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Introdução
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Sugestão:
Leia cada capítulo e anote em uma folha
o que é que você faz no seu dia a dia que
está relacionado ao que eu escrevi.
Duas coisas podem acontecer!
1ª Você ficar profundamente chateado
comigo pelo que eu estou falando.
2ª Anotar, tomar a sua parte de
responsabilidade em mudar seus
comportamentos e resultados, caso
estejam relacionados ao conteúdo
Bom Estudo.
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1º Erro - Não fazer a anamnese!
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Se você não fizer uma anamnese está
perdendo dinheiro e informações
importantes que podem levar o paciente
a decidir ou não por ter você para
socorre-lo .
Falo isto pelo fato de que quanto mais
informações você tiver, mais
argumentos terá para explicar o que
encontrou, para apresentar ao seu
cliente situações que geram os
desequilíbrios e as dores e o motivo pelo
qual ele deve fazer massagem
regularmente.
Nesta ficha que você tem, estão
perguntas que todos os seus
concorrentes tem e possivelmente o seu
comportamento é igual aos demais
terapeutas, isto faz com que o seu valor
percebido seja igual aos demais, ou seja
para o seu cliente massagem e
massagista (como eles dizem) é tudo
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igual. E não adianta você se ofender com
o termo pois é assim que eles falam,
igual quando o Renato Aragão (DIDI)
chamava um policial de “seu guarda”.
Lembra disso? Então... isto é o senso
comum.
As informações da anamnese deve ser
usadas pelo terapeuta com fontes de
pesquisa para encontrar os fatores ou
situações que deixam o cliente com
tensões e estresse, mas como é possível
interpretar as informações se você não
anotou nada.
Este tipo de postura do terapeuta pode
ter a ver com nunca ter sido ensinado
sobre a importância de tal atitude, como
também em imaginar uma perda de
tempo , e tempo em que ele pode atender
outra pessoa, até porque, via de regra a
massagem é um procedimento de no
máximo uma hora, e isto é seguido de
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norte a sul do Brasil por uma multidão
de massoterapeutas.
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Isto demonstra que por mais boa
intenção que você tenha, você não
controla as experiências já vividas por
seu cliente, mas você pode controlar as
suas expectativas, as suas aplicações e
assim gerar uma mensagem positiva ao
cliente, pela qual ele possa decidir
voltar.
Uma vez eu fui a um evento de uma
marca de produtos para terapeutas e
esteticistas, e todo empolgado com
aquele monte de produtos, aromas,
promessas maravilhosas, eu comprei
um pode que tinha óleo de coco, eu achei
uma delícia, e logo pensei em quem
usaria.
Voltei para casa e na segunda feira eu
atendi uma cliente que queria um
trabalho de relaxamento, e eu animado
com meu novo e maravilhoso produto,
fui logo passando nas mãos e
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distribuindo nas costas da pessoa, qual
não foi a minha surpresa quando ela ao
sentir o aroma levantou-se da maca e
disse não podia passar nem perto de
nada com cheiro de coco, que sentia
náuseas. Imagina o meu sufoco e como
aquilo marcou-me, resultado, joguei fora
o material e nunca mais usei em
ninguém.
Para que você sinta segurança em cada
procedimento, eu vou te fazer um
desafio.
Pegue uma folha em branco e anote 20
benefícios de sua técnica de
relaxamento.
E eu afirmo, que se você não conseguir
encontrar estes vinte possíveis ativos
(características verdadeiras e positivas)
para convencer a si mesmo, pode ser um
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dos motivos que não convence seu
cliente.
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Por exemplo pode soar antiético você
ficar conversando sobre a sua vida
pessoal com o paciente, ou tecendo
comentários sobre outras pessoas
(fofoca). Em alguns casos onde há a
necessidade de drapejamento
(cobertura) e não é colocado, o (a)
paciente pode sentir-se constrangido(a)
e não relaxar.
Falar mal ou denegrir a imagem de outro
terapeuta para “ganhar” o cliente ou
desencorajá-lo a buscar outra opção.
