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GEOLOGIA DE

ENGENHARIA

13 – Barragem

Campus Alto Paraopeba

10/12/2019 Semi nário de Tema Li vre 1


Introdução

290 AC – Egito – Barragem de Kosheish, situada no


vale do rio Nilo, em alvenaria, com altura de 15m
e comprimento da crista de 450m. A barragem
mais antiga ainda em uso é a barragem de Sethi,
de enrocamento, com altura de 6m e
comprimento de crista de 2000m.

VALES EM FORMA DE “U”

2
Introdução

Século XV DC – Grande desenvolvimento na


Europa, principalmente na Espanha, onde os
árabes bateram o recorde de altura com a
barragem de Tibi (1579-1589), de alvenaria, com
altura de 46m, comprimento de 65m e espessura
variando de 20 a 34m. Esta barragem permaneceu
como a mais alta do mundo por três séculos.

No Brasil - Início em 1877 - “grande seca” no


Nordeste, barragens para acumulação de água. A
primeira barragem com fins hidrelétricos foi a de
Marmelos (Matias Barbosa - MG), em 1889.

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Definições

Há uma série de termos e estruturas que compõem as


barragens, cuja definição é importante. Dentre estas
destacam-se:

➢Corpo da Barragem;
➢Paramentos (lados);
➢Crista;
➢Base;
➢Ombreiras;
➢Fundações;
➢Ensecadeira;

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Definições

➢ Túnel de desvio;
➢ Canal de desvio;
➢ Condutos forçados;
➢ Casa de força;
➢ Cortina de Injeção;
➢ Galeria de drenagem;
➢ Vertedouro; e
➢ Altura hidráulica e altura estrutural.

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PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES

Principais elementos de uma barragem de terra – Barragem Zoneada 12


PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES

Principais elementos de uma barragem de terra – Barragem Homogênea 13


PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES

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Definições

(Fonte: ABGE,
1998)

15
Definições

Ensecadeira para construção de casa de força. 16


(Fonte:
Furnas, 2002)
Definições

17
18
Definições

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Forças Atuantes em uma Barragem

A estabilidade de uma barragem depende do arranjo de forças que


atuam sobre a mesma.

Fonte: ABGE, 1998 20


Forças Atuantes em uma Barragem

Forças resultantes para diversos


tipos de barragens

Fonte: Cabral, 1987

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Forças Atuantes em uma Barragem

A resultante da ação destas forças pode originar dois mecanismos


principais de ruptura:

➢Tombamento; e
➢Deslizamento.

No caso do tombamento, a barragem tende a girar em relação ao


centro de gravidade, tratando-se, por este motivo, de um
mecanismo raro.

O mecanismo de ruptura mais comum é o deslizamento, em que


há um deslocamento para jusante, ao longo de uma superfície com
baixa resistência ao cisalhamento.

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Classificação de Barragens

As principais classificações de tipos de barragens são:

➢Quanto à finalidade; e
➢Quanto aos materiais de construção utilizados.

Quanto ao uso as barragens podem ser:

➢ Abastecimento;
➢Irrigação;
➢Geração de energia (Hidrelétrica);
➢Acumulação de rejeitos;
➢Controle de poluição;
➢Piscicultura;
➢Recreação.

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Classificação de Barragens

Quanto ao material de construção as barragens podem ser:


➢ Concreto:
✓CCR – concreto compactado a rolo;
✓Concreto Estrutural:
❑Gravidade maciça; ou
❑Gravidade aliviada (contrafortes); ou
❑Em arco:
●Arco simples; ou
●Arco duplo (abóboda).
➢Terra:
✓Homogênea; ou
✓Zonada (Heterogênea).

➢Enrocamento:
✓Livremente drenantes;
✓Com núcleo de argila impermável; ou
✓Com face de concreto.
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Classificação de Barragens

CCR – concreto compactado a rolo – camadas de solo


misturado com cimento são disposta na superfície do terreno e
compactada com rolo compressor, de maneira a construir o corpo
da barragem. Utiliza as mesmas técnicas de barragens de terra.

Gravidade maciça - Resistem ao empuxo da água pelo


PESO da estrutura e pela LARGURA da sua base, motivo pelo qual
a fundação tem que ser em material com BOA RESISTÊNCIA, de
preferência rocha pouco alterada a sã. Em geral apresentam seção
triangular, com paramento de montante próximo da vertical
(comum, mas não essencial).

