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A Roda
Nessa mesma época, a coroa, ou seja, a parte externa da roda que mantém
contato com o solo, foi protegida com inúmeros pregos de cobre, muito próximos uns
dos outros, para que não se estragasse.
TRÂNSITO
Nas civilizações antigas a carreta puxada a bois era um meio muito utilizado,
conforme Honorato, no Império Romano “criou um sistema rodoviário com mais de
100.000 Km de extensão”, visando o deslocamento das tropas. Por esse motivo
ainda se diz, popularmente, que todos os caminhos levam a Roma. O método de
construção dessas vias pode ser assim resumido:
Com a queda do império Romano do Ocidente (em 476 d.C) houve uma
progressiva deterioração da rede viária e repentino esquecimento das vias de
circulação. A partir do século VIII, praticamente desapareceram as vias
pavimentadas em razão do absoluto abandono, restando somente os caminhos de
terra e nenhuma forma de intervenção na continuação da regulamentação das vias.
O primeiro Código Nacional de Trânsito foi instituído pelo Decreto Lei n° 2.994
em 28 de Janeiro de 1941, mas teve pouca duração, apenas oito meses depois foi
revogado pelo Decreto Lei n° 3.651 de 25 de Setembro de 1941 que deu nova
redação criando o CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito) subordinado ao
Ministério da Justiça, e os CRT (Conselhos Regionais de Trânsito) nas capitais dos
Estados.
• Constituição Federal;
• Código de Trânsito Brasileiro (CTB);
• Convenção de Viena;
• Acordo do Mercosul;
• Resoluções e Deliberações do Contran;
• Portarias do Denatran;
• Leis, Decretos e Portarias Estaduais;
• Leis, Decretos e Portarias Municipais;
O Código de Trânsito Brasileiro é um código de Paz, um código ao cidadão,
traz um capítulo inteiro destinado ao cidadão, um à condução de escolares, sobre os
crimes de trânsito e um exclusivo para pedestres e veículos não motorizados.
Diretamente o Código de Trânsito atinge toda a população com o intuito de proteger
e proporcionar maior segurança, fluidez, eficiência e conforto. Prevê que o cidadão
tem o direito de solicitar, por escrito, aos órgãos, alterações/sugestões à sinalização,
fiscalização, implantação de equipamentos (ex. fiscalização eletrônica de
velocidade) ou alterações em normas.
Outro ponto importante que é focado pelo CTB – Código de Trânsito Brasileiro
é a Educação para o Trânsito.
E, não podemos esquecer que nossas crianças utilizam o trânsito o tempo todo, e
por esta razão, elas fazem parte de um dos grupos de risco, provavelmente o mais
importante e vulnerável, pois elas, não sabem se proteger e defender das
ocorrências do trânsito. Essa atenção com as crianças se torna necessário por dois
importantes motivos, o primeiro é que elas são os condutores em potenciais; nossos
futuros condutores, e, o outro motivo é que as crianças então sempre em busca de
independência, o que é normal no processo de desenvolvimento humano.
As crianças no trânsito estão expostas o tempo todo ao fator risco, conforme
ROZESTRATEN, (1988):
As crianças não reagem como um adulto;
Não enxergam e não percebem como os adultos quanto à maneira como um
carro se aproxima;
Confundem o “ver” com o “ser visto”;
Tem um campo visual mais estreito;
Tem baixa estatura;
Confundem tamanhos com distâncias;
Têm dificuldade para distinguir sons, principalmente se misturada;
São distraídas;
Só ouve o que lhe interessa;
Não compreendem a relação entre causa e efeito;
Não avaliam distância, tempo e velocidade.
Assim como a educação através da leitura, abre novos horizontes ampliando
e proporcionando transformação do ser humano para o mundo, da mesma forma a
educação para trânsito necessita de um processo de alfabetização para aprender a
ler as ruas, as avenidas, rodovia, e outros elementos que compõem o trânsito e
facilita o ir e vir, pois; educar para o trânsito é, antes de tudo, a transformação de
posturas adquiridas ao longo dos anos.
Como dispõe no CTB, que foi sancionado no dia 23 de setembro de 1997, em
seu Capitulo VI, sobre a obrigatoriedade da educação de Trânsito:
Art. 74. A educação para o trânsito é direito de todos e constitui
dever prioritário para os componentes do Sistema Nacional de
Trânsito.
