centro campista que agarre o Disciplina: Nuno Meia 6”, Didácio 37”, Ri- sível a génios da bola. Vitória
cardo 40”, Claudio 66”, Flávio Igor 68 e 69”
e causou calafrios na turma reduzido público e pouco en- jogo e leve a equipa a ser mais justa.
seguido de vermelho, Ricardo Rocha 68”
de Luís Miguel. Foram os úni- tusiasta num jogo de distritos segura nas transições. Fernando Cordeiro

9 28 36 41 49 5 7

4 13 17 21 26 35 30

30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE 27

 NORDESTE DESPORTIVO

CLASSIFICAÇÕES

Campeonato Nacional de Juvenis 0 BRAGANÇA
S. C. BRAGA 1
Liga Zon Sagres A. Futebol Bragança Jogo no Campo do Centro Educ. Especial

Resultado enganador
Árbitro: Nuno Vaz (A. F. Viseu)
Classificação Classificação
E Q U I PA S
12.ª JORNADA Pontos Jogos 7.ª JORNADA Pontos Jogos
FC Porto 32 12 Torre Moncorvo 21 7 André Reis Pedro
Benfica 24 12 Morais FC 21 7 Caravana Sousa
V. Guimarães 21 12 Alfandeguense 15 7
Sporting 19 12 FC Vinhais 13 7 (Benzema 79”) Araújo
Académica 18 12 Mirandês 11 7
U. Leiria 18 12 Minas de Argozelo 10 7
Parreiras Artur Jorge
Sp. Braga 17 12 Águia Vimioso 9 7 Esteves Rui
Nacional 17 12 Rebordelo 7 7
Olhanense 15 12 CCR Lamas 6 7 Ricardo Leite
Beira-Mar 15 12 GD Sendim 4 7 (Chiquinho 70”) Nani
P. Ferreira 14 12 Talhas 2 7
Rio Ave 13 12 Carção 1 7 Ivo (Oliveira 80+3”)
V. Setúbal 13 12 (Zé L. Portugal 65”) Bouças
Marítimo 12 12
Portimonense 8 12 Resultados Gonçalo Aleinichetv
Naval 5 12 Talhas 0-2 Alfandeguense Padrão (Domingos 75”)
FC Vinhais 5-2 Minas de Argozelo
Resultados Mirandês 4-1 Carção Zé Pedro Borges
Águia Vimioso 4-1 GD Sendim
V. Setúbal 0-1 Académica Torre Moncorvo 7-0 Rebordelo
Praça (Gama 71”)
Marítimo 2-0 V. Guimarães
Sp. Braga 2-0 Nacional
CCR Lamas 0-3 Morais FC Eddas Erivaldo
P. Ferreira 1-0 Olhanense
TREINADORES
Naval
Beira-Mar
0-1
1-3
Rio Ave
Benfica
Próxima Jornada
Portimonense 1/2 U. Leiria Alfandeguense 05/12 CCR Lamas Teixeira Alves Ricardo Cerqueira
Sporting 1-1 FC Porto Minas de Argozelo 05/12 Talhas
Carção 05/12 FC Vinhais
Golo: Gama 72”.
Próxima Jornada
GD Sendim
Rebordelo
05/12
05/12
Mirandês
Águia Vimioso
z Resultado foi uma infelicidade para o Bragança
Rio Ave 05/12 Beira-Mar Morais FC 05/12 Torre Moncorvo
Nacional
V. Guimarães
05/12
04/12
Naval
P. Ferreira
Foi um resultado enga- Na 2ª metade, o Braga grandes defesas ia tirando o
U. Leiria
Académica
04/12
05/12
Sp. Braga
Marítimo
nador no campo do CEE, procurou assentar jogo, mas sonho de ganhar ao líder.
FC Porto 06/12 V. Setúbal com muita gente nas banca- só teve um período de domí- O golo chega e torna-se
Portimonense 05/12 Sporting
Benfica 03/12 Olhanense das a dar cor a esta partida. nio total sobre o adversário caricato. Gama entrou aos
A partida foi interessante e, durante 10”. O Bragança rea- 72” e marcou logo na primei-
Futsal – I Divisão acima de tudo, pairava no ar giu duas vezes por Eddas, com ra vez que tocou na bola, na
Classificação a curiosidade em saber se a duas jogadas, que a defesa recarga de um lance de ata-
II Divisão – Z. Norte 10.ª JORNADA Pontos Jogos vitória do Bragança em Braga minhota resolveu. O Bragan- que. O que não deu golo ao
Classificação Belenenses 26 10
tinha sido um acaso (1-0 na ça mexeu na equipa e Ricar- Bragança, chegou a Braga
Benfica 25 9
10.ª JORNADA Pontos Jogos Sporting
Inst. D. João V
23
17
9
10
primeira volta). do, lesionado, foi uma baixa pelos pés de Gama. Foi uma
Tirsense 22 9
U. Madeira 20 9 AD Fundão 16 10 Os locais entraram bem, muito importante. Mesmo infelicidade e a vitória injusta
Freixieiro 15 10
Chaves
Camacha
20
17
10
10 Boticas 14 10 pegaram no meio campo e esti- as­sim, o Braga não conseguia dos visitantes, pois perante o
FJ Antunes 13 10
AD Oliveirense
Fafe
16
16
10
9 Vit.Olivais 11 10 veram 40” sempre em cima do bater o elástico guarda- redes golo no final fica este resulta-
Marítimo B 15 10 Modicus
AMSAC
10
10
10
10 adversário, causando muitos da casa André Reis, mais pa- do enganador resultado.
CF Andorinha 14 9
Ribeirão 12 10 Rio Ave
Alpendorada
8
4
10
9
problemas ao líder desta série. recido com Buffon (guardião O trabalho de arbitragem
Vizela 11 10
Merelinense 11 9 Mogadouro 1 9 Eddas teve, por duas ve- da Juventus de Itália). Calmo, de Nuno Vaz e dos dois cola-
Macedo de Cavaleiros
AD Lousada
10
10
10
9 Resultados zes, o golo nos pés, na primei- tranquilo, eficaz e com duas boradores foi exemplar.
Bragança
Caniçal
7
7
10
9
AMSAC 4-2 Freixieiro ra assistiu-se a uma grande
Inst. D. João V 5-1 Boticas
Pontassolense 2 9
Mogadouro 21/12 Benfica defesa de Pedro, na segunda
Resultados
Sporting 22/12 Alpendorada
oportunidade, trabalho notá-
Tirsense 2-1 Merelinense
AD Fundão 1-2
Rio Ave 3-0
Belenenses
FJ Antunes vel de Eddas, que já sem ângu- Futebol jovem: S. C. Mirandela, 12 – Vimioso, 2
AD Oliveirense 1-0 Fafe Modicus 4-4 Vit.Olivais
lo conseguiu fazer um remate
A vitória do futebol
Bragança 0-1 U. Madeira
Ribeirão
Pontassolense
0-1
1/2
Camacha
Marítimo B
Próxima Jornada que levou a bola ao poste e
AMSAC 01/12 Inst. D. João V
Chaves
AD Lousada
1-0
2-1
Macedo de Cavaleiros
Caniçal Boticas 01/12 Mogadouro barra da baliza bracarense,
CF Andorinha 2-1 Vizela Benfica
Alpendorada
01/12
01/12
Sporting
AD Fundão
mas não havia ninguém para Os alvi-negros de Miran-
Próxima Jornada Belenenses 01/12 Rio Ave a recarga. O Bragança era in- dela começaram o jogo pra-
FJ Antunes 01/12 Modicus
Merelinense 05/12 CF Andorinha Freixieiro 01/12 Vit.Olivais feliz e o Braga não conseguia
ticamente a ganhar com uma
Fafe
U. Madeira
05/12
05/12
Tirsense
AD Oliveirense marcar, limitava-se a defen-
entrada avassaladora e aos 5’
Camacha 05/12 Bragança der e procurava pouco a bali-
Marítimo
Macedo de Cavaleiros
05/12
05/12
Ribeirão
Pontassolense za do sereno André Reis. já venciam por 3-0. Depois,
Caniçal
Vizela
05/12
05/12
Chaves
AD Lousada O resultado ao intervalo uma arrancada a reduzir para
era injusto e assim ficou. 3-2 e parecia que o jogo ainda
Futsal – III Divisão teria muito a dizer. Mas veio
Classificação ao de cima a melhor organi-
III Divisão – Série A 7.ª JORNADA Pontos Jogos Nacional Juniores B Nacional Juniores C zação dos mirandelenses, que
Classificação Macedense 18 7 Classificação Classificação estão a apostar muito forte na
Piratas de Creixomil 18 7
15.ª JORNADA Pontos Jogos 14.ª JORNADA Pontos Jogos
9.ª JORNADA Pontos Jogos Fundação MC
Desp. Aves
16
15
7
7
formação, e o resultado foi-se
Mirandela 23 10 Sp. Braga 40 15 Sp. Braga 42 14
Fão 17 9
CCDAT EPB
Carrazeda de Ansiães
12
9
6
7
V. Guimarães 33 15 Varzim 36 14 avolumando.
Melgacense 14 9 Varzim 31 15 V. Guimarães 34 14
Limianos 14 9
Valpaços Futsal
Contacto
9
8
7
6
Penafiel 28 15 AD Barroselas 22 14 Vitória dos atletas da casa
Caçadores das Taipas 14 9 Vizela 28 15 Gil Vicente 21 14
Vianense 13 9
Gualtar
Paredes
7
5
6
5
Freamunde 23 15 Merelinense 20 13 com toda a justiça, mostran-
Amares 13 9 Gil Vicente 23 15 Vizela 18 13
Esposende 11 9
CF Nogueirense
Ambos os Rios
3
0
5
6
Rio Ave 16 15 Mirandela 12 13 do que estão mais evoluídos.
Chaves 10 15 Famalicão 11 14
Vieira
Santa Maria FC
11
10
9
9
Amigos De Cerva 0 6
Bragança 9 15 Marinhas 11 14 Mas, a vitória acabou por
Vitorino de Piães 7 15 Limianos 8 14
Maria da Fonte
Valenciano
9
1
9
10 Diogo Cão 6 15 Bragança 3 13 ser do futebol. De salientar o
Resultados trabalho dos dois clubes que
Resultados Paredes 6-8 CCDAT EPB Resultados Resultados
Vieira 2-1 Valenciano CF Nogueirense 2-5 Gualtar Bragança 0-1 Sp. Braga Vizela (*) Mirandela
deixaram no relvado garan-
Contacto 5-7 Desp. Aves
Amares
Vianense
2-0
1-2
Melgacense
Fão Fundação MC 9-1 Carrazeda de Ansiães
V. Guimarães
Chaves
4-0
0-1
Diogo Cão
Penafiel
Sp. Braga
Merelinense
3-1
(*)
Varzim
Bragança
tias de que o futuro do futebol
(*) Jogo adiado

Piratas de Creixomil 7-3 Valpaços Futsal

Santa Maria FC
Caçadores das Taipas
1-1
1-0
Limianos
Esposende Ambos os Rios 2-5 Macedense
Vitorino de Piães 0-3 Vizela Limianos
Marinhas
0-0
0-1
Famalicão
AD Barroselas
trasmontano está a ser bem
Varzim 1-0 Freamunde
Maria da Fonte 1-2 Mirandela Rio Ave 1-2 Gil Vicente V. Guimarães 7-0 Gil Vicente assegurado.
Próxima Jornada Próxima Jornada Próxima Jornada Próxima Jornada Quanto aos árbitros, ti-
Maria da Fonte 05/12 Valenciano CCDAT EPB 04/12 Ambos os Rios Diogo Cão 12/12 Sp. Braga Gil Vicente 05/12 Vizela veram um trabalho didáctico
Melgacense 05/12 Vieira Gualtar 04/12 Paredes Penafiel 12/12 V. Guimarães Mirandela 05/12 Sp. Braga
Fão 05/12 Amares Amigos De Cerva 04/12 CF Nogueirense Vizela 12/12 Chaves Varzim 05/12 Merelinense e foram sensíveis ao futebol
Limianos 05/12 Vianense Carrazeda de Ansiães 04/12 Contacto Freamunde 12/12 Vitorino de Piães Bragança 05/12 Limianos
Esposende 05/12 Santa Maria FC Valpaços Futsal 04/12 Fundação MC Gil Vicente 12/12 Varzim Famalicão 05/12 Marinhas de formação, colaborando na
Mirandela 05/12 Caçadores das Taipas Macedense 04/12 Piratas de Creixomil Rio Ave 12/12 Bragança AD Barroselas 05/12 V. Guimarães
festa.

28 30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE

 NORDESTE DESPORTIVO

Futsal: Campeonato Distrital

Xx
I D R O
D E V
D A S 3 2
N
MIRANDELa

V A R A MONCORVO
Jogo no Campo do Pavilhão do INATEL
Árbitro: Frederico Pires (A. F. Bragança)
E Q U I PA S
Joca Carlos Esperto
Pika Ruben
De Sá Luís Dias
Danny Fábio Cascais
Zézé Tó

Sabomat produz Azeite que é

Cunha Luís Trigo
Diogo Bruno Cordeiro (cap)
Hugo Honorato Silva
Veiga Zé Pedro
David Hélder Martins

Ouro Líquido no seu prato e no

Edgar
François

TREINADORES

seu corpo…
Miguel Ângelo Jorge Paiva

Golos: Honorato 19’, Hélder Martins 33’,

Diogo 35’ e 37’, Hugo 39’.
Disciplina: Hugo 13’, Ruben 19’, Joca 23’,
Honorato Silva 29’, Ruben 33’, e Bruno Cor-
deiro 37’.
Produtores: Consumidores:

Desde há muito que O Azeite desde há

Portugal é um dos muito é conhecido pe-
maiores Produtores las suas propriedades
de Azeite. A Sabomat antioxidantes e ener-
quer continuar com géticas.
esta tradição do bom Sendo a zona do Nor-
azeite. Para que es- deste Transmontano
te sonho de produzir conhecida pelo cultivo
o melhor azeite e seus e produção de azeito-
zX
derivados se concreti- nas de qualidade reco-
ze
Ba.
necessitamos de si, nhecida a nível nacio-
o melhor produtor. nal e internacional.
Produtores dos vastos Razão pela qual a Sa-
campos de Oliveiras, bomat escolheu o con-
Produtores das azeitonas cris- celho de Mogadouro para a
talinas e suculentas, os seus instalação da sua unidade fa-
produtos são a base da pro- bril. Com a reunião de todas
dução do melhor e mais pu- estas mais valias a Sabomat
ro azeite desta região de Por- vai produzir o melhor azei-
tugal. te proveniente dos melhores
Senhor produtor visite as nos- produtores.
sas instalações e analise a Venha saborear o nosso Ouro
nossa proposta. Liquido e seus derivados.
Sabomat marca de excelência
produzindo produtos de exce-
lência.

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30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE 29

 NORDESTE DESPORTIVO

Campeonato da A. F. Bragança – I Divisão 7 g. d. moncorvo

rebordelo 0 Distrital de Juvenis 4 g. d. moncorvo
montes vinhais 2
Jogo no Compl. Desportivo de Moncorvo Jogo no Campo Dr. Camilo Sobrinho

Goleada antecede Triunfo na se-

Árbitro: Pedro Lopes (A. F. Bragança) Árbitro: Luís Santiago (A. F. Bragança)
E Q U I PA S E Q U I PA S

visita a Morais
Carlitos
Cardeal
Nuno I
(Eurico 84´´) gunda parte Marcelo
João Armindo
Carlos I
Paulo
Zé Borges João João Luís Óscar
(Tiago Pinto 66´´) Bruno Aos dois minutos da pri- Micael Pietra
Pedro Borges Pik meira parte, o Moncorvo já Miguel Francisco
(Mário 78´´) Nuno II vencia por 1-0, com golo de Nicolas Pedro
Sérgio Vítor João Luís, que ao minuto Diogo Carlos II
Paulo Dores Bispo Samuel Quim
49´´ voltaria a marcar para
Flávio Carlos Mário Ricardo
Luís Alves Zézé a equipa moncorvense. Mas Valter Miguel
André Pinto Adriano no primeiro tempo, o Mon- Pedro Tringla
Branquinho (Mestre 76´´) tes Vinhais ainda empataria a TREINADORES
(Alexandre 57´´) Cláudio partida por duas vezes, recu-
Urgel Carvalho Nuno Fernandes
Carlos (Edgar 22´´) perando da desvantagem.
TREINADORES No segundo tempo a equi- Golos: João Luís 2´´ (gp) e 48´´ (gp); Pietra
pa da casa foi mais forte, criou 10´´; Mário 17´´; Tringla 23´´ e Diogo 77´´.
Sílvio Carvalho Jorginho
mais oportunidades de golo, Disciplina: Francisco 49´´ e Nicolas 56´´;
Golos: André Pinto 16´´; Paulo Dores 17´´;
Flávio 42´´ e 70´´; Carlos 55´´ e Tiago Pinto
fixando o resultado final de
67´´ e 90´´+4´´ 4-2, num jogo em que o Mon- toda a segunda parte do jogo,
z Moncorvo marcou sete golos sem resposta ao Rebordelo corvo foi superior durante justificando o triunfo. Com
este triunfo
A equipa da casa come- viria a dar mais um golo an- o ARA venceu 2-0 em Talhas o Moncor-
çou bem, criando algumas tes do intervalo, com a turma e consolidou a terceira posi- vo ultrapas-
situações de perigo à baliza forasteira a ter muitas dificul- ção com 15 pontos. O Argoze- sa o Montes
do Rebordelo, que se viriam dades em chegar à baliza do lo visitou Vinhais com 11 jo- Vinhais na
a converter em golo ao minu- guarda-redes Carlitos. gadores e foi goleado por 5-2, classifica-
to 16´´, quando André Pinto No segundo tempo vie- enquanto o Mirandês venceu ção, soman-
remata a cerca de 40 metros ram mais quatro golos para o o Carção por 4-1 e o Vimioso do 13 pontos.
da baliza, apanhando despre- Moncorvo, que assim confir- ganhou por 2-1 ao Sendim. Arbitra-
venido o guardião Nuno. Um mou a sua superioridade. Domingo, Moncorvo e gem com al-
minuto volvido, Paulo Dores No resto do campeonato Morais estão frente a frente. guns erros.
ampliaria para 2-0. A supe- distrital, o Morais venceu o
rioridade moncorvense ainda Lamas por 3-0, ao passo que Vítor Aleixo z Moncorvo justificou a vitória V. A.

J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l de I n f o r m aç ão n .º 734 de 30 de N ov e m b ro de 2010

JUNTA DE FREGUESIA
DE ESPINHOSELA
5300-523 Bragança

EDITAL
TELMO RAMIRO PRADA AFONSO, PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA
DE ESPINHOSELA.

Torna público que no dia 22 de Dezembro de 2010, pelas 14:30 horas terá lugar a
alienação, em hasta pública, na Escola Primária de Terroso, Sede Provisória da Junta
de Freguesia, em Terroso, de bens imóveis rústicos que pertencem à Freguesia, sitos
nos seguintes locais:

01 – BACEIRO – VILARINHO

01.1 – Prédio rústico sob o Artigo Matricial n.º 10264 da Freguesia de Espinhosela,
localizado em Baceiro – Vilarinho, com a área de 9300,00 m2.

01.2 – Prédio rústico sob o Artigo Matricial n.º 10265 da Freguesia de Espinhosela,
localizado em Baceiro – Vilarinho, com a área de 3500,00 m2.

01.3 – O preço base para o prédio rústico sob o Artigo Matricial n.º 10264, é de
3750,00 € (três mil setecentos e cinquenta euros), sendo o lance mínimo de 2% da
base de licitação, no valor de 75,00 € (setenta e cinco euros) nos termos do n.º 3 do
art.º 5.º do Despacho Normativo n.º 30-A/2004, de 30 de Junho.

01.4 – O preço base para o Prédio rústico sob o Artigo Matricial n.º 10265, é de
1150,00 € (mil cento e cinquenta euros), sendo o lance mínimo de 2% da base de
licitação, no valor de 23,00 € (vinte e três euros) nos termos do n.º 3 do art.º 5.º do
Despacho Normativo n.º 30-A/2004, de 30 de Junho.

A venda foi autorizada em Reunião de Assembleia de Freguesia de 30 de Setembro

de 2010 e as condições gerais e particulares constam do programa aprovado pela Jun-
ta de Freguesia, o qual poderá ser consultado na Sede Provisória da mesma.

Para constar se publica este edital e outros de igual teor, que vão ser afixados nos
lugares de estilo e publicados na imprensa local.

JUNTA DE FREGUESIA DE ESPINHOSELA, 26 DE NOVEMBRO DE 2010

O Presidente da Junta de Freguesia,

Telmo Ramiro Prada Afonso

30 30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE

 NORDESTE DESPORTIVO

4 BRAGANÇA A
Mãe d`Água 1 Distrital de Infantis Distrital de Infantis 1 Escola crescer a
mirandês 2
Jogo no Campo do Centro Educ. Especial Jogo no Campo do Centro Educ. Especial

Poder físico Defender

Árbitros: Elza Afonso e André Vicente Árbitros: Pedro Gonçalves e Jhony Lima
E Q U I PA S E Q U I PA S
Luís Lombo
Artur
Tefa
Ricardo o título João Tiago
João Veiga
Gui
Tiago
Ruben Rudra Toni Dani
Tomás Diogo Miguel A partida foi muito bem Victor Massano Henrique
Diogo Amaral Rodrigues jogada, com golos de tirar o Tiago Pik Ricardinho
Alexandre Tiago chapéu aos grandes jogado- Pedro Afonso Luís
Nuno Fernandes Queirós res. Destaque para o 2º golo Tiago Freitas Caio
João Pedro Freixo Ruben Hugo Chingaw
do Mirandês e para o fabulo-
João Filipe Leandro Gama Luís Porto
João Henriques Leonardo so livre de Nuninho. Embora Gui Titi
Fernandes Rui Garcia o guardião visitante pudes- Nuninho Ricardo
Alberto se fazer um pouco melhor, Carlos Pedro Pinto
TREINADORES também houve um golo mal TREINADORES
Filipe Vaz Mou Bruno Faria anulado ao Mirandês, pois o Nuno Pereira Victor Hugo
jogador do Planalto não esta-
Golos: Alexandre 6”, Rudra 22” (gp), Diogo va fora de jogo e bateu bem Golos: Ricardinho 16”, Caio 38”, Nuninho 44”
Amaral 31”, João Pedro Freixo 57”, 60”
na bola, não fazen-
do qualquer falta.
O jogo começou bem para Estes encontros
o Bragança, com Alexandre a z Mãe d’Água ainda conseguiu chegar ao empate, mas por pouco tempo são sempre com
abrir o marcador aos 6”. Foi muita intensidade,
um golo justo, que colocava o gança ganhou de novo con- evitar o empate. devido à frescura fí-
Mãe d´ Água perante a difícil trolo do jogo. Mais tarde, João Pedro sica dos jogadores e
situação de recuperar, tendo Depois foi Tefa a evitar, Freixo acabou com a partida motivação dos trei-
em conta o poderia físico do com um par de grandes defe- em pouco espaço de tempo, nadores.
Bragança. Mas a equipa de sas, e o avolumar do marca- com dois golos e o 4-1 final, Os atletas de
“Careca” chegou ao empate, dor, depois de uma desaten- um resultado justo pelo volu- Miranda querem
por Rudra, de grande pena- ção da defesa canarinha, que me de jogo e pela apetência fí- defender este título,
lidade, e foi para o intervalo provocou “frisson” no campo sica e táctica. Nesta categoria, mas para isso terão que lutar ce bem o valor das equipas,
com um resultado positivo. do CEE. No entanto, Rodri- o Mãe d`Água renasce das muito, até porque este ano a como é o caso do Cachão, Mi-
Mal abriu a 2ª parte, Dio- gues, isolado, apanhou um cinzas e dá luta até ao último prova é diferente e na outra randela, Macedo e o estrean-
go Amaral fez o 2-1 e o Bra- Lombo forte e decidido, para minuto. série ainda não se conhe- te Vimioso.

Distrital de Benjamins
Liga dos Campeões? 6 ESCOLA CRESCER A
MIRANDÊS 1 Distrital de Benjamins
Jogo no Campo do Centro Educ. Especial

Velocidade
Árbitros: Pedro Gonçalves e Jhony Lima mais golos.
um golo monumental. E Q U I PA S É que foi com velocidade
O Mãe d´Água tinha a de cruzeiro que esta equipa
de cruzeiro
João Amaro Artur
frieza do tempo, marcou logo F Vale Emanuel azul celeste ganhou o jogo.
aos 4”, numa jogada bem de- Ricardo Lico André Cada jogador teve direito
lineada e com beleza na fina- Miguel Rodrigues João ao seu golo, o que mostra tra-
lização. Resposta de Artur, Nené Ruben Sil As diferenças foram acen- balho de grupo, mas Néne foi
com um punhado de grandes Carlos Genésio Maria tuadas e V Hugo, apesar de o que mais se destacou nesta
Narciso D Rodrigues
defesas a evitar golos para os mostrar muito trabalho, sabe contenda.
Nuno Castro David
canarinhos. Responde Ruben, João Paulo Kiki
que o Mirandês tem
na baliza, e contraria uma Gonçalo Tiago Vale muitos jogadores
Foi um grande jogo no defesa monumental e evita João Carlos Gonçalo em fase de apren-
sintético do CEE. Os golos o apagão no resultado. Nes- Nuno Luís Diogo dizagem. Por isso,
começaram por Marco Trigo, te vai e vem, o Mãe d´Água o conjunto da casa
que deu o empate ao GDB, acabou por marcar 4 golos e TREINADORES foi sempre supe-
na sequência de um remate o Bragança 2, mas poderiam Jorge Ferreira Victor Hugo rior e Artur acabou
descaído sobre a esquerda e a ficar 7-5 ou mais 8-6, mas as por se revelar um
Golos: Néne 10”, Carlos Genésio 12”, F.
bola a entrar no ângulo opos- duas grandes exibições de Ar- guarda-redes com
Vale 16”, Miguel Rodrigues (gp) 34”, João
to, quando parecia que a bola tur e Ruben deram mais cor a Paulo 35”, André 39”, Narciso 49”.
muita intensidade
se enfeitava para um balão, tanta emoção. no jogo, para evitar z Equipas evidenciaram diferenças

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30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE 31

 RODAS & MOTORES
Rali
Campeões a dobrar
z MCoutinho festejou dupla vitória
Depois de Manuel Coutinho se
ter sagrado, após o Rali Casinos de
Vilamoura, virtual Campeão do Open
de Ralis, faltava a Manuel Babo con-
quistar o título de navegadores. Foi
com esse propósito que a dupla do
Mitsubishi encarou a última prova
pontuável para o Open 2010.
Fazendo em Vila Real uma pro-
va de trás para a frente, Coutinho e
Babo conquistaram a 2ª posição na
última especial, resultado mais que
suficiente para que a equipa pudesse
cumprir na íntegra todos os objecti-
vos delineados para a presente tem-
32
porada.
Segundo o piloto do Mar-
co de Ca­navezes “chegámos
ao final deste Campeona-
to com a sensação de dever
cumprido. Começámos a
temporada com a ambição
de sermos Campeões e penso
que é um prémio justo para
toda a equipa tê-lo consegui-
do. Não poderei deixar de
agradecer a todos os patro-
cinadores que nos apoiaram
este ano, bem como agrade-
cer todo o empenho de cada
elemento da nossa equipa,
sem os quais não teria sido possível
chegar ao título.”
No final do Rali de Vila Real,
Manuel Babo era quem mais moti-
vos ti­nha para comemorar, dizendo
que “quando na fase inicial do Rali
tivemos problemas de caixa e trans-
missão, cheguei a ver o título de na-
vegadores fugir-me das mãos! Atra-
samo-nos muito mas, graças a um
fantástico trabalho da nossa equipa
de assistência foi possível continuar-
mos em prova e comemorar o Cam-
peonato com um 2º lugar “tirado a
ferros” na última especial.”
De capota aberta
BRUNO MATEUS FILENA
O V Passeio S. Martinho
do NAC teve como aliados
as óptimas temperaturas
de um Verão antecipado
Pelo quinto ano consecutivo, o
Nordeste Automóvel Clube (NAC) e a
Câmara Municipal de Bragança (CMB)
organizaram mais um evento dedica-
do aos automóveis antigos. Foram 29
as viaturas inscritas, a transportarem
60 participantes, numa edição aber-
ta, este ano, também aos desportivos.
A viatura mais antiga a marcar
estatuto, o NSU Prinz 30 de 1959,
pertença de um regular nos passeios
do NAC, era a de José Alberto Fer-
reirinha Pinto, vindo de Macedo de
Cavaleiros. Mas não foi a única a dar
nas vistas… Oriunda de uma década
e continente diferentes, o imponen-
te americano Chevrolet Corvette, de
1979, ainda consegue arrancar suspi-
ros dos grandes apreciadores de au-
tomóveis. De avultadas dimensões e
com um roncar poderoso e inconfun-
dível, tão característico dos motores
V8 da época, o espanhol Jose Chana
Alonso, de Benavente, tem orgulho
em manter o “monstro” num estado
z Máquinas de outros tempos em destaque
de conservação irrepreensível.
O programa da manhã, que será
revisto no futuro, de acordo com o
NAC, foi encurtado no troço entre
Macedo de Cavaleiros e Mirandela.
Situação que agradou aos participan-
tes. Após o almoço, já em direcção
a Bragança, a paisagem encantou a
todos pelo seu colorido outonal tão
rico, tão característico do nordeste
transmontano. Era noite no regres-
so a Bragança. O jantar esperava os
participantes, enquanto percorriam o
trajecto via Alimonde, aproveitando-
o para observar a rara beleza noctur-
na e a dimensão singular da capital
do distrito. O repasto encerrou, de
modo gracioso, mais um passeio bem
sucedido do NAC, desta feita, de S.
Martinho.
30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE
 NORDESTE DESPORTIVO

