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Empreendedorismo[1][2] é o processo de iniciativa de implementar novos

negócios ou mudanças em empresas já existentes. É um termo muito usado no


âmbito empresarial e muitas vezes está relacionado com a criação de empresas ou
produtos novos, normalmente envolvendo inovações e riscos.
Pessoas como Bill Gates e Steve Jobs são consideradas empreendedoras por terem
inovado no ramo da tecnologia, como no desenvolvimento de sistemas
operacionais, no caso de Bill Gates.
O empreendedorismo está muito relacionado com a questão de inovação, na qual
há determinado objetivo de se criar algo dentro de um setor ou produzir algo novo.
Diversas startups, por exemplo, inovam-se dentro de um setor existente.
Empreendedorismo na Ciência Econômica
As escolas clássica, neoclássica e Keynesiana de economia, e, em geral, o
dito mainstream econômico dificilmente tratam da existência do empreendedor,
isto se dá por conta do fato de que estas escolas de pensamento econômico
tendem, de acordo com Block, Bernett and Wood (2002)[3] a usar o chamado
modelo de equilíbrio geral no qual as empresas estão inseridas num modelo
de competição perfeita caracterizada por: homogeneidade nos produtos e serviços,
tamanho reduzido das empresas de maneira a serem incapazes de influenciar os
preços de mercado e informação completa e disponível para todos os participantes
do mercado. Neste tipo de ambiente não há espaço para mudança, para inovação e
assim não há espaço para o empreendedor, salientam os autores:

Se o modelo neoclássico de competição perfeita fosse uma explicação


correta da realidade, ou se fosse mesmo próximo disso, não haveria a
necessidade de propaganda, marketing, brokering [atravessadores] ou de
nenhuma outra instituição que lida com a falta de conhecimento sobre
produtos ou serviços por parte de produtores ou consumidores

Apesar disso, e de certa maneira algo controverso, é sabido que o papel do


empreendedor de criar e implementar inovação está no centro de qualquer tipo de
modelo econômico que funcione bem a longo prazo. Como diz Schumpeter
(1942), ele é o agente responsável pela destruição criativa e portanto, pelo
interminável fluxo de novidades e mudanças oferecidas pelas empresas aos
consumidores no mercado.
Uma das únicas escolas de economia que de fato estuda o empreendedor é a Escola
Austríaca, nela o empreendedor é considerado o centro da atividade econômica e o
agente da mudança (Kirzner, 1997[4]; Salerno, 2008[5]).
Na economia Segundo a tradição austríaca, tudo começa com o valor subjetivo, não
importa o que as empresas pensam sobre seus produtos, só os consumidores é que
apontarão o valor dos produtos e pagarão por eles de acordo com o valor
percebido, conceito este muito ligado à democracia do mercado, como defendia
Mises (Peterson, 2005[6]). Como defende Hunt (2002)[7]

“’valor’ é a soma de todos os benefícios que os consumidores percebem que


irão receber se eles aceitarem uma oferta específica no mercado”.
É a subjetividade do valor que faz com que uma vasta gama de produtos e serviços
esteja disponível numa economia de livre mercado, produtos estes provenientes
das mais diferentes companhias, os nichos emergem e as empresas se apoiam nas
inovações para descobrir e especialmente criar novos mercados.

Conceito
O conceito "Empreendedorismo" foi popularizado pelo economista Joseph
Schumpeter, em 1945, como a base de sua teoria da Destruição Criativa. Segundo
Schumpeter, o empreendedor é alguém versátil, que possui as habilidades técnicas
para saber produzir, e capitalista, que consegue reunir recursos financeiros,
organizar as operações internas e realizar as vendas da sua empresa.[8] De fato,
Schumpeter chegou a escrever que a medida para uma sociedade ser considerada
capitalista é saber se ela confia seu processo econômico ao homem de negócios
privado.[9]
Mais tarde, em 1967, com Kenneth E. Knight, e, em 1970, com Peter Drucker, foi
introduzida ao empreendedorismo a ideia da necessidade de arriscar em algum
negócio para montar uma organização. Já em 1985, com Gifford Pinchot III, foi
introduzido o conceito de intra-empreendedor, ou seja, uma pessoa
empreendedora, mas que trabalha dentro de uma organização.[10]
Para Frank (1967) e Peter Drucker (1970), o empreendedorismo refere-se a
assumir riscos. Schumpeter amplia o conceito, afirmando que "o empreendedor é a
pessoa que destrói a ordem econômica existente graças à introdução no mercado
de novos produtos/serviços, pela criação de novas formas de gestão ou pela
exploração de novos recursos, materiais e tecnologia". Assim, os empreendedores
"não são simplesmente provedores de mercadorias ou de serviços, mas fontes de
energia que assumem riscos em uma economia em constante transformação e
crescimento." (CHIAVENATO, 2007, p.18).

