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Barra do

e s p e c i a l

Jacuípe
r e v i s t a

ponto
movel
cidade do
saber

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Sumário
GENTE QUE
FAZ 26

LÁ VEM
HISTÓRIA 28

SABERES E 14 DICAS
FAZERES CULTURAIS 30

PAINEL
CRIATIVO 32
MOVIMENTO
ARTÍSTICO 16

AÇÃO
GOVERNAMENTAL 18

BARRA DO 06
JACUÍPE 20 ESPAÇO
VERDE

NOSSA
12 SABOR DA TERRA 24 LAZER 34
GENTE

3
Editorial
e s p e c i a l

Barra
do
jacuIpe

Informações que ajudam a contar a origem E para ajudar a perpetuar essas vivências, distritos. A coletânea integra as diretrizes
de um lugar nem sempre estão registradas contadas e recontadas a partir de inúmeros da Cidade do Saber, que busca também
em livros ou disponíveis em documentos “causos” e manifestações culturais, a Cidade registrar, preservar e divulgar a cultura local.
oficiais de acesso público. Muitas do Saber – Instituto Professor Raimundo
características e tradições de um povo são Pinheiro – dá continuidade a esta série Mergulhando nas histórias contadas em
preservadas na vivência dos moradores de de publicações, retratando um pouco da cada edição, o leitor é convidado a conhecer
determinada região. Tradições essas que trajetória dos lugares visitados pelo projeto, um pouco mais das oito localidades visitadas
são contadas de pai para filho, de avós para através do Ponto Móvel – uma estrutura pelo Ponto Móvel: Barra do Pojuca, Monte
netos e, assim, vão perpetuando a história disponibilizada a partir de um caminhão baú Gordo, Barra do Jacuípe, Jauá, Arembepe,
de cada povoado, vila ou até mesmo cidade. adaptado para levar cultura, esporte e lazer Areias, Vila de Abrantes e o povoado de
à população de Camaçari, nos seus diversos Cordoaria (remanescente quilombola).

Boa leitura!

Essa publicação segue as normas do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em 1990, em vigor desde janeiro de 2009.

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Distrito de
Monte Gordo
Sejamdos
bem vin

Camaçari
1 Barra do Pojuca

2 Monte Gordo

3 Barra do Jacuípe

Cidade do Saber
Sede Camaçari

4 Arembepe

Cordoaria
8 5 Areias

Distrito de
Abrantes 6 Jauá
7 Vila de Abrantes

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Barra
do
jacuIpe
Integração
entre rio
e mar

Recanto privilegiado por natureza


Dunas, coqueirais nativos, arrecifes, belas Largo da Igreja de Santo Antônio e no são algumas das opções. No pequeno
praias e um rio de águas calmas, perfeitas pequeno porto de canoas, onde ficam porto é possível alugar uma canoa para
para a prática de esportes náuticos, os barqueiros, que oferecem o serviço passear no rio ou simplesmente fazer a
passeios de lancha ou canoa e para a de travessia para turistas e moradores. travessia até uma pequena ilha formada
pesca. Assim é Barra do Jacuípe, um É nesse clima que pode-se saborear um pelos rios Capivara, Jacuípe e pelo mar.
lugar presenteado com uma natureza delicioso acarajé nos tabuleiros de baianas Fazendo a travessia, do outro lado do
exuberante e também marcado por do lugar. rio, é hora de aproveitar a paisagem e
tradições culturais, ainda preservadas pela até comer um tira-gosto, feito a partir
população da localidade, que faz parte do A beleza da paisagem transformou do próprio pescado da região, como siri,
patrimônio turístico-cultural de Camaçari. Barra do Jacuípe em um dos locais lambreta, caranguejo, mariscos e peixes,
preferidos para o lazer e para a moradia que rendem saborosos pratos.
Barra do Jacuípe fica na Estrada do Coco, no Litoral Norte. O surgimento de diversos
no km 33. Formada a partir de uma antiga loteamentos e condomínios, ao longo dos O nome Jacuípe, originário do tupi-
vila de pescadores, a região se consolidou últimos anos, comprova esse crescimento. guarani, significa “Rio dos Jacus”, que era
como um dos mais procurados roteiros uma espécie de ave silvestre encontrada
da Costa dos Coqueiros. Localizada na A riqueza natural de Barra do Jacuípe na região, semelhante às galinhas. A foz do
margem esquerda do Rio Jacuípe, guarda torna a localidade perfeita para o rio se transforma num verdadeiro cartão-
aspectos bastante peculiares, com traços ecoturismo. Trilhas pelos coqueirais e postal vivo durante o nascer e o pôr do sol,
culturais que foram mantidos apesar outros passeios ecológicos que permitem momentos em que seu estuário é o ponto
do tempo. Sua rua principal acaba no contato com a flora e a fauna do mangue de encontro para todas as idades.