J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 734 d e 30 d e N ov e m b ro d e 2010
Futsal Distrital: GDC Roios, 5 – Sporting de Moncorvo, 2
NOTÁRIO
MANUEL JOÃO
SIMÃO BRAZ
E XTRACTO
Jogo muito equilibrado
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura
de hoje, exarada de folhas vinte e oito a vinte e nove do respectivo livro nú- Começou lento, com o Sporting a No segundo
mero cento e oitenta e quatro, MARIA AURORA GONÇALVES MAR- guardar a vantagem que trazia da pri- tempo, em desvan-
TINS, NIF 124 637 868, solteira, maior, natural da freguesia de Salsas, on-
de reside no Lugar de Vale de Nogueira, concelho de Bragança, declarou: meira volta e a apostar no erro. Por tagem na elimina-
Que, com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidora do pré-
dio rústico, composto de terra de cultura com castanheiros, com a área sua vez, o Roios jogava devagar e sem tória, o Sporting
de cinco mil e novecentos metros quadrados, sito em “Biqueira da Pan-
cha”, freguesia de Salsas, concelho de Bragança, a confrontar de nor-
intensidade e não conseguia grandes pegou mais no jogo
te com Lucinda Galvão, sul com Junta de Freguesia, nascente com As- ocasiões de golo, embora tivesse mais e fez o 2-1 logo nos
sédio Augusto Saraiva e poente com caminho, não descrito na Con-
servatória do Registo Predial de Bragança, conforme certidão que da bola. Cerca de 10 minutos de jogo, primeiros minu-
mesma apresenta, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo 4327,
com o valor patrimonial tributável de €17,73 e idêntico atribuído.
golo do Roios (Reinaldo 10) e logo tos. Na resposta, 3-
Que o referido prédio veio à sua posse por adjudicação em partilha de seguida o 2-0 (Victor 7). Era este 1 (Paulo 5). Agora z Sporting de Moncorvo precisa de pontuar
efectuada com os demais interessados, por óbito de seus pais, Francisco
José Gonçalves Martins e mulher Maria da Purificação Morais, residen- o resultado ao intervalo. Nesta altura era o Sporting que
tes que foram no aludido lugar de Vale de Nogueira, freguesia de Salsas,
partilha essa efectuada no ano de mil novecentos e oitenta e oito e nunca
já se jogava com mais intensidade, o procurava entrar na eliminatória e o do fim 5-2.
formalizada pela outorga da necessária escritura pública. GDC na posse de bola e o Sporting no Roios no contra ataque, 4-1 (Carlos) Jogo interessante, nem sempre
Que, assim, não é detentora de qualquer título formal que legitime o
domínio do mencionado prédio. contra ataque. e o Sporting faz o 4-2. A três minutos com intensidade, mas bom.
Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecen-
tos e oitenta e oito, passou a usufruir o referido terreno, gozando de todas
as utilidades por ele proporcionadas, começando por ocupá-lo, limpan-
do-o, cultivando-o, colhendo seus frutos e produtos e efectuando diversas
benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo
assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção
de tal prédio lhe pertencer e de ser a sua verdadeira dona, como tal sendo
reconhecida por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direi-
to alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamen-
te, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma in-
dicada vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o domínio do di-
to prédio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é suscep-
tível de ser comprovado por meios normais.
Que para suprir tal título faz esta declaração de justificação para fins
de primeira inscrição no registo predial.
Está conforme.
Bragança, 18 de Novembro de 2010.
A Colaboradora Autorizada,
Elisabete Maria C. Melgo

J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 734 d e 30 d e N ov e m b ro d e 2010

Com o arquivo do antigo

CARTÓRIO NOTARIAL
DE BRAGANÇA
EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escri-
tura lavrada no dia vinte e três de Novembro de dois mil e dez no Car-
tório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andra-
de, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exara-
da de noventa a folhas noventa e dois do livro de notas para escrituras
diversas número DEZASSEIS-G “JOÃO DE BRITO DOMINGUES e
mulher MARIA CLARA TOMÉ DOMINGUES, casados sob o regime
de comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Pombares,
concelho de Bragança, residentes na Rua Vasco da Gama, lote n.º 6, Va-
le D’Alvaro, em Bragança, NIFS 170 696 901 e 216 238 501, fizeram as
declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de três
laudas e vai conforme o original.
Bragança, Cartório Notarial, vinte e três de Novembro de dois mil e dez
A Colaboradora Autorizada,
Bernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos

seguintes bens:
1 – Prédio rústico, sito em Lameirão, freguesia de Nogueira, conce-
lho de Bragança composto por cultura com a área de três mil quatro-
centos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com Maria da
Conceição Domingues, do nascente com Isaura de Jesus Domingues, do
sul com Caminho e do poente com Julião Brás Domingues, não descri-
to na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na ma-
triz respectiva, sob o artigo 831, sendo de 8,30 euros o seu valor patri-
monial, a que atribuem o valor de dez euros.
2 – Prédio rústico, sito em Silvares, freguesia de Nogueira, concelho
de Bragança composto por pastagem com sete castanheiros, com a área
de mil e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Berta
Pires, do nascente com António Xavier Neves, do sul com Manuel Jo-
sé Tomé e do poente com Manuel Mata, não descrito na Conservatória
do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob
o artigo 2069, sendo de 14,83 euros o seu valor patrimonial, a que atri-
buem o valor de vinte euros.
3 – Prédio rústico, sito em Regada, freguesia de Nogueira, concelho
de Bragança composto por lameiro com quarenta negrilhos e vinte cas-
tanheiros bravos, com a área de sete mil e quinhentos metros quadrados,
a confrontar do norte com Manuel António de Mata, do nascente com
Julião Brás Domingues, do sul e do poente com Ribeiro, não descrito na
Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz
respectiva, sob o artigo 2542, sendo de 35,95 euros o seu valor patrimo-
nial, a que atribuem o valor de quarenta euros.
4 – Prédio rústico, sito em Soutinho, freguesia de Nogueira, conce-
lho de Bragança composto por pastagem com cinco castanheiros com a
área de mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com Ma-
nuel dos Santos, do nascente com Ana de Deus Rodrigues, do sul com
Emídio da Purificação Domingues e do poente com Francisco José Do-
mingues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança,
mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1439, sendo de 5,79 euros
o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.
Que entraram na posse dos referidos prédios no ano de mil novecen-
tos e oitenta e cinco, por doação verbal que deles lhes fizeram, Julião
Brás Domingues e Maria da Ascenção, que foram residentes na mencio-
nada freguesia de Pombares, sem que no entanto ficassem a dispor de
título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do
Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos iden-
tificados prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de
vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.
Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição,
ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e
com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente,
amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos,
agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de pro-
priedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos
seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda
pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre
na sua inteira disponibilidade.
Que esta posse em nome próprio, pacifica, contínua e pública, conduziu
à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o direito
de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição
não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE 33

