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Introdução

Pode parecer estranho algo que fazemos


a vida toda e de repente vem alguém e
diz que está errado!
Nas páginas abaixo você vai encontrar 7
capítulos dedicados a erros básicos de
conduta dos massoterapeutas durante
os procedimentos de massagem
relaxante.
Durante meus cursos sempre pergunto
sobre a rotina do atendimento dos
alunos para relaxamento, é cada coisa
que inventam que fico surpreso com as
narrativas dos resultados alcançados.

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Sugestão:
Leia cada capítulo e anote em uma folha
o que é que você faz no seu dia a dia que
está relacionado ao que eu escrevi.
Duas coisas podem acontecer!
1ª Você ficar profundamente chateado
comigo pelo que eu estou falando.
2ª Anotar, tomar a sua parte de
responsabilidade em mudar seus
comportamentos e resultados, caso
estejam relacionados ao conteúdo
Bom Estudo.

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1º Erro - Não fazer a anamnese!

Esta importante parte , ou fase da


sessão é praticamente esquecida pelos
terapeutas, primeiro por quê não exista
uma anamnese padrão para seguir,
segundo cada massoterapeuta,
profissional ou não desenvolve a sua
maneira de atender e fazer as manobra ,
é o famoso “meu jeito”, e será defendido
com unhas e dentes caso alguém fale
algo contrário e terceira parte porque dá
trabalho ficar colhendo dados, assim o
massoterapeuta coloca lá na sua agenda
a hora, o nome da pessoa e talvez o
procedimento e só.

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Se você não fizer uma anamnese está
perdendo dinheiro e informações
importantes que podem levar o paciente
a decidir ou não por ter você para
socorre-lo .
Falo isto pelo fato de que quanto mais
informações você tiver, mais
argumentos terá para explicar o que
encontrou, para apresentar ao seu
cliente situações que geram os
desequilíbrios e as dores e o motivo pelo
qual ele deve fazer massagem
regularmente.
Nesta ficha que você tem, estão
perguntas que todos os seus
concorrentes tem e possivelmente o seu
comportamento é igual aos demais
terapeutas, isto faz com que o seu valor
percebido seja igual aos demais, ou seja
para o seu cliente massagem e
massagista (como eles dizem) é tudo
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igual. E não adianta você se ofender com
o termo pois é assim que eles falam,
igual quando o Renato Aragão (DIDI)
chamava um policial de “seu guarda”.
Lembra disso? Então... isto é o senso
comum.
As informações da anamnese deve ser
usadas pelo terapeuta com fontes de
pesquisa para encontrar os fatores ou
situações que deixam o cliente com
tensões e estresse, mas como é possível
interpretar as informações se você não
anotou nada.
Este tipo de postura do terapeuta pode
ter a ver com nunca ter sido ensinado
sobre a importância de tal atitude, como
também em imaginar uma perda de
tempo , e tempo em que ele pode atender
outra pessoa, até porque, via de regra a
massagem é um procedimento de no
máximo uma hora, e isto é seguido de
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norte a sul do Brasil por uma multidão
de massoterapeutas.

2º Erro - Inventar demais!

