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A CONSTRUÇÃO DA MATERNIDADE NA ADOLESCÊNCIA:

O PAPEL DO APOIO SOCIAL, DOS RECURSOS FAMILIARES E DAS MEMÓRIAS DE


INFÂNCIA NO COMPORTAMENTO PARENTAL
Sónia Catarina Carvalho Simões & Maria do Céu Diogo Nunes
E-Mail:
Mail: soniasimoes76@gmail.com

INTRODUÇÃO
A maternidade na adolescência é tradicionalmente perspectivada como uma situação de risco, que pode envolver consequências desfavoráveis
tanto para a mãe adolescente, como para o seu filho. Actualmente, tem sido salientado que o grupo de mães adolescentes é heterogéneo, no
interior do qual podemos encontrar diversos e distintos percursos desenvolvimentais.
desenvolvimentais Neste contexto, têm sido enumerados diversos factores que
influenciam o ajustamento da adolescente à maternidade e o seu comportamento materno, que podem ser resumidos em três grupos de factores
que apresentam interacções entre si, nomeadamente as suas características pessoais, as características da criança e o contexto social.

OBJECTIVO
Este estudo teve como objectivo principal estudar a importância do apoio social percepcionado, bem como a relação entre as variáveis, recursos
familiares, memórias de infância do comportamento parental e percepção da competência materna.

METODOLOGIA
O estudo teve um carácter descritivo e correlacional, tendo como amostra um grupo de 30 mães adolescentes do concelho de Coimbra.
Como instrumentos de avaliação foram utilizados: Escala de Avaliação dos Recursos Familiares (Olson, Larsen et al., 1982, adaptada por Canavarro
et al., 1993); EMBU (Memórias de Infância, no original Inventory for Assessing Memories of Parental Rearing Behavior de Perris et al., 1980,
adaptado por Canavarro et al., 1996), Escala de Percepção da Competência Materna, e Entrevista Estruturada sobre a Percepção que a Mãe
Adolescente tem do Apoio Social Recebido, tendo sido os dois últimos instrumentos construídos para o presente estudo.

RESULTADOS
Os resultados sugerem a importância do apoio social, Quadro 1 – Regressão múltipla para a predição dos cuidados maternos, usando como
preditores as dimensões dos RF e do EMBU
designadamente a recordação da adolescente de ter sido
Coeficiente não Coeficiente
apoiada emocionalmente pela sua mãe na infância e a estandardizado estandardizado
percepção de apoio informativo do pai do bebé, para a B Beta t R2 (R2 Aj.) Sig.
construção do modelo maternal e para a qualidade dos (Constante) 3.22 - 8.37 - .000
cuidados maternos. Também os recursos familiares, Orgulho .05 .56 3.30 .31 (.28) .003
principalmente o orgulho familiar, parecem ser importantes
ao nível dos cuidados maternos e das mudanças atribuídas à Quadro 2 – Regressão múltipla para a predição dos cuidados maternos, usando como preditores
variáveis de percepção do apoio social e da qualidade da relação
maternidade.
Coeficiente não Coeficiente
estandardizado estandardizado
B Beta t R2 (R2 Aj.) Sig.
(Constante) 3.01 - 8.73 - .000
Percepção qualidade relação
.28 .54 3.66 .23 (.20) .001
adolescente com mãe
Apoio informativo pai bebé .53 .47 3.16 .38 (.33) .004

Não há mulher alguma que no íntimo Quadro 3 – Regressão múltipla para a predição do modelo maternal, usando como
preditores as dimensões dos RF e do EMBU
não tenha como as aves o instinto
Coeficiente não Coeficiente
do ímpeto das asas e do ninho estandardizado estandardizado
(David Mourão Ferreira) B Beta t R2 (R2 Aj.) Sig.
(Constante) 2.40 - 3.36 - .003
Suporte emocional mãe .07 .41 2.21 .17 (.13) .037

Palavras-chave:
Adolescência, maternidade, apoio social, recursos familiares, competência materna

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