§ 1º É obrigatória a existência de coordenação educacional em
cada órgão ou entidade componente do Sistema Nacional de
Trânsito.
§ 2º Os órgãos ou entidades executivos de trânsito deverão
promover, dentro de sua estrutura organizacional ou mediante
convênio, o funcionamento de Escolas Públicas de Trânsito,
nos moldes e padrões estabelecidos pelo CONTRAN.
Art. 75. O CONTRAN estabelecerá, anualmente, os temas e os
cronogramas das campanhas de âmbito nacional que deverão
ser promovidas por todos os órgãos ou entidades do Sistema
Nacional de Trânsito, em especial nos períodos referentes às
férias escolares, feriados prolongados e à Semana Nacional de
Trânsito.
§ 1º Os órgãos ou entidades do Sistema Nacional de Trânsito
deverão promover outras campanhas no âmbito de sua
circunscrição e de acordo com as peculiaridades locais.
§ 2º As campanhas de que trata este artigo são de caráter
permanente, e os serviços de rádio e difusão sonora de sons e
imagens explorados pelo poder público são obrigados a
difundi-las gratuitamente, com a frequência recomendada pelos
órgãos competentes do Sistema Nacional de Trânsito.
Art. 76. A educação para o trânsito será promovida na pré-
escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º graus, por meio de
planejamento e ações coordenadas entre os órgãos e
entidades do Sistema Nacional de Trânsito e de Educação, da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas
respectivas áreas de atuação.
Parágrafo único. Para a finalidade prevista neste artigo, o
Ministério da Educação e do Desporto, mediante proposta do
CONTRAN e do Conselho de Reitores das Universidades
Brasileiras, diretamente ou mediante convênio, promoverá:
I - a adoção, em todos os níveis de ensino, de um currículo
interdisciplinar com conteúdo programático sobre segurança de
trânsito;
II - a adoção de conteúdos relativos à educação para o trânsito
nas escolas de formação para o magistério e o treinamento de
professores e multiplicadores;
III - a criação de corpos técnicos interprofissionais [sic] para
levantamento e análise de dados estatísticos relativos ao
trânsito;
IV - a elaboração de planos de redução de acidentes de
trânsito junto aos núcleos interdisciplinares universitários de
trânsito, com vistas à integração universidades sociedade na
área de trânsito.
Art. 77. No âmbito da educação para o trânsito caberá ao
Ministério da Saúde, mediante proposta do CONTRAN,
estabelecer campanha nacional esclarecendo condutas a
serem seguidas nos primeiros socorros em caso de acidente
de trânsito.
Parágrafo único. As campanhas terão caráter permanente por
intermédio do Sistema Único de Saúde - SUS, sendo
intensificadas nos períodos e na forma estabelecidos no art.
76.
Art. 78. Os Ministérios da Saúde, da Educação e do Desporto,
do Trabalho, dos Transportes e da Justiça, por intermédio do
CONTRAN, desenvolverão e implementarão programas
destinados à prevenção de acidentes.
Parágrafo único. O percentual de dez por cento do total dos
valores arrecadados destinados à Previdência Social, do
Prêmio do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados
por Veículos Automotores de Via Terrestre - DPVAT, de que
trata a Lei nº 6.194, de 19 de dezembro de 1974, serão
repassados mensalmente ao Coordenador do Sistema
Nacional de Trânsito para aplicação exclusiva em programas
de que trata este artigo.
Art. 79. Os órgãos e entidades executivos de trânsito poderão
firmar convênio com os órgãos de educação da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, objetivando o
cumprimento das obrigações estabelecidas neste capítulo.
No artigo 24, incisos VI e VII do CTB, está expresso especificamente que aos
órgãos municipais cabe a fiscalização do trânsito, transporte e circulação, inclusive
utilizando o poder de polícia administrativo para impor multar e adotar medidas
cabíveis de apreensão de veículos e recolhimentos de habilitação, a fim de adequar
o condutor infrator à norma vigente.
O município tem base no artigo 30, inciso II da CF/88, onde estabelece que
ao mesmo cabe suplementar a legislação federal e estadual, no que couber. Ele tem
autonomia para organizar o trânsito urbano. O Código de Trânsito Brasileiro
corrobora com a inserção dele no SNT - Sistema Nacional de Trânsito.
CONSIDERAÇÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS