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DA INVENÇÃO DA PEDRA À EVOLUÇÃO DO TRÂNSITO

DOS SANTOS,GLEISON LUIZ

Quando nos perguntamos o que é trânsito? A resposta sempre é a mesma,


movimento, o ato de se movimentar, de transitar. Mas, como esse movimento hoje
de suma importância para a humanidade surgir, o que levou o ser humano a se
movimentar e como aconteceu esse processo, e depois de todo esse movimentar; o
que o homem precisou fazer para torná-lo mais organizado.

A Roda

Segundo alguns historiadores algumas hipóteses são levantadas sobre a


invenção da roda, invenção essa que mudou a forma como o homem primitivo agia,
para alguns a roda foi inventada por volta de seis mil anos atrás, na Ásia, bem
provável que tenha sido na mesopotâmia. Foi uma das invenções extraordinárias da
humanidade, pois serviu de mola mestra para a evolução do homem e sua revolução
em todos os sentidos, pois uma vez que o movimento proporcionado pela roda, o
campo dos transportes e das comunicações foram mudados. Foi por meio dela que
o homem facilitou sua forma de se locomover, percorrendo e transportando coisas
grandiosas pelo mundo. Grandes invenções surgiram com a invenção da roda,
inventos esse que transformaram a humanidade, sendo que cada um destes tem
sua importância para o percurso que o homem fez.

A origem exata da roda é controversa, há muitas hipóteses e teorias tão reais


e ao mesmo tempo tão fictícias que colocam em dúvida qualquer paradigma a este
respeito. Porém, não há dúvida quanto ao motivo pelo qual ela surgiu: a
necessidade de movimento do ser humano. Talvez sua inspiração tenha sido a partir
dos troncos de árvores que os povos antigos, dentre os quais algumas teorias
destacam os assírios e os egípcios, colocavam debaixo de blocos de pedra ou de
caixas cheias de algo para transportarem. Atitude, embora antiga e até “pré-
histórica”, muito inteligente, pois, perfeitamente explicável pela física hoje, a ideia de
que, com movimento circular o atrito entre massa transportada e solo se torna muito
menor, já que deixa de ser atrito de arrasto e se torna atrito de rolamento, o que
tornava o transporte mais ágil.
Vejamos que a diferença que a roda trouxe para o destino humano é
incalculável. Um pouco de matemática pode ajudar a entender. Um homem adulto e
treinado percorre, num dia de caminhada, cerca de 30 quilômetros, e a carga
máxima que consegue carregar é cerca de 40 quilos, além do seu próprio peso.
Com a domesticação de animais, por volta de 5.000 a.C., a capacidade de carga no
lombo de burros ou mulas aumentou para 100 quilos.

No entanto, somente quando se criou a carreta de bois, ou seja, uma madeira


sobre um eixo com duas rodas, a capacidade de carga atingiu um aumento
considerável, passando para 1.200 quilos, o que equivale a 30 vezes mais que
quando o homem fazia esse processo caminhando.
No que concerne à roda como meio de transporte, acredita-se que no início
era feita de uma peça de madeira inteiriça, compacta e pesada. Para que ela se
tornasse veloz e de mais fácil manejo, fizeram-se inúmeras aberturas, originando-se,
pouco a pouco, a roda com raios. Esses eram em número de quatro, mas com o
passar do tempo foram aumentando. As rodas raiadas, acredita-se, apareceram na
Mesopotâmia e na Pérsia, no ano 2000 a.C..

Nessa mesma época, a coroa, ou seja, a parte externa da roda que mantém
contato com o solo, foi protegida com inúmeros pregos de cobre, muito próximos uns
dos outros, para que não se estragasse.

Há também hipóteses que os assírios e os persas colocaram-lhe depois um


círculo metálico, na mesma intenção de protegê-la. A importância da roda, como
citada, não é apenas na área de transportes, pois com seu movimento giratório ou
pelo seu movimento controlado por rotação, assumiu valoroso significado no campo
da mecânica. Tornou-se logo parte integrante das máquinas que auxiliam o homem a
realizar suas atividades mais exaustivas, como por exemplo, o guindaste, que ajuda
levantar peso. Nele a roda mudou de aspecto, transformando-se em uma roldana,
ou seja, em uma roda estriada de modo que uma corda pudesse correr dentro dela,
dando origem à polia.

Os primeiros guindastes usados pelos gregos e pelos romanos para


suspender blocos de pedras, eram formados por traves fortes, chamadas mastros,
quase sempre inclinadas e no ponto de encontro fixava-se uma polia.
Muito mais recentemente surgiu a roda de água ou hidráulica, conhecida entre os
gregos e os romanos, usada ainda hoje no campo. Era provida de pequenas pás e
servia para transportar a água até os canais de irrigação.