O empreendedor depende intelectualmente da valoração subjetiva, como aparece


em Hunt (2002)[7] quando ele defende que, em virtude da fragmentação nos gostos
dos consumidores e em virtude da constante mudança nestes gostos, é muito raro
ver algumas indústrias com ofertas de fato homogêneas já que a maioria das
indústrias sofre com muita fragmentação, o que, por si só, abre as portas para a
inovação sob responsabilidade do empreendedor.
A competição como um processo de descoberta (Hayek, 1948)[11] faz com que as
empresas aprendam pouco a pouco o que agrada e o que não agrada.
Klein (2008)[12], seguindo a visão de Cantillon-Knight-Mises do
empreendedorismo como julgamento, aponta que oportunidades também são
subjetivas e existem apenas na mente de quem decide, daí pode-se inferir que a
visão de Kirzner (1979)[13] do empreendedor como “alerdemota para
oportunidades” é incompleta, nem todas as oportunidades existem para serem
descobertas, na palavras de Bylund (2011)[14]:

o empreendedor imagina oportunidades e, dependendo do seu julgamento e


do cálculo econômico de preços futuros antecipados, escolhe agir para
tentar transformar em realidade o lucro anteriormente imaginado
Para inovar o empreendedor precisa de recursos, estes estão espalhados na
economia e podem até mesmo não existir perfeitamente ainda, é também papel do
empreendedor agir para alocar todos os recursos necessários de forma a buscar os
resultados desejados.

Uma das definições mais aceitas hoje em dia é dada pelo estudioso Robert D.
Hisrich, em seu livro “Empreendedorismo”. Segundo ele, "empreendedorismo é o
processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e esforço
necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais
correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação
econômica e pessoal".

Definição

Empreendedorismo é o principal fator promotor do desenvolvimento econômico e


social de um país. O papel do empreendedor é identificar oportunidades, agarrá-las
e buscar os recursos para transformá-las em um negócio lucrativo.

Em 1993, Regina Silvia Pacheco faz um dos primeiros usos da palavra


"empreendedorismo" na língua portuguesa,[15] referindo-se às novas estratégias
econômicas adotadas, até então, em cidades estrangeiras.
O empreendedor tem como característica básica o espírito criativo e pesquisador.
Ele está constantemente buscando novos caminhos e novas soluções, sempre
tendo em vista as necessidades das pessoas. A essência do empresário de sucesso é
a busca de novos negócios e oportunidades, além da preocupação com a melhoria
do produto.

Mario Manhães Mosso, porém, volta à definição original de empreendedor, do


grego, "condutor", mostrando que o empreendedorismo tem mais chances de
sucesso por meio do empresarismo. Isso quer dizer: não basta o gosto por assumir
riscos, é importante um comportamento de empresário, que organiza, planeja e
estuda profundamente o assunto para ter uma atividade com sucesso consistente.
Por isso ele distingue empreendedorismo de empresarismo e afirma que a mistura
é mais saudável e promissora.[16]
Pesquisas recentes realizadas nos Estados Unidos mostram que o sucesso nos
negócios depende principalmente de nossos próprios comportamentos,
características e atitudes, e não tanto do conhecimento técnico de gestão quanto se
imaginava até pouco tempo atrás. No Brasil, apenas 14% dos empreendedores têm
formação superior e 30% sequer concluíram o ensino fundamental; enquanto que
nos países desenvolvidos, 58% dos empreendedores possuem formação superior.
Quanto mais alto for o nível de escolaridade de um país, maior será a proporção de
empreendedorismo por oportunidade. [17] De acordo com dados do Global
Entrepreneurship Monitor, em 2011, o Brasil tinha 27 milhões de adultos entre 18
e 64 anos que já possuíam ou estavam começando seu próprio negócio – o que
representa 1 empreendedor a cada 4 adultos brasileiros. Esses dados levaram o
Brasil a uma posição destacada de terceiro país mais empreendedor dentre os 54
países estudados. Outro dado interessante encontrado pelo Ipea, uma agência do
governo, é que 37 milhões de trabalhos no Brasil estavam associados a negócios
acima de 10 funcionários.[18]
Tipos de empreendedores

Facebook Q&A on Entrepreneurship

Os empreendedores podem ser muito diferentes um dos outros. Por conta disso,
podemos classificá-los em diversos “tipos” de empreendedores. Isso dificulta a
nomeação, porém mostra que qualquer pessoa pode ser um empreendedor
independente de suas características. Seguem abaixo vários tipos de
empreendedores: Texto explicando sobre tipo de empreendedores no geral.[19]
Empreendedor nato
Os empreendedores natos (mitológicos), o quais são geralmente os mais
conhecidos e reverenciados. Normalmente são pessoas que começaram a trabalhar
desde muito cedo, com poucas condições, e acabaram criando grandes empresas.
Como desde muito jovens esses empreendedores iniciaram a sua jornada de
trabalho, acabaram adquirindo a habilidade de negociação e venda. São
visionários, otimistas, estão sempre à frente de seu tempo e comprometem-se
100% para realizar os seus sonhos.[20]
Empreendedor que aprende
O empreendedor que aprende pode ser caracterizado por ser aquele que, ao se
deparar com uma oportunidade de negócio, decide aprender a gerir seu próprio
empreendimento. Normalmente são aquelas pessoas que, quando menos esperava,
se depararam com uma oportunidade de negócio e tomaram a decisão de mudar o
que faziam na vida para se dedicarem ao próprio negócio. Logo, eles caracterizam-
se pelo inesperado. Muitas vezes, esse tipo de empreendedor imaginava que seria
sempre um empregado e não gostava de assumir riscos; mas, quando surge a
oportunidade, ele vê-se entusiasmado. E, então, vem a tomada de decisão, que para
esse tipo de empreendedor pode levar um pouco mais de tempo para que ele possa
decidir, mas ele acaba assumindo o risco e criando seu próprio negócio, ou fazendo
algum tipo de parceria ou sociedade. É o caso clássico de quando a oportunidade
“bate na porta”.[21] Um ponto importante a se levantar é que o empreendedor que
aprende necessita do surgimento de uma oportunidade. Sua característica é de ter
uma maior cautela que os demais empreendedores; e, por isso, quando ele se
depara com a oportunidade, ele não assume o risco imediatamente, mas, sim,
depois de ver as possibilidades e a viabilidade do negócio ou da ideia.[22]
Empreendedor serial
O empreendedor serial é aquele que cria um negócio para vendê-lo. Dessa forma, o
capital ganho com essa ideia inicial é utilizado para criar outro, vendê-lo
novamente e produzir algo novo sempre, tornando-se uma atividade cíclica. Assim,
a venda é parte do fim de um empreendimento e o começo de um novo.[23][24]
Empreendedor corporativo
O empreendedor corporativo tem ganhado importância nos últimos anos devido
ao crescimento de multinacionais e à necessidade de inovação e de continuarem
evoluindo. São executivos que se destacam e que buscam crescer dentro da
empresa, trazendo bons frutos para a organização. Possuem grande conhecimento
em ferramentas administrativas e sabem gerenciar uma equipe com excelência.
Também são considerados ótimos vendedores e negociadores, pois sabem vender
a sua ideia e trabalhar em situações limitadas, nas quais a empresa não dá toda a
liberdade para o empreendedor agir. Esse tipo de empreendedor possui o perfil
que é considerado ideal para ele [o empreendedor] trabalhar em grandes
empresas, inclusive eles são muito procurados por tais organizações. Ele sabe
desenvolver seu networking dentro e fora da empresa para trazer pessoas à equipe
e também gerar novas oportunidades. Na maioria das vezes, são pessoas que
sabem autopromover-se e são muito confiantes, adorando trabalhar com grandes
metas e com aquelas que geram grandes recompensas.[25]
Empreendedor social
O empreendedor social vem de qualquer setor que seja sem fins lucrativos,
possuindo as características dos empreendedores tradicionais de criatividade,
visão e determinação. Ele busca a inovação social no lugar do dinheiro por meio do
emprego e da focalização na inovação, almejando o benefício social que ela pode
trazer, além de utilizarem de suas experiências organizacionais e empresariais
para ajudar os outros. Os empreendedores sociais podem trabalhar em negócios
éticos, órgãos governamentais, públicos, voluntários e comunitários.[26][27]
Empreendedor por necessidade
Empreendedores por necessidade são aqueles que iniciaram um empreendimento
autônomo por não possuírem melhores opções para o trabalho e precisam abrir
um negócio a fim de gerar renda para si e suas famílias. O empreendedorismo por
necessidade é evidentemente aquele que está visivelmente menos fadado ao
sucesso, embora existam, sim, alguns casos de sucesso. A maioria desses
empreendedores entram no mercado totalmente despreparados, sem
conhecimento dos verdadeiros riscos e totalmente expostos ao fracasso.[28]
Empreendedor herdeiro
O empreendedor herdeiro é motivado desde cedo a empreender. Ele tem a missão
de continuar o legado da família, administrando a empresa e os recursos nela
envolvidos a fim de que o empreendimento se sustente por mais tempo.
Atualmente é comum que executivos sejam contratados para gerir empresas
familiares, mas o empreendedor herdeiro sempre acompanha de perto as
atividades a fim de dar suas impressões e sugestões. O perfil de empreendedor
herdeiro não é único. Existem os tipos mais inovadores, que tendem a buscar
medidas diferentes das que estão atuando na empresa e que são mais visionários.
Por outro lado, existem o tipo mais conservador, que tende a manter as coisas
como estão e tem uma gestão muito mais próxima da gestão anterior.[29]
Empreendedor normal
O empreendedor normal (planejado) é aquele que busca capacitar-se,
preocupando-se com os próximos passos da organização, minimizando os riscos,
que possui clara visão do futuro e de suas metas para a organização. O
planejamento aumenta a capacidade do negócio ser bem sucedido. Logo, o
empreendedor normal seria o mais completo e uma referência a ser seguida, mas
que não representa uma quantidade expressiva de empreendedores na prática.[30]

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