Lembro-me de quando eu comecei nesta
jornada, em uma cidade pequena do
interior onde já haviam outras pessoas
fazendo trabalhos na área e muitos
pacientes depois de um tempo
comentavam que haviam ouvido
palavras de demérito a meu respeito,
assim como também recebi terapeutas
que vinham para receber massagem
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para “aprender” os meus movimentos e
manobras.
Outras pessoas que ficam postando
afrontas e desabafos nas redes sociais, a
famosa “indireta” para outra pessoa, isto
para mim leva o nome de covardia, e
também acontece.
Situações assim são mais comuns do
que você imagina e devem ser evitadas
por você pois geram grande desgaste
somático e também são considerados
com deslealdade.
Se você faz bem o seu trabalho, foque
nas coisas que dependem
exclusivamente de você para dar certo,
contenha sua insegurança e ansiedade
que no devido tempo conquistará o seu
lugar fazendo o seu melhor e focando
naquilo que te dará o resultado que você
quer.
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5º Erro - Fazer apenas o básico
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Peraí ... até onde eu estudei temos mais
de 650 músculos. Mas por que será que
o pessoal só trabalha segmentado, em
decúbito ventral porção posterior do
corpo?
Excetuando aqui o trabalho de quick
massagem em cadeira própria.
E quando eu pergunto sobre este
assunto, as respostas são as mais
diversas e esfarrapadas possíveis, e esta
desinformação e desconhecimento do
corpo humano é lamentável por parte de
quem o trabalha.
O trabalho segmentado existe e é
necessário, se esta for a proposta da
sessão ou a necessidade do cliente.
Quando um terapeuta fala em
relaxamento corporal, outras áreas e
grupos musculares precisam ser
trabalhados também pois sofrem as
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mesmas consequências do segmento
posterior que ora é trabalhado.
Eu lamento muito esta formação
deficitária e claudicante que temos, e
como ela muitas vezes enche de mitos e
achismos a cabeça dos alunos e estes
saem ao campo de trabalho totalmente
despreparados e fazendo um trabalho
que precisa de muito empenho para
chegar a um nível profissional.
E isto não tem nada a ver com ter mão
boa, ou ser esforçado, se você recebe um
treinamento que promove em sua mente
um monte de “certezas”, e você a seu
modo confirma isto no isolamento de
sua sala de atendimentos onde faz a
“sua massagem”, não haverá
argumentos que possa faze-lo pensar de
outra forma se assim você não quiser.
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Assim a maioria dos massoterapeutas
segue um padrão de manobras e
comportamentos que o levam a repetir
sempre ou quase sempre da mesma
forma, e isto tem a ver com seu cérebro
querendo poupar energia em você, e
assim pode ser que você realmente seja
esforçado(a) para evoluir e estudar mais,
mas vai ter sempre seus movimentos
prediletos e este é o seu padrão mental.
Portanto a minha defesa é para que o
corpo humano seja trabalhado e
atendido em uma área maior de
segmentos corporais para ter a conexão
e os benefícios alcançados.
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Você já ouviu a expressão “fulana parece
a última bolacha do pacote?”
Pois é assim que muita gente se
comporta com suas propagandas e suas
promessas.
Você conhece alguém assim?
Tem muita gente que tem uma ótima
mão, mas deixa a desejar em
comportamento profissional.
Certa vez em um dos meus curso pelo
Brasil encontrei uma figura exponencial,
havia trabalhado quase 50 anos na
massoterapia, e segundo ela feito um
bem enorme a muitas pessoas.
Fiquei observando o seu comportamento
pessoal durante o evento e sempre que
havia uma interação entre a turma eu
percebia que as argumentações e
colocações dela eram ásperas e até
truculentas. Ela dizia, “eu falei mesmo”,
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“disse umas verdades para aquele,
aquela pessoa”, as pessoas vem falar
comigo e depois não querem ouvir a
verdade!
Confesso que fiquei impressionado e
busquei em minha mente um
entendimento de como uma pessoa que
atua assim permanece tanto tempo no
mercado. A explicação que eu encontrei
foi que ela devia viver em uma região e
uma geração que tinha este tipo de
comunicação áspera e truculenta, e isto
me fez pensar e me colocar em uma
posição de cliente dela ouvindo
“verdades” a cerca de fatos que eu
pudesse ter contado, é uma situação
igual você ir conversar com um médico e
ele literalmente soltar os cachorros em
cima de você.
Já aconteceu isto com você, como se
sentiu?
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Eu não me sentiria bem.
Coloco este tipo de comportamento
como algo antiprofissional, pois gera a
antipatia do cliente pelo profissional e
junto com ela vem o afastamento e
nunca mais esta pessoa retorna,
podendo até orientar outras pessoas a
não irem até tal pessoa.
Este tipo de comportamento causa um
enorme prejuízo pessoal e profissional
pois pode levar o terapeuta e ficar
imaginando o que faz de errado,
colocando a culpa nos pacientes,
descontando em quem não tem nada a
ver com a situação, e isto
emocionalmente pode levar a um quadro
de abandono da profissão e uma
frustração.
Também existe aquele profissional sabe
tudo, que não deixa o cliente falar e vai
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logo dando o “diagnóstico”, este chega a
ser hilário pois que tanto parecer
profissional que nem se dá conta de
estar afastando-se de seu cliente com
este tipo de comunicação.
Entenda, uma das necessidades da
massoterapia é de gerar conexão entre
profissional e paciente e também do
paciente consigo mesmo, e se isto não
ocorre, abre-se mais um motivo para o
cliente não voltar, não indicar e
reclamar do atendimento.
Para finalizar sugiro que avalie seus
comportamentos com senso crítico e o
mais real possível sobre seus
comportamentos, suas habilidades e
sua comunicação interpessoal.
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Por ser um trabalho de contato, a
massoterapia acabe gerando uma
conexão entre dois seres humanos, e
isto traz uma situação interessante que
é o paciente acabar contando situações
de sua vida particular, afetiva,
profissional ao terapeuta.
Como a maioria dos cursos prepara o
massoterapeuta para executar
manobras, ele não é preparado para
contribuir com conselhos terapêuticos
profissionais.
Assim sendo e por não saber exatamente
o dano que o paciente está tendo ou
sentindo em relação a seus comentários
e colocações é que o terapeuta não deve
envolver-se em questões que devem ser
do psicólogo. Mas como resistir em ouvir
algo do cliente, isto para o
massoterapeuta muitas soa como
confiança do paciente em se abrir.
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Pode até parecer nobre, mas pode se
tornar um grande problema caso o
terapeuta não consiga gerir as emoções
e os comportamentos em relação ao que
houve.
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do terapeuta achar que só o querer irá
resolver.
5- Comprar o problema dele com o de
outros pacientes – dizer que teve um
paciente com o mesmo problema e que
aconteceu tal e tal fato, não ajudará, e
pode até assustar mais a pessoa.
6- Estou rezando por você – nem todas
as pessoas professam fé da mesma
maneira, e muitas negam a doença e
tendem a lançar culpa. Só use esta frase
se realmente conhecer a pessoa e a fé
que ela professa.
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saúde geral do que apenas o anatômico.
Na verdade, uma conexão mente/corpo
está se tornando cada vez mais aceita
entre a comunidade científica e os
transtornos de ansiedade são um
exemplo perfeito dessa conexão.
Estresse prolongado, incluindo o
estresse causado pela ansiedade, pode
ter um efeito negativo no corpo de uma
pessoa.
4- “Por que você está ansioso?” -É
importante entender que a pessoa aflita,
muitas vezes, não sabe por que estão do
jeito que estão. Como mencionado
antes, a ansiedade é, estritamente, um
desequilíbrio químico. O cérebro é um
órgão complexo; algo que ainda deve ser
descoberto. Até que possamos entender
como o cérebro recebe, processa e
interpreta todos os estímulos,
provavelmente não haverá uma resposta
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concreta ao “porquê” de muitos
transtornos mentais.
5- “Eu tenho problemas também” - Esta
declaração não ajuda ninguém – você
ainda terá seus próprios problemas e
pode agravar a ansiedade dos outros
com a preocupação com seus
problemas. Além disso, eles não são
alheios aos problemas de outras
pessoas. Somos todos maduros o
suficiente para entender que todos nós
temos problemas.
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favor: Fique longe desses tipos de
declarações.
por medo não evolui a outro nível na
carreira.
Conclusão
Conte comigo.
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