Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Denise Brown1
Fabiana Dias2
Resumo: O aluno com déficit de atenção apresenta uma série de dificuldades com as
funções executivas do cérebro, como atenção, concentração, organização de ideias e
memória, trazendo impactos diretos sobre o aprendizado. A neurociência tem feito
importantes contribuições para o entendimento de como funciona o cérebro e,
principalmente, o córtex pré-frontal. Essa região é responsável pelas funções acima
mencionadas. A pesquisa observou uma criança do terceiro ano do Colégio Pedro II, a
fim de compreender quais dificuldades ela apresentava. A partir desse levantamento,
estratégias foram traçadas e utilizadas em sala de aula de modo a ajudar a criança na
superação de seus desafios diários.
1. INTRODUÇÃO
1
Campus Tijuca I, 1º segmento do Ensino Fundamental, NAPNE. denifaith@yahoo.com.br
2
Campus Tijuca I, 1º segmento do Ensino Fundamental, cdiasfabiana@gamil.com
1
neurociência para o aprofundamento sobre o tema. A partir de algumas leituras iniciais,
aspectos foram selecionados para orientar as observações. Os aspectos analisados
foram: atenção, concentração, memória, organização, agitação e impulsividade.
Ao longo de um ano letivo, uma criança do 3° ano com 11 anos de idade, foi
observada de acordo com esses aspectos, para poder analisar que áreas apresentavam
mais dificuldades. Ela já havia repetido o primeiro e o terceiros anos e continuava se
deparando diariamente com inúmeras dificuldades em seu processo de aprendizagem.
Apesar dos aspectos comuns a pessoas com déficit de atenção, cada sujeito apresenta
características particulares. Por esse motivo, as observações da criança foram de
fundamental importância, pois serviram de guia na elaboração das estratégias
pedagógicas, de modo que se adequassem ao máximo às necessidades da criança
observada.
2. DESENVOLVIMENTO
2
Para que essa teia de conexões neurais funcione de forma harmônica e
organizada, o córtex pré-frontal precisa organizar e gerenciar todas as atividades
cerebrais (SILVA, 2009). O córtex pré-frontal é responsável por todas as funções
executivas do cérebro, coordenando assim todos os comportamentos do corpo de forma
“orientada, organizada, realizando ações voluntárias, independentes, auto organizadas e
direcionadas a metas específicas.” (DIAS et al., 2011 p. 356). O córtex pré-frontal
regula o comportamento por meio do controle dos impulsos; do planejamento das ações
futuras; da filtragem dos estímulos irrelevantes; no acionamento das reações de luta e
fuga; no estabelecimento da relação com o centro das emoções, na tomada de decisões;
no planejamento de comportamentos cognitivos e motores complicados; além de regular
os aspectos fisiológicos. O córtex pré-frontal determina também o certo e errado, o bom
e o melhor, igual e diferente, pertence e não pertence; bem como torna possível a
percepção do passar do tempo e os compromissos relacionados a ele, início, meio e fim,
horas e dias, ação e reação.
O córtex pré-frontal regula, resumidamente, três processos básicos: a aquisição
das informações por meio dos estímulos sensoriais, o processamento dessas
informações no cérebro e a resposta ao estimulo inicial que é devolvida ao meio.
No processo da aquisição da informação, o cérebro, a partir de sua interação com
o ambiente, absorve a cada instante novas informações. São inúmeros estímulos
sensoriais advindos de diversos canais sensoriais e muitas vezes com diversos estímulos
advindos de um mesmo canal (PANTANO e ZORZI, 2009). Esses estímulos sensoriais
depois são transformados em estímulos elétricos, num processo chamado de transdução.
O córtex pré-frontal recebe também informações enviadas pelo corpo, tais como, fome,
dor, frio. A função do cérebro, neste momento, é selecionar, dentre um número infinito
de dados, os mais relevantes para que se alcance um fim determinado. A seleção dos
estímulos acontece baseado na necessidade de realizar algum objetivo, na intensidade
dos estímulos recebidos, bem com baseado na memória das experiências vividas
anteriormente.