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Classificação de Barragens

Gravidade maciça

Barragem de gravidade maciça (Euclides da Cunha).


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Classificação de Barragens

Gravidade aliviada (Contrafortes) - são constituídas por


dois elementos: os contrafortes e a cortina ou laje de vedação a
montante. Neste tipo de barragem a pressão exercida pela água na
laje é distribuída para elementos estruturais dispostos
transversalmente (contrafortes).

Assim, também neste caso, a fundação deve ser constituída de


material de EXCELENTE qualidade, MELHOR que na gravidade
maciça, posto que o empuxo deverá ser suportado por menores
áreas, implicando, portanto, em uma MAIOR TENSÃO.

A vantagem de sua adoção reside no fato que uma MENOR


quantidade de concreto é necessária, o que reduz custos.

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Classificação de Barragens

Gravidade Aliviada (Contrafortes)

Barragem de contrafortes (Fonte: ABGE, 1998). 28


Classificação de Barragens

Gravidade Aliviada (Contrafortes)

Barragem em arcos múltiplos (Bartlett Dam, U.S. Bureau of


Reclamation, Fonte: Goodman, 1993).
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Classificação de Barragens

Em Arco Simples - As barragens em arco simples


caracteriza-se por apresentar curvatura circular com concavidade
para jusante, descarregando, desta forma, o empuxo nas
ombreiras, que tem de ser de EXCELENTE qualidade.

Apoiam-se em toda a extensão do vale, NÃO necessitando de base


larga. São pouco espessas em relação à altura, sendo necessária,
por este motivo, uma MENOR quantidade de concreto para sua
construção em comparação com as anteriores.

A vantagem de sua adoção reside no fato que uma MENOR


quantidade de concreto é necessária, o que reduz custos.

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Classificação de Barragens

Em Arco Simples

Barragem em arco simples (Funil – Furnas).


31
Classificação de Barragens

Em Arco Duplo (Abóboda) - Apresentam dupla curvatura


(horizontal e vertical) (forma de uma lente). Por este motivo tanto
a fundação quanto as ombreiras tem de ser de EXCELENTE
qualidade, de maneira a suportar o empuxo da massa de água a
montante.

Comumente são as barragens MAIS FINAS e que, portanto,


utilizam a MENOR quantidade de concreto em relação às demais.

32
Classificação de Barragens

Em Abóboda

Barragem em abóbada (Portugal).


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Classificação de Barragens

Barragens de Terra - Possuem GRANDE VOLUME, pois


funcionam pelo peso do aterro, composto por solo, cujo peso
específico (1.8 a 1.9 g/cm3) é inferior ao do concreto (2.4 a 2,5
g/cm3).
Os taludes, SUAVES, devem ser compatíveis com a resistência ao
cisalhamento do material após compactação. Tem BASE LARGA
para distribuir o peso e aumentar a seção de percolação, assim não
estão sujeitas à tombamentos e as únicas rupturas possíveis são o
deslizamento do corpo da barragem ao longo da fundação ou
rupturas do próprio corpo da barragem. Podem ter seção
homogênea ou zonada, dependendo da disponibilidade de
materiais de construção nas proximidades do barramento. Nas
barragens zonadas há um núcleo de material impermeável e duas
zonas externas, em geral construídas com materiais mais
permeáveis e mais resistentes aos deslizamentos. As camadas de
solo são compactadas individualmente com rolos compressores e
vão formando o corpo da barragem.
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Classificação de Barragens

Barragens de Terra

Barragem de terra (Açude de


Seções típicas de barragens de terra
Caxitoré, Ceará).
homogênea e zonada (Fonte: ABGE,
1998)
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Classificação de Barragens

Barragens de Terra

Barragens do Fundão – SAMARCO, Mariana (MG)

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Classificação de Barragens

Barragens de Enrocamento - São barragens construídas


com fragmentos/blocos de rocha ou cascalho, de tamanhos
variados, compactados em camadas com rolos vibratórios pesados,
ou seja, com o método construtivo utilizado nas barragens de
terra.

Podem ser livremente drenantes, quando a água percola pelo corpo


da barragem, mas a uma vazão inferior à do rio à montante.
Podem ter NÚCLEO DE ARGILA (mais comuns), que é o
responsável pela impermeabilização do corpo de barragem,
evitando ou reduzindo o fluxo da água.

Nas barragens com face de concreto, instala-se uma laje de


concreto sobre o paramento de montante, e esta estrutura será
responsável pela impermeabilização.

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Classificação de Barragens

Barragens de Enrocamento

38
Classificação de Barragens

Barragens de Enrocamento

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Geologia no Projeto e Construção de
Barragens

Critérios de Seleção do Local

O local de construção deve atender, sempre que possível, a uma


série de requisitos, dentre os quais pode-se destacar:

➢O material presente na fundação deve ser capaz de resistir às


forças estáticas e dinâmicas;
➢Os taludes dos vales devem ser estáveis com o reservatório
cheio;
➢A fundação deve estar a salvo de rupturas;
➢A rocha de fundação deve ser preferencialmente de um só tipo
litológico, de maneira a se evitar variações no módulo de
deformabilidade (E);
➢As paredes da fundação e do reservatório devem ser
IMPERMEÁVEIS;

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Geologia no Projeto e Construção de
Barragens

Critérios de Seleção do Local

➢ Devem ser RESISTENTES à dissolução, erosão, decomposição e


outros efeitos cíclicos (umidecimento / secagem);

➢ As rochas existentes no reservatório devem ser resistentes à


erosão, de maneira a não contribuírem com cargas pesadas de
assoreamento;

➢ Condições geológicas e topográficas devem permitir a


LOCALIZAÇÃO FAVORÁVEL do vertedouro, canal de desvio, casa
de força, etc.;

➢ As jazidas de materiais de construção (principalmente


agregados) devem estar a uma distância economicamente
justificável do canteiro.

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Geologia no Projeto e Construção de
Barragens

Critérios de Seleção do Local

A escolha e orientação do eixo da barragem é decidido com base


em critérios morfológicos e topográficos. No entanto, em
relação às fundações, o projeto da estrutura é basicamente
orientado por condições geológicas.

As informações essenciais ao projeto são:

➢Distribuição das características de resistência, deformabilidade,


permeabilidade e da estabilidade, em termos geométricos e
quantitativos;
➢Ocorrência de água subterrânea e distribuição das respectivas
pressões;
➢Localização de materiais de construção; e
➢Identificação dos riscos geológicos específicos.

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Geologia no Projeto e Construção de
Barragens

Critérios de Seleção do Local

A participação da GEOTECNIA pode ser dividida em 4 etapas:

➢Investigação do local da barragem (investigações diretas e


indiretas);
➢TRATAMENTO do maciço de fundação (melhoria das propriedades
de permeabilidade, resistência e deformabilidade);
➢Controle do comportamento do barramento face às perturbações
impostas às condições naturais da crosta e ao próprio meio
ambiente; e
➢Investigações de possíveis fatores geológicos ligados ao
insucesso da obra.

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Geologia no Projeto e Construção de
Barragens

Investigação do Local da Barragem

É a etapa que mais exige da Geotecnia, já que todas as


informações necessárias à interpretação do substrato depende de
INVESTIGAÇÕES.

➢Os tipos de rochas presentes e suas distribuições;


➢Os estados de alteração de cada tipo de rocha e suas
distribuições;
➢A alterabilidade de cada tipo de rocha e a previsão de sua
evolução face à mudança das condições do meio;
➢Propriedades das rochas perante os diversos estágios de
alteração;
➢Estrutura detalhada do maciço rochoso (anisotropia e
descontinuidades com respectivas propriedades físicas);
➢Condições de água subterrânea;
➢Estado natural de tensões instalado no maciço de fundação.
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Geologia no Projeto e Construção de
Barragens

Investigação do Local da Barragem

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Geologia no Projeto e Construção de
Barragens

Fases dos Estudos Geológicos e Geotécnicos

1a Fase – Estudo Preliminar (Inventário)


➢ Reunião dos elementos geológicos existentes (regional e local);
➢Estudo fotogeológico;
➢Reconhecimento geológico, de superfície, da área;
➢Definição do programa preliminar de prospecção geotécnica.

2a Fase – Anteprojeto (Viabilidade)


➢Reconhecimento geológico de superfície (continuação);
➢Prospecção geofísico (eixo e área de inundação);
➢Prospecção mecânica e manual (eixo e zonas de acidentes
tectônicos);
➢Prospecção em pedreiras e áreas de empréstimo;
➢Definição do programa complementar de prospecção geotécnica.

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Geologia no Projeto e Construção de
Barragens

Fases dos Estudos Geológicos e Geotécnicos

3a Fase – Projeto (Projeto Básico)


➢Ampliação da prospecção no eixo e pedreiras;
➢Prospecção geofísica (túnel de desvio, tomadas d ’ água,
vertedouros, canais, etc.;
➢Prospecção mecânica nos locais citados acima;
➢Ensaios “in situ” – deformabilidade, estado de tensões, perda
d’água e injeção de calda no maciço de fundação.

4a Fase – Execução da Obra (Projeto Executivo)


➢Ajuste dos elementos geológicos em face das escavações para as
fundações e abertura de túneis, canais, etc.
➢Acompanhamento e liberação das escavações executadas.

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Geologia no Projeto e Construção de
Barragens

Fases dos Estudos Geológicos e Geotécnicos

Geofísica Métodos Diretos


Elétrica Sísmica Poços e Rotativa SPT Galerias
Trincheiras
Eixo da Barragem • • • • •
Área de Inundação • • •
Pedreiras e Empréstimo • • • •
Vertedouros • • • • •
Central Não • • •
Subterrânea
Central Subterrânea • • • • •
Canais • • • •
Chaminé de Equilíbrio • •
Descarga de Fundo • • • •
Galerias de Desvio • • • •
Tomadas de D’Água • • • •
Túneis de Desvio • • • • •

Trabalhos de Prospecção Sugeridos, por


Estrutura da Barragem 48
Geologia no Projeto e Construção de
Barragens

Fases dos Estudos Geológicos e Geotécnicos

NOME CONCLUSÃO PAÍS TIPO ALTURA (m)


Rongunsky 1985 URSS TE 352
Nurak 1985 URSS TE 317
Grand Nixence 1962 SUIÇA PG 285
Inguri 1985 URSS VA 272
Vaijont 1961 ITÁLIA VA 262
Mica 1974 CANADÁ ER 242
Sayano- 1980 URSS VA 242
Sushesenskaya
Chiocasen 1980 MÉXICO ER 240
Mauvosin 1957 SUIÇA VA 237
Chivor 1977 COLÔMBIA ER 237

Barragens Mais Altas do Mundo


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Geologia no Projeto e Construção de Barragens

Fases dos Estudos Geológicos e Geotécnicos

NOME CONCLUSÃO PAÍS POTÊNCIA (MW)


ATUAL PROGRAMADO
Itaipu 1985 BRASIL 12600 12600
Grand Coule 1942 USA 3463 9780
Guri 1985 VENEZUELA 2553 8850
Tucuruí 1983 BRASIL 6480 6480
Sayano- 1980 URSS ------- 6400
Sushenskaya
Corpus ------- ARGENTINA ------- 6000
Krasnoyarsky 1972 URSS 6000 6000
Ust-Limsk 1982 URSS 4600 4600
Paulo Afonso ------- BRASIL 1524 3500
Ilha Solteira ------- BRASIL 3200 3200

Hidrelétricas com Maiores Capacidades Instaladas


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Simicidade Induzida

O enchimento do reservatório de barragem pode induzir


terremotos, denominados sismos induzidos, que podem causar
danos consideráveis e mortes.

A seguir apresentam-se alguns exemplos de sismos ocorridos em


vários locais do mundo, suas intensidades e efeitos.

No Brasil, o estudo destes fenômenos teve início no final da década


de 80, tendo sido medidos sismos induzidos nas barragens de
Cajuru, Capivari-Cachoeira, Porto Colômbia-Volta Grande,
Paraibuna-Paraitinga e Capivara. Um exemplo mais recente é a
usina de Nova Ponte (CEMIG), que produziu, em abril de 1995
vários sismos, sendo os mais fortes um com intensidade 3.7 na
escala Richter e 4 a 5 na escala Mercali e outro com 4.0 (Richter) e
6 (Mercali).

