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Ao final do nosso desfile de 2019, já estava decidido: aquele seria o último ano do bloco no
formato que Brasília conhece. Motivos, vários. Lágrimas, muitas. Mas encerramos a presença
do Babydoll de Nylon no calendário de blocos de rua da capital com a certeza de que fizemos
nosso melhor, que cumprimos um papel importante para o carnaval da cidade e que
precisaríamos nos reinventar para continuar sendo o que queremos ser: sinônimo de alegria.
A partir de 2020, não seremos mais um bloco de rua. Não, o Babydoll não acabou. É apenas
uma mudança de formato. Ainda curtiremos o carnaval, mas em estruturas alternativas,
menores, com mais tranquilidade e segurança para você, seus amigxs e família. Quando você
menos esperar, estará cantando nosso hino. Queremos voltar a ser o menor, mais ridículo e
menos promissor grupo de carnaval de Brasília. Aquele grupo sensual, peludo, espontâneo,
seguro, divertido e, principalmente, inclusivo.
O Babydoll de Nylon só tem a agradecer. Agradecer aos seis amigos que resolveram criar um
bloco de carnaval. Agradecer o carinho e a presença de mais de meio milhão de pessoas
buscando diversão e paz. Agradecer a parceria de tantos fornecedores e amigos que
acreditaram no projeto. Agradecer à imprensa, que sempre nos tratou com respeito torcendo
pelo nosso sucesso. Agradecer aos blocos tradicionais, que abriram caminho e lutaram durante
anos sem apoio. Agradecer aos blocos emergentes, que engrossam o coro do carnaval cheios
de coragem. Agradecer às marcas e algumas pessoas que investiram e vestiram o babydoll.
Bônus: não somos ninguém para dar conselhos, mas ficam cinco observações de quem viu e
viveu muita coisa nessa década:
3- Respeite as mina, as mona e os mano. Você, com certeza, não é melhor que ninguém.
4- Não é não.
Babydoll de Nylon.
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ASSESSORIA DE IMPRENSA