Nesse contexto de seleção e de hierarquização do que é mais relevante, a atenção
é fundamental (PANTANO e ZORZI, 2009). A atenção é um processo cognitivo onde o
intelecto focaliza e seleciona estímulos. Schwartzman (2008) afirma que é a habilidade
de ornar consciente um estímulo determinado. Para que exista atenção a um estímulo
específico é preciso que exista também “desatenção” a outros estímulos. É a partir dessa
seleção de estímulos que o nosso cérebro pode realizar processamentos cada vez mais
sofisticados.
3
A atenção torna possível a capacidade de perceber um elemento destacado do
fundo sobre o qual ele aparece. Chamamos essa capacidade de percepção da figura
fundo. Sendo figura o que focamos a atenção, o olhar ou a audição, e fundo é o contexto
no qual a figura está inserida. A fundo visual permite diferenciar um objeto em meio a
tantos outros presentes no campo visual, encontrar um brinquedo específico no meio de
um quarto bagunçado, focar nas letras e nas palavras de um texto ou enxergar uma placa
no meio de uma rua agitada. Já a figura fundo auditiva é a capacidade de selecionar a
mensagem ou som primário na presença de sons competitivos. Prestar atenção a voz da
pessoa com quem se mantém um diálogo em detrimento dos sons do ambiente é um
exemplo. Pantano e Zorzi (2009) chamam de atenção seletiva visual e atenção seletiva
auditiva.
Uma vez captadas, as informações precisam ser processadas, ou seja, precisam
ser compreendidas, categorizadas, agrupadas e correlacionadas com outras informações
similares que são resgatadas pela memória. As informações novas também precisarão
ser fixadas e retidas na memória.
A memória é, portanto, um dos elementos estruturantes no processamento de
informações no cérebro, sem ela nenhuma informação nova poderia ser processada, nem
elaborada. Pantano e Zorzi definem memória como “(...) uma atividade eletrofisiológica
a nível neural que tem a função de fixação, retenção e resgate de informações. ” (2009,
p. 20).
Existem vários tipos de memória, mas a única que se diferencia quanto a sua
função é a memória de trabalho. A memória de trabalho tem o propósito de manter a
informação que está sendo processada no momento durante alguns segundos, ou poucos
minutos (IZQUIERDO, 2006). Esse tipo de memória é diferente dos outros por que não
deixa traços nem produz “arquivos”, só dura tempo suficiente para viabilizar outra ação
cognitiva. Um exemplo simples é lembrar os algarismos em um cálculo mental. Os
números não precisarão ser lembrados no futuro, apenas o tempo suficiente para a
realização da operação matemática.
2.3 Estratégias
O aluno com déficit de atenção precisa estabelecer critérios de organização e
orientação que o auxiliem no seu dia a dia. Ainda que desenvolva, intuitivamente,
estratégias, é preciso a orientação de um adulto que norteie suas ações tanto em casa
quanto na rotina escolar. É importante ter em mente que a criança precisa de ajuda para
se organizar, ao passo que precisa ser ensinada a, gradativamente, se organizar sozinha.
Precisa desenvolver autonomia e autoconfiança para lidar com os conflitos e demandas,
além de criar estratégias de estudo e aprendizado. Paciência e perseverança são
fundamentais nesse processo.
Outro elemento importante a ser lembrado tanto em casa quanto na escola, é que
o aluno precisa de tempo para assimilar o conhecimento e acomodar o que já aprendeu,
precisa de descanso. Não é aconselhável sobrecarregá-lo com atividades. Subdividir as
tarefas ajuda a não sobrecarregar, nem desestimular. Na hora de estudar, é importante
um ambiente calmo, iluminado e sem objetos ou situações que distraiam a criança.
Coloque metas que sejam possíveis de serem alcançadas, sempre apontando e
reforçando os progressos (DESIDÉRIO, 2007).
Atividades divertidas contribuem para o aprendizado e o engajamento do aluno
com déficit de atenção. Buchman (2007) afirma que as emoções afetam, não só a
ancoragem e a consolidação de uma memória, como afetam também a evocação da
memória, à nível tanto psicológico quanto neurobiológico. Existem inúmeros jogos e
brincadeiras, mesmo os mais tradicionais, que podem estimular, de uma forma lúdica e
divertida, a criança a desenvolver suas potencialidades. Diferentes habilidades podem
ser desenvolvidas ao mesmo tempo. Existem jogos que estimulam a atenção, a
percepção auditiva, a coordenação e autocontrole como: Vivo ou Morto, Gato Mia e
Estátua, por exemplo. Ou jogos que estimulam a memória, atenção e o raciocínio lógico
como o Jogo da Memória, Bingo, Xadrez, Dominó, Jogo da Velha, Adedanha e cartas.
9
Ou a percepção visual, concentração e paciência como Jogo dos 7 Erros, Pega-Vareta,
Quebra-Cabeça e Caça-Palavras. O jogo e a brincadeira também apresentam a
possibilidade desse aluno aprender sobre seguir regras, esperar a vez e lidar com a
frustração de perder. Isso não exclui, de forma alguma, a necessidade que existe
também da sistematização dos conteúdos de forma mais estruturada, o que também
ajuda com a organização mental.
Algumas das atitudes mais importantes são o reconhecimento, o elogio e a
apresentação de palavras encorajadoras (SILVA, 2009). Como já foi dito
anteriormente, o resultado apresentado pelo aluno com déficit de atenção raramente é
compatível com o esforço por ele empregado. Apesar das dificuldades, o
reconhecimento do esforço e das pequenas conquistas é de fundamental importância
para a superação da sensação de fracasso e baixa autoestima.
Quando existem problemas comportamentais, é importante a existência de
limites. Regras claras e pré-estabelecidas ajudam a orientar o aluno com déficit de
atenção. Ana Beatriz Silva (2009) ressalta, no entanto, que é preciso saber diferenciar
desobediência de inabilidade. O que muitas vezes pode parecer uma recusa intencional
pode, na verdade, ser uma dificuldade em realizar uma atividade específica.
Abaixo seguem atividades e dinâmicas realizadas neste estudo, que podem
contribuir com a entrada, o processamento e a saída de informações no cérebro da
criança com déficit de atenção. Sugestões estas, que surgiram, em parte a partir do
estudo teórico que norteou o foco das observações, em parte da pesquisa de dinâmicas
de organização e estudo (SALLA, 2011; LISBOA, 2016; ALONSO, 2015) bem como
das observações e interferências pedagógicas realizadas com a criança observada.
ENTRADA
Casa Escola
Atenção Atenção
• Ensinar a fazer uma atividade de cada vez. • Fazer atividades em que o aluno tenha que
• Fazer regularmente os exames básicos de prestar atenção aos detalhes. Mostrar
audição e de visão, bem como qualquer algum quadro e observá-lo, ir a um espaço
outro tipo de exame que o médico ou a escolar conhecido, procurando pequenos
escola possam vir a pedir. objetos que nunca tenham percebido,
• Transformar as caminhadas rotineiras em procurar detalhes na ilustração de um livro
um momento divertido. Brincar de andar ou nas palavras do texto. Exercitar esse
na linha, ou só sobre uma cor específica olhar a cada atividade.
quando estiver na calçada, estimula o • Durante explicações e atividades, falar o
equilíbrio e a atenção. Procurar palavras nome do aluno ajuda a trazer sua atenção
que comecem com uma letra específica ou ao que está sendo dito. Pode ser um
contar os Fuscas que passam na rua, são convite para responder algo simples ou
alguns exemplos. apenas uma menção carinhosa. Lembrar
• Ensinar as crianças a se olharem nos olhos de fazer sempre de forma positiva, e com
quando estão se falando com outros. Seja outros também, para ser divertido e não
o exemplo e não fique no celular ou para constranger o aluno.
computador enquanto seu filho fala com • Ensinar os alunos a se olharem nos olhos
você. quando estão falando uns com os outros,
isso ajudará não só a turma a ser mais
gentil, como ajudará o aluno com déficit
de atenção a concentrar-se no que as
pessoas lhe dizem.