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A partir do
largo, uma
bela visão
do rio

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Barra
do
jacuIpe
Seu Filó
e Dona
Zinha

Ecoaventura - Para quem curte esportes em dia quase ninguém mais faz. Filó sabe
aquáticos, Barra do Jacuípe é o lugar fazer. Ele aprendeu com a avó. A gente
ideal. É comum acontecerem corridas de também plantava muita coisa aqui na
jet ski, ski aquático, canoagem e caiaque. nossa roça. Plantava mandioca, fazia
O encontro do rio com o mar proporciona farinha e beiju”, cita Dona Zinha.
uma série de opções de esporte e lazer em
águas tranquilas. A praia reúne piscinas Atualmente, a pesca e a agricultura são
naturais e dispõe de ondas ideais para a praticamente de subsistência. Nos tempos
prática de surf, bodyboard e kitesurf. Além de fartura os peixes eram apanhados
disso, a mistura da vegetação de mangue também com armadilhas, como o “curral”.
com os coqueirais, o encontro do rio com Dona Tonha, que já foi marisqueira, conta
o mar e a presença de velhas jangadas e como fazia para trabalhar e garantir o
barcos de pesca que contrastam com as sustento dos seus cinco filhos, cerca de Dona
lanchas a motor e jet skis proporcionam dez anos atrás. Tonha
uma das mais belas vistas do Litoral Norte,
encantando moradores e visitantes. “Eu sempre ia mariscar com umas amigas.
A gente tirava os mariscos, as lambretas,
Além do esporte e lazer, a natureza as ostras, pra vender ou trocar pelo café,
também favoreceu a geração de renda, farinha, açúcar. Trocava pra manter os
tempos atrás. Seu Filó e Dona Zinha filhos. Eu atravessava o Rio Jacuípe com
contam que em Jacuípe muita gente Seu Lizu, barqueiro local. A gente ia e
trabalhava com o trançado de palha, voltava com ele. Tinha muito marisco
fazendo chapéu, esteira e bolsa. “Hoje aqui”.

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Tem
pescaria
no rio

Jet ski é
diversão
garantida

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Barra
do
jacuIpe

Aos domingos acontece a feira em Barra


do Jacuípe, onde são vendidas frutas,
verduras e peixes. Dona Tonha também já
comercializou seus quitutes nessa feirinha.

“Eu vendia primeiro junto da igreja, fui para


outros pontos, mas hoje estou aqui em
minha casa”, conta ela.

No verão ela vende todos os dias, até às


11 da manhã. “Aqui, ofereço mingau de
tapioca, mingau de milho verde,
munguzá, mingau de carimã,
bolo de carimã, bolo de tapioca,
bolo de milho, cuscuz de
tapioca, cuscuz de milho, cuscuz
de carimã e beiju”, relaciona
Dona Tonha, que tem clientes
cativos de muitos anos.

No tabuleiro
tem cocada,
doces e bolos
variados

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NÃO DEIXE DE FAZER:
Passeio pelo Rio Jacuípe
Podem ser observados ambos os ecossistemas,
de águas doce e salgada. No caminho, é fácil
encontrar pescadores e marisqueiras que extraem
lambretas e ostras das raízes expostas de espécies
nativas de plantas. Rio acima existe um lugar em
que se pode tomar um “banho de argila”, esfoliante
natural. Na foz do Jacuípe, vale uma paradinha
para um delicioso banho de água morna, com
coqueiros em volta e uma enseada de areia.
Através do passeio pelo leito do rio, com um
pouco de sorte, pode-se ver espécies de
peixes que saltitam como
se estivessem em festa.

CURIOSIDADES

• Alguns sítios arqueológicos foram


descobertos durante a realização de obras
Diversidade da Estrada do Coco, entre os rios Jacuípe e
marca paisagem Sonrisal, recobertos por dunas no povoado
de Barra do de Barra do Jacuípe. Nos sítios mais antigos
Jacuípe foram localizados diversos utensílios de
pedra lascada, ferramentas utilizadas pelos
moradores mais antigos da região.

• As peças encontradas fazem parte do


acervo do Museu de História Natural da
Costa dos Coqueiros, localizado no Parque
Sauípe (Rodovia BA-099, no Km-77, na Linha
Verde, a 3,5km de Costa do Sauípe). Maiores
informações através do telefone (71) 3242-
1510 e do site: www.parquesauipe.com.br.

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Barra
Nossa
do
jacuIpe Gente Entrevista:
Seu Lizu

“Tinha muito peixe aqui... RPM: Conta um pouco sobre a sua família.

hoje tem jet ski” Seu Lizu: Tive 14 filhos do primeiro


casamento, mas depois minha esposa
Nascido e criado em Barra do Jacuípe, Seu Lizu, ou Ângelo Paulo do Nascimento, como faleceu e eu arrumei outra, com quem tive
está no registro geral desse pescador de 78 anos, compartilha lembranças enquanto cuida mais cinco filhos. Depois, eu ainda adotei
do presente. Com a ajuda de um dos 20 filhos que teve, ele trabalha com o transporte de mais um, aí ficaram 20. Já estão todos
pessoas para o outro lado do Rio Jacuípe há mais de 30 anos. Nesta entrevista, Seu Lizu criados. Eu já tenho bisnetos.
conta um pouco da história da sua família e do lugar onde mora desde que nasceu.
RPM: E quando foi que o senhor começou
a trabalhar com o barco?
Revista Ponto Móvel - O senhor nasceu aqui? RPM: Quais as atrações dessas festas?
Seu Lizu: Ah, tem um bocado de tempo.
Seu Lizu: Em Barra do Jacuípe. Nunca saí Seu Lizu: Vinham músicos de fora. Hoje em Quando eu comecei a trabalhar com barco
daqui pra lugar nenhum, a não ser para dia é de carro, mas antes eles vinham de eu pescava com jangada, mas era minha
trabalhar. Às vezes, passava uma semana fora burro. Iam buscar eles em Camaçari (sede), própria pescaria. Aí comecei a pescar com
daqui. Eu trabalhei muito no bairro de Itapuã, iam e voltavam duas vezes. Pra fazer missa, o o barco dos outros. E aí Seu Valdemar, da
em Salvador. padre tinha que vir de burro também. fazenda em que eu trabalhei, também
comprou um barco. Ele me autorizou a
RPM: Mas o senhor vinha para as festas RPM: E esses músicos tocavam o quê? fazer aqui a travessia do pessoal e ficar
daqui, não? com o dinheiro pra mim, pra inteirar o
Seu Lizu: Samba, dança, valsa, tocavam meu ordenado. Quando eu saí de lá desse
Seu Lizu: Ah, aqui toda vida teve festa, mas de tudo. Tinha baile aqui na sede, que era trabalho, porque a fazenda foi vendida, ele
hoje em dia não tem festa como aquelas. Mas um barracão localizado atrás da igreja. me deu a canoa pelos meus tempos, passou
aqui todo dia de Santo Antônio e de Santa Todo mundo se reunia pra dançar. Era um para o meu nome e regularizou tudo na
Luzia tinha grandes festas. barracãozinho, mas dava pra fazer a festa. Capitania dos Portos. Depois, eu comprei

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outra e fiquei com duas. A azul é a canoa muito siri, muito camarão. Hoje não tem
“Biriba”, que era aquele jogador do Bahia. nada e a tendência é acabar. Naquela pedra,
A outra é “Zebrona”, que foi comprada em que tem ali embaixo, não se podia andar de
Passé, lá pros lados de Candeias. tanto siri. Quando a maré jogava, ficava
preto de siri. Vinha gente de Arembepe
RPM: E o senhor não lembra há quanto pegar, vinha gente de Camaçari
tempo começou com esse trabalho de (sede). Vinha muita gente e todo
barqueiro? mundo levava. Vinham grupos
de Salvador pra pescar aqui,
Seu Lizu: Tem mais de 30 anos, porque dos bairros de Amaralina,
meus meninos eram pequenos. Eu não fazia Rio Vermelho, Cabula.
travessia antes, só quando Jacuípe cresceu Todo mundo levava
mais. Eu saía pra pescar, botava rede. peixe. Hoje em dia, o
que tem muito aqui
RPM: Quanto o senhor cobra pela é jet ski. A gente
travessia? não pode nem
tomar banho,
Seu Lizu: Eu cobrava R$ 3, mas agora estou nem atravessar
cobrando R$ 4 por pessoa, ida e volta. o rio nadando,
porque é
RPM: E o que tem para fazer do outro lado arriscado.
do rio?

Seu Lizu: Ali toda vida teve barraca e eu


também tive uma. Enquanto eu ficava na
canoa, minha segunda esposa tomava
conta. Eu vendia muito, era muita gente.
Hoje é mais vazio, mas do outro lado ainda
tem tira-gosto, tem bebida, é muito bom.

RPM: E, na época da pescaria, quais eram


os peixes que o senhor pegava?

Seu Lizu: Tinha muito peixe aqui. Tinha


robalo, tainha, tinha ‘carepeba’, muita arraia,

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É Hora da Chegança
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Barra
Saberes Mestre Careca lidera três grupos.
do
jacuIpe e Fazeres Além do Boi Estrela (40 componentes de todas
as idades), tem o grupo de samba-de-roda Viola
ao Vivo (que tem até CD gravado) e uma Chegança com 30
homens, a maioria de meia idade e que vem até de Bom
Jesus (centro de Monte Gordo). A Chegança conta a história
do naufrágio de um barco que veio da África. “Os ternos
que coordeno já se apresentaram em muitos lugares em
Salvador e em Camaçari, além das festas de Santo Antônio
e Santa Luzia de Barra do Jacuípe. Em Monte Gordo vamos
à festa de São Bento”, conta orgulhoso. Além disso, Mestre
Careca é conhecido
porque consegue sambar por horas com uma
garrafa na cabeça. “Eu já fiquei de
10 da manhã às 6 da noite com

E o Boi voltou a garrafa na cabeça”, esnoba.

“Os caboclos vinham manifestados, vestidos com a palha de banana”

O Terno do Boi é uma tradição importante reavivar “brincadeiras” então esquecidas casa de uma moradora chamada Lindinha.
para Barra do Jacuípe. A manifestação foi pelos moradores da região. Sua primeira “A festa era grande e ela matava um boi,
resgatada há 14 anos por Mestre Careca. lembrança de ver o Terno do Boi foi aos mas só comia quem amanhecia o dia”,
Havia deixado de correr as casas em 1959, sete anos. “Esse era o Boi Estrela, que me lembra, com saudades, Careca.
mas agora já envolve 40 pessoas da região. inspirou na criação do meu primeiro terno,
Até o fim da década de 50, o terno era o do Boi Mimoso, que depois virou Estrela. Mestre Careca conta o recomeço do Boi, há
composto por 10 mulheres, 2 vaqueiros, 1 A brincadeira tem o boi, o cavalo e tinha a 14 anos: “Quando voltei de Camaçari (sede),
soldado, 1 porta-estandarte e 2 guardas de vaca. Eu fiz o boi e fiz a vaca, porque tinha meu cunhado Xaxau passou por aqui na
honra. aquela música da vaca: ‘aonde a vaca vai, o festa de Reis e eu pedi pra ele pegar a viola
boi vai atrás’”, relata. que a gente ia sair pelas ruas. Quando
Mestre Careca nasceu em Caraíba (povoado deu 7 horas da noite, peguei um prato
entre Bom Jesus de Monte Gordo e Recorda-se ainda de outras manifestações e um cabo de garfo e saí subindo aqui.
Barra do Jacuípe) pelas mãos de uma típicas, como os grupos do Boi, do Macaco, Ganhamos o mundo e amanhecemos no
parteira e morou na localidade até os 19 do Urubu e a Chegança, que corriam as trevo. Saíram duas e chegaram 16 pessoas.
anos. Por conta do trabalho foi morar na ruas durante todo o mês de janeiro. O A gente cantava a música do boi, mas não
atual sede de Camaçari, onde ficou 36 ponto alto das comemorações era durante tinha o boi”, lembra. No ano seguinte, o boi
anos, tendo depois retornado ao lugar a Festa de Reis, do dia 5 para o dia 6, saiu e permanece até hoje. “Ele é de 1930,
em que nasceu para viver sossegado e quando todos esses grupos iam parar na mas na minha posse está há 14 anos”.

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Contato:

Mestre Careca
(71) 3678-1511
(Apresentações)

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Barra
Movimento
do
jacuIpe
Artístico

Palco da Cidade
Não foi com a bola no pé que Edson Soares baixo poder aquisitivo para garantir sua em diversas linguagens artísticas,
do Nascimento, 22 anos, mostrou seu sobrevivência. incluindo música, dança, teatro, Marcos
talento no Palco da Cidade, um espaço literatura, arte circense, humor e poesia. Jackson no
criado pelo Núcleo de Produção de Para Edson, participar do Palco da Cidade palco
Teatro da Cidade do Saber para mostrar em Barra do Jacuípe foi uma excelente Depois das apresentações, os candidatos
a criatividade artística da comunidade de experiência. “A gente precisa de espaço são selecionados em suas próprias
Camaçari. “Ele foi bom com os pés, eu sou para mostrar a produção artística das localidades. Em seguida, os artistas
bom com as mãos”, brinca Edson, que já foi nossas comunidades, o que é muito participam de disputas finais no Teatro da
goleiro e é quase homônimo de Pelé, o rei grande”, garante ele. Cidade do Saber, na sede do projeto, no
do futebol. centro de Camaçari.
E foi justamente para dar visibilidade a
De fato, Edson Soares se destacou quando esses talentos que foi criado o Palco da Na página ao lado, confira fotos de algumas
obteve o segundo lugar cantando a música Cidade, montado a partir da estrutura apresentações realizadas em Barra do
“Cotidiano doloroso” . A letra trata das do Ponto Móvel. O espaço é ocupado Jacuípe, como a dos cantores Marcos
dificuldades enfrentadas pelas pessoas de pelos artistas locais, que se apresentam Jackson e Kiko MC.

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Apresentação
de Kiko MC

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Barra
Ação
do
jacuIpe Governamental

Caminho dos Sete Paraísos


Camaçari, que integra a chamada Costa As ações desenvolvidas incluem o das águas”. Tem se destacado como o
dos Coqueiros, é conhecida não só por se mapeamento e a divulgação das belezas “paraíso” dos esportes aquáticos como
tratar de um importante polo industrial, naturais e a elaboração de um calendário caiaque, windsurf, kitesurf e o jet ski,
mas, sobretudo, pela beleza de suas praias. de eventos tradicionais, no qual se além de favorecer passeios de barco
São 42 quilômetros de orla, entre os quais destaca a variedade das manifestações pelo leito do rio, através do qual se pode
se destaca Barra do Jacuípe. culturais, muitas ainda preservadas observar a vasta área de manguezais.
pela gente acolhedora da cidade. A
Valorizar esse patrimônio é uma das metas infraestrutura de localidades como Com essa ação governamental,
da administração municipal. Através Barra do Jacuípe, Busca Vida, Abrantes, Camaçari passa a ser conhecida não
de uma política de sustentabilidade, a Jauá, Arembepe, Guarajuba e Itacimirim somente como “cidade industrial”. À
Prefeitura de Camaçari visa evidenciar também tem sido apresentada em imagem da cidade foram agregados
não somente o potencial turístico, mas diversos congressos e convenções de novos conceitos, o que amplia seu
também o valor humano, a riqueza turismo no Brasil. potencial relacionado à formação
cultural e a necessidade de integração e fortalecimento das identidades
entre as pessoas e o meio ambiente. No portal do turismo em Camaçari culturais dos munícipes e cria uma
Dentro deste princípio, foi criado, em 2008, (www.camacariturismo.com.br), Barra nova visão sobre os seus atrativos para
o programa Caminho dos Sete Paraísos, do Jacuípe, por exemplo, é revelada o público externo, principalmente os
que abrange as localidades da orla. como “local do mais belo encontro visitantes e turistas.

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Barra
Espaço
do
jacuIpe
Verde

O pescador que virou


“tartarugueiro”
Nascido em Barra do Jacuípe, Flaurêncio necessário o deslocamento de ninhos para mudança de mentalidade, eles passaram
Batista dos Santos foi o primeiro garantir sua proteção. a ter mais cuidado durante a pescaria,
tartarugueiro, no lugar, do Projeto Tamar, evitando possíveis acidentes. Capacitados
referência brasileira em programa de “Veio um rapaz aqui me procurar porque pelo Tamar, os pescadores aprenderam a
conservação de espécies. De pescador, Seu disseram que eu entendia de praia. Ele lidar com animais presos na rede, inclusive
Filó, como é carinhosamente chamado, deixou dois isopores e depois veio buscar com técnicas de reanimação, com direito a
passou a atuar na preservação das tartarugas com os ovos que eu recolhi”, diz, contando massagem cardíaca.
marinhas em sua região. Ele que, como tantos como foi a abordagem inicial do integrante
pescadores, capturava os animais para comer, do Tamar. A partir de então, o ex-pescador Seu Filó se aposentou depois de anos de
passou a desempenhar uma importante passou a contribuir em tempo integral com serviço, mas sente falta do trabalho. Hoje,
função para a mudança do quadro de extinção a preservação das tartarugas, recolhendo a missão está nas mãos do genro José Dias
da espécie, o que fez por muitos anos. os ovos e levando para a sede do projeto, dos Santos e do neto Geraldo Pinto Amorim,
na Praia do Forte. “Meu trabalho começava o Geraldinho, que trabalham no projeto.
“Naquele tempo, todo mundo comia e às 4 da manhã. De início, fazia uma ronda Agora, Seu Filó se ocupa com outras tarefas.
não tinha mais tanta tartaruga. Depois, matinal na busca pelos ninhos. Já cheguei a Desde garotinho ele confecciona tarrafas e
explicaram como é o bicho e que não caminhar 30 km catando ovos nas praias”. redes para pescadores da região, além de
podíamos comer. Hoje já tem mais”, diz Seu fazer vassouras e basculantes da palha do
Filó. Coletar os ovos de tartaruga na costa Um tempo depois, outros pescadores oricuri. “Comecei aos 15 anos e até hoje faço
para garantir a salvaguarda da espécie estava também entenderam a importância da esse serviço. Aprendi a fazer as vassouras
entre as tarefas que ele desempenhou na preservação. Muitos passaram a trabalhar com minha avó. Ainda planto na minha roça
missão de preservar esses animais, símbolos diretamente com o Tamar. Outros ainda até hoje”, diz, orgulhoso.
de longevidade. Hoje, com o aumento da com a pesca, mas colaborando com o
consciência dos pescadores, não é mais monitoramento das tartarugas. Com a Acesse: www.tamar.org.br

20
Seu Seu Filó
aprendeu a
fazer vassouras
com a avó

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Barra
Espaço
do
jacuIpe
Verde

Salvem nosso manguezal


Dona de um riquíssimo ecossistema locais inadequados.
formado por rios, praias e dunas, a
localidade de Barra do Jacuípe já foi A biodiversidade desse manguezal é
conhecida pela pesca do caranguejo importante para a manutenção da vida,
e do aratu, atividade praticamente funcionando como filtro biológico natural,
extinta em detrimento da poluição do retentor de metais pesados.
manguezal.
É importante lembrar que apesar
O mangue é um ecossistema costeiro de de sofrer constante degradação, o
transição entre os ambientes terrestre ecossistema de mangue conta com
e marinho, característico de regiões proteção legal, como no Artigo 225
tropicais e subtropicais. Em Jacuípe é da Constituição Federal de 1988, Lei
crescente a degradação do Mangue Rio Federal nº7.661/98, que institui o Plano
Jacuípe, resultado da expansão urbana, Nacional de Gerenciamento Costeiro,
turismo e disposição de resíduos em entre outros.