 PUBLICIDADE
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n .º 734 d e 30 d e N ov e m b ro d e 2010
Cartório Notarial de Carlos
Manuel da Silva Almeida
Avenida Defensores de Chaves, 51 -B 1000-112 Lisboa
NOTARIADO PORTUGUÊS
Certifico narrativamente para efeitos de publicação, que: Por escritura de
JUSTIFICAÇÃO NOTARIAL, outorgada neste Cartório, aos dezoito de No-
vembro de dois mil e dez, lavrada a folhas noventa e quatro, do livro de no-
tas para escrituras diversas número Trezentos e Quarenta e Três-A, Francis-
co Bernardino Domingues, CF n.º 112140963, natural da freguesia de Ge-
nísio, concelho de Miranda do Douro, e mulher Maria Irene Veiga Vicen-
te Domingues, CF n.º 112140971, natural da freguesia de Caçarelhos, con-
celho de Vimioso, casados no regime de comunhão de adquiridos, residen-
tes na Rua Actor Chaby Pinheiro, n.º 6, 5.º Dto., Linda-a-Velha, Oeiras, se
declaram donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos se-
guintes prédios:
1 – Prédio rústico sito em Lhagas, freguesia de Genísio, concelho de Mi-
randa do Douro, composto por terra de Centeio, com a área de mil qui-
nhentos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com José Antó-
nio Fernandes, do sul com Maria Joaquina Fernandes, do nascente com Jo-
sé Batista Neto e do poente com Francisco António Pires, não descrito na
Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro e inscrito na respec-
tiva matriz em nome do dito Francisco Bernardino Domingues sob o artigo
1482, com o valor patrimonial de três euros e oitenta e oito cêntimos, a que
atribuem o valor de cinquenta euros.
2 – Prédio rústico sito em Lhagas, freguesia de Genísio, concelho de Mi-
randa do Douro, composto por terra de Centeio, com a área de mil seiscen-
tos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Francisco An-
tónio Rodrigues, do sul com Inocêncio Pires, do nascente com José Batista
Neto e do poente com Francisco António Pires, não descrito na Conserva-
tória do Registo Predial de Miranda do Douro e inscrito na respectiva ma-
triz em nome do dito Francisco Bernardino Domingues sob o artigo 1483,
com o valor patrimonial de quatro euros e dez cêntimos, a que atribuem o
valor de cinquenta euros.
3 – Prédio rústico sito em Barreiro, freguesia de Genísio, concelho de
Miranda do Douro, composto por vinha, com a área de mil metros quadra-
dos, a confrontar do norte com Inocêncio Pires, do sul com Emília Deu-
sdado, do nascente com Ermelinda da Conceição Rodrigues e do poente
com Isabel Marcelina João, não descrito na Conservatória do Registo Pre-
dial de Miranda do Douro e inscrito na respectiva matriz em nome do di-
to Francisco Bernardino Domingues sob o artigo 1506, com o valor patri-
monial de dezoito euros e setenta e cinco cêntimos, a que atribuem o va-
lor de cinquenta euros.
4 – Prédio rústico sito em Barreiro, freguesia de Genísio, concelho de Mi-
randa do Douro, composto por vinha e terra de centeio, com a área de qui-
nhentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Inocên-
cio Pires, do sul com Agripino Alves, do nascente com Caminho e do po-
ente com Ermelinda do Nascimento Fernandes, não descrito na Conserva-
tória do Registo Predial de Miranda do Douro e inscrito na respectiva ma-
triz em nome do dito Francisco Bernardino Domingues sob o artigo 1508,
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 734 d e 30 d e N ov e m b ro d e 2010
NOTÁRIO
MANUEL JOÃO
SIMÃO BRAZ
EXTRACTO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de
hoje, exarada de folhas cinquenta e cinco a cinquenta e seis do respectivo li-
vro número cento e oitenta e quatro, MARIA DE FÁTIMA MORENO, NIF
111 157 919, e marido BRUNO AUGUSTO MARTINS DA SILVA, NIF
111 157 900, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais,
ela da freguesia de Sendim da Ribeira, concelho de Alfândega da Fé, ele da
freguesia de Vila Caiz, concelho de Amarante, residentes na Rua Dr. Eduar-
do Faria, n.º 15, Bairro da Coxa, em Bragança, declararam:
Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do pré-
dio rústico, composto de terra para trigo com uma nogueira, amendoeiras,
uma figueira e oliveiras, com área de setecentos metros quadrados, sito em
“Ribeiro do Mourim”, freguesia de Agrobom, concelho de Alfândega da Fé,
a confrontar de norte com Ana Alexandrina Moreiras, sul e nascente com ca-
minho e poente com ribeiro, não descrito na Conservatória do Registo Pre-
dial de Alfândega da Fé, conforme certidão que apresentam, mas inscrito
na respectiva matriz sob o artigo 174, com o valor patrimonial tributário de
€12,87 e o atribuído de vinte euros.
Que o identificado prédio foi-lhes doado no ano de mil novecentos e se-
tenta e três, já no estado de casados, por Carlos Abílio Ferreirinha, ao tem-
34
com o valor patrimonial de nove euros e cinco cêntimos, a que atribuem o
valor de cinquenta euros.
5 – Prédio rústico sito em Barreiro, freguesia de Genísio, concelho de Mi-
randa do Douro, composto por terra de Centeio com macieiras e vinha, com
a área de seiscentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte
com Inocêncio Pires, do sul com Caminho, do nascente com Francisco Ber-
nardino Rodrigues e do poente com José António Fernandes, não descrito
na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro e inscrito na res-
pectiva matriz em nome do dito Francisco Bernardino Domingues sob o ar-
tigo 1509, com o valor patrimonial de onze euros e sessenta e quatro cênti-
mos, a que atribuem o valor de cinquenta euros.
6 – Prédio rústico sito em Barreiro, freguesia de Genísio, concelho de
Miranda do Douro, composto por terra de Centeio, com a área de oitocen-
tos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte e do nascente com
José António Fernandes, do sul com Caminho, e do poente com Ermelinda
do Nascimento Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial
de Miranda do Douro e inscrito na respectiva matriz em nome do dito Fran-
cisco Bernardino Domingues sob o artigo 1511, com o valor patrimonial de
cinquenta e quatro cêntimos, a que atribuem o valor de cinquenta euros.
7 – Prédio rústico sito em Barreiro, freguesia de Genísio, concelho de
Miranda do Douro, composto por terra de trigo e batata, com a área de du-
zentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte e do nascen-
te com Ermelinda da Conceição Domingues, do sul com caminho e do po-
ente com Maria Rosa Meirinhos, não descrito na Conservatória do Regis-
to Predial de Miranda do Douro e inscrito na respectiva matriz em nome do
dito Francisco Bernardino Domingues sob o artigo 1512, com o valor pa-
trimonial de cinco euros e oitenta e dois cêntimos, a que atribuem o valor
de cinquenta euros.
Que os ditos prédios foram adquiridos, por venda verbal, em mil nove-
centos e oitenta, feita por José António Fernandes e mulher Maria Cristi-
na Pires, sem que, no entanto eles justificantes ficassem a dispor de títu-
lo formal que lhes permita o respectivo registo na competente Conservató-
ria do Registo Predial.
Que, desde logo, os justificantes, entraram na posse e fruição dos cita-
dos prédios em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos,
sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, adquirida e mantida
sem violência e sem oposição, ostensivamente, com conhecimento de toda
a gente, em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos
prédios, agindo sempre de forma correspondente ao exercício do direito de
propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer suportando os res-
pectivos encargos.
Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, desde o
ano de mil novecentos e oitenta, conduziu à aquisição do direito de proprie-
dade dos imóveis, por usucapião, o que invocam, justificando o direito de
propriedade para efeitos de primeira inscrição no registo predial, dado que
esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro títu-
lo formal extrajudicial.
Está conforme.
Lisboa e Cartório Notarial de Carlos Manuel da Silva Almeida, em dezoi-
to de Novembro de dois mil e dez.
A 3.ª Adjunta por delegação no Notário,
(Assinatura ilegível)
po viúvo e residente na aludida freguesia de Agrobom, actualmente a residir
no Lar Nossa Senhora de Fátima, freguesia de Cerejais, concelho de Alfân-
dega da Fé, por contrato de doação meramente verbal, nunca tendo chegado
a realizar a necessária escritura pública.
Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o
domínio do mencionado prédio.
Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e
setenta e três passaram a usufruir o referido terreno, gozando de todas as uti-
lidades por ele proporcionadas, começando por ocupá-lo, limpando-o, cul-
tivando-o, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfei-
torias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim,
sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal pré-
dio lhes pertencer e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo re-
conhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito
alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vis-
ta e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indica-
da vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio do dito pré-
dio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser
comprovado por meios normais.
Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins
de primeira inscrição no registo predial.
Está conforme.
Bragança, 23 de Novembro de 2010.
A Colaboradora Autorizada,
Elisabete Maria C. Melgo
Os primeiros sete leitores a apresentar
o jornal NORDESTE, comprado na loja book.it
de Bragança, recebem este livro de oferta.
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 734 d e 30 d e N ov e m b ro d e 2010
CARTÓRIO NOTARIAL
DE VIMIOSO
EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO
Certifico, para efeitos de publicação, que, no dia dezoito de Novembro de
dois mil e dez, no Cartório Notarial de Vimioso, a cargo da Notária Ivete da
Piedade Lopo Montês Ferreira, foi lavrada uma escritura de “Justificação”,
exarada de folhas sessenta e uma a folhas sessenta e quatro do Livro de
Notas Para Escrituras Diversas número “Trinta e Seis-D” em que foram
outorgantes:
JOSÉ DOS SANTOS MARTINS COLEJO, NIF 180 117 491, e mulher
ISABEL CASIMIRO LOPES, NIF 193 053 438, casados segundo o regi-
me de comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Santulhão,
concelho de Vimioso, lugar onde residem, na Rua da Cruz, número 36, os
quais declararam:
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos
seguintes bens, todos rústicos, identificados sob as verbas números um a
nove, que somam o valor patrimonial (para efeitos de I.MT.) e atribuído
global de trezentos e cinquenta e dois euros e vinte e quatro cêntimos, ainda
não descritos na Conservatória do Registo Predial de Vimioso:
Um – Terra de centeio e vinha, sito em Barredouro, freguesia de Santulhão,
concelho de Vimioso, com a área de quatro mil e oitocentos metros quadra-
dos, que confronta do norte com António do Nascimento Gonçalves, do sul
com Casimiro Pires, do nascente com caminho e do poente com José Alves,
inscrito na respectiva matriz sob o artigo 120, com o valor patrimonial (para
efeitos de I.M.T.) e atribuído de noventa e um euros e oitenta e dois cêntimos.
Dois – Terra de centeio com oliveiras, sito em Restelo, freguesia de San-
tulhão, concelho de Vimioso, com a área de oito mil e quinhentos metros
quadrados, que confronta do norte com José Maria Padrão Sobrinho, do
sul com Domingos António Alves, do nascente com Francisco dos Santos,
e do poente com Augusto Anjos Alves, inscrito na respectiva matriz sob o
artigo 3042, com o valor patrimonial (para efeitos de I.M.T.) e atribuído de
quarenta e nove euros e vinte e sete cêntimos.
Três – Oliveiras e cultura de trigo, sito em Vale Fontes, freguesia de San-
tulhão, concelho de Vimioso, com a área de quatrocentos e quarenta metros
quadrados, que confronta do norte, nascente e poente com caminho, e do sul
com António Joaquim Gonçalves, inscrito na respectiva matriz sob o artigo
6416, com o valor patrimonial (para efeitos de I.M.T.) e atribuído de treze
euros e quarenta e nove cêntimos.
Quatro – Horta e terra de centeio, sito em Lamela de Cima, freguesia
de Santulhão, concelho de Vimioso, com a área de seiscentos metros qua-
drados, que confronta do norte com José Augusto Fernandes, do sul com
Adriano Damião Afonso, do nascente com caminho e do poente com Al-
cino Pimentel, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 7274, com o valor
patrimonial (para efeitos de I.M.T.) e atribuído de vinte euros e oitenta e
dois cêntimos.
Cinco – Horta e terra de centeio, sito em Lamela de Cima» freguesia de
Santulhão, concelho de Vimioso, com a área de seiscentos metros quadra-
dos, que confronta do norte com José Safio Colejo, do sul com Luísa Quina
Moura, do nascente com caminho, c do poente com Alcino Pimentel, ins-
crito na respectiva matriz sob o artigo 7275, com o valor patrimonial (para
efeitos de I.M.T.) e atribuído de vinte euros e oitenta e dois cêntimos.
Seis – Horta, pastagem e terra de centeio, sito em Lamela de Cima, fre-
guesia de Santulhão, concelho de Vimioso, com a área de mil e duzentos
metros quadrados, que confronta do norte com Adrião Damião Afonso, do
sul e nascente com caminho, e do poente com Alcino Pimentel, inscrito na
respectiva matriz sob o artigo 7276, com o valor patrimonial (para efeitos de
I.M.T.) e atribuído de quarenta e um euros e sete cêntimos.
Sete – Terra de centeio, sito em Fonte da Moça, freguesia de Santulhão,
concelho de Vimioso, com a área de três mil duzentos e oitenta metros qua-
drados, que confronta do norte com Serafim Anjos Alves Martins, do sul
com José Maria Fernandes Gonçalves, do nascente com José Augusto Fer-
nandes e do poente com estrada, inscrito na respectiva matriz sob o artigo
3448, com o valor patrimonial (para efeitos de I.M.T.) e atribuído de vinte e
um euros e quarenta cêntimos.
Oito – Terra de centeio, sito em Fonte da Moça, freguesia de Santulhão,
concelho de Vimioso, com a área de três mil duzentos e quarenta metros
quadrados, que confronta do norte com Maria Ascensão Afonso, do sul com
António Nascimento Fernandes, do nascente com Manuel António Gonçal-
ves e do poente com estrada, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3447,
com o valor patrimonial (para efeitos de I.M.T.) e atribuído de vinte e um
euros e onze cêntimos.
Nove – Terra de centeio com oliveiras, sito em Orreta Formosa, freguesia
de Carção, concelho de Vimioso, com a área de sete mil oitocentos e trinta
metros quadrados, que confronta do norte com António Fernandes Marrão,
do sul com Manuel Xavier Lucas, do nascente com José Afonso Claudino e
do poente com José Quina do Vale, inscrito na respectiva matriz sob o artigo
3056, com o valor patrimonial (para efeitos de I.M.T.) e atribuído de setenta
e dois euros e quarenta e quatro cêntimos.
Que entraram na posse dos mencionados prédios, já no estado de casados
– tendo o seu casamento sido celebrado em trinta de Abril de mil novecentos
e setenta e dois –, da seguinte forma:
O prédio relacionado sob a verba número um, por acordo de doação me-
ramente verbal, feito em dia e mês que não podem precisar do ano de mil no-
vecentos e oitenta e seis com o pai da justificante mulher João de Deus Oli-
veira Lopes, então viúvo e residente no dito lugar e freguesia de Santulhão;
Os prédios relacionados sob as verbas números dois e seis, por acordo
de compra meramente verbal, feito em dia e mês que não podem precisar
do ano de mil novecentos e oitenta e quatro com Luísa da Ascensão Moura,
então viúva e residente no dito lugar de Santulhão;
Os prédios identificados sob as verbas números três a cinco e nove, por
acordos de doação meramente verbais com os pais do justificante marido,
Adrião Augusto Fernandes Colejo e mulher Teófila da Conceição Martins,
então residentes no mesmo lugar de Santulhão, feitos, relativamente ao nú-
mero três em dia e mês que não podem precisar do ano de mil novecentos e
setenta e seis, e no que se refere aos restantes, em dia e mês que não podem
precisar do ano de mil novecentos e oitenta e cinco;
O prédio relacionado sob a verba número sete, por acordo de compra feito
no mês de Agosto de mil novecentos e oitenta e cinco com Fernanda da Con-
ceição Lopes Fernandes Rodrigues, então casada e residente em Almada,
compra não formalizada por título válido; e
O prédio relacionado sob a verba número oito, por acordo de compra
meramente verbal, feito em dia e mês que não podem precisar do ano de
mil novecentos e oitenta e oito com Maria de Fátima Cordeiro Alves, então
solteira e residente no mencionado lugar de Santulhão.
Que, porém, desde essas datas, portanto há mais de vinte anos, eles justi-
ficantes se encontram na posse dos mencionados prédios, posse que sempre
exerceram sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a
gente, praticando sobre eles todos os actos materiais de uso e aproveitamen-
to agrícola, tais como lavrando-os, adubando-os, semeando-os, ceifando-os,
colhendo os produtos semeados, cultiva do legumes e hortaliças, apascen-
tando o gado, podando as oliveiras, apanhando as azeitonas, aproveitando,
assim, deles todas as suas correspondentes utilidades e pagando todos 03
encargos por eles devidos, agindo sempre como seus proprietários, quer na
sua fruição, quer no suporte dos seus encargos, tudo isso realizado à vista
de toda a gente, de forma continuada e ininterrupta desde o seu início, sem
qualquer oposição ou obstáculo de quem quer que seja e sempre no con-
vencimento de o fazerem em coisa própria, tendo, assim, exercido sobre
os identificados bens, durante mais de vinte anos e com o conhecimento da
generalidade das pessoas vizinhas, uma posse pacífica, contínua e pública,
pelo que adquiriram os mesmos por usucapião, que expressamente invocam
para efeitos de primeira inscrição no registo predial, não dispondo, todavia,
dado o modo de aquisição, de títulos que, pelos meios normais, lhes permi-
tam fazer a prova do seu direito de propriedade perfeita.
Está conforme o original, na parte a que respeita.
Cartório Notarial de Vimioso, dezoito de Novembro de dois mil e dez
A Notária,
Ivete da Piedade Lopo Montes Ferreira
30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE

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n .º 734 d e 30 d e N ov e m b ro d e 2010
Com o arquivo do antigo
CARTÓRIO NOTARIAL
DE BRAGANÇA
EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura la-
vrada no dia vinte e dois de Novembro de dois mil e dez no Cartório Nota-
rial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Ave-
nida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de setenta e um a
folhas setenta e três do livro de notas para escrituras diversas número “DE-
ZASSEIS-G” JOSÉ AUGUSTO GOMES e mulher, OLGA DE LURDES
PRADA GOMES, casados sob o regime de comunhão geral de bens, ele na-
tural da freguesia de Rebordãos e ela da freguesia de Nogueira, ambas do
concelho de Bragança, residentes na Rua de Alcântara, 361, freguesia de
Campanhã, no Porto, NIFS 168 285 649 e 102 488 983, fizeram, as decla-
rações constantes desta certidão, que com esta se compõe de três laudas e
vai conforme o original.
Bragança, Cartório Notarial, vinte e dois de Novembro de dois mil e
dez.
A Colaboradora,
Bernardete Isabel C. Simões Afonso
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos se-
guintes bens:
1 – METADE do prédio rústico, sito em Cabeço de Caneleiro, freguesia
de Nogueira, concelho de Bragança composto por cultura com a área de oi-
to mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com João António
Gonçalves, do nascente com Fernando Pego Rodrigues, do sul com Aurora
Monteiro e do poente com João de Deus Gonçalves, descrito na Conservató-
ria do Registo Predial de Bragança, sob o número quinhentos e cinquenta e
oito, da referida freguesia de Nogueira, onde se mostra registada a aquisição
de metade a seu favor conforme inscrição AP doze de 2007/03/13.
Que o referido prédio se encontra inscrito na matriz respectiva, sob o ar-
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n .º 734 d e 30 d e N ov e m b ro d e 2010
Com o arquivo do antigo
CARTÓRIO NOTARIAL
DE BRAGANÇA
EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura
lavrada no dia vinte e quatro de Novembro de dois mil e dez no Cartório
Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na
Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de noventa e
três a folhas noventa e cinco verso, do livro de notas para escrituras diver-
sas número Dezasseis-G “NARCISO ANTÓNIO CORREIA PIMENTEL
e mulher, MARIA DO ROSÁRIO LISBOA PENAFRIA PIMENTEL, ca-
sados sob o regime de comunhão geral de bens, ambos naturais da fregue-
sia de Roios, concelho de Vila Flor, onde residem, no Bairro Pinheiro Man-
so, nº12, NIFS 158 241 932 e 158 241 924, fizeram as declarações cons-
tantes desta certidão, que com esta se compõe de três laudas e vai confor-
me o original.
Bragança, Cartório Notarial, vinte e quatro de Novembro de dois mil e dez.
A Colaboradora Autorizada,
Bernardete Isabel C. Simões Afonso
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos se-
guintes bens:
1) Prédio rústico, sito no Bairro do Pinheiro Manso, freguesia de Roios,
concelho de Vila Flor, composto por terra de Horta, com a área de quatro-
centos e doze metros quadrados, a confrontar do norte, do sul e do poente
com caminho público e do nascente com Augusto José Ala, não descrito na
Conservatória do Registo Predial de Vila Flor, mas inscrito na matriz res-
pectiva, sob o artigo 723, sendo de 205,67 euros o seu valor patrimonial, a
que atribuem o valor de duzentos e cinquenta euros.
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n .º 734 d e 30 d e N ov e m b ro d e 2010
NOTÁRIO
MANUEL JOÃO
SIMÃO BRAZ
EXTRACTO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de
hoje, exarada de folhas cinquenta e uma a cinquenta e duas do respectivo
livro número cento e oitenta e quatro, MARIA BELMIRA RODRIGUES,
NIF 120 879 638, viúva, natural da freguesia de Lamalonga, onde reside no
Lugar de Argana, concelho de Macedo de Cavaleiros, declarou:
Que, com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidora do prédio rús-
tico, composto de terra de cultura com oliveiras e uma figueira, com área de
novecentos e sessenta metros quadrados, sito em “Vale”, freguesia de Lama-
longa, concelho de Macedo de Cavaleiros, a confrontar de norte com João
Maria Teixeira, sul com António Manuel Rodrigues, nascente com caminho
público e poente com Laurinda Necas, não descrito na Conservatória do Re-
gisto Predial de Macedo de Cavaleiros, conforme certidão que da mesma
apresenta, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1570, com o valor
patrimonial tributário de €54,17 e o atribuído de setenta euros.
Que o identificado prédio foi-lhe vendido no ano de mil novecentos e oi-
tenta e nove, já no estado de viúva, por Maria da Consternação Teixeira, já
falecida, residente que foi no aludido Lugar de Argana, freguesia de Lama-
30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE
tigo 616, sendo de 31,17 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o va-
lor de quarenta euros.
2 – METADE do prédio rústico, sito em Silvaro, freguesia de Nogueira,
concelho de Bragança composto por lameiro, com a área de mil trezentos
e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com António Cândido
Afonso, do nascente com Francisco Sebastião Nogueiro, do sul com Estrada
e do poente com José Barreira, descrito na Conservatória do Registo Predial
de Bragança sob o número seiscentos e cinquenta e nove, da referida fregue-
sia de Nogueira, onde se mostra registada a aquisição de metade a seu favor
conforme inscrição AP três mil setecentos e oitenta e oito, 2009/03/03.
Que o referido prédio se encontra inscrito na matriz respectiva, sob o arti-
go 865, sendo de 21, 24 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o va-
lor de trinta euros euros.
Que entraram na posse e composse dos referidos prédios no ano de mil
novecentos e setenta e nove, por partilha verbal da herança aberta por óbito
de Maria Emília Nogueiro e José Miguel Prada residentes que foram na re-
ferida freguesia de Nogueira, sem que no entanto ficassem a dispor de títu-
lo formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo
Predial; mas, desde logo, entraram na posse composse e fruição dos identifi-
cados prédios, em nome próprio, posse e composse que assim detêm há mais
de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.
Que essa posse e composse foi adquirida e mantida sem violência e sem
oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome
próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeada-
mente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus fru-
tos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de pro-
priedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus
rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagan-
do as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua in-
teira disponibilidade.
Que esta posse, composse em nome próprio, pacifica, contínua e públi-
ca, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justifi-
cando o direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta for-
ma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título for-
mal extrajudicial.
2) Prédio urbano, sito no Bairro da Senhora da Graça, freguesia de Roios,
concelho de Vila Flor, composto por casa de habitação de rés do chão, com
a área de noventa metros quadrados, um quintal com área de duzentos e se-
te metros quadrados, e uma dependência com a área de vinte e dois metros
quadrados, a confrontar do norte com Raul Augusto, do nascente com Rua
Pública, do sul e do poente com caminho público, não descrito na Conserva-
tória do Registo Predial de Vila Flor, mas inscrito na matriz respectiva, sob o
artigo 198, sendo de 1774,53 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o
valor de mil e oitocentos euros.
Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oi-
tenta e cinco, por compra verbal que deles fizeram a Alexandre Pegado de
Meneses Aragão Lobo Barroso, residente que foi na referida freguesia de
Roios, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes per-
mita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde
logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome pró-
prio, posse que assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção
ou ocultação de quem quer que seja.
Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição,
ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e
com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, fa-
zendo obras de melhoramento, habitando e guardando os seus haveres e di-
versos bens móveis no urbano, amanhando, adubando, cultivando e colhen-
do os frutos do rústico, em ambos agindo sempre por forma corresponden-
te ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imó-
veis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respecti-
vos encargos e as referidas obras de melhoramento e conservação, quer ain-
da pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na
sua inteira disponibilidade.
Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à
aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direi-
to de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição
não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.
longa, por contrato de compra e venda meramente verbal, nunca tendo che-
gado a realizar a necessária escritura pública.
Que, assim, não é detentora de qualquer título formal que legitime o do-
mínio do mencionado prédio.
Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e
oitenta e nove, passou a usufruir o referido terreno, gozando de todas as uti-
lidades por ele proporcionadas, começando por ocupá-lo, limpando-o, cul-
tivando-o, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfei-
torias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim,
sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal pré-
dio lhe pertencer e de ser a sua verdadeira dona, como tal sendo reconheci-
da por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito alheio, pa-
cificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o
conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indi-
cada vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o domínio do dito pré-
dio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser
comprovado por meios normais.
Que para suprir tal título faz esta declaração de justificação para fins de
primeira inscrição no registo predial.
Está conforme.
Bragança, 23 de Novembro de 2010.
A Colaboradora Autorizada,
Elisabete Maria C. Melgo
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n .º 734 d e 30 d e N ov e m b ro d e 2010
NOTÁRIO
MANUEL JOÃO
SIMÃO BRAZ
EX T R AC TO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura
de hoje, exarada de folhas noventa e nove a cento e três do respectivo livro
número cento e oitenta e quatro, MARIA FLORINDA MORGADO MAR-
TINS, NIF 122 997 280, e marido NORBERTO DOS SANTOS MORAIS,
NIF 100 679 714, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da fre-
guesia de Izeda, onde residem na Praça de São Sebastião, n.º 17, concelho
de Bragança, declararam:
Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos pré-
dios a seguir identificados, todos localizados na freguesia de Izeda, conce-
lho de Bragança:
número um – prédio rústico, composto de lameiro, com freixos, negri-
lhos, carvalhos, e pastagem, sito em “Rebordelo de Baixo”, com a área
de três mil e cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte com ca-
minho, sul com Matilde Cláudio, nascente com herdeiros de Alípio Al-
bano de Abreu e poente com Margarida Rosa, inscrito na respectiva ma-
triz sob o artigo 248, com o valor patrimonial tributável de €13,83 e idên-
tico atribuído;
número dois – prédio rústico, composto de oliveiras, sito em “Façaira”,
com a área de seiscentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar de nor-
te e nascente com Manuel dos Santos Martins, sul com Alberto Pinelo e po-
ente com António João Araújo, inscrito na respectiva matriz sob o artigo
391, com o valor patrimonial tributável de €12,07 e idêntico atribuído;
número três – prédio rústico, composto por uma oliveira, sito em “Vivei-
ros”, com a área de quarenta metros quadrados, a confrontar de norte com
José Ferro Beça, sul e nascente com João de Deus Castro e poente com Lu-
ciano Martins, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 597, com o valor
patrimonial tributável de €1,51 e idêntico atribuído;
número quatro – prédio rústico, composto por uma oliveira, sito em “Vi-
veiros”, com a área noventa metros quadrados, a confrontar de norte e sul
com João Francisco Lima, nascente com João de Deus Castro e poente com
herdeiros de Marques de Sá, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 606,
com o valor patrimonial tributável de €1,76 e idêntico atribuído;
número cinco – prédio rústico, composto de terra de cultura com olivei-
ras, sito em “Vale de Lima”, com a área de dois mil e setecentos metros qua-
drados, a confrontar de norte com Marco Evangelista Justo, sul com cami-
nho, nascente com José Maria Correia e poente com herdeiros de Alípio Al-
bano de Abreu, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 698, com o valor
patrimonial tributável de €16,72 e idêntico atribuído;
número seis – prédio rústico, composto de olival, sito em “Pendão”, com
a área de dois mil metros quadrados, a confrontar de norte com Marco Evan-
gelista Justo, sul com Napoleão Guilherme Ochoa, nascente com caminho
e poente com António Manuel Pinto, inscrito na respectiva matriz sob o ar-
tigo 726, com o correspondente valor patrimonial tributável de €36,33 e
idêntico atribuído;
número sete – prédio rústico, composto de olival, sito em “Pendão”, com
a área de mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar de norte com
Afonso Henriques Leitão Bandeira, sul e nascente com Joana da Purifica-
ção Morgado Martins e poente com caminho, inscrito na respectiva ma-
triz sob o artigo 812, com o valor patrimonial tributável de €17,85 e idên-
tico atribuído;
número oito – prédio rústico, composto de olival, sito em “Pendão”, com
a área de mil duzentos e noventa metros quadrados, a confrontar de norte
com José dos Santos Gonçalves, sul e poente com José Ferro Beça e nascen-
te com Joana Isabel Morgado, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 831,
com o valor patrimonial tributável de €16,47 e idêntico atribuído;
número nove – prédio rústico, composto de pastagem com sobreiros, si-
to em “Malhada”, com a área de quatro mil e quinhentos metros quadrados,
a confrontar de norte com João da Santíssima Trindade Cidre, sul com José
Gonçalves Marçal, nascente com António Pires Veiga e poente com Sabino
do Nascimento Veiga, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1445, com o
valor patrimonial tributável de €4,03 e idêntico atribuído;
número dez – prédio rústico, composto de pastagem, sito em “Vale de
Perdizes”, com a área de quatro mil e quatrocentos metros quadrados, a con-
frontar de norte com José Maria Araújo, sul com Maria Augusta Leitão Ban-
deira, nascente com Ana Maria Marçal e poente com José Pedro Gonçalves,
inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1510, com o valor patrimonial tri-
butável de €8,67 e idêntico atribuído;
número onze – prédio rústico, composto de olival, sito em “Santo Estê-
vão”, com a área de setecentos e cinquenta metros quadrados, a confron-
tar de norte com Albano de Jesus Rodrigues, sul com Alcino Abel da Veiga,
nascente com Escola Profissional de Santo António e poente com Francisco
Joaquim Veiga, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1703, com o valor
patrimonial tributável de €18,48 e idêntico atribuído;
número doze – prédio rústico, composto de lameiro com freixos e olivei-
ras, sito em “Santo Estêvão”, com a área de quatro mil novecentos e dez me-
tros quadrados, a confrontar de norte com José Augusto Gonçalves, sul com
caminho, nascente com Fernando Alves e poente com Maria da Conceição,
inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1709, com o valor patrimonial tri-
butável de €76,05 e idêntico atribuído;
número treze – prédio rústico, composto por uma oliveira, sito em “San-
to Estêvão”, com a área de sessenta metros quadrados, a confrontar de nor-
te, nascente e poente com Maria Augusta Leitão Bandeira e sul com herdei-
ros de Marques de Sá, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1794, com o
valor patrimonial tributável de €0,76 e idêntico atribuído;
número catorze – prédio rústico, composto de oliveiras, sito em “San-
to Estêvão”, com a área de noventa metros quadrados, a confrontar de nor-
te com Sabino do Nascimento Veiga, sul com herdeiros de Marques de Sá,
nascente com Maria Augusta Leitão Bandeira, e poente com José da Costa
Brás, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1796, com o valor patrimo-
publicidade
nial tributável de €1,89 e idêntico atribuído;
número quinze – prédio rústico, composto de olival, sito em “Moinho
do Bento”, com a área de mil duzentos e sessenta metros quadrados, a con-
frontar de norte com Maria Sofia Gomes, sul com Salvador Nunes Teixei-
ra, nascente com caminho e poente com Maria do Rosário Cordeiro, inscri-
to na respectiva matriz sob o artigo 2260, com o valor patrimonial tributável
de €14,21 e idêntico atribuído;
número dezasseis – prédio rústico, composto de olival, sito em “Alto do
Poio”, com a área de oito mil e trezentos metros quadrados, a confrontar de
norte com António Roque e outro, sul com Adérito Fernando Carneiro, nas-
cente com Sabino do Nascimento Veiga e poente com Belarmina de Jesus
Raro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2473, com o valor patrimo-
nial tributável de €31,55 e o idêntico atribuído;
número dezassete – Prédio rústico, composto de pastagem, sito em “Cas-
telo”, com a área de quatro mil novecentos e noventa metros quadrados, a
confrontar de norte com Arménio dos Santos Martins, sul com Georgina Au-
gusta Rodrigues, nascente com António Júlio Lima e poente com António
João Araújo, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2719, com o valor pa-
trimonial tributável de €1,89 e idêntico atribuído;
número dezoito – prédio rústico, composto de olival e pastagem com so-
breiros, sito em “Castelo”, com a área de nove mil e oitocentos metros qua-
drados, a confrontar de norte com António João Araújo, sul e nascente com
Aníbal dos Santos Martins e poente com Amílcar Augusto Gonçalves, ins-
crito na respectiva matriz sob o artigo 2733, com o valor patrimonial tribu-
tável de €11,57 e idêntico atribuído;
número dezanove – prédio rústico, composto de terra de cultura, lamei-
ro com freixos e sobreiros, sito em “Roda” também conhecido por “Rodo”,
com a área de doze mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar de nor-
te com Álvaro Augusto Soeiro, sul com Domingos Emílio Diogo, nascente e
poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3381, com o
valor patrimonial tributável de €111,12 e idêntico atribuído;
número vinte – prédio rústico, composto de terra de cultura com freixos,
sito em “Vale de Irgo”, com a área de três mil metros quadrados, a confron-
tar de norte e nascente com caminho, sul e poente com João da Santíssima
Trindade Cidre, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3511, com o valor
patrimonial tributável de €2,89 e idêntico atribuído;
número vinte e um – prédio rústico, composto de terra de cultura com
oliveiras, sito em “Cruz de Pereiras”, com a área de mil e duzentos metros
quadrados, a confrontar de norte e sul com caminho, nascente com Antó-
nio Manuel de Araújo Veiga e poente com Camilo de Sá Morais, inscrito na
respectiva matriz sob o artigo 3843, com o valor patrimonial tributável de
€17,84 e idêntico atribuído;
número vinte e dois – prédio rústico, composto de horta, sito em “Tou-
ral”, com a área de trezentos e oitenta metros quadrados, a confrontar de
norte com Francisco Joaquim Veiga, sul com Clementina Bento, nascen-
te com Maria Antónia Rombo e poente com caminho, inscrito na respecti-
va matriz sob o artigo 5162, com o valor patrimonial tributável de €5,79 e
idêntico atribuído;
número vinte e três – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito
em “Grupilheiras”, com a área de mil e seiscentos metros quadrados, a con-
frontar de norte e poente com Escola Profissional de Santo António, sul com
Amador Augusto dos Santos e nascente com caminho, inscrito na respecti-
va matriz sob o artigo 5618, com o valor patrimonial tributável de €3,77 e
idêntico atribuído; e
número vinte e quatro – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito
em “Grupilheiras”, com a área de vinte e dois mil metros quadrados, a con-
frontar de norte com José Augusto Gonçalves, sul com Escola Profissional
de Santo António, nascente com Manuel Inácio Correia e poente com cami-
nho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 5622, com o valor patrimo-
nial tributável de €20,37 e idêntico atribuído;
não descritos na Conservatória do Registo Predial de Bragança, conforme
certidão que da mesma apresentam.
Que os referidos prédios vieram à sua posse pela forma seguinte:
– do primeiro ao oitavo e do décimo ao décimo sexto, por adjudicação em
partilha efectuada com os demais interessados, por óbito dos pais da justifi-
cante mulher, Florinda Rosa Fidalgo e marido Francisco Morgado, residen-
tes que foram na aludida freguesia de Izeda; e
– os restantes, por adjudicação em partilha efectuada com os demais in-
teressados, por óbito dos pais do justificante marido, João Pedro Morais e
mulher Sância da Piedade Fernandes, também residentes que foram na mes-
ma freguesia de Izeda;
partilhas essas efectuadas no ano de mil novecentos e oitenta e nunca for-
malizadas pela outorga das necessárias escrituras públicas.
Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o
domínio dos mencionados prédios.
Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecen-
tos e oitenta, passaram a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas
as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-
os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos e efectuando diver-
sas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agin-
do assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção
de tais prédios lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, co-
mo tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ig-
norarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contí-
nua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposi-
ção de ninguém.
Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indi-
cada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio dos ditos
prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de
ser comprovado por meios normais.
Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins
de primeira inscrição no registo predial.
Está conforme.
Bragança, 29 de Novembro de 2010.
A Colaboradora Autorizada,
Elisabete Maria C. Melgo
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Jornal Nordeste - Semanário Regional de Informação Nº 734
de 30 de Novembro de 2010
CPN 4009
Alexandra Gomes
Solicitadora de Execução
ANÚNCIO DE VENDA (2.ª e Última Publicação)
Processo Execução Ref. Interna:
2095/10.0TBSTS Comum PE- 355/2010
Santo Tirso - Tri-
bunal Judicial - 1º Data: 19-11-2010
Juízo Cível
Exequente: Banco Santander Totta, S.A.
Executado: António José da Costa Alves e outros
Agente de Execução, Solicitador de Execução, Alexandra Gomes
CP 4009, com endereço profissional em Av. João da Cruz, n.º 70,
Edifício S. José – 2.º Esq. Frente, 5300-178 Bragança.
Nos termos do disposto no artigo 890º do Código de Processo Civil,
anuncia-se a venda dos bens adiante designados:
Bens em Venda
TIPO DE BEM: Imóvel
ARTIGO MATRICIAL: art.º 3004 Urbano – Finanças de Santo
Tirso.
DESCRIÇÃO: art.º matricial 3004 Urbano, sito em Rua Antero de
Quental, nº 93, 4795-033 Aves, descrito na C.R.Predial de Santo
Tirso sob o nº 1869, Freguesia AVES. Prédio em Prop. Total sem
Andares nem Div. Susc. De Utiliz. Independente, destinado a habi-
tação, de r/c com cozinha, q.b. e duas divisões, 1º andar com q.b. e
três divisões, com quintal, afecto a habitação.
PENHORADO EM : 2010-06-18.
INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:
EXECUTADO: António José da Costa Alves, NIF: 205378722,
casado com Cláudia Margarida de Almeida Pedroso, com morada
em Rua Antero de Quental, 93, 4795-033 Vila das Aves;
José António Alves Rodrigues, BI n.º 1873311 e mulher Aurora
Costa da Silva Couto, B.I. n.º3800838, casados sob o regime da
comunhão de adquiridos, ambos residentes na Freguesia de Aves.
MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em car-
ta fechada, a serem entregues na Secretaria do supra mencionado
Tribunal, pelos interessados na compra, ficando como data para
abertura das propostas o dia 21 de Janeiro de 2011, pelas 14:00
Horas.
VALOR BASE DA VENDA: 103.250,00€
Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de
72.275,00€, correspondente a 70% do valor base.
Nos termos do nº1 do art.º 897º C.P.Civil “os proponentes devem
juntar à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem do
Agente de Execução ou, na sua falta, da secretaria, no montante
correspondente a 5% do valor anunciado para a venda, ou garantia
bancária no mesmo valor”.
A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário Não
Está pendente oposição à execução Não
Está pendente oposição à penhora Não
A Solicitadora de Execução
Alexandra Gomes
Jornal Nordeste - Semanário Regional de Informação Nº 734
de 30 de Novembro de 2010
Carla Pereira
Solicitadora de Execução
Cédula nº 4234
Tribunal Judicial de Bragança – 1.º Juízo
Processo:226/08.9TBBGC-A Referencia Interna: PE/129/2008
Valor: 14.620,01€
Execução comum
ANÚNCIO (2.ª e Última Publicação)
Exequente: Maria de Fátima Silva Fernandes
EXECUTADO:
Fernando Jorge Almeida Alves – Rua Maria Judite de Carvalho,
- n.º 7-5.º C-2810-409-Feijó Almada
AGENTE DE EXECUÇÂO, SOLICITADOR DE EXECU-
ÇÂO: Carla Pereira, CP.4234, com Escritório na Rua 5 de Outubro
n.º 34,1.º Dt.º frt., 5300-112 Bragança
Nos termos do disposto no artigo 890 do Código de Proces-
so Civil anuncia-se a venda dos bens adiante identificados:
BEM EM VENDA
TIPO DE BEM: Quota
NIPC:507318552
Descrição: Quota no montante de 25.000,00 € que o executado Fer-
nando Jorge Almeida Alves é Titular na sociedade Irmãos Alves
SnacK Bar Lda.NIPC:507318552,com sede em Bragança na Rua
do liceu, lote 4, n.º 2 R/C esq.
Objecto Social: SnacK -Bar
PENHORADO EM: 2009/01/13
Intervenientes associados ao bem
Executado Fernando Jorge Almeida Alves – Rua Maria Judite de
Carvalho, - n.º 7-5.º C-2810-409-Feijó Almada
MODALIDADE DA VENDA:
Proposta em carta fechada, a serem entregues na secretaria do su-
pra mencionado pelos interessados na compra, faz –se saber, que se
encontra designado o dia 15/12/2010, pelas 14:00 HORAS, deven-
do os proponentes juntar à sua proposta (cópia do BI. e NIF), ou
cópia do cartão no caso de pessoa colectiva bem como um cheque
visado à ordem da Solicitadora de Execução no montante corres-
pondente a 20º/º do valor base dos bens ou garantia bancária no
mesmo valor. As propostas serão abertas no dia e hora indicados
não sendo obrigatória a presença dos proponentes. Processo:
VALOR BASE:
25.000,00 euros (vinte e cinco mil euros)
VALOR MÍNIMO DAS PROPOSTAS:
Serão aceites as propostas iguais ou superiores a 70% do valor de
25.000,00 euros.
Para Constar, se lavra o presente edital e outros de igual teor que
vão ser afixados nos locais determinados por lei.
A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário Não
Está pendente oposição à execução Não
Está pendente oposição à penhora Não
A Solicitadora de Execução
Carla Pereira
36
Jornal Nordeste - Semanário Regional de Informação Nº 734 DESCRIÇÃO: Fracção Autónoma designada pela letra E, correspon- Jornal Nordeste - Semanário Regional de Informação Nº 734
de 30 de Novembro de 2010 dente ao 2º andar trás, destinada a comércio, composta por uma divisão de 30 de Novembro de 2010
e instalações sanitárias, do prédio urbano sito na Av. João da Cruz, n.º
36, freguesia de Bragança (Sé) e concelho de Bragança, descrito na CPN 4009
CPN 4009 Conservatória do Registo Predial de Bragança sob o n.º 1013/200788.
Alexandra Gomes
Alexandra Gomes PENHORADOS EM : 26.06.2007
INTERVENIENTES ASSOCIADOS AOS BENS: Solicitadora de Execução
Solicitadora de Execução EXECUTADO: Alfredo Nascimento Ferreira, solteiro, maior, resi-
dente no Bairro S. Tiago, Lote A, Bloco 2, 2º Dto., 5300-011 Bragan-
ANÚNCIO DE VENDA (2.ª e Última Publicação) ça, NIF 147183960. ANÚNCIO DE VENDA (2.ª e Última Publicação)
MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante propostas em carta
fechada, a serem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribu-
Processo Execução Ref. Interna:
Processo Execução Data: 19-11-2010 nal, pelos interessados na compra, ficando como data para abertura das
784/09.0TBBGC Comum PE- 114/2009
1546/06.2TBBGC Bra- Comum - propostas o dia 14 de Dezembro de 2010, pelas 14:00 Horas.
Tribunal Judicial (Sol. Execução)
gança - Tribunal Judicial Ref. Interna: VALOR BASE DA VENDA: 21.896,28€
de Bragança Data: 19-11-2010
– 1º Juízo PE- 259/2006 Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 15.327,40€,
1.º Juízo
correspondente a 70% do valor base.
Exequente: Hefesto, STC, S.A. Nos termos do nº1 do art.º 897º C.P.Civil “os proponentes devem juntar Exequente: Henrique Marçal & Filhos Lda.
Executado(s): Alfredo Nascimento Ferreira à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem do Agente de Executado: Irmãos Morais, Lda.
Execução ou, na sua falta, da secretaria, no montante correspondente a
20% do valor base do bem, ou garantia bancária no mesmo valor”.
Agente de Execução, Alexandra Gomes CP 4009, com endereço pro- Agente de Execução, Solicitadora de Execução Alexandra Go-
fissional em Av. João da Cruz, n.º 70, Edifício S. José – 2.º Esq. Frente, mes CP 4009, com endereço profissional em Av. João da Cruz, n.º
5300-178 Bragança. A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário Não 70, Edifício S. José – 2.º Esq. Frente, 5300-178 Bragança.
Nos termos do disposto no artigo 890º do Código de Processo Civil, Nos termos do disposto no artigo 890º do Código de Processo Civil,
anuncia-se a venda do bem adiante designado: Está pendente oposição à execução Não anuncia-se a venda dos bens adiante designados:
Está pendente oposição à penhora Não
Bem em Venda Bens em Venda
TIPO DE BEM: Imóvel TIPO DE BEM: Bens Móveis Sujeitos a Registo
Agente de Execução,
ARTIGO MATRICIAL: art.º 5544 Urbano – Finanças de Bragança. DESCRIÇÃO:
Alexandra Gomes
Veículo automóvel de marca IVECO, modelo 35CDDE3, matrícula
11-24-SS, quadro nºZCFC3572005349866, ligeiro de mercadorias
de cor branco a gasóleo, cilindrada 2800.
Jornal Nordeste - Semanário Regional de Informação Nº 734 Jornal Nordeste - Semanário Regional de Informação Nº 734 PENHORADOS EM : 13.07.2009.
de 30 de Novembro de 2010 de 30 de Novembro de 2010 INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:
EXECUTADO: Irmãos Morais, Lda., Nipc: 504153706, com mo-
rada em São Martinho de Anta 5060-000 Sabrosa.
Carla Pereira CPN 4009
MODALIDADE DA VENDA:
Solicitadora de Execução Alexandra Gomes Venda mediante proposta em carta fechada, a serem entregues na
Solicitadora de Execução Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados na
Cédula nº 4234 compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 12 de
Janeiro de 2011, pelas 14:00 Horas.
Tribunal Judicial de Bragança – 2.º Juízo ANÚNCIO DE VENDA (2.ª e Última Publicação) VALOR BASE: 3.000,00 Euros
Processo: 218/09.0TBBGC Referencia Interna: PE/35/2009 Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 2.100,00
Valor: 113.443,77€ euros, correspondente a 70% do valor base.
Processo Execução Ref. Interna: Nos termos do nº1 do art.º 897º C.P.Civil “os proponentes devem
Execução comum
10/06.4TBMCD Comum PE- 34/2006 juntar à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem do
Macedo de Cavaleiros Agente de Execução ou, na sua falta, da secretaria, no montante
ANÚNCIO (2.ª e Última Publicação) - Tribunal Judicial Data: 19-11-2010 correspondente a 5% do valor anunciado para a venda, ou garantia
– Secção Única bancária no mesmo valor”.
Exequente: CAIXA GERAL DE DEPOSITOS, SA
EXECUTADOS: Exequente: Sapa Portugal – Extrusão e Distribuição A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário Não
de Alumínio, S.A.
Sílvia Madalena Dinis Macieira, Urb. Novencista, Lt1,4.º Esq. Vale de
Executado(s): Ricardo Filipe Pascoal de Azevedo Está pendente oposição à execução Não
Álvaro - 5300-214 Bragança
Ricardo José Alves Paradinha - Urb. Novencista, Lt1,4.º Esq. Vale de Está pendente oposição à penhora Não
Álvaro - 5300-214 Bragança Agente de Execução, Solicitador de Execução, Alexandra Gomes
AGENTE DE EXECUÇÂO, SOLICITADOR DE EXECUÇÂO: Car- CP 4009, com endereço profissional em Av. João da Cruz, n.º 70, A Solicitadora de Execução
la Pereira, CP.4234, com Escritório na Rua 5 de Outubro n.º 34,1.º Edifício S. José – 2.º Esq. Frente, 5300-178 Bragança. Alexandra Gomes
Dt.º frt., 5300-112 Bragança Nos termos do disposto no artigo 890º do Código de Processo Civil,
Nos termos do disposto no artigo 890 do Código de Processo Civil anuncia-se a venda dos bens adiante designados:
anuncia-se a venda dos bens adiante identificados:
Jornal Nordeste - Semanário Regional de Informação Nº 734
Bens em Venda de 30 de Novembro de 2010
BEM EM VENDA
TIPO DE BEM: Imóvel
TIPO DE BEM: Imóvel
ARTIGO MATRICIAL: art.º 805 Urbano – Finanças de Chaves.
ARTIGO MATRICIAL: 6253 fracção AD - Serviço de Finanças
DESCRIÇÃO: Fracção Autónoma designada pela letra G, desti-
Carla Pereira
de Bragança
Descrição da Fracção Autonoma: Prédio urbano sito no Bairro da
nada a habitação, composta por quatro assoalhadas, cozinha, casa Solicitadora de Execução
de banho, despensa, uma varanda, dois terraços, um sótão do lado Cédula nº 4234
Baguinha - Vale de Álvaro, Lote 1, freguesia da Sé, Concelho de
esquerdo e uma garagem n.º 3, sita no rés-do-chão do edifício sita
Bragança, inscrito na Matriz Predial Urbana sob o artigo n.º 6253 AD
no lugar de Toutelo - Madalena, Avenida Duarte Pacheco, fregue-
e descrita na Conservatória do Registo Predial de Bragança, sob o n.º Tribunal Judicial de Bragança – 1.º Juízo
sia de Madalena e concelho de Chaves, em regime de propriedade
2095/19950406 - AD. Fracção destinada à habitação, Tipologia T3, no Processo: 720/07.9TBBGC Referencia Interna: PE/59/2007
horizontal, descrita na Conservatória do Registo Predial de Chaves
4.º Esq., com a área de 143,0000 m2 e valor patrimonial de 86.330,38€. Valor: 22.505,00
sob o n.º 300/20090507.
TIPO DE BEM: Imóvel Execução comum
PENHORADO EM : 06.05.2009
ARTIGO MATRICIAL: 6253 fracção M - Serviço de Finanças
INTERVENIENTE ASSOCIADO AO BEM:
de Bragança
EXECUTADO: Ricardo Filipe Pascoal Azevedo, casado, resi-
Descrição da Fracção Autonoma: Prédio urbano sito no Bairro ANÚNCIO (2.ª e Última Publicação)
dente em Bairro da Floresta, 23, 5400-632 Faiões-Chaves, NIF
da Braguinha - vale de Álvaro, Lote 1, freguesia da Sé, Concelho de
Bragança, inscrito na Matriz Predial Urbana sob o artigo n.º 6253 M
218851847.
MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante propostas em Exequente: Rogério e Fernandes, Serviços de Contabilidade,
e descrita na Conservatória do Registo Predial de Bragança, sob o
carta fechada, a serem entregues na Secretaria do supra mencio- Lda.
n.º 2095/19950406 - M. Fracção destinada a estacionamento coberto,
nado Tribunal, pelos interessados na compra, ficando como data EXECUTADOS:
com a área de 20,0000m2 e o valor patrimonial de 5031,88 €.
para abertura das propostas o dia 16 de Dezembro de 2010, pelas Maria Isabel Rodrigues Neiva Ramos – Bairro do Pinhal, R. Ale-
PENHORADO EM: 2009/05/07
09:30 Horas. xandre Calainho, N.25, 5300 -000 Bragança
Intervenientes associados ao bem
VALOR BASE DA VENDA: 49.654,75€ Carlos António Borges Ramos – Bairro do Pinhal R. Alexandre
Executados: Sílvia Madalena Dinis Macieira, Urb. Novencista,
Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de Calainho, N.º 25, 5300-000 Bragança
Lt1,4.º Esq. Vale de Álvaro - 5300-214
34.758,33€, correspondente a 70% do valor base. AGENTE DE EXECUÇÂO, SOLICITADOR DE EXECU-
Ricardo José Alves Paradinha - Urb. Novencista, Lt1,4.º Esq. Vale de
Nos termos do nº1 do art.º 897º C.P.Civil “os proponentes devem ÇÂO: Carla Pereira, CP.4234, com Escritório na Rua 5 de Outubro
Álvaro - 5300-214
juntar à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem do n.º 34,1.º Dt.º frt., 5300-112 Bragança
MODALIDADE DA VENDA:
Agente de Execução ou, na sua falta, da secretaria, no montante Nos termos do disposto no artigo 890 do Código de Processo Civil
Proposta em carta fechada, a serem entregues na Secretaria do Tri-
correspondente a 20% do valor base do bem, ou garantia bancária anuncia-se a venda dos bens adiante identificados:
bunal na secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados
no mesmo valor”. BEM EM VENDA
na compra, faz saber que se encontra designado o dia 14/12/2010,
TIPO DE BENS: Móveis sujeitos a registo TIPO DE BEM: Imóvel
pelas 14:00 HORAS, devendo os proponentes juntar à sua proposta
VERBA 1: Veículo ligeiro de passageiros, com a matrícula 36-54- ARTIGO MATRICIAL: 2651- Serviço de Finanças de Bra-
(cópia do BI. e NIF), ou cópia do cartão no caso de pessoa colectiva
AR, marca Opel, modelo Astra, cilindrada 1686, a gasóleo, de cor gança
bem como um cheque visado à ordem da Solicitadora de Execução no
verde e do ano de 1993. Descrição do Imovel : Prédio urbano sito no Bairro do Pinhal(
montante correspondente a 20º/º do valor base dos bens ou garantia
VERBA 2: Veículo ligeiro misto, com a matrícula FR-45-03, mar- campo Redondo) lote D, destinado a Habitação na Rua Alexandre
bancária no mesmo valor. As propostas serão abertas no dia e hora
ca Honda, modelo Civic, cilindrada 1237, a gasolina, de cor branca Calainho, freguesia da Sé, Concelho de Bragança, inscrito na Ma-
indicados não sendo obrigatória a presença dos proponentes.
e do ano de 1978. triz Predial Urbana sob o artigo n.º 2651 e descrita na Conservatória
VALOR BASE:
PENHORADOS EM : 26.04.2006 do Registo Predial de Bragança, sob o n.º 2504/19970106, compos-
150.000,00 euros (cento e cinquenta mil euros)
INTERVENIENTE ASSOCIADO AO BEM: to por cave, rés do Chão, andar e logradouro, com a área total de
VALOR MÍNIMO DAS PROPOSTAS:
EXECUTADO: Ricardo Filipe Pascoal Azevedo, casado, resi- 182M2, Área coberta de 75M e descoberta de 107 M2, a Confron-
Serão aceites as propostas iguais ou superiores a 70% do valor de
dente em Bairro da Floresta, 23, 5400-632 Faiões-Chaves, NIF tar do Norte com Lote20, Sul Lote 18, Nascente Espaço Público,
150.000,00euros.
218851847. Poente Caminho de Ferro e valor patrimonial de 14.733,44€.
Para Constar, se lavra o presente edital e outros de igual teor que vão
MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante propostas em PENHORADO EM: 2009/04/03
ser afixados nos locais determinados por lei.
carta fechada, a serem entregues na Secretaria do supra mencio- Intervenientes associados ao bem
nado Tribunal, pelos interessados na compra, ficando como data Executados Maria Isabel Rodrigues Neiva Ramos – Bairro do Pi-
A Solicitadora de Execução
para abertura das propostas o dia 16 de Dezembro de 2010, pelas nhal, R. Alexandre Calainho, N.25 5300 Bragança
Carla Pereira
09:30 Horas. Carlos António Borges Ramos – Bairro do Pinhal R. Alexandre
VALOR BASE DA VENDA: 400,00€, quanto à verba 1 e Calainho, N.º 25, 5300-000, Bragança
150,00€, quanto à verba 2. MODALIDADE DA VENDA:
Jornal Nordeste - Semanário Regional de Informação Nº 734
Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 280,00€, Proposta em carta fechada, a serem entregues na secretaria do su-
de 30 de Novembro de 2010
quanto à verba 1 e 105,00€, quanto à verba 2, correspondente a pra mencionado pelos interessados na compra, faz saber que se en-
Tribunal Judicial de Vimioso 70% do valor base. contra designado o dia 15/12/2010, pelas 14:30 HORAS, devendo
Secção Única Nos termos do nº1 do art.º 897º C.P.Civil “os proponentes devem os proponentes juntar à sua proposta (cópia do BI. e NIF), ou cópia
juntar à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem do do cartão no caso de pessoa colectiva bem como um cheque visado
ANÚNCIO Agente de Execução ou, na sua falta, da secretaria, no montante à ordem da Solicitadora de Execução no montante correspondente
correspondente a 20% do valor base do bem, ou garantia bancária a 20º/º do valor base dos bens ou garantia bancária no mesmo valor.
(2.ª e Última Publicação)
no mesmo valor”. As propostas serão abertas no dia e hora indicados não sendo obri-
gatória a presença dos proponentes. VALOR
Interdição/ N/Referência: 155557 BASE: 160.000,00 euros (cento e sessenta mil euros)
92/10.4TBVMS /Inabilitação Data: 16-11-2010 A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário Não VALOR MÍNIMO DAS PROPOSTAS:
Requerente: Ministério Público Está pendente oposição à execução Não
Serão aceites as propostas iguais ou superiores a 70% do valor de
Requerido: Raul do Vale Pires 160.000,00 euros.
Está pendente oposição à penhora Não Para Constar, se lavra o presente edital e outros de igual teor que
vão ser afixados nos locais determinados por lei.
Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a acção de Interdi-
Houve reclamação de créditos da parte do Estado relativamente a IMI,
ção/Inabilitação em que é requerido Raul do Vale Pires, com resi- A Solicitadora de Execução Houve reclamação de créditos da parte do credor Hipotecário
dência em domicílio: Centro Social e Paroquial de São Pedro, Ave- Alexandra Gomes CGD,SA;
lanoso - Vimioso, 5230-000 Avelanoso, para efeito de ser decretada
a sua interdição por anomalia psíquica.
Está pendente oposição à execução Não
O Juiz de Direito, Está Pendente Oposição à penhora Não
Dr(a) Joana Costa Lima À terça-feira
O Oficial de justiça, A Solicitadora de Execução
Ana Maria Gonçalves nas Bancas Carla Pereira
30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE
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J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 734 d e 30 d e N ov e m b ro d e 2010