11
Processamento
Casa Escola
Concentração Concentração
• Separar tempo para a criança brincar do • Planejar atividades curtas e objetivas. A
que mais lhe interessa. Manter a sequência criança com déficit de atenção tem
da brincadeira ajuda com a concentração. dificuldade de compreender enunciados
• Ler histórias antes de dormir. muito extensos, eles precisam ser claros,
• Assistir e conversar sobre filmes, jogos e objetivos e com poucos comandos.
teatro, desenvolvendo interesse e Atividade de alta concentração não devem
compreensão. ser muito prolongadas, intercale com
• Deixar a criança descansar entre coisas agradáveis.
atividades para que recarregue suas • Quando houver alguma dúvida, ao invés
baterias. de automaticamente é preferível explicar
novamente, jogar a pergunta de volta e
deixe tentar responder ou buscar uma
estratégia para encontrar a resposta.
Memória Memória
• Dormir cedo e durante as horas • Oferecer sempre oportunidades lúdicas e
necessárias para cada idade. divertidas para ajudar o cérebro.
• Antes de dormir, conversar sobre o dia Memórias adquiridas em contexto com
relembrando acontecimentos, digerindo carga emocional e afetiva são lembradas
emoções para organizar as informações do melhor. (Izquierdo, 2011) A boa relação
dia. entre o professor e o aluno, também
• Usar estratégia de associação mental. Caso aparece neste momento
tenha alguma palavra, número, conceito • Com relação a agenda, é preciso ensinar a
difícil de lembrar, criar associações com fazer o registro de forma clara, enxuta e
outras palavras, números ou conceitos que organizada. De modo a ser compreensível
o aluno conheça. Associações divertidas ao chegar em casa.
são geralmente bem recebidas e • Ao dar instruções de alguma atividade
lembradas. pedir que o aluno repita o que é para ser
• Agenda é um trabalho coletivo entre feito, ou pedir o mesmo a algum colega
família e escola. Em casa é preciso sentado perto.
desenvolver o hábito de checar e de
resgatar as informações na agenda. Rotina
e hábito ajudam com a memória.
Organização Organização
• Orientar na organização do quarto • Fazer muitas atividades de agrupamento e
estabelecendo critérios para selecionar os classificação seguindo diferentes critérios,
objetos a serem recolhidos e guardados. começando com material manipulável e
(ver atividade de figura fundo visual) evoluindo para conceitos abstratos. Criar
• A criança deve ter um espaço reservado tabelas com conteúdo estudado, jogos que
para os estudos, mesmo que seja na mesa envolvam descobrir qual foi o critério
da sala. Retirar outros objetos não utilizado a partir de um dado agrupamento
relacionados e que possam distrair. e atividades de pertence e não pertence.
• Não acumular objetos desnecessários. • Gradualmente ensinar a resumir um
Quanto menos acúmulo de coisas, mais conteúdo em tópicos, divididos em títulos
fácil fica de organizar e de achar o que e subtítulos. Usar mapas mentais para
tem. compreender e resumir conteúdos
• Dar responsabilidades para colaborar com • Usar estratégias de visualização mental.
12
as tarefas domésticas. Assim como na Criar imagens mentais que facilitem a
organização do quarto, a criança pode compreensão de um tema. No começo,
colaborar com a organização da casa utilizar objetos concretos, dedos e
fazendo atividades adequadas a sua idade, desenhos serão necessários.
sempre supervisionada por um adulto.
Resposta
Casa Escola
• Coloque a criança para praticar esportes, • Ensinar técnicas de respiração que ajudam
além de trabalhar o corpo e a mente, as a acalmar e ensinar a respirar fundo antes
regras ajudam a interiorizar a necessidade de dar uma resposta.
da existência limites. • Se o aluno não conseguir ficar parado
• Ensinar a respirar fundo antes de agir caso durante explicações ou momentos
esteja com raiva de alguém. Depois de prolongados de concentração, ofereça
calma, ajude-a a ponderar sobre todos os algum objeto fofo e pequeno que possa
lados da questão e pensar qual é a melhor ficar apertando.
ação, lidando com as emoções e • Ensinar o aluno gradativamente a fazer a
exercitando o auto controle. autocorreção. Ao invés de marcar o erro
• Ao orientar uma criança, não dizer o que sinalize apenas que há um erro e peça que
ela não deve fazer, mas sim o que de fato o próprio aluno procure. Ensine a fazer
se espera dela. Uma instrução positiva prova real e a reler as provas textos
orienta a criança a fazer o que de fato se atentamente.
espera dela, a orientação tem que ser • A rodinha ou os debates em sala são
detalhada. (GOLDSTEIN, 1996). ótimas oportunidades para praticar o
autocontrole. Saber ouvir e esperar a vez
para falar é um exercício continuo.
• Deixe o aluno se movimentar ou se
levantar entre atividades ou ao perceber
alguma inquietação.
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
13
caracterizar quais são os aspectos pertinentes a criança observada, individualizando o
acompanhamento pedagógico.
Goldberg (2005) apontou que os dados qualitativos não são padronizáveis como
os quantitativos, ao contrário, são descrições detalhadas das situações que se busca
conhecer e, por isso, mais flexíveis. Em consonância com isso, os dados observados na
primeira parte da pesquisa foram os responsáveis por nortear as intervenções com a
criança observada no estudo de caso. Trazendo à tona, não só as necessidades da criança
observada, mas também contribuições para o entendimento do déficit de atenção de um
modo geral. Os estudos qualitativos podem gerar generalizações naturalísticas (STAKE
apud André, 1995) ou transferências naturalísticas (LINCOLN e GUBA apud ANDRÉ,
1995) contribuído nas especificidades analíticas das ciências sociais.
4. RESULTADOS
14
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesse sentido, ficou claro que a neurociência tem muito a contribuir para a
compreensão a sobre déficit de atenção, principalmente seus estudos sobre o
funcionamento e as funções do córtex pré-frontal, servindo, assim, de chave de leitura
para compreender as dificuldades do aluno com déficit de atenção. Percebendo que
existem elementos comuns, mas que cada sujeito precisa ser entendido dentro da
dimensão de suas capacidades e dificuldades. A partir de suas capacidades e forças,
pode-se criar estratégias pedagógicas que melhor se adequem às suas demandas e
desafios.
O ato de refletir sobre as necessidades pedagógicas do aluno com déficit de
atenção, nos leva a perceber que precisamos, na verdade, repensar toda a lógica do
processo ensino/aprendizagem. Transformar a sala de aula em um lugar onde todos os
alunos possam desenvolver suas potencialidades livres da frustração e do medo de errar,
onde o ritmo de cada aluno seja respeitado, onde as dificuldades sejam encaradas
sempre como desafios prestes a serem conquistados e, principalmente, onde esse aluno
se sinta confiante em um ambiente acolhedor e envolvente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALONSO, Karina. Os segredos para uma boa memória. Revista O mundo secreto do
cérebro. São Paulo: Alto Astral, Ano 1, nº2, p. 34 – 37, 2015.
ALVES-MAZZOTI, Alda Judith; GEWANDSZNAJDER, Fernando. O método nas
ciências naturais e sociais: pesquisa qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998.
APA - Associação Psiquiátrica Americana (2002). Manual de Diagnóstico e Estatístico
de Transtornos Mentais DSM-IV-TR tm (4ª edição), Porto Alegre: RS -Artmed.
ANDRÉ, Marli. Etnografia da prática escolar. São Paulo: Papirus, 1995.
BARKLEY, R. A. ADHD and the nature of self-control. London: Guilford, 1997a.
BARKLEY, R. A. Behavioral inhibition, sustained attention, and executive functions:
Constructing a unifying theory of ADHD. Psychological Bulletin, 1997b.
BROWN, Thomas E. Transtorno de déficit de atenção: a mente desfocada em crianças e
adultos. Porto Alegre: Artmed, 2007.
BUCHANAN, Tony W. Retrieval of emotional memories. Em Psychol Bull, Iowa ; 761
– 779, 2007.
CALIMAN, Luciana Vieira. O TDAH: entre as funções, disfunções e otimização da
atenção! Revista Psicologia em Estudo vol.13 no. 3 Maringá Julho/Setembro 2008.
COSENZA, Ramon M.; GUERRA, Leonor B. Neurociência e Educação – Como o
cérebro aprende. Porto Alegre: Artmed, 2004.
DEGRADPRE, R. Ritalin nation: Rapid-fire-culture and the transformation of human
counciousness. New York: W. W. Norton & Company, 2000.
DENZIN, Norma e LINCOLN, Yvona. A disciplina e a prática da pesquisa
qualitativa. In: O planejamento da pesquisa qualitativa. 2 ed. Porto Alegre: Artmed,
2006.
15
DEZIDÉRIO, R. C. S., MIYAZAKI, M. C. de O. S., Transtorno de déficit de atenção /
hiperatividade (TDAH): orientações para a família. Em Psicologia Escolar e
Educacional. Campinas: Vol. 11, nº 1, 2007.
DIAS, N. M.; TREVISAN, B. T., MeNEZES, A., Godoy, S., Seabra, A. G.,
Dificuldades de aprendizagem e funções executivas. Em F.C. Capovilla (Org.),
Transtornos da Aprendizagem:Progressos em avaliação e inervensão preventiva e
remediativa . 356-364 São Paulo: Memnon, 2011.
FUENTES, Daniel. Neuropsicologia: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 2008.
GOLDENBERG, Mirian. A Arte de Pesquisar. Rio de Janeiro: Record, 2005.
GOLDSTEIN, Sam; GOLDSTEIN, Michael. Hiperatividade: Como desenvolver a
capacidade de atenção da criança. Campinas: Papirus Editora, 1996.
HALLOWELL, E. M.; RATEY, J. J. Tendência à distração: identificação e gerência do
distúrbio do déficit de atenção (DDA) da infância à vida adulta. Rio de Janeiro: Rocco,
1999.
IZQUIERDO, Iván. Memória. Porto Alegre: Artmed, 2011.
LAMBERT, K. & KINSLEY C. H. Neurociência clínica – as bases neurobiológicas da
saúde mental. Porto Alegre: Artmed, 2006.
LISBOA, Silvia. Organize sua vida. Revista Super Interessante. São Paulo: Abril, Ano
30, nº360, p. 20 – 29, 2016.
PANTANO, Telma; ZORZI, Jaime Luiz. Neurociência aplicada à aprendizagem. São
José dos Campos: Pulso, 2009.
RELVAS, Marta Pires. Neurociência e transtornos da aprendizagem: As múltiplas
eficiências para uma educação inclusiva. Rio de Janeiro: Wal Ed, 2011.
SALLA, Fernanda. Estudar se aprende na escola. Revista Nova Escola. Rio de Janeiro:
Abril, Ano XXVI, nº 247, P. 46 -54, 2011.
SCHWERTZMAN, José Salomão. Transtorno de Déficit de Atenção. São Paulo:
Memnon, 2008.
SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Mentes inquietas: TDAH: desatenção, hiperatividade e
impulsividade. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.
TOPCZEWSKI, Abram. Hiperatividade, como lidar? São Paulo: Casa do Psicólogo,
1999.
16