No século I d.C., a roda hidráulica passou a fazer parte de uma invenção


revolucionária: o moinho hidráulico. Nestes, as moendas eram giradas por rodas
munidas de pás, movidas pela força da água. Os primeiros moinhos desta espécie
eram rústicos, apresentando uma roda horizontal e moviam-se lentamente, o que
mudou quando se inverteu a posição da roda, colocando-a verticalmente, ideia que
deve ter incentivado a criação também dos moinhos de vento.
Assim, até aqui, vemos que a roda teve também um papel dentro da
alimentação e as quatro principais fontes de energia que o homem utiliza para sua
existência são fundamentadas na roda: a água, a energia elétrica, o animal e o
vento.
Outro mecanismo em que a roda assumiu um papel de revolução na vida
social do homem foi quanto às técnicas de tecelagem e de fiação, arte antiquíssima
que com a invenção da roca e do fuso, alavancou um processo de desenvolvimento
e melhoramento da qualidade do tecido e das vestes produzidas.
A influência da roda através do tempo é muito mais presente do que se pode
imaginar. Por ela, a humanidade também pôde controlar-se melhor diante do tempo,
com a invenção do relógio a partir das rodas dentadas, que se convencionou chamar
engrenagens, que reguladas com tamanha perfeição e sincronia marcam
exatamente segundos, minutos e horas, o que de forma indireta, possibilitou também
a maior confiabilidade e exatidão no calendário, isso tudo sem, contanto, desprezar
aquilo que se tinha descoberto anteriormente através da observação dos astros e do
tempo, que provavelmente também estão ligados aos movimentos circulares do sol
e da terra.
Mecanicamente, as engrenagens salientam a importância da roda. O
movimento, tal qual no relógio, que por elas é produzido deu origem às grandes
máquinas que se aperfeiçoaram ao longo da história e trazem a nós hoje uma
imensidão de produtos altamente bem produzidos, inclusive rodas aperfeiçoadas
para as mais diversas finalidades.
É claro que como tudo na vida, a roda passou por um processo de evolução
que ainda existe. Junto com ela o mundo evoluiu e se tornou altamente tecnológico.
A roda ainda é a mesma enquanto ideia, mas totalmente mudada enquanto
meio de utilização. Penso, por exemplo, num trecho de linha férrea na Europa, onde
apenas um zumbido indica a passagem de um trem de passageiros a quase 300
quilômetros por hora; e numa estradinha de terra batida numa fazenda do interior,
em que uma estrutura barulhenta de carro de bois passa a menos de cinco
quilômetros por hora, produzindo um ranger provocado pelo atrito entre a roda de
madeira e o eixo de apoio. A única semelhança entre esses dois acontecimentos,
converge talvez, para o fato de simplesmente andarem sobre rodas. Semelhança
essa, que ainda mantém em si, a essência para qual se criou a roda.
Outras tantas coisas passam pelo mesmo crivo. O avião, tão grande voador,
pousa sobre rodas. A energia elétrica, em suas diversas formas, origina-se do
movimento das rodas. O automóvel e todos os meios de transporte, os meios de
comunicação, a imprensa, a indústria em geral, assim como os acontecimentos que
marcaram nossa história, de algum modo se ligaram à roda. Tudo depende da roda.
Assim, mais depressa ou mais devagar, milhões de rodas, pequenas ou
grandes, funcionam em todo o mundo, transformando a vida em movimento. Produz
efeitos inclusive estatísticos, pois um dos principais indicadores do progresso
consumista de um país costuma ser medido pela facilidade com que seus habitantes
podem se locomover e transportar os produtos de seu trabalho ou para seu
consumo e pela disponibilidade desse produto, ligado à sua produção.
Por fim, considerando a roda como A INVENSÃO DA HUMANIDADE, porque
acredito que por ela o mundo pôde se conhecer e crescer. Nada na vida pode ser
estático, tudo requer movimento, dinâmica, processo... disse o filósofo grego que
uma vida não experimentada não é digna de ser vivida, experiência é criação,
vivência de algo. A roda aumentou a possibilidade de dignidade de experimentação
para o homem, que progrediu dia a dia com os benefícios que ela o concedeu.

TRÂNSITO

O que é trânsito? Uma simples pergunta que leva o interlocutores a uma


resposta simples e, nas maiorias das vezes equivocadas. Muitos responderiam
assim: “trânsito é: lugar por onde andam os carros e que tem causados muito
acidentes”. É essa resposta que encontramos no senso comum da população. Mas
trânsito é muito mais do que isso, vai além, nos revela o direito de ir e vir, nos
reporta a mobilidade, que é o principio básico desse direito.

Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, CTB; no seu Artigo 1º em seu § 1º:

O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território


nacional, abertas à circulação, rege-se por este Código.
§ 1º Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas,
veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para
fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou
descarga. (2008, p.9).

A origem do fenômeno trânsito perde-se no tempo, visto que é primitiva


levando em conta que toda a atividade humana esta relacionada ao deslocamento
de um local para outro. Somente com o desenvolvimento das civilizações antigas
passou a haver a necessidade da implantação de normas para regulamentar a
utilização das vias. Mas ainda o meio de locomoção mais antigo é o próprio ato de
caminhar, o homem com sua força matriz se deslocava por longas distâncias
carregando seus bens sobre os ombros ou arrastando-os, até que perceberam que
poderiam domesticar os animais e utilizar sua força para o transporte de carga.