TRIBUNAL JUDICIAL
DE BRAGANÇA
1.º Juízo
CONSULTÓRIOS
Praça Prof. Cavaleiro de Ferreira – 5301-860 Bragança
Telef. 273310000 • Fax: 273326046 • Mail: braganca.tc@tribunais.org.pt
MACEDO DE CAVALEIROS TORRE DE MONCORVO
ANÚNCIO (Publicação Única)
Largo Manuel Pinto de Azevedo, nº 1 Rua 1º de Dezembro, nº 5
   Interdição/ N/Referência:
Processo: 1268/10.0TBBGC    /Inabilitação 1634303 Telef: 278 428 282 Telef: 279 252 250
Data: 17-11-2010
Requerente: Ministério Público MIRANDA DO DOURO MOGADOURO
Requerido: João Manuel Lopes
Rua 25 de Abril nº 4 Av. Nª Srª do Caminho, nº 44
Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a acção de Interdição/
/Inabilitação em que é requerido João Manuel Lopes, com residência Telef: 273 432 301 Telef: 279 342 291
em domicílio: Centro Social de Santo António, Coelhoso, 5300-492
Bragança, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia
psíquica do requerido. VINHAIS
O Juiz de Direito, Rua José Morais Sarmento nº 136 r/c D. to
João Pedro Ferreira
A Oficial de Justiça,
Telef: 273 771 345
Emília Silva