22
Seu
Manguezal
de Barra do
Jacuípe

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Barra
Sabor
do
jacuIpe da Terra

Delícias de tapioca
Na entrada de Barra do Jacuípe há o que bolo de carimã, bolo de tapioca, bolo
se pode chamar de ponto de encontro de milho, cuscuz de tapioca, cuscuz de
gastronômico. Lá, pela manhã, Dona Tonha milho, cuscuz de carimã e beiju. Esses
do Mingau oferece a moradores, veranistas e estão entre os itens do cardápio de Dona
visitantes um pouco do talento que tem na Tonha. As iguarias feitas de tapioca, no
cozinha. entanto, estão entre as mais cobiçadas.
Por conta disso, a quituteira dá a dica
Mingau de tapioca, mingau de milho de como preparar um bom cuscuz de
verde, munguzá, mingau de carimã, tapioca. Confira a receita e bom apetite!

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Cuscuz de Tapioca
Por Dona Antonia

Ingredientes: Modo de Preparo:


Leite de coco Coloca no fogo o leite peneirado,
Açúcar com açúcar e sal. Em uma vasilha
Sal a gosto plástica coloque o leite quente, a
Tapioca tapioca e o coco por cima. Deixar
descansar por dez minutos e está
pronto o cuscuz.

Contato:

Tonha do Mingau
(71) 3678-1544

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e s p e c i a l

Barra
Gente
do
jacuIpe que Faz

Jacuípe, Planeta Água


As riquezas naturais de Barra do Jacuípe despertando a consciência das pessoas para “Temos 15 alunos, homens e mulheres, na
são tantas que o cantor e compositor preservarem o meio em que vivem. Através faixa entre 25 e 60 anos. Eles vêm de várias
Guilherme Arantes escolheu o lugar para da parceria com o Itaú Social, conseguimos localidades. Contamos com o apoio de
instalar o Instituto Planeta Água, uma viabilizar um cronograma de trabalho quatro monitores, que são estudantes da
ONG de preservação ambiental. Fundada para os anos de 2009 e 2010, visando a Ufba e da Ucsal”, informa Tiago.
em outubro de 2000, a entidade oferece preservação do ecossistema e a capacitação
a moradores da localidade formação de futuros multiplicadores”, conta o diretor Durante o primeiro ano, os alunos do
complementar em ambientalismo, de Projetos do Planeta Água, Tiago da Cunha projeto receberam noções de Agroecologia
biologia e horticultura, além de promover Arantes. e Agricultura Familiar. Em 2010, Tiago conta
a preservação do ecossistema da beira que o desafio continua: “Vamos iniciar a
do Rio Jacuípe, uma Área de Preservação O programa abrange aulas teóricas e implantação das hortas orgânicas nas casas
Ambiental (APA). práticas, que são ministradas três vezes dos alunos, o que acredito que irá atrair a
por semana, com uma carga horária de 40 atenção dos vizinhos. Com isso teremos
Em 2009, o instituto conseguiu dar um horas por mês. A prática permitiu que a um acréscimo no número de participantes”,
importante passo através de uma parceria área do projeto, antes bastante degradada, avalia. “Também pretendemos criar uma
com a Fundação Itaú Social, implantando fosse recuperada através de um sistema parceria com a escola pública da localidade,
o Programa de Agroecologia e Agricultura agroflorestal (SAF), técnica alternativa de para implantar uma horta lá e trabalhar
Orgânica. Idealizado pelo biólogo Mateus uso da terra, que proporciona rendimento noções de reciclagem de nutrientes e
Vieira Salim, o projeto em andamento sustentável ao longo do tempo. Com a agroecologia com as crianças. Afinal, é
capacita moradores da região para que implantação do SAF foram introduzidas na muito importante conscientizar as futuras
possam montar uma horta em casa dentro área, de forma consorciada, leguminosas gerações para o não uso de agrotóxicos”,
de princípios ecologicamente corretos. arbóreas (feijão, milho) e espécies perenes completa. As apostilas do curso são
“A idéia surgiu da necessidade de se fazer (árvores florestais nativas). Além disso, foi disponibilizadas no site do Instituto Planeta
alguma coisa pelo lugar e pelos moradores, implantada a horta que inclui um herbário. Água (www.planetaagua.net).

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Contatos:
Instituto Planeta
Água
(71) 3678-2982
(71) 8879-7857

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Lá vem
História
Barra
do
jacuIpe

Índios e jesuítas
A vocação para a indústria convive em juntamente com o desmembramento
harmonia com a exuberância da natureza de Abrantes. Naquele tempo ganhou o
em Camaçari. O nome original, Camassary, nome de Montenegro, em homenagem ao
vem do tupi-guarani e refere-se a uma desembargador Tomaz Garcez Paranhos
árvore, cujas folhas liberavam uma seiva, daí Montenegro que, com sua influência
o significado “árvore que chora”. política, conseguiu trazer a estrada de
ferro para suas terras, impulsionando o
A história de Camaçari começa em 1558, desenvolvimento regional.
nas margens do Rio Joanes. Naquele ano
foi criada a Aldeia do Divino Espírito Santo, Finalmente, em 1938, o município passa a se
pelos jesuítas João Gonçalves e Antônio chamar Camaçari, através do decreto 10.724,
Rodrigues. Logo depois, foi instalada a de 30 de março. O documento legitimava
Companhia de Jesus para catequização dos a criação da sede e dos distritos de Vila de
índios tupinambás que viviam na região. Abrantes, Monte Gordo e Dias D’Ávila, este
último emancipado em 1985.
A emancipação da cidade aconteceu em
28 de setembro de 1758, por decreto do Fontes:
Marquês de Pombal, que alterou o nome História da Fundação da Cidade do Salvador.
do povoado para Vila de Nova Abrantes Teodoro Sampaio.
do Espírito Santo e expulsou os jesuítas Documentos históricos, Volume 80. Autores
que viviam na região. Depois, passou a ser Arquivo Nacional (Brazil), Biblioteca Nacional.
chamada Vila de Abrantes. Editora Braggio & Reis, 1775. Original da
Universidade da Virgínia. Digitalizado 9 abr.
Em 1920 é criado o distrito de Camaçari, 2008.

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e s p e c i a l

Barra Dicas
do
jacuIpe
Culturais

Tem festa pra Santo de Casa


Santo Antônio
Jacuípe, como toda a orla de Camaçari, tem suas Dona Tonha se lembra com alegria de quando
tradições e festejos. A principal festa é a homenagem começou a participar das comemorações. “Aqui
ao padroeiro Santo Antonio. No dia da festa, tinha Coração de Maria, Entrega de Flores, Noite dos
moradores e visitantes seguem o cortejo do santo, Rapazes, Noite das Moças, Noite das Crianças. Tinha
conduzido pelas ruas por baianas a caráter. Além da também brincadeira de roda, piquenique”, diz. “Já
procissão, há uma missa. A trezena em louvor ao santo curti muitas festas boas, principalmente em janeiro,
acontece nas semanas que antecedem o seu dia, 13 de onde cada noite era em uma casa. Tinha a Chegança
junho, com rezas e cantorias. e o Boi Janeiro, que saía e a gente ia seguindo. No
mês de setembro, tinha aquela folia do caruru, em
Ainda fazem parte dos festejos as apresentações outubro também”, relembra.
dos ternos de reis. Além disso, os participantes da
quermesse podem saborear as delícias da culinária No dia 13 de dezembro, os homens passam
em barracas na frente da igreja. Na paróquia, são os o comando dos festejos para as mulheres,
homens os responsáveis pela organização da festa responsáveis pela organização do louvor a Santa
do santo casamenteiro. “A noite de Seu Nosinho é Luzia, no mesmo local da festa do padroeiro
geralmente mais festiva, porque ele traz o samba- Antonio. E não tem rixa não. Marido e mulher
de-roda, e a noite de Dona Rosário é um forró”, conta convivem bem, cada um na sua função. Dona
Fabíola Santos Dias, neta de Seu Filó e Dona Zinha, Anésia, moradora de Barra do Jacuípe há 40 anos,
um dos casais mais antigos do lugar. Ela participa do já foi tesoureira da festa da santa. O marido dela foi
grupo de jovens da igreja há alguns anos. tesoureiro da festa de Santo Antonio.

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Santa Luzia
A homenagem à santa protetora dos família italiana rica, que lhe deu grande Simpatias
olhos, janela da alma, canal de luz, formação cristã, ao ponto de Luzia ter
acontece em Barra do Jacuípe no feito um voto de viver a virgindade Conhecido carinhosamente como
segundo final de semana de dezembro, perpétua. Vendeu tudo, doou aos pobres Antoninho, Santo Antônio tem fama de
sendo que a missa e a procissão são e, acusada pelo jovem que a queria como casamenteiro. Dizem que as simpatias
realizadas no dia 13, data em que se esposa e não querendo oferecer sacrifício evocadas em seu nome dão certo. Confira
homenageia a santa no calendário aos deuses e nem quebrar o seu santo algumas delas:
católico. A exemplo do que acontece voto, teve que enfrentar as autoridades
na festa do padroeiro Santo Antônio, perseguidoras e até a decapitação. • Quem deseja descobrir o nome do futuro
durante as homenagens a Santa Luzia companheiro deve comprar um facão e,
alguns ternos locais se apresentam no Era o ano 304. Em 1894 o martírio da à meia-noite do dia 12 de junho, cravá-lo
largo da igreja. Na paróquia local as jovem Luzia, também chamada Lúcia, numa bananeira. O líquido que escorrer da
mulheres ficam com a responsabilidade foi devidamente confirmado, quando planta deve formar a letra do futuro amor.
de organizar a programação da festa. se descobriu uma inscrição em grego
antigo sobre o seu sepulcro, em Siracusa, • Uma das mais antigas tradições diz que,
Santa Luzia (ou Santa Lúcia), cujo Ilha da Sicília. A inscrição trazia o nome para descobrir o futuro companheiro, é
nome deriva do latim, é muito amada da mártir e confirmava a tradição oral preciso escrever os nomes dos candidatos
e invocada como a protetora dos cristã que trata sobre sua morte no início em vários papéis. Um deles deve ser
olhos. Santa Luzia pertencia a uma do século IV. deixado em branco. À meia-noite do dia
12 de junho, eles devem ser colocados em
cima de um prato com água, que passará
a madrugada ao relento. No dia seguinte,
o que estiver mais aberto indicará o
escolhido.