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Sismicidade Induzida

Barragem / País Altura Cap. Embasamento E S Efeito


(m) Reserv.
3 4
(m x 10 )
L’Oued Fodda, Argélia 101 0.228 Marga dolomítica 1932 1933 Sentido
Hoover, USA 221 38.3 Granito, micaxistos 1935 1936 Noticiado
(M = 5)
Talbingo, Austrália 162 0.92 1971 1972 M < 3.5
Hsifengkiang, China 105 11.5 Granito 1959 Alta atividade
M = 6.1
Monteynard, França 130 0.27 Calcário 1962 1963 M = 4.9
Kariba, Zimbabwe 128 160.0 Gnaisse e sedimentos 1958 1961 M = 5.8
Koyna, China 103 2.78 Basaltos 1962 1963 M = 6.5
177 vítimas
Benmore, N. Zelândia 110 2.04 Grauvacas, argilitos 1964 1965 M=5
Kremasta, Grécia 160 4.75 Flysch 1965 1965 Forte, M = 6.2
1 vítima
Nurak Tadzik, URSS 317 10.5 1972 1972 M = 4.5
Kurobe, Japão 186 0.19 1960 1961 M = 4.9
Koyna, Índia --- ----- Basaltos 1962 1967 R = 7.5
200 vítimas
Oroville, USA 236 4.37 Xisto 1968 1975 M = 5.9

Exemplos de sismos induzidos por barragens em diversas


regiões do mundo (Fonte: ABGE, 1998).

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Sismicidade Induzida

Acidente da Vajont

A Barragem de Vayont (Vajont) na Itália, aos pés do Mont Toc, Sul


dos Alpes teve seu primeiro enchimento do reservatório, em 1960,
=> primeiras atividades sísmicas => iniciaram um movimento
superficial de solo com alguns metros em uma das margens e um
primeiro escorregamento do maciço rochoso. Fez-se um primeiro
rebaixamento do nível d ’ água para a execução de algumas
medidas estabilizadoras. Em 1961 fez-se o segundo enchimento do
lago => novos movimentos superficiais ocorreram em decorrência
da atividade sísmica. Segundo rebaixamento e tratamento do
maciço => estabilização. Finalmente, um novo enchimento teve
início em 1963, atingido o nível máximo de projeto em setembro
daquele ano. Um forte movimento ocorreu em 09/10/63, dando
origem à um escorregamento de 250 x 106 m3 de rocha que
causou uma onda que passou por cima da barragem, destruindo a
cidade de Longarone e matando cerca de 2000 pessoas.
53
Sismicidade Induzida

Acidente da Vajont

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Injeção

Caso o Ensaio Lugeon demonstre a necessidade de melhoria da


ESTANQUEIDADE do maciço de fundação e das ombreiras, pode ser
necessário realizar furos para injeção de calda de cimento. Pode
ser realizado tanto em solo quanto em rocha.

Para a injeção em rocha são realizados furos de sondagem


rotativa, espaçados de 3 a 6 m, com diâmetro pequeno (35 a
75mm), injetados em comprimentos de 3 a 5m. No caso de
injeções em solos são realizados furos espaçados de 1.5 a 2.5m,
com diâmetro de 65 a 130mm.

Podem ser utilizados dois métodos: durante a perfuração do furo


(na descendente) e após a perfuração (na ascendente). O método
na descendente é teoricamente melhor porque permite o uso de
pressões mais altas mas, na prática, o segundo é mais usado por
que evita a interrupção da perfuração para a realização da injeção
e vice-versa.
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Injeção

❑ Averiguar a necessidade, ou não, de


impermeablização dos maciços e, caso
necessário, determinar a quantidade de calda de
cimento a utilizar para o efeito; ‰
❑ Medir o grau de fraturação das rochas (baseia-se
também em sondagens com recuperação de
testemunho); ‰
❑ Determinar o valor aproximado da
permeabilidade de maciços rochosos.

Processos de injeção em maciços rochosos (Fonte: Lima, 1985)

Esquemas de injeção (Lima, 1985).


56
Injeção

Exemplo de pressão de
soerguimento causada por fluxo
pela fundação na barragem de
Hoover (Boulder, Colorado, USA) e
a solução de injeção usada (Fonte:
Goodman, 1993).

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