Nas civilizações antigas a carreta puxada a bois era um meio muito utilizado,
conforme Honorato, no Império Romano “criou um sistema rodoviário com mais de
100.000 Km de extensão”, visando o deslocamento das tropas. Por esse motivo
ainda se diz, popularmente, que todos os caminhos levam a Roma. O método de
construção dessas vias pode ser assim resumido:

Primeiro, o terreno era estaqueado, para ganhar rigidez.


Depois, espalhava-se sobre ele bastante calcário grosso – o
rudus -, o qual era bem socado. Por fim, vinha uma camada de
calcário mais fino – o nucleus – nivelado a capricho. E só então
se assentava o revestimento final: grandes pedras chatas,
rigorosamente ajustadas, que proporcionavam uma superfície
lisa, ótima de se pisar. O que era muito importante, pois, no
tempo dos romanos, os exércitos se deslocavam a pé. (2004,
p.1)
O avanço aos meios de transportes ocorreu com a invenção da roda, a
primeira indicação da figura da roda registrada numa placa de argila, auxiliando-o
meio de transporte humano foi na Suméira em 3.500 a.C, mas para muitos cientistas
a roda é o maior invento de todos os tempos e acredita-se que seus inventores
foram os povos que habitavam a antiga Mesopotâmia, atual Iraque acerca de 5.500
anos atrás, porém era utilizado somente por oleiros a exemplo da cerâmica. Há
muitos indícios da origem da roda mas conta-se pela maioria dos autores que a roda
foi originada de um tronco de árvore utilizado como rolo, mais tarde esse rolo foi
transformado em disco e posterior a isso fizeram rodas para antigas carruagens
puxadas à cavalo e foram modernizando até chegar aos dias atuais. À medida que
se aperfeiçoava a roda, novos veículos também eram criados para atender as
necessidades de locomoção e transporte do homem, assim os antigos caminhos
eram transformados em verdadeiras estradas permitindo o acesso cada vez mais
rápido entre cidades ou povoados distantes.

Os primeiros sinais de problemas no trânsito iniciaram justamente em Roma,


a dimensão do império e a constante necessidade de deslocamento de tropas
impuseram a “prioridade do trânsito terrestre ao marítimo” (grifos nossos), bem como
a construção de vias terrestres para unir as províncias do império. Com isso foi
necessário o imperador Julio César banir o tráfego de rodas do centro de Roma
durante o dia, criou-se também algumas regras de circulação, como a limitação de
peso para os veículos de transporte de carga e a proibição de determinados veículos
na cidade de Roma em virtude de suas vias não terem sido planejadas para suportar
grande quantidade de veículos e pessoas. (HONORATO, 2004).

Com a queda do império Romano do Ocidente (em 476 d.C) houve uma
progressiva deterioração da rede viária e repentino esquecimento das vias de
circulação. A partir do século VIII, praticamente desapareceram as vias
pavimentadas em razão do absoluto abandono, restando somente os caminhos de
terra e nenhuma forma de intervenção na continuação da regulamentação das vias.

Contudo, grandes problemas relacionados ao trânsito surgiram com a


Revolução Industrial (1760-1830) com a criação do motor a combustão interna e a
fabricação do automóvel, o primeiro carro a chegar ao Brasil foi em 1897, importado
da França e pertencendo ao ativista Jose do Patrocínio. Certo dia emprestou seu
carro para o poeta Olavo Bilac que no Rio de Janeiro, mas especificamente na Barra
da Tijuca provocou o primeiro acidente de trânsito no Brasil, perdendo o controle do
veículo, pois não sabia dirigir e colidiu com uma árvore.

Em 27 de Outubro de 1910, treze anos após a chegada do primeiro carro ao


Brasil, foi publicado o Decreto n°8.324 que aprovou o regulamento para o serviço
subvencionado de transportes por automóveis, conforme texto original BRASIL,
Departamento Nacional de Trânsito, 2010 em seus artigos 21, 22 e 23, dentre outras
prescrições estabelecia:

Art. 21. O motorneiro deve estar constantemente senhor da velocidade de


seu vehiculo [sic], devendo diminuir a marcha ou mesmo pará [sic] o
movimento, todas as vezes que o automóvel possa ser causa de accidentes
[sic] . A velocidade deverá ser reduzida o mais possível nos pontos da
estrada, onde, por qualquer obstáculos, não se possa extender [sic] á
distancia o raio visual, ou quando atravessar caminhos ou ruas de
povoados.
Art. 22. A velocidade commercial [sic] mínima para o transporte de
mercadorias será se 6 kilometros [sic] por hora e a do transporte de
viajantes, de 12 kilometros [sic], devendo os automóveis empregados
satisfazer a essas condições de serviços.
Art. 23. A approximação [sic] dos automóveis deverá ser annunciada [sic] á
distancia por uma buzina ou trompa.

Posteriormente surgiu o Decreto Legislativo n° 4.460 de 11 de Janeiro de


1922 que fez referência à construção de estradas, proibiu a circulação dos
chamados carros de boi, cuidou da carga e largura máxima dos veículos, além de
usar pela primeira vez, a expressão mata-burros, que significava uma ponte
destinada a impedir a passagem de animais sem embaraçar o tráfego de
automóveis.

Durante a gestão do Presidente Washington Luiz, caracterizada pelo grande


incentivo à construção de estradas, criou-se o Decreto Legislativo n° 5.141 de 05 de
Janeiro de 1927, o qual mencionou pela primeira vez os autocaminhões [sic] e criou
o Fundo Especial para a Construção e Conservação de estradas de rodagem
federais.

O Decreto n° 18.223 de 24 de Julho de 1928 composto de 93 artigos, aprovou


a circulação internacional de automóveis no território brasileiro, trazendo inovações
referentes à sinalização, à segurança do trânsito e à forma de atuação da polícia na
estrada.
Em 17 de Dezembro de 1929 o Decreto n° 10.038 foi promulgada a
convenção internacional à circulação de automóveis, firmada em 24 de abril de 1926
em Paris.

O primeiro Código Nacional de Trânsito foi instituído pelo Decreto Lei n° 2.994
em 28 de Janeiro de 1941, mas teve pouca duração, apenas oito meses depois foi
revogado pelo Decreto Lei n° 3.651 de 25 de Setembro de 1941 que deu nova
redação criando o CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito) subordinado ao
Ministério da Justiça, e os CRT (Conselhos Regionais de Trânsito) nas capitais dos
Estados.

A Lei n° 5.108 de 21 de Setembro de 1966 promulgou o segundo código


nacional de trânsito composto de 131 artigos. Essa lei vigorou por 31 anos até a
aprovação do atual CTB (Código de Trânsito Brasileiro), Lei 9.503 de 23 de
Setembro de 1997, mas entrou em vigor em 22 de Janeiro de 1998. O novo e atual
Código de Trânsito Brasileiro trouxe muitas inovações, é composta de leis, decretos
e resoluções respeitando a abrangência na posição hierárquica das leis.

As leis estabelecem as normas em caráter geral, os decretos regulamentam,


detalham e disciplinam a aplicação das leis. As resoluções editadas através do
Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) estabelecem normas detalhadas nas
leis. A legislação que regulamenta o trânsito no Brasil é composta de:

• Constituição Federal;
• Código de Trânsito Brasileiro (CTB);
• Convenção de Viena;
• Acordo do Mercosul;
• Resoluções e Deliberações do Contran;
• Portarias do Denatran;
• Leis, Decretos e Portarias Estaduais;
• Leis, Decretos e Portarias Municipais;
O Código de Trânsito Brasileiro é um código de Paz, um código ao cidadão,
traz um capítulo inteiro destinado ao cidadão, um à condução de escolares, sobre os
crimes de trânsito e um exclusivo para pedestres e veículos não motorizados.
Diretamente o Código de Trânsito atinge toda a população com o intuito de proteger
e proporcionar maior segurança, fluidez, eficiência e conforto. Prevê que o cidadão
tem o direito de solicitar, por escrito, aos órgãos, alterações/sugestões à sinalização,
fiscalização, implantação de equipamentos (ex. fiscalização eletrônica de
velocidade) ou alterações em normas.

Outro ponto importante que é focado pelo CTB – Código de Trânsito Brasileiro
é a Educação para o Trânsito.

E, não podemos esquecer que nossas crianças utilizam o trânsito o tempo todo, e
por esta razão, elas fazem parte de um dos grupos de risco, provavelmente o mais
importante e vulnerável, pois elas, não sabem se proteger e defender das
ocorrências do trânsito. Essa atenção com as crianças se torna necessário por dois
importantes motivos, o primeiro é que elas são os condutores em potenciais; nossos
futuros condutores, e, o outro motivo é que as crianças então sempre em busca de
independência, o que é normal no processo de desenvolvimento humano.
As crianças no trânsito estão expostas o tempo todo ao fator risco, conforme
ROZESTRATEN, (1988):
 As crianças não reagem como um adulto;
 Não enxergam e não percebem como os adultos quanto à maneira como um
carro se aproxima;
 Confundem o “ver” com o “ser visto”;
 Tem um campo visual mais estreito;
 Tem baixa estatura;
 Confundem tamanhos com distâncias;
 Têm dificuldade para distinguir sons, principalmente se misturada;
 São distraídas;
 Só ouve o que lhe interessa;
 Não compreendem a relação entre causa e efeito;
 Não avaliam distância, tempo e velocidade.
Assim como a educação através da leitura, abre novos horizontes ampliando
e proporcionando transformação do ser humano para o mundo, da mesma forma a
educação para trânsito necessita de um processo de alfabetização para aprender a
ler as ruas, as avenidas, rodovia, e outros elementos que compõem o trânsito e
facilita o ir e vir, pois; educar para o trânsito é, antes de tudo, a transformação de
posturas adquiridas ao longo dos anos.
Como dispõe no CTB, que foi sancionado no dia 23 de setembro de 1997, em
seu Capitulo VI, sobre a obrigatoriedade da educação de Trânsito:
Art. 74. A educação para o trânsito é direito de todos e constitui
dever prioritário para os componentes do Sistema Nacional de
Trânsito.
§ 1º É obrigatória a existência de coordenação educacional em
cada órgão ou entidade componente do Sistema Nacional de
Trânsito.
§ 2º Os órgãos ou entidades executivos de trânsito deverão
promover, dentro de sua estrutura organizacional ou mediante
convênio, o funcionamento de Escolas Públicas de Trânsito,
nos moldes e padrões estabelecidos pelo CONTRAN.
Art. 75. O CONTRAN estabelecerá, anualmente, os temas e os
cronogramas das campanhas de âmbito nacional que deverão
ser promovidas por todos os órgãos ou entidades do Sistema
Nacional de Trânsito, em especial nos períodos referentes às
férias escolares, feriados prolongados e à Semana Nacional de
Trânsito.
§ 1º Os órgãos ou entidades do Sistema Nacional de Trânsito
deverão promover outras campanhas no âmbito de sua
circunscrição e de acordo com as peculiaridades locais.
§ 2º As campanhas de que trata este artigo são de caráter
permanente, e os serviços de rádio e difusão sonora de sons e
imagens explorados pelo poder público são obrigados a
difundi-las gratuitamente, com a frequência recomendada pelos
órgãos competentes do Sistema Nacional de Trânsito.
Art. 76. A educação para o trânsito será promovida na pré-
escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º graus, por meio de
planejamento e ações coordenadas entre os órgãos e
entidades do Sistema Nacional de Trânsito e de Educação, da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas
respectivas áreas de atuação.
Parágrafo único. Para a finalidade prevista neste artigo, o
Ministério da Educação e do Desporto, mediante proposta do
CONTRAN e do Conselho de Reitores das Universidades
Brasileiras, diretamente ou mediante convênio, promoverá:
I - a adoção, em todos os níveis de ensino, de um currículo
interdisciplinar com conteúdo programático sobre segurança de
trânsito;
II - a adoção de conteúdos relativos à educação para o trânsito
nas escolas de formação para o magistério e o treinamento de
professores e multiplicadores;
III - a criação de corpos técnicos interprofissionais [sic] para
levantamento e análise de dados estatísticos relativos ao
trânsito;
IV - a elaboração de planos de redução de acidentes de
trânsito junto aos núcleos interdisciplinares universitários de
trânsito, com vistas à integração universidades sociedade na
área de trânsito.
Art. 77. No âmbito da educação para o trânsito caberá ao
Ministério da Saúde, mediante proposta do CONTRAN,
estabelecer campanha nacional esclarecendo condutas a
serem seguidas nos primeiros socorros em caso de acidente
de trânsito.
Parágrafo único. As campanhas terão caráter permanente por
intermédio do Sistema Único de Saúde - SUS, sendo
intensificadas nos períodos e na forma estabelecidos no art.
76.
Art. 78. Os Ministérios da Saúde, da Educação e do Desporto,
do Trabalho, dos Transportes e da Justiça, por intermédio do
CONTRAN, desenvolverão e implementarão programas
destinados à prevenção de acidentes.
Parágrafo único. O percentual de dez por cento do total dos
valores arrecadados destinados à Previdência Social, do
Prêmio do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados
por Veículos Automotores de Via Terrestre - DPVAT, de que
trata a Lei nº 6.194, de 19 de dezembro de 1974, serão
repassados mensalmente ao Coordenador do Sistema
Nacional de Trânsito para aplicação exclusiva em programas
de que trata este artigo.
Art. 79. Os órgãos e entidades executivos de trânsito poderão
firmar convênio com os órgãos de educação da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, objetivando o
cumprimento das obrigações estabelecidas neste capítulo.

Na prática, sabemos que não existem atividades realizadas nas escolas e


colégios. Para que, tais atividades possam ser realizadas o educador precisará
tomar a iniciativa. E uma das maneiras mais fácil para transmitir conceitos
complexos como é o sistema de trânsito, é o teatro que através de imitações; ou
criando e recriando, ele descobre seus dois mundos, o interior e o exterior. É do
encontro desses dois mundos que nasce a expressão, que é utilizada no processo
de transmissão dos conceitos e práticas relacionadas ao trânsito.
Como o passar dos anos, com a evolução dos meios de transportes, a malha
viária tem se tornando ineficiente, e com isso o número de imprudências tem
aumentado vertiginosamente, e os condutores tem apresentado uma ineficiência no
ato de conduzir seus veículos, essa falta de qualidade dos condutores pode estar
relacionada a sua formação nos CFCs, que segue a legislação e cumpre as horas
que a mesma pedem, mas o trânsito não envolve apenas a legislação, somos
humanos e necessitamos de aprender como lidar com situações adversas a nossa
rotina.
Mas, o trânsito não se resume apenas à condutores de veículos automotores,
o trânsito está relacionado à todos nós que usamos das calhas viárias e das
calçadas para transitarmos, desta forma, todos nós temos responsabilidade de
sabermos como usar o trânsito e termos a consciência de que transitar com
segurança é um dever de todo cidadão. Porém, de acordo com Vasconcellos (1998)
“o trânsito é o conjunto de todos os deslocamentos diários feitos pelas calçadas e
vias da cidade, e que parece nas ruas na forma da movimentação geral dos
pedestres e veículos”.

A gestão do trânsito, não fica restrita apenas as esfera administrativas, o gerir


a trafegabilidade do trânsito é de responsabilidade de todo cidadão, pois os mesmo
que compõem o seguimento de transitar.

Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, CTB; na sua introdução.


Impulso significativo para participação cidadã na gestão do trânsito foi dado
pela edição da Política Nacional de Trânsito-PNT, em setembro de 2004,
para cuja elaboração foram ouvidos os órgãos e entidades do Sistema
Nacional de Trânsito e a sociedade, em todas as unidades da federação e
nos diversos foros de discussão e debates coordenados pelo Ministério das
Cidades e pelo Denatran.

A PNT, além de eleger a preservação da vida, da saúde e do meio


ambiente, e a educação contínua para o trânsito como os objetivos
prioritários das políticas públicas sobre trânsito, definiu as metas a serem
alcançadas até 2006, 2010 e 2014, vinculadas aos objetivos:

- Aumentar a segurança de trânsito;

- Promover a educação para o trânsito;

- Garantir a mobilidade e acessibilidade com segurança e qualidade


ambiental a toda a população;

- Promover o exercício da cidadania, a participação e a comunicação com


a sociedade, e

- Fortalecer o Sistema Nacional de Trânsito.

Partindo dessas diretrizes, a implementação dos programas e projetos dos


órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito não poderá prescindir
de ampla mobilização da sociedade, por suas entidades e associações
representativas, e pelos cidadãos individualmente ou em grupos
comunitários.

O Código de Trânsito Brasileiro, com o texto atualizado da Lei 9.503 de 23


de setembro de 1997, as resoluções do Contran em vigor e as portarias do
Denatran que tratam de assuntos específicos da relação do cidadão com o
Sistema Nacional de Trânsito, destina-se a ser um instrumento de consulta
freqüente [sic] por todos que se empenham para que o trânsito no seu país,
na sua cidade, na sua rua, seja a expressão da maturidade e auto-estima
[sic] de um povo que zela pela segurança individual e coletiva como valor
fundamental a ser reafirmado a cada ato da mobilidade e da cidadania.
(2008, p. 3-4).

Para que o trânsito possa ser bem administrado e possa acompanhar as


evoluções que ocorrem nas cidades, como o seu desenvolvimento e transformações
oriundas do crescimento populacional, o Código de Trânsito Brasileiro – CTB- traz
no seu corpus no seu capítulo II as disposições sobre Sistema Nacional de Trânsito
– SNT -;
Art. 5º O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de órgãos e entidades
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que tem por
finalidade o exercício das atividades de planejamento, administração,
normatização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos, formação,
habilitação e reciclagem de condutores, educação, engenharia, operação do
sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de
recursos e aplicação de penalidades.
Art. 6º São objetivos básicos do Sistema Nacional de Trânsito: I -
estabelecer diretrizes da Política Nacional de Trânsito, com vistas à
segurança, à fluidez, ao conforto, à defesa ambiental e à educação para o
trânsito, e fiscalizar seu cumprimento; II - fixar, mediante normas e
procedimentos, a padronização de critérios técnicos, financeiros e
administrativos para a execução das atividades de trânsito; III - estabelecer
a sistemática de fluxos permanentes de informações entre os seus diversos
órgãos e entidades, a fim de facilitar o processo decisório e a integração do
Sistema.
Seção II Da Composição e da Competência do Sistema Nacional de
Trânsito
Art. 7º Compõem o Sistema Nacional de Trânsito os seguintes órgãos e
entidades:
I - o Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, coordenador do Sistema e
órgão máximo normativo e consultivo;
II - os Conselhos Estaduais de Trânsito - CETRAN e o Conselho de
Trânsito do Distrito Federal - CONTRANDIFE, órgãos normativos,
consultivos e coordenadores;
III - os órgãos e entidades executivos de trânsito da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios;
IV - os órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios;
Art. 12. Compete ao CONTRAN:
I - estabelecer as normas regulamentares referidas neste Código e
as diretrizes da Política Nacional de Trânsito;
II - coordenar os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito,
objetivando a integração de suas atividades;
III - (VETADO)
IV - criar Câmaras Temáticas;
V - estabelecer seu regimento interno e as diretrizes para o
funcionamento dos CETRAN e CONTRANDIFE;
VI - estabelecer as diretrizes do regimento das JARI;
VII - zelar pela uniformidade e cumprimento das normas contidas
neste Código e nas resoluções complementares;
VIII - estabelecer e normatizar os procedimentos para a imposição,
a arrecadação e a compensação das multas por infrações cometidas em
unidade da Federação diferente da do licenciamento do veículo;
IX - responder às consultas que lhe forem formuladas, relativas à
aplicação da legislação de trânsito;
X - normatizar os procedimentos sobre a aprendizagem, habilitação,
expedição de documentos de condutores, e registro e licenciamento de
veículos;
XI - aprovar, complementar ou alterar os dispositivos de sinalização
e os dispositivos e equipamentos de trânsito;
XII - apreciar os recursos interpostos contra as decisões das
instâncias inferiores, na forma deste Código;
XIII - avocar, para análise e soluções, processos sobre conflitos de
competência ou circunscrição, ou, quando necessário, unificar as decisões
administrativas; e
XIV - dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito
no âmbito da União, dos Estados e do Distrito Federal.
Art. 13. As Câmaras Temáticas, órgãos técnicos vinculados ao
CONTRAN, são integradas por especialistas e têm como objetivo estudar e
oferecer sugestões e embasamento técnico sobre assuntos específicos para
decisões daquele colegiado.