J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão Que os referidos prédios vieram à sua posse por adjudicação em partilha

n .º 734 d e 30 d e N ov e m b ro d e 2010
NOTÁRIO
MANUEL JOÃO
SIMÃO BRAZ
EXTRACTO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de
hoje, exarada de folhas dezassete a dezoito do respectivo livro número cen-
to e oitenta e quatro, ANTÓNIA DA CONCEIÇÃO AFONSO, NIF 102 780
978, solteira, maior, natural da freguesia de Rebordãos, onde reside no Lu-
gar da Sarzeda, concelho de Bragança, declarou:
Que, com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidora dos imóveis
a seguir identificados, ambos localizados na freguesia de Rebordãos, con-
celho de Bragança:
número um - prédio urbano, composto de casa para habitação de dois pi-
sos e logradouro, sito na Rua de Cima, n.º 28, Lugar de Sarzeda, com a su-
perfície coberta de cento e dois vírgula oitenta e seis metros quadrados e
descoberta, correspondente a logradouro, de cinquenta e sete vírgula vinte
metros quadrados, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 511, com o va-
lor patrimonial tributável de €11.040,00 e idêntico atribuído; e
número dois - prédio rústico, composto de terra de cultura e pastagem,
com a área de mil trezentos e oitenta metros quadrados, sito em “Vale de
Ladrões de Baixo”, a confrontar de norte e nascente com David Guilherme
Afonso, sul com Prazeres Correia e poente com Dinis Acácio Afonso, ins-
crito na respectiva matriz sob o artigo 3769, com o valor patrimonial tribu-
tável de €5,66 e atribuído de dez euros.
B OA OPORTUNIDADE
efectuada com os demais interessados, por óbito de seu pai, Marcolino Al-
fredo Afonso, residente que foi no aludido Lugar de Sarzeda, freguesia de
Rebordãos, partilha essa efectuada no ano de mil novecentos e oitenta e sete
e nunca formalizada pela outorga da necessária escritura pública.
Que, assim, não é detentora de qualquer título formal que legitime o do-
mínio dos mencionados prédios.
Que, não obstante isso, desde meados desse ano de mil novecentos e oi-
VENDEM-SE APARTAMENTOS T3+1 e T3 Duplex
tenta e sete, passou a habitar a referida casa, guardando nela seus have-
res, efectuando regularmente obras de conservação, como substituição de Com cozinha e casas de banho mobiladas, aquecimento
elementos danificados e de benfeitorização, bem como a usufruir o terre-
no, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, começando por completo, com boas áreas e bons acabamentos, garagens fe-
ocupá-lo, limpando-o, cultivando-o, colhendo os seus frutos e produtos e
efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramente das su- chadas e com bons acessos.
as vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito pró-
prio, na convicção de tais prédios lhe pertencerem e de ser a sua verdadei-
ra dona, como tal sendo reconhecida por toda a gente, fazendo-o de boa fé É um prédio só de 3 andares em lugar sossegado, como se
por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, con-
tínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposi- fosse um condomínio fechado.
ção de ninguém.
Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indica-
da vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o domínio dos ditos pré-
Lote N.º 4 no Loteamento Laranja, Junto ao Lar da Obra Pa-
dios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser
comprovado por meios normais. Que para suprir tal título faz esta declara-
dre Miguel, na Estrada do S. Lázaro, paralela à Av. do Sabor,
ção de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.
Está conforme.
em Bragança.
Bragança, 17 de Novembro de 2010.

