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CAPÍTULO 8
Um bonde para
Tremembé
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Fantasia de carnaval, uma montanha,
uma cabeça de boi e uma pomba
D
e volta para a cadeia, condenada, Suzane foi jogada feito um
saco de batatas num camburão da Polícia Militar estacionado
no pátio do Fórum da Barra Funda. Deitada, algemada
e tremendo de frio e de tanto chorar, a jovem vestia um casaco azul-
-celeste com listras brancas e tinha os cabelos repicados na altura dos
ombros. Os policiais fizeram questão de deixar a porta traseira da viatura
aberta para expor a assassina à imprensa. Depois de cinco minutos, a
barca – como são chamados os carros oficiais de transporte de presos
– partiu pela Rodovia dos Bandeirantes com sirene ligada por 180
quilômetros rumo ao Centro de Ressocialização de Rio Claro. Ao chegar
à moradia-paraíso, a loira foi hostilizada pelas presas porque gozava de
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Suzane: assassina e manipuladora
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Manfred e Marísia. Barni chegou a depor no MP, mas nunca foi provado
que as contas, de fato, pertencem à família Richthofen. A investigação
do MP foi arquivada quando o procurador Nadir de Campos Júnior, que
atuou no julgamento de Suzane, surgiu no programa Super Pop, da Rede
TV!, em 2 de março de 2015. Em entrevista à apresentadora Luciana
Gimenez, ele afirmou categoricamente que a jovem mandou os irmãos
Cravinhos matarem os pais de olho nesse dinheiro. Andreas, irritado com
as suspeitas sobre Manfred, escreveu uma carta aberta ao procurador,
publicada no dia 7 de março de 2015, no jornal O Estado de S. Paulo:
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