V - a Polícia Rodoviária Federal;


VI - as Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal; e
VII - as Juntas Administrativas de Recursos de Infrações - JARI.
Art. 8º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão os
respectivos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos
rodoviários, estabelecendo os limites circunscricionais de suas atuações.
Art. 9º O Presidente da República designará o ministério ou órgão da
Presidência responsável pela coordenação máxima do Sistema Nacional de
Trânsito, ao qual estará vinculado o CONTRAN e subordinado o órgão
máximo executivo de trânsito da União.
§ 1º Cada Câmara é constituída por especialistas representantes de órgãos
e entidades executivos da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos
Municípios, em igual número, pertencentes ao Sistema Nacional de
Trânsito, além de especialistas representantes dos diversos segmentos da
sociedade relacionados com o trânsito, todos indicados segundo regimento
específico definido pelo CONTRAN e designados pelo ministro ou dirigente
coordenador máximo do Sistema Nacional de Trânsito.
Art. 14. Compete aos Conselhos Estaduais de Trânsito - CETRAN e ao
Conselho de Trânsito do Distrito Federal - CONTRANDIFE:
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito
das respectivas atribuições;
II - elaborar normas no âmbito das respectivas competências;
III - responder a consultas relativas à aplicação da legislação e dos
procedimentos normativos de trânsito;
IV - estimular e orientar a execução de campanhas educativas de trânsito;
V - julgar os recursos interpostos contra decisões:
a) das JARI;
b) dos órgãos e entidades executivos estaduais, nos casos de inaptidão
permanente constatados nos exames de aptidão física, mental ou
psicológica;
VI - indicar um representante para compor a comissão examinadora de
candidatos portadores de deficiência física à habilitação para conduzir
veículos automotores;
VII - (VETADO)
VIII - acompanhar e coordenar as atividades de administração, educação,
engenharia, fiscalização, policiamento ostensivo de trânsito, formação de
condutores, registro e licenciamento de veículos, articulando os órgãos do
Sistema no Estado, reportando-se ao CONTRAN;
IX - dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito
dos Municípios;... (2008, p.10-14).

Hoje a legislação de trânsito divide a responsabilidade com todas as esferas e


todas as instituições e autarquias, com isso alguns municípios tomaram para si a
responsabilidade de gerir o trânsito, bem como administrar suas mudanças e
transformações conforme a necessidade de cada cidade.
As prefeituras tem a competência e a responsábilidade pelo planejamento,
projeto, operação, fiscalização e educação de trânsito, não apenas no perímetro
urbano, mas também nas estradas municipais. Assumem as questões relacionadas
ao pedestre, à circulação, ao estacionamento, à parada de veículos e à implantação
da sinalização, atendendo de forma direta as necessidades da comunidade. Por
menor que seja a cidade, deve ser feito tratamento especial para a circulação segura
dos pedestres, ciclistas ou carroças. O trânsito não é feito só de automóveis ou
caminhões.

Neste enfoque de repartição de competência, podemos falar sobre a


competência municipal legislativa e material. No artigo 30, incisos I e II da CF/88,
tendo a primeira competência o condão de capacidade de legislar assuntos de
interesse local (como é o caso do trânsito) e a segunda, a capacidade de
desempenhar atividades de natureza político-administrativa, previsto no artigo 30,
inciso IV.

Tudo que for de interesse local é do município e dos munícipes. Os problemas


acontecem nas cidades e é justamente nas cidades que moramos, onde iremos
identifica-lo e resolvê-lo. Daí ser o interesse local o mais expressivo, nem maior,
nem melhor que o federal ou o estadual, mas o mais expressivo dado sua
importância quanto à distância imediata e ao benefício à coletividade.
O capítulo II do Código de Trânsito brasileiro (CTB), no seu artigo 5º, define o
que é o Sistema Nacional de Trânsito (SNT) e coloca o munícipio como um dos
componentes deste sistema. Frisa que cada componente federal, estadual e
municipal devem criar seus órgãos executivos e trabalhar exercitando as atividades
de planejamento, administração, normatização, educação, engenharia de tráfego,
fiscalização, julgamento através da Junta Administrativa de Recursos de Infrações
(JARI) e aplicação de penas e medidas administrativas.

Nesse sistema, composto por órgãos e entidades das diversas unidades da


federação: União, Estados, Distrito Federal e Municípios, os mesmos tem a
competência (e obrigação) de cumprirem o que preceitua o artigo 21 do Código de
Trânsito brasileiro (CTB), dentro da área de suas circunscrições. Veja:

Art. 21. Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviários da União,


dos Estados, do distrito federal e dos municípios, no âmbito de sua
circunscrição:
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito
de suas atribuições; (...).

No artigo 24, incisos VI e VII do CTB, está expresso especificamente que aos
órgãos municipais cabe a fiscalização do trânsito, transporte e circulação, inclusive
utilizando o poder de polícia administrativo para impor multar e adotar medidas
cabíveis de apreensão de veículos e recolhimentos de habilitação, a fim de adequar
o condutor infrator à norma vigente.

Mas o Código de Trânsito brasileiro impõe essa função ao Município? A


própria Constituição esclarece que o município é parte indissolúvel da estrutura
federativa. Portanto, cabe ao Município a responsabilidade em matéria de interesse
local, neste caso específico, o trânsito urbano das cidades.

O município tem base no artigo 30, inciso II da CF/88, onde estabelece que
ao mesmo cabe suplementar a legislação federal e estadual, no que couber. Ele tem
autonomia para organizar o trânsito urbano. O Código de Trânsito Brasileiro
corrobora com a inserção dele no SNT - Sistema Nacional de Trânsito.

As competências do município referente às questões de trânsito estão


delineadas no artigo 24 do (CTB).
Art. 24. Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos
Municípios, no âmbito de sua circunscrição: (Redação dada pela Lei nº
13.154, de 2015)
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito
de suas atribuições; II – (...).
XXI - vistoriar veículos que necessitem de autorização especial para
transitar e estabelecer os requisitos técnicos a serem observados para a
circulação desses veículos.
§ 1º (...).
§ 2º Para exercer as competências estabelecidas neste artigo, os
Municípios deverão integrar-se ao Sistema Nacional de Trânsito, conforme
previsto no art. 333 deste Código.

O CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito, por meio da Resolução


296/2008, estabelece que o município crie mecanismos capazes de exercer cinco
funções fundamentais: Fiscalização, educação, engenharia de tráfego, controle e
análise de estatística e julgamento de recursos de infrações administrativas (JARI).

A partir de sua integração ao Sistema Nacional de Trânsito - SNT, o município


passa a cumprir o teor constante no artigo 24 do Código de Trânsito Brasileiro.

CONSIDERAÇÕES

Depois de termos perpassado pela história da humanidade de forma sucinta e


resumida, tendo conhecido um pouco da nossa própria história, podemos dizer que
sem as invenções dos homens, seja elas quaisquer que forem, das mais normais as
mais malucas, todas elas nos levaram como ser humano à uma evolução, onde o
obrigou a ocupar outros territórios através do transitar.
Após isso, dado à origem da roda que se tornou indispensável para o
transporte de mercadorias, veio a revolução industrial e a invenção do motor a
combustão dando origem aos veículos movidos à motor. A legislação não podia ficar
atrás, ocorreram muitas mudanças nas leis de trânsito com o principal objetivo em
conter os inúmeros acidentes que estavam ocorrendo em função da inexperiência
dos motoristas, a mudança mais significativa foi em 1998 quando entrou em vigor o
atual Código de Trânsito Brasileiro.

O Código de Trânsito Brasileiro possui 341 artigos, dos quais 17 foram


vetados e 1 artigo revogado, temos até a data de 15 de março de 2012, 401
Resoluções do Contran. A legislação de trânsito deve estar em constante mudança
para se adaptar às novas necessidades.

Tentamos mostrar um pouco da legislação de trânsito no Brasil, é um assunto


bem complexo e necessita de uma profunda análise para adquirir bom entendimento
no assunto.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

BRASIL. MC. Departamento Nacional de Trânsito. Conselho Nacional de Trânsito.


100 anos de legislação de trânsito no Brasil. 1910-2010. Brasília: Ministério das
Cidades, 2010.
_______, Código de Trânsito Brasileiro. Código de Trânsito Brasileiro: instituído
pela Lei nº 9.503, de 23-9-97 - 3ª edição - Brasília: 2008, DENATRAN.
HONORATO, Cássio Mattos. Sansões do Código de Trânsito Brasileiro.
Campinas/SP; Ed. Millennium, 2004.
ROZESTRATEN, R. J. A. Psicologia do Trânsito: Conceitos e Processos
básicos. São Paulo: 1988, EDUSP.
VASCONCELOS, E. A. O que é Trânsito. 3ª edição, São Paulo: 1985; Brasiliense.

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