• Aqueles que têm pressa em arranjar


um namorado devem comprar uma
pequena imagem do santo. E para
agilizar a conquista do pedido, fazer
dois procedimentos: tirar o Menino
Jesus do colo do religioso, dizendo que
só devolverá quando conseguir um
namorado, ou ainda virar o Santo Antônio
de cabeça para baixo.

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Painel
e s p e c i a l

Barra

Criativo
do
jacuIpe

Alunos da Oficina
de Percussão do
Ponto Móvel

Ponto Móvel
A cada três meses, um caminhão-baú totalmente de pintura em tecido, palestras, campeonatos de
adaptado chamado de Ponto Móvel muda seu futebol e futsal.
itinerário para levar cultura, diversão e descobrir
talentos nas localidades visitadas, promovendo O objetivo da programação, voltada para crianças,
cidadania. Isso é possível através do projeto itinerante jovens e adultos é oferecer mais um instrumento de
da Cidade do Saber, que garante a pulverização das promoção de arte, educação e esporte. Nas oficinas, os
atividades de inclusão social. trabalhos despertam habilidades que se traduzem em
valorização pessoal. Muitos talentos desconhecidos
Acervo bibliográfico, computadores com acesso à ou adormecidos são revelados num clima de
internet, TV LCD, DVD e uma brinquedoteca. Tudo isso descontração e lazer.
faz parte da estrutura do caminhão, que ainda dispõe
de um palco, na parte externa, para realização de E assim, levando cultura, arte e promovendo inclusão
diversas atividades, a exemplo do Palco da Cidade. social, o Ponto Móvel segue seu roteiro e seu propósito
de fortalecer a cidadania e educar através da arte e
Os primeiros lugares visitados, entre julho e outubro do esporte, contribuindo para formar cidadãos em
de 2009, foram Barra do Pojuca, Monte Gordo, Barra bases democráticas e de respeito aos valores sociais e
de Jacuípe e Areias, com um total de 1.213 alunos coletivos.
matriculados. As atividades realizadas nos dois turnos
incluíram oficinas de música, brinquedos, teatro, Agora, vamos aguardar as próximas visitas do Ponto
dança, criação literária, percussão, patchwork, técnica Móvel.

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Oficina de
Patchwork

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e s p e c i a l
Expediente
Barra
do
jacuIpe
Lazer Cidade do Saber
Diretora geral: Ana Lúcia Silveira
Diretor de infraestrutura: Utilan Coroa
Diretor do saber: Arnoldo Valente
Diretora do teatro: Osvalda Moura

Caça-palavras
Coordenação do Projeto
Revista Ponto Móvel Cidade do Saber
Assessoria de Comunicação da
Cidade do Saber (ASCOM)
Responsável: Carolina Dantas
Pesquisa: Bárbara Falcón
Fotos Ascom: Daniel Quirino e Clemente Junior
Equipe Ascom: Bárbara Falcón, Carolina Dantas, Clemente
Junior, Daniel Quirino, Elba Coelho, Tediarlen Silva
Fotos da orla: Nelinho Oliveira
Foto da capa: Carol Garcia

Realização

AG Editora
Diretora executiva: Ana Lúcia Martins
Executiva de projetos: Júlia Spínola
Textos: Luciana Amorim
Resposta: Aruanã, Suânia, Oliva, Cabeçuda, Jacuípe, Camaçari

Edição: Ana Cristina Barreto


Fotos: Paulo Macedo
Revisão: José Egídio
Endereço: Rua Coronel Almerindo Rehem, 82, sala 1207.
Ed. Bahia Executive Center, Caminho das Árvores.
CEP: 41.820-768 - Salvador-BA
Tel: (71) 3014-4999

Projeto gráfico: Metta Comunicação


Editoração: Jean Ribeiro e João Soares
Ilustrações e arte: Jean Ribeiro

Tiragem: 2.000 exemplares - distribuição gratuita

Agradecimentos:
Carol Garcia (www.flickr.com/photos/carol_garcia)

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Barra do
e s p e c i a l

Jacuípe

Executor do Projeto

Parceiros Cidade do Saber: Mantenedor:

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