A massagem relaxante em si já é uma


terapia, com suas características
próprias e tem suas particularidades
quanto a execução, mas precisa ser
interpretada do ponto de vista de gerar o
relaxamento que o paciente está
buscando.
O que acontece na real;
O massoterapeuta quer tanto, mas tanto
causar uma boa impressão que tenta
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resolver diversas questões ao mesmo
tempo, principalmente no que diz
respeito ao estado muscular da pessoa
que está atendendo, e ele faz uma
mistura de técnicas que segundo ele (
que defende com unhas e dentes aquilo)
vão relaxar e aliviar as dores.
Do meu ponto de vista isto um erro
infantil, se você quer causar uma boa
impressão confie mais em seu trabalho
e no entendimento que tem da sua
técnica, do ponto de vista anatômico e
fisiológico, e isto se faz com estudo,
mas... muita gente acredita que
impressiona pela quantidade de coisas
que faz ou coloca no paciente.
Uma vez eu estava dando um curso
presencial, e durante a parte prática da
massagem relaxante, eu percebi uma
das alunas fazendo um movimento que
não correspondia com o que eu estava
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ensinando, eu observei, observei e não
resisti, fui até esta aluna e perguntei o
que ela estava fazendo, e ela explicou
que tinha encontrado “uns nózinhos”
nas costas da colega que estava
recebendo a massagem e estava
desmanchando.
Aí eu falei que aqueles movimentos não
condiziam com o que a massagem
relaxante oferece, pois estava gerando
desconforto ao pressionar. Esta aluna
toda ficou visivelmente incomodada com
o que falei e me perguntou em tom sério:
“ E eu vou deixar isto assim professor”,
quando eu atendo meus pacientes eu
desmancho todos os nós que eu
encontro.
Entendendo que a massagem relaxante
é para levar a pessoa a um estado físico
e mental de relaxamento e desligamento
mental, fazer tais procedimentos não
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colaboram, tiram a pessoa da vibração
em que ela estava.
Eu entendo que você precisa ter
propostas bem claras nas suas terapias
e em seus atendimentos, misturar tudo
na minha opinião fortalece a imagem do
terapeuta inseguro e ansioso.

3º Erro - Não testar produtos


e aparelhos

Esta é uma questão bem espinhosa e


controversa, mas vamos lá.
Existem técnicas que usam aparelhos,
para causar o máximo te “sensações e
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conexões” possíveis, muitas coisas são
modismos onde o massoterapeuta
investe dinheiro sem acreditar no
procedimento, mas faz para seguir a
moda.
Eu não estou aqui dizendo para não
usar, mas o profissional precisa
entender qual é a real necessidade e os
benefícios que por ventura possam vir
deste uso.
E aí existem centenas de matérias e
produtos que podem ser usados:
Como massageadores; pedras;
madeiras, bambus, raspadores, velas
aquecidas, pindas e tantos outros
materiais.
Vou compartilhar com você um fato
sobre massageador, eu também sou
instrutor de pilates já dei aula e estúdio,
após o término da aula o aluno que
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quisesse, ganhava uma massagem
rápida de 3 minutinhos, eu me lembro
que usávamos um massageador, desses
tipo golfinho, com uma bola na ponta.
Certo dia eu terminei de atender uma
senhora em sua sequência de exercício
nos aparelhos do estúdio e a convidei
para deitar-se eu um aparelho chamado
reformer que parece uma maca gigante,
no que esta senhora me disse que ela
não faria a massagem se fosse com o
aparelho, pois uma vez que ela recebeu
a massagem com o tal aparelho e a
pessoa colocou em alta rotação e
pressionou sobre uma área que a deixou
com dores por semanas. Outra cliente
detestou receber uma massagem e a
aplicação das ventosas em conjunto por
deixa-la cheia de marcas às vésperas de
uma festa onde iria de vestido e suas
costas apareceriam.

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Isto demonstra que por mais boa
intenção que você tenha, você não
controla as experiências já vividas por
seu cliente, mas você pode controlar as
suas expectativas, as suas aplicações e
assim gerar uma mensagem positiva ao
cliente, pela qual ele possa decidir
voltar.
Uma vez eu fui a um evento de uma
marca de produtos para terapeutas e
esteticistas, e todo empolgado com
aquele monte de produtos, aromas,
promessas maravilhosas, eu comprei
um pode que tinha óleo de coco, eu achei
uma delícia, e logo pensei em quem
usaria.
Voltei para casa e na segunda feira eu
atendi uma cliente que queria um
trabalho de relaxamento, e eu animado
com meu novo e maravilhoso produto,
fui logo passando nas mãos e
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distribuindo nas costas da pessoa, qual
não foi a minha surpresa quando ela ao
sentir o aroma levantou-se da maca e
disse não podia passar nem perto de
nada com cheiro de coco, que sentia
náuseas. Imagina o meu sufoco e como
aquilo marcou-me, resultado, joguei fora
o material e nunca mais usei em
ninguém.
Para que você sinta segurança em cada
procedimento, eu vou te fazer um
desafio.
Pegue uma folha em branco e anote 20
benefícios de sua técnica de
relaxamento.
E eu afirmo, que se você não conseguir
encontrar estes vinte possíveis ativos
(características verdadeiras e positivas)
para convencer a si mesmo, pode ser um

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dos motivos que não convence seu
cliente.

4º Erro - Agir como amador (a)

Qual é o limite da ética na


massoterapia? Ética em que?
O termo ética deriva do grego ethos
(caráter, modo de ser de uma pessoa).
Ética é um conjunto de valores morais e
princípios que norteiam a conduta
humana na sociedade.
A ética na massoterapia antes, durante
e depois do procedimento está atrelada
a vários fatores e questões, e pode ter
várias interpretações, vamos falar aqui
de comunicação e de leitura
comportamental captada pelo cliente.

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Por exemplo pode soar antiético você
ficar conversando sobre a sua vida
pessoal com o paciente, ou tecendo
comentários sobre outras pessoas
(fofoca). Em alguns casos onde há a
necessidade de drapejamento
(cobertura) e não é colocado, o (a)
paciente pode sentir-se constrangido(a)
e não relaxar.
Falar mal ou denegrir a imagem de outro
terapeuta para “ganhar” o cliente ou
desencorajá-lo a buscar outra opção.
Lembro-me de quando eu comecei nesta
jornada, em uma cidade pequena do
interior onde já haviam outras pessoas
fazendo trabalhos na área e muitos
pacientes depois de um tempo
comentavam que haviam ouvido
palavras de demérito a meu respeito,
assim como também recebi terapeutas
que vinham para receber massagem
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para “aprender” os meus movimentos e
manobras.
Outras pessoas que ficam postando
afrontas e desabafos nas redes sociais, a
famosa “indireta” para outra pessoa, isto
para mim leva o nome de covardia, e
também acontece.
Situações assim são mais comuns do
que você imagina e devem ser evitadas
por você pois geram grande desgaste
somático e também são considerados
com deslealdade.
Se você faz bem o seu trabalho, foque
nas coisas que dependem
exclusivamente de você para dar certo,
contenha sua insegurança e ansiedade
que no devido tempo conquistará o seu
lugar fazendo o seu melhor e focando
naquilo que te dará o resultado que você
quer.

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5º Erro - Fazer apenas o básico

A frase famosa na massagem relaxante


é : “pode deitar na maca de barriga
para baixo”, e depois de quarenta
minutos ou uma hora, a pessoa te
chama e diz “prontinho”
É acredite ela é usada pela maioria dos
massoterapeutas!
Eu já procurei vários massoterapeutas
para receber um atendimento, e como
viajo bastante já fui atendido por vários
profissionais em regiões diferentes, mas
uma coisa houve em comum, ao menos
comigo, a impressão de que só existem
músculos a serem trabalhados nas
pernas, braços e nas costas.

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Peraí ... até onde eu estudei temos mais
de 650 músculos. Mas por que será que
o pessoal só trabalha segmentado, em
decúbito ventral porção posterior do
corpo?
Excetuando aqui o trabalho de quick
massagem em cadeira própria.
E quando eu pergunto sobre este
assunto, as respostas são as mais
diversas e esfarrapadas possíveis, e esta
desinformação e desconhecimento do
corpo humano é lamentável por parte de
quem o trabalha.
O trabalho segmentado existe e é
necessário, se esta for a proposta da
sessão ou a necessidade do cliente.
Quando um terapeuta fala em
relaxamento corporal, outras áreas e
grupos musculares precisam ser
trabalhados também pois sofrem as

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mesmas consequências do segmento
posterior que ora é trabalhado.
Eu lamento muito esta formação
deficitária e claudicante que temos, e
como ela muitas vezes enche de mitos e
achismos a cabeça dos alunos e estes
saem ao campo de trabalho totalmente
despreparados e fazendo um trabalho
que precisa de muito empenho para
chegar a um nível profissional.
E isto não tem nada a ver com ter mão
boa, ou ser esforçado, se você recebe um
treinamento que promove em sua mente
um monte de “certezas”, e você a seu
modo confirma isto no isolamento de
sua sala de atendimentos onde faz a
“sua massagem”, não haverá
argumentos que possa faze-lo pensar de
outra forma se assim você não quiser.

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Assim a maioria dos massoterapeutas
segue um padrão de manobras e
comportamentos que o levam a repetir
sempre ou quase sempre da mesma
forma, e isto tem a ver com seu cérebro
querendo poupar energia em você, e
assim pode ser que você realmente seja
esforçado(a) para evoluir e estudar mais,
mas vai ter sempre seus movimentos
prediletos e este é o seu padrão mental.
Portanto a minha defesa é para que o
corpo humano seja trabalhado e
atendido em uma área maior de
segmentos corporais para ter a conexão
e os benefícios alcançados.

6º Erro – Confundir autoconfiança


com arrogância

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Você já ouviu a expressão “fulana parece
a última bolacha do pacote?”
Pois é assim que muita gente se
comporta com suas propagandas e suas
promessas.
Você conhece alguém assim?
Tem muita gente que tem uma ótima
mão, mas deixa a desejar em
comportamento profissional.
Certa vez em um dos meus curso pelo
Brasil encontrei uma figura exponencial,
havia trabalhado quase 50 anos na
massoterapia, e segundo ela feito um
bem enorme a muitas pessoas.
Fiquei observando o seu comportamento
pessoal durante o evento e sempre que
havia uma interação entre a turma eu
percebia que as argumentações e
colocações dela eram ásperas e até
truculentas. Ela dizia, “eu falei mesmo”,
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“disse umas verdades para aquele,
aquela pessoa”, as pessoas vem falar
comigo e depois não querem ouvir a
verdade!
Confesso que fiquei impressionado e
busquei em minha mente um
entendimento de como uma pessoa que
atua assim permanece tanto tempo no
mercado. A explicação que eu encontrei
foi que ela devia viver em uma região e
uma geração que tinha este tipo de
comunicação áspera e truculenta, e isto
me fez pensar e me colocar em uma
posição de cliente dela ouvindo
“verdades” a cerca de fatos que eu
pudesse ter contado, é uma situação
igual você ir conversar com um médico e
ele literalmente soltar os cachorros em
cima de você.
Já aconteceu isto com você, como se
sentiu?
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Eu não me sentiria bem.
Coloco este tipo de comportamento
como algo antiprofissional, pois gera a
antipatia do cliente pelo profissional e
junto com ela vem o afastamento e
nunca mais esta pessoa retorna,
podendo até orientar outras pessoas a
não irem até tal pessoa.
Este tipo de comportamento causa um
enorme prejuízo pessoal e profissional
pois pode levar o terapeuta e ficar
imaginando o que faz de errado,
colocando a culpa nos pacientes,
descontando em quem não tem nada a
ver com a situação, e isto
emocionalmente pode levar a um quadro
de abandono da profissão e uma
frustração.
Também existe aquele profissional sabe
tudo, que não deixa o cliente falar e vai

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logo dando o “diagnóstico”, este chega a
ser hilário pois que tanto parecer
profissional que nem se dá conta de
estar afastando-se de seu cliente com
este tipo de comunicação.
Entenda, uma das necessidades da
massoterapia é de gerar conexão entre
profissional e paciente e também do
paciente consigo mesmo, e se isto não
ocorre, abre-se mais um motivo para o
cliente não voltar, não indicar e
reclamar do atendimento.
Para finalizar sugiro que avalie seus
comportamentos com senso crítico e o
mais real possível sobre seus
comportamentos, suas habilidades e
sua comunicação interpessoal.

7º Erro - Despreparo emocional

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Por ser um trabalho de contato, a
massoterapia acabe gerando uma
conexão entre dois seres humanos, e
isto traz uma situação interessante que
é o paciente acabar contando situações
de sua vida particular, afetiva,
profissional ao terapeuta.
Como a maioria dos cursos prepara o
massoterapeuta para executar
manobras, ele não é preparado para
contribuir com conselhos terapêuticos
profissionais.
Assim sendo e por não saber exatamente
o dano que o paciente está tendo ou
sentindo em relação a seus comentários
e colocações é que o terapeuta não deve
envolver-se em questões que devem ser
do psicólogo. Mas como resistir em ouvir
algo do cliente, isto para o
massoterapeuta muitas soa como
confiança do paciente em se abrir.
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Pode até parecer nobre, mas pode se
tornar um grande problema caso o
terapeuta não consiga gerir as emoções
e os comportamentos em relação ao que
houve.

Palavras para não falar a um


depressivo

1-Comparar a situação dela com a de


outras pessoas- O gesto não oferece
nenhuma empatia. Os motivos pelos
quais os indivíduos entram em
depressão são muito diversos e
particulares -- e nem sempre são
causados por fatores externos, como
algum acontecimento negativo.
2- Pedir para olhar pelo lado positivo -
Dentre as principais características da
depressão, está a prevalência de
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pensamentos negativos e dificuldade de
acreditar que tudo dará certo. Tal
sintoma, portanto, é causado pela
condição e deve ser tratado com ajuda
profissional ou seja, não depende de um
esforço de “olhar pelo lado positivo”.
3- Perguntar à pessoa o que tem de
errado com ela - A depressão é uma
condição estigmatizada e muita gente
ainda não a encara como doença.
Perguntar ao deprimido o que tem de
errado com ele é forma de deslegitimar
seu distúrbio e sugerir que os sintomas
são causados por algum comportamento
próprio.
4- Pedir para “simplesmente seguir em
frente” ou “sair dessa” - A depressão é
uma doença que exige tratamento
profissional e pode ter consequências
graves. Não depende, então, de um
simples esforço individual e corriqueiro,
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como o aplicado para acordar cedo ou
estudar para uma prova. Depressão não
é frescura.
5- Dizer que não pode fazer nada por
aquela pessoa - Muitas vezes, o
deprimido só precisa ser ouvido ou
entender que sua dor é compreendida.
Colocar-se no lugar do outro e fazer
gestos simples como oferecer um
abraço, um ombro amigo, sugerir
atividades de que a pessoa gosta,
oferecer comida ou levar a pessoa até o
psiquiatra têm um benefício maior do
que o
esperado...............................................
............
Mas atenção: sempre há meios para
ajudar alguém com depressão, mas o
apoio profissional é indispensável.
6- Dizer que irá se sentir melhor
amanhã - Aqui vale o mesmo princípio
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das frases “siga em frente” ou “saia
dessa”. A depressão é uma doença que
exige acompanhamento profissional
para que o doente possa se recuperar e
retomar a sua vida normal. Não é uma
tristeza passageira que irá melhorar de
um dia para o outro, sem o apoio
necessário.

7- Culpar o depressivo pela sua


condição
A depressão pode ter diversas causas,
biológicas ou não. Mas nenhuma delas é
desenvolvida por culpa ou fraqueza do
depressivo. Dizer isso a alguém com
depressão irá contribuir para a piora do
seu quadro.

O que não dizer a uma pessoa idosa


doente
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1- Tudo vai ficar bem – Você não pode
garantir um estado de melhora, portanto
não faça tal afirmação, seja otimista sem
dar falsas ilusões.
2- Infantilizar o idoso - tratar com
carinho é diferente de tratar com
adjetivos infantis, a doença física não
afeta a idade intelectual do paciente
idoso, trata-lo assim mais aborrece do
que ajuda.
3- Você está ótimo – Um idoso doente
sabe de suas condições e sente as
limitações e os impedimentos, não minta
tentando agrada-lo(a).
4- Basta o senhor(a) querer para
melhorar – Não querer se tratar pode até
ser uma opção, mas a maioria quer
muito viver, e não é por falta de vontade,
muitos fatores contribuem para
problemas com os idosos, é infantilidade

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do terapeuta achar que só o querer irá
resolver.
5- Comprar o problema dele com o de
outros pacientes – dizer que teve um
paciente com o mesmo problema e que
aconteceu tal e tal fato, não ajudará, e
pode até assustar mais a pessoa.
6- Estou rezando por você – nem todas
as pessoas professam fé da mesma
maneira, e muitas negam a doença e
tendem a lançar culpa. Só use esta frase
se realmente conhecer a pessoa e a fé
que ela professa.

O que não dizer a uma pessoa ansiosa


1-“Acalme-se” -Se apenas fosse assim
tão simples. Isso não é apenas inútil,
mas também é prejudicial. É melhor
você acreditar que, se alguém com uma
condição de ansiedade pudesse
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simplesmente “acalmar-se”, já teriam
feito isso. Lembre-se, esta não é apenas
uma “fase” ou um “momento”, é uma
condição.
Algo que pode ser útil em vez disso é
simplesmente instruir a pessoa a
“respirar”… isso mostra compaixão e
pode ser mais útil.
2- “Isso não é grave”- Sim, é grave,
desequilíbrios químicos no cérebro – são
condições graves. Para uma pessoa com
ansiedade crônica, muitas vezes são
sintomas físicos associados à desordem
– tremores, dores, insônia, dores de
cabeça, palpitações cardíacas, etc.
Procurando pelas palavras certas? Tente
dizer “É temporário, vai passar”.
3- “Pelo menos você tem saúde”-
Embora a pessoa não esteja sofrendo de
doenças físicas graves, há mais na

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saúde geral do que apenas o anatômico.
Na verdade, uma conexão mente/corpo
está se tornando cada vez mais aceita
entre a comunidade científica e os
transtornos de ansiedade são um
exemplo perfeito dessa conexão.
Estresse prolongado, incluindo o
estresse causado pela ansiedade, pode
ter um efeito negativo no corpo de uma
pessoa.
4- “Por que você está ansioso?” -É
importante entender que a pessoa aflita,
muitas vezes, não sabe por que estão do
jeito que estão. Como mencionado
antes, a ansiedade é, estritamente, um
desequilíbrio químico. O cérebro é um
órgão complexo; algo que ainda deve ser
descoberto. Até que possamos entender
como o cérebro recebe, processa e
interpreta todos os estímulos,
provavelmente não haverá uma resposta
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concreta ao “porquê” de muitos
transtornos mentais.
5- “Eu tenho problemas também” - Esta
declaração não ajuda ninguém – você
ainda terá seus próprios problemas e
pode agravar a ansiedade dos outros
com a preocupação com seus
problemas. Além disso, eles não são
alheios aos problemas de outras
pessoas. Somos todos maduros o
suficiente para entender que todos nós
temos problemas.

6- “Você parece mal/horrível/doente” -


Ninguém gosta de ouvir isso, mas isso é
ainda mais recorrente quando se tem
ansiedade crônica. Esta é uma
afirmação que realmente pode
machucar, se você sabe que alguém que
você quer bem tem ansiedade, faça um

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favor: Fique longe desses tipos de
declarações.
por medo não evolui a outro nível na
carreira.

Conclusão

Muitas destas situações que você leu


acima podem fazer parte de sua
realidade ou de algum colega de
profissão que você conheça.
Como você sabe e acompanha meu
trabalho no grupo academia do
massoterapeuta, lá no facebook, eu sou
um entusiasta da massoterapia e
defendo a educação e a formação
profissional para que a pessoa possa
viver de massoterapia e que tenha tanta
renda quanto desejar, mas isto é algo
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que precisa ser mais discutido, e acima
de tudo tem que ser algo que o
massoterapeuta queira mais que
qualquer outra coisa, assim ao se
dedicar e ter os resultados de retorno
financeiro, respeito por seu trabalho,
reconhecimento e valorização ele
passará a dedicar-se mais a aprofundar
em seu ambiente natural de trabalho
sem necessariamente ficar fazendo uma
infinidade de coisas para sobrevier.
Muitas vezes é deste improviso amador
que surgem os vícios que eu coloquei
acima e que muitos massoterapeutas
nem se dão conta de que precisam e
podem mudar.
Assim eu concluo garantido a você que
viver de massoterapia é possível, ao ter
as ferramentas certas esta realidade fica
cada vez mais próxima dos que aplicam
as mudanças necessárias.
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Sucesso em sua jornada!

Conte comigo.

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