Contacto: 964 648 090

não descritos na Conservatória do Registo Predial deste concelho, confor- A Colaboradora Autorizada,
me certidão que da mesma apresenta. Elisabete Maria C. Melgo

30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE 37

 OPINIÃO
Paula Romão
Ao ver as estonteantes e estili-
zadas imagens dos dignitários pre-
sentes na recente Cimeira da OTAN,
em Lisboa, lembrei-me do binómio
Portugal / Estrangeiro. E, depois de
ler sobre a intervenção afoita do Sr.
Presidente da República, percebi que
o nosso país já não está na cauda da
Europa, no que toca a esse obscuro
objecto de desejo nacional chamado
auto-estima (nunca percebi por que
se criou a ideia de que a Europa ha-
veria de ser um cão…).
Os portugueses têm uma caracte-
rística, tão irritante quanto enterne-
cedora, que consiste em perguntar aos
“estrangeiros” o que acham de nós.
Ora, os tais estrangeiros (que nun-
ca se sabe se representam o resto do
mundo ou, simplesmente, a civiliza-
ção ocidental, aquela que é tida como
a “de certo”) certamente se hão-de
interrogar sobre as razões que levam
um povo a desejar saber, afogueado,
o que os outros pensam dele. Como
se isso fosse relevante. E o pior é
que, para os portugueses, o é mesmo.
E os tais estrangeiros perceberão
que: ou desejamos iludir-nos com
HORÓSCOPO de
CARNEIRO
Justiça
AMOR – É de capital importân-
cia que se mantenha atento ás suas
necessidades aos seus sentimentos
mais profundos e na descoberta do
melhor caminho, de modo a evitar
que as dificuldades emocionais que
neste momento atravessa, resultem
num cenário de crise.
Plano Material e LABORal
Procure controlar alguma impulsi-
vidade em relação a gastos. Poderá
ter que resolver problemas a nível
de tribunais ou finanças.
SAÚDE – Ansiedade excessiva po-
derá causar-lhe danos digestivos.
TOURO
Amantes
AMOR – Defina as diferenças en-
tre expectativas realistas e exigên­
cias imaginarias, em relação à sua
vida amorosa. Talvez seja altura
para descobrir de que modo a sua
relação preenche as suas necessida-
des e as de quem tem ao seu lado.
Plano Material e LABORal
Talvez consiga tirar ilações sobre
si, e sobre os efeitos que provoca
nas outras pessoas, através dos rela-
cionamentos que lhe são favoráveis
a nível laboral.
SAÚDE – Na saúde, alguma fra-
gilidade. Procure não exceder limi­
tes.
38
Outro Tanto Ainda Não
palavras forçadamente elogiosas por
parte de quem é instado a fazê-lo;
ou ansiamos por uma caracterização
isenta capaz de nos orientar num ca-
minho iluminado pela opinião alheia;
ou nos comprazemos, de forma ma-
soquista, em ouvir da boca dos “es-
trangeiros” exactamente aquilo que
pensamos de nós próprios (pois, isso
mesmo…), mas que dito pelos de “lá
fora” assume contornos de um pater-
nalismo desculpabilizador.
Para além do permanente desejo
de aprovação, o fascínio português
pelo que é estrangeiro é visível no
embrulho globalizante com que se
arrebanha tudo aquilo que está além-
fronteiras e que, por isso, merece os
1 a 7 de D e z e mbro
GÉMEOS LEÃO
Ermita Morte
AMOR – Não será propriamente uma AMOR – Romper com velhos hábitos,
semana, dinâmica antes pelo contrario, e começar algo de novo, poderá ser cru-
terá vontade de se isolar e de explorar cial neste momento para si. Talvez seja
as profundezas da sua alma, onde man- altura de eliminar qualquer episodio do
têm secretos os seus sentimentos as passado que lhe tenha deixado marcas,
suas emoções. Depois deste interregno e que se vem repercutindo no seu dia a
poderá dar largas à sua imaginação, dia. Aceite o fim do ciclo em que vive e
regressando à superfície, com a certeza deixe as portas abertas, para enfrentar o
daquilo que sente e necessita na reali- futuro de uma maneira mais risonha.
dade.
Plano Material e LABORal
Plano Material e LABORal A nível profissional poderão surgir al-
O trabalho em equipa poderá ser uma gumas alterações, que embora acarre-
boa alternativa, devido ao seu espírito tam muito trabalho serão benéficas para
de colaboração e à sua vontade. o seu futuro.
SAÚDE – Procure na leitura uma for- SAÚDE – Procure andar atento de mo­
ma de relaxar. do a evitar pequenos acidentes.
CARANGUEJO VIRGEM
Mago Imperador
AMOR – Semana com maior dinamis- AMOR – Durante esta semana as
mo e optimismo, em que terá oportuni- amizades e as relações com aqueles
dade de se mostrar tal como é. Embora que partilham o seu dia a dia darão
a sua atitude a nível sentimental seja mais sentido à sua vida. Sentirá maior
mais leve, não invalida que possa sur- necessidade de transmitir as suas ex-
gir uma paixão um pouco fora do seu periências e conhecimentos. Procure
controle. Aproveite e não questione as ter algum cuidado, porque aquilo que
situações. constitui a sua maneira de ser, poderá
não se identificar com os outros, e logo
Plano Material e LABORal não deverá força-los (ainda que tenha
A nível profissional, será recompensa- razão) aceitar as suas ideias.
do pelos seus esforços, e sentirá uma
maior capacidade, para desenvolver e Plano Material e LABORal
dar continuidade a projectos, que tenha Procure ter paciência no que toca à re-
em mãos. solução de assuntos oficiais ou legais,
para poder desfrutar de resultados que
SAÚDE – Sentir-se-á revigorado e lhe serão favoráveis.
cheio de bom humor.
SAÚDE – Evite entrar em stress.
favores do nosso embasbacamento.
Convicções como “no estrangeiro fa-
zem assim” e “lá fora é que há disso”
levam a crer que o mundo se divide
em dois segmentos: os portugueses
e os outros. O que, curiosamente, re-
vela o egocentrismo típico de quem
pensa demasiado em si próprio por
considerar não ter as qualidades que
acha que os outros têm. Embora não
assuma que é mais cómoda a posi-
ção de inevitável fatalidade com que
vai vivendo
as lamúrias
dos dias cin-
zentinhos.
É assim
a vida, pois
tem de ser,
mas está
tudo bem,
afinal, e se
não estiver,
cá se vai an-
dando – en-
tre queixas
– menos
mal.
E na sua
obsessão pela auto-estima, em de-
trimento do amor-próprio, os por-
tugueses aceitam-se como não me-
recedores de um sentimento mais
consistente. Não se vêem dignos de
ser amados. A estima basta-lhes, por
BALANÇA
Diabo
AMOR – A nível sentimental, poderão
surgir pequenos desentendimentos, que
lhe darão uma sensação de insatisfação,
e a impressão que lhe falta algo na sua
vida. As suas emoções poderão estar
um pouco descontroladas, e por esse
motivo talvez seja necessário que ana-
lise com lucidez os caminhos, medindo
as palavras, de modo a evitar precipita-
ções que não lhe serão benéficas.
Plano Material e LABORal
Neste momento, a sua exuberância ou
a vontade de ser reconhecido na vida
profissional, poderá ser subtilmente
posta em causa ou ser mal entendida
pelos outros.
SAÚDE – As energias poderão estar
um pouco descontroladas, à que tentar
acalmar a situação.
ESCORPIÃO
Carro
AMOR – Poderá durante esta semana
entrar num período de grande descon-
tracção, sobretudo devido à sua paz
interior. Este “relax” dar-lhe-á oportu­
nidade para analisar mais profunda-
mente o caminho a seguir, de modo a
ver concretizadas as suas aspirações a
nível sentimental.
Plano Material e LABORal
Maior capacidade para comunicar as
suas ideias, estas poderão trazer bene-
fícios a nível material.
SAÚDE – Não se distraia, enquanto
conduz.
pudor ou desengano, e reduzem-na
a uma qualidade flutuante, ao sabor
das conjunturas económicas. Se as
vacas engordam, passamos a esti-
mar-nos mais. Se não, batemos com
a mão no peito e esperamos que lá
dentro alguém responda.
Porque auto-estima é ter uma
carteira cheia de cartões plastifica-
dos; é ver a glória de um Clube ou da
Selecção igualada a epifania redento-
ra; é admirar políticos estrangeiros,
categoricamente ufanos de catego-
ria, que põem o seu pezinho em solo
português; é ver nos grandes eventos
internacionais o resgate das grandes
misérias nacionais.
E quando o candidato à Presi-
dência da República que pica diaria-
mente o ponto no Palácio de Belém
se queixou, de queixo tremido, ao
Presidente dos Estados Unidos da
América de que as trocas económi-
cas entre os dois países eram muito
fraquinhas, algo abanou as estru-
turas da auto-estima portuguesa.
Percebeu-se que Cavaco Silva estava
mais à frente daquilo que é legítimo
exigir a um político português. Por-
que não perguntou a Barack Obama
o que pensava dos portugueses. Não.
Limitou-se, na sua grandeza de alto
representante da nação, a confirmar
aquilo que o presidente norte-ameri-
cano já sabia. Somos pedinchões.
Por Maysa
SAGITÁRIO AQUÁRIO
Papisa Julgamento
AMOR – Fase de maior lucidez, li- AMOR – Semana em que sentirá
gada a mente inconsciente, que deve necessidade de fazer uma anali-
aproveitar para se conhecer e deixar de se de factos ou decisões que tem
uma vez por todas de se iludir ou tentar vindo a tomar ao longo da sua vida.
iludir os outros. Terá maior capacidade Procure ter uma visão global da
para distinguir, aquilo que na realidade situação, tentando não entrar em
quer ou necessita para estar de bem pormenores, já que desse modo
consigo e com os outros. É importante, será mais fácil entender o porquê
que saiba dar ouvidos à sua intuição, de certas posições que assumiu no
esta irá dar-lhe uma ajuda preciosa. passado. Se resumir poder verificar
que o saldo foi positivo.
Plano Material e LABORal Plano Material e LABORal
Semana em que sentirá que a forma O seu sucesso poderá surgir graças
como se exprimi, estará em sintonia com a um esforço adicional. Saiba que
a sua criatividade. Poderá receber boas a sua constante perseverança lhe
notícias ou uma oferta, a nível laboral. trará recompensas.
SAÚDE – Sentir-se-á bastante mais
SAÚDE – Consulte o seu médico faça em forma que nas ultimas semanas.
um check-up. Mas procure não abusar.
CAPRICÓRNIO PEIXES
Força Temperança
AMOR – No campo sentimental, e no AMOR – Neste período tudo po-
seu conjunto haverá algumas tempes- derá estar mais facilitado sobre-
tades afectivas, já que ambos são duas tudo no que se refere as relações
forças resistentes em que a intransigên- conjugais. É de salutar, a troca de
cia e o orgulho comandam a situação. opiniões, que poderá dar lugar a ce-
Logo à que manter secretos sentimen- dências mutuas, contribuindo desse
tos, emoções, procurando reagir através modo para um todo mais harmo-
da indiferença e do desprezo. Talvez nioso dentro da relação. É provável
seja conveniente que um dialogo afável que receba notícias agradáveis de
faça parte deste conjunto. alguém mais velho da sua família,
Plano Material e LABORal que lhe trará alguma alegria.
Sente que os resultados a que se pro- Plano Material e LABORal
pôs, não foram atingidos, no entanto Sentirá uma maior capacidade para
é bom que procure entender que estes trocar ideias, opiniões e experiên-
não depende apenas do seu esforço e cias. Resolva questões que estejam
do seu empenho, por isso tenha calma e por definir na sua carreira.
aguarde serenamente. SAÚDE – A sua SAÚDE – Aproveite para recuperar
parte afectiva quando descontrolada, energias. Tenha uma especial aten-
poderá causar-lhe problemas de saúde. ção aos excessos alimentares.
30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE

I NCLI NÓM ETRO
ATIVO
NEG
CHNE e ACES Nordeste
O horário do Serviço de
Patologia foi reduzido e já
houve cirurgias que tiveram
que ser adiadas na Unidade
Hospitalar de Macedo de Ca-
valeiros. Para quê tomar me-
didas que, em vez de benefi-
ciarem a qualidade do serviço,
só pioram os resultados?
Quem terá
posto aqui esta
laranjada???
Ó Chico,
deixa passar o caviar
que nos mandou
o camarada
Brinquetovski!!!
30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE
POSIT
IVO
Cooperativa Agro-Pe-
cuária Mirandesa
Foi distinguida com o
estatuto PME Excelência e,
mais do que o galardão em
si, a distinção revela que a
criação e comércio da carne
mirandesa geram rentabi-
lidade e estão de boa saú-
de, coisa que nem sempre
acontece no movimento co-
operativo.
inzonices
Pelourinho
Sindicalismo – Da Greve Geral retive a imagem de Carvalho da Silva
(CGTP-IN) e João Proença (UGT) a lançar os chavões de sempre nas televi-
sões. Parece-me que está na altura de fazer greve aos eternos sindicalistas e às
ideias do costume, porque assim não vamos lá...
Concurso – A Câmara de Bragança
abriu concurso para preencher o lugar de
Chefe de Divisão de Educação e Despor-
to. Mas atenção, caros candidatos, a coisa
não é para qualquer um, só mesmo para
quem tiver Licenciatura em Professores
do Ensino Básico, variante Português/
/Francês ou Curso de Estudos Superio-
res Especializados na variante Português/
/Francês. Ah, e quem tiver Licenciatura
em Professores do Ensino Básico, varian-
te Português/Inglês ou Curso de Estudos
Superiores Especializados na variante
Português/Inglês também pode sonhar
com o cargo...
Polis – O meu primo Tonho anda radiante porque, finalmente, a Câmara
de Bragança vai substituir as traves em madeira no Corredor do Polis. “Demo-
raram 8 anos, mas lá perceberam”…, desabafou.
‘Cassetes’
foto
já eram! Eu sou um
MP4 remix do
Jerónimo!
Novela
Camarada,
que
po de le var o cabaz
na da na lis ta!
não falha ...
ka
Só falta a Vod
39
 Última Hora
ÚLTIMA HORA
Eleições Presidenciais
Exigência
de mudança
O res-
taurante
“Rota dos
Sabores”
acolheu,
anteon-
tem, o
almoço
de apoio
à candi-
datura de
Francisco Lopes à Presidência da
República Portuguesa.
O homem forte do PCP para
as eleições de 23 de Janeiro pas-
sou por Bragança, onde discursou
para uma plateia de mais de uma
centena de pessoas. “Eu sou can-
didato a Presidente da República
de Portugal e só o povo portu-
guês é que vai decidir isso. Não
há nenhuma eleição antecipada,
nenhuma sondagem, nenhum co-
mentário, apenas o voto dos por-
tugueses conta a 23 de Janeiro”,
declarou no final do almoço.
Na sua intervenção, Fran-
cisco Lopes criticou o Governo,
o Orçamento de Estado, o PSD,
na pessoa de Passos Coelho, pelo
conluio com o PS que levou à
aprovação do orçamento, Cavaco
Silva e a situação económica “de-
plorável” a que chegou o estado
da nação.
“Todos têm a possibilidade
de dar esse contributo para a mu-
dança. Cada voto nesta candida-
tura é um voto que conta para im-
pedir que Cavaco Silva seja eleito
à primeira volta. Cada apoio nes-
ta candidatura conta sempre para
afirmar a indignação, o protesto,
o desejo de mudança, essa ideia
da construção de um Portugal
mais desenvolvido e mais justo”,
defendeu Francisco Lopes, ape-
lando ao voto, como a única for-
ma dos portugueses conseguirem
fazer “ouvir a sua voz”.
“Aqueles que a 24 de Novem-
bro mostraram a sua indignação,
participando na greve ou solida-
rizando-se com ela, têm, agora,
uma nova oportunidade, a 23 de
Janeiro, votando nesta candida-
tura”, terminou o candidato do MONCORVAUTO – Soc. Comercial de Automóveis, Lda.
PCP. Tel. 273 312 403 • Fax: 273 312 891 • Av. das Cantarias, s/n • Zona Industrial • 5300-107 – BRAGANÇA

40 30 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE