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“A GAIVOTA”
(Trazendo Notícias da Vida Eterna)
Í N D I C E
ED ITORIAL
Mensagem do Presidente ............................... Presidente Harold M. Rex 2
“ Dois Mestres” ............................................................do “ D eseret New s” Capa
“ Ovos de Pithon” ..........................................................Marvin O. Ashton
ARTIGOS E SPECIAIS
O Resumo de uma Vida Pura ....................................... C. Elmo Turner 4
Concretização dum Sonho ........................................... Alfredo Lima Vaz 6
“ Nosso Completo Dever ...........................Pres. George A lbert Smith 7
À Espera do Fim ................................................... Marquerite J. Griffin 8
A U X IL IA R E S
Escola Dominical
Como Jesus Ensinou ....................................... Marion G. M erkley 12
Verso Sacramental ................................................................................
Primária
Quanto Custou uma Bola ...........................Daisy W right Field 15
Sociedade de Socorro
Saudações a Todos ............................................... Diania H. R ex 17
SACERDÓCIO
Carta da Primeira Presidência ................................................................ jg
VÁRIOS
A Consciência Acusadora ........................................... Richard L. Evans 19
Enfrentamos a Incerteza ........................................... Richard L. Evans 19
Evidências e Reconciliações ....................................... John A. Widtsoe 20
“ O Rumo dos Ramos” ................................................... C. Elmo Turner 22
Você Sabia q u e ...? ...................................................................................... Capa
S i . . . (Poesia) ................................................................Rudyard Kipling Capa
Mensagem do Presidente
Harold M. Rex.
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0 Resumo de Uma Vida Pura
O nosso querido Presidente e pro velha loja cooperativa de departamen
feta, George Albert Smith, cuja foto tos da America, e organizada pela Igre
grafia embeleza a capa de nossa pri ja. Mas foi desobrigado deste serviço
meira edição, é um homem bem qua quando, no dia 1 de Setembro de 1891,
lificado para tal posição. É com as Autoridades chamaram-no para uma
grande orgulho que oferecemos um missão de 3 meses para servir nas Es
resumo da sua vida; uma existência tacas de Juab, Miljard, Beaver e Pa-
abundante e cheia de serviço à Igre rowan, no estado de Utah para traba
ja e também aos seus companheiros e lhar com a mocidade em conjunção da
irmãos do mundo. É nossa intenção A.M.M. (Associação de Melhoramento
publicar a fotografia e curta história M utuo).
da vida de todas as Autoridades Ge Quando voltou desta, sua primeira
rais nos seguintes números da G aivo missão, casou-se com a sua namorada
ta. Seria interessante si você guar de meninice, L ucy Emily W oodruff, no
dasse todos os exemplares desta revis templo de Manti, Utah, no dia 25 de
ta para referência futura. Maio, 1892. Uma semana mais tarde,
O Presidente Smith nasceu num m o no dia 1 de Junho, partiu para uma
desto lar e de humildes pais, no dia missão de 2 anos à Missão dos Sul-
4 de Abril, 1870. Nasceu ao oeste Estados nos E .E .U .U . Isto mostra
do templo em Lago Salgado, donde grande fé da parte do Presidente Smith.
vem as doutrinas e revelações da Igre Mais tarde a sua jovem espcsa jun
ja, e ele nunca se desviou destas dou tou-se com ele quando ele se tornou
trinas. O pai dele era John Henry secretário da Missão. Estes foram
Smith, uma vez Apóstolo e mais tarde abençoados com 2 filhas e 1 filho e
um conselheiro do Presidente Joseph viveram muito alegres com a sua fa -
F. Smith, e também o Presidente da milia. Ela morreu no dia 5 de Novem
Missão Europêa. O avô do Presiden bro, 1937.
te Smith, George A . Smith, era tam Depois de sua missão ele tornou-se
bém um apóstolo e um conselheiro de muito ativo, aceitando posições civis e
Brigham Young, de sorte que ele vem posições na Igreja. Foi o Presidente
duma linhagem de antepassados fieis geral da, “ Associação de Melhoramen
e retos. to Mutuo dos M cços” e tambem traba
lhou na curadoria geral da organização
Quando o Presidente Smith fala da
da Escola Dominical. Foi escoteiro e
sua mãe, fala com grande deferência,
agora possue a maior honra dos esco
respeito e' amor. Ela çhama-se Sarah
teiros, “ The Silver Beaver A w ard”
Farr, uma mulher bondosa, prudente,
(A Medalha do Castor Argenteo).
carinhosa e verdadeira mãe pioneira.
Hoje, ele é o presidente ou alto oficial
Ccmo todos os outros jovens, ele foi de várias organizações nacionais. Nas
a escola e obteve uma firme base para suas jornadas e viagens tem visitado
o seu grande serviço futuro, cursando diversos presidentes dos E .E .U .U . e
à Academia de Brigham Young (agora foi amigo pessoal do Presidente Theo-
a Universidade de Brigham Young) e dore Roosevelt.
à Universidade de Utah. Foi abençoa Foi ordenado Apóstolo em 8 de Ou
do ele com um espirito independente tubro de 1903 pelo Presidente Joseph
e quis ganhar o seu próprio sustento; F. Smith quando tinha apenas 33 anos.
assim, com a idade de 19 anos ele dei Serviu com o apóstolo para 42 anos e
xou a escola e começou a sua carreira seus deveres o levaram a todas as par
como negociante para Z.C.M.I., a mais tes do mundo. Durante este tempo,
presidiu à Missão Europêa para 3 anos depois de um dia de jejuarem , ora
(1919-1922) no difícil período de re rem, prestarem os testemunhos e pro
construção depois da primeira guerra curarem o guia divino, escolheram e
mundial. Quando o Presidente Grant ordenaram George Albert Smith o P ro
o ordenou Presidente do Conselho dos feta, Vidente, Revelador e oitavo P re
Doze, no dia 8 de Julho de 1943, fôra sidente da Igreja de Jesus Cristo dos
apóstolo para 40 anos e trouxe muita Santos dos Últimos Dias.
experiência à posição. O Presidente tem sido muito ativo
desde a sua ordenação à esta posição
Durante a guerra ocorreram duas
sagrada. Numa visita ao M exico pre
catástrofes em sueeSsão, a morte do
gou com tanto poder e espírito que
Presidente Franklin D. Roosevelt e,
1.200 membres da Igreja que se apar
uma semana mais tarde, a do Pre
taram durante a guerra, voltaram à
sidente Heber J. Grant no dia 14
comunhão completa. Tambem visitou
de Maio de 1945. Estes choques foram
o Presidente do M exico e lhe apresen
rudes para todos os santos fieis por
tou um Livro de Mormon especial
que eles honravam o Presidente R ocse-
mente encadernado.
velt como presidente dos E .E .U .U . e
amavam e reverenciavam o Presidente Sim, meus irmãos e irmãs, somos
Grant como o profeta e presidente da abençoados com um grande e inspira
Igreja de Jesus Cristo. Mas apenas dor lider, em verdade um “ homem de
uma semana mais tarde, segunda-feira, Deus” e certamente podemos ser or
dia 21 de Maio de 1945, no templo de gulhosos dele.
Lago Salgado, as Autoridades Gerais, C. Elmo Turner
“ Ovos de Pithon”
por Marvin O. Ashton
“A Concretização de Um Sonho
por A lfredo Lima Vaz
A Espera do Fim
por Marguerite J. Griffin
A velhinha era tão pequena e ma muito tempo, sabe? Está muito v e
gra, que mal se pedia notar as suas lhinho, tem quasi 95 anos! Não está
form as por entre as cobertas da ca doente, mas o seu corpo está desapa
ma. Eu estava preocupada com o que recendo acs poucos, ronando-se cada
deveria dizer a ela, ao vê-la pela pri dia mais fraco. Nada se pode fazer,
meira vez, e em tão tristes condições a não ser esperar assim; e ela que
A sua neta, a quem fora visitar, não sempre amou as pessoas! Sei que ao
deixar-m e-ia sair sem que primeira ver você, ficará feliz o dia inteiro.”
fosse vê-la. Esta sugestão não me pareceu mui
“ Venha vê-la, pediu-m e a moça, to boa. Eu não tinha coragem para
porque ela não estará conosco por entrar no quarto. Sempre imaginei
que a velhice seria uma época trágica seus pensamentos estivessem viajando
da nossa vida, e agora, ter que enca longe e apressadamente, e então
rar um ser humano que só estava recuperou as forças para voltar à con
esperando o seu maquinismo parar de versa. Rapidamente começou a falar
funcionar, que só esperava a hora em em outro assunto. “ Jenny,” disse ela
que a morte iria entrar pela sua por à sua neta, “ mostre à senhora o meu
ta, fazia-m e desencorajada. Mas eu vestido” !
não podia fazer nada. Não podia Um vestido novo na sua idade, e
recusar, sabendo que faria alguém fe especialmente nas suas condições! Era
liz nos seus últimcs momentos. Mas fantástico! Será que ainda restavam
como? Que deveria eu dizer a ela? vaidades, depois de tantos anos, nesta
Preocupei-me desnecessariamente. enrugada creaturinha?
Isso compreendi, no momento em que Jenny trouxe-o como si nada fera
ví naquelas faces completamente en do natural houvesse no pedido. Era
rugadas pelos anos, dois brilhantes um crepe de seda branca, delicada
olhos castanhos, que viareiros, pro mente bordado. Eu sei que a surpre-
curaram-me. Aqueles olhos disseram- za estampou-se em minha face, pois a
me imediatamente que no interior da velhinha disse: “ Não se assuste, são
quele corpo fragil, estava um espírito minhas vestes fúnebres, sabe? Eu as
bem vivo e alerto. As suas mãos sô- usarei bem breve.”
bre a colcha, eram tio brancas quan As palavras foram tão graciosas que
to esta, e tão transparentes que as nada pude dizer, apenas meu coração
veias azues eram completamente visí bateu mais apressadamente. Era a
veis. Seus cabelos eram com o o mais coisa mais estranha que eu houvera
macio e ondulado fio de seda, bem visto até então. Um lindo enxoval co
escassos, mas graciosamente dispostos mo os enxovais das noivas, e a velhi
ao redor de seu rosto. Quando entrei nha positivamente estava antecipando
os seus olhos brilhantes procuraram - o seu u so. . .
me àncicsamente. Um sorriso trans
“ M ostre-lhe o resto, Jenny,” disse
portou aquelas rugas para novos lu
ela. “ M ostre-lhe a combinação e as
gares, fazendo com que seu semblan
meias.” Virando-se para mim disse:
te se enchesse de um encantador bri
“ Você parece surpreza. Talvez você
lhantismo.
não tenha pensado que a ressurreição
“ Sente-se minha querida, disse ela. seja úm fato, mas esteja certo que sim.
A sua voz era macia e trêmula. Sin Não há realmente morte, c que há é
to-me tão feliz em vê-la, continuou; uma separação, uma mudança. O es
você parece tão cheia de vida! A pos pírito deixa o corpo até a manhã da
to que tem filhos para cuidar.” ressurreição.”
“ Sim ” , respondi, “ Tenho três filhos. Foi então que compreendi a razão
Mas algumas vezes não me sinto tão daquela calma e daquela filosofia.
cheia de vida” . Compreendi porque é que sua neta
“ São danados, esses pequerruchos,” mantinha-se tão carinhosa, tãc- pacien
disse-me ela. “ Mas é o tempo mais te em suas atenções para com a ve
feliz da sua vida. Eu não sei, acho lhinha .
que tudo na vida é bom. E olha, te “ É uma maravilhosa crença,” disse
nho visto muito dela. Não existe eu.
nada semelhante a netos, bisnetos e “ Não uma crença, minha querida,”
mesmo tataranetos. Oh! estou muito disse ela, “ mas uma verd a d e.”
velha, tenho vistoi muitas e muitas As suas palavras eram calmas e sua
mudanças. . . ” ve. Não se via nela uma centelha de
A sua voz silenciou-se como si os fanatismo, mas apenas r. seguridade de
suas convições. E além disso, eu não ver isso pela maneira como ela cari
queria argumentar com ela. Invejava nhosamente vira as suas páginas. Não
a sua paz de pensamento, as suas con há dúvida de que ela gastou grande
vições tão seguras. parte da sua vida lendo aquelp Livro,
“ É uma maravilhosa história, a his pela maneira com que tão facilmente
tória de um homem,” ela continuou. acha as suas passagens.
“ É a história de mudança e progressão, “ Ouça as palavras do Senhor a
e nós devemos estar sempre prontos Job” , disse-me ela. — “ Onde estava
para todas as coisas novas. Nós vive tu, quando eu fundei a mundo? D e
mos antes de vir para cá, sabe? A n clare si m e entendeste” . A doce ve
tes mesmo deste mundo ter sido cons lhinha olhou-m e por sôbre os óculos
truído. Nossos espíritos foram filhos como si esperasse de mim .uma res
e filhas de Deus, nosso. Pai Eterno, e posta. Continuando, leu: “ Quando as
nós antes vivíamos com Ele.” estrelas da manhã cantaram juntas, e
todos os filhos do Senhor foram cha
Havia um brilho macio nas suas fa
mados para alegrarem” . — “ Nós esta-
ces. Os seus olhos iluminavam-se
vamos lá” , ajuntou ela, “ e estavamõs
quasi com o si a 'v isã o estivesse diante
contente por causa da terra que Deus
dela, ou com o si por estar da morte,
estava construindo para nós.” Fechou
retornando ao lugar de onde veio, ela
então o Livro e pôs de lado os óculos.
pudesse pegar a luz do entendimento,
"P ois é, minha querida, mas o tempo é
e pudesse lembrar daquilo que para
pouco. Nós nascemos, vivem os e cres
tantos é m istério.
cemos e justamente quando alcança
Então ela olhou para mim rapida mos a m elhor parte de nossa vida,
mente, com o si sentisse os meus pen
quando os nossos poderes mentais
samentos. “ Está tudo na Bíblia, sabe?
alcançam um nível mais alto, nossos
Não é nada que eu mesma tenha in corpos mirràm-se, enfraquecem -se, e
ventado. Está lá, mas o mundo, ten nós morremos.” E ’ como Paulo -disse:
ta explicá-lo de outra maneira. Os
. .. E aqui começou a cotar as escri
homens pensam que são tão grandes,
turas de memória:
e em serem filhos de Deus, eles tem
“ Pois si não há ressurreição de m or
realmente uma grande herança. Mas
tos, nem Cristo ressu scitou . . . E si
podem eles compreender os negócios
Cristo não ressuscitou, então é vã a
de nosso Pai celestial, mais do que
vossa fé . . . Si nesta vida tão som en
uma creança pode entender os traba
te esperamos em Cristo, somos nós os
lhos de seu pai, na terra? Uma crean
mais infelizes de todos os homens.
ça não pode compreender com o é que
Mas agora ressuscitou Cristo d’entre os
sua mãe faz as suas bolachas, mas ela
mortos, sendo Ele as prmicias dos que
aceita-as pelo menos, e mastiga-as com
d orm em . . . então se cumprirá a pala
facilidade. Portanto, comeremos nós
vra que está escritas “ Tragada foi a
do Pão da vida? Portanto, aceitare
m orte na vitória. Oh! m orte, ande
mos nós esse Pão, sem nos preocupar
está o teu aguilhão? Oh! sepulcro,
mos com a maneira pela qual fo i
onde está a tua vitória?”
feito?
Ouvindo estas coisas fiquei sem sa
“ Deus falou. Isso devia ser bastan ber o que falar. Eu, que tinha vindo
te. Jenny, traga a minha Bíblia e os para dar alegria aos últimos momen
meus oculos.” tos da velhinha, descobri que ela é
O que? pensei eu. Poderá esta quem tinha muito para dar.
exausta creaturinha usar ainda os Ela compreendeu o meu silêncio, e
seus brilhantes clhos para ler? É disse: “ Mas, sinto muito. Eu cancei
admiravel! E que benção maravilhosa você com as minhas pregações, você
para ela que tanto o Livro! pode-se deve perdoar-m e.”
— 10 —
“ Oh! não, por favor,” respondi eu. pureza de sua cor e na simplicidade
Eu sou quem deve agradecer à senho de seu corte. Cada cacho de seus pra
ra, muito, muito!” teados cabelos estava carinhosamente
Desde então, eu sabia que jamais arrumado. Suas mãos sem adorno
me esqueceria daquela creatura m a algum, com exceção de seu doirado
ravilhosa. Que glória poder chegar- anel nupcial, estavam quietas e des
se à velhice tão cheia de fé e de gra cançavam para sempre. A morte ali-
ça, e mesmo assim fraca ser uma veia zara a sua face, com o si a fizesse ben-
fortalecedora àqueles que atravessam vinda. Nenhuma noiva jamais pare
o seu caminho! ceu-m e tão linda! Era como si esti
A próxima vez que a vi, e não foi vesse dormindo graciosamente, e espe
muito tempo depois, ela repousava pa rando somente a voz do Mestre que
ra sempre, vestida delicadamente na haverá de acordá-la.
quele enxoval cuja beleza estava na Trad. por A lfredo Lima Vaz
D 1 T i M E S
' “ O exame de consciência esclarece-te “ Muitos de nós perdemos confiança
cada noite, a respeito dos teus defeitos? em oração porque não reconhecemos
o julgamento dos outros e particular as respostas. Pedimos força e Deus
mente o de teus inimigos, informa-te nos dá dificuldades, o que nos faz
informa-te ainda melhor.” fo rte s. Oramos por sabedoria e
Deus nos envia problemas, cujas solu
.. .D escon hecido... ções desenvolvem a sabedoria. Pedi
mos prosperidade e Deus dá-nos inte
* * * ligência e braços para trabalhar. A pe
lamos por coragem e Deus dá-nos pe
“ São os tolos que dizem que a moci rigos para serem enfrentados. Pedi
dade é o tempo de nos divertirmos. A m os favores e Deus dá-nos oportuni
juventude é o período em que é preciso dades” .
adquirir bons hábitos que serão uteis (D o “ Improvement Era” )
durante todo o resto da vida.”
— J. B. Say
* * * ANEDOTA
— 11 —
ESCOLA DOMINICAL
E ’ aqui, meus imãos da Escola Do O VERSO SAC RA M E N TAL POR
JAN EIRO E F E V E R E IR O !
minical, que se encontrará o Verso Sa
cramental e outras informações perten “ Deus, nosso Pai, ouça-nos orar
E sôbre êste dia, derrame teu amor
centes à Escola. Esta é sua coluna —
A o tornarmos do Emblema abençoado
aguardem-na bem! Exulte-nos na paz do Salvador” .
Ainda m ais. . . os m estres desta Igre tar, \>erícia em motivar o interêsse, pe
ja ensinarão os princípios do meu Evan rícia em valorizar o progresso.
g e lh o ... E observarão os convênios e Interessemo-nos mais pelas A T IT U
cumprirão os artigos da Igreja, e isto D E S. O mestre preparado crê em si
será os seus etisinamentos, quando di mesmo, na habilidade dos mestres efei-
rigidos pelo E sp írito ... e si não rece- tuarem mudanças na vida do povo, mu
berdes o Espírito, vós não ensinar eis. danças na natureza humana, como tam
(Doutrinas e Convênios 42:12-14.) bém mudanças no ambiente.
O mestre preparado realiza que é sua
Introdução responsabilidade fornecer o conhecimen
to. cultivar as habilidades e construir as
Atravez do ensino damos os braços
atitudes. Tornemos à vida de Jesus para
aos líderes do mundo na tarefa criadora
as demais chaves necessárias em tor-
de melhoramento não só dos materiais,
nar-se um mestre preparado.
dos processos, e das coisas, mas o me
lhoramento das pessoas: alunos — nos- Preparação
os irmãos e irmãs. Neste trabalho o A Bíblia contém 200 referências a
mestre preparado é sustentado pelo po Jesus como mestre; e o verbo “ ensinar”
der da fé e os sinais seguem o minis é usado tão frequentemente como todos
tério de tal mestre. os outros. Jesus foi um mestre proemi
Em um dos textos dos ditos de Jesus nentemente. Ensinava nas colinas, nas
encontra-se a chave do melhor no ensi sinagogas, e passou muitas horas ensi
no evangélico: Pede e dar-se-vos-á; bus- nando aos discípulos fiéis.
cae e achar eis; batei e abrir-se-vos-á. Jesus levou tempo preparando-se para
(M at. 7 :7 .) P -B -B : Pedir — buscar — ensinar. Passaram-se trinta anos e Êle
bater. Três objetivos do bom ensino con ia crescendo em sabedoria (intelectual
cernem-se com as 3 seguintes palavras: mente), estatura (fisicam ente), em fa
atitudes, perícia, conhecimento. vor de Deus (espiritualmente) e do ho
Precisamos SABER as respostas. Je- mem (socialmente) .
su perguntou: Como é que não enten A sua preparação inicial fo i num lar
des? Com que autoridade fazes estas ideal, rodeado pelos irmãos e irmãs, e
com as? E tu, Pedro, quem dizes que ensinado por uma mãe que obedecia ao
sou Eu? mandamento das Escrituras: Estas pa
Precisamos de perícia para fazer o lavras com que eu hoje te admoesto, es
trabalho de ensinar: Perícia em pergun tarão sôbre o teu coração; tu as inclui-
— 12 —
rás em teus filhos, e delas falarás, sen ligiosas; pelas grandes experiências es
tado em tua casa, e andando pelo ca pirituais e visitas pessoais ao Templo;
minho e ao deitar-te e ao levantar-te. e por meio da meditação quando no de
(Deuteronômio 6:6-7.) serto. (Livros, pessoas, meditação — es
Na idade de seis anos, provavelmente tes recursos são aproveitáveis a todos
êle freqüentava a “ Casa do Livro” , onde os mestres.)
estudava o Velho Testamento; aprendeu Jesus ensinou com convicção: tinha
os hinos que foram ensinados aos alun- uma mensagem vital. Nada podia pará-
nos na escola Judaica. Mais tarde, pro Lo — a influência da família, o ridícu
vavelmente entrou no colégio dos escri- lo, a oposição dos líderes sectários, in
bas aonde era o mais zeloso aluno de li terferência do governo, estratigemas
teratura religiosa. contra a sua vida. Nada havia que O
Na idade de doze anos ouvimos da podia desviar de seu objetivo.
sua visita ao Templo, aonde as suas O reino de Deus era o tema! Cada
perguntas penetrantes, e sua profunda exemplo, cada história, cada ilustração,
curiosidade intelectual espantou os sá e cada pergunta relacionava-se ao tema.
bios rabinos.
Princípios do Ensino
Os pais judeus eram obrigados pela
lei a ensinar um ofício aos filhos. Jesus Jesus usou princípios de ensino que
tornou-se carpinteiro; mas enquanto tra eram psicologicamente corretos e peda-
balhava nesta ocupação, ia enchendo a gogicamente aprovados.
sua memória com cenas do campo: na 1. Percepção: Mudou o conhecido para
vios, pessoas, condições sociais, observa o desconhecido. Com os Judeus, êle era
ções sôbre os homens e a natureza — Judeu trabalhando com os Judeus; e
circunstânçias que mais tarde deram pro baseou os ensinamentos nas familiares
fundidades aos sentidos religiosos. leis e profecias judaicas: Ouvistes que
Jesus aprendeu muito das escrituras. tem sido d ito. . . Êle deu aos velhos
Facilmente combinava Deuteronômio 6:5 mandamentos novos significados, cen
com Levítico 19:18, para responder à trando atenção nas profundas interpre
pergunta: “ Qual é o maior mandamen tações espirituais muito mais que na ob-
to? servança superficial das letras da lei.
Isto é suficiente da preparação de 2. Diferenças individuais: adatou a
Jesus. instrução às capacidades e às necessi
dades da oeasião. Falando do divórcio
Objetivos
uma vez disse: “ Todos Os homens não
Jesus não deixa nenhuma dúvida que podem receber estas palavras. Numa ou
o tema de seus ensinos é O Reino de tra ocasião observou concienciosamente:
Deus. Nem usa êle apenas uma apro Tenho muitas coisas a dizer-vos mas
ximação; mas três: não podeis suportá-las agora.
O Reino de Deus está no meio de vós. Lucas 19:1-8 dá-nos a história dum
O reino de Deus será estabelecido na pequeno homem chamado Zaqueus, um
terra quando, fo r feita a vossa von coletor de taxas. Jesus convidou-se a fi
tade, assim na terra, como no céu. car com Zaqueus por chamá-lo onde
O reino de Deus é para receber os achara um conveniente ponto de obser-
dignos, e foi preparado antes de serem vancia numa árvore. H oje, permaneço,
lançadas as fundações do mundo. contigo. Seria interessante saber exata
Quando falhava uma aproximação êle mente como apresentou Jesus o seu
tentava outra. tema, fazendo Zaqueus a declarar: Ora,
Os seus objetivos tornaram-se mais metade de meus bens vou dar aos po
claros quando começou seu trabalho: bres e si em alguma coisa defraudei a
através dos estudos das escrituras re alguém, lh’ o restituir ei quadruplicado.
— 13 —
3. Psicologicamente lógico: Jesus usa 4. Êle usa a aproximação variada.
símbolos lingüísticos que são compreen Com a mesma facilidade Jesus usa
síveis: Uma galinha e pintos — não Provérbios: O homem que pôs sua
ajunteis para vós tesouros na terra — mão no arado” e “ vinho novo em odres
ovelhas perdidas, moeda perdida— semen velhos.
tes e o semeador — grão de mostarda Paradoxos: Bem-aventurados os man
— fermento — rêdes — casa sôbre a sos, porque êles herdarão a terra.
areia e sôbre a rocha — lírios — vir Exagerism o: Pois, mais fácial é pas
gens, sábias e tolas — credores — sal sar um camelo pelo fundo de uma agu
— festas de casamento — tesouros en lha, do que entrar um rico no reino de
terrados . Deus. (Lucas 18:25.)
Jesus desafia-os a verdes com vossos 5. Êle usa o humor.
olhos; ouvirdes cora vossos ouvidos; e Sem dúvida os seus ouvidores riram
estenderdes com vossos corações e ser- quando fez delicadamente as seguintes
des convertidos. (M at 13:13-15). Sen referências irônicas às pessoas que to
tidos, intelecto, e inspiração — tudo em dos conheciam tão bem : Aqueles ju s
harmonia. tos que não necessitam de arrependia
mento. (Lucas 1 5 :7 ); e os que com con
Métodos de ensinar
fiança escolhem os primeiros lugares a
Jesus mostra-nos como usar os melho uma festa, e depois são pedidos a ocupar
res métodos e técnicas de ensino. um lugar inferior. (Lucas 14:7-14.)
1. Êle ataca os problemas reais. 6. Êle não se desanima pela falta de
Quando os seus discípulos se queixa apreciação.
vam entre si, próprios a respeito de Salientes em Jesus são as qualidades
quem seria o maior no Reino, ensinou de brandura, varonilidade, doçura, ter
que “ Aquele que se humilha a si mesmo nura, perdão. Mas ficou firm e em ju s
como uma criança será o candidato tiça e para os princípios.
aprovado para possuir a cidadania do Quando os mensageiros informaram-
Reino. lhe que Herodes procurava tirar-lhe a
“ Quem é meu próxim o? Desta pergun vida, e O mataria se não partisse de
ta surgiu a inesquecível história do bom Peréa, Êle anunciou acridamente: Ide di
Samaritano. zer a esse Raposo que hoje e amanhã ex
E nós todos relembramo-nos da lição pulso os demônios e faço curas, e no
dada pela pergunta: Quantas vezes per terceiro dia serei consumado. (Lucas
doarei eu? 13:32.)
2. Era habil em responder de ime
Avaliação
diato .
Relembramo-nos de dois incidentes: E ’ coisa emocionante contemplar o po
Primeiro, a conversa d’Êle com a mulher der do Mestre — poder para transfor
Samaritana à quem pediu um pouco de mar a vida do povo.
água. (João 4 :6 -3 0 ). E segundo, a sua O mestre preparado é : absorvido na
respôsta ao desafio, E ’ lícito pagar tri sua tarefa; atento ao povo, e a obra
buto a César? de edificar atitude salutar (ela é mais
3. Êle usa argumentos desafiantes. facilmente apanhada do que ensinada) ;
Mesma a mais fraca imaginação fi avaliador cuidadoso do motivo, do inten
caria impressionada com a história do to e dos objetivos alcançados.
publicano e o pecador, quando entraram Possivelmente dia virá quando as esco
no templo para o ra r. las seculares de treinamento dos mestres
Jesus desperta a atenção; estimula o não esquecerão de dar sua atenção a
pensamento; impressiona a memória; Jesus como o Mestre dos mestres, justa
eleva ao mais alto da espiritualidade. mente como nas classes do treinamento
— 14 —
dos mestres da Escola Dominical, Êle suais, instrumentos de aprendizagem, e
é nosso exemplo e modêlo. técnicas de ensino.
Conclusão Bater, vigorosamente: ao êrro, à in
diferença, ao mal e edificar agressiva
Precisa você de ajuda para se tornar
mente para a vida bôa.
A Força da Escola Dominical — O Mes
Que o Senhor abênçoe os trabalhos de
tre Preparado?
vós, os mestres; pois, vós sois, “ a força
Pedir, em humildade: “ o que devo eu da Escola Dominical.”
fazer agora?” •
PRIMÁRIA
QUANTO CUSTOU UMA BOLA
por Daisy W right Field
Ralph Wheeler era apenas um men- qualquer maneira não há nada que im
sageirinho, empregado no escritório dum porta.”
advogado rico. Um mal dia, ao espanar Todavia^ êle saiu do escritório com
a escrivaninha do seu mestre, descobriu um ar de condenado, diferente do que a
uma moeda de 2 cruzeiros meia-escondi- livre e leve maneira usual, e entrou na
da sob o canto dum grande livro de di loja de brinquedos na esquina, onde ha
reito, encadernado de couro. Hesitou um via certas bolas de borracha muito bem
minuto, pegou a moeda, tornou-a por no feitas por apenas Cr$ 2,00. Presente
lugar, e continuou a espanar. Mas a mente êle saiu da loja com uma nas mãos
tentação era muito fo r te . Quando se revolvendo-a e a admirando enquanto
aprontou para sair do escritório, êle dei andava na rua apertada de gente.
xou cair a moeda no bolso, tentando si “ Essa é uma linda bola que você tem
lenciar a voz de consciência com o pen aí.”
samento que não se podia saber a quem Ralph saltou como se tivesse sido ba
pertencia, porque o mestre recebia tan tido. Era a voz bondosa e simpatêtica
tos freguêses na escrivaninha durante de seu patrão, mas pela primeira vez na
o dia. história da sua amizade, Ralph não pôde
“ Ninguém sentirá falta duma moeda encontrar os olhos bondosos e morenos.
tão pequenina” , pensou êle, “ que real ■“ S-Sim, senhor” , êle gaguejou, e se
mente não vale a pena devolve-la. De apressou para ir embora quando seu
— 15 —
mestre acrescentou a pergunta, ‘'Quan “ Muito mais do que você jamais pode
to pagou pela bola?” ria pagar, e por isso eu resolvi o assun
“ Doi-Dois cruzeiros, senhor” , hesitou to. Mas daqui em diante, mestre Ralph,
o envergonhado menino e logo correu da deixe que seus esportes sejam um pou
presença de seu espantado amigo. co menos caro.”
Havia um lugar vazio em baixo do “ Ora, não, não posso permitir que o
escritório do mestre, onde os meninos senhor pague, não posso, não posso” , ex
jogavam diversos esportes, e aí Ralph clamou Ralph, dominado por remorso e
passou a próxima meia hora, e não mui vergonha.
to feliz, pois Ralph nunca tinha feito
qualquer coisa antes que pesasse tanto “ O senhor tem que me deixar pagar,
sôbre sua mente. Primeiro, achou que o senhor tem que — ou e u . . . ” .
a bola tinha custado muito barato, por Então, de repente o miserável segre
que na verdade era muito boa, mas iria do tornou-se muito grande para o seu
ser o brinquedo mais caro que jamais guarda, e saiu à luz do dia. Era mara
conhecera. Pois que tinha vendido o seu vilhoso, a que proporções medonhas pa
estrito senso de honestidade pela bola e recia ter crescido em constrangimento
isto não era pouca coisa. — a história daquele pequeno roubo que
êle primeiramente pensara não ser nada
Repentinamente, a bola subiu muito
de importante.
e mudando de direção, inesperadamente,
entrou e espatifou uma janela do escri O seu ouvidor parecia triste em vez
tório próximo ao do seu mestre. Po de espantado. Ralph pensou ser despedi
bre Ralph saiu dali com o coração pe do, peremptóriamente. Mas este homem
sado, pois bem sabia a natureza do ran usou métodos estranhos para efetuar a
coroso homem que ocupava o aparta sua vontade.
mento, e que teria de pagar pelos estra
gos o qual tomaria o seu magro salário Tirou uma chave das muitas que êle
duma semana, pelo menos. tinha no bolso do seu colete e abriu uma
gaveta na qual havia uma quantidade
Quando entrou no escritório do seu de moedas soltas.
mestre na manhã seguinte, esse virou
com leve sinal de amolação, e entregou “ Eu vou fazê-lo o guarda desta gave
a bola perdida. ta” , disse a Ralph, pondo a chave em um
outro chaveiro, o qual deu ao menino.
“ O velho Sr. Seeley informou-me que "N ela se guarda o dinheiro para as des
você quebrou a sua janela ontem de tar pesas pequenas do escritório. A s vezes,
de” , êle anunciou. em minha ausência entregam-se livros e
papelaria que tem que se pagar no mo
“ Eu-Eu quebrei, sim senhor” , admitiu
mento e você encontrará aí o dinheiro
Ralph.
para tôdas as contas.
“ Com certeza insistiu no pagamento
completo das despesas. Parece que a Ralph não podia achar palavras para
bola golpeou um tinteiro e ruinou um exprimir sua gratidão. Mas quando si
tapete valioso.” lenciosamente deitou sua magrinha mão
ao alcance do seu mestre, aquele sabia
“ Quanto é que custará, senhor?” per que êle seria digno de confiança.
guntou Ralph tremendo e agora muito
pálido. Trad. por C. Elmo Tum er
— 16 —
SOCIEDADE DE SOCORRO
SAUDAÇÕES A TODOS, DA
SOCIEDADE DE SOCORRO!
por Diania Rex
— 17 —
SACERDÓCIO
2 de Maio de 1946 à autoridade que está presidindo, os que
o oficiam podem passa-lo consecutivamen.
Aos Presidentes das Estacas e te aos membros da Igreja que estiverem
Bispos dos Ramos sentados no púlpito e na audiência.
Queridos Irmãos, Foi também determinação do conselho
recomendar à Superintendência e ao Co
Informações recebidas no escritório da
mitê Geral da União das Escolas Do
Primeira Presidência revelaram o fato
minicais do Deseret que as escolas do
de que existem divergências de opiniões
minicais do lugar sejam informadas de
e diferentes práticas entre os oficiais dos que o significado da repartição do sacra
ramos com respeito à espécie de música
mento será realçado si não houver músi
e qual delas deveria ser usada durante a
ca naquele período. Indubitavelmente,
administração do sacramento.
existirão os que reclamarão dizendo que
Esta questão foi recentemente apre
a música suave é apropriada e contribue
sentada à Primeira Presidência e aos
para melhor ordem; mas uma cuidado
Doze, que aprovaram unanimemente a
sa consideração da instituição e do pro
recomendação de que a condição ideal é
pósito do sacramento trará à conclusão
ter absoluto silêncio durante a passa
que nada que distraia o pensamento do
gem do sacramento, e que são desacon-
comungante, dos convênios que êle ou
selhaveis os solos vocais, duetos, grupos
ela estejam fazendo não estará de acor
de vozes, ou música instrumental du
do com a condição ideal que deveria exis
rante a administração dessa sagrada or
tir sempre que esta ordenança sagrada
denança. Não há objeção em haver
e comemorativa seja administrada aos
música apropriada durante a prepara
membros da Igreja.
ção dos emblemas sacramentais mas de
Reverência a Deus e às coisas sagra
pois que a oração seja oferecida, perfei
das é fundamental na religião pura.
to silêncio deverá prevalecer até que o
Deixemos que cada rapaz ou moça, cada
pão e a água tenham sido repartidos
homem ou mulher na Igreja, manifeste
entre todos os congregados.
esse princípio por manter perfeita or
E ’ sugerido, além disso, e de acordo
dem na sua comunhão sempre e em qual
unanime, que o sacramento seja dado
quer lugar onde seja administrado o
primeiro à autoridade presente à reu
sacramento.
nião. Este poderá ser o bispo, talvez
Sinceramente seus,
um da presidência da paróquia, ou um
George A lbert Smith
dos visitantes das Autoridades Gerais.
J. Reuben Clarli, F .°
E ’ o dever do sacerdote oficiante, de
David O. M cKay
terminar quem é no momento a autori
(Prim eira Presidência)
dade que preside, assim sendo, mesmo
que não haja administração do sacra Sejamos fiéis a estas recomendações
mento, os membros oficiantes do Sacer para que se melhorem cada vez todos os
dócio Aarónico terão uma lição de di- ramos da Missão e que todos os ramos
ciplina na Igreja. sejam uniformes na administração des
Quando o sacramento é dado primeiro ta ordenança sagrada.
— 18 —
A Conciência Acusadora
por Richard L. Evans
Enfrentamos Incerteza
por Richard L. Evans
Com u m . outro novo ano que logo na mais em nossas mentes é a sua in
se tornará uma parte da realidade das certeza — todos os seus acontecimen
nossas vidas, contemplamos outra vez tos desconhecidos. Algumas vezes pen
as coisas que pertencem ao imutável samos que si apenas soubéssemos, p o
passado, e as coisas que ainda hão de deríamos suportar tudo — mas essa
surgir. E enquanto que olhamos ao nãoi é a maneira desta vida. Depois
prospectoi do ano que fica em nossa de nos fortificarm os à nossa melhor
frente, talvez a coisa que se impressio- habilidade e de acordo com o melhor
— 19 —
conhecimento que possuímos, temos imortal ainda há apenas um grupo de
que aceitar o que vier — sem saber regras para seguir. Regulações cor
m os. rentes podem mudar; os hábitos exte
Mas os anos novos sempre tem guar riores de nossas vidas podem ser m o
dado os seus próprios segredos e não dificados, se fôr necessário; mas em
se importa que o mundo espere que paz ou em guerra, em casa ou fora,
o ano novo lhe dê, há alguma finali não deitemos perder a vista dos últi
dade no pensamento, e talvez algum mos objetivos, nem os princípios, nem
conforto também, que sempre hcuve a as padrões, nem as crenças, nem as
incerteza. Neste respeito o ano novo ideais, e nenhuma benevolência da v i
não é diferente dos outros. No ano da. Podemos passar pelo fogo, mas
passado haviam incertezas, também, e fazendo assim, não devemos nos fazer
não gostávamos doi prospecto, mas te com o espuma.
mos comportado o ano, com muitas E assim, com o temos suportado os
compensações para aliviar o quadro ancs que se passaram e achado que a
sem atrativos. vida é bôa apesar de todas as coisas
E agora, outra vez, com o sempre, não desejadas, também podemos supor
enfrentamos a incerteza — mas só a tar os anos vindouros, até o tem po que
incerteza em que se concernem os nos fôr dado, até que sejamos chama
acontecimentos correntes, além dos dos outra vez àquele lar donde v ie -
quais ficam certezas fundamentais e mcs, onde os anos não mais se con
imutáveis; e as circunstâncias dum dia tam e onde a varredoura de tempo
não devem ser permitidas a confun mede-se somente pela eternidade da
dir os fundamentos que regem nossas imortalidade.
vidas. Na longa vista do homem Trad. por C. Elmo Turner
Evidências e Reconciliações
(do ERA, Janeiro de 1943)
Por João A. W idtsoe
— 20 —
rios sentidos, esclarecidos por outros lógico. O homem e o universo exter
auxilioS' que obtenha. Isto é, os fatos no não podem estreitarem-se dentro
de observação, no mundo visivel ou dcs limites do materialismo. Portanto,
invisível, conduzem à verdade; e a o homem, em busca da verdade, pode
verdade tem que se conformar à e x chegar à fonte da vida, assim como a
periência humana. Ao pesquizador do pedra imóvel; o eterno passado como
conhecimento, a verdade constante também o eterno futuro; o Senhor dos
mente revela-se. céus, tanto com o o mais humilde de
Numa de suas diversas definições, o Suas criaturas; o mundo espiritual
dicionário concorda bem com a do como o material.
Profeta: “ A verdade conforma com o É claro que na busca da verdade
fato ou com a realidade; concordância torna-se evidente que há divisões de
exata daquilo que é, era ou será” . Esta conhecimento. Uma pertence somente
definição também exprime o pensa aos fatos; outra ao uso dos fatos para
mento qúe a verdade vem do conhe o bem ou o mal; ainda outra, aos que
cimento . crêm em Deus, com a conformidade
das exposições ou ações •às leis d ivi
Isto lança no indivíduo o fardo de
nas.
descobrir a verdade. Quando obtem
Num mundo de criaturas vivas, o
conhecimento em qualquer campo, ga
conhecimento que ajuda ao homem é
nha verdade. Porém, o conhecimento
da maior importância e do maior va
tem que ser correto ou não conduz à
lor. Realmente, o conhecimento tem
verdade.
somente valor quando ajuda ao ho
Tem se falado e escrito infinitamen mem em sua jornada progressiva. As
te sobre a verdade. Deve ser admiti
verdades de religião ficam dentro des
do agora, e sem reservas, que o ho ta elocução e ali a importância da re
mem mortal, enquanto adquire conhe ligião torna-se evidente. Apenas obter
cimento pelos sentidos imperfeitos — a verdade sem respeito ao bem-estar
seus únicos meios a chegar à verdade
do homem, denota uma vida vazia.
— tem que ficar contente, em muitos Ou, adquirir a verdade para prejudi
campcs de esforço, com verdade par car o homem, faz do tal pesquizador
cial. Os olhos do homem, contemplan da verdade um demônio. Somente os
do os céus, obtem algum conhecimento que tentam achar o uso da verdade
do universo; adquirem ainda mais com para o melhoramento do homem, são
o auxílio do telescópio e do espectros- aceitos pesquizadores da verdade.
cópio; mas completo conhecimento do No sentido mais nobre, a verdade é
céu estrelado fica ainda longe do alcan conhecimento obtido e usado para o
ce do homem. Contudo, o conhecimento bem-estar da humanidade.
ganho pelo olho nú, ou com o auxilio A verdade é a mais preciosa pos
de instrumentos, revela a verdade — sessão do homem. A luz acompanha
parcial mas nobre verdade, digno de sempre essa verdade. Ele que conhe
ficar ao lado de toda a outra verda ce essa luz caminhará inteligentemen
de. Com o decorrer do tempo o ho te e em segurança (D. & C. 93:29,36.)
mem — pesquizador de conhecimen
Ali, também, é prova à verdade (D.
to e amante da verdade, — sempre & C. 50:23,24.)
aproximará à plenitude da verdade.
* * *
Já foi tentado limitar ao mundo ma
terial a busca do homem à verdade. " E ’ preciso saber calar, tanto quanto
Isto implica que não haja outro uni saber fa la r . Tu te arrependerás rara
verso, ou que o homem seja incapaz mente de haver falado pouco; frequen- ’
de explorar o domínio espiritual. A m temente, de haver falado demais.”
bas alternativas são inaceitáveis ao — La Bruyére.
— 21 —
“ 0 Rumo dos Ramos ”
Este cantinho da Gaivota é reservado começar a mútuo e outras reuniões em
às informações e notícias dos ramos da português.
Missão e seus missionários. Este mês
apresentamos todos os ramos e os mis Ribeirão Preto
sionários que neles trabalham. Já sa
* Elder Grant C. Tucker
bemos que muitos dos membros estão
Elder Sanford S. Walker
pensando a respeito de alguns Elders
e esta é a oportunidade informarem-se Este é um ramo reaberto mas es
deles e apanhar as novidades dos ramos tes missionários aplicados estão cons
da Missão. truindo uma base firm e alí e lhes dize
Estamos contentes em noticiar que to mos: Bôa sorte. Eles também procuram
dos os missionários estão bem e alegres. sala. Não há membros lá ainda.
Elder Rubens e Elder Fowles recente
mente foram operados de apêndice, e Piracicaba
após rápida convalescença acham-se no
vamente fortes. * Elder Jay R. Fowles
Elder Rubens Pellegrini foi desobriga Elder Harry Maxwell
do da sua missão em Dezembro. Cum Elder Fowles já voltou a trabalhar
priu uma missão de um ano e trabalhou depois da sua operação e por isso o tra
em diversos ramos. Os membros e mis balho estava restringido mas daqui em
sionários aprenderam a amá-lo e apre diante, aguarde Piracicaba. Ambos deles
ciar seu caráter maravilhoso. Êle reali possuem vozes lindas e atrairão muita
zou um trabalho formidável e nós todos atenção nesse particular.
vamos sentir muito a sua falta. Unimo-
nos em lhe exprimir a nossa profunda Campinas
gratidão pelo serviço dele e sabemos
que continuará ativo na Igreja. Que * Elder Wayne M. Beck e sua espôsa
Deus o abençoe! / Irmã Evelyn M. Beck, e a família deles
Os missionários se encontram longe e § Elder Arnold E. Maas
dispersados agora porque o trabalho Elder Joseph William Lewis
cresce e novos ramos foram abertos há
Sendo que Elder Beck, o primeiro con
pouco tempo. Começemos ao norte do
selheiro do Presidente Rex, é o responsá
país e desçamos:
vel em Campinas e com estes outros mis
sionários sabemos que Campinas está
Rio de Janeiro
“ O. K.” . Este talvez seja o mais vivo
ramo da missão. Dois missionários bra
* Elder Wallace Lynn Pinegar
sileiros. desobrigados, Elder Alfredo e
Elder Blaine Orson Tew
Elder Remo, apoiam a organização e
um corpo de jovens membros ativos au
Há dois gigantes agora no Rio e eles xiliam a fazer este ramo um dos melho
estão fazendo um gigante serviço lá.
res.
Quasi todos os membros são Americanos
e os que não são Americanos falam in São Paulo (D istrito)
glês, de sorte que a reunião de domingo
(Centro)
se fala em inglês. Esta reunião reali-
za-se nas casas dos membros; um domin * Elder Warren J. Wilson
go aqui, outro alí etc. Mas os missio Elder Jesse L . McCulley
nários procuram sala e esperam logo Elder W alter J. Boehm
— 22 —
Estes irmãos estão desempenhando bem zação da Igreja lá. Isto é devido, e de
o seu trabalho e o maior ramo na mis um modo acentuado, ao grupo de apli
são (em população) está bem cuidado. cados missionários que se encontram lá
Os missionários são aplicados. Já acha e também aos membros firm es.
ram outra casa e abriram um novo dis
trito para distribuir folhetos. As coi Ipomeia (? )
sas estão progredindo. A média de fre * Elder Dale S. Bailey
quência às reuniões sacramentais é cer Elder Floyd A. Johnson
ca de 50 pessoas.
Muitas pessoas imaginam onde fica
Santo Amaro (Ram o) "Ipom eia” — e poucas realmente sa
bem. Algumas pessoas contam que é “ No
§ Elder John A . Alius fim do mundo.” Mas onde quer que seja
Elder Dean Clark estes irmãos podem lhe dizer. Sabe-se
Encontra-se funcionando aqui um que fica lá no interior do Estado de San
ramo muito bom com Escola Dominical, ta Catarina e é- quasi isolada. Porém,
Mútuo, Sociedade de Socorro e tudo. há alguns membros lá, quasi todos ale
Esse é um progresso real e eles mere mães, e são fiéis. Estes Elders estão fa
cem congratulações de coração! zendo um trabalho esplêndido, não só
de dirigirem as atividades da Igreja
mas também de ensinarem uma escola
Santo André (Ram o)
da Igreja . Os membros possuem uma
§ Elder Cecil J . Baron Igreja própria e há uma boa organiza
Elder Raymond Maxwell ção funcionando lá.
— 28 —
zendo um grande serviço para derreter A missão funcionava com eficiência
o gêlo de indiferença. antes desta mudança e agora espera
mos que opere ainda melhor.
Novo Hamburgo
* * *
§ Elder Richard K. Sellers
Elder Harries A. Lloyd * Presidente do Distrito
§ Companheiro Senior
Talvez seja um ramo pequeno mas os / C hefe da Casa
esforços destes missionários são gran
des e a autoridade deles é grande e en * * *
ANEDOTAS
Hoje meu coração palpitou 103.389 SABEDORIA
vezes; meu sangue circulou 269.000.000
— Mas filhinho, como é que adian
quilometros; respirei 23.040 vezes;
ta tão pouco em teus estudos? Eu, à
inhalei 48 metrcs cúbicos de ar; comi
tua idade, já lia rapidamente.
um quilo e meio de comida; bebi um
— V ê-se que você teve melhor mes
litro e um quarto de líquido; transpi
tre do que e u . ..
rei 3/4 litros; deixei sair 35 centígra
dos de calor e produzi 450 toneladas
DIMINUTO
de energia. Falei 4.800 palavras;
movi 750 músculos maiores; minhas Um negrinho estava passando mui
unhas cresceram 0,00115 m .m .; meus to trabalho tratando de comer um
cabelos cresceram 0,4285 m .m .; exer enorme melão.
citei 7.000.000 células dos miolos. “ Demaisiado melão, não é m enino?”
Estcu cansado. . . — disse-lhe um homem.
Bob Hope “ Não senhor, mui pouco negrinho.” !
D OI MESTRES
f Uma das mais conhecidas passagens os inimigos do Senhor^ conforme acre
na Bíblia é aquela em que disse o Se ditava êle. Em vez de indicar aberta
nhor: “ Ninguém pode servir a dois se mente ao Senhor, Judas empregou a
nhores; pois ou há de aborrecer a um traição. Empregou o beijo para parecer
e amar ao outro, ou há de unir-se a qomo devoto ao Senhor, ao mesmo tem
um e desprezar ao outro. Não podeis po que era o sinal à turba que aquele
servir a Deus e as riquezas.” que beijara dessa maneira seria o Se
nhor a quem prenderiam. Dizendo, “ Sal
Judas Iscariotes havia sido chamado
ve, Mestre” , quis que o Senhor acreditas
com os demais dos doze, e havia sido
se que todavia era um dos seus fiéis
mandado sair com a mesma instrução
seguidores; não obstante, havia combina
recebida pelos demais, para curar os
do com os traidores para que este fosse
infermos, levantar os mortos, mesmo de
o sinal de traição. Faltando-Jhe a cora
lançar demônios. A êle foi dada a mes
gem para declarar-se inimigo do Senhor
ma promessa de ajuda divina, e lhe foi
ou talvez não desejando fazê-lo, tratou
explicado que seria aborrecido e perse
guido, mas também lhe foi assegurada a de receber o dinheiro da traição e ao
salvação si perservasse até o fim . mesmo tempo sustentar sua amizade
Mas Judas era um homem que ten com Cristo.
tou servir a dois mestres — Deus e Ma- Tais eram os pensamentos dele que
mona. Evidentemente êle desejava con traiu ao Senhor. Não obstante, seus
tinuar viajando com o Senhor, e ainda três anos de ensinamentos que não po
sair a pregar quando era mandado. dia servir a dois mestres; o quis fazer.
Ladrão, um “ amante da bolsa” ; co Havendo sido ensinado quê “ não podia
biçava o conteúdo valoroso e o queria servir a Deus e a Mamona” , sau
vender por dinheiro o que roubara. Êle Senhor, o beijou enquanto apertava em
amava as coisas deste mundo e sem em sua mão as trinta peças de
bargo se ostentava embaixo da capa
Muitos são os que nesta vi
de justiça. Enquanto era um ladrão de
o exemplo de Judas, que am:
coragem, êle se aderia ao Mestre e aos
sas do mundo, que seguem concupiscên\
Doze.
cias mundanas e depois tentam
Em Gethsemane, aquela noite fatal, se com as vestes da espiritualidade. ^
Judas quis navegar outra vez em baixo
Como disse o Senhor, nenhum
das bandeiras. Havia tratado com os
pede servir a Deus e a Mamona
crucificadores do Senhor. Estava dis
mos que escolher a quem servir,
posto a entrega-Lo em suas mãos. Não
guém se engane em pensar que ps de
obstante, aparentemente tinha medo de
servir a dois Senhores. Judas quis e
declarar-se na frente do Mestre. No
fracassou. Não sigamos seu exemplo.
mesmo ato de traição Judas quis pare
cer amigo de Jesus, não como um trai Do “ Deseret N ew s”
dor. A traição era segredo entre êle e Trad. por C. Elmo Turner
Esquecimento e Saudade
Olegário M ariano
Ano I — N.° 2 Fevereiro de 1948
"A GAIVOTA”
(Trazendo Notícias do Eterno Evangelho)
ÍNDICE
E D ITO R IA L
Oração Familiar ............................................................Presidente Harold M. R ex 26
Muitos Chamados, Poucos Escolhidos ................................... do “ D eseret New s” Capa
ARTIGOS ESPECIAIS
A U X IL IA R E S
Escola Dominical
............................................................. •....................... Elder Jack A. Bowen
Primária
O Éco ........................................................................ do “ Children’s Friend” 3&
" A Oração do Senhor” (peça para Páscoa) .............. Helena Cheever 40
Sociedade de Socorro
Mensagem do Presidente Smith ...................Pres. George A lbert Smith 4!>
SACERDÓCIO
Os Cargos do Sacerdócio ............................................... Elder C. Elmo Tum er 46'
VÁRIOS
Evidencias e Reconciliações ................................. ..........Elder João A. Widtsoe ’ 47
ORAÇÃO FAMILIAR
e$n
«B»
filhos sejam valentes e corajosos mas também quer que êlés sé- '
jam humildes. Ajoelhar em nossos lares com nossa família para
orar faz-nos humildes.
A s crianças também devem ter oportunidades para oferece
rem as orações. Isto os ajudará a desenvolverem -se espiritual-
mente, ensina-os a compreenderem a importância de oração e. os
unirá mais a família. Inicialmente talvez cs pais tenham que|;'!
ensiná-los porque êles sentem medo de orar na frente da família,
e possivelmente na frente de hospedes, mas êles aprenderão. Os
hospedes devem ser convidados a tomarem parte nas orações. A
oração nunca deve ser cheia de repetições.
Irmãos, irmãs e amigos, vamos orar frequentemente com nos
sas famílias, para ganhar a recompensa de viver perto do Senhor.
. Ü T . f i f l r S n r S n r S n r ín r S n r je * r í n r í n r j n r f a r f a r f a r f c r f c r f a r j n r S n r 3 f t r í n r 3 n r 9 n r j n r $ n r S f t r i n r j n
Wjv WjW WjW Wjv JJV WjW WjW tjjw fc/jw t/gé WjW WjW WjW fcTJW fc/jw W j w wjw wjw «JJw v j w V j W t Wjt#
•i\i
Presidente J. Reuben Clark Jr.
■ . *...
Adorna a capa de Gaivota deste Estado, em 1928 (resignou como se
mês a fotografia do primeiro conse gundo secretário do Estadoi para
lheiro da Primeira Presidencia, J . voltar ao M exico e servir como
Reuben Clark, Jr. Presidente Clark conselheiro do Embaixador M or
tem prèstado e continua a prestar óti row )
mo serviço à Igreja. A sua vida, — Apontado Embaixador no; M exico
rica de experiencia e cheia de sabe em 1930 e ficou assim até resignar
doria, representa uma coluna de fô r- Março de 1933 para voltar ao Lago
çà para a Igreja. Salgado e tcrnar-se segundo conse
Nasceu em primeiro de Setembro de lheiro do Presidente Heber J .
1871, em Grantsville, Utah e é um G rant.
d-os 10 filhos de Josué Reuben Clark
A sua vida é uma vida de devoção e d e
e Maria Lôuisa W ooley Clark. O pai
exem plo para os outros membros da
era Javrador e professor e o filho pas
Igreja. Em 1913 começou a praticar
sou a juventude em preparação para
o direito por si mesmo em Washington
a carreira de educação.
D .C . e mais tarde abriu escritorio em
Formou-se na Universidade de
Nova York, mantendo cs dois escrito-
Utah, em Lago Salgado, em 1898. De-
rios até 1921 quando voltou ao Lago
poiá de servir quatro anos com o pro
Salgado e começou a praticar lá. Ele
fessor e diretor de duas escolas, re-
rejeitou poisção lucrativa e de alta
gistrou-se na escola de direito da Uni
influencia no gcverno para devotar o
versidade de Columbia no estado de
Nova York. Foi admitido no corpo tempo à Igreja, por menos dinheiro e
menos honra nos olhos dos hom ens.
dos Advogados de Nova York em 1905
É um testemunho para todo o mundo'.
e no ano seguinte obteve o gráu de
Mas nestes dias de complexidades e
bacharel de direito em Columbia. Logo
depois, começou uma carreira brilhan problemas; decisões e responsabilida
des, o Presidente Clark usa muito o
te em serviço do governo dos Estados
seu profundo conhecimento do direita
Unidos.
e da lei internacional. Ele é notadoi
Apresentamos algumas posições que
e respeitado sobre o mundo inteiro»
ocupou no governo. Ele foi:
como autoridade de lei internacional..
— Assistente, Procurador em 1906 Casou-se com Luacine Savage Clark
e eles criaram três filhos, Luacine,
-— Procurador Geral em 1910 (ao
Mariahne e J. Reuben Clark, III. T o
mesmo tempo foi professor assis
dos os filhos são. muito ativos na Igre
tente de direito na Universidade de
ja. Marianne Clark Sharp é agora a
George Washington, de 1907 a 1908).
primeira conselheira na Curadoria da'
—- Apontado para diversas posições de Sociedade de Socorro, e é a editoria
importância pelo: Presidente Taft da revista, “ The R elief Society Maga
(Presidente dos E .E .U .U .) em zine” . J. Reuben, III, é um professor
1912 e 1913. da Universidade de Brigham Young, a
— Conselheiro especial dos E.E.U.U. universidade da Igreja.
diante da Comissão de Reclamações Presidente Clark era membro da
dos E.E.U.U. e do M éxico, em 1926. Curadoria geral da Y .M .M .I .A . (As
— Chamado ao M exico pelo Embaixa sociação de Melhoramento Mútuo dos
dor M orrow como o seu conselhei M oços) de 1925 até ser ordenado à Pri
ro particular legal em 1927 meira Presidencia. Ele fo i um devota
— Apontado segundo secretário do do professor da Escola Dominical por
— 27 —
muitos anos e atribue o seu profundo e sagrada posoção, ele tem cumprido
conhecimento do Evangelho a este e com diversas missões importantes para
outros semelhantes privilégios de en o Governo e agora é possuidor da “ M e
sinar na Igreja. dalha por serviços importantes” a qual
Foi ordenado segundo conselheiro da recebeu em 1922 pelas suas atividades
Primeira Presidencia, sob o Presiden- legais para os E .E .U .U . durante o
té Heber J. Grant, em 7 de Abril de tempo de guerra.
1933, quando tinha sessenta è um anos. O Presidente Clark tem se provado
Foi ordenado Apóstolo por Presidente um habil e devoto servo de Deus e
Grant em 11 de Outubro de 1934, e também do governo. Mas ele é sem
no mesmo dia foi ordenado primeiro pre e primeiramente um humilde ser
■conselheiro na Primeira Presidencia. vo do Todo Poderoso e neste cargo
Quando Presidente Grant faleceu ele faz muito para guiar os mem bros
no dia 14 de Maio de 1945 a Presi da Igreja e a humanidade em geral
dencia dissolveu-se e o atual Presiden à luz da verdade que se encontra no
te, George A lbert Smith, fo i ordena eterno Evangelho. Rendamos graças
d o , Ele escolheu o Pres. Clark ccm o pelo guia de Presidente J . Reuben
primeiro conselheiro, e o ordenou no Clark, Jr.
dia 21 de Maio, sendo mais um tri C. E. T.
buto à sua fidelidade e habilidade e
uma clara amostra da fé * que P res. É mais fácil suprir o primeiro de
Sm ith e todos os membros tem nele. sejo do que satisfazer todos os que o
Desde que foi chamado a esta alta seguem. — Benjamin Franklin.
— 28 —
ser incluido no empreedimento era Estava gravado nos seus próprios
vasto; a expulsão do povo dos seus sêres que suas maiores bênçãos viriam
lares e o seu cruel tratamento, num com o abençoar outros. Êles sabiam
país democrático servia para caracte que tinham uma mensagem que era
rizar esta emigração. A contínua per uma dádiva para a humanidade; êles
seguição do povo depois do seu esta sabiam estar sob a orientação de pro
belecimento aqui e a adversa atitude pagar aquela mensagem entre os po
do seu governo eram itens incomuns. vos do mundo; e êles nunca, nem por
Todas estas circunstâncias poderiam um momento, perdiam de vista essa
bem servir para focalizar atenção sô obrigação e o seu empenho em cu m -
bre 0 movimento dos pioneiros de prí-la. Nos processos de submeter
1847, como sendo invulgar e distinto um país tão refratário com todos c s
entre empreendimentos da mesma na seus desencorajamentos, desaponta
tureza de gente das fronteiras do nosso mentos, exigências de tempo, de ener
país, mas, em minha opinião, estas con gia, de paciência e coragem, êles ja
dições, por si mesmas, não dão conta mais cessaram de dar liberalmente da
da localidão histórica da colonização sua substância, tão dificilmente obtida,
mormon do oeste como o primeiro en e do seu limitado poder humano em
tre todos os movimentos de pioneiros levar aos outros os sagrados princípios
e conquistas na América, isto do pon que dominavam suas vidas.
to de vista dos recursos utilizados e As primeiras companhias de emi
resultados atingidos. grantes em sua longa marcha através
Para se compreender os pioneiros e das campinas encontravam missioná
suas realizações devemos examinar os rios em penosa contramarcha, de vol
seus motivos. E nisso nós acharemos ta, pela mesma rude estrada que êles,,
a diferença entre êles e outros pionei tão recentemente, palmilharam com a
ros e homens da fronteira do nosso mesma determinação, igual expectati
país. Êles vieram em busca de liber va e esperança e, muitas vezes, com
dade e paz como outros fizeram. Êles comparável sacrifício como quando
vieram para construir seus lares como êles tomaram a longa trilha para o
outros fizeram. Êles vieram para ado Oeste. E assim os pioneiros vinham
rar a Deus e praticar sua religião de e voltavam como nenhum outro povo-
maneira a satisfazer sua consciência jamais fêz, e seus descendentes tem
como outros fizeram, mas aqui está conservado, o processo por um século..
uma cousa pela qual êles vieram, e Qual era a fôrça impulsora que os,
tanto quanto eu saiba, não teve para levou a tal sobrehumano esrfôrço e
lelo em qualquer outro movimento de tão enormes sacrifícios? Estranho
pioneiros. Êles vieram com o assencial com o possa parecer, era a sua literal
propósito de estabelecer uma socieda aceitação de uma antiga profecia re
de que trouxe de volta à civilização vivida por moderna revelação. . . Su
da qual êles haviam fugido, sim, mes cederá nos dias vindouros que o mon
mo para os seus perseguidores, os te da casa de Jeová será estabeleci
princípios de vida e conduta que eram do no cume dos montes, e será exal
a fonte de sua inspiração, união, su tado sôbre os outeiros; e concorrerão
cesso e felicidade. Não quero dizer a êle todas as nações; irão muitos po
que esforços missionários não tivessem vos e dirão; Vinde e subamos ao mon
sido empreendidos por outros grupos, te de Jeová, a casa de Deus de Jacob;
mas por puro altruísmo cristão em dê-nos êle a lição dos seus caminhos
propóstito e ato, eu coloco os funda e andaremos nas suas veredas, porque
dores desta comunidade no pináculo de Sião sairá a lei e de Jerusalém a
te todos os esforços cristãos. palavra de Jeová. (Isaias 2 :2 ,3 ).
— 29 —
Cada Pioneiro acreditava nessa pro raramente tem sido igualada. Êles
fecia com todo o seu coração. Êle via ensinaram e praticaram o evangelho
a visão do seu cumprimento em todos do trabalho para o sucesso e felicida
os seus labores, experiências e priva de. Êsse evangelho fo i talvez mais
ções. Êle desejava um lar com con largamente aceito nos seus dias d o que
forto para sua família, sem dúvida. hoje, infelizmente. Êles demonstraram
Êle queria uma boa sociedade e pros sua eficácia, e suas demonstrações
peridade, mas tudo isso subordinado permanecem hoje como u mexemplo e
ao cumprimento desta profecia — o incentivo ao mundo.
--estabelecimento de Sião. Êles trouxeram educação e um amor
ííó s todos nos regosijamos com a pelo belo e artístico. Apenas alguns
geral alta estima dedicada a Brigham deles eram intelectuais. Suas oportu
Young com o um grande colonizador, nidades para estudos tinham sido p o
^estadista e construtor de império. Êle bres, porém, cada um deles tinha den
e considerado inteiramente merecedor tro de si um inato anhelo pela verda
dêste reconhecimento peles seus con - de, que é, acima de tudo, a real base
sjidadões, porém, não muitos além dos para a educação. Era uma integral
seus .'seguidores, compreenderam o se parte de sua concepção do propósito
gredo real do seu sucesso. da vida, o desenvolver a inteligência
É verdade que êle era prático, de e o adquirir conhecim ento.
'am pla visão, e organizador, mas aque Inteligência era adornada com os
les que conhecem as fôrças interiores, maiores atributos e proclamada a m aicr
Ujue impeliam suas realizações, lhe d i- glória de Deus. Era natural, portan
rã c que seu poder era mais espiritual to, que educação e sua cultura, com
d o que temporal. A unidade tão es suas influências purificadoras deviam
sencial ao cooperativo esforço do povo receber seu ardente apôio. A educa
era uma unidade espiritual, nascendo ção que êles preconizavam não era es
d e uma convicção universal da sagra treita e restrita como as vezes é pra
da natureza da causa que êles espou- ticada. Ela era dirigida para a aqui
saram e uma comum aceitação das sição de conhecimentos em todas as
responsabilidades inerentes. fases da vida e do universo; e fêz uma
Em todos os trabalhos e ministra- cousa que infelizmente a educação m o
ções de Brigham Young havia outro, derna nem sempre faz — ela não su
em espírito, sempre ao seu lado, sem bordinou essa qualidade de inteligên
pre ajudando-o e inspirando-o, cujos cia essencial para compreender as cou -
conselhos e direção êle sempre reco- sas do espírito à ordem de inteligência
Mheceu. Era o seu predecessor, José necessária para a aquisição de outros
Smith, o fundador terreno da causa fatos. Com êste altruístico conceito
que êle representava, o inspirador de de inteligência veio um profundo as
seu povo através de quem seus des- sento de amor do belo que é a base
Hinos tinham sido revelados. Brigham para a arte criativa, tanto quanto para
nunca esqueceu e nunca ignorou José, uma apreciação artística. Êste amor
nem tampouco o povo o esqueceu. do belo nem sempre achou expressão
Éles lutaram com todas as suas fô r tangível, mas êle criou muitos valores
ças para levar a bom termo a missão e algumas vezes altos empreendimen
que êle lhes havia dado. tos em arquitectura, música, drama, e
Essa missão era tanto temporal outros projetos culturais.
'quanto espiritual, porém predominan Foi naturalmente êste profundo
tem ente espiritual. Então, o que amor pelo conhecimento e pela verda
trouxeram os pioneiros? Êles trouxe de a causa, em sucessivas gerações, da
ra m indústria em uma medida que alta posição que o nosso estado tem
— 30 —
atingido no campo da literatura e edu Primeiro — considere o corpo do
cação e da porcentagem de sua popu homem. Todos querem um corpo são.
lação que tem ganho reconhecimento Nem todos estão inclinados a tomar os
no campo científico e outros ramos de passos para assegurar tal coisa. Os
conhecimentos. A êsse respeito eu pioneiros trouxeram um novo conceito
creio que Utah tem sido um dos prin que o reveste de sagrada significação.
cipais se não o primeiro dos estados Êles ensinaram que o corpo é o ta-
da União. bernáculo terreno onde o espírito do
Êles trouxeram consigo um alto con homem, 0 literal filho de Deus, tem
ceito de lealdade e uma grande capa sua habitação e que o corpoi não pode
cidade de devotamente à causa que ser corrompido ou poluido ou de qual
êles espousaram. Nos escassamentos quer maneira abusado, introduzindo-
podemos julgar o que isso significava se-lhe veneno e substâncias deletérias
para o sucesso de seus empreendi sem oferecer afronta a Deus, cujo es
mentos. pírito habita nele. Neste conceito, in
Êles, eram, sobretudo, indivíduos frações das leis de saúde são atendi
fortes, homens livres, e muitos dos das não somente com penalidades fí
seus imediatos ascendentes tinham lu- sicas, mas, também, com conseqüências
tadoi pela liberdade. E êles estavam espirituais. Há um duplo dever em pre
ainda cheios de boa vontade e ansiosos servar a salubridade do corpo; e para
para se consagrarem, com tudo o que guia dêste dever, êles trouxeram con
possuiam, à causa que os trouxeram sigo um código de regras de saúde,
aqui — a causa que êles amavam. Êles que, apezar de dado há mais de uma
tinham a altruística devoção que rea centena de anos, tem tido a sanção e
liza com sucesso as grandes cousas do a colaboração das pesquisas científicas,
mundo. Sem essa devoção nenhuma nunca sequer pensadas no tempo de
liderança, embora competente, podia sua origem.
ter obtido sucesso. Aqui estava o ensinamento acêrca
Agora eu aponto a maior cousa de do corpo, e as contribuições que vem
todas as que os pioneiros trouxeram ao povo dêsse ensinamento sjío inco-
consigo, e isso eu caracterizo com o sa mensuráveis.
bedoria; sabedoria acêrca das im por Segundo — Caráter ou personalida
tantes cousas da vida. Os aspectos de, com o queiram. Eu vejo apenas
realmente vitais e fundamentais das pequena diferença. Eu defino caráter
nossas vidas e modo de viver podem com o a soma total de todos os atri
ser classificados sob bem poucos títu butos incorporados dentro da estrutu
los. Eu penso que cêrca de quatro ra da vida do^ homem, e a compleição
seriam suficientes — O corpo, caráter, de seu caráter é determinada pela pre
a familia, e ordem social. Se todas ponderância das boas ou más qualida
as cousas estivessem de acôrdo com des. Ora, o ensinamento que veio
estes quatro itens, o mundo estaria acêrca do caráter não era novo. Êle
em bôa ordem, e o conhecimento des era muito antigo, mas, teve uma nova
tas cousas é e sempre tem sido a maior e muito especial ênfase. Êle não so
necessidade da humanidade. Os p io mente ensinava que o homem é filho
neiros trouxeram com êles êste indis de Deus, da mais nobre linhagem mas
pensável conhecimento. Êle não era que êle é destinado, também, se êle
sua criação. Êle lhes foi dado antes vive de acôrdo com êsse conhecimen
que êles aqui chegassem. De fato, êle to, a ser associado com seu pai celes
não era criação do homem, pois era tial, conduzindo suas obras eternas
a sabedoria antiga legada a êles pela por todo o sempre. Podia haver um
Divina Providência. maior incentivo para uma vida digna
— 31 —
e criteriosa, sem incerteza quanto as o conforto e felicidade e progresso da
regras sôbre as quais todas eleições e humanidade.
escolhas devem ser feitas? Eu não Finalmente — a ordem social que
sei de nada mais estimulante para a eu tenho em mente inclue a arte de
obtenção de caráter elevado nos ho reunir os homens confortavelmente
mens e mulheres do que um conceito numa vida de paz.
claro de sua divina origem e destino. A sábia contribuição que os pionei
Terceiro — a família. Que mundo ros trouxeram sôbre êste tão im por
de alegria, tristeza, tragédia e imen tante aspecto da vida pode ser dito
surável felicidade essa palavra traduz em uma simples palavra — Fraterni
para nós! Ela enche as páginas de li dade. Êles ensinaram, no mais realís-
vros sem número. Êle é 01 assunto de tico modo, o conceito de todas as na
artigos, orações, detates, e controvér ções, raças, línguas, e povos pertence
sias, de ligação e decisão judicial, e, rem a família de Deus. Toda dou
hoje mesmo, eu ouvi de um articulis trina do parentesco cristão, altruismo,
ta de revista que indaga da necessida e serviço, pode ser contido na desig
de da instituição e, levianamente, pre nação “ meu irmão” “ minha irm ã” .
diz sua extinção num futuro bem pró Êles criam, hà cem anos, que sómente
ximo. Qual foi ensinamento que os uma substancial esperança pela paz
pioneiros trouxeram acêrca da família? universal repousa unicamente na e x
Ora, êles revistiram-na com os mais tensão desta doutrina de irmandade
nobres e exaltados atributos que ja através do mundo.
mais lhe foram concedidos em toda a Muitos outros, em tempos idos, e no
história da humanidade. Êles ensina presente, têm proclamado esta doutri
ram que ela não é sómente uma uni na. Eu me sinto satisfeito que seja
dade básica para uma vida feliz e pro assim. Eu conto que suas proclam a
gressiva aqui na terra, mas que ela ções ajudem, porém, sinto-m e pes
constitue também uma verdadeira simista quando vejo a recepção que
base de nossa esperança de uma su esta doutrina recebe.
prema exaltação no reino celestial de Hà alguns meses eu ouvi um dis
Deus. Jtfa verdade, o céu que nós curso pelo rádio, por um eminente pre
procuramos é pouco mais do que a lado, o arcebispo de Canterbury, fa
projeção de nossos lares na eternida lando de Filadélfia. Fraternidade e
de. Quão diferentes dêsses elevados paz era o seu tema. Agradou-m e ou vi-
conceitos do lar e família são o trá lo fazer a declaração de que havia
gico demônio da vida doméstica de pequena probabilidade para o estabe
hoje — divórcios, lares desfeitos, crian lecimento da fraternidade sem o reco
ças abandonadas, negligenciadas e de- nhecimento da paternidade de D eu s.
sencaminhadas, mais merecedoras de No dia seguinte li um relato de seu
piedade do que de censura por causa discurso na imprensa, e, algumas se
da desintegração da vida de fam ília. manas mais tarde, li um relato dele
A meu ver esta desintegração tem sido em uma revista. Em nenhum dos dois
a causa, em não pequena escala, do havia qualquer menção que fôsse desta
desenvolvim ento de desordens e declaração, que eu considero com o a
“ ismos” no governo e sociedade, o que coisa mais importante e vital em seu
tanto mal tem causado, ao mundo e discurso.
que hoje constitue nossa maior amea O que o mundo precisa para reso
ça. Oh! se os ensinamentos que estes lução das suas dificuldades e o esta
humildes pioneiros trouxeram pudes belecimento de uma paz duradoura não
sem sómente ser aplicados pelas fam í é meramente a chamada fraternidade
lias do mundo, que dádiva seria para espiritual que forma uma bonita e so-
— 32 —
nante frase, mas também uma frater- dos montes” . Foi uma grande coisa
nidade dos filhos de Deus nesta terra, instalar uma comunidade e transfor
traduzida em termos de mútuo e prá mar um deserto- em cidades, vilas, e
tico aaxiiio. Êsse era o ensinamento aldeias com lares, escolas, e facilida
acerca da ordem social e paz que os des que agora gozamos. Foi uma mui
pioneiros trouxeram e demonstraram tíssima maior realização o estabelecer
quando êles chegaram a esta terra. o reino de Deus e espalhar de Sião
Todos os meus companheiros, mem essa salutar e divina mensagem de es
bros da Igreja, prontamente com pre perança e fé e eternal sabedoria a
enderão que essas sábias contribuições, todo o gênero humano. Esta foi a real
das quais eu falo, e muitas outras, não herança que os nobres pioneiros trou
eram mais do que princípios do evan xeram com êles e deixaram para nós
gelho do Senhor Jesus Cristo que tem e para os amigos que vieram se reu
sido restaufado, através do profeta José nir a nós nesta amável terra, que cha
Smith, apenas pouco antes do evento mamos a Sião de Nosso Senhor. E’ a
que nós comemoramos neste ano. Por mais preciosa dádiva da vida. Deus nos
causa da implícita fé dos pionei ajude a prezá-la, vive-la e dessiminá-
ros nesta transcendente mensagem de la, eu humildemente rogo, no nome de
vida e verdade foi que êles estabele Deus — Amém.
ceram a casa do Senhor em “ O cume Trad. por Cícero Proença Lana
Privilégio de Impressão
per Robert W. Smith
— 33 —
cer o fato de sua existência perante mes, mais duráveis e geralmente úteis
a lei se necessário. para serem trabalhadas a mão. Se as
Nenhuma dessas testemunhas nega placas fossem feitas de ouro de 18 qu i-
ram seu depoimento mesmo sendo que, látes, que é o ouro atualmente usado
algumas delas foram afastadas da nas joalherias e descontando. 10 l>or
Igreja, por não se comportarem de cento de espaço entre as folhas, o peso
acôrdo com as leis da Igreja; mesmo total das placas não seria mais do que
assim mantiveram a fidelidade ao seu 117 libras, um peso que facilmente
relatório e mais tarde duas delas v o l poderia ser carregado por um homem
taram à Igreja. forte como José Smith. Elder J. M .
Sjodahl, baseou suas conclusões em
experiências com moedas do ouro e
chegou à conclusão de que as placas
pesavam menos do que 100 libras. O
peso provável das placas também apa-
rece cem evidência na verdade do L i
vro de Mormon.
— 34 —
A Bondade mais Forte do que a Força
Por Marvin O. Ashton
— 35 —
deram o barco às pedras. Quanto do. O sapo estava pronto para fazer
mais revoltas as ondas tanto mais to a brincadeira. Ele deu um pulo gran
cava o sino. Soou por milhas sobre de e entrou na agua. O rato pesa só
o mar — “ A cautele-se! A cautele-se! uma décima parte do sapo, e por isso
A ca u tele-se!” Muitas vidas foram sal o rato voou no ar propelado por seu
vas. Porém, alguns piratas que apro “ cortez” amigo. Ainda estavam amar
veitaram dos marinheiros naufragados rados juntos. O rato logo deixou esta
•decidiram a silenciar esse sinal. Quan vida e flutuava em cima d ’agua — o
to mais naufragos tanto mais dinheiro sapo gargalhava da sua brincadeira.
por eles! Eles arrancaram o barco- (V ocê sabe que o sapo é anfíbio e pode
berço e também a corrente que o se respirar em baixo d ’agua, assim como
gurou. Muitas vidas foram perdidas ao relen to).
novamente, e os piratas aproveitaram. Assim encerra o capítulo dois.
Mas esta história tem dois capítulos. Capítulo três: O jogo não acabou
A qui é o segundo: Estes mesmos ga ainda. (Isto não é o fim da história).
tunos, no mesmo lugar poucos meses Um falcão veio circando o pântano pro
mais tarde foram apanhados por uma curando o seu almoço. Os seus olhos
terrivel tempestade. Ai, se apenas o agudos viram o rato flutuando. Ele
sino soasse! Mas não soeu. A maré mergulhou na agua e subiu com c: rato
subiu e as pedras se esconderam. Ba nas prêsas, mas havia um barbante
teram nas pedras e todos se naufra atado ao sapo. O falcão com eu um
garam! Agora, quando a luz brilha rodente ao café e um anfíbio ao al
em cima daquele farol histórico, pa moço.
rece dizer: “ Aqui tem a evidência, Hitler desempenhou bem o papel do
fria e lúgubre, que ser m alévolo, não sapo. Mussoline desempenhou bem o
adianta. ” seu papel também. Os Japoneses,
Eu acho que fei Aesopo que contou também, tinha atado ao seu pé um
a seguinte história: barbante quando se abaixaram sobre
Sr. Sapo encontrou Sr. Rato um dia. “ Pearl H arbor.”
Disse o sapo ao seu novo amigo, ‘‘Va Quem tenta a prejudicar os outros
mos dar uma volta” . O rato aceitou, prejudica-se a si mesmo com o seu
e cs dois encontraram-se o dia seguin próprio plano.
te no lugar marcado no campo. O A melhor arma que você leva é a
rato tinha completa confiança em seu Bondade. A maior fôrça no mundo é
novo amigo e concordou com qualquer as coisas boas que você pratica aos
sugestão, porém o sapo estava deter outros.
minado a fazer brincadeira com o seu Minha mãe uma vez, contou-m e uma
inocente amigo. Vejamos o que ele ia história que nunca esqueci. R elacio-
fazer. nava-se a um rapaz que tinha dedos
Disse o sapo, ‘‘Consigamos um p e viscosos. (Tentarei me esclarecer a
dacinho de barbante com mais ou m e m im ). Entrou numa loja, e, quando
nos 50 centím etros; então vamos atar pensou que o mercador não estava
um fim ao seu pé e outro ao m e u .” O olhando, furtou um quilo de mantei
rato, tendo ainda confiança no seu co ga . Escondeu-o por baixo de um
lega, concedeu. Acharam o barbante grande, chapéu rijo que usava. Esta
e a operação fo i feita com o em cima va no tempo de chapéus de castor.
explicada. Este é o primeiro capítulo. Alguns mercadores _pareciam -se com
Capítulo dois: Com o barbante alguns professores — tem olhos atraz
assim ligado, continuaram o seu pas da cabeça — o mercador sabia onde
seio. Após alguns instantes aproxi- estava o quilo de manteiga.
m aram -se a um tanque pouco profun Agora, ele vai chamar a policia —
— 36 —
✓
ele apanhou-o no ato. Isto é o que João ficou também. Agora João co
você pensa. Mas o mercador tinha meçou a suar. Não era questão de
outro modo' de ensinar a lição ao ra render toucinho, ele rendia benevolên
paz. Sim, ele ia pedir contas do ra cia.
paz mas com bondade. Era o inver Bem, o mercador recebeu de volta
no. O mercador conduziu o amigo ao a sua manteiga. Eu admito que seja
fogo e com toda a afecção de hospi uma história forjada na imaginação,
talidade cham ou-o ao fogão. “ S ente- mas João nunca mais, “ mundos sem
se perto do fogão, João; o dia é fim ” , fará uma despensa do seu cha
f r i o ," Sim, ele pôs mais carvãc. O péu.
fogão ficou um brilhante vermelho — Trad. por C. Elmo Turner
ocê Sab 1 a Qu
1. Scientistas Brasileiros, como dos experimentos da Universidade Ju
Oswaldo Cruz, Vital Brasil, Car daica em Jerusalém.
doso Fontes, e Carlos Chagas são re
conhecidos no mundo pelas suas con 8. O Brasil foi descoberto por
tribuições à sciência médica? um Português 120 anos antes dos
peregrinos desembarcarem em “ P ly-
2. Há 106 ilhas dentro da en mouth R ock” (nos E .E .U .U .)?
seada do Rio de Janeiro?
9. Vidro, diz-se, é trezentas ve
3. Santos Dumont foi o prim ei
zes mais liso do que cetim e
ro homem a voar em volta da
quatrocentos e setenta e cinco vezes
torre Eiffel?
mais liso do que seda?
4. Que o nome original do Bra
10. Enche-se um novo traves
sil fo i A Terra da Santa Cruz?
seiro com linhas de fibra de v i
5. Cerca de 90 por cento do dro em lugar de penas. É mais leve
peso dum aeroplano, e 50 por e supõe-se ser mais durável e também
cento do peso do seu motor, é alumí mais seguroí pelos que sofrem de aler
nio? gias de penas?
6. Foi descoberto que a form i 11. Iniciaremos uma coluna in
ga é capaz de espalhar a disen titulada “ Cartas ao Redator” ?
teria? Se você tiver uma dúvida ou pergun
7. As mesquitas acham as suas ta sobre o Evangelho, ou se tiver su
vítimas humanas pelo odor do gestão qualquer, estaremos contentes
bafo humano? Esta conclusão vem ao recebê-las.
— 37 —
ESCOLA Do m i n i c a l
Aquilo que mantêm um vício cria “ Põe tuas economias no cérebro, nos
ria dois filhos. músculc-s e nos pulmões de teu filho;
— Benjamin Franklin.. . é aí que elas fornecerão os maiores
dividendos sem nada dever ao físico” .
— Dr. Victor P a u ch et.. .
— 38 —
PRIMARIA
O ECO ao bonitoi lago próximo. Sentia-se
muito feliz e se foi gritando. Repen
Do "Childrerís Friend”
tinamente, pensou estar ouvindo al
Havia uma vez, um menino isolado, guém a chamá-lo. Escutou, porém
cujo nome era Eduardo. Não tinha não houve som algum. Estava suges-
irmãos com quem brincar, e porisso tionado. Então gritou novamente
sentia-se aborrecido. Seus pais faziam "A lô ” . Com certeza, alguém respon
todo o possivel para alegrá-lo, porém, deu “ A lô” , ao longe veio uma fraca
o que ele queria era brincar com ou voz. Eduardo estava encantado e
tros meninos. pensou haver outro menino na flores
Eduardo tinha 6 anos, quando seus ta. Ele, admirado, pensou quem podia
pais foram morar perto de umas mon ser, e perguntou: “ Quem és?”
tanhas. Quanto; ele gostava de con Em vez de ouvir um nome ou a res
templa-las! Tão altas e escarpadas posta, voltou a pergunta que ele ha
eram! Às vezes, as nuvens baixavam via proferido. “ Quem és?”
tanto que não se podia ver os cumes. Eduardo estranhou não receber a
Em dias claros, porém, avistavam-se resposta e contou-lhe o seu nome.
pequenas capas de neves, ao alto. E “ Cham o-m e Eduardo, e tú, como te
o sol as fazia lindas! Era um espe chamas?” Mas as palavras voltaram:
táculo magnífico! “ Cham o-m e Eduardo, e tú, como te
Cada montanha tinha um nome, e chamas?”
pela manhã, ao cumprimentá-las, Pobre Eduardo! Pensou que o me
Eduardo chamava-as como si fossem nino o estivesse ridicularizando e zan
pessoas. gando-se, disse, “ Vôce é um menino
— “ Bom dia, montanha escapalada! m au. ”
Bom dia capa de n eve!” E a voz voltou, “ Você é um menino
De quando em vez, Eduardo e seu mau” .
pal escalavam -nas. Podiam vê-las ao Lágrimas saltaram-lhe aos olhos e
seu redor, a quilômetros de distância, ele gritou, “ O deio-o!”
e então a cidadezinha parecia tão lon A resposta tornou: “ Odeioi-o!”
ge e as pessoas pareciam bonecas, de Eduardo correu à sua mãe e, solu
tão minúsculas. çando, contou-lhe a história. Sua mãe
Eduardo fez muitas amizades com os ouviu-o e respondeu-lhe:
pássaros e pequenos animais; estes “ Volte outra vez, fale carinhosamen
vieram a saber que ele era seu amigo te e v eja que o seu amiguinho d irá.”
e vinham consigo brincar, porém não Então Eduardo voltou novamente e
estava completamente satisfeito. Que disse, “ A lô” . “ A lô” , disse a voz.
ria mais colegas e ansiava por brincar “ Eu te amo!” gritou Eduardo. “ Eu
com os outros meninos. te amo!” respondeu a voz.
U ’a manhã, saiu de casa e correu Trad. por C. Elmo Turner
— 39 —
A ORAÇÃO DO SENHOR
/ Per Helena C heever
CARACTERES
SCENA: A scena é um simples corte. O lar nephita que fica perto do corte é
fora da vista. Pelas vivas flores e plantas, sabe-se que esta é a Terra da
Abundância. (O palco pode ser enfeitado facilm ente com flores curtas e hor
taliças).
e / -
(Quando subir a cortina, Clioi está sentada perto de Samuel, fazendo-lhe
tortas de lama e explicando-lhe em voz mansa).
Clio: Então, você veja que não há nada de que ter medo, Samuel. Nunca
precisa ter medo de nada se fôr tão bondoso e bom com o souber ser.
Clio: Não se lembra, Samuel; Papai nos disse antes dele ir embora, que a
escuridão viria sinal a nós.
Samuel: Mas tenho medo, Clio. Por uma razão, não gosto de sinais.
Clio (ainda form ando o bôlo de lama com dedos aptos): Vai ser um lindo
bôlo não é, Samuel? Sinto que papai tivesse que ir ao Templo, mas Nephi
mandou que ele fosse, e tinha que ir.
Clio (sua paciência dim inuindo): Por causa do sinal! O Pai Celeste disse-
nos que quando Jesus falecesse haveria 3 dias de escuridão — dia em que
haveria terremotos e trovões e muitas outras coisas para punir os injustos.
Clio: Ai, Samuel você sabe de Jesus. Suponhamos que alguem lhe dissesse,
“ Samuel, o que quer mais do. que qualquer outra coisa no mundo? Pode
ter um desejo. O que qu er?” O que diria você?
— 40 —
Samuel: Eu diria, “ Não quero um desejo só. Quero dois!”
Samuel: Em seguida desejaria que eu vivesse para sempre. Talvez não aqui
na Terra da Abundância, mas num outro lugar! Há tanto que fazer, tan
to que ver — Ai, não sei — mas eu acho que preferiria isto primeiro e
minha perna consertada depois.
Clio: Sabe, Samuel, quasi todo o mundo quer isso. Quasi todos querem v i
ver para sempre, e porisso, o Pai C e le s te ... (pausa um mom ento').
Clio: E’ porisso que o Pai Celeste mandou Seu filho unigênito, Jesus, para
viver aqui na terra. Se não tivesse mandado Jesus então você e eu e o
restei do mundo não poderíamos nem esperar viver para sempre.
Samuel: Mas você já disse que os três dias de escuridão deram a entender
que Jesus Falecera.
Clio: Jesus morava muito longe daqui. Havia algumas pessoas lá que recea
vam d’Ele. Pois, tiraram-lhe a vida. Colocaram-No en’um sepulcro de
pois de o tirarem da cruz. Enquanto ficou no sepulcro houve escuridão
aqui. Agora há luz outra vez, mostrando que o sepulcro não fora feito
para conserva-lo. Quer dizer que Jesus vive outra vez, e . . .
Clio: Escutei a papai. Algumas vezes eu mesmo ouvi Nephi falar dos anti
gos profetas e com o eles prediziam tudo que já aconteceu.
Samuel: Tem certeza? Tem certeza que viverem os para sempre? Tem, Clio?
Clio: O que é, Amai? Que aconteceu, Laia? Não podem falar? O que
aconteceu?
Laia: Am ai e eu já tínhamos ido ao Templo para ver se Papai estava ali com
a multidão que falava dos três dias de escuridão. De repente tudo ficou
silento. Todo o mundo ficou ali, olhando^ para o céu.
— 41 —
A m ai: Não sabíamos o que acontecera. Eu receiava, você também, Laia?
Amai: Primeiramente, não. Houve uma voz clara, mas não alta — só clara,
que disse, “ Eis aqui, meu Mui A m ado Filho, no qual me alegro, no qual
glorifiquei meu nome; a ele deveis ou vir” .
Amai: Então veio uma nuvem de luz branca do céu e quando aproxim ou-se
de nós, vimos que era um homem — tãc branco como — Ó, nunca se viu
coisa tão branca!
Clio (quasi demasiada atenta para fa la r): Mas não era. Foi Jesus!
Laia: Estendeu sua mão — assim — e Ele disse, “ Eis-Me, sou Jesus Cristo,
cuja vinda ao mundo foi anunciada pelos profetas” .
Clio: E se irá novamente! Oh! tenho que vê-L o. Ele se foi novamente?
Laia: Ele é tão form oso! Quasi não pedia fixá-L o. É bondoso, também; É
tão bondoso co m o . ..
Amai: Ele disse, “ Há algum enfermo entre vós? Trazei-o aqui. Há entre
vós pessoas que estejam aleijadas, ou cegas, ou coxas, ou defeituosas, ou
leprosas, ou surdas, ou aflitas por qualquer coisa? Trazei-as aqui e eu as
curarei” .
Laia: Então pensámos em você, Samuel, e vimos buscá-lo.
Samuel (gritando de a leg ria ): Ó Clio! Talvez Ele faça com que eu ande ou
tra vez! (De repente sua face se nubla): Mas, como é que vou lá? P a
pai não está para me levar.
Nemhi: Sim, Ele chamou o povo para que Lhe trouxessem as crianças para
uma benção. Meu pai m andou-me procurar você quanto antes.
-V
Amai: Viemos buscar Samuel para que seja curado, e agora não sabemos como
carregá-lo.
— 42 —
Clio: Digo-lhes. Talvez nós quatro possamos carregá-lo neste cobertor. (Ten
taram issi mas não p u d e ra m ). Nemhi, vamos fazer uma cadeira com as
mãos, então Am ai e Laia podem ajudá-lo. (Fazem a cadeira de mãos e
se ajoelham para que Samuel ponha-se na cadeira de m ã o s ).
Samuel (seu lábio de baixo dentre os dentes): Não posso faze-lo. Não su
porto me mover. Dóe muito minha perna.
Clio: Ánimo, Samuel. Vamos tentar. Seja tão bravo quanto possivel.
Samuel (puxa-se pelas suas m ãos): Não adianta. Não suporto, Clio. Clio,
você vai e me deixa. Não adianta que todos fiquem aqui. Vão, eu estou
bem.
Clio: Por esse tempo seria tarde. Samuel, você não acha que pode pôr os
braços em volta de meu pescoço e d eix a r-m e. . .
Samuel (dando sinal de cabeça): Não suporto, Clio. Nem para ver Jesus,
não posso.
Clio (senta-se ao lado de Samuel outra v e z ): Voltem ao Tem plo. Muito obri
gada — de qualquer maneira!
Samuel: Clio, você vai, também. Estarei bem. Em verdade estou bem. Você
vá e depois volte e me diga o que Ele disse. Faça o favor, C lio.
Amai: Devia ter visto, Samuel. Todo o mundo — todas as pessoas adultas
— moveram-se para traz para que nós meninos pudessemos aproximar-
nos. Todos nós ajoelhamos ali, e fora do círculo de crianças, os adultos
ajoelhavam -se também, e . . . ■ *
Clio (muito intensa): Samuel, quando Jesus me tocou na cabeça com sua mão1,
eu pensei em você. Pensei em sua perna fraca e aleijada. Em meu cora
ção disse, “ Jesus, não quero nada para mim, mas dê a Samuel duas pernas
boas, em vez de só uma? Faça o fa v o r?” Não disse uma palavra em voz
alta, mas Ele fixou meus olhos com o — mais profundo olhar — e em
seguida — em seguida inclinou a cabeça em sinal. Seu olhar disse-me tão
claro como palavras, “ A sua oração foi atendida, menina. Nem Ele nem
eu dissemos uma palavra, mas falámos um ao outro.
Samuel: Você orcu para mim! Você sente que a oração fo i respondida! Ó
Clio! (D e vagar Samuél fica em pé. Com as mãos estendidas para fren
— 43 —
te, ande uns poucos passos): Ai, Clio, posso andar! (Estranhamente sua
voz tem lágrimas. Por um momento ninguém fala. Todcs ficam com o se
estivessem sem movimentos pelo m ila g re ).
Samuel: Mas queria tanto agradecer-Lhe. Como é que nunca posso agrade-
cer-L he agora?
Nem hi (m uito sériam ente): Eu sei, Samuel. Há uma oração que Ele nos
ensinou. Poeríamos nós todos rezá-la e então Ele saberá.
(Todos a joelh a m -se).
Todos: “ Pai nosso que estás nos céus; santificado seja o teu nome; venha o
teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra, com o no céu. O pão
nosso de cada dia nos dá hoje; e perdoa-nos as nossas dividas, assim como
nós também temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixes cair
em tentação, mas livra-nos do m al” .
— 44 —
SOCIEDADE DE SOCORRO
MENSAGEM DO PRESIDENTE
GEORGE ALBERT SMITH
— 45 —
Sendo que ainda As Doutrinas e antigos, chamava esse sacerdócio se
Convênios não foram traduzidas e que gundo Melquisedec ou o Sacerdócio de
não há cutras publicações da Igreja Melquisedec. Toda a autoridade e to
traduzidas em Português, senão a Bí dcs os ofícios na Igreja são apêndices
blia e o Livro de Mormon, é de admi- a este S a ce rd ó cio ... O Sacerdócio de
ar que todos os membros do Sacerdó Melquisedec possue o direito de pre
cio conheçam os ofícios dcs dois sa sidir, e tem o poder e a autoridade
cerdócios e os seus respectivos deve- sobre todos os ofícios da Igreja em
res. todas as épocas do mundo, para admi
É dever de todos saber os diferentes nistrar nas coisas espirituais. A Pre
ofícios e os seus deveres. Si não os sidência do Alto Sacerdócio, (a P ri
sabe ainda, leia e estude bem esta co meira Presidência) segundo a ordem
luna . de Melquisedec, tem o direito de o fi
ciar em todos os cargos da Ig r e ja .”
Os dois Sacerdócios: (D . & C . 1 07:2-9).
“ Ò segundo sacerdócio chama-se o
SACERDÓCIO DE MELQUISEDEC
Sacerdócio de Aarão, porque fo i con
(O M AIOR) ferido a Aarão e seus descendentes,
através de todas as suas gerações. A
1. Sumo-Sacerdote - ) razão porque é chamado o Sacerdócic
2. Setenta ) Ofícios menor é porque é apêndice do maior,
3. Ancião (Elder) ) ou o Sacerdócio de Melquisedec, e tem
poder para administrar nas ordenan
SACERDÓCIO AARÓNICO ças temporais. O Bispado é a Presi
(O MENOR) dência deste Sacerdócio, e possue as
chaves ou a autoridade do m esm o.. .
O poder e a autoridade do menor, ou
1. Sacerdote )
Sacerdócio Aarónico, é possuir as cha
2. Mestre ) Ofícios
3. Diácono ) ves d o ministério dos anjos, e para
administrar em ordenanças temporais;
a do Evangelho, o batismo de arrepen
“ A razão porque o primeiro é cha
dimento para a remissão dos pecados,
mado o Sacerdócio de Melquisedec
conform e áos convênios e mandamen
é porque Melquisedec era um grande
to s .” (D . & C . 107:13-15,20) .
Sumo-Sacerdote. Antes dele, foi cha
mado o Santo Sacerdócio>, segundo a O mês que vem discutiremos os de
ordem do Filho de Deus. Mas em res veres individuais dos cargos no Sacer
peito ou reverência ao nome do Ser dócio de M elquisedec.
supremo e para evitar repetir muitas
vezes o Seu nome, a Igreja, em dias Elder C. Elmo Turner
— 46 —
«
Evidências e Reconciliações
Por Elder João A. Widtsoe
— 47 —
t
haverá colheita. As leis sob as quais da outras condições semelhantes que
vive toda a criação são imutáveis. O causam a infelicidade são desagrada-
homem poderoso e dominante, por veis perante o Senhor.
melhor que seja, pode segurar seus O esquecimento da doutrina de Lehi
desejos apenas por obediência à lei. que "os homens existem para que te
Portanto, José Smith, no seu discurso, nham alegria” é a causa de muita in
acrescentou que a felicidade será ga felicidade na terra. Disputas e guer
nha só “ Sc perseguimos o caminho que ras vem deste esquecimento. Há gran
guia a ela; por guardarmos todos os de fom e no mundo por pão; a pobre
mandamentos de Deus” . za marcha descuidada nas ruas de
O Profeta logicamente continua, nossas cidades; somente a poucos tem
"mas não podemos guardar todos os sido dado a visão do grande progresso
mandamentos sem primeiro conhecê- intelectual através dos séculos; e ain
los” . Por conseguinte, o Senhor em da menos tem vindo a estimar a ver
varios tempos tem revelado os meios dade além de tudo. Mas fica ainda
de felicidade do corpo, da mente e do no coração do homem uma fom e in
espirito. Em tempos modernos tem sistente pelas condições da alegria.
nos dado a Palavra de Sabedoria para Todos os homens sentem, em harmo
a saúde do corpo, claramente mostran
nia com a doutrina de Lehi, que é di
do o desejo divino de que os homens
reito adquirir bastante da abundância
devem ter corpos sãos. Várias leis
da terra para satisfazer cada neces
tem sido reveladas para o econômico
sidade natural e justa. Em tentar sa
bem-estar da sociedade humana. A
tisfazer este desejo ardente, inato e
ordem foi dada para procurar todo o
normal, tronos foram assolados, gover
conhecimento, descobrir as leis do
nos derrubados, e guerras sanguinárias
bem-estar humano, para que seja útil
existiram entre a irmandade d o h o
a mente na busca à felicidade. A di
mem. O amor foi derribado e o ódio
reção e a guia espiritual tem sido pro
videnciada para assegurar a mais com encorajado.
pleta felicidade ao homgm. Cada ne A história do mundo reflete o em
cessidade terreal foi ocasião para re preendimento do homem em prol da
velação divina. Certamente, esses dons felicidade. A história dos trezentos
são para c gozo do homem na terra anos próximos passados da crescente
com o também no céu. O ensinamento civilização é a história das demandas
que o homem na terra deve viver em do homem para que a doutrina de Lehi
doença, em inópia, e miséria geral tem seja cuidada. Primeiro, o povo cla
vindo da região do mal. mou pelo direito de pensar e falar li
A miséria humana aqui nesta bem - vremente. Longas guerras se segui
fazeja terra pode apenas entristecer o ram, pois reis e igrejas receavam os
nosso Pai no céu. Doença e sofrim en resultados. Mas a batalha pela alegria
to do corpo não podem ser a fonte da intelectual fo i ganha. Em seguida, o
alegria divina. A fom e e todas as povo clamou pela igualdade p olitica .
formas de penúria econômica que se Dizia-se que o homem comum era ser
encontram largamente sobre a terra humano tão importante ccm o o rei.
não estão em harmonia com o amor Mais sangue foi derramado; mas o go
divino. A ignorância, e a conseqüen verno pelo povo foi estabelecido entre
te superstição, e toda espécie de tre a maioria das nações. Agora, há al
vas são opostas a divina verdade, a gumas décadas, a batalha pela sufi
qual é a luz do eterno evangelho. Ido ciência econômica com eçou a ascen
latria é negação ao Senhor, e assim der-se. A guerra II mundial tem rai
guia à morte espiritual. Estas e ain zes econômicas. Sob a lei de Deus.
— 48 —
esta batalha será ganha para todos os base para qualquer reforma social
homens. Outras batalhas, por outros Qualquer governo, ou organização que
direitos, estão para vir. não providencie para que o homem
Nenhuma paz segura será ganha na tenha alegria está destinado a falhar
terra, senão pelos termos da doutrina redondamente.
que, “ os homens existem para que te
nham alegria” . Essa tem que ser a Trad. por C. Elmo Turner
NOTICIA!
No dia 27 de Janeiro um Apóstolo do Senhor, Elder Stephen L.
Richards, e sua gentil esposa, desceram do navio, “ S .S . ARGENTINA” ,
no Ric. de Janeiro. Eles ficaram apenas 1 dia lá, continuando, em se
guida para Santos onde puseram os pés na terra do Brasil pela segun
da vez. O Presidente Rex encontrou-se com eles no Rio assim com o
em Santos e os trouxe à São Paulo onde almoçaram na Casa da Missão.
O navio continuou a jornada para Buenos Aires na madrugada do dia
seguinte e Elder e irmã Richards voltaram no mesmo dia à Santos
e foram à Buenos Aires. Eles farão uma viagem de inspeção à Missão
Argentina e à Missão Uruguaia e na sua volta virão até a Missão Bra
sileira. Provavelmente, estão aqui no com eço de Março e iniciarão a
viagem de inspecção à Missão em Pôrto Alegre, lá pelo dia 6 de Março.
Todcs nós devemos pensar neste grande privilégio e fazer o sacrifício
necessário para ver e ouvir este servo do Deus vivo.
Presto testemunho que o Apóstolo é escolhido de Deus; é humil
de, inteligente e tem uma mensagem de tremenda importância para
todo o mundo.
C. E. T.
ANEDOTAS
O homem com olhos faiscantes e bi O indivíduo de aspecto assustador
gode de vilão de film e em série ficou sorriu diabolicamente e concluiu:
com dureza o seu auxiliar. — Muito bem, aplique-lhe o “ p er
— Os ferros estão prontos? pergun manente” de três dólares.
tou. De “ Seleções” . . .
por Bennett Cerf
— Estão, respondeu balbuciando o
rapaz, — estão em braza. O mais lógico erro que já vimos,
%
— O óleo está quente? foi feito recentemente por um homem
— Está, sim senhor, fervendo. procurando serviço numa fábrica. Ele
— A vítima está bem amarrada? esforçcu-se com aplicação e chegou à
pergunta:
— Não pode nem se m exer.
“ Pessoa para notificar em caso de
— A toalha está bem presa por cima acidente?”
dela? Ele respondeu: “ Qualquer pessoa
— Está, sim senhor. em vista!”
Muitos Chamados,^Poucos Escolhidos
Está escrito que “ muitos são chama cer controle, dominio ou compulsão
dos, mas poucos são os escolhidos” sobre as almas dos filhos do homem,
(D; & C. 121;34). O qi^e quer dizer? em qualquer gráu de injustiça, eis que
chamados para que? escolhidos para os céus se retiram, o Espirito do Se
que? nhor fiçp ofendido; e quando este es
Assim como muitos dos depoimentos pirito fôr retirado, amem ac Sacerdó
claros de Cristo este é um capaz de cio ou à Autoridade daquele hom em .
mutas aplicações apropriadas. Diga- Eis que antes que saiba estará deixa
. mos que muitos são çhamados para do-a si mesmo, para dar ponta-pés nos
; aceitar o Evangelho Restaurado, p o espinho^, para perseguir aos Santos,
rém poucos crêem na mensagem e e para lutar contra Deus. Temos
assim são escolhidos para ser mem aprendido, pela triste experiência, que
bros no reino do Senhor aqui na terra. é a natureza e disposição de quasi to
Muitos são chamados a abandonar o dos os homens, logo que obtenham
máu caminho, mas poucos limpam as um pçuco de autoridade, imediatamen
suas almas bastante para serem esco te começam a exercer domínio injus
lhidos a ter a companhia do Espírito to. Por isso muitos são, chamados mas
Santo. Muitos são chamados a ser poucos são escolhidos” .
membros no reino de Deus na terra, Uma outra vez o Senhor dissera aos
mas poucos continuam no amor de Santos: “ Há muitos ordenados entre
Cristo e assim se aprontam para ser vós, cs quais eu chamei, mas poucos
escolhidos membros do reino do céus: deles são escolhidos. Os que não são
“ porque estreita é a porta e apertada escolhidos tem cometido um pecado
a estrada que conduz à vida, e poucos muito grave, pois que andam em es
são os que acertam com Ela.” curidão ao m eio-dia. . . Se não guar-
t O Profeta José Smith aplicou este dardes os meus mandamentos, o amor
versiculo àqueles que são chamados a do Pai não continuará convosco, por
possuir aquele sacerdócio o qual, tanto andareis em escuridão” .
quando usado e magnificado, faz com Parece que muitos são chamados ao
que os possuidores sejam chamados a Sacerdócio, mas poucos tem a vonta
herdar “ tudo que tem o M eu Pai.” Da de de aumentar a chamada de tal m a
cadeia em Liberdade, (uma cidade nos neira que sejam escolhidos para a
E . E . U . U . ) onde foi prêso e amarrado vida eterna. Muitos são chamados a
pelo testemunho de Cristo, ele escre ser herdeiros de glória e honra, de
veu as seguintes palavras aos Santos: poder e dominio nos mundos eternos,
“ Eis que muitos são chamados, mas mas poucos guardam os mandamentos
poucos são escolhidos. E porque não com grande cuidado que os habilitará
são escolhidos? Porque os seus cora a serem escolhidos para tal exaltação.
ções estão postos nas coisas do mundo Ainda que muitos tem recebido a luz
e invejam tanto as honras dos homens, do céu que nos veio por revelação
que não aprendem esta lição — que nestes dias alguns continuam a andar
os direitos do Sacerdócio estão ligados em t' evas ao m eio-dia porque “ não
inseparávelmente aos poderes do céu, guardam os meus mandamentos.”
e que os poderes do céu não podem “ Havia sido um dia de chamada” ,
ser nem controlados nem usados se disse o Senhor, “ mas o tempo para es
não pelos pricípios da retidão. Que colher já chegou, e d eixe que os dig
sejam conferidos em nós, é verdade; nos sejam escolhidos. E será . mani
mas quando começam a cobrir os festado ao meu servo, pela voz do Es
.nossos pecados, a agradar o nosso or pirito, os que são escolhidos; e serão
gulho, ou a nossa ambição vã, ou exer santificados.” (D o “ D eseret Netos” )
/í Vitona da Vida ■■■—.......
“A GAIVOTA”
(Trazendo Notícias do Eterno Evangelho)
Órgâo Oficial da Missão Brasileira da Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos Últimos Dias
Í N D I C E
E D ITO R IA L
Vós sois a Luz do Mundo ................................... Presidente HaroIcL M. R ex 50
Progresso de Nossos Semelhantes ....................................... Richard L. Evans Capa
ARTIGO S ESPECIAIS
Cavalheiro e Fazendeiro
O Presidente David O. M aKay ............................. W arren J. Wilson 51
A Gaivota ........................................................................................ Johannes Alius 52
Lembrança do Monte Cumorah .................................................... . . . 2.a Parte 55
Os Frutos Da Igreja de Cristo ............................................... W ayne M. Beck 53
0 Manto do Pessimismo ....................................... Trad. por C. Elmo Tum er 57
Quereis Deixar de Fumar? ...............................Trad. por Alfredo Lima Vaz 58
Evidencias e Reconciliações ................................................... John A. Widtsoe 59
A U X IL IA R E S
Escola Dominical:
A Letra Mata mas o Espírito V ivifica ....................................... “ Era” 62
“ Entrai pela Porta Estreita” : .............................................Robert Pool 63
Ptíraaria:
Aquele que Caiu ........................................... Mildred Houghton Com fort 64
Sociedade de Socorro:
“ A Parabola da Joia” ....................................................... Nephi Jensen 66
SACERDÓCIO
Sacerdócio de Melquizedec ................................... .................... W. J. Wilson 68
VÁRIOS
“ O Rumo dos Ram os" ........................................................... Warren J. Wilson 71
Você Sabia q u e . . . ? ....................................................... ............................................ Capa
“ & Vitoria da V ida” (Poesia) .............................................................................. Capa
im
«A»
Fon Sois a Luz do Mundo75
*£p
vBj
«a »
w^v
m Um dos acontecimentos mais importantes do século 19 foi a
«Sl
restauração do Santo Sacerdocio. Os povos do mundo foram
imensamente abençoados por causa desta restauração feita pelo
<^ài
Senhor.
**'«'“
O “ Poder do Sacerdocio,” como foi dado aos homens nestes
yjy
<-?í* últimos dias, possue os direitos de cumprir todas as obras neces-
w»
♦sJU sarias para trazer a justiça de Deus aos filhos dos homens. O
l« f
ifflj Sacerdocio é o poder de Deus dado ao homem para agir em Seu
nome.
<J$J
Para aqueles que recebem -no, é uma grande responsabilida
*!í* de. Deve ser respeitado com o uma joia do maior valor.
Sjr
#jSí% Todos os membros que foram ordenados ao Santo Sacerdocio
devem ser um bom exem plo para todos os homens. O Salvador
A
<j|a disse aos antigos que possuiram o sacerdocio. “ de tal modo brilhe
a vossa luz diante dos homens, que eles vejam as vossas boas
m obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos ceus.” Um grande
*jJí» profeta dos últimos dias disse: “ até o tempo chegar em que o
Ogj interesse proprio e egoista seja banido de nossos pensamentos, e
«ff» nos tornemos interessados no bem estar geral, nunca poderemos
4jR#
4«» engrandecer o nosso dom do Santo Sacerdocioi tanto como deve
m os.” Ele falou tambem que “ as mulheres devem dar o respeito
li* merecido ao sacerdocio e aos possuidores d o mesmo e devem en
sinar e treinar seus filhos e filhas a reconhecerem e honrarem essa
autoridade.”
Irmãos e irmãs vamos honrar e respeitar o sacerdocio que
Sir possuirmos e o que possuem aqueles que presidem sobre nós.
Aprendamos a sustentar aqueles que tem nos seus ombros esta
grande responsibilidade. Nós, que somos possuidores do sacerdo
«Al cio, devemos aprender a desenvolver o sacerdocio que nos fo i dado.
seja em qualquer oficio dos dois — O Melquizedec ou Aaronico.
Sinceramente, seu irmão,
hÉa
Harold M. R ex
Depois dos meses de fome pelo qual chados e cansados de manejar pás, e
os Pioneiros Mormons tinham passado vasouras, e ancinhos num esforço de
no inverno depois de sua chegada no sesperado para esm agar os destruido
vale do Lago Salgado, a primavera de res. Mas tudo foi em vão.
1848 alegrou seus corações: O deserto, Repetidas vezes os Santos rogaram
como os profetas tinham profetizados, ao Senhor seu Deus para lhes salvar 1
começava “ a florescer como a rosa.” do que prom etia ser inanição completa
Por distancias em todas as direções, num vale a centenas de milhas fora da
lindas e verdes germinações de trigo, civilização, mas a luta continuou até
centeio, cevada, e outros grãos cobriam Junho.
a terra. E os Santos, felizes com a Vagarosamente, os pioneiros começa
indicação que isto seria um ano me ram a desistir do combate, quando reu
lhor, ajoelhavam-se perante Deus e da niram-se mais uma vez para humilha
vam suas graças. rem-se perante Deus.
Então, um dia em Maio, quando um Mas seu desespero cresceu mais ainda
dos Pioneiros levantou seu rosto ao sol, quando viram outra nuvem, levantan
que estava escurecendo de uma manei do-se da direção do Lago Salgado e
ra singular, seu coração ficou parali- voando aos campos.
zado com o choque. As imensas e ne Os Santos jogaram fora suas armas
gras nuvens de grilos estavam descen com clamores de desespero, mas num
do sobre suas colheitas aos milhões. momento, eles tornaram -se gritos de
Ele chamou sua família, seus vizinhos, alegria: A nuvem consistia de inume
e começou uma luta, ja perdida, con ráveis Gaivotas, as quais desceram po
tra a horda preta. Conforme eles iam bre os grilos. E, enquanto os Pionei
se retirando passo a passo viam com ros dobravam seus joelhos para dar
horror como os campos atraz dos g ri graças fervorosas pela sua salvação, os
los ficavam tão tosados como a cabe pássaros começaram a luta de extermi-
ça dum rapaz que apanhou feridas na nação.
cabeça. As Gaivotas tinham um padrão defi
nido de luta. Elas enchiam-se de g ri
Mais e mais colonos entravam na lu
los, voavam ao rio mais perto, bebiam,
ta enquanto mais e mais campos iam
e vomitavam fora os grilos, e volta
se estragando.
vam novamente à cena do combate.
O a r tomou-se pesado com o cheiro
Em poucos dias, a luta foi ganha.
de grilos queimados quando os Santos
tentaram assim parar o avanço do Os pioneiros foram salvos por um mi
exército preto — porém, o exército ne lagre de D eus.
gro continuou a avançar. Os colonos No dia 13 de Setembro, de 1913, no
cavaram fossos largos e encheram-nos terreno do Templo na Cidade do Lago
com agua, mas depois que milhares de Salgado foi erigido um monumento às
grilos afogaram -se os outros atravessa Gaivotas — um tributo e um símbolo
ram sobre suas carcassas. .. e continua à obra de Deus, como é, tambem " A
ram a atacar. Braços tom aram -se in- GAIVOTA” de hoje.
— 52 —
Os Frutos da Igreja de Cristo
por Wayne M. Beck
w
nheiros, ou figos dos abrolhos? Assim entre homens de méritos; (2) Saúde;
toda a arvore boa dá bons frutos, po (3) Moralidade; (4) Sistema missio
rém a arvore má dá maus frutos. nário; (5) O trabalho da Sociedade
Uma arvore boa não pode dar maus de Socorro; ( 6 ) Program a da prospe
frutos, nem uma arvore má dar bons ridade ou “W elfare Plàn;” (Plano do
frutos. Toda a arvore que não dá bom Bem E star); (7) Expressão de talen
fruto, é cortada e lançada no fogo. tos.
Logo pelos seus frutos os conhecereis. Façamos separadam ente sobre cada
Nem todo o que me diz; Senhor, Se um desses pontos uma explanação.
nhor, entrará no reino dos ceus, mas
Prim eiro: EDUCAÇÃO E A PRO
aquele que faz a vontade de m eu Pai
PORCIONALIDADE ENTRE HOMENS
que está nos ceus.”
DE MÉRITOS. Segundo à porcenta
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos
gem de freqüência escolar da popula
dcs Últimos Dias tem uma união de
ção branca, nativa e rural de 16 a 17
um milhão de piembros batizados.
anos de idade, nos anos de 1930 e 1940.
Eles são um povo proprio. Eles são
Utah còlocou-se em 1.° lugar com uma
um povo sobre o qual a energia vital
porcentagem de 7,5 perante os demais
estados norte-americanos.
Pres. David O. McKay O doutor Edward I. Thorndike, pro
fessor emérito da Universidade de Co
nos do globo, atravessando o equador lumbia, encarregou-se de estabelecer a
três vezes. origem dos homens da ciência e ho
A sua segunda missão especial foi a mens mais memoráveis. O trabalho
de presidir sobre as missões Europeas. foi feito segundo a solicitação da So
Presidiu em Lçndres desde Novembro ciedade “Fundação Carnegie para O
de 1922 até Dezembro de 1924. Progresso Educacional.” Ele empre
O Presidente McKay tem se devota gou para isso as tres classicas compi
do diligentemente ao serviço da igreja lações “Qual é um escolhido na A m é
durante os treze anos passados nos seus rica”, “Liders na Educação,” e “Ho
cargos como 2o conselheiro. Um ho m ens de ciência na America.”
mem com altos ideais e com fé sincera Todos aqueles que tem sido dignos
no Senhor — Trabalhando sempre para de serem incluidos nesses livros foram
a edifieação do Reino de Deus — um classificados de acôrdo com o lugar
verdadeiro servo de Deus. Por isso, dcs seus nascimentos. O número de ho
sentimo-nos muito orgulhosos em apre mens dignos de admiração, os homens
sentar-lhes na capa da Gaivota deste de ciência ou aiftda, pertencentes a
mês a fotografia do 2 o conselheiro da ambas as classes, na proporção segun
l.a Presidencia — O PRESIDENTE DA- do à população, foi determinado em
VID O. McKay. todos os estadcs da confederação norte
W árren J. Wilson americana. O estado de Utah estava
— 53 —
em primeiro lugar de homens dignos Unidos a média foi 40,4 e entre 21 na
de adm iração e o estado Massachu- ções civilizadas, foi 74 — sete vezes
setts em segundo lugar com vinte por mais entre as nações civilizadas do
cento menos do que Utah. mundo em relação a Utah e Idaho.
Pertence a U tah o prim eiro lugar Quarto: SISTEMA MISSIONÁRIO.
no índice dos homens de ciência, e No sistema missionário da Igreja de
Colorado, o estado mais proximo de Jesus Cristo, são 5.000 pessoas dando
Utah, estava com 30% menos do que todo o seu tempo para pregar o Evan
este último. gelho. As despeza,s são pagas pelos
Segundo a uma estatística nacional, proprios missionários ou pelas suas
coube a U tah o maior índice de edu familias.
cação individual para indivíduos de Quinto: O TRABALHO DA SO
mais de 25 anos, índice esse igual a CIEDADE DE SOCORRO. A Socieda
9 Vi anos de educação. de de Socorro da igreja, nossa orga
Segundo: ESTADO DE SAÚDE: nização das mulheres, fez a contribui
No ano 1849, dois anos depois da en ção seguinte durante o ano passado:
trada dos pioneiros mormons nos 121.705 visitas aos doentes; 12.677
Cumes das Montanhas, quando o esta dias de trabalho dedicado aos doentes:
do de privação e de perigo era enor 240.269 peças de costura, gastando
me, a proporção de falecimentos, en 880.150 horas de trabalho. Esta cos
tre eles, foi 21,0 obitos por mil pessoas tura com punha-se de 13.270 cobertas
em -um ano. Isto queria dizer uma para cama, 9.043 outras peças para o
longevidade media de 24 anos. Nos mesmo uso, 47.934 peças de vestidos
Estados Unidos a media foi de 13,9 por para crianças, 35.837 peças de vesti
mil pesscas. dos para m ulheres, 13.064 peças de
No ano 1860, o índice de m ortalida roupas p ara homens e 1 2 1 .1 2 1 peças
de entre os Mormons abaixou para 9,3 variadas. A sociedade contribui . . . .
e nos Estados Unidos para 12,5. 339.784 horas de trabalho para o pro
Desde o ano 1860 a proporção de fa gram a de prosperidade, explicado a
lecimento, entre os Mormons, tem sido seguir e serviu 3.530 fam ilias nas es
sempre mais baixo do que a dos E sta tacas e 490 fam ilias nas missões in
dos Unidos, até 1944, quando a media cluídas neste mesmo programa. A so
nacional foi 10,6, para o estado de Utah ciedade até o ano findo acumulou uma
7,6 e para os Santos dos Últimos Dias renda liquida de 1.616.098,51 dólares
6,4, dando aos Mcrmons um a probabi representados por ações e reservas ali
lidade de uma vida media de 78 anos. mentícias.
Na conferencia geral da Igreja, em Sexto: SISTEMA DE PROSPERI
Abril 1947, a proporção de falecim en DADE- O Sistema de prosperidade
to entre os Mormons foi calculado em da igreja estipula que todo homem
5,9. Isto é um período media de 85 sadio, deve trabalhar e que todo indi
anos de vida. É isto impossível? — víduo nas estacas da igreja pode ter
NÃO. É uma realidade. alimentação, vestuário* casa e educa
Terceiro: MORALIDADE. A pro ção. Nenhum homem, m ulher ou
porção de nascimento entre Os Santos criança deve pedir esmola ou pedir
dos Últimos Dias em 1946 foi 33,8 na- assistência duma outra organização.
saturos por mil pessoas contra 20,0 nos Desde a guerra passada, a greja m an
Estados Unidos. tem um interesse grande nos Santos
A média de ilegitimidade entre os dos Últimos Dias, da Europa. O sis
pcvos de U tah e Idaho foi 10,4 por mil tema consequentemente m andou 14.924
nascimentos. U tah e Idaho tem uma pacotes de alimentos e roupas pesan
percentagem alta em relação aos San do 68.000 quilos, ajudando 6.872 pes
tos dos Últimos Dias. Nos Estados soas em sete missões da Europa: for-
- - 54 —
Lembrança do Monte Cumorah
(2.a Parte)
Trad. por Carm en Simões Pfister
sol do meio-dia, em cuja luz estavam tes deste continente e sua origem; e
dois gloriosos sêres vestidos de b ran que o livro continha a plenitude do
co e de fisionomias resplendentes. Um, Eterno Evangelho. O mensageiro deu
apontandc para o outro disse: "José, outras instruções, e a fim de que José
êste é o Meu Filho bem-amado, ouça-o”. não as esquecesse, voltou mais duas
Assim êste jovem recebeu a notável vezes na mesma noite, repetindo as
visão do Pai e do Filho, a maior m a mesmas ccisas que já disséra pela p ri
nifestação de Deus ao homem desde meira vez.
os tempos de Adão, Abrahão, Enoch e Novamente no dia seguinte ele apa
Moysés, em dispensação prévia. De receu a José e a mensagem foi repe
fato, é a m aior revelação de qualquer tida. N aturalm ente José foi impelido
história que se recorda de Deus tra a contar tudo ao seu pai. Êste último
tando com os homens, assim é porque aconselhou-o a fazer conforme m an-
ordenava a restauração do Evangelho, dára o mensageiro, sabendo que ele
nesta- a últim a dispensação da Pleni era um Mensageiro Celeste.
tude dos Tempos. Perto da vila de M anchester no con
Muitos, naturalm ente, duvidarão da dado de Ontario, Nova York, em um
história de José; durante toda sua vida, monte de altura considerável, mais
porém, ele nãc somente m anteve a tarde chamado pelos Mormons, Cumo-
verdade da mesma, porém quando rah, seguindo C' nome antigo dado nas
abandonado pelos seus amigos e acon placas de ouro. Foi no lado oeste
selhado por pastores da localidade a dêste monte, não longe do cume, debai
negar sua história sob a dôr de ser xo de um a enorme pedra como o m en
“voltado a Satan”, sua única defesa sageiro havia explicado, que José en-
era dizer: “Quem sou eu para negar ^ controu as placas escondidas num a
isso, se o» próprio Deus ma revelou?” caixa feita de pedras, fixadas com uma
Contudo, sua história é a MAIOR especie de cimento. Havia vários ou
VERDADE jam ais dada ao homem ou tros artigos, um a espada antiga, uma
a MAIOR MISTIFICAÇÃO jam ais bússola esquisita e um par de pedras
perpetrada, porém, pelos seus frutos transparentes montadas com grossos
qualquer homem honesto está apto a arcos suportadas per peitoral, as quais
determ inar, o que, com certeza Deus foram escritas por Moroni como "Vrim
tem demonstrado, através da Igreja de e T hum m im ” ou intérpretes.
Jesus Cristo, em seu crescimento, em
seus ensinamentos, se foi ou não d ’Ele. José estava para re tirar as pedras,
Considerando a sinceridade de José porém, foi retido por Moroni. que lhe
Smith; ele nunca exitou — ele nunca disse que se passariam ainda m ais 4
vacilou — ele nunca negou sua histó anos antes que lhe fosse permitido obter
ria, porém, estava pronto quando che as placas e aconselhou José a encon
gou a época de Selar seu testem unho trá-lo um ano após aquela data, o que
com sua vida e seu sangue. foi feito.
Voltando à visão, foi dito a José Encontraram -se anualm ente por 4
para não seguir nenhum a das religiões anos consecutivamente, recebendo ins
e instruções foram -lhe dada em con truções do seu angélico professor.
sideração a sua posição e vocação na Imaginem o conhecimento que um jo
vida. vem impressionável, livre de qualquer
Mais ou menos 3 anos mais tarde o preconceito e com mente clara, pode
Senhor mandou do céu um mensagei ria receber em 4 anos de um mestre
ro, Moroni, que falou de um livro divino! Não adm ira o sobressalto do
gravado sobre placas de ouro, que con munde quando no fim daquele período
tinha uma história dos antigos habitan de estudos, o jovem trouxe à luz re-,
— 56 —
A
0 M anto d o P essim ism o
indubitavelm ente um m anto de pes que todos os fatores para a felicidade
simismo peneira-se sobre o povo — que jam ais estiveram na terra estão
um pessimismo vindo depois da guer aqui agora. Todos os fatores e as for
ra, nascido da falta de um a completa ças do; conforto, beleza, propósito e
promessa de paz. É o pessimismo da providência, estão sempre conosco.
falta d e fé. É profundam ente danoso Deus, a natureza, o sol e a terra tem
perder a fé nos outros. Mas é ainda prestado bom serviço. E seria um
mais danoso perder fé em nós mes- mundo de paz e abundância se os ho
mcs. A vontade para viver tem le mens fizesse bem o seu trabalho. Mas
vado muitos homens a um a condição os homens dão muito inquietação ao
crítica, quando outros com m aior for mundo. E quando os homens não
ça física mas menos fé tem falhado em cuidam, quando os homens não crêm,
sobreviver. A falta da fé torna os quando os homens tornam -se cínicos
homens sem esperança, e homens sem e desiludidos, quando cessam de levan
esperança estão, praticam ente perdidos tar m ais alta e mais alta a vista, eles
—- até acharem a fé outra vez. Uma caem mais e mais para baixo. Mas
parte deste pessimismo, uma parte há tanto de valor, para ser salvo como
desta, falta da fé, é gerada pelos que jam ais houve. Hã tanto de promessa
acreditam que os seus próprios propó como jam ais houve. Mas não podemos
sitos prosperarão pelo completo deses salvar a nós mesmos nem quaisquer
pero dos outros. E assim apenas uma outros enquanto não movermos o m an
razão urgente para lutar contra a fal to de pessimismo, pois não subimos
ta da fé. Àqueles, portanto, que se além de que pensamos, além de que
encontram participando voluntária- planejamos, além do nosso propósito,
mente ou involuntariam ente neste es além da nossa fé, Mas se crermos em
pirito de pessimismo, lem brem -se de Deus e Sua bondade, e em nós mes
mos, não há razão embaixo do céu ou
na te rra porque não possamos ter um
Lembrança do Monte Cumorah
futuro melhor como nunca tivemos, se
marcaveis ensinamentos, conforme ele
fez. tivermos fé no futuro, vontade, e pron
Por meio de extranhos “intérpretes" tidão para trabalhar. E por estas ra
(tal qual Aarão, o antigo Sumo-Sacer- zões, e per muitas outras, devemos
dote recebeu as revelações através do lutar contra a falta de fé.
t/rim e Thm m nirn), José Smith estava
Trad. por C. Elmo Turner
apto a traduzir os estranhos caracté-
res dêste maravilhoso documento, o
doeumento de Deus tratando com seu “Quereis estar sempre sereno e cum
povo neste Continente Americano, nos prir o vosso dever? Evitai tudo quan
dias passados. to não pudesseis dizer diante de tes
(Continua no próxim o núm ero) tem unhas” — LacorcLaire.
— 57 —
Quereis Deixar de Fumar ?
Do “Im provem ent Era”
— 69 —
mos que sobram pode-se pagar as des agentes autorizados da igreja — O bis
pezas correntes, taxas, economicas, etc. po presidindo, aos bispos das paróquias,
Para deduzir da renda as despezas de aos presidentes dos ramos e aos presi
viveres, taxas, e despezas semelhantes dentes das missões. Tecnicamente de
e então p agar dizimo do resto não con ve ser pago em bens. O que é, o fa
forma com o mandamento do Senhor. zendeiro daria de suas searas e reeba-
Sob ta l sistema a maior parte das nhos, o profissional de sua renda. To
pessoas não teriam nada sobre qual davia, as inconveniencias do transpor
pudessem pagar dizimo. Em verdade, te, armazenamento, e disposição cau
não há argumento neste ponto. sam alguma perda o que tom a per-
O dizimo deve ser dado na base da missivel e frequentemente mais deseja
renda inteira. Se a natureza do co do pagar o dizimo em dinheiro.
mercio requer interpretação especiai, o O Dizimo é uma lei menor. A lei
pagador do dizimo deve consultar o maior e mais perfeita é a lei da con
pai do Ramo, O Bispo. sagração, tambem conhecida como &
Quando o dizimo está pago não se ordem de Enoch ou a ordem unida. Os
deve te r questão alguma sobre seu uso. Santos dos Últimos dias não alcança
Aqueles que são mantidos como lideres ram ainda o grau de perfeição que
da igreja reencaminham as ofertas ao torna possivel o cumprimento desta lei
povo p ara varios propósitos. O dizi mais compreensiva. Até aquele tempo
mo dos membros capacitam a igreja a chegar o Senhor requer a obediencia à
cumprir seus deveres a ela confiados lei do dizimo — uma lei equitavel sob
pelo Senhor no desenvolvimento do a qual a oferta da viuva pobre vale
"Plano de Salvação” . Pela revelação tanto .como a do rico com seus milhões.
moderna os dizimos do povo são' admi Quando todos os membros da igreja
nistrados pela presidencia da igreja, tornam-se honestos pagadores do dizi
assistido pelo conselho dos doze e pelo mo, podemos começar a olhar para c.
bispo presidindo. Estes homens exer estabelecimento da lei da consagração
cem um cuidado devocional no uso dos Então o Senhor restabelecerá essa lei
dizimos. Eles são distribuídos com maior.
escrupuloso cuidado, pois eles são sa É o testemunho invariavel de milha
ciados. Nenhum dinheiro no mundo res que a obediencia a esta lei do di
todo é mais honestamente administrado. zimo traz grande felicidade, o poder de
Os curiosos sobre a parte financeira solver os problemas da vida, uma pro
da igreja são geralmente aqueles que ximidade a Deus. Todos devem fazei
não pagam dizimos. A fé que conduz um convênio individualmente com o Se
a uma tal contribuição voluntaria inclue nhor o qual nos deu vida e tudo que te
fé em outros princípios do evangelho; mos, um convênio que obedeceremos to
incluindo confiança nos servos escolhi das as suas leis, incluindo a do dizimo.
dos e mantidos do Senhor. Tenhamos confiança no Senhor. Ele
O dizimo deve ser pago somente aos não nos falha. Trad. por W. J. Wilson
O pecado é prim eiram ente agradavel, Adão caiu para que o homem exis
em seguida torna-se fácil, então delei- tisse, e o homem existe para que te
tavel, então freqüente, então habitual, nha alegria”. II Néphi 2:25
então firme; depois o homem é impe-
nitente, então é obstinado, então deci “Prefiro o testemunho de -minha
dido a nunca se arrepender, e aí ele consciência às opiniões alheias a meu
egtá ruinado. — Leighton . respeito” —- Cícero.
— 61 —
ESCOLA
— 62 —
mais importante em primeiro lugar e nho apertado e estreito chegará ao
que o Senhor está satisfeito com essa grau de gloria celeste!
decisão.
Trad. por W. J. Wilson Ama o Senhor teu Deug de todo o
(“The Im provem ent E ra” ) teu coração e de toda a tua alma e de
todas as tuas forças?
Ama o teu proximo como a ti mes
“ENTRAE PELA PORTA mo?
E ST R E IT A .. Faz para outros assim como você
quer outros façam para vccê?
Frequentem ente pensamcs na morte, Já recebeu o batismo na Igreja de
como uma coisa que acontece a ou Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
tras pessoas. Nunca pensamos que Dias, E vivem de acordo com o com
eventualm ente aconteça para nós. Por promisso assumido?
causa disto, nós esquecemos de pre Se você fc r homem, recebeu o sa
parar-nos para este evento. Nosso cerdocio de Melchizedek?
tempo aqui nesta vida é bem curto G uarda a palavra de sabedoria?
em comparação, com a vida eterna. Ajuda aqueles que são menos fortu-
Mas o que temos feito para ganhar nados do que você.
este premio? Fala sempre bem sobre os outros?
Se você morresse no proximo m o G uarda santo o dia do Senhor?
mento, estaria pronto para encontrar Assiste as reuniões da Esecla Domi
seu Senhor? Estaria pronto para re nical, Sacramental, Sociedade de So
ceber o juizo dele, sabendo que esta corro, Mutuo, Sacerdocio?
determ inaria sua felicidade para a Paga um decimo de toda a sua Ren
eternidade? Para sempre é um tem da?
po muito longo, gostaria de passa-lo Estimula a igreja em todas as suas
no grau de gloria celestial ou em ou funções com a sua contribuição e com
tro inferior? Se não, de que qualifi a sua presença?
cação especial tornar-se-ia você m ere- Você tenta am ar seu proximo em vez
cedorp de sentir ciumes x u inveja dele?
Nossc. Senhor tem dito, “Entrae pela Prega o evangelho para todos os
porta estreita (Larga é a porta e es seus amigos e conhecidos quando vacê
paçosa a estrada que conduz à perdi tem a oportunidade?
ção e m uitos são os que entram por Sacrificaria você tudo até a própria
ela). Porque estreita é a porta e aper vida na causa do seu Salvador e de
tada a estrada que conduz à vida, £ sua igreja?
poucos são os que acertam com ela.” Ao realizar cs pedidos de sua igreja
Mat. 7:13-14. você sempre os faz com boa vontade?
Milhões de pesscas tem vivido des Elder Robert Pool
de o começo dos tempos. O Senhov
disse que somente poucos entrarão pela
porta estreita. Porque você pensa que
“O tagarela, querendo fazer-se amar,
será um destes poucos?
Em baixo estão algumas perguntas.' faz-se odiar. Quer obsequiar e é im
Examine-se e veja se está em harm o portuno. Quer fazer-se adm irar e tor
nia ccm a vontade de seu Deus em na-se ridículo. Despende sem pagar.
relação a Ele proprio e a seu proximo Ofende aos amigos, presta serviços aos
por responder as perguntas abaixo, e
inimigos e esforça-se por perder-se”.
se você puder responder afirm ativa e
honestamente, então você, neste cam i — Plutarcha
— 63 —
PRIMÁRIA
A Q U E L E QU E C A I U
por Mildred Houghton Comfort
Bobby lavou suas mãos na pia da e assim que tentou mover-se escor
ccsinha e enxugou-as num a toalha que regou e b u m p . .. Caiu pesadamente no
estava pendurada ao lado do espelho. gelo.
Pos seu gorro e luvas de lã. Sorriu, Os gemeos quando viram isso, cor
não à sua pessoa bem vestida e tão reram rapidam ente para ele, patinan
agasalhada, mas ao espelho. do.
“ESPELHO”, disse ele, “você é tão “Não chore, Bobby”. Pedia Claire.
liso e brilhante como um rinque de “Nós o ajudaremos”.
patinação, sómente que você não é tão A judaram Bobby a por-se de pé no
grande”. vamente e amparando-o começaram a
O rinque ficava no parque, do ou patinar. Era engraçado!'
tro lado da rua; e Bobby sempre es “Estou patinando!” G ritava B obby.
perava por Claire e Clarence, os ge- “Estou patinando!”
meos que moravam visinho, para aju Mas depois de certo tempo os .ge
da-lo. Chegaram cedo hoje, porque meos cançaram-se de tanto puchar
era Sabado e não hayia aula. Cami Bobby e disseram, “tente patinar sost-
nhavam os tres de mãos dadas, fican nho”.
do Bobby entre os dois. Colocou os “Por favor, tente,” dizia Claire com
patins sobre os ombros da mesma m a seus doces olho 5 azuis a implorar.
neira que os gemeos faziam. Seus pa •M as, novamente caiu Bobby pesada
tins eram novinhos e brilhavam como mente sobre o gelo.
prata. “Não posso,” soluçou ele, “por favor,
Chegando lá, Bobby sentou-se num me ajudem .”
banquinho que ficava ao lado do rin E os gemeos mais uma vez o a ju
que, colocou os patins da mesma m a daram , mas agora já não precisava
neira que seu pai lhe havia ensinado. agarrar-se fortemente a eles; já podia
Seus patins eram do tipo tre»ó, com firm ar-se melhor, e mesmo deslisar.
lam inas duplas. Foi divertido quan “Você já está patinando sosinho-,”
do pos-se de pé sobre eles. Sua mãe disse-lhe Claire encorajando-o.
lhe havia dado uma velha peça de “Eu sei que estou,” disse Bobby.
oleado, para que assim ele não riscas “Bem, agora vá sosinho,” grita-lhe
se o assoalho. O rinque de patinação Clarence.
era tão liso quanto o oleado. “Vamos!” “Tente!”
Bobby ficou de pé, deu um passo, Ele e Claire largaram Bobby ao
— 64 —
mesmo tempo. E, B um p. . . caiu Bobby so que quem os está ajudando é você,”
mais uma vez achatando-se no rinque repetiu ele.
gelado. Estaria Ned brincando? Não, não
“Ah! não posso mesmcy,” soluçava seria possivel que ele fizesse isso.
outra vez *Bobby, “venham m e ajudar, Bobby disse: “Muito bem, nós to
por favor”. mamos conta um do outro e talvez
Mas os gemeos estavam cansadís assim não cairemos,” e dizendo isso,
simos de tanto levantar Bobby das enfiou o braço no de Ned e para sua
quedas e perderem tanto tempo ensi própria surpresa verificou que podia
nando-o. O que eles queriam era p a ficar de pé e mesmo mover-se.
tinar sosinhos sem amolações. “A qui vamos nós,” gritou ele.
Por alguns dias os gemeos dexaram Ele já pedia patinar. Ajudando al
de ir cham ar Bobby, mas foram m ui guém, fez com que ele soubesse que
to gentis em ir busca-lo no proximo podia.
SabadO'. “Olhe só o Bobby,” gritou Clarence.
Um novo rapazinho de nome Ned, “Agora ele tem Ned para ajuda-lo a
estava no rinque naquele dia. Seus patinar.”
patins eram tão novinhos e brilhantes “Aquele não pode ser o rapaz que
como os de Bobby e isso fazia-os crer vivia caindo,” diz Claire ironicamente.
que lambem nunca tinha tentado pa “Sim , é ele mesmo,” responde-lhe
tinar antes. Seus olhos castanhos Bobby vivamente.
acompanhavam Bobby patinando entre “E foi Ned que m e ajudou a ter con
Claire e Clarence. E quando Bobby fiança em m im fazendo-me ver que
sentou-se ao seu lado, para descançar, eu posso patinar.”
Ned disse: Na hora do jan tar Bobby sorria na
“Você não quer me ajudar a pati frente do espelho.
nar?” — “Puxa, o que faz você pensar “ESPELHO,” diz ele, “você é tão
que eu sei patinar?” — Perguntou brilhante e liso como o rinque de pa
Bobby espantado. “Eu o vi,” diz Ned. tinação. . . Disse-lhe eu, que. já posso
“Mas os gemeos estavam me ajudan patinar???
do,” explicou Bobby. E cs olhos de
Ned brilharam sabiamente. “Eu pen Trad. por Léa Albuquarqtie
“ DINHEIRO”
Dinheiro pode comprar a casca de muitas coisas, mas não o
caroço. Ele vos traz alimentos, mas não apetite; remédios, mas não
saúde; amizades, mas não amigos; creados, mas não fidelidade; dias
de alegria, mas não paz ou felicidade.
Henrik Ibsen
— 65 —
SOCIEDADE DE SOCORRO
Há cento e seis anos A Sociedade de Socorro
Feminino de Nauvoo (The Female Relief Society of
Nauvoo) foi organizada pelo profeta José Smith. Emma
Sm ith foi escolhida como presidente da organização
com Elizabeth Ann W hitney e Sarah M. Cleveland como
conselheiras. Essa foi a prim eira organização de m u
lheres no mundo, segundo a historia registra.
O Propósito da Sociedade é fornecer às irm ãs da igreja uma organização
pela qual possam cuidar do bem estar dos membros. Trabalhando sob a di
reção* do bispo ou presidente do distrito seus deveres são de auxiliar os po
bres, trata r dos doentes e aflitos e, numa m aneira geral, trabalhar por todos
os que precisam de auxilio.
No dia 17 de Março de 1948, celebramos o aniversario da fundação desta
organização maravilhosa. Grandes obras de caridade e amor já foram feitas
pelas irm ãs da Sociedade de Socorro e sabemos que o trabalho vai continuar
assim sob a direção de m ulheres bondosas e justas.
“ A PARABOLA DA JOIA”
por Nephi Jensen
Havia certa vez um certo homem “Trago uma joia para o nobre do
rico que tinha uma joia preciosa, a castelo.”
qual desejava entregar a um nobre “Porque a trazes?”
que residia em um castelo no cume “Porque sou um escravo e sou obri
de um a aUa montanha. gado a traze-la.”
Chamou um de seus escravos e disse “O nobre não aceitará um presente
— “Tome esta joia e leve-a depressa de um escravo.”
ao alto da montanha, e entregue-a ao Assim, voltou o escravo ao seu se
nobre do castelo.” nhor, com a joia.
O escravo, mau humorado, tomou a O homem rico chamou então um de
Joia, e começou a subir montanha seus empregados livres, e perguntou-
acima. Cada passo que dava, uma lhe si queria fazer a entrega da jo ia .
sombria e odiosa ideia atravessava a “Sim ,” replicou o ambicioso jovem.
sua mente. “Sou um escravo,” dizia, “Quanto queres pelos seus serviços?”
“odeio meu senhor, porque me obriga “Cem libras.”
a servi-lo.” O negocio foi feito, e o ambicioso
Assim pensando quando alcançou o jovem começou a subir a montanha
topo da montanha, estava mais zanga com a joia. Cada passo que dava um a
do e tinha mais odio do que quando egoista ideia assaltava a sua m ente.
começou a subir pela mesma. Porque “Quando eu tiver entregado esta joia,1'
assim é; há uma lei estabelecida de pensava ele, “receberei cem libras.”
natureza hum ana, que quanto mais Assim, quando alcançou o cume da
fazemos com espirito de odio, mais montanha, sentia-se m ais avarento e
rancorosos nos tornamos. egoista do que quando começou a su
Quando o escravo chegou à entrada bida. Porque há um a lei estabelecida,
do castelo, foi interpelado por um dos de natureza hum ana, que quanto mais
guardas que lhe disse: fazemos com espirito de avareza, mais
“Que te traz aqui?” egoistas nos tornamos.
— 66 —
Quando chegou à entrada do castelo, fação a joia para cie, sem remunera
ele, também, foi interpelado pelo guar ção.”
da, que lhe disse: E assim o jovem cristão começou a
“Que te traz aqui?” subir a montanha com a joia. A cada
“Trago uma joia preciosa para o no passo que dava, tornava-se uma mais
bre.” bela e mais nobre alma. Porque eis
“Porque a trazes?” que há uma lei estabelecida, de natu
“Parque sou pago para traze-la.” reza humana, que quanto mais faze
“O nobre não aceitará um presente mos com espirito de amor, mais no
de um mercenário.” bre nos tornamos.
O homem rico depois, então, pediu Quando o jovem cristão alcançou a
a um jovem cristão, de coração gene entrada do castelo, ele também foi in
roso, para que fizesse a entrega da terpelado peto guarda que lhe disse:
joia. “Que te traz aqui?”
“Quanto cobrarás pelos teus servi “Trago uma joia preciosa para o no
ços?”, perguntou. bre.”
“Nada,” respondeu o jovem. “Eu “Porque a trazes?”
conheço o nobre. Encontrei o seu “Porque amo o nobre.”
único filho que é o mais gentil dos Então o jovem foi admitido no cas
gentis e o mais puro dos puros. Eu telo, e graciosamente entregou a joia
acho que o nobre é igual aquele filho. ao nobre que convidou-o a vir e mo
E porque ele é igual aquele filho eu ra r no castelo para sempre.
amo a nobre como amo o seu filh o .
E porque o amo, eu levarei com satis Traduzido por Alfredo L. Vaz
O CAMINHO
— 67 —
SACERDÓCIO
SACERDOCIO DE MELQUIZEDEC
Por W. J. Wilson restaurar este poder na terra nesta
dispensação da* plenitude dos tempos.
Quando José Smith recebeu sua Não podemos fixar a data exata
prim eira grande visão do Pai e do F i quando este Sacerdocio foi restaurado
lho, não havia o Sacerdocio verdadei mas aconteceu mais ou menos entre
ro entre as igrejas do mundo. Hou 15 de Maio de 1829 e 6 de Abril de
vera apostasia da verdade desde os 1830. Podemos imaginar alguns m e
primeiros séculos depois de Cristo e ses do tempo exato, m as não mais, se
seus apostolos. Consequentemente, foi gundo 03 registros da igreja. José, o
necessário que a ordem verdadeira profeta, designa o lugar onde suas or
fosse restaurada dos ceus, por aqueles denações aconteceram, no seu discurso
que previam ente possuiram as chaves aos santos escrito em 1842 corno segue:
da autoridade. Assim, o mensageiro “E outra vez o que ouvim os? . . . A
celestial Jcão Batista, apareceu no dia voz de Pedro, Tiago, e João, no de
15 de Maio de 1829, e empôs as mãos serta entre Harmony, condado de Sus
sobre as cabeças de José Smith e Oli- quehanna, e Colesville, condado de
ver Cowdry, e os ordenou ao Sacer Broome, no Rio Susquehanna decla
docio Aaronico. Algum tempo depois, rando-se como possuidores das chaves
os antigos apostclos, Pedro, Tiago, e do Reino e da dispensação da plenitu
João apareceram a eles e os ordena de dos tempos.” Sem sombra de du
ram ao Sacerdocio de Melquizedec. vida 0 Sacerdocio de Melquisedec foi
restaurado na terra.
Esse evento tão sagrado e im portan
te, acima citado, aconteceu perto de O QUE E ’ O SACERDOCIO?. . .
um lugar chamado Harmony, no con Ele é o governo de Deus, quer na
dado de Susquehanna, estado de terra ou nos ceus, pois é por esse po
Pennsylvania, enquanto José Smith es der, ou principio que todas as coisas
tava morando 3 IÍ, fazendo a tradução são governadas na terra e nos ceus,
do Livro de Mormon, e Oliver Cow e por esse poder é que todas as coisas
dry estava escrevendo para ele. Ina- são mantidas e sustentadas. Ele go
fortunadam ente não temos um relato verna todas as coisas — dirige todas
tão definido, da recepção do Sacerdo as coisas — sustenta todas as coisas
cio de Melquizedec por José e Oliver, — e toma parte em todas as coisas
como temos da confirmação do Sacer associadas com Deus e a verdade. Ele
docio Aaronico. Mas temos inform a é o poder de Deus delegado às inte-
ção positiva e conhecimento que eles ligencias no ceu e ao húm em na terra.
receberam esse Sacerdocio das mãos (John Taylor).
de Pedro, Tiago e Jcão. Esses tres E ’ o canal pelo qual o Todo Pode
receberam as chaves e o poder d ’essas roso começou a revelar a Sua Gloria
do Senhor Jesus Cristo aqui na terra, no começo da criação, deste mundo, e
e depois, foram comissionados para pelo qual Ele continua a revelar-íe
— 68 —
aos filhos dos homens até o tempo Elder Richards. Assim tambem com
presente, e pelo qual Ele revelará os os Setentas e sumo Sacerdotes. O ti
seus propósitos até o fim. tulo geral “Elder” é frequentem ente
O Sacerdocio de Melquisedec distin- empregado ao fazer um relatorio de
gue-se do Sacerdocio Aaronico pela seus trabalhos.
sua autoridade sobre as ordenanças Quem quer que seja que é ordena
espirituais da igreja. Ele pode fazer do ao oficic de um Elder possue as
todos os deveres que cabe no Sacer chaves do Sacerdocio de Melquizedec.
docio menor e, suplem entam ente, pode Somente existe um poder, mas diver
adm inistrar nas outras ordenanças. sas chamadas, chaves e graus de res-
Ele “possue o direito de presidir, e ponsibilidade; suponha que somente
tem O1 poder e a autoridade sobre to um Elder sobrevivesse na terra, podia
dos os oficios da igreja em todos os ele ir e arrum ar o Reino de Deus na
tempos do mundo, para administrar terra? Sim, por revelação.
nas coisas espirituais.” O Elder é um ministro permanente
A obra designada à igreja é tão va da igreja. O Elder está designado a
riada e extensa que, necessariamente, prestar serviço' espiritual. Sob a di
deve haver um a divisão do trabalho reção legitima ele pode confirmar
entre os que possuem o Sacerdocio. aqueles que são batisados, “pela im
Consequentemente, há oficios no Sa posição das mãos para o batismo de
cerdocio. fogo e do Espirito Santo.” Pode cr- ,
No Sacerdocio de Melquisedec há denar outros Elders, Sacerdotes, Mes
tres divisões principais com outras tres e Diaconos; ungir e abençoar os
chamadas especiais: doentes pela imposição das mãos; pre
gar o evangelho em seu país ou fora,
O Elder (ancião) e adm inistrar as ordenanças d ’esse.
O Setenta Ele é autorizado a dirigir reuniões
O Sumo Sacerdote sob a própria direção; e pode fazer
tudo que cabe ao Sacerdocio Aaroni
O Patriarca (Sum o Sacerdote)
co. Um quórum de Elders completo
O Apostolo (Sum o Sacerdote)
A Presidencia do Santo Sacer enclue noventa e seis membros, tres
docio (Sum o Sacerdote) dos quais fcrmam a presidencia do
quórum.
Qualquer homem que possue o sa E ’ o dever deste corpo de homens
cerdocio de Melquisedec tem o poder, (Os Elders) serem ministros perm a
quando chamadc pela autoridade legi nentes; e quando chamados pelos ofi
tima, de ajudar nas m uitas atividades ciais da igreja, estarem prontos para
que necessariamente surgem na igreja. trabalharem no ministério em seu
país, e oficiarem em qualquer cham a
OS ELDERS (ANCIÕES) da requerida deles, quer seja trabalho
nos templos, ou trabalho no país. ou
O termo “Elder” como é usado na quer seja nas missões junto com os
igreja é ao mesmo tempo específico e setentas, para pregarem o evangelho
geral. No seu uso específico é em ao mundo.
pregado como o primeiro oficie no A diferença entre os Elders e os Se
Sacerdocio de Melquizedec. Mas no tentas é que os setentas viajam conti
seu uso geral é empregado para refe nuam ente e os Elders presidem sobre
rir a qualquer grau desse Sacerdocio. as igrejas de tempo em tempo: um
Assim, frequentem ente ouvimos falar tem a respcnsibilidade de presidir de
de um apostolo como Elder Smith ou tempc ém tempo, e o outro não tem
— 69 —
responsibilidade de presidir, disse o conseguinte, devem estar prontos sem
Senhor. pre para responder à chamada do Sa-
cerdocio Presidindo.
OS SETENTAS
OS SUMO SACERDOTES
Os setentas são chamados a pregar
o evangelho tambem, e para serem Os Sumo Sacerdotes segundo a or
testem unhas especiais aos gentios e dem do Sacerdocio de Melquizedec
para todo o mundo — assim sendo têm o direito de oficiar sob a direção
diferente dos outros oficiais da igreja da presidencia em adm inistrar nas
nos seus deveres e chamadas. Eles coisas espirituais, e tambem ncs ofí
formam um quórum, igual em 'autori cios de um Elder, Sacerdote (da ordem
dade àquele dos doze testemunhos es Levitica), Mestre, Diacono, e membro.
peciais ou Apostolos. Do corpo dos Sumo Sacerdotes são
A ordem dos setentas é uma cha escolhidos aqueles que tomam posições
mada especial dos Elders para pregar de presidir na igreja. Sumo. Sacerdo
o Evangelho em todo o mundo, scb a tes são, em via de regra, homens de
direção dos doze Apostolos. Um quó experiencias variadas, que já cum pri
rum form a-se de setenta membros, ram missões, que já pregaram o evan
dos quais sete são escolhidos como gelho às nações do mundo, e que ti
presidentes. veram experiencias que os fazem dig
Os setentas possuem a mesma au nos de tomar posições de presidir.
toridade: Possuem as chaves de esta E’ o dever do Sumo Sacerdote pos
belecer, edificar, dirigir e ordenar o suir mais qualificações para ensinar
Reino de Deus na terra. os princípios e dotrinas, do que os
A respeito do tipo dos homens re Elders; pois o oficio do Elder é um
comendados ao oficio dos setentas: apêndice ao Alto Sacerdocio.
Primeiro: Somente devem ser cha Sumo Sacerdotes tem a responsibi
mados a este oficio os homens que lidade particular de presidir, quando
mostrem evidencias de habilidade assim chamados. Todos os Bispados,
para expor as escrituras e apresenta os Conselheiros, as Presidencias das
rem, numa m aneira convincente, o estacas e a prim eira presidencia são
poder salvador do evangelho de Jesus formados de Sumo Sacerdotes. Há
Cristo. um quórum dos Sumo Sacerdotes para
Segundo: Podem ser chamados ho cada • estaca de Sion, incluindo todos
mens que já cum priram missões e os Sumo Sacerdotes da estaca. E ’ es
dem onstraram que são dignos e que perado daqueles que gão ordenados
podem cum prir outras missões. neste oficio do Sacerdocio que provem
Terceiro: Frequentem ente . acham- sua fé e devoção à igreja de tal m a
se jovens que podem servir muito bem neira que possam ganhar a confiança
no serviço missionário. Quando este é e permaneçam firmes e verdadeiros sob
o. caso, sua idade não deve ser um obs todas as circunstancias.
táculo à sua ordenação. Os Quórums dos Sumo Saeerdotes
Quarto: A todos recomendados ao devem realizar $uas reuniões regula-
oficio dos setentas, o termo “Minute- res. Eles devem reunir-se frequente
M an” (Homem do minuto) deve ter mente. Devem estabelecer suas esco
profunda significação., pois sobre os las de instrução; pois é o dever dos
setentas descansa a responsibilidade Sumo Sacerdotes ensinar os princípios
direta de pregar o evangelho, no país do governo, da união, da progressão e
e fora dele. Todos os setentas, por do desenvolvimento nc Reino de Deus.
— 70 —
Porto Alegre ço para a casa da missão em São Pau
lo. Parabéns, Irmão Camargo. Que
Parabéns aos membros de Porto Deus lhe abençoe durante sua missão.
Alegre e especialmente ao Elder Bowles Campinas talvez será a pioneira em
e os demais Elders que procuraram, adquirir seu predio proprio para a igre
trabalharam e pelejaram para obter a ja. P ara tanto, varias reuniões e fes-
nova sala. Finalmente, depois de qua tinhas já foram realizadas, com o fito
se dois anos, conseguiram uma boa sala de form ar a caixa que financiará as
para realizar as varias reuniões ne- obras. Que as bênçãos de Deus esteja
cessarias pelo progresso do individuo sobre este empreendimento para que
e do ramo. Que continue o bom tr a ele se corôe de exito.
balho em Porto Alegre.
Belo Horizonte
No dia 26 de Fevereiro, ao subir no
Sorocaba
trem , O Elder Donald Gold deu as cha
No dia 7 de Fevereiro dois missioná ves do escritorio ao novo secretario da
rios corajosos partiram de São Paulo missão Elder B. Orson Tew. Elder Gold
em viagem a “ partes desconhecidas” . e um dos novos missionários, Elder Rex
Quer dizer que Elders Bynon Thomas J. Faust, partiram de São Paulo para
e Robert F . Gibson foram a Sorocaba reabrir o distrito de Belo Horizonte,
para abrir um novo distrito lá. Elder Minas Gerais. (Que Sorte) Tenham
Thomâs já teve experiencias em abrir um bom trabalho Elders Gold e Faust!
um novo campo missionário. Foi o Que Deus esteja Sempre convosco!
primeiro missionário mormon que tr a
balhou em Santos, há 8 meses, e agora São Paulo
como um verdadeiro pioneiro do trab a Chegaram dos Estados Unidos no dia
lho do Senhor está trabalhando em So 27 de Fevereiro mais dois missioná
rocaba. Boa Sorte, Elder Thomas e rios. Elder Ross G. Viehweg e Elder
Elder Gibson. Que Deus esteja consi Lowell T. Polatis. Os dois do estado
go sempre. de Idaho. Viajaram para cá em um
dos novos navios Moore-McCormack, o
Campinas " U .S .S . U raguay.” Sejam Bem vin
dos Elders Viehweg e Polatis.
Irmão José Camargo foi chamado a
ser missionário para servir na missão Irm ã Magdalena Pilo, partiu dia 3
Brasileira durante um ano. Ele é o quar de março para os Estados Unidos. Ela
to Brasileiro a ser chamado e o pri irá m orar com sua filha na cidade de
meiro a sustentar-se por si mesmo. Chicago. Tão moça ainda, com 80 anos
Depois da festa e reunião de despedida de idade, ele vai d’aqui a Chicago, Illi
“Joe” partiu no primeiro dia de Mar nois, de avião. Boa viagem, Irmã Pilo.
— 71 —
Irmão Cláudio M artins dos Santos e a Taylor, e Alberta — foram enviados aos
sua família mudaram de São Paulo a Santos na Alemanha, como parte do
Campinas no dia 28 de Fevereiro. Já plano de bem estar. O trigo foi pôsto
sentimos a falta desta boa família aqui. em pacotes de seis libras, quinze paco
São Paulo Perde — Campinas Ganha. tes por saco, para facilitar a distribui
ção no seu destino.
Foi anunciado ao mesmo tempo que
Santa Barbara um vagão de leite condensado foi en
caminhado a Europa da região de Los
Enchendo de profunda magoa tantos Angeles, Califórnia, fazendo um g ran
os amigos como toda a igreja no B ra de total de mais, de noventa vagões de
sil, deu-se o passamento no dia 25 de
alimentos doado pela igreja às vítimas
Fevereiro p .p . de nossa querida irmã
da guerra na Europa.
Aunt Sally. Irm ã Sally veio dos E . E .
U . U. em um barco a vela, e foi uma
das primeiras colonizadoras de Ameri
cana C .P . Sua vida foi um exemplo Em Novembro passado O Presidente
de fé e trabalho e ao p artir de encon George Albert Smith mandou caixas de
tro as glorias do além, deixou no cora
aipo ao Presidente H arry S. Truman
ção de todos os que a conheceram mui em Washington, D .C ., e ao Presidente
tas saudades. Que Deus a guarde em Miguel Aleman na cidade de Mexico.
sua gloria. Aipo é um dos melhores produtos de
U tah e é conhecido em todos os E sta
Noticias da Cidade do Lago Salgado
dos Unidos. São realmente deliciosos,
Três vagões de trigo, produzido pelas e em novembro, o climax do inverno,
três estacas Canadenses — Lethbridge, são verdadeiras preciosidades.
— 72 —
Você Sabia Que...?
Em 1945, o prim eiro dia do ano foi $ * ❖
designado em 1 de Janeiro para aque Alguns germes infecciosos, levados
les que usam o calendário Georgian, pelo ar, podem sobreviver dois dias
em 2 de Fevereiro para os Chineses, ou mais. Assim, não é impossível a
em 8 de Setembro para os Judeus, 6 adquirir uma doença infecciosa de al
de Dezembro para 03 Muçulmanos e guém que espirrou hà dois dias.
em 20 de Março para os Persas. * * *
❖ * v
As antigas damas egípcias eram tão
Orrin P crter Rockwell, famoso pio interessadas em sua aparência pessoal
neiro, quando era menino, colheu mo quanto as de hoje. Elas usavam pre
ras ao luar para vender no proximo parações para sombrear os olhos hoje
dia para que pudesse ajudar José em dia chamado kohol de galena ou
Smith na publicação do Livro de Mor- malachite. A intensidade do calor e
* * * da luz tornou os cosméticos uteis para
protejer e lubrificar a pele. P ara os
Shanghai, China, com mais de três labios usavam preparação ochre ver
milhões de habitantes, e o porto na melho, e tinta henna para as unhas
tural e principal para o ricc. vale de (usado em partes do oriente hoje) e
Yangtze com a população de duzentos cabelo (ambos o oriente e ocidental
milhões de pessoas e uma area de três- hoje). Por rouge ou pó de arroz elas
quartos de um milhão de milhas qua tinham uma grande variedade de pre
dradas é a cidade proeminente do to, atravéz de cinzentos, castanho, la
continente asiatico. Shanghai que quer ranja, e verde até branco. Os cremes
dizer “acima do m ar” data de 1280 eram feitos de cera, azeite, ou gordu
D .C ., mas a aldeia não tinha muros ras de animais em combinação com
até 03 ataques dos piratas Japoneses, algumas re jn a s aromaticas. Um bom
em 1554, quando se fizeram necessá numero de perfumes era tambem usa
rios. do.
A N E D O T A S
“O CUMULO DA PREVIDENCIA”
“O cachorro de estimação da Sra.
Certa vez uma garotinha foi ao F ru -F ru foi atropelado. Ela vai chorar
zoologico com seu pai. Pararam em imensamente.
frente a gaiola do gorila, e então o “É melhor você não dizer a ela de
pai começou a explicar como os gori um modo bruto.”
las são fortes e selvagens, e como eles “Não, eu começarei dizendo que foi
frequentemente atacam e devoram a o marido dela.”
gente. :!= * $
A garo‘.inha tim idam ente mediu 0
animal da cabeça aos pés, então olhou Vendedora, a uma freguesa mal en
para o pai pensativam ente e disse: carada, diante do espelho: “Mas tam
“Papai, se o gorila saisse da gaiola e bem a senhora não ajuda nada o cha
te devorasse, que onibus eu devia to péu.”
mar para voltar para casa?” Seleções
Progresso de Nossos Semelhantes
Por Richard L. Evans
“ Improvement E ra”
Talvêz entre a nossa maioria, si não poder tornar-se igualmente jeitoso e ca
todos, sentimos em nossos corações uma pacitado. Com raras excessões todos
afeição ao aperfeiçoamento. podem aprender a se conduzirem na vid .
Sempre estamos tentando galgar mais e serem elementos proveitosos entre os
rapidamente a escala da ascenção para que os cercam. Mas o melhor sucedi
que nossas condições de vida redundem do de todos os dirigentes entre os ho
sempre em bons resultados. Às vezes mens será aquele que descobrir m uit,»
sentimo-nos descontentes com nós mes cedo que não há resultado em se colo
mos, mas talvez o nosso descontentamen car estacas quadrada? em buracos re
to e impaciência com a fraqueza, fra dondos. O homem tem diferentes don ;
casso e erros dos outros seja muito e habilidades, diferentes ambições e
maior. Quando combinamos com alguém objetivos, e livrar-nos-emos de m uito;
para fazer alguma coisa, sentimo-nos desapontamentos se aprendermos a dei
bastante aborrecidos se o que resolve x ar de assistir a parte final de uni:',
mos não é feito a nosso contento. P er corrida de cavalos sabendo que não há
turbar-nos o que se nos parecem ser de animais velozes.
cisões erradas. Incomodamo-nos quando Temos que considerar o homem tal
notamos que alguém deixa passar uma como ele é, e ajuda-lo a ser util de acor
oportunidade, ou falha em qualquer do com a sua habilidade. Nunca encon
empreendimento ou não se sobresae em trarem os alguém que possa fazer unri
suas atividades. A maioria sempre se coisa exatamente como nós a faríamos.
encontra inclinada a bancar juiz de uma Nem mesmo Deus faria exatam ente co
partida e fazer crítica daqueles que mo nós, mas Ele respeita os esforços
participam da mesma. Não nos é sinceros de cada um. E tornando-nos
possivel ficar . inativos ao notarmos impacientes, procurando perfeição nos
alguém tentando fazer algo, quando outros, talvês possamos freiar nossa im
estamos convencidos de que poderíamos paciência com a lembrança dos versos
fazer em menos tempo e com mais p e abaixo mencionados:
rícia, o que esse alguém está fazendo.
Em alguns casos é mesmo dificil dei Se em dedução própria descobrires
xar nossos filhos fazerem coisas, por Que aos dos outros os teus feitos são
que nossos dedos sentem-se desejosos [ superiore*.
de fazer por eles o que sabemos poder Para tí a Providência foi generosa
fazer melhor. Porém, cada homem e Como deverias ser aos inferiores.
criança deve ter uma oportunidade de O exemplo esparrama um raio genial
pensar, decidir e realizar. A vida deve De luz, da qual o homem se apropria
ser conhecida de todos. Assim, primeiro melhore hoje
Se somente aos jeitosos e capazes E auxilie seu amigo noutro dia.
fosse permitido executar um trabalho,
não haveria chance para mais ninguein Trad. poi\ Elder Remo Roselli
ANO I-NUM. 4 Q aiuota ABRIL
Livre é a alma no seu destino —
Grande e nobre, ou pequenino;
A lei suprema, certo, é esta,
E contra ela, Deus não contesta.
“A GAIVOTA”
(Trazendo Notícias do Eterno Evangelho)
Órgão Oficial da Missão Brasileira da Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos Últimos Dias
Registrado sob N.° 66, conforme Decreto N.° 4857, de 9-11-1939.
A ssinatura Anual no B rasil . Cr? 20,00 D ireto r: . . . Cláudio Martins dos Santos
A ssinatura anual do E xterior Cr$ 40,00
R e d a to r:.................................... João Serra
Exemplar In d iv id u a l.............. Cr$ 2,00
Tôda correspondência, assinaturas, e remessas de dinheiro devem ser enviados a :
• “A G A I V O T A ”
Caixa Postal 862 São Paulo — Brasil
* — -----------------------------
Í N D I C E
Editorial .......................................................... * ............................. Joseph F. Sm ith 74
O Lado da Linha do Senhor .......................................... George Albert Sm ith Capa
ARTIGOS ESPEC IA IS
Linhagem Nobre ............................................................ .. .Johannes A. A lius 75
Prenuncio Promissor .............................................................Elder Remo Roselli 77
A Palavra De Sabedoria ...........................................Elder Merril E. Worsley 78
Personalidade ........................ .................................................................. João Serra 80
Lembrança do Monte Cumorah ...............................................................3.a Parte 81
AUXILIARES
Escola Dominical
Só p ara esta vez ........................................................................ R.L. Evans 84
Verso Sacram ental ........................................................................................... 84
Sociedade De Socorro
P razer versus Felicidade .......................... (Do The Improvement Era) 85
Prim ária
A Decisão de Rickey .......................................................... Sylvia Próbst 88
SACERDÓCIO
O Sacerdócio Aaronico ...........................................................Warren J. Wilson 86
VÁRIOS
Evidencias e Reconciliações
LXVI Como se Pode Obter um Testemunho da
Veracidade do Evangelho? .......................................................J. A. W. 90
Abril em Revista N a H istória Da Ig reja .............................................................. 92
Rumo dos Ramos ........................ ................................................................................ 96
Você Sabia Q u e ...? .................................................................................................. Capa
História do Cão que Falava .................................................................................... Capa
EDITORIAL
yá R e s s u r r e i ç ã o
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R J eJR
ín* rSf*
JR * vjy wjv wjw vjw wjw */Jw rir* rír>
vjw rir* rJW
wjw kíjw h
wJU wjw rir*
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Linhagem Nobre
Por Johannes A. Alius
— 75 —
de Março — o prim eiro apostolo a vi pessoas compareceram. Nos outros
sitar a Missão Brasileira desde a sua ramos — principalm ente em Joinville,
organização em 1935. — as conferencias tiveram grande su
Embora não estando no melhor de cesso.
sua saude, apostolo Richards insistiu O Apostolo Richards e sua esposa
em ser escoltado pelo presidente da que já voltaram aos Estados Unidos,
missão Harold M. Rex a todos os Ra tendo ficado no B rasil 16 dias, gosta
mos aonde foi possível ir. E em cada ram deste país; disseram que, pelo
um dos ram os por ele visitado, o mes pensamento deles, o Brasil tem una
mo foi honrado com a presença de um grande futuro.
grande num ero de pessoas, a despeito Ficaram especialmente im pressiona
do mau tem po reinante além da con dos com a mocidade, dizendo que com
siderável atenção dada pela imprensa os moços e as moças de hoj.e, perm a
a este advento. nece a possibilidade de um continuo
O teor de seus discursos na sua crescimento do Brasil.
tourné é tipico de um homem de amor, Se assistirem as Mutuos, as aulas
tal como ele o é, e, ao mesmo tempo de Ingles, e, especialmente as reuniõess
reflexivo das palavras dirigidas pelas da Igreja, disse Apostolo Richards, a
autoridades gerais da Igreja a todas mocidade pode crescer, espiritual e in
as Nações: A necessidade do amor de telectualm ente, e se a mocidade cres
Deus e do homem, da fé, da hum il cer nestas coisas, o país tam bem cres
dade e do arrependimento. cerá.
"Deus,” disse ele a uma centena de Do Brasil, mesmo, o Apostolo R i
pessoas que assistiram à conferencia chards não viu muito. “Nosso propo-
realizada em São Paulo num dia de sito em estar aqui,” disse ele, "não é
condições climatericas adversas, “será para passear — embora fosse bem in
o nosso melhor amigo, se nos tornar teressante — mas saber qual é a m e
mos Seu amigo. E isto o fazemos por lhor maneira em que o trabalho da
aceitar Seus ensinamentos e por che- igreja pode avançar neste grande pais;
garmo-nos a Ele por oração.” ver que melhoramento pode ser feito
P alavras difíceis? Não! Mas pala em espalhar as palavras de Deus e fa
vras dadas por um humilde homem zer conhecido Seu Evangelho ao povo
inspirado na mais urgente necessida do Brasil.”
de do d ia . . . Palavras que tocaram o E como membro doi Conselho dos
coração de todos os seus ouvintes, os Doze Apostolos, e do Comitê Missioná
quais voltaram para seus lares com rio da igreja, ele relatoriará no seu
um profundo sentimento de alegria por regresso ao lar, algo que indubitavel
terem ouvido um homem de Deus. mente trará grande impeto ao tra b a
Uma das mais memoráveis reuniões lho aqui
foi realizada em Campinas, aonde Quis deixar com todos os membros
quase 200 pessoas compareceram. Lá, e amigos da Missão Brasileira seus p a
Irm ão e Irm ã Richards testem unha rabéns, acrescentando que alem de ficar
ram o batismo de cinco pessoas nos impressionado com a mocidade, gostou
bancos do lindo rio Atibaia a poucos muito das lindas paisagens arquitetô
quilom etros de cidade. nicas, especialmente as do Rio de J a
Ainda no estado de São Paulo, em neiro.
Ribeirão Preto, um a inspirada reunião Mas suas impressões sobre o Brasil
foi realizada. Quatro missionários não foram maior do que a dos brasi
tem estado trabalhando lá por alguns leiros que tiveram oportunidade de co
meses e sem a igreja ter um membro nhece-lo: Um verdadeiro homem de
siquer, m ais do que sessenta e cinco Deus.
— 76 —
PRENUNCIO PROMISSOR j •J&LiU
— 77 —
A Palavra de Sabedoria
Todos nós somos filhos e filhas de são alguns dos conselhos de Deus, não
Deus, nosso Pai Celestial, como foram do homem mas de Deus. Ele prom e
Adão e Eva. Deus nos ama e quer teu-nos e promete-nos agora as cousas
que todos possamos voltar à sua p re seguintes, da secção 89:
sença mais um a vez. E todos os Santos que se lembram
Por esta razão Ele tem nos dado de guardar e cumprir estes m anda
mandamentos e conselhos, pelos quais mentos, andando em obediencia aos
poderemos ganhar nossa exaltação. mesmos, receberão saude nos seus co
Deus falou a Adão, Noé, Moisés e a rações e tutano aos seus ossos; e acha
todos os profetas antes de Moisés e rão Sabedoria e grandes tesouros de
após dele. As palavras de Deus são conhecimentos, mesmo tesouros desco
eternas, e homens em todos os séculos nhecidos; e correrão e não ficarão fa
são beneficiados pelas mesmas. Nós tigados e andarão e não desmaiarão.
cremos, como membros da Igreja de E Eu o Senhor dou-lhes uma promessa,
Jesus Cristo, em tudo o que Deus tem que o anjo destruidor passará como
revelado, em tudo o que Ele revela aos filhos de Israel e não os matará.
agora e cremos que Ele ainda revela A m ém .”
rá m uitas grandes coisas pertencentes Agora sobre que falou Deus, quan
ao Reino de Deus. Porque ciemos do disse: “O anjo destruidor passa
rá . . . ” Nós bem sabemos que é só
como Deus disse em Amos: “Certa
m ente o Senhor Jehovah não fará cou- preciso olhar ao redor e veremos como
sa alguma, sem revelar o seu segredo a sua espada goteja com sangue. Este
Anjo é o câncer, tuberculose, falha do
aos seus servos, os profetas.” E mais
coração, doença do figado, cegueira,
uma vez em Provérbios capitulo 29:18,
loucura, artrite, doença do sangue,
“Onde não há revelação, o povo fica
doença dos ossos e m uitas outras mais.
sem freio; mas aquele que guarda a
Lembremo-nos que somos filhos e
lei, esse é feliz.”
filhas de Deus. Quando Deus pôs
No dia 21 de Fevereiro de 1833, José Adão e Eva aqui na terra disse-lhes:
Sm ith recebeu uma revelação, conhe “Frutificai, multiplicai-vos, enchei a
cida como “A PALAVRA DE SABE terra e sujeitai-a; dominai sobre os
DORIA.” Foi dada como aviso, por peixes do mar, sobre as aves e sabre
causa das consequencias dos males e todos os animais que se arrastam so
desígnios, os quais existem e existi- bre a terra.” Deus deu-lhes também
rãci nos corações dos homens conspi- hervas e frutos pelo bem do hom em .
rantes nos últimos dias. E sta “Pala Ainda o mundo permanece assim?
vra” diz que as bebidas fortes não são Quem é o m estre o bêbado ou a bebi
para o estomago, mas sim para a la da? O fum ante ou o> cigarro? A pes
vagem do corpo. O tabaco não é para soa que bebe café ou o café?
o corpo nem para o estomago, mas é Estas são pequeninas cousas talvez,
um a herva para contusões e todos os m as impedem-nos de entrar no Reino
gados doentes. Diz que grãos são para de Deus. Porque? Porque Deus está
o uso do homem, como é a carne, mas nos experimentando. Se não podemos
a carne deve ser usada com prudên viver as leis da te rra pêla escolha não
cia e só nos tempos de fome. Estes poderemos viver as leis dos céus.
— 78 —
Lembrem-se, temos o nosso livre a r tai-vos cedo, não comei demais, não
bítrio para escolher o bem ou o mal. bebei bebidas estimulantes, nem comei
Se escolhermos o bem, somos livres, demais carne, etc.
mas se escolhermos o mal ficaremos A cousa mais im portante é conhecer
*escravcs. Somos nós escravos do ta mos o bem e o mal. Se escutarmos a
baco, do álcool ou do café ou somos esta voz pequenina e silenciosa do. Es
nós cum pridores das leis Divinas por pirito Santo então saberemos.
vivermos os seus mandamentos: “Do Vamos tentar viver de acordo com
minai sobre toda a terra.” a vontade de Deus como. está sendo
Estes tres exemplos que eu dei, não revelada pelo Profeta George Albert
são toda a parte da “PALAVRA DA Smith. Isto eu peço a Deus o nosso
SABEDORIA.” “Cremos em tudo o Pai, humildemente, em nome de Jesus
que Deus revela agora.” Prudência Cristo. Amém.
em todas as cousas é sabedoria. Dei por Elder Merril E. Worsley
Prenuncio Promissor
bre a Terra? Não são jovens de 20, conferencia publica atrair mais de 170
21 e 22 anos que aos m ilhares estão pessoas para ouvi-lo? Não foi desse
se espalhando por todas as partes do mesmo ramo que já sairam 3 missio
mundo p ara levar a todos os seus r e nários Brasileiros para a nossa missão?
cantos a gloriosa mensagem do E van Não é tudo isso um prenuncio mais
gelho restabelecido? E alem desses do que promissor?
seus esforços titanicos, seja dito de Num culto Dominical foi apresenta
passagem, não foram eles mesmos que do o projeto de construção da sua p ri
se voluntariaram , para, nesse exército m eira capela. Ser-lhes-ia necessário
glorioso, levar com amor e carinho e que arranjassem 20 mil cruzeiros para
mensagem de paz ao mundo? os fundos iniciais da tão almejada igre
Seria interessante contar sem maio ja. Sabem os queridos rmãos e am i
res detalhes um fato que aconteceu no gos leitores que nessa mesma noite
Ramo de Campinas um dos baluartes entre as ofertas de uns e de outros foi
da Missão Brasileira. Não foram os imediatamente levantada a im portan-
jovens desse ram o que nas comemora cia de Cr$ 3.900,00? E que algo que
ções do Dia dos Pioneiros em 1945 le nos compungiu o coração foi o exem
varam para o Teatro M unicipal da ci plo de uma senhora da igreja que não
dade um a pequena multidão caulcula- podendo contribuir monetariamente,
da em 2 m il pessoas? E que nesse ofereceu 1 maravilhoso jogo de poltro
grande palacio da arte, prenderam eles nas e sofá cujo valor sobe a mais de
a atenção de toda aquela enorme pla Cr$ 700,00?
téia com a representação de uma peça Sejamos sinceros irmãos e concorde
em homenagem aos pioneiros e outros mos que isso tudo é um prenuncio pro
números variados pelo espaço exato de missor e os alicerces de uma missão
quatro horas? fortíssima estão sendo construídos. E
Outras festas antecederam a essa esses alicerces não serão construídos
com grande brilho e diversas ainda se sobre a areia sujeitos a serem der
seguiram com ruidoso sucesso. A fé rubados pelos vendavais e chuvas, mas
e as obras realizam milagres! Com a sim sobre uma rocha inexpugnável.
tão esperada vinda do apóstolo Richards
(Cont. na página 80)
não conseguiram os Campineiros èm
P E R SO N A L ID A D E
A grande diferença entre o homem tuem igualmente forças de atração,
e os animais irracionais, é a faculdade quando são sentimentos fortes. Q uem »
do pensamento, sendo esta portanto, o busca acha e quem senha com as
fator predom inante da personalidade. grandes coisas, encontra-as. Mas nâo
O homem é o que é o pensamento. basta sonhar, é preciso procurá-las ou
Pode-se com parar a mente a um ja r iniciá-las. Como realizar 05 desejos.
dim que é inteligentem ente cultivado Todos conhecem a história do espe
ou entregue à desordem. O agricul lho mágico. A pessoa que nele se
tor sabe que se plantar bôa semente, mirava, ternava-se conforme a im a
colherá o bom fruto, mas se semear gem refletida, e esta era sempre de
a má semente, o resultado será m áu. acôrdo com os seus desejos. Certo
O mesmo se pode dizer do pensam en dia, um homem, chegou-se ao espe
to, que é a origem dos atos. Todo e lho e nele se mirou. Era um indiví
qualquer áto tem como origem o pen duo vulgar, de posição humilde e re
samento, produzindo o bom pensam en cebia minguado salário, um desses ho
to, as belas ações e o máu pensamento mens que não têm confiança em si
e as ações más. Uma das maiores mesmes e sofrem de um complexo de
descobertas da psicologia m cderna é inferioridade. Tinha plena consciência
esta: O homem é o senhor dos seus do seu estado, não obstante via, de
pensamentos, o formador de seu ca- todos os lados, pessoas que vinham
rater e até mesmo o delineador de seu lhe suplicando auxílio e ele era um
destino. Os hábitos influenciam o ca- varão robusto. Era este exatam ente,
rater, a personalidade e até mesmo' as o homem que ele queria ser se não
circunstancias da vida. A mente pode tivesse medo de m anifestar o seu de
ser comparada a um íman que magne- sejo. Qual o pensamento íntimo., tal
tize tem porariam ente o aço, o ferro e o homem. A jovem bela, ativa, que
outros metais, atraindo por exemplo, sonha com a elegância e a graça, não
uma agulha ou um alfinete, mas não poderá andar desairosamente Nem
um pedaço de papel. E p o rque?. . . poderá o hcmem que m edita na bra
Porque o semelhante atrai o seme vura, agir como um covarde.
lhante, tanto no mundo fisico como no O segredo todo, será em sáber apli
mental. O desejo e o temor •consti- car a atenção, que é o fator por exce
■
lência. Ele realiza a obra; quero ser,
penso s e r. . . . sê-lo-ei. Quando a von
Prenuncio Promissor tade está em luta ccm a imaginação,
sempre acaba vencendo a imaginação.
Tudo tem incio, e fortes seremos se
A vontade é governada e dirigida pela
conseguirmos levar de vencida os ini faculdade conciente, mas a im agina
migos que se emboscam à nossa espe ção, pelo sub-conciente.
ra . Trabalhemos todos unidos, ho
Este age com o m aterial que lhe é
mens e mulheres, crianças e velhos e fornecido pelo conciente, e nunca ques
tenhamos sempre em nossos labios as tiona. O sub-conciente recebe o m a
palavras dos hinos mais significativos terial (sugestões e pensamentos) que
que possuimos: Para levantar os nossos lhe é transmitido pelo conciente e com
ânimos “Mãos ao Trabalho” e para os ele elabora de modo sem elhante a um
momentos dificeis e tristes "Tudo Bem, construtor que segue a linha e a cons
Tudo Bem .”
trução da planta. Todos sabem que a
Pelo Elder Remo Roselli (Cont. n a página 83)
— 80 —
Lembrança do Monte Cumorah
(3.a Parte)
&muiL7At*a,W7*&í$gz» .
— 81 —
Uma das partes mais interessantes Foi este ultimo sobrevivente e guar
do Livro de Mormon é conhecida ccmo dião das placas que foi escolhido para
3 ° NEPHI. Nesta parte está a n ar aparecer ao Profeta josé, para ensinar
ração da visita de Cristo, após sua o jovem, em consideração à vocação
ressurreição, aos habitantes deste con que lhe fizera o Senhor, preparou-o
tinente Americano. Assim preenchen para a tradução do livro e depois en
do o misterioso relatorio que Ele fez tregou as placas, Urim e Thummim,
como está registrado em João 10:16 aos seus cuidados até que a tradução
“Tenho tambem. outras ovelhas que não chegasse à parte selada. Depois, como
são deste aprisco; preciso conduzi-las guardião dos documentos o Anjo Mo
tambem, elas ouvirão minha voz, e ha roni novamente tomou posse das pla
verá um só rebanho e um só pastor.” cas e interpretes, afim de que fossem
A vinda do Salvador, grandes des- protegidos até que chegasse o tempo
truições cairam sobre a terra, e os que para a tradução da parte selada. Na
eram m áus fcram destruídos, porém, ultim a placa da coleção de placas en
os justos sob seus ensinamentos tor tregues à Moroni por seu pai, Mormon
naram -se um povo maravilhoso, por (de quem o livro leva o nom e), Mo
mais de 300 anos viveram sob sua lei, roni gravou um titulo explicativo, o
e transfom aram -se em um a opulenta, qual o Profeta José traduziu, e usou
civilizada e grande nação. Como sem como titulo da pagina de frente do
pre acontece, sua opulência foi sua Livro de Mormon. Como era usado
ruína, pois que gradualm ente afasta em hebraico, este titulo, assim como
vam -se dos ensinamentos que tão todo livro, lia-se da direita para a es
grande os havia feito, tornaram -se, fi querda em vez da esquerda para di
nalmente, máus e idólatras. Seus an reita, como os nossos, o que mantêm
tigos inimigos, os Lamanitas, um ramo sua origem israelita, e é outra evidên
dos primeiros Nephitas, os quais, por cia da verdade da história do menino
sua desobediência tinham sido m aldi José. '
tos com uma pele côr de cobre, agora
tornando-se fortes, atacaram seus (Cont. no próximo núm ero).
prósperos vizinhos, enxotando-os de
suas casas e cidades até que uma guer
ra contínua os fez deseparecer de ci Personalidade
vilização, porém, destruiu somente os
nephitas brancos, deixando apenas os causa produz o efeito e que não há
barbaros e incivilizados Lamanitas, efeito sem causa. O eonciente forne
cujos descendentes são os atuais Índios ce a causa, o sub-conciente o. efeito.
americanos. Todos somos sujeitos a sugestão, sem
Os últimos sobreviventes dos Nephi exceção alguma, sendo a diferença em
tas foram Mormon e seu filho Moroni. questão de grau. Se todos me dizem
O primeiro sendo a guarda dos do que estou pálido e com aparência doen
cumentos dos Nephitas, escondeu-os tia, começarei a ficar pálido, e doente,
no Monte Cumorah, menos o resumo mas se, ao contrário, dão-me parabéns
dos ànais, que deu aos cuidados do pela boa saúde que se traduz no meu
seu filho Moroni. Depois Moroni re rosto, a sugestão não deixará também
gistra a morte de seu pai e a extin de produzir efeito e começarei a sor
ção do seu povo e fecha os documen rir saudavelmente. As gargalhadas
tos; possivelmente foi ele morto pelos dos outros fazem-nos rir, o chôro é
L am anitas após haver escondido os comunicativo, como o é tam bém o bo
ultimas documentos no Monte Cumo cejo, o nojo, o enjoo e o enfado.. “O
rah. conciente age, o sub-conciente reage.
— .82 — * . .
O conciente fala, o sub-conciente res salinho, não barbeado, os sapatos ro
ponde, o conciente é a causa, o su-ccn- tos e os bclsos atualhados como sa
ciente o efeito. M uitas pessoas dissi cos, essa pessoa não poderá esperar
pam a sua energia em temores e que a respeitemos, porque, evidente
preocupações, entregando-se assim, a mente, não parece respeitar-se a si
emoções im produtivas e prejudiciais. mesma. Quem não sé enfeita por si se
Pessoas há que não podem sentir-se engeita. A boa aparência é essencial
felizes se não têm algo que as preocupe. a quem deseja ter uma personalidade
A vida em comunidade exige distra agradavel. O asseio pessoal reflete-se
ções, compensações. Que influência no trabalho, nos pensamentos e em
terão os alimentos sobre a personali todos os átos. A pessoa cuidadosa ba-
dade? Influem mais do que o vestuário nhar-se-á diariamente, pois que o suor,
ou a beleza, pois afetam o tem pera não obstante ser mais abundante no
mento, as emoções, a vitalidade intei calor, verifica-se em todas as estações
ra. Os melhores alimentos são. os me do ano. E ’ muito desagradavel estar
nos temperados. G rande quantidade perto de alguem que transpira muito
de frutas e vegetais, tanto crús como e não tem o hábito de banhar-se. Os
cozidos. O corpo é servo do pensa dentes devem ser escovados duas ou
mento. O corpo se tornará o que pen três vezes por dia, mormente de m a
sarmos, porque tal o pensamento, tal nhã ao levantarmos. As unhas devem
o homem. ser limpas e tratadas. E’ um prazer
a convivência com pessoas em que
Como aumentar a popularidade tudo é harmonioso; corpo, rosto, cabe
, p lo, mãos, unhas dentes, traje, voz, pos
Somos julgados pelas nossas pala tura, maneiras. Há algumas pessoas
vras e pela m aneira como as proferi que tem dois procedimentos, aos quais
mos, muito mais do que pelos trajes podem chamá-los procedimentos casei
ou beleza física. A fala revela o ca- ros e sociais, visto que quando, rece
rater e a vida emocional, sendo esta bem visitas ou fazem visitas, não é a
uma razão pela qual deveríamos sem mesma que adotam no trato com a
pre ser sinceros. A verdade e a sin família. Há senhoritas que andam
ceridade exaltam a personalidade. A vagarosas e descuidadas na presença
conversação deveria ser sempre entabo- de senhoras, mas diligentes e ativas
lada na base de d ar e receber, nunca quando se encontram diante de ho
se deveria, nem monopolisar a con mens. Elas têm também dois proce
versação nem ficar calado quando é a dimentos: Um para com as pessoas de
nossa vez de falar. No falar ponha- seu sexo e outro para com as do sexo
se o coração no que se diz, pois que contrário — o que significa falta de
a simples palavra do coração é mil sinceridade.
vezes preferível às regras estudadas e Podemos cultivar os hábitos e disci
afetadas. E ’ de bom tom não falar de pliná-los pelo dominio do. pensamento.
si mesmo, mais do que o estritam ente Assim se governa o procedimento e se
necessário. Quem só pode interessar- constroi a personalidade.
se por si mesmo, deveria ficar em casa, Que é realm ente, esse estranho enig
pois que, na sociedade civilizada não ma a que chamamos personalidade?
têm lugar os egoístas e os incultos. E ’ o conjunto de ações e reações m a
nifestadas pelo indivíduo., no processo
Como dar um a boa impressão de adaptação da sua herança mental
ao ambiente social que o cerca.
Se alguem nos aparece com uma
roupa m al cuidada, os cabelos em de João Serra
— 83 —
ESCOLA Do m in ic a l
<•(*
Só p a r a e s t a v e z ”
Por Richard L. Evans
»
SOCIEDADE DE SOCORRO
voltorio? Certamente esperava en
contrar de pronto a tão desejada Fe
licidade, porém qual não é a sua de
cepção quando descobre apenas uma
classe inferior de prazer, muitas vezes
nauseabundo.
A felicidade é ouro puro; o prazer
PKAZER vrs. FELICIDADE é um latão dourado que se corrce em
(De “The Im provement E ra ” ) nossas mãos e se converte em planta
venenosa.
O presente é uma época de buscar
A felicidade é um diam ante ligitimo,
prazeres, e os homens perdem sua
quer bruto ou polido, brilha com bri
compostura na louca carreira em bus
lho proprio; o prazer é como uma pas
ca das sensações que só prejudicam e
ta de imitação que brilha artificial
desiludem.
mente.
O diabo está m ais ocupado que n un
ca, no decorrer da historia humana, A felicidade é um alimento verdadei
em fabricar prazeres, velhos e novos; ro, nutritivo e saboroso; fortifica o
e oferece ao publico, com m aneiras corpo e dá energia fisica, m ental e es
mais atrativas, com um a falsa etique piritual. O prazer é um estimulante
ta onde se lê: “FELICIDADE” . enganador que como a bebida alccoli-
Na arte de destruir almas não tem ca, faz crer que a criatura está bem
rival. Ele tem tido séculos 'de expe- forte, quando na realidade está debil.
riencia e pratica, e por isso com sua A felicidade não deixa mau sabor,
destreza controla os mercados. Co nem reação deprimente. Não traz re
nhece bem o tino comercial e sabe bem morso nem arrependimento. O prazer
çomo cham ar a atenção e despertar os varia constantemente deixando na sua
desejos de seus freguezes. passagem o arrependim ento, contrição
Ele oferece a sua m ercadoria em pa e sofrimento, e levado ao extremo, traz
cotes coloridos e brilhantes, atados degradação e destruição.
com fios prateados. As multidões Um momento de prazer profano pode
correm a estas liquidações, procurando, deixar um aguilhão, como um espinho
salientar-se um dos outros na sua lou na carne, tornando-se uma fdnte cons
cura de com prar maior quantidade. tante de angustia.
Sigamos a um desses compradores, Por ultimo, a felicidade provém das
no momento em que ele se afasta or profundezas de nossa alma e frequen
gulhosamente com seu vistoso pacote, tem ente acompanhada de lagrimas.
e observemos quando o abre. O que Você nunca chegou a chorar de felici
encontrará ele dentro do dourado en- dade- Eu j á . .
— 85 —
SACERDÓCIO
Há dois Sacerdocios mencionados “Mais tarde o Senhor escolheu a tri-
nas escrituras, a saber, o de Melqui bu de Levi para auxiliar Aarão nas
zedec e o Aaronico ou Levitico. Con funções Sacerdotais, sendo os deveres
tudo o Sacerdocio de Melquizedec in- especiais dos Levitas guardar os ins
clue o Sacerdocio Aaronico ou Levi trum entos e atender os serviços do ta-
tico, e é o principal. O Profeta José bernaculo. Os Levitas eram para to
Smith uma vez disse que todo o Sa m ar o lugar do primogênito de todas
cerdocio é de Melquizedec. Isso quer as tribus, o qual o Senhor requereu
dizer que o Sacerdocio de Melquizedec para seu serviço desde a ultim a hor
abraça todos os oficios e autoridades rível praga no Egito, quando o prim o
do Sacerdocio. Isto se encontra m ui- gênito de todas as casas Egipcias fo
I to claro no livro das Doutrinas e Con ram mortos, enquanto o mais velho em
vênios, Sec. 107:5. todas as casas dos Israelitas foi santi
“Todos os outros oficios e autorida ficado e salvo. A comissão assim
des da igreja são apêndices a este dada aos Levitas é chamada, as ve
( i.e. Melquizedec) Sacerdocio.” zes, O Sacerdocio Levitico, não incluin
Esse Sacerdocio autoritario é culcula- do os poderes sacerdotais m ais altos.
do para auxiliar os homens em todos O Sacerdocio. Aaronico, como foi res
os esforços da vida, ambos os tem po taurado na terra nesta despensação,
rais e os espirituais. Por conseguinte, inclue a ordem Levitica.” (Jam es E.
há divisões ou oficios do Sacerdocio, T alm ag e).
cada um encarregado com um dever O poder e autoridade do Sacerdocio
definido, apropriado a uma necessida menor ou Aaronico, é possuir as cha
de hum ana especial. Porem, essas di ves do ministério dos Anjos, e adm i
visões não são separadas mas são p ar nistrar nas ordenanças tem porais — as
tes coerentes. Os deveres e autorida regras do evangelho — o batismo de
de de cada um a combina e torna-se arrependim ento pela remissão dos pe
parte dos meios para promover os pro cados, de acordo com os convênios e
pósitos de Deus no grande Plano. mandamentos. (D. & C. 107:20-21).
“O Sacerdocio Aaronico chama-se Na parte espiritual: (1) Este Sacer
segundo Aarão, que foi dado a Moi docio possue as chaves do ministério
sés como sua boca, para agir sob sua dos anjos; isso é, o direito de possuir
direção em cum prir os propositos de esse poder e conferi-lo sobre outros;
Deus a respeito de Israel. Por esta (2) ele dá tambem a autoridade para
razão é chamado, as vezes, O Sacerdo pregar o arrependim ento ao mundo, e
cio Menor; ainda que seja “m enor” batisar por imersão pela remissão dos
ele não é pequeno nem insignificante! pecados; (3) de fato, ele autoriza os
Enquanto Israel viajou no deserto, que possuem este poder a serem m i
Aarão e seus filhos foram chamados nistros perm anentes para o povo e
pela profecia e foram designados para cuidarem das necessidades do povo,
cum prir os deveres do oficio' do Sacer tânto as tem porais como as espirituais.
docio. Na parte temporal: (1) Cabe ao
— 86 —
Sacerdocio o dever de receber e de dos oficios mais altos do Sacer
sembolsar os dizimos do povo sob a docio, enquanto assim auxiliando.
direção da presidencia da igreja; (2) Eles não tem autoridade particular
construir templos, casas de adoração, para fazer as ordenanças nem carregar
casas de instrução, e equipá-las, em as responsabilidades diretamente; isto
belezá-las e adorná-las; (3) comprar vem depois. Ao fazer os deveres, os
terrenos e auxiliar os santos a coloni quais são autorizados, o Diacono deve
zá-los, ou em outras palavras, “A ju observar muito e m ostrar boa vontade.
dar em construir os alicerces de Sion;” Um quórum de Diaconos inclue doze
(4) “arran jar terrenos tidos como he membros, dos quais tres formam a pre
ranças dcs Santos;” (5) negociar pela sidencia. ( D .& C . 20:57; 84:30,111;
igreja; e (6) cuidar dos pobres, das 107:85).
viuvas e dos orfãos.
Os oficios do Sacerdocio Aaronico OS MESTRES
são os seguintes: O dever dos Mestres é para zelar a
O Diacono, que é para zelar a igreja igreja sempre, e para estar consigo e
e ser um m inistro perm a reforçá-la.
nente da mesma. E ver que não haja iniqüidade na
igreja, nem dureza um com o outro,
O Mestre, que é para zelar a igreja nem m entira, difamações, nem calunia.
sempre, e para estar con- . E ver que a igreja se reune frequen
sigo e reforçá-la- temente, e ver tambem que todos os
O Sacerdote, que é para “pregar, ensi membros fazem seus deveres.
nar, expor, exortar, bati E o Mestre dirige as reuniões na au
zar e adm inistrar o sacra sência do Elder ou Sacerdote.
mento, e visitar todos os E estará auxiliando sempre, em to
membros.” dos os seus deveres da igreja, pelos
Em pratica geral da igreja, o oficio Diaconos, se requer a ocasião.
do diacono é o prim eiro a ser confe Mas nem os Mestres nem os Diaco
rido sobre um homem ou moço quan nos têm autoridade para batisar, ad
do ele aprende e compreende os de m inistrar o Sacramento, ou impôr as
veres deste oficio, e tem provado ser mãos;
fiel e digno; mais tarde é ordenado Devem, \ porem, prevenir, expôr,
ao oficio de Mestre, e então ao de Sa exortar, e ensinar, e convidar todos a
cerdote. Assim, a ordem da igreja vir ao Cristo. (D. & C. 20:53-59).
fornece êxperiencia progressiva e de Os Mestres são oficiais locais, que
senvolvimento para aqueles que pos visitam os Santos ou membrcs, exor
suem o Sacerdocio. Alem disso, des tando-os a cum prir os seus deveres.
de que todos os homens que são dig O oficio do Mestre é um dos oficios
nos podem possuir o Sacerdocio, os mais im portantes no Sacerdocio, pois
benefícios do sistema são disponíveis a os Mestres são os vigilantes imedia
todos, e a responsabilidade pelo bem tos da igreja. Em pratica, os Mestres
estar da igreja torna-se um interesse visitam as casas dos membros da igre
comum. ja uma vez por mês, para consultar
sobre as condições e necessidades das
OS DIACONOS
familias e tambem para ensinar-lhes a
Os Diaconos são, prim eiram ente a ju vontade de Deus.
dantes dos Mestres, Sacerdotes e os Os Mestres e os Diaconos podem ser
homens que possuem o Sacerdocio de chamados: (1) para distribuir o Sa
M elquizedec. E ’ sua oportunidade cramento aos membros depois de ser
aprender os deveres e autoridade (Conti. na página 93)
— 87 —
PRIMÁRIA
A Decisão de Rickey
Por Sylvia Probst.
Logo no p rim eiro dia que Ricky coisa, Ricky desejava ser como ele.
D ean foi à Escola “L yn d en ”, ele se n Porisso, ele guardou seu p u n h o n o
tiu que D an Y ates ia tra z e r in co n bolso, e às ofensas de D an Y ates, ele
veniências p a ra ele. D an estav a lá sim plesm ente re sp o n d eu :
fóra, no p átio do Colégio, fazendo bo “Se você n ão gosta d a m in h a a p a
las de neve, n e sta m a n h ã de seg u n rên cia, e n tã o m e deixe sozinho” ; e ele
d a-fe ira, e q u ando ele viu Ricky c h e se apressou em vo ltar p a ra d e n tro do
gar, deu um grito, “E ntão , vejam colégio.
quem está chegando, m eninos, o n o “E spere um pouco”, alguem c h a m a
vo aluno que m udou-se p a ra a casa va, e ele olhou p a ra tra z e viu um
do velho W ilson. “Que ta l um a m a m enino de pulôver verm elho, ch e g a n -
çã de in v ern o ?” E ele jogou um a do-se p a ra ele. “Ouvi o que D an d is
bola de néve congelada em Ricky, se a você, m as n ã o p reste a te n ç ã o a
quando este n ã o presto u a te n ç ã o . . . ele. Ele é o cap an g a do sexto ano,
“Diga, o que é que tem no seu ro s e isto porque seu pai é o hom em m ais
to ? ”, disse ele com sarcasm o, quando rico d a cidade, e ele ac h a que pode
Ricky vin h a se aproxim ando, “p a re b a te r em todo m undo — “Q ual é o
ce que am a ç a ram bolachas n a su a c a seu nom e?”
r a . . . bolachas, esta é b o a ”, e ele riu Ricky sorria, ele ia go star daque
alto. le m enino. “Bom, m eu verdadeiro
Ricky sen tiu a raiv a subir d en tro nom e é R ichard M aurice D ean, m as
de si e com o p u n h o no bolso, ele d e todos m e ch am am de R icky”. “Meu
sejava jog ar-se em cim a do outro, e nom e é T hom as B ronson”, e o ou tro
d a r-lh e um bom soco no n a r iz . . . m as sorriu, “m as todos m e ch am a m de
ele se conteve. Talvez seja porque Tom m y”. E stou no sexto ano, você
ele se lem brou de que isso e stav a e r ta m b é m ? ” Ricky confirm ou.
rado, ou talvez seja tam b ém porque “Estou m orando p e rtin h o de você,
se lem brou daquele q uadro acim a de n aq u ela casa b ran ca, grande. V enha
sua c a m a. E ra um q uadro que seu me v isita r e sta noite, e podem os d a r
avô tin h a dado a ele, o q u ad ro de um passeio n a s colinas de Mill Creek.”
A brahão L incoln. Ele lia tudo sobre Tom m y foi p a ra d e n tro do prédio
L incoln — todo livro que ach a v a a com ele, e Ricky estava co n ten te de
seu respeito — sobre sua h o nestidade, te r ach ad o um am igo. D an Y ates, p o
su a bondade, su a coragem e b ra v u rém , p arecia d eterm in ad o a ser seu
ra . E m ais do que qualquer o u tra inim igo. Na h o ra do almoço ele es-
— 88 —
tava esperando n a esquina do colé sa n te s acontecim entos do d ia. O
gio: vencedor d a corrida sem pre gan h av a
“B olachas”, ele gritou, “C abeça V er um a bela fita verm elha e b ra n ca n a
m elha, B o lach as!” qual estavam im prim idos seu nom e e
“Porque você n ã o sóbe e d á um so o titu lo de cam peão de patin ação . A
co nele?” sugeria Tom m y. m aio ria dos alunos concorria p a ra o
“É, porque é que ele n ão v e m ? ... prem io e a n d a v a p ratican d o m uito
porque sou m aio r do que ele, e ele tem po a n te s do dia.
está com m edo de m im . . . “B ola Ricky estav a m uito entusiasm ado.
ch a s” . . . D an c a ç o a v a . Ele gostava m uito de p a tin a r e em
Antes de Ricky m esm o percebe-lo, casa em Willow Creek ele e ra o que
seu punho e n c o n tra v a -se em baixo do m elhor p a tin a v a de sua classe. P o r
nariz de D an. Num segundo os dois ta n to , ele, Tom m y e m ais alguns m e
m eninos estavam rolando pela neve. ninos. p ra tica v am sem pre que lhes
A lu ta não d u ro u m uito porque a l era possível no pequeno Lago de Mill
guém g ritav a que o d ireto r v in h a v in- C reek H ill.
io, m as os dois rap azes fo ram em bora Alguns dias a n te s da corrida a p ro
com sangue no n ariz, c a ra verm elh a fessora en tro u n a classe com um a v i
e suas ro u p as cobertas de neve. so m uito especial. Ela dizia: já que
Ricky se n tia m u ita vergonha. Ele n ã o rep resentam os coisa algum a no
desejava n ão te r batid o no D ean, m as N atal, penso que seria m uito in te re s
n ão a g u e n ta v a ser cham ad o “b ola sa n te rep resen tarm o s um a peça no
c h as” e “g ato m edroso” . S ua m ãi próxim o mês. Em fevereiro serão os
não disse m uito quando ele te n to u aniv ersários de dois dos nossos m aio
explicar p a ra ela. Ela n u n c a p u n ia . res h om ens do país W ashington e L in
“Ele n ã o se c a n sa rá de ch am á-lo por coln. Possuo um a pequena peça sobre
estes no m es”, disse ela sim plesm ente; A brah am Lincoln. Vou lê-la p a ra vo
“n ão te n h a m edo de coisa algum a, cês e e n tão poderem os decidir.
m as não seja c a p a n g a ” . Ricky p resto u m u ita atenção; D u
Antes de v o ltar ao colégio, ele su ra n te a le itu ra d a professora ele es
biu ao seu q u a rto e olhou o q uadro ta v a se im aginando no papel de A bra
de Lincoln acim a da cam a. “S into h a m Lincoln, o m enino do cam po —
m uito”, disse ele em voz a lta . “Foi o vendedor n a lo ja — o advogado —
um m au começo p a ra m eu prim eiro o len h a d o r — e o presidente lib e rta
dia; te n ta re i n ão faze-lo de novo”. E dor dos escravos. Ele desejava m ais
ele tin h a a im pressão que o rosto no do que qualquer o u tra coisa re p re
quadro lhe so rria. s e n ta r o papel de L incoln.
D u ran te os d ias que seguiram , R i Q uando a professora term inou, p e r
cky evitava D an, n ia s o m enino m aior g u n to u qual seria o m enino que a
continuava c h a m a -lo “b o lach as” e classe a ch av a m ais ap to p a ra re p re
ten ta v a de tô d as as m a n e ira s possí s e n ta r um bom Lincoln. V ários n o
veis to rn a r as coisas d esagradaveis m es foram m encionados. Alguem di
p a ra ele. zia Ricky D ean e um alto riso foi ou
Mas todos os alunos estav am am i- vido nos fundos d a sala. E ra Dan
gaveis e Ricky n ã o le v á ra m u ito te m Y ates. "B olachas”, resm ungava ele, é
po p a ra sab er a respeito do m aior pequeno dem ais. Ele n ã o servirá. O
acontecim ento do an o que ia re a liz a r- rosto de Ricky a rd ia e a professora
se brevem ente. m an d o u que D an ficasse depois da
Todos os anos a 5.a e a 6.a série d a aula. “Não escolherem os ninguém
Escola L ynden faziam u m a fe sta de in h o je disse ela. Que vocês acham si es
verno no Lago M adsen. A corrid a de p erarm os a té a sem an a vindoura, po-
p atin a ç ã o e ra um dos m ais in te re s (Cont. na página 94)
— 89 —
Evidências e Reconciliações
Por Elder João A. Widtsoe
LXVI: Como se Pode Obter um Tes quentem ente ele requer uma luta com
temunho da Veracidade do opiniões anteriores, tradições, apetites,
Evangelho? e uma longa provação do evangelho
por todos os fatos e padrões disponí
Membros da igreja, frequentem ente veis. “A fé é um dom de Deus,” mas
“prestam testem unhos,” uns aos ou a fé tem que ser usada para ser util
tros. Eles declaram saberem que o ao homem. O Senhor deixa cair a
evangelhc restaurado é o verdadeiro; e chuva sobre os justos e cs injustos,
falam da alegria que se encontra na mas somente aquele que tem seu cam
possessão do mesmo. po bem arado recebe o beneficio da
Tais testemunhos são' declarações de hum idade do ceu.
certeza e crença. Esses implicam que Exatam ente, o que deve uma pessoa
os poderes e experiencias unidos; do fazer na sua busca para um testem u
homem ou da m ulher confirmam a ve nho?
racidade do evangelho. A duvida de 1.°) Tem que haver úm desejo pela
saparece. A fé torna-se o poder go verdade. Esse é o começo de todo o
vernante . progresso humano. O desejo para sa
Um testem unho consiste de fé em ber a veracidade do evangelho deve
Deus como o Pai dos espirites dos ho ser insistente, constante, esmagador,
mens; então num plano divino de Sal ardente! Deve ser um a força im pe-
vação para todos os homens; com J e lente. Uma atitude como: “deixe fi
sus, O Cristo, à cabeça; e enfim na car como está, para ver como fica”
restauração do evangelho ou o plano e não serve. Do contrario, o procurador
autoridade do Sacerdocio através à não pagârá o preço requerido pelo tes
instrum entalidade do Profeta José temunho.
Sm ith.
Um testemunho vem para aqueles
O instruido e o analfabeto, o jovem que desejam-no. Saul, como inimigo
e o veterano-, o elevado e o humilde de Cristo, era sincero nas suas perse
podem prestar tal testem unho do mes guições. Quando seu desejo pela ver
mo modo. Cada um aprende a v er dade desenvolveu, então o Senhor pou-
dade através de seus proprios poderes. de trazer-lhe à convicção* do seu e r ro .
Pode vir a cada pessoa a convicção
O Desejo deve preceder tudo para
de que a verdade é a substancia do
ganhar um testemunho.
evangelho e as suas pretensões. O ho
mem, rico em instrução* e experiencia, 2.°) O procurador de um testem u
talvez possa a rran jar mais evidencias nho tem que reconhecer seus proprios
pela sua crença do que um jovem ado lim ites. Há verdades fora do univer
lescente; porem, desde que os dois te so m aterial. Verdadeiramente, um tes
nham provado o evangelho com os temunho, pode-se dizer, começa com a
meios à seu comando, e acharem -no aceitação de Deus, que transcende
sem uma falta, eles podem exigir res tanto como abrange as cousas m ate
peito por seus testemunhos individuais. riais. O procurador de um testem u
A convicção da veracidade do evan nho sente a necessidade de um aux-
gelho, um testemunho, tem que ser lio alem dos seus proprios poderes,
procurado se quizer ser achado. Ele Como o astrônomo usa o telescopio
não vem como orvalho do ceu. F re para aum entar sua visão natural. O
! '
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procurador de um testemunho suplica ser provado em pratica. O evangelho
ao Senhor por auxilio. Tal oração tem que ser usado na vida. Essa é a
deve ser tão insistente e constante ultim a prova para ganhar um teste
como o desejo. Eles devem continuar munho.
juntos como a palma e as costas da A aceitação teórica da lei do dizimo
mão. Então o auxilio virá. Muitos não tem significação na vida. Somen
homens tem se extraviado do caminho te quando se obedece a lei se pode
porque seus desejo não tem sido acom julgá-la. A Palavra de Sabedoria pode
panhado com a oração. ser discutida a favor ou contra mas a
A oração tem que acom panhar o de obediencia dela revelará o seu valor
sejo na busca de um testemunho.. verdadeiro. A unica maneira de pro
3.°) Tem que se esforçar para var o valor de assistência às reuniões
aprender o evangelho, entende-lo, e é assisti-las. Uma pessoa tem que
compreender a conexão .dos seus “viver o evangelho” para aprender a
princípios. O evangelho deve ser es sua veracidade.
tudado, do contrario não se pode, in Certamente, a experiencia dos ou- ,
teligentemente, pôr à prova a sua ve tros que obedeceram constantemente os
racidade. Esse estudo tem que ser requerimentos do evangelho tem valor
profundo e contínuo, pois o conteúdo ao procurador de um testemunho. Os
do evangelho é ilimitado. filhos agem inteligentemente quando
E ’ um paradoxo que os homens de aproveitam as experiencias dos pais.
votam alegremente m uitas horas todos Os principiantes agem bem em confiar
os dias por m uitos anos p ara aprender naqueles que tem m uita experiencia
uma ciência ou uma arte, mas ainda em viver o evangelho. Mas, o tempo
esperam ganhar um conhecimento do
vem quando todas as pessoas terão de
evangelho, o qual inclue todas as ciên
sentir por si mesmo, na sua vida diá
cias e artes, por d ar olhadinhas per-
funtórias nos livros sagrados ou por ria, o valor do evangelho. Um teste
escutar um sermão de vez em quando. m unho suficiente virá apenas àqueles
O evangelho deveria ser estudado mais que “rem am o seu proprio barco!”
intensamente do que qualquer curso Há aqueles que presumem julgar o
da escola ou universidade. Aqueles evangelho e os testemunhos dos mem
que formam uma opinião sobre o evan bros da igreja por motivos puramente
gelho sem lhe ter dado estudo cuida teóricos. Eles não tem um desejo for
doso e íntimo não são amantes da ver te p ara a verdade, não oraram nem
dade, e suas opiniões são sem impor- estudaram suficientemente o sistema
tancía. da igreja, pouco ou nada eles prati
Tão im portante é o evangelho, o guia cam cs preceitos do evangelho. Tais
da conduta hum ana, que seria bom juizes talvez mereçam mais a pieda
para todos os am antes da vardade de do que o ridículo. Os Seus méto
m arcar diariam ente quinze ou trin ta dos ficam sem honra no salão da ver
minutos para, o estudo do evangelho. dade.
tal estudo regular produzirá, dentro de Um testemunho da veracidade do
poucos anos, um conhecimento profun evangelho vem, então pelo: (1.°) de
do dos princípios do evangelho. sejo, (2.°) oração, (3.°) estudo, e (4.°)
Para obter um testemunho, então, o prática.
estudo deve acom panhar o desejo e a Esta é realm ente a forma dada por
oração. Moroni, o Profeta Nephita:
4 .°) O evangelho deve ser en tre
laçado no arcabouço da vida. Ele deve (Cont. na página 96)
— 91 —
ABRIL EM REVISTA
NA HISTORIA DA IGREJA
Durante o mês de Abril de 1828, "Uma proclamação a todos cs Reis
M artin H arris voltou da cidade de do mundo, e ao Presidente dos Esta
Nova York, onde encontrara o Doutor, dos Unidos” foi publicada pelos doze
Professor Charles Anton, e começou a Apostolos, em 6 de A bril de 1845.
escrever para José Smith, o qual con Garden Grove, uma das povcações
tinuou a traduzir das placas até 14 de tem porarias na viagem para o oeste
Junho. foi estabelecida em 24 de A bril de
Oliver Cowdry foi apresentado a 1846.
José Smith pela prim eira vez no Do O Apotsolo Heber C. Kim ball m u-
mingo, dia 5 de Abril de 1829. Oli dou-se 7 kilometros de WinteT Quar-
ver começou como escriba do profeta ters, em 5 de Abril de 1947. Alí ele
na terça-feira seguinte. Mais tarde formou o núcleo, o qual a companhia
foi chamado pela revelação para ser dos pioneiros podiam se colocar.
o escriba do Profeta. O Presidente Brigham Young e os
A Seção vinte do livro das Doutri outros partiram de W inter Quarters,
nas e Convênios, sobre o Sacerdocio e em 14 de Abril. Juntaram -se com o
o governo da igreja, foi recebida em acam pam ento pioneiro perto do Rio
Abril de 1830. Elkhorn.
A igreja foi organizada com seis No dia 16 de Abril a companhia
pessoas no dia 6 de A bril de 1830. Pioneira foi organizada. Form ou-se
O primeiro discurso publico sobre o de 143 homens, tres mulheres, e dois
evangelho restaurado foi dado por Oli m eninos.
ver Cowdry, dcmingo, dia 11 de Abril Os povoadores do vale do Lago Sal
de 1830. gado construíram um fortim perto do
Brigham Young foi batizado no dia Sitio atual da cidade de Provo du ran
14 de Abril de 1832, na cidade de Men- te o mes de Abril de 1849.
don, estado de Nova York, por Eleazer A Prim eira Epístola para a igreja
M iller. foi publicada pela prim eira presiden
A Seção oitenta e tres do livro das cia, em 9 de Abril de 1849.
Doutrinas e Convênios, concernente A vigessima prim eira coníerencia
aos direitos das m ulheres e das crian anual geral da igreja começou no dia
ças foi recebida no dia 30 de Abril 6 de Abril de 1851, mas foi transferi
de 1832. - da para o dia 7 por causa da chuva.
A visão do Salvador apareceu a Na coníerencia os Santos votaram pela
José Smith e Oliver Cowdry, no dia construção dum templo e acéitaram
3 de Abril de 1836, no Templo de K ir- um novo Bispo presidindo, Edwardo
tland. Esta visão foi seguida por vi H unter. A população de Utah naque
sitas de Moisés, Elias, e Elijah, para le tempo era cerca de trinta m il.
conferir as chaves do Sacerdocio. O velho tabernáculo na praça do
(D&C 110). templo foi dedicado ao trabalho do
As Pedras do angulo do Templo de Senhor em 6 de Abril de 1852.
Nauvoo foram postas no dia 6 de Abril As pedras do angulo do Templo de
de 1841. Salt Lake foram postas no dia 6 de
Na Coníerencia de 6 de Abril de Abril de 1853. O edifício foi dedica
1844, o Profeta declarou que toda a do quarenta anos mais tarde.
America do Norte e do Sul é Sion. O Governador Alfred Cumming e o
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Coronel Thomas L . Kane partiram OS SACERDOTES
de Fort Scott, estado de Wyoming, em
viagem para a cidade do Lago Salgado Os deveres dos Sacerdotes são pre
em 5 de A bril de 1858. Em 19 de gar, ensinar, expôr, exortar, e batisar,
Abril ç. Governador viu por si mesmo e adm inistrar o Sacramento.
que os registros do tribunal não fo E visitar as casas de todos os mem
ram destruídos, como foi acusado. bros, e os exortar a orar em voz alta
O prim eiro Pony Express (Expresso e em segredo a atender os deveres da
de Pônei) do oeste chegou em Salt familía.
Lake City (Cidade do Lago Salgado)
E podem tambem ordenar outros Sa
dia 7 de Abril de 1860. O primeiro
cerdotes, Mestres e Diaconos.
Pony Express do leste chegou em 9
de Abril. E dirigirá as reuniões quando não
houver um Elder Presente.
Uma conferencia especial realizada
na cidade do Lago Salgado em 10 de Mas quando houver um Elder pre
Abril de 1865 votou pela construção sente, o Sacerdote, está somente para
de um a linha telegráfica pelas povoa- pregar, ensinar, expôr, exortar, e ba
ções de Utah. tisar.
A galeria do tabernáculo de Salt Lake O oficio do. Sacerdote é o mais alto
foi acabada em A bril de 1870. no Sacerdocio Aaronico. Ele difere
O terreno para o Templo na cidade dos do Diacono e M estre particular
de M anti foi dedicado pelo Presidente m ente por possuir a autoridade para
Brigham Young, dia 25 de A bril de batizar, e para adm inistrar o Sacra
1877. As pedras do angulo foram mento, e tambem em ordenar outros
postas em 14 de A bril de 1879. Sacerdotes, Mestres e Diaconos.
A prim eira reunião publica na ‘Ca Quarenta e oito Sacerdotes formam
pela da Assembleia (Assembly Hall) um quórum. Diferente da organização
da praça do templo foi realizada no dos Mestres e dos Diaconos, o presi
dia 4 de A bril de 1880. dente não é um dcs quarenta e oito,
mas é um Sacerdote que possue o ofi
cio de bispo.
(C ontinuação do SACERDOCIO) Warren J. Wilson
abençoado pelos Sacerdotes, ou aque
les de autoridade m aior no Sacerdocio;
(2) para serem porteiros, quando de
P E N S A M E N T O S
signados; (3) p ara recolher as ofertas
de jejum ; (4) p ara ajudar na coleção
“Q uando com preenderá você, que é
de dinheiro; (5) para visitar os mem
bros do quórum; (6) para lim par e m uito m ais im p o rta n te o que se leva
arrum ar o salão e o terreno da igre d e n tro d a cabeça do que se coloca em
ja; (7) para ser um mensageiro para cim a d e la?”
o bispo; (8) para falar nas reuniões
Sacramentais; e (9) p ara ser oficiais “Não podem os ev itar que os p á s
ou professores nas organizações auxi saros de a m a rg u ra voem sobre a n o s
liar es. sa cabeça, m as podem os ev itar que
Vinte e quatro M estres formam um eles façam n in h o em nossos cabelos”.
quórum, com tres desses como a p re
sidencia do quórum, tambem ha um “A tristez a pode d u ra r um a noite;
secretario do quórum. m as a aleg ria vem pela m a n h ã ”.
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de ser que n e sta ocasião possam os m esm a m a n eira com que você tra to u
decidir a respeito do m en in o que Ricky. Além disso não tem os tem po,
m áis m erecer o p apel. Não querem os perd er a corrida. Ve
O m uito esperado dia da co rrid a no n h a Ricky. “Espere, gritou Ricky, n ão
gelo chegou enfim . E ra um sábado podem os deixá-lo aqui; e stá m uito
perfeito, claro e frio. O gelo no L a frio. Ele ficará gelado”.
go M adsen e stav a bem como devia. “Bem, e n tã o deixem os o tre n ó e ele
A classe tin h a em pregado o sr. Wil pod erá v o ltar o m elhor possivel.
son p a ra co n d u zi-la no ônibus da es Tom m y tiro u o relógio do bolso e dis
cola e eles ia m p a r tir d a fa rm á c ia a se: tem os que a n d a r, fa lta m a p en as
1 h o ra em ponto. As doze e q u a re n ta 7 m in u to s p a ra um a h o ra. M ais sete
Ricky paro u em fre n te da casa de m inutos e o ônibus ia p a rtir p a ra o
Tommy. Seus p a tin s estav am p en Lago e e ra m ais de um a m ilh a até a
durados sobre seus hom bros e ele es casa de D an. Ricky sabia que não po
ta v a p u ch an d o seu tre n ó com um a d ia conduzir D an p a ra casa e a in d a
g ran d e caix a em cim a. É a ro u p a l a ch eg ar em tem po p a ra to m a r o ô n i
vada d a velh a sra. Claipon, ele ex p li bus n a farm acia. Bem, ele deix aria
cou p a ra Tom m y. mesm o o tre n ó . D an Y ates devia f i
M inha m ãe estav a fazendo isto, e n c a r co n te n te em ser aju d ad o d esta
q u a n to aquela sen h o ra esteve d o en m an eira, depois de te r agido daquele
te e pediu p a ra que eu entregasse; modo.
pensei que pudessem os p a ssa r n a Co Vamos, Tom m y lem brou, e eles
lin a de Mill Creek, d an d o bem p a ra p a rtira m . Ricky andou alguns p a s
chegarm os a tem po p a ra a co rrid a. sos e depois parou. Ele lem brou-se
Os m eninos e n tre g a ra m a roupa. E do q uadro acim a de sua cam a e im a
do alto d a colina Ricky deitou-se no ginou ve-lo olhando p a ra ele um
tre n ó e Tom m y após d a r um p eque pouco triste . Ele virou e viu D an Y a
no im pulso pulou em cim a tam b em . tes te n ta r s e n ta r no trenó. L incoln
O tre n ó desceu a colina feito um a fle- n ão te ria deixado D an sozinho como
xa, o a r c o rtav a-lh es o rosto. Eles eles deixaram . U m a vez ele a té e s tra
estavam quasi chegando lá em baixo gou suas roupas p a ra a ju d a r um p o
quando pelo a r ouviu-se um grito . bre porco sa ir d a lam a. Ricky sabia
Os m eninos d irig iram -se p a ra um a que Lincoln te ria ficado. M as que seria
pequena poça gelada no sul d a colina. da corrida se ele ficasse p a ra a ju d a r
Alguem estav a sen tad o no gelo e f a D an? Ele p erd eria sua chance p a ra
zendo sinais p a ra eles. Eles se a p re s g a n h a r a fita. Algum a coisa d e n tro
sa ra m p a ra ch eg ar no lu g a r e ao se de si p arecia dizer “ele é seu in im i
aproxim arem p u d eram ver que e ra go, n ão seja bobo, vai a n d a n d o ”, m as
D an Y ates. O que aconteceu? — a m o u tra voz dizia: “Si você fic a r você
bos p e rg u n ta ra m ao m esm o te m p o . m o stra rá ao seu inim igo que é capaz
O m enino m aio r baixou a cabeça de p erd o ar o m a l. Você fa rá o que
q u ando viu que eram os dois. “E s ta L incoln te ria feito ”. E ra como se
va m e esq u en tan d o um pouco a n te s d e n tro dele houvesse um a lu ta , m as
da co rrid a e n ão sei como eu caí. P e n de re p e n te ele en d ireitou os om bros
so que torci m eu tornozelo, em todo e disse reso lutam ente. “Vai a n d a n
caso e stá in ch an d o e n ã o posso a n do Tommy, eu vou voltar e a ju d a r a
d a r.” Não sab ia quem vocês eram , D an ” .
m as ag o ra penso que vocês n ã o têm Tom m y dizia que ele era m aluco,
g ra n d e in teresse em a ju d a r-m e a ir discutia e in sistia, m as fin alm en te foi
p a ra c a sa . sozinho. D an viu Ricky parado, e m al
“Não, n ã o tem os m esm o,” Tom my h u m o rad o disse: vai andando, eu n ão
disse ra p id a m e n te , n ã o depois da m ereço su a a ju d a . M as Ricky ficou.
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Ele esperoti a té que Tom m y d e sa p a peito e m e pediu p a ra c o n ta r a vocês,
recesse d a vista, depois voltou e aju d o u a fim de saberem porque foi que R i
D an p a ra cim a do trenó. N enhum cky falto u à fe sta.
dos m eninos dizia coisa algum a. R i- A professora n ão disse m ais nada,
cky p ensava sobre a corrida e ele p o m as alguns dos m eninos fa la ra m p a
deria te r g an h o ; p arecia ouvir u m a ra Ricky depois d a aula. “Puxa, R i
baixa voz d e n tro de si, dizendo: Seu cky, você foi form idável em te r feito
bobo, e ele se n tia v o n tad e de ch o rar, isto por D an, depois dele te r-lh e t r a
m as não chorou, sóm ente as crian ças ta d o daquela m a n e ira ”. E um outro
choram e ele n ã o e ra u m a c ria n ç a . disse: “Não penso que mesmo o m e
Ah, si existisse alg u m a m a n e ira de lh o r am igo de D an tivesse perdido a
chegar ao Lago, m as co n tin u av a a co rrid a p a ra a ju d á -lo ”.
p u ch a r o tre n ó em silêncio. “Esqueçam disso”, disse Ricky. Mas
De rep en te D an ch am o u -o pelo ele m esm o não podia esquece-lo. Ele
nom e. Ele p aro u e virou-se p a ra viu a fita, H ow ard Wade g a n h o u -a;
traz; D an n ão o lhava p a ra ele. “T ra e ele tin h a corrido com W ade m ais
te i-te m al, D an falou com voz baixa. de u m a vez, e b a te u -o . Mas, assim
Não sei porque você foi tã o bom p a ra m esm o, foi deveras gentileza de D an
mim, a ponto de p erd er a corrid a p a ra te r contado tudo à professora.
a ju d a r-m e ; poderia você esquecer Pouco a n te s das au las acabarem , a
como te tra te i e fazer as pazes? Ele segu n d a coisa in esp erad a acontecera.
estendeu sua m ão e Ricky to m o u -a. A professora disse: “Faz hoje um a se
Ele sen tiu -se m u ito m elh o r ag o ra . m a n a que li p a ra vocês aquela peça
Em bora tendo perdido a fe sta n o L a que iam os rep resen ta r. Vocês lem
go M adsen, D an Y ates to rn o u -se seu b ram -se que decidim os e sp erar algum
am ig o . tem po p a ra v o tar n a pessoa que ach a s-
N esta ta rd e Tom m y veio à su a casa sem os m ais a p ta p a ra o papel. Quem,
è contou-lhe tu d o a respeito d a fes a c h a m vocês, deve ser ela?
ta. H oward W ade tin h a sido o v e n Ricky ouvia alguem dizer seu nom e.
cedor da fita, e Ricky sab ia que p a ti Ele se n tiu um a sensação d en tro de si.
n ava bem, senão m elhor do que H o Dois nom es foram m encionados, e e n
ward. Ele achou que assim m esm o tã o a* classe votava. Ele ouviu a p ro
tin h a sido m uito bobo em te r ficado fessora ch am á-lo pelo nom e, e os a lu
e ajud ad o D an. nos a se le v a n ta re m . . . n ão sóm ente
Mas n a se g u n d a -fe ira de m a n h ã , um ou dois, m as quasi todos.
coisas bem in esp erad as aco n teceram “P arece que Ricky é o ta l”, disse a
n a escola. Logo depois dos prim eiros professora. E todos os alunos b a te
exercícios, a professora disse que t i ra m palm as. Ricky n ã o sabia o que
n h a algo a c o n ta r p a ra a classe: — dizer; ele se n tia v o ntade de rir, ch o
“Sábado passado, todos dem os pela ra r, c a n ta r ou qualquer cousa. Ele
fa lta de dois m eninos da n ossa c la s n u n c a tin h a sido tão feliz d u ra n te
se lá no lago. Um desses m eninos to d a sua vida. Ele tin h a sonhado
torceu o tornozelo ju sta m e n te quando que h av ia de re p re se n ta r esse papel...
o ônibus ia p a rtir. Ele estav a caído, e a g o r a ... agora a classe v o tá ra nele.
sçm nin g u ém p a ra a ju d á -lo a ir p a ra A f ita n ão im p o rta v a . . . n a d a im por
casa. O o u tro m enino, o qual é m u i ta v a , senão isto, que ele ia ser L in
to bom p a tin a d o r p erd eu a sua ch ance coln n a peça. Ele olhou p a ra a pro
de concorrer à prova p a ra a ju d a r o fessora, e ela sorriu p a ra ele.
outro a ir p a ra casa. Vocês todos s a “F a re i o m elhor possivel”, disse ele,
bem de quem estou f a la n d o . . . D an b aixinho.
Y ates e Ricky D ean. A’ n o ite p a ssa
Trad. por Léa Albuquerque
da, D an m e contou tu d o a este re s
— 95 —
Joinville ças em prestam suas vozes e diverti
ram -se a procurar ovos e a comer os
Os recentes acontecimentos do ramo deliciosos doces fornecidos pelas Se
de Joinville dão a impressão que a nhoras do Ramo. A prim eira está
Igreja vai sendo reconhecida cada vez sendo bem dirigida por Elder S trin-
mais. Os Elders T urner e Tyler con gham. Estamos orgulhosos dos quase
cederam uma entrevista ao diretor e 60 alunos que comparecem regular
ao redator de “A Noticia,” o m aior m ente às aulas de inglês, m uitos dos
jornal do. estado de Santa C atarin a. quais nas terças-feiras ficam para a
Essa noticia foi publicada naquele Jo r Mútuo e nas sextas-feiras para o Coro.
n al com grande destaque contendo in-
teresssantes dados sobre a coníerencia
do distrito e a visita do Apostolo Ri Campinas
chards. A Radio de Joinville anun
ciou por varios dias a realização da Acha-se enriquecido o lar do S r.
coníerencia convidando todos os que José Prestello e sua Exma. esposa D.
quizessem assistir. Cento e vinte sete Rosa Gargaro Prestello com o nasci
pessoas form aram a m aior assistência mento no dia 6 de Abril de um lindo
que a igreja de Joinville já teve des pimpolho que receberá o nom e de
de a guerra. M uitas pessoas perm a Claudinei. De parabéns portanto o
neceram em pé por falta de lugares. feliz casal com a feliz herança que
lhes foi legada por Deus. Congratu
lações da direção de “A G aivota” . O
A escola prim aria recomeçou no dia Sr. Prestello é cunhado do irmão Azar
27 de Março com uma festa "pascal Gargaro, membro do corpo Sacerdotal
apresentada pelas crianças. 58 crian do Ramo de Campinas.
Evidências e Reconciliações
“E, quando receberdes estas cousas, form ula em busca da verdade; e tem
peço-vos que pergunteis a Deus, o Pai achado os testemunhos procurados.
Éterno, em nome de Cristo, se estas Até agora, ninguém que tenha procura
cousas são reais; e, se perguntardés do a verdade de “Mormonismo” com
com um coração sincero e com boa desejo ardente, oração sincera, estudo
intenção, tendo fé em Cristo, ele vos aplicado, e prática sem medo, falhou
m anifestará a verdade delas pelo po em achá-la. Alguns, por falta de co
dei- do Espírito Santo. ragem, ainda que a verdade lhe tenha
E pelo poder do Espirito Santo po encarado, tem -na guardado por si mes
deis saber a verdade de todas as cou mo. Mas, a form ula jam ais falha, as
sas.” (M oroni 10:4,5). sim declara sem medo a Igreja de J e
M ilhares de pessoas tem usado esta sus Cristo dos Santos dos Ultimes Dias.
Trad. por W. J. Wilson
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Você Sabia Que...?
As florestas do Brasil tem mais de do mundo, é dificil escrever. Com mi
dois mil e quinhentcs especie de arvo lhares de caracteres diferentes, a im
res diferentes? prensa tem requerido grandes núme
* * * ros de tipo, e para escrever à m aqui
Pela prim eira vez na sua historia a na era impossível até recentem ente.
praça do templo (Temple Square, Salt The International Business Machine
Lake City) teve mais do que um m i Corporation (S/A Internacional de Ma
lhão de visitas no ano passado. O quinas do Comercio) desenvolveu uma
Presidente Richard L. Evans, D iretor m aquina eletrica que tem cinco mil
do Museu e centro de Informações e quatrocentos caracteres gravadas so
disse que o total do ano alcançou . . . . bre um grande tambor. Para elimi
1.003.218, em comparação com o total nar o uso de tal numero de teclas,
de 719.765 em 1946. O mês mais cada caráter é identificado por quatro
popular foi o de Agosto quando 221.418 números, e tem que se tocar nas qua
pessoas visitaram a praça do Templo. tro teclas juntas para cada caráter.
# * * Dizem-se que uma boa datilografa
O idioma Chinês, ainda que seja fa pode escrever quarenta e cinco pala
lado por mais ou menos 1/5 do povo vras por minuto.
Um bem homem, que era conselhei época do mundo, entendamos isso. Ne
ro do Presidente Brigham Young, disse nhum homem pode fazer o que é er
certa ocasião: “Ha uma linha divisó rado e ficar no lado da linha, perten
ria nas nossas vidas, bem d efinida. cente ao Senhor. Nós escolhemos ò
Num lado dessa linha é o território do que seremos. Deus deu-nos nosso a r
Senhor, e no outro lado, o território bítrio; se fizermos o que é errado e
do diabo. Se ficardes no lado do Se penetrarm os no território' do diabo, nós
nhor, estareis salvos. Mas, se pene- o fazemos porque temos vontade e po
trardes uma única polegada, no lado der para faze-lo. Não podemos cul
pertencente ao diabo, estareis em seu par a outrem pelo que escolhemos.
território, estareis em seu poder; ele Si decidirmos guardar os m andam en
esforçar-se-á para arrastar-vos o mais tos de Deus, viver como devemos vi
longe possivel da linha divisória, sa v er e ficarmos no território do Senhor,
bendo que se ele puder conservar-vos receberemos as nossas bênçãos por
em seu território, ele vos terá para isso.
sempre em seu poder.” Não nos deveria ser difícil guardar
Em tudo que fazemos na vida, nun os mandamentos do Senhor porque
ca deveríamos esquecer que o único que-emps ser felizes. Não* deveria ser
lugar següro é no lado do Senhor. difícil para os esposos e esposas se
Honrando nossos pais e nossas mães, am arem m utuam ente e serem fieis uns
estaremos no lado da linha pertencen aos outros, porque isso é estar no lado
te ao Senhor. Sendo sempre verda do Senhor. Não nos deveria ser di
deiros, e honestos p ara com o nosso fícil obedecer a Palavra de Sabedoria.
próximo, estaremos no lado do Senhor. Não deveria ser dificil para moços e
Obedecendo à Palavra de Sabedoria moças am arem seus pais e honrá-los,
estaremos no Seu território. Pagando porque tudo isso significa estar no te r
os nossos dízimos e as nossas ofertas, ritório do Senhor.
estaremos em terras d ’Ele. Eu poderia prosseguir e enum erar
Honrando nosso bispo e seus conse m uitas outras coisas, mas posso
lheiros, honrando aqueles que são cha resum ir tudo, dizendo: Tcdgs as boas
mados a presidir nos demais cargos da coisas são do lado do Senhor, e toda
paróquia, honrando aqueles que pre a felicidade digna do neme, felicidade
sidem sobre nós em nossos ram os e que se goza neste mundo e na eter
distritos, apoiando-os e ajudando-os nidade, se encontra no território a Ele
estaremos no lado do Senhor. H onran pertencente.
do* e apoiando os líderes da Igreja, — Porisso, sugiro não só aos nossos
não a m inha Igreja, ou a vossa Igreja, meninos e meninas, não só aos nossos
m as a Igreja de Jesus Cristo dos San moços e moças, mas a todes, que o que
tos dos Últimos Dias, da qual temos devemos fazer si quizermos ser felizes
a ventura de ser membros — estare é viver em retidão; si isso fizermos,
mos no território do Senhor. estaremos no lado do Senhor e o ad
Aqueles que desobedecem os m an versário não será capaz de levar-nos
dam entos de nesso Pai Celestial, não à tentação que nos viria destruir. Deus
im porta quão pequena seja essa deso proteger-nos-á si seguirmos sua ad-
bediência, penetram no território do moestação e conselho, e haverá de pro
diabo, e é tempo que nós, como mem videnciar tudo, para que sejamos fe
bros da Igreja, vivendo neste dia e lizes. Traduzido por Alfredo L. Vaz
ANO I-NUM. 5 ,V 7 H aiüota M A I O - 19'
^A lãe
G O NÇ ALVES CRESPO
No berço flutuante
Moveu-se agora o infante
E acorda pranteando. . .
GOMES L E A L
“A GAIVOTA”
(Trazendo Notícias do Eterno Evangelho)
Órgão Oficial da Missão B rasileira da Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos Últimos Dias
Registrado sob N.° 66, conforme Decreto N.° 4857, de 9-11-1939.
A ssinatura Anual no Brasil . CrS 20,00 D iretor: . . . Cláudio M artins dos Santos
A ssinatura anual do Exterior CrS 40,00
Exemplar In d iv id u a l.............. CrS 2,00 R ed ato r:.................................... João Serra
i
Tôda correspondência, assinaturas, e remessas de dinheiro devem ser enviados: a :
• “A G A I V O T A” f
Caixa Postal 862 São Paulo — Brasil
ÍI MDI CE
AUXILIARES
Escola Dominical:
O Verso Sacram ental por Junho .................................................................. 107
Os Sinais dos Tempos .................................................. Robert F. Pool 107
Primária:
A Pulseirinha Diferente .............................................................................. 108
Sociedade de Socorro:
A M ulher e o Casamento entre os Mormons .......................................... 109
SACERDÓCIO
Estejai Também Preparados .................................................................. W. J. W. 112
VÁRIOS
Evidências e Reconciliações:
CXIX Qual é m aior — o Sacerdócio cu a Igreja . . João A. Widtsoe 114
O Rumo dos Ramos ............................................................................................. 120
Você Sabia Q ue. . . ? ................................................................................... .. capa
Poesia ............................................................................................................... .. capa
EDITORIAL
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Costumes, Conveniência e Conduta
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0 APÓSTOLO HAROLD B. LEE
Por W arren J. W ilson
— 103 —
por a lg u m te m p o isto fòsse necessá ra c io c in a n d o os processos e a r r a n jo s .
rio, t e n ta r ia a d a p ta r- m e àqu e le la r T e n ta r ia ser ord eira .
ale grem e nte, le m b ra n d o que ele seria N ão p e rd e ria m e u te m p o ir r e g u
e r /olvido p o r todos, po rém , te n ta r ia la rm e n te , p re p a ra n d o custosos e c o m
fí> er u m q u a r to ou d iv isão inviola- p lic ad o s alim e n to s, m as e s tu d a r ia n u
v e lm en te nosso. N ão m o r a r ia n u m a tr iç ã o e m e d ita r ia sôbre as c o n tín u a s
casa a lu g a d a u m d ia a m a is do que in v estig açõe s dos avisos da do s n a p a
o necessário p a r a de cidir on d e dese la v r a d a sabedoria. G a s ta r ia m e u
jasse m o r a r ; n ã o m o r a r ia u m d ia a d in h e ir o em alim e n to s, te n d o e m v is
m a is do que o necessário, p a r a e sta t a a saúde, u s a n d o m in h a in g e n u id a
belece os p la n o s d a m in h a p r ó p r ia de n a c o sin h a, p a r a fazê-los a p e tito
casa, u m d ia a m a is do q u e o neces sos.
sário p a r a e n c o n tr a r u m m e io satis- Se eu fosse u m a jo v e m n o iv a , abs-
fa to r io p a r a a c o n stru ção d aqu ele la r ter-m e-ia de d ív id a s . T e n ta r ia g a s
— m esm o que fôsse p e qu en o . t a r s a b ia m e n te m e u d in h e iro , t r a t a n
do-se de co m pras, espe raria ta n to
Se e u fósse u m a jo v e m n o iv a , e n q u a n to possível — in v e s tig a n d o tu d o
q u a n to estivesse espe ran do pe lo m e u o que quisesse — pois do c o n tr á r io
la r, p a s s a ria tod o o te m p o disp o n íve l arriscava- m e a c o m p ra r a lg u m a cou-
que pudesse p la n e ja n d o este la r. C om sa in ú t il que m a is ta rd e a c h a r ia s u
respeito a o ed ifício , p e n s a ria n o l u p é r flu a .
gar, t e n t a r ia e n c o n tr a r u m b o m te r Se eu fôsse u m a jo v e m n o iv a , n ã o
re n o . V e ria a p o ssib ilid ad e de a m g a s ta r ia m e u d in h e ir o e m d iv e r ti
p lia r u m a casa p e qu en a. E s tu d a ria , m e n to s co m u ns, ta is com o u m a sec-
p e r g u n ta r ia e v eria, o que é comu- ção de c in e m a todos os sábado s à n o i
m e n te desenvolvido n o m u n d o d a te, seguido p o r u m la n c h e , isto é 'm o r
p ré- fab ricação . O ra ria , p a r a que o t a l p a r a o esp írito e p a r a as fin a n ç a s .
m é to d o dispen dioso e restrito, désse Se tivesse u m a o p o r tu n id a d e p a r a
c a m in h o à c o n stru ção do nosso la r , ver u m a boa p e ça ou film e , o u v ir u m
d ia n te d a nossa u rg e n te necessidade co n c e rto 'e sp e cia l, d a r u m prese nte de
d a casa. In v e s tig a r ia as p o s sib ilid a a n iv e rsário , o u c o m p ra r u m b o m l i
des das h a b ita ç õ e s a n tig a s — p a r t i v ro o u u m á lb u m de discos, c o n
c u la rm e n te se o m a io r tr a b a lh o de s id e ra ria isto m e d ita d a m e n te — d a n
ren o v ação pudesse ser fe ito p o r nós do a id é ia ou in d o a d e a n te co m ela.
m e sm o s. com o parecesse m e lh o r — m a s eu n ã o
Se e u fôsse u m a jo v e m n o iv a , d e d e s p e rd içaria u m a c o n je c tu ra , o u ãez
s e ja ria possuir a lg u m a e d u c a ção d o tostões em u m a diversão, a p e n a s p a r a
m é stic a p a r a c u id a r d a casa, po rém m a t a r o te m p o . A c h a r ia m e lh o r e
se n ã o fôsse possível, ex p o ria a m im m a is alegre passear, é m en o s d is p e n
m e s m a as m elho res id é ia s e m com o dioso — a n ã o ser que o p re ço dos
c u id a r de u m a casa. A p re n d e ria a sap a to s co n tin u asse a s u b ir.
ser e ficie n te ; f a r ia tô d o o possível M as, se eu fôsse u m a jo v e m n o iv a ,
p a r a te r sem pre m in h a casa asseada, n ã o d a r ia p o r te r m in a d o os d iv e r ti
c o n fo rtá v e l e feliz. S e ria asseada e m e n to s . E scolhe ria, e sele cio na ria, e
lim p a se isto n ã o in terferisse com creio que a in d a seria b a s ta n te jo v e m
cousas m a is im p o r ta n te s ; p o ré m eu p a r a m e d iv e rtir u m a ta rd e e m u m
seria o rd e ira , pois se n ã o fosse, sei pic- nic, e n tre am ig o s que fossem a le
que n ã o p o d e ria desenvolver estas gres, jov e ns e a p a ix o n a d a s .
cousas, c h a m a d a s im p o rta n te s . S a b e E u os c o n d u z iria à m in h a casa p a r a
r ia que o asseio é sobre a su perfície u m a ta ç a de s a la d a e u m a x íc a ra de
d a te rra m a is que a o rd e m : é a base, cho co late e depois u m a p e q u e n a r e u
e te m que ser fe ito in te lig e n te m e n te n iã o de c a n to .
— 104 —
O r g a n iz a r ia a lg u n s ja n ta r e s em m e n ta r a p e q u e n a c e n te lh a e m u d a r
c o n ju n to co m m e u s am igos, u m q u a r o aspecto d a v id a que se conserva em
teto o u u m tr io e nos d iv e rtiría m o s co n s ta n te m e la n c o lia . N ão h á razão
p r a tic a n d o ju n to s . p a r a que isto n ã o seja o r ig in a l com igo.
Se eu fôsse u m a jo v e m n o iv a , se Se eu fôsse u m a jo v e m n o iv a , te n ta r ia
r ia m u it o a p lic a d a e h a b ilid o s a n o ser u m pouco o r ig in a l e m m in h a c a
m eu te m p o v ag o . A p re n d e ria a m a sa, com m in h a s roupas, m eu s a lim e n
n e ja r u m p in c e l de p in t u r a e u m tos, m in h a p e rso n a lid a d e . T e n ta ria
m a rte lo tã o b e m com o u m a a g u lh a . ser eu m e s m a .
A p re n d e ria a faze r c o rtin a s e p e n d u S im , ir ia m a is longe. T e n ta ria ser
rá-las d ir e ito . T e n ta r ia faze r tô d a s m u it o h o n e sta com igo, co m m e u m a
as cousas que achasse possível, p a r a rid o e com m in h a v id a .
m im e p a r a m e u la r — desde os pães
M as, ta m b e m eu te n ta r ia ser bela
até as casas de botões — desde os
— t ã o bela, q u a n to eu pudesse, sem
capachos a té os qu e b ra luzes. A p r e n
faze r “fe tic h e ” de beleza. T rajar-m e-
de ria a solver, re p a ra r e r e s ta u ra r.
ia c o n v e n ie n te m e n te q u a n to possível.
A p re n d e ria m u ito sôbre o tr a b a lh o
J a m a is p e r m itir ia a m im m e sm a ter
de m e u m a rid o , que r fôsse fa z e n d e i
p re v a le cim e n to . T e n ta r ia ser b o n d o
ro ou g uarda- liv ros; p o lític o o u pin-
sa, p o n d e ra d a , m e d ita tiv a e genero
cheleiro; p in to r ou d e n tista . T e n ta
sa. C u ltiv a r ia m in h a in te lig ê n c ia
r ia e n c o ra ja r seu progresso d e n tro do
t ã o a ss id u a m e n te q u a n to m e u corpo.
cam p o escolhido. A ju d á- lo - ia em
L e ria bons livros e o u v iria b ô a m ú s i
seus d e s a p o n ta m e n to s e c o n g r a tu la
ca, t e n ta r ia desenvolver m e u s t a le n
va-me e m seus sucessos.
tos. S im , t e n ta r ia ser b e la .
Se eu fôsse u m a jo v e m n o iv a , te n
Se eu fôsse u m a jo v e m n o iv a , te n
ta r ia conhecer a m in h a c o m u n id a d e ,
t a r ia ser p e rfe ita — e m tod o o s e n ti
"m over-m e-ia” n a m in h a v is in h a n ç a
do . E e x ig iria isto do m e u m a r id o e
e a p re n d e ria s u a h is tó r ia , v is ita r ia os
p ara fô r ç a de exem plo, ta m b é m dos
lugares que m e interessassem e m m i
m eu s a m ig o s .
n h a v is in h a n ç a e a c h a r ia isto m a r a
v ilho so. C o n h e ce ria suas colinas, Se eu fôsse u m a jo v e m n o iv a , que
florestas e regatos, veria-as e n tã o ao tivesse de tr a b a lh a r , p o r ser m e u m a
b rilh o do sol e das som bras, p e la m a rid o u m e stu d a n te , co m p e q u e n a ou
n h ã e ao lu a r. E n c o n tr a r ia o r o m a n n e n h u m a re n d a , f a r ia isto o m e lh o r
ce do m e u v ale . possível, m a s p e n s a ria n is to ap e n a s
Se eu fôsse u m a jo v e m n o iv a, t e n com o cousa pro visória.. F a r ia d a m i
ta r ia p ro g re d ir co m m e u m a r id o . T a n n h a casa u m la r tã o h a b itá v e l q u a n
to q u a n to possível, fa r ia dos seus d i to possível — u s a n d o m in h a in g e n u i
v ertim e nto s, os m eus d iv e rtim e n to s; d a d e p a r a renová- la. N ã o g a s ta ria
dos seus interesses os m eu s; das suas d in h e ir o n e n h u m p o r coisas in ú te is .
esperanças e aspirações, m in h a s es R e c o n h e c id a m e n te a c e ita r ia a ju d a
peranças e aspiraçõe s. A ju d á- lo - ia o dos m eu s p a is e dos p a is de m e u m a
m e lh o r possível e m seus p ro b le m as e rido, se eles fizessem isso co m c o n
esperaria que ele m e aju d a sse nos te n ta m e n to . T e n ta r ia d e m o n s tra r m i
m eus. N ã o te r ia segredos p a r a ele e n h a g r a tid ã o , sendo feliz, afe tu o sa e
fa r ia m eu s p la n o s em c o m u m e m e co n sid e ra d a p o r eles. E n q u a n to es-
d ia n te acôrdo ge ral — depois de c u i tisse tr a b a lh a n d o , t e n t a r ia dispensar
dadosa c o n s u lta . T e n ta r ia s u p o rta r a d e v id a a te n ç ã o à f a m ília p rim o ro
ju n to s nossos p ro b le m a s. sa m e n te de ac ô rd o co m o tem po e as
Se eu fôsse u m a jo v e m n o iv a fa r ia posses en tre eu e m e u m a rid o . P o
da m o d a a m in h a a m ig a e n ã o m in h a ré m recon hece ria a s itu a ç ã o com o n ã o
m estra. A m o d a fo i cre ad a p a r a a u <C o n tin u e na pág . 119-
105 —
BRADO À MOCIDADE
T r a d . po r R e m o R oselli.
O VERSO SACRAMENTAL
POR JUNHO
P o r R o b e rt F. Pool.
' “C h e g a ra m os fariseus e saduceus Q u a n d o isto aconteceu, D eus a fa s to u
e, p a r a e x p e rim e n ta r a Jesus, p e d ir a m a a u to r id a d e do s a n to sacerdócio d o
que lhes m ostrasse u m s in a l do céu m undo.
M as ele re sp o nd e u: À ta rd e dizeis: P o r ca u sa di^to, Jesus C risto disse
Terem os b o m tem po , po rque o céu que ele r e s ta u r a r ia este sacerdócio e
está a v e rm e lh a d o ; e p e la m a n h ã : su a ig r e ja n o m u n d o d u r a n te os ú l
H o je terem os tem p e stad e , p o rqu e o tim o s d ia s . E ag ora, po rque estam os
céu está de u m v e rm e lh o s o m b r io . nós su rp re e n d id o que Jesus apareceu
Sabeis, n a verdade, d isce rn ir o aspec p a r a José S m it h e d e u a ele a u to r i
to do céu, e n ã o podeis d isc e rn ir os d a d e p a r a re s ta u ra r a ig r e ja dele?
sin ais dos te m p o s ? ” (M a te u s 16:1-3). Jo ã o , ta m b é m , escreve que “v iu
• Dois m il an o s depòis, estas p a la u m a n jo v o a n d o n o céu, p r o c la m a n d o
vras fo ra m fa la d a s , n ó s a in d a p o d e o e v a n g e lh o e te rn o ” . U m a n jo a p a
m os ou v ir o cla m o r, “M ostra-m e seus receu p a r a José S m it h e co nto u- lhe
sinais, se vocês são d a ig r é ja v e rd a d e i o n d e fic a v a m as p la c a s de ouro que
ra de D e u s” . E a in d a n ó s estam os d i c o n t in h a o e v a n g e lh o v erd ade iro de
zendo, “Vocês n ã o p o d e m d isce rn ir os D e u s. O n ze ou tro s h o m e n s v ir a m
sin ais dos te m p o s ? ”. estas p la c a s e três deles v ir a m t a m
A fim de que possam os co m pree nde r b é m este a n jo .
a verdade desta ig r e ja em re la ç ã o ao Is a ía s disse que nos ú ltim o s dias
c u m p r im e n to às p ro fe cia s que nosso S iã o seria estabelecida n o “ cu m e dos
* S en ho r disse, deve preceder a s e g u n m o n te s ” . N a visão, B r ig h a m Y o u n g
d a v in d a dele, v am o s ver, q u a is são v iu a te rra d a p ro m issão n a s “M o n
estes sin ais dos te m p o s . * * ta n h a s R o c h o sas” . E n t ã o q u a n d o ele
P rim e ira m e n te , ele disse que h a v e che go u n o v ale do L ag o S a lg a d o ele
r ia u m a g ra n d e apo stasia. T rezentos reconheceu esta te rra com o aq u e la que
an os depois de C risto, os povos que v iu n a v isão . Eles q u ize ra m c h a
se c h a m a v a m eles p róp rio s cristãos, m a r esta te rra Deseret, m a s o governo
tro c a ra m as p a la v ra s e q u e b r a r a m o dos E stados U n id o s troc ou p a r a U ta h .
co nv ên io eterno. Eles p a r a r a m de v i U ta h é u m a p a la v r a in d íg e n a que si
ver os m a n d a m e n to s de D eus e co g n ific a o cu m e dos m o n te s. Assim.
m e ç a ra m a viver em in iq ü id a d e . (C o n tin u e n a p á g . 116 )
— 107 —
pri m A ri a
A P U L S E IR IN H A D IF E R E N T E
— 108 —
SOCIEDADE DE SOCORRO
O Profeta dá à Mulher
os Direitos adquiridos
por Nascença
A e m a n c ip a ç ã o d a m u lh e r d a Ig r e
ja de Jesus C risto dos S a n to s dos Ú l
tim o s D ias an tece de u em v á ria s d é
cadas a e m a n c ip a ç ã o d a m u lh e r em
A MULHER E O CASAMENTO , o u tra s c o m u n id a d e s e Ig re ja s m o d e r
ENTRE OS MORMONS n a s.
A ig u a ld a d e religiosa fo i re c o n h e
cid a pelo p ro fe ta José S m ith . A m u
A Posição da Mulher lh e r recebeu o d ire ito de m a n ife star-
se e de faze r o u v ir a su a voz n o p r ó
A P o sição d a M u lh e r no la r, n a so p rio d ia d a o rg a n iz a ç ã o d a Ig r e ja em
ciedade e p e ra n te a lei é co nsiderada 6 de A b ril de 1830. E desde e n tã o a
com o u m excelente p a d r ã o pelo q u a l m u lh e r te m exercido sua lib e rd a d e
se pode m e d ir o g r a u de progresso de religiosa e seu voto é tã o poderoso
q u alqu e r povo ou n a ç ão . A ssim sen q u a n to o do h o m e m n o m iste r de ele
do, a Ig r e ja M o r m o n pode ser classi ger e a p o ia r as a u to rid a d e s d a Ig r e
fic a d a e n tre as g ra n d e s in stitu içõ e s ja . N a verdade, essa d o u tr in a , e n
de todos os tem pos. Porque em n e tão re v o lu c io n ária , dos d ireito s f e m i
n h u m a o u tr a p a r te do m u n d o a m u n in o s fo i in s t it u id a pelo P ro fe ta com o
lher é m a is a lta m e n te p r e s tig ia d a ou u m d ire ito in a lie n á v e l, in e re n te da
sua' in d e p e n d ê n c ia a c e ita e re c o n h e m u lh e r com o ser h u m a n o .
cida d a m a n e ir a m a is c o m p le ta .
Igualdade Moral
A ig u a ld a d e m o r a l dos sexos fo i u m
A Mulher na Antiguidade re su ltad o a in d a m a is assom broso do
m in is té rio d o P ro fe ta . N a Ig r e ja M o r
D u r a n te a id a d e m é d ia as m u lh e re s m o n os m e n in o s são educados desde
v iviam , p o r assim dizer, ac o rre n tad a s a m a is te n r a in f â n c ia a preservar
e e ra m po u co m e n o s do que escravas suas v irtu d e s e seu c a rá te r tã o c u id a
nas m ão s de seus m a rid o s e senhores, d o sam e n te com o o são as suas irm ãs.
os quais t in h a m o po der de a c a r ic ia r A c a stid a d e de p e n sa m e n to s e de atos
e a m a r, c a s tig a r o u to r tu r a r e des é in c u lc a d a a am b o s os sexos in d is t in
tru ir co nfo rm e lh e s aprouvesse. ta m e n te e q u a lq u e r v io la ç ão assum e
A esposa era co n sid e ra d a p a r te da os m esm os aspectos de g ra v id a d e t a n
pro pried ade do h o m e m ; e a m u lh e r to p a r a u m com o p a r a outro. U m p a
era v ir tu a lm e n te escrava do seu p a i d r ã o ú n ic o de m o r a l deve ser sem pre
até passar, pe lo m a tr im ô n io , ao seu parte in te g r a l d o verdadeiro E v ang e
m a rid o e s e n h o r. lh o e te m sido m a n tid o pelo povo des
D u r a n te séculos v iveu ela sob c o n ta Ig r e ja j á h á um a" c e n te n a de anos.
dições de po uco m en o s do q ue c o m U m re su ltad o d a ob ediência a esta
pleta serv id ão. lei f u n d a m e n t a l fo i a fo rm ação , sem
109 —
precedentes, de u m a m b ie n te de p az Ig r e ja se o r g a n iz a r a m e m u m a Sociè-
e a le g ria n a fa m ília , co m o co nse qüe n d ade de A ú x ílio s que te m p o r o b je ti
te fo r ta le c im e n to d a fo rç a físic a e vos a elevação d a m u lh e r e a p r á tic a
p u re za m o r a l. d a doce ca rid a d e . As jov e ns tê m , n a
Ig r e ja , a o p o r tu n id a d e de se p r e p a
Igualdade Cívica ra re m p a r a u m a m a tu r id a d e ú t i l co
m o m e m b ro s d a A ssociação F e m in i
A ig u a ld a d e cívica seria fo rço sa n a de M e lh o r a m e n to M ú tu o . As crian-*
m e n te co n c e d id a à m ulher* po r u m
ças estão ig u a lm e n te sob os c u id ad o s
povo que co m p re e nd e o E v a n g e lh o em
d a A ssociação P r im á r ia , cujo s m e m
to d a a s u a p le n itu d e . P ro v a v e lm e n
bros são pequenos de 6 a 14 a n o s e
te, as p r im e ir a s m u lh e re s, nos tem po s
que n e la e n c o n tr a m a s a tis fa ç ã o dos
m odernos, a exercer in te g r a lm e n te a
seus ju sto s anseios. C a d a u m a destas
lib e rd a d e cív ic a fo r a m as m u lh e re s da
Associações F e m in in a s acha-se filia - '
Ig r e ja M o r m o n . E m 1849, q u a n d o o
d a aos C onselhos N a c io n a l e I n t e r
povo v iv ia e m u m a c o m u n id a d e is o
n a c io n a l .
la d a n o lo n g ín q u o te r r itó r io do oes
N ó te rre n o d a m ú s ic a e d a lit e r a
te, c o lo n iza n d o os postos a v an çad o s
tu r a a m u lh e r M o r m o n sem pre teve
d a e n tã o c h a m a d a “ c iv iliz a ç ã o ” , n a
p ap e l de g ra n d e destaque, sendo-lhe
A m é ric a O c id e n ta l, procedeu-se a
d a d a s tô d a s as o p o rtu n id a d e s p a r a
u m a eleição p a r a p r e e n c h im e n to de
c u ltiv a r seus ta le n to s n a tu r a is , em
v ário s cargos civis, n a q u a l as m u lh e
todos os setores d a a tiv id a d e h u m a
res v o ta r a m la d o a la d o co m seus p a is
n a . E ducação in te n s iv a , desde o
e m arid o s. “Esta é provavelmente a
p r in c ip ia n te ao u n iv e rs itário , sem pre
primeira vez nos Estados Unidos em fo i o p r o g r a m a de a ç ã o d a Ig r e ja . E m
que foi permitido o sufrágio femini su m a, as m u lh e re s tê m e s tím u lo p a
no.” — ( B a n c r o f t ) . r a se elevarem , pois com o m ã e s ou
Ig u a l s u frá g io fo i co ncedido em
fu tu r a s m ães, sua necessidade de f i r
1870 p e la le g islação te r r ito r ia l de
m e za de c a rá te r e vigor in te le c tu a l
U ta h e m a is ta rd e in c lu íd o n a C o n s
sem pre fo i re c o n h e cid a e p r o c la m a d a .
t itu iç ã o E s ta d u a l. E desde e n tã o as
m u lh e re s tê m exercido cargos p ú b li
O Casamento à Luz do
cos, n a s escolas, com o m e m b ro s do
j u r i com o senadores, e e m u m a das
Evangelho Restaurado
cidades d o sul de U t a h de 1910 a 1913
O E v a n g e lh o de Jesu s C risto, t a l
fu nções de p re fe ito e de to d o o corpo
com o é in te r p r e ta d o pelos S a n to s dos
a d m in is tr a tiv o e ra m exercidos e x c lu
Ú ltim o s D ias, e n s in a que o h o m e m é
siv a m e n te po r m u lh e re s.
u m ser eterno. “No p r in c íp io o H o
T o d a v ia as m u lh e re s que p re e n c h e m
m e m estava com D e us” . E s ta v id a ,
fu nçõ e s p ú b lic a s c o n s titu e m exceção,
p o r ta n to , n ã o pode ser o com êço d a
p o rq u a n to as m u lh e re s “Mormons”
ex istência, pois o que é im o r ta l q u a n
p re fe re m os deveres de esposa e de
to ao f im deve ta m b é m ser im o r ta l
m ãe , e se n te m que u m voto in te lig e n
q u a n to ao p r in c íp io . O po der de
te m e lh o r e x prim e s u a re sp o n sa b ili
progressão e te rn a é in e re n te a to d a
dade cívica. C onsideram -se felizes
in te lig ê n c ia e te rn a .
e m c u ltiv a r u m a e le vada m o r a l do
O s filh o s e s p iritu a is do nosso P a i
dever cívico.
C e lestial, n a m a r c h a do progresso
eterno, devem se to r n a r possuidores
Organização para o
de ta b e rn á c u lo s m o rtais. Eles n ã o
Progresso da Mulher
p o dem p assar d a v id a a n te r io r à t e r
A tra v é s d a in s tr u m e n ta lid a d e do ra às g ló rias d a v id a f u t u r a sem as
P ro fe ta José S m ith , as m u lh e re s d a ex periências d a m o rta lid a d e . O nas-
— no —
c im e n to p a r a a v id a te rre n a co m as com o p o d e ria o h o m e m ser o filh o es
experiências d a v id a m a te r ia l, é p o r p ir itu a l de seu P a l C e le stial? M u ito
ta n to u m p riv ilé g io pe lo q u a l os es m enos, e n tão , p o d e ria esse p a re n te s
p írito s pre-existentes estão a n s io s a co in c o m p a rá v e l extinguir-se co m a
m en te espe rando ; e h á u m sem n ú presente v id a .
m ero de filh o s e s p iritu a is de nosso As E scritu ras e n s in a m que as co i
P a i C e le stial a g u a r d a n d o a o p o r tu sas te rre n as te m “ aspectos típ ico s”
n id a d e de u m possível progresso a t r a das coisas celestiais. P o rta n to , o c a
vés de u m a v id a te rre n a, revestidos sa m e n to na Ig r e ja re s ta u ra d a é
de u m corpo m o r ta l. O re c o n h e ci “ p a r a o te m p o e p a r a to d a a e te r n i
m e n to destas verdades to r n a o c a s a d a d e ”.
m e n to e a p a te r n id a d e p riv ilé g io s s a A f a m ília é a u n id a d e das ex istê n
grados aos m e m b ro s d a Ig r e ja de cias te rre n a e celestial e a form ação-
C r is to . de u m a f a m ília de nobres p rin cíp io s
é a fo n te d a m a io r e m a is gloriosa
ex p e riên cia te rre n a .
P o lig a m ia
O p riv ilé g io d a p a te r n id a d e torna-
se o id e a l de c a d a m e m b ro d a Ig r e ja
A p r a tic a d a p o lig a m ia com o a to
de C risto, pois nessa m issão de g r a n
religioso fo i s a n c io n a d a pelos P a t r ia r
diosa re sp o n sa b ilid ad e c h e g a m êles
cas do P assado e a c e ita p o r pequen o
qu asi a assem elhar-se ao P a i Celestial.
n ú m e ro de m e m b ro s d a Ig r e ja d a q u e
E n c a r a d o sob esse aspecto, o c a sa m e n
la época (n ã o m a is de 2 % ), co m o
to se to r n a v e rd a d e ira m e n te u m s a
propósito de d a r ta b e rn á c u lo s m o rta is
c r a m e n to e o p riv ilé g io d a p a t e r n i
aos espíritos pre-existentes. E n c a r a
da d e u m a to de asso ciação co m o
d a sob q u a lq u e r o u tro p o n to de v is
S e n h o r.
ta, esta p r á tic a n ã o e n c o n tra j u s t if i
O co ntro le pessoal n a e x tin ç ã o d a
cativ a a lg u m a . Q u a n d o a" C ôrte S u
pro le n a tu r a lm e n te não é pra
prem a dos E stados U n id o s estabele
tic a d o n e m to le ra d o por aqueles que
ceu que a p o lig a m ia t in h a u m c a r á
co m p re e n d e m as gloriosas verdades do
ter m a is civil que religioso, d e c la r a n
E v a n g e lh o de C risto .
do-a p o r ta n to ile g al, o povo ac e ito u o
decreto com o d o u trin a i fin a l. E m
O L u g a r d a M u lh e r
1800 o costum e fo i ab o lid o e d e c la r a
do ilíc ito pelo corpo d a Ig r e ja , pois
A m u lh e r n ã o exerce o sacerdócio,
que era c o n tr á r io às leis do p a ís e
o q u a l é p r a tic a d o po r todos os h o
p o r ta n to às d a Ig r e ja .
m e n s ju sto s d a Ig r e ja ; p o ré m com o
U m dos p rim e iro s p r in c íp io s d a Ig r e
p a r tic ip a n te s d a verd ade restab ele ci
ja é h o n r a r e p re s tig ia r as leis d a te r
d a e la c o m p a r tilh a co m seu p a i ou
ra que a m p a r a o seu povo. Q u a lq u e r
m a r id o de tô d a s as b ê n ção s que dela
in fra ç ã o a esta le i é p u n id a p e la Ig r e
d e riv a m . A sua m issão é a d a M a
ja com a p e n a de e x c o m u n h ão .
te rn id a d e , co m o sag rad o p riv ilé g io
de m o ld a r as a lm a s p lá s tic a s dos f i
As Relações de F a m ília lh o s nos seus an os m a is favoráveis,
são E te rn as in f lu in d o desse m o d o e de fo r m a i n
d iscu tív e l nos destinos d a h u m a n id a
As relações de f a m ília n a te r r a n ã o de. N a verd ade esse p riv ilé g io é tã o
são sen ão u m tip o de v id a in te r m e g ra n d e e absorv en te que, se ela o acei
d iá r io e n tre as ex istê nc ias a n te r io r t a em to d a a su a extensão, n ã o lhe
e po sterio r à v id a te r r e n a . As f u n sobra te m p o e m en o s in c lin a ç ã o p a ra
ções de p a te r n id a d e n ã o co m e çam a s s u m ir q u a lq u e r fu n ç ã o sacerdotal.
neste m u n d o , po is de o u tro m o d o (C o n tin u e n a p á g . 118)
111 --
i
t
SACERDÓCIO
ESTEJAE TAMBEM PREPARADOS
J á houve um a época de cham ar, mas P ai Celestial e Seu grande poder. De
chegou o tempo p ara um a época de es vem ter aprendido a amá-Lo com tôdas
colher; e deixem ser escolhidos aqueles as suas forças. O temer a Deus é o
que são dignos. ( D . C . , 105:35). amor a Deus — um am or tão forte que
Os privilégios especiais, as bênçãos os homens tem am ofende-Lo desobede
relativas à Ig re ja e o direito de pos cendo as Suas Leis.
suir e usar o Sacerdócio com suas pos 2.°).— A M O R : H á um a outra q u a li
sibilidades ilim itadas e poderes eternos, dade principal requerida p ara m in is tra r
pertencerão, assim como agora, aqueles com a autoridade do Sacerdócio. O Pai,
que entrem no convênio e tornem-se por causa do am or pelos Seus filhos, es
membros da Ig re ja de Jesus Cristo. tabeleceu o plano de Salvação, e deu
Tôdas as pessoas j á batizadas n a Ig re aos seus filhos o privilégio de um a vida
ja deviam estar preparando e a rru m a n m ortal e entregou Seu F ilho unigenito
do a sua vida de acordo com as leis di a um a morte terrena, para que os ho
vinas p ara que possam merecer um a boa mens pudessem ganhai* a vida eterna.
recompensa no Reino de nosso Pai. E s Desde que o plano do evangelho está
pecialmente os homens deviam estar se fundado no amor, o Sacerdócio, O Pa-
preparando p ara receber o Sacerdócio der do Todo Poderoso, deve tam bém
e se treinando p ara o trabalho do Se m ostrar o amor profundo. N ão sendo
nhor aqui na te rra. feito isso, o Sacerdócio é vasio e perde
Os homens deviam ser dignos para o seu poder e vigor.
receber o Sacerdócio. Êles devem pro
3 .°)— D E V O Ç Ã O A O T R A B A L H O :
var pelas suas vidas que são merecedo
U m homem pode mostrar-se digno de
res do mesmo. A p tidão para receber o
receber o Sacerdócio dem onstrando sua
Sacerdócio foi definida pelo Sacerdote
devoção ao Senhor. O Evangelho tem
Jethro quando disse: "A lé m disso procu-
que ser compreendido. Portanto, os can
rarás dentre o povo homens capazes, te
didatos ao Sacerdócio deviam ser estu
mentes a Deus, homens de verdade, que
dantes das escrituras e das palavras de
aborrecem a avareza.” Isto é, um ho
Deus, e deviam fam iliarizar-se com os
mem, p ara receber o Sacerdócio deve ser
princípios, ordenanças e organizações
capaz e temente a Deus — um homem
da Ig r e ja . Deviam tam bém aprender
de verdade, que aborrece a avareza.
como o conhecimento do evangelho pode
ser adm inistrado nas coisas temporais
C O M O P O D E S E T O R N A R D IG N O ?
e espirituais do homem; e acim a de
1 .°)— F E ’ E M D E U S : Os homens tudo, deviam tra b a lh a r diligentemente
tornam-se dignos de receber o Sacerdó no Evangelho de Jesus Cristo.
cio por temer a Deus. Isso significa que 4 .°)— H U M IL D A D E : O Senhor orde
os candidatos p ara receber o Sacerdócio nou que nenhum homem receberá os be
devem reconhecer a existencia de nosso nefícios do Santo Sacerdócio sem h u m i
— 112 —
lhar-se perante Êle, e dar-Lhe gló ria pe que virei rapidam ente, e vos receberei.
los ensinamentos dados a fim de que pos Amém. ( D . C . 88:123-126).
sa testem unhar a todo o m undo a vera O Sacerdócio im plica liderança. As
cidade do evangelho. Tem que reconhe Revelações do Senhor declaram repeti
cer Deus como o doador de tôdas as coi damente que aqueles que receberam o
sas boas. E isso se faz por gu a rd ar to Sacerdócio levam a responsabilidade de
dos os Seus m andam entos. ser um bom exemplo e um líder trab a
Sejais limpos, vós que levais os vasos lhando pelo progresso e crescimento da
do Senhor. ( D . C . 38 :42). Ig re ja de Cristo restaurada.
C uidai que vós ameis uns aos outros; O homem que pensa que devia ser ele
cessai de ser cubiçosos; aprendei a dar, vado a um grau m ais alto no Sacerdó
um ao outro como requer o evangelho; cio do que j á ocupe não compreende a
parai de procurar as fraquezas dos ou sua posição e cham ada, e não é capaz de
tros; cessai de do rm ir mas do que seja m elhorá-la. Não tem ele já o privilégio
necessário; deitai-vos cedo, que não es- de m ostrar todos os talentos que pos
tejais fatig ad os; levantai-vos cedo, que sua? — O privilégio de fazer todo o pos-
seus corpos e suas mentes podem ser sivel neste Reino? Sim , e é seu dever
estimulados. E acim a de tcdas as coi sagrado ser um bom exemplo e trab a
sas, vesti-vos com o vínculo de caridade, lh ar diligentem ente para a edificação
como se fosse um m anto que é o vínculo do Reino de Deus aqui na te rra.
da perfeição e da p a z . O ra i sempre, que
não desmaiardes, até que E u venha. E is W arren J . W ilson.
115 —
Os Sinais dos Tempos disse que nos ú ltim o s dias, u m pouco
a n te s de sua v in d a a te r r a p e la se
eles c u m p r ir a m esta p ro fe c ia de g u n d a vez, h a v e r ia gra nd es carestias
I s a ía s . e pe stilências. N ão está se c u m p r in
Is a ía s , ta m b é m , disse que “o deser do esta pro fecia?'
Estes, m eus irm ã o s , são os sin a is
to e x u lta r á e florescerá com o a rosa."
N a verdade, q u a n d o B r ig h a m Y o u n g dos te m p o s. P o rque é d ifíc il p a r a os
povos do m u n d o reconhecer esta v e r
v iu p r im e ir a m e n te o vale do L ag o S a l
d a d e . D eus deu-nos estas p ro fe cia s
gado, ele v iu u m deserto estéril em
p a r a guiar- no s nos ú ltim o s dias. P a r a
árvores, sem g r a m a e sem q u a lq u e r
coisa que pudesse servir de susten to a ju d a r- n o s a reconhecer a ig r e ja v e r
Os h o m e n s que e s ta v a m com ele n e s d a d e ir a e a c e itá - la . M a s o m u n d o
c o n tin ú a n o c a m in h o do pecado. Eles
te tem po , c e rta m e n te p e n s a r a m que
n ã o te m interesse e m C risto. Eles
ele d e v ia esta r e rra d o po rque n ã o h a
n ã o te m te m p o p a r a o S e n h o r a té que
v ia p o ssib ilid a d e de viver n aq u e le l u
e s te ja m n a h o r a d a m orte, q u a n d o
g a r e sté ril. M as êles tiv e ra m fé em
e n tã o r e a liz a m o que estão n o lim ia r
B r ig h a m Y o u n g co m o p ro fe ta de
d a e te rn id a d e e se e n c o n tr a m sem
D eus e c o m e ç a ra m a c u ltiv a r a terra.
q u a lq u e r p re p a ra ção .
H oje , n a verdade, o v ale do L ag o S a l
gado floresce com o u m a rosa. * Q ue p re p a ra ç ã o j á fez você p a r a a
e te rn id a d e ? Serve o S e n h o r e g u a r d a
* C risto disse: “N a verd ade E lias h á
os m a n d a m e n to s dele? Se sua res
de vir, e r e s ta u r a r á tô d a s as coisas".
po sta n ã o é u m “ s im ” e n tã o p r o v a
E lia s ap a re ce u p a r a José S m it h e O li
v e lm e n te você e s ta rá en tre aqueles
ver C o w dry e deu a eles as chaves do
que fic a r ã o “ o nde h á ch ô ro e r a n
tr a b a lh o nos tem plo s. Assim , q u a n
ger de de nte s” .
do José S m it h estabeleceu a o r g a n i
zação o r ig in a l de C risto co m o san to O pe rigo é real e m u ito g ra n d e
sacerdócio, ele re sta u ro u tô d a s as Pode acontecer p a r a você. H á m u it a
coisas com o elas j á e x is tira m nos p o s s ib ilid a d e .
dias de C risto . , “C o m o posso eu o b te r a v id a e te r
n a ? ” p e r g u n ta r á você? Assiste su a
f» T ôdas estas coisas j á acontece ram .
Ig r e ja em tô d a s as suas re u n iõ e s . S u
M as, a lg u m a s pro fe cias de C risto a i n
po rte sua Ig r e ja e m tô d a s suas a t i
d a n ã o se c u m p r ira m . P o rém , n ós ve
v id ade s. P ag u e seu d ízim o . G u a r
m os o c u m p r im e n to destas h o je .
de a p a la v r a d a sab ed o ria e g u a rd e
A p ro fe cia d iz que nos ú ltim o s dias tô d a s as leis d a ig r e ja . f
os ju d e u s se riam a ju n ta d o s em J e r u
U m a vez eu e n c o n tre i u m a m u lh e r
s a lé m . O que é que nós podem os ler
que disse; “a c re d ito que s u a ig r e ja é
nos jo r n a is todos os dias; G u e r r a n a
v e rd a d e ira e que José S m it h fo i u m
P a le s tin a porque os ju d e u s estão v o l
p ro fe ta verd ade iro de Deus. P o ré m
ta n d o . É o c u m p r im e n to d a p r o fe
n ã o filiar-m e-ei à ig r e ja p o rq u e eu
c ia ? |
quero fic a r co m m eus a m ig o s ” .
Todos os d ia s lem os nos jo r n a is so
bre a g u e rra n a C h in a e n a G re c ia . E u p e rg u n te i a ela, “ Q u e r fic a r co m
É isto o c u m p r im e n to d a p ro fe c ia que seus am igos, m esm o que eles este ja m
nos ú ltim o s dias “hav e is de o u v ir f a n o IN F E R N O ? ” E la teve u m teste
la r de gu e rras e ru m ore s de g u e rra s ? ” m u n h o do E v a n g e lh o e n ã o o aceitou.
Po rque e n v iam o s ro up a s, m e d ic a É preciso escolher ag ora, Jesus C risto
m e n to s e c o m id a p a r a a E u ro p a e ou s a ta n a z !
A sia? N o ú lt im o an o, g ra n d e n ú m e Q u a n d o vocês n ã o g u a r d a m os
ro de pessoas, nestes c o n tin e n te s, m o r m a n d a m e n to s de D eus, vocêè estão
re ra m de c a re stia e p e stilê n c ia . C risto a g in d o c o n tr a seu S alv ad o r. Sóm en-
— 116 —
te os pe rfe itos p o d e m ser q u a lific a d o s “ Deixe-nos ve-la, deixe-nos ve-la”
m o ra r n a sua presença n a e te r g r ita v a m tôd as, e se esqueceram de
n id a d e . o lh a r os balões coloridos, as la n te rn i-
E s tá você se q u a lific a n d o ? n h a s de p ap e l cre pon e as fita s de
s e t im .
Depressa a e m p re g a d a a b r iu a c a i
A Pulseirinha Diferente x a e lá , n o seu berço de alg odão , b r i
lh a n d o com o a lu z do sol, está a l i n
z a b e th ? ” A p u ls e ir in h a riu-se ale gre
d a p u ls e ir in h a de ouro. Q ue su rp re
m e n te do e sp a n to do jo a lh e iro . “E n
sa p a r a tôd as!
tã o é p a r a a f ilh a de nosso r e i? ” ele
P o r u m seg und o a p u ls e ir in h a teve
p e r g u n to u .
m ed o de que a P rin ce za n ã o gostasse
“S im , é”, disse a em p re g a d a. “E la
dela. A id é ia de ter que v o lta r p a r a
v ai d a r u m g ra n d e ba ile a m a n h ã ,
a v e lh a ca ix a de joias, fe-la sentir-se
n o p a lá c io , e m b e ne fício das cria n ça s
m u ito s o zin h a de n o v o . M a s e n tão ,
pobres e pe diu- m e que lh e e n c o n tra s
e la o u v iu a P rin ce za e x c la m a r: “J u s
se u m a p u ls e ira de ouro d ife re n te de
ta m e n te o que eu q u e ria ” , “E x a ta
tôdas as o u tra s, p a r a u sar n a festa.
m e n te o que eu q u e ria ”, e de t a n t a
E stou tã o c o n te n te de ter e n c o n tra d o
a le g ria a P r in c e z in h a a té b a te u p a l
esta, porque sei que a P rin ce za v ai
m a s.
gostar m u it o d e la ” .
“É l in d a ”, disse u m a de suas a m i
“E u ta m b é m estou m u ito c o n te n te ”
gas.
disse o jo a lh e iro . “V ou ag o ra m esm o
“S im ”, e v e ja com o é d ife re n te ",
g ra v a r “P rin ce za E liz a b e th ” n a p la c a
disse o u tr a .
do m e io ” . E le ta m b é m q u e ria a g r a
d a r a P rin c e za . “É tã o b o n ita e tã o d ife re n te , que
eu vou g u a rd a - la em m in h a m e lh o r
A ntes d a p u ls e ir in h a de ix ar a lo ja ,
c a ix a de jó ia s ” , re p lico u a P rin ce za,
ela fo i c u id a d o s a m e n te po sta e m u m a
“e fe c h are i a ca ix a co m a m in h a cha-
c a ix in h a ch e ia de a lg o d ã o . T in h a m
v in h a de ouro, p a r a que n u n c a se
da d o ta n t o b r ilh o e m sua t r a n c in h a
p erca.”
de ouro, que ela b r ilh a v a com o o sol
E n a festa, n o o u tro d ia , todos os
e n a p la c a c h a ta do m e io estava a le
nobres do re in o f a la r a m sobre a p u l
grem ente g ra v ado “P rin c e za E liza-
b e th ”. s e ir in h a d ife re n te que a P rin c e za u sa
v a. E tod o o povo d aquele re in o o u
P e la p r im e ir a vez em to d a a sua
v ir a m f a la r n e la ta m b é m . E depois
vida, a p u ls e ir in h a triste sentiu-se
disso, sem pre que a P rin ce sa d a v a u m a
m u ito im p o r ta n te . N ão m a is te ria
festa, v in h a m v is ita n te s de tô d a s as
que m o r a r n a v e lh a e b o lo re n ta c a i
p arte s do m u n d o p a r a ver a p u ls e ir i
xa de jo ia s .
n h a que era tã o dife re n te . E m u ito
“A P rin ce za m e que r! A P rin ce za
d in h e ir o fo i a r r a n ja d o p a r a a ju d a r as
me q u e r !” c a n ta v a p a r a si d u r a n te o
crin ças pobres.
c a m in h o . E ra n a verdade, a p u ls e i
E vocês p o d e m te r a certeza de que
r in h a m a is feliz do reino. A P rin c e za
a p u ls e ir in h a de t r a n ç a de ouro e pla-
E liza b e th e suas a m ig a s e sta v a m
q u in h a c h a ta n o m eio, n u n c a m a is
o lh a n d o os em pregados e n fe ita r e m os
teve te m p o de se n tir s o z in h a .
ja r d in s , q u a n d o a e m p re g a d a chegou.
“Q ue b o m que é p e rte ncer a a lg u e m ”
“P rin c e za E liz a b e th ”, c h a m o u ela,
pe nsou ela m u ita s vezes, “m a s m u ito
encontrei-a. E n c o n tre i a p u ls e ir in h a
m e lh o r a in d a é po der a ju d a r alg uem .
d ife re n te ” .
C o m o estou c o n te n te de te r tid o p a
C o n te n tís s im a , correu a P rin ce za
c iê n c ia e espe rad o” .
E lizab e th seg u id a de suas am ig a s, ao
e n co n tro d a e m p re g a d a . T rad. po r S ílv ia Courrege.
117 —
(C o n tin u a ç ã o ) bons cid a d ão s de D eus e d a P á t r ia .
Q u a n d o , po r fatore s a lh e io s à sua
m esm o que isto fosse possível. E la
v o n tade , a m u lh e r n ã o pode a lc a n
co m pree nde tã o b e m a im p o r tâ n c ia
ça r esse su prem o id e a l d a fe lic id a d e
e n orm e e a re sp o n sa b ilid ad e do seu
fe m in in a , e n tã o ela se e n tre g a in t e i
glorioso p riv ilé g io de ge rar novos se
r a m e n te ao t r a b a lh o de e d u c a ç ã o e
res e m o d e la r o c a rá te r e a a lm a dos
ap e rfe iç o a m e n to do p ró x im o ; e nessa
h o m e n s que se to r n a h u m ild e e feliz
ta re fa , r e a liz a d a co m ale g ria , e la e n
de viver d e n tr o de su a p r ó p r ia esfera
c o n tr a sua p r ó p r ia fe lic id a d e e c u m
e p o d e r e n g ra n d e c e r a sua m issão .
pre de m a n e ir a d ig n a e lo u v áv e l o seu
U m a d m ir á v e l t r a b a lh o de c o n ju n
de stin o n a te rra. N ã o se pode p r o
to re s u lta destas relações en tre o h o
c la m a r que as m u lh e re s M o rm o n s são
m e m e a m u lh e r : êle assum e a res
p e rfe itas, m a s que elas po ssa m t r ilh a r
p o n s a b ilid a d e de a g ir em n o m e de
c o n s ta n te m e n te a e stra d a que le v a à
seu P a i C e le stial em tô d a s as neces
p e rfe ição — eis o o b je tiv o e o id e a l
sidades d a Ig r e ja ; é o ch é fe d a sua
de seus líderes.
p r ó p r ia f a m ília , deven do o lh a r pelo
su ste n to e be m -estar. E la assum e o
p riv ilé g io d a m a te r n id a d e e d a a d m i Tirando a Prova
n is tr a ç ã o do la r assim com o de u m a
Q u a is os re su ltad o s a té a g o ra o b t i
p a r tic ip a ç ã o a tiv a e m tô d a s as o r g a
dos p e la Ig r e ja a trav é s de tod os os
nizações que a Ig r e ja ge ne rosam e nte
esplêndidos e n s in a m e n to s q u e v isa m
fu n d o u e m a n te m p a r a a ele vação d a
a elevação m o r a l e in te le c tu a l d a
m u lh e r .
M u lh e r ? A té que p o n to t ê m eles i n
N ã o h á p ro b le m as de superio rid ad e flu e n c ia d o os lares e as fa m ília s ?
ou in fe r io r id a d e — tu d o se resum e T êm estas ev o luido p a r a m e lh o r ? V e
n u m a q u e stão de o rg a n iz a ç ã o p a r a o ja m o s a lg u n s fa to s que p o d e rão res
progresso h u m a n o . p o n d e r a essas p e rg u n ta s :
N a v e rd a d e ira Ig r e ja de C risto os “O s re la tó rio s d a Ig r e ja M o rm o n
direito s d a M u lh e r n ã o estão e m d e re v e la m que os m e m b ro s d a Ig r e ja
sacordo com os direito s h u m a n o s , p o r te m u m a m é d ia de c a sam e n to s b a s
que u m sexo é c o m p le m e n to do o u t a n te a lta , a c im a d o n o r m a l e q u e o
tro; o que f a lt a a u m o o u tro pro vê; ín d ic e de divórcios é e x tre m a m e n te
onde u m revela fra q u e za o o u tro a p re baixo. As fa m ília s , e m geral, c o m
sen ta fo rç a — a m b o s re a liz a n d o a põe-se de num e roso s m e m b ro s. A
u n id a d e d a v id a te rre n a e f u t u r a . m é d ia de n a s c im e n to s é su perior em
m a is d a m e ta d e à m é d ia dos países
Os Direitos da Mulher civilizad os, e n q u a n to que a p ro p o rç ão
M u ito se f a la e se discu te sobre os de ób itos n ã o che ga à m e ta d e dos í n
direito s d a m u lh e r e s u a esfera de dices apre sen tado s p o r esses paises.
ação . O d ire ito d a m u lh e r consiste A p en as u m a d é c im a p a r te de ile g it i
e m p a r tic ip a r o m b ro a o m b ro com m id a d e é observada e m c o m p a r a ç ã o
seu m a r id o o u ir m ã o do g ra n d e jog o co m as nações m a is im p o r ta n te s . O
d a v id a , s u p o r ta n d o co m v a lo r sua n ú m e r o de divórcios é in s ig n ific a n te .
p a rte n a s d ific u ld a d e s, d iv id in d o co m A v id a e m f a m ília é fe liz e a pobreza
ele as preocupações e cuidad os, co m p r á tic a m e n te n ã o existe.
p a r t ilh a n d o de suas ale g ria s e triu n - Estas co m paraçõe s são assom brosas
fos. e m o s tr a m que as m u lh e re s estão r e a l
M u lh e r fe liz é a q u e la q u e p ree nc he m e n te a g in d o com o faze doras do la r e
in te ir a m e n te su a m issão de c ria r e preservadoras d a m o r a l d o m é s tic a .
ed u c a r u m a f a m ília de filh o s sadios E n q u a n to as m u lh e re s se ape garem
e fortes, esforçando-se p o r to m a - lo s a o id e a l do la r e à doce v id a em f a
— 118 —
m ília , e n q u a n to ex e cu tare m sua p a r sos filh o s, q u a n to s e q u a n d o n ó s os t e
te com o e d ific a d o ra s do verd ade iro ríam os.
lar, e n g ra n d e c e n d o o a lto p riv ilé g io S a b e n d o que esta c o n sta n te fe lic i
que D eus lhes concedeu p a r a b e n e fí d a d e n ã o seria rec o n hecida , n ã o es
cios de seus filh o s e ta m b é m dos f i p e ra ria ser fe liz a tod o m in u to . N ão
lhos alheios, e n tã o a Ig r e ja e a N a espe raria ser liv re de pe nas e p r o
ção e sta rão salvas e seu fu tu r o asse b le m a s o u a lg u m a s das v ita is expe
gurado . riê n c ia s d a v id a ; m a s espe raria que
Assim t ê m a g id o as m u lh e re s Mor- co m orações, a m ô r e p a c iê n c ia , com
m o n s de h o je e esperam os que assim jo v ia lid a d e e b o m h u m o r , assim e n
pro ssigam p a r a sem pre. c o n tr a r ia as necessidades de ca d a d ia.
S a b e ria que eu e m e u m a r id o te r ía
m os desacordo de vez e m q u a n d o .
M as eu t e n ta r ia a c o m p a n h a r a regra
Se eu fosse uma noiva d a m o d a a n tig a ; que o f im do d ia en-
co ntrassem -nos e m ac ôrd o e o sôno
desejável e m e rg ên cia, e c o n c lu ir ia seria dôce porque, eu se g u iria d e sin
isto tã o cedo q u a n to possível. teressada à bu sca d a co m pree nsão e
Se e u fôsse u m a n o iv a que t r a r e c o n c ilia ç ão m ú t u a .
balhasse e m e u m a r id o ta m b é m e fô s S im , se eu fôsse u m a n o iv a , cons
se possível viver de seu s a lário , pa- t r u ir ia m e u c a sam e n to , baseado e m :
r a r ia de t r a b a lh a r de u m a vez, isto é fé, a m ô r e tr a b a lh o ; a d ic io n a n d o m e u
— a m e n o s que eu fôsse pessôa de a m á v e l toque pessoal. E sei que se
tã o r a r a ca p a c id a d e , c u ja in te r r u p ç ã o r ia m a ra v ilh o s o — v e rd a d e ira m e n te
de m in h a ca rre ira fôsse u m a p e rd a belo.
p a r a o m u n d o e o re su lta d o desastro Trad. Odon dos Santos.
so p a r a m im . A ra z ã o que m e le v a
ria a a g ir assim j n ã o é que e u espe
rasse descansar, p o rém , s im p le sm e n te
porque este d u p lo tr a b a lh o estabele- O hom em que destribue bondades
ria u m falso senso de v alor, p r o d u deve ficar quieto a seu respeito; aque
zin d o ao m esm o te m p o u m a in d e v id a le que as recebe deve espalhá-las.
tensão e fa d ig a , nos p rim e iro s m êses
— S e n e c a ...
de c a sam e n to , q u a n d o seria essêncial
u m descanso físico e m e n ta l, p a r a
assegurar u m a in d is p e n sáv e l e s tr u tu D ê trabalho antes que esmolas ao
ra de u m a casa, do c o n tr á r io seria pobre; aquele lança fora a idolência,
desastroso o nosso c a s a m e n to . U m a m as estas expulsam a indústria.
n o iv a te m as m ã o s che ias de t r a b a — Tryon E d w a rd s. ..
lh o p a r a estabelecer o básico v a lo r
do seu c a s a m e n to .
M as de tu d o , se eu fôsse u m a jo v e m
Devo m eu feliz êxito n a vida ao fato
noiva, te n ta r ia p re p arar- m e eu m e s m a
de, em todas as cousas, sempre e em
p a r a u m a b ô a m ã e de fa m ília . C o n s
toda parte, estar adeantado u m quarto
tr u ir ia m e u la r do com êço co m am o r,
de ho ra” .
seg uran ça e s im p lic id a d e . C o n s tr u ir ia
— N e ls o n ...
m e u c a s a m e n to co m am o r, a le g ria e
sim p lic id ad e . C o m fé, d a r ia fôrças
a m in h a v id a , fé e m m e u la r, em m e u “E ’ im possível a fa s ta r de nossa casa
m arid o , n o a m o r e n o c a s a m e n to . E tô d a s as co n tra rie d a d e s e todos os
com esta fé, eu d e ix a ria que m e u P a i ab orrecim en tos, m a s n ã o sois ob rig a
E te rn o , decidisse a respeito dos n o s do a lhes oferecer p o ltr o n a s ”.
U9 —
São Paulo São Pau,lo
— 120 — —
E ’ nosso desejo irmos jogar Bola ao sa, amaVel, oü louVavel, nós a procura
Cesto com cs diversos clubes da cidade remos.
de São Paulo e tam be m das cidades E ’ nosso proposito tentar m ostrar ao
vizinhas de um a m an eira que agrade povo brasileiro o que significa a Igre
e assim esperamos poder fazer contato ja dos Santos dos Ú ltim o s Dias, a Igre
com a mocidade. T am bem é nosso ja da q u al em dois dos últim os tres
desejo tentar m ostrar ao povo u m pou anos, times de Basketball compostos
co m ais do que eles já conhecem so de todos os “Santos” vindos da U n i
bre a Igre ja de Jesus Cristo dos S an versidade de U ta h ganharam c. cam
tos dos Ú ltim o s Dias. P ara fazer isto peonato dos Estados U nidos inteiro.
queremos ser bons exemplos em tudo Estes jogadores m ostraram pelas vidas
que fizerm os seja o que for. Talvez deles que h á numerosas bênçãos rece
tenhamos a oportunidade de apresen bidas por viverm os os ensinamentos
tar u m pequeno program a de m usica contidos na “P ala vra de Sabedoria” e
cu coisa semelhante antes de um jogo. nos outros ensinamentos inspirados.
Por esse meio queremos dem onstrar Que nós possamos tam bem m ostrar
que somos representantes de um a os frutos do Evangelho, oremos.
Igreja que oferece desenvolvim ento
não somente espiritual como tam bem B. Orson Tew
físico e intelectual. Querem os mos
trar que a Igreja R estaurada trate de F ilh in h o : “M am ãe, nós vam os b rin
todas as coisas boas da vida, como a car como elefantes no circo e quere
u ltim a regra de fé diz: Cremos em mos que a senhora nos aju d e ” .
sermos honestos, verdaderos, castos, M am ãe: “ P ux a, o que é que posso
benevolentes, virtuosos e em fazer o fazer?”
bem a todos os homens; n a realidade
F ilhin ho : “Pode ser a senhora que
podemos dizer que seguimc-s a admoes-
dá am endoins e bolas aos elefantes” .
tação de Paulo: “Cremos em todas as
— The Instructor
coisas e confiam os em todas as coisas,”
temos suportado m uitas coisas e con
fiamos na capacidade de tudo supor “E ’ n o c a m in h o a m a r g o d a expe
tar. Se houver qualquer coisa v irtu o r iê n c ia que se a p r im o r a o c a r á te r ”.
*£♦*»* *»* *í< *2* >t4*í**2*♦£* *£**í**£* *£♦♦£****♦**♦í**2* *£**$ * **♦*•** *** •*$* *$* ♦£*+** -O O •**
NOSS A S MÃES
H á em inglês u m provérbio tão bo Isto não quer dizer que esses anjos
nito como conhecido, o qu al diz: “Não m aravilhosos sejam esquecidos nos de
podendo Deus estar em todos os lu g a m ais dias do ano, a razão é que elas
res ao mesmo tempo, criou as m ães.” exercem tam anha influe ncia nas vidas
M ãe... Ser sublim e, toda entendi que trouxeram ao m und o que são ti
m ento e afetuosidade criado pelo Todo- das como partes dessas mesmas vidas;
Poderoso. São ainda, m uitas vezes as O provérbio acim a tem m uitos sen
pessoas m ais esquecidas da terra, mas tidos: Deus sabendo do am or que h a
mesmo assim ainda houve alguem que bita nos seus corações, e- do senso de
não as esqueceu, de todo, e teve a ju s
responsabilidade que elas possuem,
ta ideia de criar u m dia em cada ano
entre os quais se acha o dever de en
especialmente dedicado a elas. Gesto
sinar seus filhes, que espiritualm ente
benigno e m agnifico sim bolizado num
são filho> d ’E le tam bem , as elegeu
dia do mês de M aio. E é no segundo
dom ingo do citado mês que a h u m a para serem nossas mães, dando assim
nidade toda, de u m m odo geral, pres Ele propi io o valor que elas merecem
ta a devida hom enagem , que na sua bem ante;; que a própria hum an id ade
grandiosidade é ainda singela e simples. o pudesse compreender.
ANO I-NUM. 6 Q aiuota JUNHO - IS
PADRE NOSSO
J oão de D eus
“A GAIVOTA”
(Trazendo Notícias do E terno Evangelho)
Órgão O ficial da M issão B rasileira da Ig re ja de Jesus Cristo
dos Santos dos Ú ltim os Dias
Registrado sob N .° 66, conforme Decreto N .° 4857, de 9-11-1939.
Í N D I C E
A R T IG O S E S P E C IA IS
O Apostolo Spencer W . K i m b a l l ......................................... W arren J . W ilson 123
Os Nossos Corpos como Templos de D e u s ................................ R ich ard Sellers 124
Se E u S o u b e s s e .................................................................................. Haydee H ube rt 125
Se E u Fôsse u m Jo v e m M a r i d o ..................................Jo h n e M ary B re ntnall 126
L em brança do M onte C u m o r a h .......................................................... (5.a Parte) 129
A U X IL IA R E S
Escola D om inical:
Nossa m aior O b r ig a ç ã o ......................................... Elder Robert F. Pool 132
Verso Sacram ental por Ju lh o e A g o s t o ..................................................... 132
P rim ária:
Os Sete Q uadradinho s de um A v ental . . . . Trad. por S ilv ia Courrege 133
Sociedade de Socorro:
O L a r ........................................................................................... D ian ia Rex 135
S A C E R D Ó C IO
Arrependim ento ....................................................................... W a rre n J . W ilson 137
V Á R IO S
Evidências e Reconciliações:
C V . Pcde-se acreditar nos testemunhos
do L iv ro de M o r m o n ? ........................................ Jo ão A. W idtsoe 138
Resposta à Confusão ................................................................... R. L. Evans 131
A C apa ....................................................................................................... W . J . W . capa
O R u m o dos Ram os ................................................................................................ .... . 144
Poesia ................................................................................................... João de Deus capa
EDITORIAL ípípípíp & ípípípíp IpípIpíp&I p
Spencer W . K im b a ll é um decenden-
te de Heber C . K im b a ll, que era apos
tolo do Senhor, am igo e discipulo de
José S m ith, conselheiro do Presidente
Y o u n g e um m issionário extraordina-
rio para a Igreja. F c i Heber C. K im
ba ll que a b riu a Missão B ritanica da
Igre ja em 1837.
O avô do lado da mãe foi E d w in D.
W oolley, u m grande lider na Cidade
do Lago Salgado. Gerente dos nego-
cios para o Presidente B rig ham Y oung
e grande Bispo, por 40 anos, da paró
q uia treze. S em pre zeloso e m u ito fiel
na Igreja ele fez m u ito pela edifica
ção da Ig re ja no oeste, especialmente
na A rizona e Texas ocidental.
Desta linhagem nasceu Spencer W .
K im b a ll no dia 28 de m arço de 1895,
na Cidade do Lago Salgado.
Cedo na vida, E lder K im b a ll apren
deu o valor de u m a v ida justa. A p ren
deu, tam bém , a trab alh ar e econom i-,
zar, sendo diligente e consciencioso em
tudo que fazia.
O apóstolo Spencer W. Kimball
Por m uitos anos ele assistiu todas as
E ra um dia tipico da Arizona em reuniões da Escola D o m inical e da P r i
m aio de 1898, o scl brilhante n u m ceu m aria, sem um a falta. U m a segunda-
azul, quando A ndrew K im b a ll e sua feira quando estava au x iliand o os seus
estimada esposa O live, e sua fami- irm ãos na colheita, o sino tocou para
lia descerem do trem em Thatcher ir à reunião da P rim a ria.
A rizon a. A prim e ira presidencia cha “ Tenho que ir à P rim a ria ,” disse ele,
mara-o para suceder Christcpher tim idam ente.
Layton como presidente da estaca de “ Não podes ir hoje; precisamos de
São José, no grande vale de G ila , na ti,” disseram seus irm ãos.
A rizona. E ra um a fa m ilia interessan “Mas, pap ai m e deixaria ir, si esti
te — os pais bondosos e nc florescer vesse aq u i,” replicou o rapaz.
da vida — os filhos inteligentes e fo r “P ap ai não está a q u i,” disseram eles,
tes — Devia ter sido u m a experiência “e tu não irás.”
agradavel para os Santos que estavam
C o ntinuou a trab alhar, m as fin a l
lá na estação para recebe-los. Mas,
m ente conseguiu deixar seus irm ãos e
talvez, ninguém daqueles presentes sa
estava quasi chegando: à igreja antes
bia nem sonhava, que Spencer, o f i
que eles notassem sua ausência, e as-
lho de três anos, seria algum dia um
apostolo do Senhor. (C o n tin u a n a p á g . 130)
— 123 —
Os Nossos Corpos como Templos de Deus
R ich ard Sellers
Nos Estados Unidos os Santos dos das, assim devemos nós agir com re
Ú ltim os D ias têm seis Templos de lação ao nosso tem plo ou corpo. Nossas
Deus; tam be m possuem u m no C a na roupas devem ser bem lim pas, bem
dá, ç outro no H a w a ii. . . Todos são como nossos quartos e casas. E n fim
conservados e bonitos; o terreno que todas as coisas necessarias a v id a dia-
os circunda é bem cuidado e agrada- ria deveriam estar nas m esm as co nd i
vel. Porem estas condições de ordem ções. Tenham os tam bem um lin d o
e asseio são encontradas de u m a m a ja r d im circundando, nosso t e m p lo ...
neira m ais assentuada nos seus inte não é dificil!
riores, atestando o progresso do trab a E ntrem os agora no interior de nos
lho de Deus. sos tempos. O que vam os achar? \
P orem não h á necessidade de ir-se Doenças? Infecção? Corrupção? Se este
m u ito longe para encontrar esses tem é o seu estado é porque n ão tem os obe
plos; temo-nos aqu i mesmo no B rasil decido as leis do bem viver e a P a
ou em qualque r outra parte, porque la v ra de S ab e d o ria. . . Nós não v ie
câda um de nós temos o nosso pro- mos a q u i p ara ser fonte de pestilen-
p rio tem plo, o qual está sempre co cia e infelicidade! “ O hom em existe
nosco em todos os momentos de nossa p ara que tenha alegria” . Se u m m o
y id a . . . Estes são cs tem plos de nos tor não fu nc ion a bem é porque não
sas alm as; estes são o nosso proprio tem sidoi cuidado como devia, e o m es
corpo, e do mesmo modo. como são m o acontece com o corpo. Se n ão co
cuidados os Templos nos Estados U n i m erm os alim entos saudaveis, nos en
dos devemos nós cuidar dos nossos, fraqueceremos, e a doença é in e v itá
cònservando-os lim pos e bonitos, por v e l. ., Portanto cuidemos d.e ter o in
que sem estas condições o trabalho de terior de nosso tem plo tam bem em o r
Deus em nós não pode progredir. dem.
Q uando vim os a este m u nd o, rece Finalm ente, entremos no u ltim o
bemos u m corpo, o qu al é dado como quarto de nosso tem plo, que é o m ais
u m la r para o espirito nele habitar, im portante de todos, “nossa m e n te ” .
qu ando o recebemos, ele é lim po, per- A q u i costumamos decidir os ca m i
íeito sem pecado e m aldade. M as por nhos que seguimos. A q u i decidim os
que o; recebemos? Sim plesm ente para pelo privilegio de aceitar e tam bem de
que por interm edio dele, possamos recusar os ensinam entos recebidos. So
progredir, desenvolver e trab alh ar no bre este lugar Satanaz terá poder se
necessário para nossa salv ação . . . Em o deixarm os a li e n t r a r ... Portanto
outras palavras, ganham os u m tem plo, vêde quão im portante é esse com par
dentro do qual nosso espirito pede p ro tim ento, e quanto m ais im po rtante é
var a Deus que é u m digno filh o d ’Ele. conserva-lo lim po. Vam os varrer dali
Sabemos perfeitam ente que o Espi todos os m aus pensamentos, e vam os
rito de Deus não habita em lugar sujo enche-lo do E spirito e dos ensin am en
e contam inado, e para que possamos tos de Deus.
progredir no cam inho da retidão, te Obedeçamos e sigamos Seus m a n d a
m os necessidade de que Seu Espirito mentos, vam os ter u m tem plo digno
perm aneça conosco. da habitação de Deus, para que assim
C om o as terras que circundam os possamos gozar de suas m elhores bên
Templos, são bonitas e bem a rru m a çãos.
— 124 —
)
Se Eu Soubesse Discurso proferido pela irm ã
Haydee H ube rt no Ram o de São
Paulo, no dia 25 de A b ril p. p.
— 126 —
Jovem MARIDO
Por J o h n e M ary B rentnall
— 127 —
não servisse para nós, poderiam os ven ja-la-ia a fazer isto e tam bem espera
de-la sem prejuízo. N ão consideraria ria apoiá-la onde dois” fossem preci
m eu la r como um bem negociável, po sos.
rem tentaria traze-lo em bôas condi Seria afetuoso para com a fa m ilia
ções, saberia que um a casa tem ele de m in h a esposa. F aria com que eles
mentos intangíveis que fazem nela fossem benvindos a m in h a casa. Seria
certos característicos de grande valor. considerado por eles, generoso para
Se eu fôsse um jovem m arido seria eles. E seria m uito feliz se m in h a es
tão atencioso, quanto o meu tempo e posa tomasse a mesma atitude para com
capacidade pen-pitisse, em fazer do m in h a fam ilia.
nosso la r u m am avel lugar que refle Se eu fôsse um jovem m arido, faria
tisse nosso próprio gosto, sentimento, um inteligente esforço para reconhecer
interesse e atividade. Seria atencioso os elementos emocionais e m entais en
em construi-lo confortável, e hospita tre nós, os quais faria m a v id a seguir
lar, para que não procurasse conforto igualm ente. T entaria aum e ntar estas
fora dele. situações bôas, as quais conduz à h a r
T entaria não trazer pára casa, m u i m onia, do contrario conduz a um m a l
tas das dificuldades e desagradaveis entendido. Se diferentes indiferenças
trívialídades dc dia. T entaria le m se desenvolvesse, tentaria rapidam ente
brar-m e das alegres e vitais novidades tranquilizá-las e não as p e rm itiria cres
p a ra o deleite de m in h a esposa. Não cer, e inflamar-se.
m e sentiria restrito ou constrangido. Se eu fôsse um jovem m arido, ten
E u saberia que m in h a esposa deseja taria lem brar, que aquilo que parece
ria saber o peor — porque eu estava alegre para u m a pessoa, nem sempre
preocupado, para que ela nâo se sen é o mesmo para outra, e que u m a jo
tisse tam bem infeliz ou a n g u stia d a. vem esposa é provavelm ente m ais em o
Saberia que agora m in h a v ida era de cionalm ente envolvida e afetiva por
m in h a esposa e a dela a m in h a ; que u m a alteração do que seu jov e m m a
m eus planes eram dela e que ela aju- rido, porque seus interesses são exten
dar-me-ia, trazendo-os à frutificação, sivam ente agrupados em seu la r e m a
que m inhas preocupações eram delas rido.
e que ela ajudar-me-ia a reduzi-las
Esperaria participar em algum a das
ao m in im o .
tarefas da casa, seria tão apaixanado
Se eu fôsse um jovem m a rid o se que divertir-me-ia trab alhando com
ria leal para m in hq esposa, jam ais dis m in h a esposa, tanto como se estivesse
cu tiria ccm qualque r pessoa os assun brincando, e desejaria tam bem sermos
tos concernentes a nós proprios. E livres para outras tantas atividades
saberia que ela ter-me-ia a mesm a que pudessemos participar. T entaria,
lealdade. Ja m a is faria u m a deprecia tam be m conseguir dela aju d a p ara
ção ou um a rid icula observação a ou m im , no ja rd im , cu na p in tu ra ou tudo
tros referentes a m in h a esposa. que precisasse fazer quando estives-
Não esperaria continuar juntam e nte semos juntos.
com ela os esportes e atividades com Se eu fôsse u m jovem m arido, seria
os quais estava acostum ado, m as ten generoso em louvar reconhecidamente
taria achar outras cousas que pudes- u m bom trabalho feito po" m in h a es
semos fazer juntos e as colocaria em posa — quer fôsse tocando violino< ou
prim eiro plano, porem não m e envol fazendo biscoutos.
veria em dispendiosas atividades.
Esperaria aceitar e arcar com m i
Esperaria que .m in h a esposa tivesse
nhas responsabilidades de esposo, mas
tam bem algum a associação e atividade
p rópria que ela mantivesse, e encora ( C o n tin u a n a p á g . !40)
— 128 —
Lembrança do Monte Cumorah
(5.a Parte)
— 129 —
Córtez e suas tropas hespanholas apor m eira letra do alfabeto dos antigos
taram n a Ilh a Cozum el encontraram os M ayas e Egipcios. A palavra “m a ”
nativos adorando cruzes e deuses nos em am bas as linguas significa “ Terra
seus templos. ou região” .
Na verga de um a porta de u m an No jo rn a l “Deseret News” de 30 de
tigo p alácio em Chichen-Itza está a a b ril de 1932, na secção “ Ig re ja ” é
im agem perfeita de u m a crQz, na f a m ostrada u m a comparação' entre os a l
chada leste. fabetos M aya e Egipcio, e sendo colo
Q u e m pode d u v id a r da relação en cados lado a lado a sem elhança é enor
tre os antigos egipcios e antigos Mayas, me, de fato, as letras B - H - K - L -
quando se com para os seguintes fatos: M- N - P - T - T H - Y - C H - TZ são exa
Os egipcios são famosos pelas suas tam ente as mesm as para am bos os ca
grandes pirâm ides. A s pirâm ides do sos.
M exico, deixadas pelos antepassados
N a introdução doi liv ro de Desire
cobrem área m aior que as do Egito.
C harney, M r. A . T. Rice diz:
O A n tig o hierático alfabeto egpcio e
“A n tig uidade s S u l A m ericanas p ro
o antigo alfabeto M ay a são m uito p a
v am conecção entre Israelitas e os a n
recidos e pelos séculos de separação
tigos habitantes; entre arq u ite tu ra e
é facilm ente compreensível ccmo se
esculturas babilonicas e egipeias como
deu a m odificação, pois a v elha escri
a dos antigos nativos am ericanos e M e
ta inglesa de Chaucer é hoje em dia
xicanos.”
dificilm ente decifrada per u m leigo.
O circulo com u m ponto no centro O extenso trab alho de L o rd Kings-
é encontrado entre os m onum entos berough é u m arsenal de analogias em
Mayas, especialmente n o tronco dos favor da teoria da origem hebraica dos
elefantes, nas fachados dos Templos nativos americanos.
M ayas e em ,o utro s edificios. E ’ a pri- (C o n tin u a no proxim o n u m e r o ) .
— 130 —
Respostas à Confusão
R . L. Evans
A cena m u n d ia l que vemos agora e sua sabedoria não regula m inuciosa
aqueles acontecimentos os quais a pre m ente cada particularidade de nossas
cederam, tem trazido u m cinism o e vidas, assim como nossos pais terrenos
um a incredulidade crescentes. Nos l á não nos ditam todas as coisas que fa
bios de m u itas pessoas, em todas as n a zemos. Ensinam-nos o que deveríamos
ções e entre todos os povos, achamos a fazer, a despeito do que, usando as
questão prim o rd ia l: Porque pe rm itiria nossas próprias liberdades e exercen
u m Deus onipotente e to d o s áb io e ju s do nossa própria vontade, colocãmo-
to e misericordioso tais acontecimen nos em diversas e m u itas contrarieda
tos?” N ão conseguindo achar um a des. O P a i de todos os homens nos
resposta que traga paz aos seus cora d á m andam entos, principios, regras de
ções confusos, hcm ens, em num ero vida, os quais, observados, conduzirão
sempre m aior perdem fé e esperança às nossas m ax im as possibilidades. E n
e compreensão e clam am com amar- tre tanto, o C riador deixa a cada ho
gor contra Deus. M as aqueles que se m em determ inar até que ponto viverá
acham nesta condição de pensam ento de acôrdo com estes principios e m a n
deveriam ser lem brados que u m dos damentos.
prim eiros principios do plan o de v id a Q ue os principios fund am en tais não
é livre arb ítrio — o privilégio de esco foram observados, os acontecimentos
lha. Foi assim nos céus antes de co de nossos dias a í estão para testemu-
m eçar o tem po e co ntinuará a ser nhá-lo, m as não podemos culpar ao
assim nos m undos sem fim . V erda Senhor. As dificuldades são nossa
deiram ente, o desafio p ara este p r iv i obra, tanto coletiva como in d iv id u a l
legio de determ inação p róp ria foi a m ente em m uitos casos. P or quanto
causa da guerra no céu e fo i u m a das tem po será pe rm itido o curso atu a l dos
causas provocadoras de todas as guer acontecimentos, nen hum hom em pode
ras desde aquele tempo. E m outras r á saber, m as de u m a coisa temos cer
palavras o Senhor Deus, nosso P a i no teza: os inocentes que sofrem com os
céu não força o hom em a ser bom . Si culpados n ão serão esquecidos; o Se
E le fizesse isso, não haveria recom pen n h o r Deus é onipotente para, no de
sa por ser bom , e não haveria progres vido tempo, p ô r fim às coisas para
são das almas. As alm as dos homens m elhor; e cada hom em 'será recompe/i-
estão reprim idas quando são forçadas sado de acôrdo com a escolha que ti
a viver de acordo com u m modelo de ver feito. Nesse ínte rim , os justos não
alguem mais, ou forçada dentro de um a devem temer, pois “ os julgam entos do
outra form a. E ’ por isso que Deus em Todo-Poderoso são sempre certos.”
Trad. por W . J . W ilson
M uitas pessoas pensam, quando ção sem conhecimento esta seria a si
aceitam o batism o, que eles devem sa tuação que encontraríam os do outro
ber tudo sobre o evangelho e todas as lado se esta le i não existisse.
suas complexidades. Que quando eles
Se vam os ter a com panhia do P ai
são batisados o u ltim o obstáculo para
Celestial, devemos procurar fazer nos
ganhar salvação foi transposto.
sas vidas perfeitas e ganhar o conhe
M uito poucas pessoas na terra, se é
cim ento que ele já ad qu iriu. A d ife
que existe alguém , sabem tudo sobre
rença entre o hom em e D us é o co-
o evangelho. Este objetivo não se
nhcim ento. “Com o c hom em é Deus
realizará até que nós residamos com
foi u m a vez, como Deus é o hom em
o P ai. M as batism o é essencial para
pode tornar-se.”
que possamos aprender m u ito m ais do
O relatorio de nossa Escola D o m i
que seus fundam entos básicos. Por
nical m ostra um a grande falta do de
exem plo, m u ito pode ser aprendido no
sejo de nossos m em bros para ganharem
tem plo da m an eira plan ejad a pelo Se
m ais conhecimento. A Escola D o m in i
nhor, m as até que um m em bro tenha
cal é essencialmente o lu gar onde m u i
sido batisado e vivido justam ente ele
to deste conhecimento precisado para
n ão é elegivel p a ra admissão ao tem
salvação pode ser ganhado.
plo. Aprender o evangelho é um a
obra do tem po da v id a que a pessca Se nós não assistimos estas classes,
deve fazer por si proprio se ele quiser como podemos esperar ganhar este co
ganhar salvação no reino do Pai. nhecim ento que é m u ito preciso para
M uitos quererão saber porque o co a nossa salvação?
nhecim ento é preciso para a salvação. A Escola D o m inical só existe com o
Porque “n ing uém pode ser salvo em intento de aum entar o nosso conheci
ig no ran cia” ? Para que respondamos a mento. Com o o estudo n a escola é
isto, nós perguntam os a questão, “ O necessário para ganhar o conhecimento
que gozaria u m bobo se tivesse que suficiente para graduar-se e entrar em
passar a eternidade na com panhia de um a universidade, assim o estudo do
doutores de filoso fia?” Em com para evangelho de Jesus Cristo é preciso
— 132 —
PRIMÁRIA
OS SETE Q U A D R A D IN H O S DE UM
AVENTAL
K aren está sosinha em seu quintal, So hav ia u m a cousa de que ela gos
escondida atraz de u m grande arbus tava entre tudo o que tinha. E ra um
to. As seis m eninas que estavam d a n “avental da am izade” , isto é, u m aven
do um a festa no q u in ta l visinho, não tal feito de quadradinhos, e em cada
podiam ve-la, mas ela as podia ver e quad radinh o estava bordado o nom e de
ouvir suas vozes e alegres risadas. u m a das sócias de u m pequeno clube
Como K are n g o s a r ia de estar entre a que ela pertencia. K are n o estava
elas! O ntem ela sorrira para Betsy, a usando hoje, porque parecia-lhe que
m enina que m orava ao lado e que es assim suas am igas estavam m ais per
tava dando a festa, mas Betsy fu gira to. D evagarinho ela passou u m dedo
correndo, perseguindo seu gatinho e sobre cada nome bordado em seu aven
cham ando: “Volte, Pisca-pisca, volte” . tal. De repente ela gritou “ A i” ! e p u
K aren achou que ela n ão era nada lou para traz, esfregando a perna, mas
amiga. logo so-riu, porque debaixo do grande
Ka-en sentia-se tão sosinha e com arbusto, espiando por entre os ramos
tantas saudades de suas companheiri- estavam o gatinho da Betsy, o Pisca-
tihas queridas, que seus olhos se en pisca.
cheram de lagrim as. Apesar de terem “Ele arranhou você” ? K are n olhou
m ais dinheiro agora, ela bem queria para cim a depressa, ouvindo a voz.
que o pap ai não tivesse arranjado o Perto da cerca, olhando ansiosa para
novo emprego, nesta cidade nova Que a perna de K aren estava a Betsy e ao
adianta ter dinhe iro quando não se lado dela as outras cinco m eninas.
tem amigos? As roupas e brinquedos K are n sorriu para Betsy, apesar dela
novos que a m am ãe e o pap ai davam n ão lhe ter sorrido no dia anterior e
a K aren não conseguiam faze-la feliz. disse: “ Oh, n ão ” e abaixou-se para
— 133 —
pegar o gatinho e entrega-lc. a Betsy todas se ju n ta m e cada um a dá um
por cim a da cerca. M as como u m quadrado em troca de u m de cada
raio ele passou por um b u ra q u in h o na um a de suas amigas. E m seguida,
cerca e fu g iu para casa. Betsy riu-se costuram-se os sete quadrados, seis
e disse: “ P or isso é que eu o cham o para fazer o avental e u m para fazer
de Pisca-pisca. Como u m a estrela ele o peitinho. C ada m en in a deve cortai
pisca e . .. desaparece! F iqu e i com pena os quadrados do m esm o ta m a n h o que
de não ter falado com você ontem, os das outras, p ara que o ave ntal f i
m as qu an d o eu voltei depois da per que direito” .
seguição toda, você já tin h a ido para “V ai ser u m clube m arav ilh o so ” ,
casa” . disse Susana, a m e n in a de n arizm h o
Todas as m eninas lhe sorriam ago arrebitado.
ra e K are n sentiu u m calorzinho gos “Devemos fazer tudo para que seja
toso de p u ra felicidade. assim ” , disse K aren. “E m m eu outro
“O h, não faz m a l” disse ela, “mas clube, nós n unca falam os m a l u m a das
é que eu estava m e sentindo' m uito outras. Se alguem faz alg um a cousa
sosinha e queria que você viesse b r in de que nós n ã o gostamos, nós falam os
car com igo” . com essa pessoa quando ela estiver so
sinha, m as nunca perdemos a paciên
Betsy olhou para suas com panheiras
cia e contamos às outras.”
e perguntou então: “Você quer v ir à
Susana disse em voz baixa: “ eu te
m in h a festa, agora? E u faço dez anos
nho m u ito m a u genio, mas v ou fazer
ho je ” .
o possivel para m elho rar.”
“ O h, sim , que bom , m as prim eiro
“ E eu tam bem , e eu ta m b e m ” , dis
tenho que pedir licença à m a m ãe ” ,
seram todas as m eninas ju nta s e riram -
disse K aren, com cs olhos brilhand o
se felizes.
de felicidade.
Corn u m começo tão bom , pensou
Logo, ela voltou correndo. A m a K aren, com certeza o clube v a i ser
m ãe estava m u ito contente dela ter otimo.
arranjado novas amigas. Trad. por S ilv ia Courrege
K are n aind a estava com o “ avental
d a am izade” e quando as outras o v i
ra m quiseram saber tudo a respeito do “A alma não teria arco-iris se os
clube de K aren. olhos não tivessem lágrimas”.
“V e ja” , disse Betsy, contando os
quadradinhos brancos, “ h á sete nomes, Freguês: “ Aquele frango que m e
justam ente o num ero de m eninas de vendeu para o ja n ta r de dom ingo foi
nossa festa. nada m ais do que pele e ossos” .
E ntão A n a M aria, u m a lin d a more- F rangueiro: "P u x a , senhora, queria
nin h a, disse: “Q ue bom , então nós tam bém as penas?”
tam be m podemos fazer u m clube igual- — Ja ffo d ills
sinho” .
--- x---
“E tam bem fazer “aventais da ami-
zadede” como o de K aren, sugeriu “Tuas faculdades au m e ntam com o
Betsy, se ela quiser nos ensinar” , con exercicio e se atro fiam pela inacção.’’
tinuou.
K a re n sorriu. “E ’ m u ito facil. Cada
m en in a precisa arran jar sete quadrados, “Faze o teu program a de ação quo
todos do m esm o tam anho, bordando tidiano, coloca a cada cousa em seu
seu nom e em cada u m deles. Depois lu g a r.” »
— 134 —
SOCIEDADE DE SOCORRO
O L A R
— 135 —
um pic-nic que não ge esperava, um Na? escrituras somos ensinados que
dia de pescar, — estas e m uitas ou “Nem a m ulher é independente do ho
tras coisas pequenas, tornam-se as que m em , nem o homem é independente *
se lem b ra m no coração. da m ulher, no Senhor” , dando a conhe
cer que os dois form am u m a unidade
DE Q U A N T A IM P O R T A N C IA na S ua presença.
É A C A S T ID A D E ? Na escritura m oderna lemos: “ Pois
que esta é m in h a obra e m in h a gloria
“N ão sabeis vós que sois c tem plo — trazer a im ortalidade e v ida eterna
de Deus, e que o Espirito de Deus h a ao h o m e m ” (Moisés 1 :3 9 ). '
bita em vós? Se alguem destruir o C om binando estes pensamentos, che
tem plo de Deus, Deus o destruirá; por gamos a entender que nosso prim eiro
que o tem plo de Deus, que sois vós, interesse na vida terrena, é mostrar-
é santo.” nos dignos de a ju d a r nosso P ai Celes
J á sabemos que é um grande p r iv i tial a ad ian tar o seu trabalho, a fim
légio e bênção receber u m corpo m or de que o hom em possa ter alegria. E
tal, pois que sem o corpo não pode “o que tem a castidade com tudo isso” ?
ríam os progredir. T am bem sabemos Sim plesm ente isto: A castidade g u a r
que possuiremos nossos corpos, para da pura a fonte da v ida para que cs
eternidade. O que, então poderá ser filhos espirituais do Nosso P a i possam
mais im portante do que guardá-los li ter tabernaculos dignos de serem h a
vres de polução? J á se reconheceu bitados quando forem m andados para
que a d im in u ição da crença xeligiosa esta terra.
e a decadência da v ida do lar desen Q u a l é o unico padrão de m o ra li
volvem-se sim ultaneam ente. A força dade? U m a m ax im a distinta dos “ S a n
da civilização1 relaciona-se diretam en tos dos Ú ltim os Dias é a nossa crença
te com a estabilidade dos seus lares e aceitação do principio que se cham a,
individuais. E o vigor do lar repou “O unico padrão de M oralidade.” Por
sa em grande m edia, na sua fidelidade este padrão queremos dizer que o mes
e m oralidade. mo grau de pureza e castidade é ex i
D u ran te o século passado, os padrões gido dos homens como tam bem das
de higiene e saude tem m elhorado m u i mulheres. Os hom ens são tão respon
to. H oje em dia exigim os que a agua sáveis pela conduta m oral como as
seja pura, que o leite seja pasteuri m ulheres e o m esm o padrão aplica-se
zado, que a com ida na feira seja ins- a ambos. Nossos filhos, como tam bem
peccionada pela sua pureza por causa nossas filhas são ensinados a observar
da lei. Queremos somente a m elhor, a a mesm a pureza de vida.
sadia na dieta. Q uanto m ais, então,
devemos exigir a pureza do corpo e Q U A IS S Ã O O S B E N E F ÍC IO S D E R I
do espirito. E cada vez m aior é a ne V A D O S D E U M A V ID A C A ST A ?
cessidade de prevenir a “erosão da al-
Os beneficios são espirituais e fisi-
■m a ” , e conservar a castidade. A edu
cos. U m a consciência clara, u m a paz
cação a respeito da pureza da v ida não
de espirito, u m contentam ento intim o,
tem recebido a atenção que foi dada
em saber que não temos deshonrado a
a assuntos de menos im portancia.
nós mesmos, nem a nossa fa m ilia , nem
Como Santos dos Ú ltim o s Dias, res
a q u alqu e r outra pessoa; u m a satisfa
peitamos o casamento fu nd am en tal
ção pessoal ao ganhar o poder de resis
para o m aior desenvolvim ento e exal
tir à tentação da carne.
tação do hom em e da m ulher. Mas
A vida casta guarda-nos ctfntra o pe
por outro lado, a perversão ou o abuso
cado e o sofrim ento fisico. G u ard an -
a respeito do casamento é u m dos pio
res pecados. (C o n tin u a n a p á g . 141)
—- 136 —
SACERDÓCIO
A R R E P E N D IM E N T O
0 homem não foi pôsto na terra p ara Deus que vos criou, e vos tem guardado
andar as apalpadelas n a escuridão. e conservado, e fez com que vos regosi
Grandes homens e profetas têm sido es jasseis e vivêsseis em paz uns com os
colhidos pelo Senhor em diversos tem outros; E vos digo que se servirdes ao
pos para g u iar o povo no caminho da que vos criou desde o comêço, e vos está
felicidade e salvação. Por isso agrade conservando de dia p a r a dia, dando-vos
cidos devemos ser em vista da m iseri alento, p a ra que possais viver, mover e
córdia que tem tido o Senhor para com faze r as cousas segundo vossa vontade,
os filhos dos homens desde a fundação e até vos suportando a todo momento;
do m undo. E agradecidos devemos ser digo-vos, se o servirdes com tôda a vos
por Deus nos ter enviado o Profeta José sa alm a, aind a assim sereis servidores
S m ith nestes últim os dias para que pos inúteis.
samos ouvir o puro evangelho e que pos E is que Êle sómente requer que g u a r
samos compreender o plano de Salvação deis seus m andam entos; e Êle prometeu
de nosso Senhor e Salvador. A única que, se guardardes seus mandamentos,
m aneira de agradecer a Deus é fazer a prosperareis na terra; e Êle é in v a riá
sua vontade aqui na te rra . vel sobre o que diz; portanto, se g u a r
O Rei B e njam im nos deu um a boa ex dardes seus mandamentos, Êle vos aben
plicação de nosso dever p a ra com o Se çoará e vos f a r á prosperar. E agora,
nhor e como temos que ser hum ildes pe em prim eiro lugar, Êle vos criou, e vos
rante Deus, o Rei dos Reis. “ E is que concedeu vossas vidas, pelo que lhe sois
ora vos digo ao afirmar-vos ter empre devedores. E m segundo lugar, Êle re
gado meus dias em vosso serviço, que quer que façais o que Êle ordena; e, se
não é meu desejo vangloriar-me, pois que assim o cumprirdes, sereis im ediatam en
só estive ao serviço de Deus. M as eis te abençoados; e, portanto, vos terá
que vos digo estas cousas p a r a que apren pago. E vos aind a assim lhe sereis de
dais; e p a ra que saibais que, quando es vedores, o sois e o sereis p ara sempre;
tais a serviço de vosso próximo, estais portanto, de que vos vangloriais?
sómente a serviço de vosso Deus. E is E agora vos pergunto; poderei eu algo
que me haveis chamado re i; e se eu, a dizer por vós mesmos? E u vos digo; Não.
quem chamais rei, trabalhei p a ra vos N ão podereis até dizer que sois tanto
servir, não deveis vós tam bém trab a como a poeira da terra; ainda assim,
lhar p ara servir uns aos outros? E eis fostes criados do pó da terra; eis, po
também que, se eu, a quem vós chamais rém, que o pó pertence àquele que vos
vosso rei, tendo empregado todos os meus criou.” (M osiah 2:16-25).
dias em vosso serviço, e assim estive a Vemos que somos devedores — somos
serviço de Deus, mereço vossos agrade e seremos sempre. Porém, para ag ra
cimentos, óh quanto deveis agradecer ao decer à Deus nós temos que servir em
vosso eterno R e il E u vos digo, meus ir tudo possivel, confessando os nossos pe
mãos, que se renderdes todos os vossos cados e as nossas fraquezas — tendo
agradecimentos e louvores que vossas cuidado que não sejamos inclinados a
alm as tem , o poder de possuir, àquele (Continua na pág. 141)
— 337 —-
Evidências e Reconciliações
Pcr Elder João A. Widtsoe
— 141 —
que é sua obrigação como a do pai, e tabaco é u m dos maiores meies nas
acom panhar ou v oltar para buscar a m ãos do adversário pelo qu al ele pode
m ãe ou as irm ãs quando elas tem que desvirtuar a mocidade do bem . Q uasi
sair de noite sozinhas. Deve-se c u lti sempre acontece que os que perdem a
var o sentim ento de confiança entre os virtude, prim eiram ente tom am das
pais e os filhos para que os filhos te coisas que excitam as paixões ou d i
n h am liberdade de ir a seus pais com m in u em a resistencia e a n u v iam a
perguntas e problem as e receber justa m ente."
consideração. A m ocidade deve ser ensinada a im
Os colegas de nossa juv en tud e tem portancia de ter pensamentos puros,
grande in flu e n c ia nas ideias e na con porque atraz de cada ato m a u está o
duta dela especialmente durante a ado- m au pensamento. “ Porque, como (o
lescencia. Os pais podem a ju d a r m u i hom em ) im aginou na sua alm a,
to sugerindo certos amigos e certas a ti assim é.”
vidades.
H oje em dia m uitas tentações e m ás
O Presidente J . Rueben C lark deu
sugastões defrontam a m ocidade por
u m a vez m uito bons conselhos às m o
tedo lado através de revistas vulgares,
ças e senhoras. E le referiu-se ao as
correntes livros de ficção, o cinem a,
sunto da in d u m e n taria das m ulheres e
etc. Pais diligentes logo verificá&i que
esepcialmente a m an eira com que se
a m aior proteção vem do proprio tre i
vestem na p raia e lugares de recreio.
nam ento no lar. U m a boa m an eira de
E le disse que afin a l de contas o h o
despertar interesse para a boa leitura é
m e m e só hu m an o e que tem emoções
in tro d u zir cedo o habito de ler livros
hum anas, que ele não é feito de ferro,
bons em voz alta no seio da fa m ilia .
e que n e n h u m a moça tem o direito de
Assim os m eninos adquirem gosto para
tentá-lo alem do poder de resistir pela
a m elhor literatura. H istorias suges
m aneira em que se expõe. A m odés
tivas, anedotas m eio vulgares não tem
tia continua a ser u m a virtude, e a
lugar no lar, e os filhos devem rece
m oça é responsável pela sua ccnduta
ber instrução para não escutarem-nas
e em grande parte pela conduta de
fora dele.
seu com panheiro.
O Presidente G ra n t disse o seguinte Nós somos mães e pais — nós temes
sobre a influencia do tabaco e licor a responsabilidade bem grande de en
na vida quotidiana: “E u quero que sinar nossos filhos os cam inhos m e lh o
fique bem claro de que o uso do licor res, e m ais certos.
— 142 —
as m igalhas que caiam da mesa do rico. profetas; ouçam-nos.” E disse êle ‘ Não,
e os próprios cães vinham lhe lamber pai A b raão ; mas, se algum dos mortos
as chagas. fosse ter com êles, arrepender-se-iam.”
E aconteceu que o mendigo morreu e Porém A braão lhe disse: “ Se não ou
foi levado pelos anjos p ara o seio de vem a Moisés e aos profetas, tão pouco
A braão; e morreu tam bém o rico e foi acreditarão, ainda que algum dos m or
sepultado. E no Hades ergueu os olhos, tos ressuscitem.”
estando em tormentos, e v iu ao longe Tôdas as vezes que tivermos uma opor
Abraão, e Lazaro no seu seio. tunidade de prestar algum serviço a
“ Pai A braão, tem m isericórdia de m im , Cristo, por m ais pequenino que seja, não
e manda a Lazaro, que molhe na ág u a a devemos re je ita r. Devemos nos enfor-
ponta de seu dedo e me refresque a lín çar pela Ig re ja , esforçar é apenas um
gua, porque estou atormentado nesta hábito de fa la r, porque servir a Cristo
cham a.” em nossa vida aqui não pode ser consi
Disse porém A b raão : "P ilh o , lembra- derado um esforço é sim um prazer.
te que recebeste os teus bens em tu a Portanto vamos ser mais humildes e
vida, e Lazaro sómente males; e agora m ais perseverantes p ara que possamos
este é consolado e tu atorm entado; e além seguir o verdadeiro Evangelho de Jesus
disso está posto um grande abismo en Cristo.
tre nós e vós, de sorte que os que qui- E u tenho um forte testemunho da
zessem passar daqui p r á vos não pode Ig re ja dos Santos dos Ú ltim os D ias.
riam , nem tão pouco os de lá passar E u sei que Deus vive, e que José Sm ith
para cá.” foi um verdadeiro pro feta. E sei ta m
E disse êle: 'Rogo-te pois, o pai, que bém que se vivermos vidas lim pas tere
o mandes a casa de meu p a i. Pois tenho mos como recompensa a G L O R IA E T E R
cinco irm ãos; p ara que lhes dê testemu NA.
nho, a fim de que não venham tam bém Estas são m inhas humildes palavras
para este lu g a r de torm ento. que deixo em nome de Jesus Cristo.
Disse-lhe A b raão : “ Tem Moisés e os Am ém .
— 143 —
SÃO PAULO ANIVERSÁRIO
No Dom ingo, dia 30 de M aio, re a li E ’ de interesse para todos os m e m
zou-se a reunião que começou de novo bros e amigos da Igreja de Jesus Cristo
o ram o da Mooca, na C apital B ande i dos Santos dos Ú ltim os D ias a q u i no
rante. Brasil que saibam que a M issão B r a
Os Elders R ich ard Sellers e Ross sileira fez trese anos no dia 25 de M aio.
V iehw eg estão atualm ente trabalhando
na Mooca, e h á pouco tempo acharam O Presidente R u lo n S. H ow ells acom
u m a bela sala para lá realizarem as panhado pelos E lder E m il, A. J . Schin-
reuniões — os nossos parabéns, Elders dler, M erlin Palm er, no sábado dia 25
Selleres e Viehweg! de Maici de 1935, em Jo in v ille , Est. de
A reunião foi assistida pelo Presi S anta C atarina, decidiram que esta foi
dente da Missão, H aro ld M. Rex e a data do principo ativo da Missão
sua esposa e fam ilia. Brasileira. A prim e ira conferencia foi
O Presidente Rex presidiu na reu realizada no dia seguinte n a nossa
nião e o E lder Sellers D irig iu o pro- Igre ja em Jo in v ille dia 26 de M aio.
I grama.
F oram cerca de trin ta e seis pessoas A prim e ira reunião dos m issionários
que assistiram esta prim e ira reunião. foi realizada '-na segunda-feira d ia 27
Foi um bom começo e temos confiança de Maic: de 1935 com o Presidente R u
de que este ram o v ai ser u m dos m e lon S. H ow ells assistindo. Todos os
lhores do Distrito de São Paulo. missionários no B rasil estavam presen
T am bem presentes, estiveram o Bis tes, quais foram E lder E m il A . C.
po Grover C. D u n fo rd e sua esposa. Schindler, E lder P a u l Stoll, E lder Mel-
Eles estão visitando a A m erica do S u l v in C. Cannon, Elder Reed E. Bayles,
depois de assistirem a conferencia do Elder P h illip G. Patterson, E lder D av id
R otary In te rn a tio n al no R io de Janeiro. H. S m ith, E lder J . H. H enry H unger,
E lder D u n fo rd falou na reun ião tra e E lder M e rlin Palm er. Todos presta
zendo saudações de Los Angeles, C a ram seus testemunhos com espirita h u
lifórn ia. Ele relatou que o trabalho lá m ild e e sincero.
está progredindo cada vez m ais nas
estacas e paroquias. Disse tam bem que Antes daquele tem po o B rasil foi u m
gosta m u ito do B rasil e que tem cer distrito da Missão Sul-A m ericana com
teza de que o trabalho do Senhor vai escritorio central da Missão, em Bue-
progredir aqui com a m ocidade brasi nos^Aires, Argentina.
leira.
W . J . W. T. Nielsen
D IT A M E S
“S i queres a d q u irir a estima dos ou- “H á, na vida, tantas cousas uteis e
tros, deves poder estimar-te a ti mes- agradaveis que é pena perder o tem-
m o” . po com atos inúteis.”
— 144 —
Se fôsse um jovem marido responsabilidade e persuadiria m inha
esposa a sentir do mesmo modo. J a
portanto a sensibilidade da béleza de m ais insistiria para que ela votasse
m inha esposa, que fôsse de carater de para os meus candidatos simplesmente
inteligencia, de coração, de beleza fi- porque eu o tivesse feito. Mas dese
sica, etc. E a deixaria saber que sen ja ria conversar sôbre nossas ideias e
tia isto. tom ar conhecimentos por interm edio
Desejaria conservar-me estudando e de publicações e pessoas, pois assim
tentaria dessnvolver o interesse nas não agiríam os inconcientemente a este
cousas que pudessemos estuder juntos. respeito.
T entaria pensar sobre as noções po pu Consideraria que u m dos grandes
lares da epoca — politicam ente e eco objetivos do nosso casamento seria a
nom icam ente — e as provaria pelos consolidação de todcs os nossos esfor
principios de vida dos quais tivesse ços, m ediante a unidade.
aceitado e assim esperava ficar fora Se eu fôsse u m jovem m arido, con-
das fraudulosas e errôneas doutrinas. servar-me-ia unicam ente para m in ha
Tornar-me-ia vitalm ente interessado esposa. Seria m oralm ente lim po, v ir
em adm inistração de assuntos m u n ic i tuoso, e casto. Agradeceria ao m eu
pais, escolares. P ai nos Céus por esta solida rccha so
bre a qual construiria m eu casamento.
Consideraria o vóto, não como um a
cousa sem im portancia mas como um a Trad. por O don dos Santos
A CAPA
Apresentamos, na capa da “G A IV O T A ” deste mês, u m a vista do
famoso órgão no tabernáculo da Cidade do Lago Salgado, tirada d u
rante a coníerencia de O u tu b ro passado.
O órgão foi construído sob a direção do Presidente B rig h am Y oung,
e o Elder Joseph Ridges, nativo da Ing laterra que filiou-se à Igreja na
A ustralia, foi escolhido para realizar a grande tarefa.
A construção levou oito anos. E lder Ridges zelou pelo trabalho
cuidadosam ente durante todo este tem po e m an dav a quasi diariam ente
u m relatorio ao Presidente Y ou n g.
Ao descrever ssu trabalho, ele disse que cs tubos variavam de dez
metros de altura e u m metro e m eio quadrado no interior, até o ta m a
nho do seu dedo.
O órgão o riginal tinha dois teclados, vinte e sete pedais, trinta e
cinco registres e dois m il tubos.
Enorm es assopradores eletricos fornecem a força do órgão que an
tigam ente era fornecida por meio de fóles e m ais tarde por um assopra-
dor m ovido per u m a roda de água.
A tualm ente, estão adicionando sete secçôes de tubos novos e assim
o órgão ocupará sua posição entre os melhores órgãos do. m u n d o .
O Bispo Thorpe B. Isaacson, diretor das renovações, explicou que
a lin d a aparência exterior do grande instrum ento m usical não. será
m udada.
W. J. W.
A FORÇA DE SUPORTAR
M uitas vezes consideramos as des fazer a respeito delas, tam bem porque
venturas alheias e nos adm iram os cctno cremos que haverá um fim aos nossos
os outros as suportam . Vemos os que sofrimentos e porque temos convicção
foram derrepente acometidos por tris que a v id a tem seu direito de ser v i
tezas. acidentes por qualquer ação de vida; porque existe um a justiça e um a
satinada ou m a l intencionada, ou pela compensação eventual e que não falha.
perda de alg um ente querido' e nos De3ta form a nós aprendem os a viver
adm iram os como lhes sãc: fortes em su dia após dia, isto é o que cada homem
portar. Vemos outrossim os que têm so deve fazer e de fato todos nós pode
frid o longas provações e desenganos, mos fazer. N ão podemos viver a vida
talvez anos seguidos e ncs m a ra v ilh a m ais depressa que ela exigir, mas po
mos como continu am a encarar a vida demos -ivê-la e devemos como ela exi
com denodo e coragem. gir, e encontraremos em forças im pre
Supondo-nos em tais circunstâncias vistas auxílio, compreensão e reconci
somos levados a pensar, que possivel liação de acordo com nossas necessida
m ente não conseguiriamos aguentar se des e isso se dará até nos transes e
tais tragédias nos tivessem ating ido . desenganos m ais dolorosos. Assim so
M as o fato é que nós não sabemos até mos levados além do lim ite que não
que ponto poderiam os suportar. A v i esperávamos passar, e é com um perce
da não nos indaga sobre o tempo, o ber que não será o lim ite fin al. A cha
lugar, o modo ou o grau de provação remos tam bem a força de praticar o
que ela vai m andar. H á incalculáveis que temos de praticar e de suportar
m ilhares de homens e m ulheres que o que devemos suportar. O saber que
passaram pelas m ais am argas espécies m uitas vezes acontererá isso nos liv r a
de provações, pensando de antem ão rá de m uitas preocupações desneces-
que jam ais as teriam podido suportar. sarias, por cousas que jam ais aconte
A o chegarem porém as dificuldades, cerão, e isto nos da rá m ais coragem
nós naturalm ente fazemos algo para para enfrentar os fatos que nos acon
suportá-las. Nós as aturam os, por tecem .
quanto às vezes nada m ais existe a R. L . Evans
«A GAIVOTA”
(Trazendo Notícias do E terno Evangelho)
Órgão O ficial da Missão B rasileira da Ig re ja de Jesus Cristo
dos Santos dos Ú ltim os Dias
Í N D I C E
A R T IG O S E S P E C IA IS
E z ra T. Benson do Conselho dos D oze.................................... W arren J. W ilson 147
Depois D a Tempestade vem a bo nança................................Johannes A. A liu s 148
Lem brança Do Monte Contorah ............................................................. (6.a parte) 151
A U X IL IA R E S
Escola D o m in ic a l:
Ensaio de Canto para Julh o & Agosto ................................B. Orson Tew 153
P rim á ria :
O E m pate — H istória de U m Menino de coração de ouro. .S a ra O. Moss 155
Sociedade de Socorro:
A V ida de U m a Recem-Casada
E ntre os Pioneiros ................................................................. R. C. Atwood 157
S A C E R D Ó C IO
Instruções .........................................................................................W a ffe u -/. W ilsmi 160
C arta da Presidencia da Missão
Aos membros do Sacerdócio Aaronico ..................................................................... 161
Referências p ara “ A P ala vra de Sabedoria” ......................................................... 163
V Á R IO S
A C apa .............................................. .............................................................W. J. W. 164
O Rum o dos Ramos ..................................................................................................... 168
Poesia .....................................................................................................L uiz Guim arães capa
e d it o r ia l
P residente H a ro ld M. Rex.
— 147 —
DEPOIS DA TEMPEST/
Linguas de chamas, altas e brilhantes, B righam Y oung, Presidente dos Doze
lam beram o ceu da noite, e n a cidade Apostolos, à quem, juntam ente com os
de Nauvoo, reinou terror e confusão. A outros, foi conferido os poderes de guia
cidade m aior e mais linda, do novo esta da Igre ja com todas as chaves, sob as
do de Illino is, construida com trabalho, mãos de José S m ith foi escolhido como
suor, e lág rim a s dos Santos dos Ú lt i presidente da Ig re ja pelo Senhor e pe
mos Dias, foi devastada outra vez. los membros.
E nos Estados Unidos da A m érica do Diversos tributos e apelações foram
Norte, onde a constituição inspirada g a doados a B righam Y oung. “ Am erica
rante a liberdade religiosa, zombando nunca produziu um homem m aior,”
dela, surgiram homens aos m ilhares para disse o secretario do estado do G abi
expulsar de suas casas os acom panhan nete do Presidente A braham L incoln. . .
tes do Profeta José S m ith. Com arm as, " U m Moisés Moderno,” diziam outros. . .
cacetêtes, e 'tochas, procuravam os San “ Sem ele, o ‘ M ormonism o’ teria f a lh a
tos, e estes, não querendo r e s id ir aos do.” Mas nada talvez, foi mais conve
ataques, fu g ira m , d’esta vez pará ficar niente do que; “ O Leão M órm on.”
fora dos seus lares com os poucos bens A té mesmo sua fisionom ia falav a de
que puderam salvar. coragem e destemor. Sua testa alta
dava indicação de sua inteligencia.
Atravez do Rio M ississippi — gelado,
Este, então, aos 46 anos de idade, era
como se o Senhor tivesse preparado uma
o homem que iria liv rar os Santos do
ponte para eles, como fêz para os Israe
cativeiro do odio e do ciume, dizendo
litas fugitivos h á milhares de anos —
calmamente as suas palavras de conse
eles se apressaram procurando um a se
gurança tem poraria no Estado de Iowa. lho, ou bramando como faz o leão, caso
fosse necessário, em palavras inspirada?
E , das margens, cheias de neve, onde
eles se ju n ta ra m aos m ilhares, cansa •—• “ Não cuide do corpo, nem da vida do
corpo, mas cuida da alm a e da vida da
dos, de corações quebrados, m as corajo
a lm a ” — encorajados, os Santos tom a
sos e fieis, olharam o seu antigo ceu
ram os seus bens, arrumaram-nos em
tornar-se um verdadeiro inferno por ho
mens ignorantes e barbaros, que não carroças puxadas à mão ou por bois, e
souberam porque destruiram , nem por deixaram as margens do Mississippi.
que pilharam . E assim começou a mais longa, e a
m ais histórica peregrinação jam ais vis
Isso fo i no dia quatro de Fevereiro,
ta pelo mundo desde que os Israelitas
1846. Naquela noite; em abrigos r u
deixaram o Egito.
des, tendas, ou carroças, nove crianças
Deus era o lider; B righam Y oung o
nasceram. N inguém sabe exatamente
pilar.
quantas pessoas m orreram.
Cristo dissera aos Santos pelo p r i
Claram ente, o tempo chegára em que meiro profeta dos últim os dias, que Ele,
a profecia feito por José S m ith deve o Senhor abençóá-los-ia quando tivesse
ria ter o seu principio. Ele tinha pro feito o que Ele dissera. Disse tambem
fetizado que os Santos deveriam ir ao h á m uitos anos;
(u m e dos montes para refugio. “ Bemaventurados sois vós, quando vos
Mas o Lider José, já tin ha sido raav- in ju riare m e perseguirem, e mentindo,
tirizado ; m atado à sangue frio em C a r disseram todo o m al contra vós por
thage, Illinois, algum tempo atraz. m inha causa.”
— 148 —
>E VEM A BONANÇA
■ por Johannes A. Alius
149 —
E fieis eles eram com um fervor não Chegando a morte, tudo irá bem,
sobrepujado na historia: Vamos paz, todos ter;
Ter fé quando para continuar a v ia Livres das lutas e dores tam bém ,
gem depois que a fu g a geral de um re Com os Justos viver.
banho de búfalos quasi destruiu um trem Mas se a vida, Deus nos guardar,
de carroças puxadas à m ão . . . Ter fé Bem alto poderemos cantar,
para continuar, depois que os indíoí E num a só voz entoar:
roubaram o gado dum a com panhia. . Tudo bem! Tudo bem!
Ter fé p ara descer um a carroça pelas
M ilhares e m ilhares de Santos sobre
encostas dum a m ontanha, ou guiá-la
viveram à peregrinação, mas muitos
atravez de u m rio turbulento.
m orreram antes do term ino da viagem .
Foi dito que o Senhor form a os seus
Dezesete de um a só companhia foram
servos n a fo rja da adversidade. As f a
tristemente enterrados num sepulcro n u
digas que os Santos passaram nas pe
m a noite. E um dos mortos a ju d a ra a
regrinações queimou toda a escoria quo
escavá-lo na noite anterior.
talvez existisse antes nas suas alm as,
Estiveram eles n um a com panhia que
e deixaram só o que havia de melhor
atravessou o deserto com carroças p u
pelas; tornou-os m ais capazes nos seus
xadas à mão. E desde aquele tempo,
oficios, quer fossem cozinheiros, ferrei
os lideres da expedição foram criticados
ros, ou poetas. U m homem, W illiam
por terem deixado os membros a tra
Clayton, escreveu durante a viagem , sem
vessar as planícies assim.
duvida, o hino m ais tocante dos Santos
U m a vez, um velho homem, que este
dos Ú ltim os Dias:
ve naquela mesma turm a, disse a uir.
critico:
Vinde, ó! Santos, sem medo e temor
“ Peço-te çjue pares , com estas criti
Mas alegres, andai;
cas. Falas de um a coisa sobre a qual
D uro é o caminho ao triste viajor,
não sabes nada. Fatos historicos e frios
Mas com fé cam inhai.
nada querem dizer, porque não dão um a
É bem melhor encorajar
interpretação real das questões envolvi
E o sofrimento elim inar;
das. Foi erro m andar aquela com panhia
E m paz podereis entoar:
atravez do territorio, tão tarde naquela
Tudo bem! Tudo bem!
estação do ano? Sim. Mas, eu e m i
nha esposa nela estivemos. Sofremos
P or que dizeis: é dura a porção?
m ais do que podes im aginar, e m uitos
Tudo é bom, não temais;
Por que pensais em grande galardão, m orreram de fome e sofrimento, jam ais
Se a luta evitais? ouviste um dos que ficaram vivos dizer
N ão deveis desanim ar; um a palavra de critica? N enhum a d a
Se tendes Deus para vos am ar, quelas pessoas da com panhia, deixou a
Bem alto podereis cantar: Igreja, porque cada um de nos ganhou
Tudo bem ! Tudo bem! um testemunho absoluto que Deus vive,
porque O conhecemos em nossos sofri
Sem aflição, em paz e sem temor mentos.
Encontrám os um lar; “ Puxei meu carro quando estava tão
J á libertos do pezar e dor, cansado e fraco de doença e fome que
V am os todos cantar, quasi não podia colocar um pé a frente
P artind o de nosso coração do outro. T inha olhado para a frente,
Bem alto e com emoção, e visto um m uro ou m ancha de areia, e
O nosso glorioso refrão: tinha dito, eu só poderei ir até lá, e en-
Tudo bem ! Tudo bem! (C o n tin u a na pág . 163)
— 150 —
i
Lembrança do Monte Cumorah
(6.a PARTE)
— 151 —
sido sempre e continuam sendo enigmas. tudo que uir. homem podia carregar;
Quetzacoatl entre os Mexicanos, Votan melões m ediam tanto quanto 4 pés o
entre os Usum ancitas, Cukulcan e tin ta era desnecessaria pois a cór era
Itza n n a entre os Mayas de Y ucatan e dada pela própria natureza.
Gucum atz com as tribus de Guatem ala, De acordo com as lendas, todo o povo
(apoiam o Livro de M órm on). era rico, era a idade dourada. E n q u a n
É relatado no L ivro de M órm on como to o país estava no cume de sua pros
quando Cristo falou à grandes massas peridade eles declararam que E le p a r
populares, Sua voz foi ouvida por todo?. tir a para outro reino a m andado de
Os que fize ram criticas antecipadas de um Deus m ais alto, porem, promete
clararam ser um a coisa impossivel, pois ra que no fu tu ro v oltaria. Com o
os que estavam perto ficariam surdes correr dos anos e de um a trib u para
caso Sua voz fosse tão alta a ponto de outra, a historia transformou-se um ta n
ser ouvida pelos que estavam bem lon to e misturou-se com outras tradições,
ge (d ’E le ). porem é inegável que Ele creou um a
De acordo com as lendas nativas, religião baseada em jejum , penitência e
quando Quetzacoatl desejava prom ulgar virtude, e que E le pertencia à um a outra
um a lei, ele m andava um heroi, cuja raça que E le visitou e civilizou.
voz podia ser ouvida a 100 léguas de N ão h á de que se ad m irar que os
distancia, proclamá-lo do cume de Hespanhóis tenham conquistado os
Tzatzitepetl (m ontanha dos clam o res). Aztecas, pois que estes estavam espe
Isto hoje nos lem bra os am plificadores rando a volta do “ Deus branco” e to
usados nas modernas transmissões de um m aram os invasores como representan
discurso para um a enorme massa popu tes desse Deus, quando estes produzi- '
lar, em amplos salões e reuniões ao ar ram fogo e raios com suas espingardas-
livre. e apareceram montados à cavalo como
Sob os ensinamentos e sabedoria de homem e an im al combinados.
Quetzacoatl, o m ilho indiano ating iu tal
tam anho que um a simples espiga era (C ontinua no proximo num ero)
Ezra T. Benson
criou um lar que venceu todas as d ifi p rim ária , escola dominical, A . M . M .,
culdades . Sacerdocio, etc. E le tin h a um grande
As raízes de sua carreira religiosa e desejo de ser um líder entre os moços
sua carreira profissional entrelaçaram- e enquanto ainda jovem começou a en
se nos prim eiros anos da sua vida, e sinar na escola dom inical, A . M . M . , e
enquanto ainda no colégio “ T ” resolveu escoteiros. “ M in h a m aior satisfação e
ga nh a r não somente um a educação cien gozo daqueles anos” , — disse ele, “ veiu
tific a da plantação mas tambem um a m im quando meu coro de vinte e q u a
chamado p ara ser m issionário. Seus de tro escoteiros da paróquia de W h itn e y
sejos religiosos predom inaram e ele ganhou prim eiro lu g a r na competição da
procurou e trabalhou com todas as suas estaca e m ais tarde cantou no taber-
forças p ara se tornar digno de um cha naculo de Logan, ganhando prim eiro lo-
mado . g a r outra vez.”
E lder Benson recorda m uito bem sua A in d a que E lder Benson tenha tr a
juventude — assistindo as reuniões da balhado diligentem ente e tenha se e»-
( C o n t in u a n a p á g . 1 © )
— 152 —
ESCOLA D o m inical
Por Elder B. Orson Tew
Todos os Domingos na Escola D om i quer outra canção ou hino que jam ais
nical h á dez minutos designados para o foram escritos, e a sua missão não ter
ensaio dos hinos da Igre ja. Nesta colu minou com o período das “ Carroças Co
na da Gaivota designaremos os hinos bertos” . A popularidade dele parece a u
para ensaiar e queremos publicar tam m entar com o tempo.
bem um a pequena historia sobre o hino
escolhido. Damos-Te Graças
— 153 —
De Deus cantaremos a glória 2.°— N ão cremos em ditadores m usi
E o louvaremos com amor cais. Um bom maestro d irig irá branda
Gozamos do Seu Evangelho mente como um bom pastor. N unca usa
Que nos dá vida, com seu calor. rá a força da sua batuta arb itraria m e n
Os justos e fieis terão, te. U m a vez que o povo começou a can
A gló ria da Salvação, tar, nunca deve pedir para m udar o
M as aos que negarem a mensagem, ritm o e p ara cantar m ais depressa. Isto
Tambem será negada a paz. simplesmente não é feito pelos melho
...CANTO CONGREGATIVO res diretores. Simplesmente deverá con
servar o compasso um pouco adiante dos
Como m odo de adorar a D e u s. . .
cantores para que o tempo do hino não
Por A lexander Schreiner
se retarde demais.
O rg an ista do Órgão do Tabernaculo
O D outor H am ilton C . M acD ougall
Canto congregativo é um modo de ado de Wellesley College, um a autoridade
r a r . A im portancia deste modo é bem nacional escreve: "N ã o é incomum para
grande para o membro ordinário d a con um organista ou maestro acossar e im
gregação. P a ra extrangeiros e v isita n pelir u m a congregação. N ão é isso um a
tes o ato de cantarm os juntos deve pa demonstração nociva, destruidora da bôa
recer a parte mais efetiva do serviço in interpretação de um hino? Por esta r a
teiro. As emoções excitam-se; os cora zão acho-me m uitas vezes incapaz de
ções estão tocados e a coragem renovada cantar os hinos n a Ig r e ja . Quando era
pelo canto dos hinos. jovem tive a idéia de que o canto dos
O canto- é a unica oportunidade per hinos era um a execução m usical, mas
m itida à congregação para participa r a ti agora quando me ju lgo m ais sabido no
vamente na adoração. Consequentemen assunto, sou fortemente da opinião de
te os músicos devem fazer todo o pos que o hino cantado é em prim eiro lu g a r
sível para fazer disto um a inspiração e’ um modo e parte da adoração.
um a parte do program a agradavel à Os nossos melhores diretores profissio
todos. Como isto pode ser feito? Consi nais quando dirigem a congregação nos
deremos somente tres itens. hinos dirigem brandam ente de acordo
1.°— Vamos diferenciar claramente os com os ensinamentos do Bom P astor cujo
dois tipos da canção liderança — recrea exemplo estamos tentando seguir.
tiv a e devota. A prim eira é quando o
3.°— A ind a precisamos d a r algum a
grupo canta só para divertimento. C an
atenção à seleção das canções. H á cer
tando p ara divertimento, os olhos do
tas canções designadas especialmente
diretor b rilh a rão . U sa rá a personalida
para as crianças. Estas não deveriam
de dele e a tr a ir á a atenção dos seus
ser usadas p ara criar um espírito de
cantores a si. O diretor fa la r á m uito
adoração p ara os adultos. ,
com esse proposito, mas nenhum a des
tas técnicas é boa para um grupo que Líderes as vezes escolhem canções de
grande efeito sonoro, evitando as de
está reunido p ara adoração no domingo.
poder e s p iritu a l. M uitas pessoas concor
Os melhores diretores nada dirão e
darão que aquilo que toca o coração é
não desejarão a atenção dos cantores,
de mais influencia do que aquilo que
pois a atenção deles deve ser dirig ida
aos hinos pelos quais estão adorando. produz um som estrondoso. N ão negli
Q uando a congregação dirige-se a D i genciamos os hinos de significado es
vindade cantando “ O Meu P a i” , “ Re p iritu a l.
dento r de Israel” , ou “ Suave é o T ra Esperemos que a aplicação destes tres
balho” , então o diretor fa r á bem em d i princípios aumente o gozo, a qualidade
rig ir com ta l modéstia que as ações dele espiritual, e força do nosso canto con
não perturbem a devoção. gregativo .
— 154 —
PRIMARIA
O EMPATE — História de um menino
de' coração de ouro
Por Sara O. Moss.
— 155 —
“Talvez, mas o Sr. Perkins é mui JacTi le v a n to u -s e d ecid id o , d iz en d o :
to o rg u lh o so e eu creio que ele não “A n d a re i d e p re ssa e e n c o n tr a r -m e - e i
c o n ta ao s filhos tôdas as suas difi com você d e n tro de u m a h o r a , t a m
c u ld ad e s. Ele é formidável”, conti bém , D ick ”.
n u o u J a c k com entusiasmo. M as n a bô ca de D ick d e s e n h a ra m -
Os dois m e n in o s f ic a ra m em silê n se s in a is de o b stin a ç ã o . “E u n ã o vou,
cio p o r a lg u n s m in u to s, até que fo d isse ele com fin a lid a d e . “N ão vou
ra m d e s p e rta d o s de seu s o n h a r- d e - p a g a r dois cru z eiro s de p assag e m , e
o lh o s-a b e rto s pelo b a ru lh o de alg u em p o r ta n to , n a d a fe ito ”.
c o rre n d o . M ais u m in s ta n te e Lee J a c k a b r iu m u ito os o lh o s e disse
G ra y so n d e ix o u -se c a ir ao la d o deles, d e s a p o n ta d o : “M as D ick, você n ã o
tra z e n d o n o ro sto s in a is e v id e n te s de pode d e ix a r d e ir. Você é q u em m e
g ra n d e s n o v id a d es. J a c k fico u logo lh o r “s a lta - c a r n iç a ”. Você p re c is a
a le r ta . “Você d esco b riu se a L iga vai ir ”, te rm in o u , q u e re n d o co n v en ce-lo .
h o je ao vale, L ee ?” “T alvez, m a s eu é que n ã o vou g a s
Os o lh os de Lee b r ilh a ra m . “Sim , t a r m e u d in h e iro em p a s s a g e n s ”.
vão s a ir a u m q u a r to p a r a a s trê s, J a c k com eço u a f a la r, m a s m u d o u
•m a s c a d a u m m e n in o p re c isa p a g a r de id é ia, le v a n ta n d o -s e e p o n d o se u
d o is cru z eiro s de p a s sa g e m . O S r. c h a p é u d e a b a s la rg a s. “S in to m u i
C reb b s n ã o po d e le v a r os m e n in o s n o to você n ã o i r ”, fo i só m e n te o qu e
c a m in h ã o , p o r isso a L ig a a lu g o u um disse, ao d irig ir-s e p a r a c a s a .
. c a m in h ã o ” .
F oi u m a ta r d e c o m p rid a p a r a D ick,
“.Você v a i? ” p e rg u n to u J a c k . so zin h o em c a sa . E le te n to u ler, m a s
“ N ão”, disse Lee, m u ito tr is te . “A seu p e n s a m e n to d irig ia -s e se m p re
m a m ã e n ã o po d e m è d a r os dois c r u p a r a o p a rq u e do v ale o n d e os r a p a
zeiro s p a r a a p a s sa g e m ”. A m ã e de zes d a L iga e s ta v a m se d iv e rtin d o ,
Lee e r a viu v a e h a v ia pouco d in h e i n a d a n d o , p u la n d o e jo g a n d o b o la. Ao
ro em c a sa . a n o ite c e r, eles s e n ta r - s e - ia m a o re d o r
J a c k le v a n to u -s e e a p a lp o u seus d a fo g u eira, co m en d o e c o n ta n d o
bolsos. “O lhe aq u i Lee, disse ele, e n h is tó ria s e n g ra ç a d a s, e seu c h e fe , o
tre g a n d o -lh e dois crueziros. D eixe- S r. H olden, e n c a n tá - lo s - ia co m s u a s
m e p a g a r - lh e a p a s sa g e m h o je ”. M as h is tó ria s de a v e n tu ra s . Em to d o o
Lee re c u so u -se sa c u d in d o a ca/beça. v aie n ã o h a v ia lu g a r m e lh o r q u e esse
“N ão posso, Ja c k . V ocê p asso u a m a p a rq u e e n e n h u m a c o m p a n h ia p o d ia
n h ã to d a v en d e n d o v e rd u ra s e a s d u a s se c o jn p a ra r a dos ra p a z e s d a L iga.
p a s sa g e n s f a r ã o com q u e você fique “M as eu e sto u d ecid id o a c o m p ra r
sem d in h e iro a lg u m . N ão faz m a l. a q u e la b ic ic le ta ”, to rn o u a d iz e r D ick,
Ire i n a p ró x im a vez”, disse ele e sp e m a s d e s ta vez p a r a su a m ãe, “e se
ra n ç o so . • J a c k n ã o d e ix a r de g a s ta r co m o ele
J a c k p en so u p o r u m m o m e n to . faz, n u n c a c o n se g u irá c o m p ra r a s u a ”,
'“V am os fa z e r u m a cousa, in s is tiu elé. te rm in o u ele im p la c a v e l.
p o n d o o d in h e iro n o bolso de L ee. E u A S ra . T a y lo r so rriu p a c ie n te m e n
p a g o s u a p a s sa g e m h o j^ e a m a n h ã te, e n q u a n to b a tia o bolo q ué e s ta
cedo você vem m e a ju d a r a t i r a r o v a fazen d o . “Você a c h a que J a c k g a s
m a to do ja r d im . E s tá b em ? A gora t a seu d in h e iro em b o b ag en s, D ick ” ?
c o r r s .s e a p r o n ta r , que n ó s v am o s n o s “O ra, n ã o sei o q ue você p o d e ria
e n c o n tr a r d e n tro de u m a h o r a ”. c h a m a r o qu e ele faz; pelo m e n o s ele
“M u ito ob rig ad o , d isse Lee, você é n ã o ee o n o m isa m u ito , a p e s a r de
um e m ig ã o ” , e sa iu c o rre n d o , c o n te n que eu s u p o n h o q ue eu d iria q ue
tíssim o , le v a n ta n d o u m a n u v e m de
p o e ira à s u a p a s sa g e m . (C ontinua na pág. 166)
— 156 — t
SOCIEDADE DE SOCORRO
A VIDA DE UMA RECEM -CASADA
EN TR E OS PIO N E IR O S
P o r K. C. Atw ood.
E n tr e os p io n e iro s que v ie ra m p a r a
e s ta re g iã o em 1847, e v o lta ra m p a r a
W in te r Q u a rte rs no C ou n cill B lu ffs No d ia 23 d e D ezem bro m u d arn o -
n esse m esm o an o , a c h a v a -s e o h o n os p a r a n o ssa h u m ild e re sid ê n c ia ,
m e m que logo depois ,to rn o u -s e m eu ch eio s de g ra tid á o p a r a com o nosso
m a rid o . Nós n o s vim os p e la p r im e i P a e C eleste, qu e n o s p e rm itiu te rm o s
r a vez n o com eço d a p rim a v e ra de u m a h a b ita ç ã o que n o s p ro te g e ria
1848', e p ouco depois nos c a sa m o s. c o n tra o frio p e n e tr a n te e as te m p e s
D en tro de u m m ês a c h a v a m o -n o s a ta d e s de in v e rn o . E n q u a n to isso v i
c a m in h o do v ale d a C o m p a n h ia do vem os em n o ssa ca rro ç a . A n ev e já
P re sid e n te B rig h a m Y o u n g . No d ia h a v ia co m eçad o a c a ir e co b ria to d a
19' d e S e te m b ro fa z ia e x a ta m e n te 4 a te r r a n u m a p ro fu n d id a d e d e t r in ta
m ezes que le v am o s p a r a c h e g a r a té c e n tím e tro s ou m ais, e os e sfa im a d o s
a q u i. T in h a m o s u m a p e q u e n a r e s e r lobos p o d ia m se r ouvidos u iv a n d o à
v a d e provisões, a lg u m a ro u p a , n o sso n o ite à p r o c u ra de a lim e n to . U m a
e q u ip a m e n to e n o ssa s m ã o s com as n o ite eles c h e g a ra m tã o p e r to q u e p u
q u ais c o n ta m o s p a r a n o s a ju d a r . F a d e ra m r o u b a r u m a g a lin h a d a p a r
zen d o u m a ex ceção s u rg ia m a lg u n s te p o ste rio r do c a rro , e n q u a n to e s ta -
r e ta lh o s de g r a m a .que os p io n eiro s v am o s d o rm in d o . Os ín d io s se lv a
h a v ia m con seg u id o p la n ta r , e r a r a g en s ta m b é m v a g a v a m p e d in d o co
m e n te a p a r e c ia à n o ssa v ista u m a á r m id a. Nosso esto q u e d e p ro v isõ es co
vore ou a rb u sto . A p en as u m a o u d u a s m eçou. a se to r n a r escasso, e tiv em o s
ca sa s e n c o n tra v a m -s e fo ra d a f o r ti que n o s im p ô r u m a se v era d ie ta de
fica çã o . p e q u e n a s ra ç õ e s. De a lg u m a m a n e i
M eu m a rid o fez os tijo lo s su fic ie n r a se m p re o b tiv em o s u m p o uco d e f a
te s p a r a le v a n ta r u m a c a s a de dois r in h a de m ilh o m o íd a, qu e serv iu
c o m p a rtim e n to s, e com m u ita d ific u l p a r a p o u p a r n o ssa f a r in h a de trig o .
d a d e c o n seg u iu o b tè r a m a d e ira p a r a O co m b u stív el e ra m a d e ira do d e s fi
fa z e r o te lh a d o , co b rir o c h ã o e f a la d e iro ; n o ssa p a r e lh a com eço u a d e
zer a s p o rta s. N a c o n s tru ç ã o desse f in h a r , h a v ia p o u c a co m id a p a r a eles,
tr a b a lh o fo ra m e m p re g a d o s e x c lu si e e ra com d ific u ld a d e que c o n se g u ía
v a m e n te crav o s de m a d e ir a em vez m os a té a m a d e ira .
d e pregos, pois e s te s e r a m d ific ílim o s D avam o s g ra ç a s à D eus de te rm o s
de se r conseguidos. A c la rid a d e p e velas d e sebo com o ilu m in aç ão .
n e tra v a a tra v é s de seis v id ro s de j a Q u a n d o a p rim a v e ra ch eg o u , e n -
n e la q u eb rad o s, que ele obtev e de um c o n tro u -n o s in te ir a m e n te sem m a n
v izinho, re b o c a n d o p a r a este a luz de tim e n to s e tiv e m o s que n o s a lim e n
v e la . t a r p o r a lg u m ,te m p o , ex c lu siv am e n
N ossa m o b ília c o n s istia n u m a c a te de h e rv a s e r a íz e s .’ A ch av am o -
d e ira com a s s e n to de couro crú , u m a n os n o c o ra ção do d eserto , a m il m i
©ama fe ita à m a c h a d o , u m g u a r d a - lh a s d a civilização, s e m . a lim e n to ou
loiv*a com tr e s g ro sse ira s p r a te le ira s coisa p a re c id a , o solo arid o e p ro ib i
à u m c a n to d a sa la , e u m a m e s a . tiv o . N essa ép o ca de n ecessid ad e e
f a lta d e a lim e n to s e v e stu á rio , H eber A n tes c u rv a m o -n o s p e r a n te o
C. K im b a ll e rg u e u -se n o m eio do S e n h o r e im p lo ra m o s s u a b ê n ç ã o .
povo e p ro fe tiz o u que d e n tro de seis S eu E sp írito d esceu a té n ó s p ro d ig io
m ezes, ro u p a s e p rovisões se ria m v e n sa m e n te , n a d á d iv a d a lin g u a g e m e
didos em S a lt L ake C ity tã o b a ra to s in te r p r e ta ç ã o d a m e sm a . M eu m a r i
q u a n to em S t. L ouis. Nós n o s m a r a do c o m e ç a ra a r e z a r n a s u a m a n e ir a
v ilh a m o s e fica m o s a d m ira d o s de que h a b itu a l, e d e r e p e n te ele com eço u
isso fosse possível. a f a la r n u m a lin g u a g e m d e s c o n h e c i
P o r m a is e s tr a n h o que p a re ç a , em d a . Eu e n te n d i o que ele d izia. A
m e n o s d e seis m ezes v ie ra m os im i p rin c íp io foi u m a re p re e n ç ã o do
g r a n te s dos e s ta d o s que ia m à c a m i S e n h o r p e la n o ssa in c re d u lid a d e . F oi
n h o d a s reg iõ es o u rífe ra s d a C a lifó r e x a ta m e n te isto : “N ão vos tro u x e E u
n ia , c a r re g a n d o a p e tre c h o s de la v o u a tra v é s d esse lo n g o . c a m in h o , d a t e r
ra , u te n sílio s de c o z in h a e o u tro s a r t i r a de vossos in im ig o s p a r a e s ta b õ a r e
gos de u tilid a d e d o m é stic a , n ã o n e gião? E E u a b e n ç o a re i e s ta t e r r a
cessá rio s n u m a jo r n a d a . p a r a o b em do m e u povo, se eles t i
S u a s p a r e lh a s e s ta v a m e x a u s ta s e v ere m fé. em M im , e e la t r a r á u m
assim eles fo ra m o b rig ad o s p a r a a l i f u tu ro de g r a n d e a b u n d â n c ia , d e p a s
v iá -la s, a v e n d e r s u a c a rg a p o r b a i to, c e reais, e v e g e ta is d e to d a a e s
xo p reç o . pécie, fru to s ta m b é m d a m e lh o r q u a
lid a d e , e su a s m e sa s se rã o se rv id a s
A lg u n s v e n d e ra m seu s c a rro s e r e u
dos m e lh o re s f ru to s qu e e x is te m .
n ir a m se u s a n im a is p a r a a c o n tin u a
A p en a s co n fie m em M im . P la n ta i e
ção d a jo r n a d a .
co lh e re is. ”
A esse te m p o a p ro fe c ia do Irm ã o
K im b a ll h a v ia sido c u m p rid a p le n a E rg u e m o -n o s e r e tira m o -n o s p a r a
m e n te . d e s c a n sa r, m a s n ã o p a r a d o rm ir. O
Aqui re la to u m in c id e n te do nosso sono fu g ira d e n o sso s o lh o s. E s ta -
te m p o d e p la n tio : M eu m a rid o h a v ia vam os ch eio s de e s p a n to , a m o r e a d
fica d o co m u m lo te d e t e r r a p e r to do m ira ç ã o . N ão m a is p o d ía m o s d u v i
local c h a m a d o a tu a lm e n te “p a ró q u ia d a r . V oltam o s ao tr a b a lh o co m r e
n o v a d a corag em . A te r r a p ro d u z ia
de S u g a r H ouse. Ele a p re s to u su a
p a r e lh a e foi a r a r e p r e p a rá -lo p a r a c a d a vez m ais, e n o a n o de 1850, m e u
a s e m e n te ira . N a d ev id a ép o c a foi m a rid o co lh eu q u a r e n ta saco s d e t r i
p la n ta r o m ilh o e e n c o n tro u a te r r a go p o r ac re. N essa h o r ta ta m b é m p r o
se ca com o c in za a té u m a g ra n d e p r o du ziu v e g e ta is esco lh id o s. M as q u a n
fu n d id a d e . P a re c e u -lh e im possível do o solo com eço u a v ic e ja r, d esco
q ue u m a s e m e n te ira g e rm in a sse em b rim o s que n o ssa p ro v a ç ã o a in d a e s
s e m e lh a n te solo. E le p la n to u a s se ta v a p o r te rm in a r . Os g a f a n h o to s
m e n te s a p e z a r disso, le m b ra n d o -s e a p a r e c e ra m em n ú m e ro a l a r m a n te e
d e “q u em n ã o p la n ta n ã o c o lh e ”. R e a r r a s a r a m n o ssa c o lh e ita . U m c a m
po d e trig o q u e s u rg ia fresco e p r o
g resso u à c a s a esfo m ead o , a b a tid o e
m issor, fico u em p o u ca s h o r a s d e s
e x a u sto . E u ta m b é m e s ta v a c a n s a
p ido com o u m a r u a .
d íss im a p elo tr a b a lh o do dia. H a v ía
m o s p la n ta d o u m a h o r ta p e r to d a M eu m a rid o foi c h a m a d o p a r a u m a *
c a s a e e u h a v ia b a ld e a d o á g u a do m issão n a I n g la te r r a em 1852, e d e i
r ia c h o d a cid a d e d u r a n te to d o o d ia x o u -m e e m c a s a com u m a p e q u e n in a
p a r a r e g á -lo (o re g a to d esc ia à le ste de dois an o s. O m a is v elho d e n o s
d a r u a M a in e) e a á g u a to r n a r a a sos filh o s fa le c e ra d evido à g r a v id a
t e r r a , d u r a com o u m tijo lo . R e p a r ti de de u m a q u e im a d u ra , q u a tro m ezes
m os n o s s a e x ig u a ra ç ã o e n o s r e t i r a a n te s . M eu m a rid o e m a is tr e s E l
m os p a r a d e s c a n s a r. d e rs a p r e s e n ta r a m seu s a n im a is p a r a
— 158 —
a tra v e s s a re m as p la n ícies. D epois de a g ra d e c id o s. As irm ã s ao m esm o
bem prov id o de v íveres e ro u p as, so te m p o m in is tr a r a m - n o s p a la v r a s de
b ro u -lh e s o ito c e n ta v o s q u e ele m e c o n fo rto e b ên ção s, e p ro fe tiz a ra m
deu, se g u in d o v ia g em de bolsos v a que aq u e le d ia s e ria o início de m e
zios. lh o re s te m p o s; e v e rd a d e ira m e n te
No o u tro v erã o eu m a n tiv e u m a p e a ssim foi p a r a m im , pois n o m e u r e
q u e n a esco la em m in h a c a sa p a r a m e gresso p a r a c a sa , e n c o n tre i um saco
a u x ilia r a v iv e r. T a m b é m tin h a o de f a r in h a de m ilh o , o u tro d e b a t a
m eu lo te se m ea d o de trig o q u e j á p r o ta s, e a m in h a v a c a q u e h a v ia d e s a
m e tia m u ito . M as u m belo d ia , os p a re c id o h á a lg u m te m p o , e sp erav a -
g a fa n h o to s a p a re c e ra m e se i n s t a la m e n o q u i n t a l .. .
ra m n o m e u tr ig a l. E u s a b ia q u e a l Q u a n d o já tin h a m o s a s n o ssa s c a
g u m a co isa tin h a que se r fe ita , se sa s c o n s tru íd a s, c o stu m a v a m o s r e u
n ã o eles tu d o d e v o ra ria m . A cu d iu - n ir - n o s n a s n o ite s fria s de in v e rn o
m e u m p e n s a m e n to ; o de r e u n ir as p a r a c a n ta r e re z a r, e às vêzes n o s
c ria n ç a s d a escola e fo rm a n d o u m a d iv e rtirm o s d a n ç a n d o . I m a g in a v a -
fila, de m ã o s d a d a s, fiz com q u e c a m o -n o s bem v e stid a s, em m o d e sto s
m in h a sse m a tra v é s do trig o . O s v o v estid o s de p e rc a l e c h a p é u s d e sol.
razes in se to s f o rm a r a m com o que u m
A n te s q ue os irm ã o s p u d essem
só corpo, e s e g u ira m n a d ire ç ã o do
c o n s tru ir u m lu g a r p a r a o cu lto , f a
n o rd e ste , d e s a p a re c e n d o a t r a z d a s
zíam o s a s re u n iõ e s do d ia do S e n h o r
m o n ta n h a s p a r a n ã o m a is v o lta r.
a o a r liv re q u a n d o o te m p o p e rm itia .
O trig o cre sce u e a m a d u re c e u , e N a p rim a v e ra , d ep o is qu e as c o lh e ita s
q u a n d o foi seg ad o se m p re tiv e alg u m te rm in a r a m , os h o m e n s s a íra m com
p a r a e m p re s ta r ao s m e u s v iz in h o s. su a s p a r e lh a s e a r r a s t a r a m tro n c o s
A té e ssa ép o c a h a v ia e n c o n tr a d o e v erd e s g alh o s do d esfilaie ro . Com
m u ita d ific u ld a d e em o b te r in g r e isso u m c a r ra m a n c h ã o fo i fe ito p a r a
d ie n te s p a r a fa z e r pão. S u b sisti m u i p ro te g e r-n o s c o n tr a os a b r a z a n te s
tos d ia s sucessivos com a p e n a s u m a r a io s do sol. Isso e r a tu d o q u e se
co lh er de m in g a u de f a r in h a de m i ti n h a a fa z e r e m a n te v e a to d o s o c u
lho p o r dia. T in h a a lg u m a f a r in h a pados. N ão e x istia m p a r a s ita s , e r e a l
de trig o que g u a rd a v a p a r a m in h a m e n te o lu g a r p o d e ria se r c h a m a d o
filh a . “a co lm eia do d e s e re t” (1). T u d o foi
N essa ocasião a lg u m a s b o as irm ã s re a liz a d o sob a d ire ç ã o do n o sso n o
o rg a n iz a ra m u m p ic -n ic p a r a a s se b re e m u i a m a d o p re s id e n te e lid e r
n h o r a s dos m issio n ário s. E u fu i u m a B rig h a m Y o u n g .
das fa v o re c id a s c o n v id a d a s. E ste
foi u m d ia de que n u n c a m e e sq u e Trad. por Dulce Aguirre.
cerei. A m e sa e s ta v a c o b e rta d a s
m ais v a r ia d a s e m e lh o re s ig u a ria s ( í) D eseret: P alavra Ja re d ita — (Veja
Nós tu d o re p a rtim o s com corações Livro de Mormon. paJ. 534, verso 3)
— 160 —
i
E sc ritó rio 'd a M issão.
1 d e J u lh o de 1948.
C aro s Irm ã o s :
P a r a o m e lh o r d esen v o lv im en to de vossos ta le n to s e p o d er do
S a n to S acerdócio, d e se ja m o s in ic ia r ju n to com o cu rso d a s re u n iõ e s
S a c e rd o ta is, um p r o g ra m a c h a m a d o “A N ossa S a ú d e e a P a la v ra de
S a b e d o ria ” .
N este p ro g ra m a q u ere m o s que to d o s vós te n h a is a o p o rtu n id a d e
d e f a la r d iv e rsa s vêzes sobre sa ú d e e a " P a la v r a d a S a b e b d o ria ” n a s
re u n iõ e s S a c r a m e n ta is .
T odos os dom ingos, c o m eç an d o d ia 18 de J u lh o v in d o u ro , d e
se jam o s que u m dos m e m b ro s do S ace rd ó cio A aronico, em ro ta ç ã o ,
d ir ija u m d isc u rso de 5 a 8 m in u to s sô b re o a s s u n to a c im a m e n
cionado. É o d ev e r do p ro fe sso r ou p re s id e n te do g ru p o fa z e r d e
sig n a çõ e s c a d a s e m a n a . N a tu r a lm e n te e s ta o p o rtu n id a d e é v o lu n
tá r i a dé vossa p a r te . As d e sig n aç õ es d ev e m e s ta r p ro n ta.s com u m a
s e m a n a de a n te c e d ê n c ia e e s c rita s n o liv ro ou re g istro do grupo;
ta n to a d esig n aç ão q u a n to o c u m p rim e n to d a m e sm a .
S a irã o n a G a iv o ta de c a d a m ez, u n s a rtig o s, re fe rê n c ia s e in s
tru ç õ e s p a r a a j u d a r n e s ta e a s d e m a is fu n çõ e s do S ace rd ó cio .
V am os a p r o v e ita r este g ra n d e p riv ilég io e o p o rtu n id a d e d e d e
sen v o lv er os nossos ta le n to s e a j u d a r n o tr a b a lh o do S e n h o r. V a
m os m o s tra r ao m u n d o q u e som os d ig n o s de p o ssu ir o S acerd ó cio —
O p o d er de D eus que sig n ific a lid e r a n ç a ! !!
Q ue D eus vos a b e n ço e n e s te p ro g ra m a .
S in c e ra m e n te ,
Harold M. Rex.
Wayne Beck.
Thayle Nielsen.
— 161 —
Designações para os Diaconos grupos ou g rau s do Sacerdocio. V isi
tando os doentes, ajudando os membros
A) D istrib u ir o Sacram ento e compadecendo-se em tempo de co n tra
B) F a la r num a reunião S acram ental riedades^ desenvolvem o espírito f r a te r
C) Porteiro nal .
D) L im par a sala ou Ig re ja — os copos
e bandejas do Sacram ento—recolher (B ) PER ÍO D O DA LIÇÃO:
os hinarios
E ) A ju d ar o P residente do Ramo 9. Rever a Lição do Sacerdocio p a ra
F ) A visar os membros sobre as reuniões a Sem ana: C ada lição deve ser designa
da p a ra ler, pelo menos um a vez em
Designações para os Mestres c asa. O professor, depois de p rep aração
m eticulosa, deve rev e r a lição n a aula
G) P re p a ra r o Sacram ento p a ra desenvolver as m ensagens im por
ta n te s da liç ão . O tempo lim itado na
H,i V IS IT A R OS M EM BROS COMO aula faz necessário e im p o rtan te que
P R O FE S SO R V IS IT A N T E os membros leiam a lição em casa e o
professor p re p a ra -a intensivam ente
Designações para os Sacerdotes p a ra obter os m elhores resu ltad o s.
10. Instruções sobre hábitos e v irtu
I) A d m in istrar e abençoar o S acra des por um membro da presidencia do
mento ram o. C ada membro da presidencia deve
J ) A ju d ar os m issionários num a " re u p re p a ra r algum as sugestões e instruções
nião em ca sa’' a respeito dos hábitos pessoais, padrões
K ) B atizar da I g re ja de Je su s C risto dos S antos dos
L) T razer um membro novo à reunião Últim os dias, etc. U m a p a le stra breve,
M ) R eativar um mem bro inativo . dada cada sem ana estim u lará pensamen-,
N ) F azer ordenações rio Sacerdocio tos e atos bons e a ju d a rá os m em bros a
Aaronico e v ita r as tentações.
(vide "A G aivota” Num. 4, página
93, ‘'D everes dos Sacerdotes) Lições para os Grupos Sacerdotais
Deve se lem brar que ps Sacerdotes e
os M estres podem e devem, quando fo r T erceira Sem ana de Ju lh o :
necessário, faz er as designações dos "A fundação d a Ig re ja no Tem po do
oficios m ais baixos. Rei M osiah”
7. Instruções sobre os deveres e so C apítulo 25 de Mosiah — Livro de
b re o cum prim ento d a s designações: Mórmon
U m a das obrigações principais dos ofi Q uarta Sem ana de Ju lh o :
ciais do grupo sacerdotal é en sin ar a "Instruções do Senhor sôbre os
cada membro os seus deveres e encorajá- Incrédulos e M alfeitores”
lo a cum pri-los. Os membros novos, p a r C apítulo 26 d e Mosiah — Livro de
ticularm ente, devem receber instruções Mórmon
m eticulosas sobre seus deveres e res P rim eira Sem ana de A g o sto :
ponsabilidades e devem se r iniciados nos “ Perseguição no Tempo dos N ephitas
métodos melhores p a ra re a liz a r as coi e H oje em D ia”
sas a eles designadas. C apítulo 27 de Mosiah, versículos 1 a
8. A tividades Sociais e fra te rn a is : A 7 — Livro de Mórmon
unidade e o m oral podem ser estim ula Segunda Sem ana de A gosto:
dos p o r um pro g ram a social e fra te rn a l “ Conversão M ilagrosa”
definido — excursões ou diversões de C apítulo 27 de M osiah, versículos 8 a
vem ser realizadas frequentem ente pelos 19 — L ivro de Mórmon
— 162 —
Depois da Tempestade Ele o conheceu quando o viu. A
carroça parou alguns momentos, e de
táo devo desistir, pois não posso puxar pois de olhar fixo o vale lá em baixo,
mais. E quando alcancei este ponto, o B righam disse as palavras agora tã<
carro começou a puxar-m e. Tendo o lha m em oráveis:
do p ara tra z m uitas vezes, p ara ver
quem em purrava o carro, meus olhos “ É b astan te. E ste é o lu g a r certo.
nunca viram ninguém . Sabia que os C ontinuem . ”
anjos de Deus estavam lá. Sua esposa, Clara, ouvindo as pala
vras, chorou, pois pareceu-lhe que o lu
“ E stave eu triste porque escolhi para
g a r era o lugar m ais desolado em todo
v ir assim ? Não. Nem naquele tempo,
o mundo.
nem em qualquer momento da m inha
vida desde então. O preço que p a g a Mas com estas lágrim as vieram ta m
mos p ara nos to rn a r m ais proxim os de bem lágrim as de a le g ria . . . lágrim as
Deus foi um privilegio p ag a r, e estou que b ro taram pela realização da profe
g rato porque tive o privilegio de v ir.” cia de que finalm ente, depois de sem a
nas cansativas de viagem e queim adu
Porem, tudo não foi m orte, tra b a ra s do sol, fome e sede, Jeová tin h a
lho. e lá g rim as. guiado o seu povo ao seu destino. Ao
H avia noites em que, ap ezar de b ra novo la r deles. E, não h á lu g a r como
ços e p ern as inchados, eles dansavam , o la r.
cantando o lindo hino do Irm ão Clayton L igeiram ente as p alav ras p assaram
e outros cantos. Tinham declamações pelo tre m de carroças. E daquele trem
historias e poesias. p a ra um outro e assim por deante.
E houve o dia 24 de Julho, 1847!! ‘‘E ste é o lu g a r!” . . . “ Chegam os” . . .
"H o san n a” . . . “ E ste é o lu g a r!!” . . .
N aquele dia, a carroça trazendo o P ro “ Os prim eiros- Santos ch egaram nos
fe ta B righam Young — que estav a de cumes dos m ontes” . “ H osanna!”
cam a com febre — chegou ao cume dum Homens e m ulheres cairam de joelhos
pequeno m onte e parou. Em baixo jazia em agradecim entos alegres, e oração.
o que parecia ser um vale árido, onde
se divisava um espelho de agua — o “ E ste é o lu g a r .”
grande Lago Salgado. Foi um a cena N aquela noite, o corpo principal do
de desolação; um lu g a r onde, pelos pou prim eiro trem dos pioneiros reuniu-se
cos exploradores que o viram , nada cres junto àqueles poucos que ch egaram no
ceria. E B righam disse: “ Si há um lu vale o dia an terio r, e descansaram , to
g a r tão pobre que ninguém quer, aque caram , e can taram como não faziam há
le é o lugar p ara n ó s .” a n o s.
— J64 —
Ezra T. Benson Desde aquele tempo ele tem recebido
v a ria s designações im p o rtan tes n a ig re
j a . Em Ja n eiro de 1946 foi designado
forçado p ara g a n h a r um a bôa educa p a ra presid ir na missão E uropéia. Foi
ção, sem pre tem achado tem po p ara ser g rande sua responsabilidade naqueles
alegre — rindo com seus am igos — d i dias de sofrim ento de após g u erra, p a ra
vertindo-se num baile ou f e s ta . Um ho re-org an izar os d istrito s e paróquias e
mem alegre é sem pre amigo e líder da colocar os Santos, organizando auxilios
m ocidade. e planejando alivio p a ra o sofrim ento
O cham ado tão desejado p a r a servir — comida, roupas, roupa da cam a, se
como m issionário veiu quando E lder m entes, etc. — tudo fdrnecido pelo a r
Benson estava na U niversidade A gríco mazém do "P la n o do Bem e s ta r” (Wel-
la do E stado de U tah, e deixou a esco fa re P lan ) que tin h a sido instalado des
la p a ra se rv ir na G rã-B retan h a de 1921 de o ano de 1936, preparando-se p ara
a 1923. Suas qualidades esp iritu ais e ta is acontecim entos.
sua habilidade de liderança desenvolve E lder Benson foi escolhido p a ra re a
ram -se logo n a m issão e foi escolhido lizar esta g ran d e ta re fa e sob sua di
como presidente da conferencia (d istri reção o trab alh o avançou e m uito foi
to) de N ew castle. feito p a ra os membros de lá .
Em Ju n h o de 1946 m ais de 500 santos
Depois de cum prir a m issão na In g la
reuniram -se em H am burgo onde foi rea-
te rra ele voltou a escola, m as ja m ais es
zada um a conferência. H av ia cinco m is
queceu seu trab alh o na ig re ja . Serviu
sionários trab alh an d o alí e espalhando
n a d ireto ria da escola dominical da e s ta
o E vangelho R estau rad o . E ld er Benson
ca, tam bem na d ireto ria da A . M . M . e
disse que muitos daqueles que assistiram
na superinteudencia da estaca prog res
a conferencia eram m agros, fraco s e p as
sivam ente .
sando fome, m as nos seus olhos b rilhava
No Templo de S alt Lake, no dia 10 a luz da verdade e de suas bocas saiu
de Setembro de 1926, E lder Benson ca um testem unho de fé e devoção que devia
sou-se com F lo ra Sm ith Amussen, filha ser um exemplo p a ra toda a ig reja. Não
mais jovem de C arl C hristian Amussen, havia nenhum a expressão de desalento
joalheiro proem inente da Cidade do Lago nem a m arg o r: Sómente um sentim ento
Salgado. Depois do casam ento eles en de am or e g ratid ão pelo evangelho de
tra ra m na U niversidade A grícola do E s Jesus C risto e p a ra seus irm ãos e ir
tado de Iowa, num a bolsa de estudos, mãs que nas suas vidas m ostram o es
onde E lder Benson ganhou um diploma p irito verdadeiro do "M orm onism o.”
em ciência e foi eleito à sociedade Gama E ld er Benson viajou pelos países da
Sigma D elta, a sociedade de honra na E u ropa visitando os Santos em Cope-
a g ric u ltu ra . nhagen, E sb jerg , Kiel, H am burgo, Bre-
E lder Benson teve m uitas o u tras posi men, H anover, B erlin e m uitos outros
ções e h o n rarias, tan to na vida civil lu gares do continente.
como na ig re ja — trab alh o que o levou V erdadeiram ente ele fez m uito p a ra
p a ra todas as p arte s do oeste e a W as aliv ia r um pouquinho o sofrim ento nes
hington D . C . ses países, e o mundo está sem pre me
Em O utubro de 1943 E zra T . Benson lhorado por homens como E zra T . Ben
recebeu o cham ado da p rilh e ira presi son. A fo rtu n ad o é o povo que o tem es
dencia p a ra ser um apostolo e membro colhido como líd er. A vida do E lder
do conselho dos doze. S ua vida ativ a e Benson tem sido e sem pre será um a luz
ju s ta qualifica-o p a r a esta grande po aos santos dos últim os dias e ao mundo
sição na Ig re ja do Senhor. in te iro .
— 165 —
0 Empate c ic le ta de D ick — a b ic ic le ta p e la
q u al ele h a ta n to te m p o v in h a t r a
ele " d á ” se u d in h e iro . H oje ele deu b a lh a n d o e e c o n o m is a n d o . E J a c k
do is c ru z eiro s a L ee G ra y so n p a r a p a d esejo u , ta m b é m , a rd e n te m e n te , es
g a r a p a s sa g e m e o n te m d e u dez c e n t a r c o m p ra n d o u m a b ic ic le ta .
ta v o s à m e n in in h a dos N o lan d , p a r a “M as n ã o a d i a n ta n a d a s u s p ira r ”
c o m p ra r so rv ete, p o rq u e e la e s ta v a ti n h a ele d ito a D ick, q u a n d o se d i
c h o ra n d o . E depois, o o u tro d ia , ele rig ia m p a r a a lo ja . “E u n ã o g u a rd e i
co m p ro u u m a v a r a de p e s c a r p a r a o b a s ta n to d in h e iro e a c h o qu e se p a s
B a rto n , p a r a ele p o d er nos se g u ir e s a r á m u ito te m p o a n te s qu e eu p o s
fin g ir q u e p escâ v a, e eu j á lh e c o n s a ”, m a s assim m esm o ele e n tro u n a
te i so b re o velh o S r. P e rk in s , m a lo ja, com D ick, ex c ita d íssim o com a
m ã e, com o o J a c k o e n c h e de v e r d u p e rsp e c tiv a d a co m p ra .
r a s e f ru ta s , fin g in d o que n ã o pode Os m e n in o s e x a m in a ra m tô d a s a s
v e n d e -la s, e diz ao velh o que de q u a l b ic ic le ta s e f in a lm e n te D ick d e c id iu -
q u e r m odo e la s vão se p e rd e r. se p o r u m a . E ra u m a b ic ic le ta l i n
E ste foi u m d isc u rso m u ito c o m p ri d a, lo n g a , de lin h a s a e ro -d in a m ic a s ,
do p a r a D ick, e ele se n to u -s e e sp e com to d o s os in s tru m e n to s n e c e s s á
ra n d o p a r a o u v ir o que su a m ã e d i rios p a r a fa z e r d e u m p asseio u m a
r ia . a l e g r ia .
A S ra . T a y lo r c o n tin u o u a b a te r “É fo rm id á v e l”, disse J a c k com e n
o bolo p o r u m m o m e n to ; d ep o is vi- tu siasm o , e e n t ã o - u m a e x p re ssão de
ro u -se p a r a D ick e disse p e n s a tiv a s u rp re s a a g ra d á v e l e s p a lh o u -se p o r
m e n te : “J a c k é u m m e n in o m u ito su a s feições ao v e r e n t r a r n a lo ja o
bom D ick, e s u a m a n e ir a de d a r S r. P e rk in s .
q u a n d o a p a re c e m o casiões que m e “Com o vai, S r. P e r k in s ”, disse ele,
rec em , m o s tra u m m a g n ífic o tra ç o de “v e n h a v er a b ic ic le ta que o D ick e s tá
se u c a r a te r ”. c o m p ra n d o ” .
D ick p e n so u p o r u m m o m e n to . “Sim , O v elh o se n h o r veio e x a m in a r a
m a m ã e , q u a n d o é que você p e n s a que b ic icleta, s u a n o b re ca b e ç a m a n tid a
ele v ai p o d e r c o m p ra r a b ic icleta , se o rg u lh o sa m e n te e r e ta em se u s o m b ro s
ele d á tu d o q u a n to g a n h a ? ” um pouco cu rv o s. Ele p a r e c ia m u i
“E u se m p re digo D ick, que “d a r s a to d ig n o e a r is to c rá tic o em s u a s r o u
b ia m e n te é u m a o u tr a m a n e ir a de p a s n o v a s e b em c o rta d a s , e os m e
e c o n o m is a r”, re sp o n d e u su a m ã e e n in o s n o ta r a m q u e seu s s a p a to s e s ta
te rm in o u tía co b rir o bolo, g u a r d a n - vam e n g ra x a d o s e qu e seu novo c h a
d o -o p a r a o j a n t a r . p éu cin z a c o m p le ta v a su a a p a r ê n c ia
D u ra n te o v erã o todo, os m e n in o s d is tin ta .
c o n tin u a r a m a v e n d e r su a s v e rd u ra s P o r e x tra n h o acaso , eles s e n tir a m
e f ru ta s . E les tr a b a lh a r a m d ilig e n m a is f o rte m e n te n esse d ia , a p e rs o
te m e n te , le v a n ta n d o -s e cedo n o s d ia s n a lid a d e fo rte do S r. P erk in s.
q u e n te s p a r a co lh e r v e rd u ra s, fa z e n “B em , m e u filh o , é re a lm e n te u m a
do m a ço s e la v a n d o - a s a n te s q u e o ó tim a b ic ic le ta a qu e você e s c o lh e u .
sol to r n a - s e d e m a sia d o q u e n te . Eles E u só d e s e ja ria e s ta r a q u i p a r a v er
m a n tiv e r a m seu s c lie n te s su p rid o s e você u s á -la ”.
sa tis fe ito s , com a lfa c e fre s c a e verdi- O s m e n in o s fic a ra m a d m ir a d o s .
n h a , b e te r ra b a s te n ra s , e rv ilh a s e m i “M as o S e n h o r n ã o v ai em b o ra , v ai
lh o e a s m a is gosto sas f r u ta s . S r. P e r k in s ? ”, d iss e ra m ju n to s.
F o i em fin s de S e te m b ro e n u m s á “Sim , v o u -m e e m b o ra e s ta ta r d e .
b a d o de m a n h ã que os dois m e n in o s Eu a lu g u e i m in h a c a sa p o r to d o o i n
se d ir ig ir a m à lo ja p a r a e sco lh e r a b i verno. v e n d i m in h a v a c a e a g o ra vou
— 166 —
v o lta r p a r a a cid ad e m o ra r com m eu vou fa z e r com o m e u c a v a lin h o . S e rá
filh o e m in h a f ilh a . E les e s tã o es q u e você g o s ta ria d e to m a r c o n ta dele
p e ra n d o que eu a c a b e m e u s negócios. d u r a n te e ste in v e rn o ? T e n h o fen o lá
Vocês sab em , c o n tin u o u ele rin d o , eles em c a sa , que você p o d e ir b u scar".
a c h a m que eu n ã o to m o b em c o n ta “G o s ta ria m u ito , disse Ja c k , e eu
de m im , a q u i. to m a re i m u ito b em c o n ta d ele”.
Os m e n in o s rira m - s e ta m b é m com “T e n h o c e rte z a de qu e você to m a rá .
êle, m a s n ã o p u d e ra m d e ix a r d e p e n E eu q u e ro re c o m p e n sá -lo pelo fav o r
s a r que seu s filh o s tin h a m raz ão , ao q u e m e p re s ta . Q ue a c h a você d isto ?
le m b ra re m -se d a m a n e ir a e n g ra ç a d a disse ele, com b rilh o tra v a s s o n o s
com que o S r. P e rk in s to m a v a co n olhos, m o s tra n d o a b ic ic le ta que D ick
t a d a c a s a e do g eito com q u e êle co ia c o m p ra r.
z in h a v a . M as de re p e n te , J a c k s e n “M as S r. P e rk in s, eu — n em sei
tiu -s e m u ito o rg u lh o so de s u a a m iz a o q u e d izer, ex c la m o u Ja c k , m a s o
de co m o S r. P e rk in s, e o lh o u -o com S r. P e rk in s j á tin h a d ad o o rd em ao
m u ita p e n a de p e rd e r tã o b om a m i v e n d e d o r p a r a d o b ra r o p ed id o de
go . E D ick s e n tiu ta m b é m u m a p e n a D ick.
a p e r ta r seu co ra ção , p e n a p o rq u e ele Q u a n d o d iss e ra m a d e u s ao S r.
d eseja v a a g o ra , a rd e n te m e n te , te r P e rk in s, fic a ra m n a esq u in a, c a d a u m
sido u m p ouco m e n o s e g o ísta p a r a com s u a b ic icleta , o lh a n d o p a r a o v e
com o S r. P e rk in s, e q u e ta m b é m lh o s e n h o r qu e se d is ta n c ia v a .
pud esse te r a seu c ré d ito a lg u n s a to s “É e n g ra ç a d o , d isse D ick, d u r a n te
de b o n d a d e ju n to ao velh o se n h o r, de to d o o v erã o , eu g u a rd e i d in h e iro
que ele p u d esse se re c o rd a r q u a n d o com o u m louco, e fiq u ei em casa, p a r a
estiv esse de v o lta à c id a d e . p o d e r c o m p ra r e s ta b ic ic le ta , e você
“S in to m u ito que o s e n h o r v á e m d eu q u a si to d o o seu d in h e iro , d iv e r
b o ra, d isse J a c k , sé rio . V am os s e n tir tiu - s e a v a le r e a f in a r a c a b a m o s g a
m u ito a su a f a l t a ” . n h a n d o a m e sm a c o u s a ”, ele riu -s e
“V am os m esm o, a c re s c e n to u D ick de bom h u m o r. “A cho. q ue é com o
com h o n e s tid a d e . N a d a p a r e c e r á d i a m a m ã e diz: “d a r s a b ia m e n te é u m a
re ito sem a s u a p re s e n ç a a q u i.” o u tr a m a n e ir a de e c o n o m is a r”.
“E eu vou s e n tir f a lta de vocês t a m J a c k n ã o disse n a d a p o r u m m o
bém , m e n in o s. Vou s e n tir f a lt a de m e n to , m a s e n q u a n to o lh a v a p a r a a
vocês com o se fossem m e u s p ro p rio s fig u ra do S r. P e rk in s q u e se d e sv a
n eto s. E vocês f o ra m tã o b o n s p a r a n e c ia ao lo n g e, e qu e e r a u m d e seu s
m im , disse ele o lh a n d o firm e p a r a m e lh o re s am igos, a s u n ic a s p a la v r a s
Ja c k , m a s v o lta re i n a p rim a v e ra , t e r que a c h o u p a r a d izer fo ra m : — "Ele
m in o u a le g re m e n te , e vocês v ão m e é u m velh o fo rm id á v e l”.
e n s in a r a p la n ta r d e n o v o . E J a c k ,
h á a in d a u m a cousa. N ão sei o que T ra d . p o r S ilv ia C ourrege.
— 167 —
Jo in v ille Depois de um dia em São Paulo E lder
Lee foi a Cam pinas. E stá atu alm en te
No dia 15 de maio de 1948, precisa trabalhando com os E lders em C u ritib a .
m ente 119 anos depois da restau ração do Sede Bemvindo ao B rasil, E ld er Lee!!!
Sacerdocio A aronico por João B atista,
realizou-se em Joinville, o m aior b a tis
mo de um ram o n a h isto ria da Missão C u ritib a
B rasileira. N aquele dia m aravilhoso 12
pessoas en tra ra m nas aguas do rio Os fru to s do trab alh o estão se mos
Cubatão e foram b atisadas — aum entan trando em C uritiba. No dia 27 de maio
do assim o num ero de membros em Jo in p p. realizou-se um grande baile naque
ville a quasi 110. Mais de 50 pessoas le Ram o. Dizem-se que foi um grande
assistira m o batism o e ficaram assom sucesso com m ais de 250 pessoas p re
b rad as pela beleza e sim plicidade da ce sentes. As senhoras da Sociedade do
rim onia. Logo após a cerim onia tiv e Socorro forneceram e serviram sanduí
ra m um “ pic-nic” . Fez-se um a foguei ches, doces e refrescos.
r a e todos assaram “cachorros quentes” Muitos moços e moças assistiram —
e beberam refrescos. O grupo foi e m ostrando que a mocidade B rasileira
voltou de càminhão, cantando e gozan está interessad a em divertim ento de um
do o trajeto . Foi um dia inesquecível alto nivel.
para todos os assisten tes. — C. E . T. Os nossos parabéns, Curitiba.
Novo Missionário
São Miguel
E lder Boyd H . Lee, de S alt Lake City,
desceu do N avio “ SS A rg e n tin a” em Houve dois batism os em São Paulo no
S antos no dia 4 de Junho pp. Chegou mês passado. No dia 5 foi realizado o
aqui na Casa da Missão à tarde do m es batism o de três pessoas n a piscina do
mo dia. Muito contente de e s ta r na bôa Club F loresta. Foi um lindo dia e um
te rr a novam ente, depois de 13 dias nr, lindo batismo.
alto m ar, ele disse que está gostando do Mais seis pessoas foram batisad as 110
B rasil m as quer conhecer m ais deste dia 12 de junho n a lagoa do B airro do
g ran d e P aís. Limoeiro. T iveram um pequeno p ro g ra
E lder Lee é sobrinho do Apostolo Ha m a de hinos e orações an tes de e n tra r
rold B. Lee. (G aivota de M aio). N as na agua. Depois da cerim onia, foram
ceu em S a lt Lake City e foi edueado todos p ara a casa do irm ão Conto e foi
alí tam bem . servido um pequeno e delicioso lanche.
— 168 —
Você Sabia Que ?
★
D ITA M E S
Quando retrib u es in jú ria s por in jú ria , "Q uasi todos os inales não tem fu n
pôe-te abaixo do teu inimigo, quando dam ento senão n a nossa im aginação.
dele te vingas, a ele te assem elhas, quan
São os nossos tem ores do fu tu ro que os
do, porém, perdoa-lhes, colocas-te acim a
■dele. — Benjamin Franklin. aguçam . O sofrim ento presente, g eral
* ;i * m ente bem leve, não nos b a s ta . Q uere
Quando vires o mal, combate-o — mos sofrer, além disso, no passado e no
Lincoln fu tu ro .” — Lamemiais.
A MENSAGEM
DA PRIMEIRA “PRESIDENCIA
AOS MEMBROS DA IGREJA
“ O LA R ”
“A GAIVOTA”
(T razendo N otícias do E te rn o E vangelho)
ó rg ão
O ficial da M issão B ra sile ira da Ig re ja de Je su s C risto
dos S antos dos Último? D ias
R egistrado sob N .° 66, conform e D ecreto N .° 4857, de 9-11-1939.
Á aainatura A nual no B rasil . Cr$ 30,00 D i r e t o r .Cláudio M artins dos Santos
A ssinatura anual do E x te rio r Cr$ 40,00
R e d a to r:....................................... João Serra
Exem plar Individual ............. Cr$ 3,00
Tôda correspondência, a ssin atu ra s, e rem essas de dinheiro devem ser enviados a :
“A G A I V O T A ”
Caixa P o stal 862 São Paulo — B rasil
ÍNDICE
ED ITO RIA L — Conselho sobre o Conselho ................ Richard L. Evans 170
H om ens e P a la v ra s .......................... .................................................................................caga
A RTIG O S E S P E C IA IS
A lb ert E. B ow en — Um L id e r de Isra el M o d e r n o .............. W arren J. W ilson 171
L em brança do M onte C um orah ........................................... .. . . . . (7.a p a rte ) 172
O Poder da V erdade ........................................... Presidente Heber J. G rant 174
A U X IL IA R E S
Escola D om inical:
V erso S acram en tal p a ra o mês de S etem bro ............................................. 177
E nsaio de Canto p a ra o m ês de S etem bro ................................................ 177
O P rofessor P re p arad o é o S ustentáculo
d a Escola D om inical ...................................... Joseph K. Nicholes 178
P rim á r ia :
A m m on, o F ilho de um Rei ......................................... Lowell Bennion 181
Sociedade de Socorro:
A C aridade T udo E spera, T udo S u p o rta ..................................................... 183
SACERDÓCIO
Serviço do Sacerdocio ........................................................ .... . John A. Widtsoe 185
Lições p a ra os G rupos S acerdotais ................................... W arren J. Wilson 185-6
VÁRIOS
E videncias e Reconciliações:
P orq u e são os S antos dos Ú ltim os D ias
considerados um povo estranho? ............................. João A. Widtsoe 187
Você Sabia Q u e ...? .................................................................. Warren J. Wilson 182
A C apa .............................................................................................. Alberto Valeixo 191
C a rtas ao E ditor e Q uero S a b e r ...! ............................ ............................................. 192
Poesia • • • ........................................................ ................................ João de Deus caj>a
T D i n i T n r N n v T r a ir a ir r& >* $ ? * <r& > r J ^ » ■ & > r fa *■&■><*&><*&><•&*»
JC /JU I l 1 J K J A JL,
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rSf% a
P or Warren J. Wilson
— 171 —
Lembrança do Monte Cumorah
A B íblia rela ta a p artid a do S alv a abandonar os seus m aravilhosos T em
d o r d eix ando seus discípulos n a P a plos, palacios e g ran d es cidades, p ara
lestina. Ele lhes diz que v ai v isitar escapar dos L am an itas, chegando' atè
o utro reb anho, não do aprisco d e J e - m esm o tão longe como o Estado de
rusalem . Sem duvida este rebanho' era Nova York, onde e n te rra ra m algun*
o povo das regiões do L ivro de M ór dos seus reg istro s no M onte C um orah,
mon, e o rela to no T erceiro N ephi r e os q uais fo ram encontrados pelo P ro
g istra os te rrív e is acontecim entos que feta Jo seph Sm ith.
p reced eram a vin d a de C risto, tais
como g ran d es m odificações no contor
no d a te rra , cidades incendiadas, la OS IN D ÍG EN A S MODERNOS P A R E
gos ap arecendo em lu g ares onde a CEM-SE COM OS ANTIGOS
te rra era árid a e grandes m on tan h as HEBREUS
tom ando lu g ares de planícies. G eólo
gos ad m item agora que os A ndes são N um artigo da A ssociated P re ss d a
de origem recente, possivelm ente de 3 tado d e I de Maio d e 1931, d á um a
o u 4 m il anos atrás. As convulsões na descrição d o encontro p o r V enturello
n atu reza, d escritas pelo L ivro de M ór- (de T urim , Ita lia ) , de u m a trib u de
m on d atam de ap ro x im ad am en te 2 m il indios conhecidos como os A ruacos em
anos atrás. M adalena, um dos m aiores estados da
Colombia.
As tradições dos nativos em m uitas
E sta tr ib u tem os costum es e vestes
regiões testem u n h am este período de
idênticas aos h eb re u s d a P alestina. As
d estru ição com a vinda de Q uetzalcoatl
m ulh eres usam v éu s e os chapéus dos
acom panhando-o tre s dias e tre s noi
hom ens são sem elhantes ao do c e ri
tes d e trev a s ta l como relatad o no L i
m onial ju d eu , u m a especie de tu r b a n
vro de M órmon.
te. Os hom ens usam cabelos co m p ri
dos e p en tea m -se cuidadosam ente.
E sta p ergunta é sem pre feita pelos S uas vestes p are cem -se com as dos po
arqueólogos: “O que causou o rep en vos que vivem n a A sia M enor, e as
tino fim de um a g ran d e civilização sem elha-se tam bem no colorido.
com o m o stra o abandono de grandes
cidades e regiões in te iras do p aís?” RELAÇÃO EN TRE AS PALAVRAS
A lguns respondem esta p erg u n ta su HEBRAICAS E INDÍGENAS
gerindo a possibilidade de prag as ou
g ran d es secas que os fizessem m u d a r E stu d an tes d as linguas de v aria s tri-
p a ra o u tras regiões. Nós sabem os a b us indigenas tem afirm ad o q u e m u i
resposta pelo L ivro de M órm on: tas p alav ras são de construção hebraica.
Q uando o povo se esqueceu do g ra n A lista que segue m o stra a sem elh an
d e exem plo dado pelo S alvador, q u a n ça em significado e pron u n cia d e m u i
do Ele os visitou e depois de 400 anos tas p alav ras ju d aicas e indigenas, e a
d e v iv er, de acordo com os Seus en sem elhança é ta n ta que elas não pen
sinam entos, eles to rn aram -se d esleix a dem ser assim construídas p o r m era
dos e indiferentes caindo novam ente coincidência. E sta p ro v a d a v eracid ad e
em pecado. E ntão veiu o castigo con do L ivro de M órm on com u m a p re
form e o. prom etido, pois o ataq u e dos p o n d eran te peso, pode-se a v a lia r le
L am an itas em p u rro u os N ep h itas de vando-se em consideração tudo o que
um a região p ara o u tra, fazendo-os lemos.
— 172 —
INDÍGENA HEBRAICO SIGNIFICADO
— 173 —
0 PODER I
“ P ara o indivíduo não h á ta l cousa como verdade te ó rica;
um a g ran d e verdade que não é inteiram ente absorvida pela
nossa m ente e vida, e que não se tornou um a p a rte in sep ara-
vel de nossa vida não é um a verdade rea l p a r a nós” .
— 174 —
A VERDADE
P residente Heber J. Grant
— 175 —
“ O u su a ra rio nunca esquece onde ocul onda da saúde m oral elevando-se a t r a
ta o seu tesouro” diz um dos antigos f i vés de vós como o rápido sangue corre
lósofos. Cultivemos essa verdadeira pelo corpo daquele que está contente,
h o n ra que re p u ta nopsa p alav ra tão su gloriosam ente orgulhoso de su a saúde
prem a e sa g ra d a que o esquece-la pa físic a. Sabereis que tudo se to rn a rá
receria um crim e e nega-la seria impos certo no fim , que assim deve acontecer,
sível” . que o erro deve fu g ir an te a g ran d e luz
b ran c a da verdade ,como a escuridão
❖ íjí sjc esquiva-se e desaparece no n ad a n a p re
sença do sol nascente. E n tão com a v er
“ Aquele que não observa seus ap o n ta dade como vosso guia, com panheiro, alia
mentos, quebrando-os ou ignorando-os é do e vossa inspiração, estrem ecereis com
um irrefletid o ladrão do tem po de ou conciência do vosso parentesco com o in
trem . Isto revela egoismo, descuido, e finito e todas as pequenas provas, tr is
lassidão m oral em negocios. Isto é f a l tezas, e sofrim entos d a vida, dissipar-se-
sidade a m ais sim ples ju stiç a da vida.” ão como tem p o rarias e inofensivas vi
sões v istas num sonho” .
* * “ E u estou m uito g ra to pelo triu n fo ,
por assim dizer, d a verdade que aceita
“ Aquele que procura obter os maiores mos. As m en tiras não tem v alo r neste
ordenados pelas m enores quantidades de mundo, e nada é m ais fo rte do que a
serviços possiveis, não é verdadeiro” . exposição de W illiam George Jo rd an
acerca da m e n tira . E le vai ad ian te <*
* * * diz que as m en tiras são como um b an
do de homens em briagados procurando
“ O homem que conserva sua religião em vão su p o rta r uns aos outros.”
em can fo ra toda a sem ana e tira -a p ara E u tenho ouvido alguns de m eus co
fo ra sóm ente aos domingos, não é v er nhecidos pregarem sermões notavelm en-
dadeiro. A verdade é a linha ré ta em m ente lindos sobre o dízimo, tive a opor
m oral. E ’ a m ais c u rta distancia entre tunidade de olh ar seus reg istro s, porque
um fa to e sua expressão” . sabia que eles estavam negligenciando
os seus deveres e verifiquei que não h a
•í í í via credito no re g istro âos dízim os. A
fé sem obras nos foi dito, é m o rta.
“ Um homem não pode verdadeiram en E u espero que todos os homens e m u
te c rê r em Deus sem a c re d ita r no final lheres que são membros d esta ig re ja
e inevitável triu n fo da verdade. Se te n possam ser inspirados a decidirem , ta n
des a verdade do vosso lado podereis to quanto concernir às suas cap acid a
p a ssa r in trépio atra v és o escuro vale da des e abilidades, viverem dentro deste
calunia, deturpação e abuso, como se evangelho, de m an eira que su as vidae
vestisseis um a cota de m alhas que ne sejam a pregação v iv a da verdade dele.
nhum a bala ou dardo pudesse p e n e tra r. E u hum ildem ente rogo a Deus q u eira
Podereis le v a n ta r vossa cabeça, ergue- a ju d a r a vós e a mim e a todas as al
la sem mêdo, olhar todos os hom ens nos m as que sabem ser este o evangelho da
olhos, calm am ente e sem hesitação, como vida, que nossas vidas possam se r um a
se m ontasseis um cavalo, como um vito verdade e não um a m en tira, e que nossa
rioso rei, retornando a fre n te de suas v erdadeira deligencia e fidelidade pos
legiões com bandeiras trem u lan tes e la n sa in sp ira r o u tra s pessoas a v iv er o
ças brilhando e clarins enchendo o a r evangelho.
de m úsica.
Podereis se n tir a g ran d e e expansiva T raduzido por Cicero Proença Lana.
— 176 —
ESCOLA DOMINICAL
“COMUNHÃO C ELESTE”
H enry F ran cis L yte nasceu em lha escrevendo 3 anos após sua m orte,
Ednam , p erto de K elso, R oxburgshire, nos esclarece que o hino foi escrito
Escócia em 1 de Ju n h o de 1793. Q uan na P aro q u ia de B rixham . R ealm ente,
do e ra um m enino estudou em P o rto - porem , a d ata e o lu g ar não im por
ra, um a escola em E m m iskillen. Q ue tam . A coisa que im porta é que este
ria seguir a c a rre ira de m edicina, m as grande hinci foi escrito e foi dado ao
devido à su a fra ca saude, nunca con m undo p a ra que pessoas de m u itas n a
seguiu. Sendo sem pre fraco, ele ficou ções pudessem c a n ta r louvores a Deus
tuberculoso e então decidiu seguir p ara por meio dele.
a Italia, onde o clim a e ra m ais q u en C onquanto o hino “C om unhão Celes
te, m as não chegcu à Italia, m o rre n te ” não seja um H ino d a Ig re ja dos
do em Nice, F ran ça, no dia 20 de N o Santos dos Ú ltim os Dias, e não esta
vem bro de 1847, o m esm o ano q u e os va incluido nos prim eiro s livros da
P ioneiros en tra ra m no vale do Lago Igreja, ele agora é visto nos livros de
Salgado. H inos da Escola D om inical e nos li
vros de hinos da Ig reja por ser um
O Hino hino p o p u lar e reverenciado.
— 177 —
O PRO FESSO R PREPA RA D O É O b ) Fazendo p erg u n ta s e lendo so
SUSTENTACULO DA ESCOLA bre m elhores professores;
DOM INICAL c) P ratican d o o en sin ar sob um a ob
P or Joseph K. Nicholes servação critica. (Si nós não puderm os
dispor de professores criticos, deixem os
E videntem ente, o lecionar d ev e ser cs estu d an tes serv ir d e guia. Os estu
um a experiencia interessante ou não d antes são criticos reg u lares q u anto
h averiam tantos professores. No seio ao bem le cio n a r);
dos S antos dos Ú ltim os Dias, d i d ) R ecorrendo aos nossos professo
vidido e n tre 1.300 ram os e 160 e sta res:
cas, existem ap ro x im ad am en te 150.000 1) P orq u e nós lem bram os deles
professores, ou seja 15% da população com p ro fu n d a apreciação;
total.
2) Q uais as qualid ad es q u e possuem
Todos nós somes professores. Nós
eles?
somos u m a im p o rta n te p a rte da com u
nidade da Igreja. Nós nos sacrifica- . 3) R eco rrer som ente alguns m o
m os p a ra ensinar. Nós pagam os pelo m entos à professores inferiores. O que
privilegio de ensinar, m as tem os pro caracterizam sua insignificancia?
blem as — não. problem as p articu la re s 4) Podem os nós rec o rrer a um sa-
com nossa fé ou a boa vontade de se r tisfatorio professor o q u al não é p re
vir, m as sim , com nossa não eficien- parado?
cia em atin g ir pelo m enos a m etade 5) M uitas vezes professores os
d a Ig reja. As pessoas relacionadas na q uais são talentosos m as, não p re p a ra
Escola D om inical é m enes que 50% e dos, debatem -se em fre n te a u m a clas
som ente 25% dos m em bros da Ig re ja se p a ra orientação, lu tam p o r concei
com parecem a ela. Com os anos nós tos rev e lan te s e exibem fa lta d e conhe
tem os m elhorado a organização e ad cim ento como o periodo de en sin ar ao
m inistração da Escola D om inical, m as, longo um a conclusão sem firm eza. Um
o problem a basico continuou sem so professor que não esteja p rep a ra d o
lução. S erá possivel que a p reparação sem d u vida fica rá desconcertado num a
do professor aju d e a solução? Vamos posição de responsabilidade.
an alisar esta possibilidade.
Q uando um a responsabilidade p ara
S eria razoavel e não ofenderia n in en sin ar nos é d ad a, isto é, q u an d o so
guém dizerm os que alguns de nós so mos cham ados pelo P resid en te do Ram o
mos m elhores professores que outros, ou o S uperin ten d en te d a Escola D om i
n en h u m de nós é capaz como d ev e ría nical, o que poderem os fazer p a ra nos
mos ser, ou gostaria de ser, e nós te tornarm os m elhores professores? Se o
mos razão em ac red ita r que todos nós tem po e as circu n stan cias p erm itirem ,
poderemos^ m elhorar. Nossa afirm ação nós poderem os ir à um colégio d e P ro
nos en coraja, m as ficam os pensando fessores e estu d ar, a a rte d e lecionar
como seria possivel. Como podem os e a m a téria a ser estudada. M as, a
nós m e lh o rar em lecionar? P a ra esta cham ada c p ara en sin ar na Escola Do
p e rg u n ta basica, vejam os: m inical. no proxim o dem ingo às 11,00
1. U m estudo dos principios de ed u horas. E somos avisados que devem os
cação. a ten d e r a Escola D om inical com a g a
2. A d quirindo a a rte de lecionar ra n tia de um a 'in te re ssan te e religiosa
lição. Q ual é a esp eran ça que tem os
por:
de cu m p rir esta obrigação com um a
a) O bservação e im itação de m e satisfação p ara nós mesmos e p ara os
lhores professores; nossos superiores? Bem, a possibilida-
1
— 178 —
de de sucesso resu lta som ente na p re m im d u ra n te a p rim e ira sem ana e q u a
paração. adequada da lição. A p re p a si consum iu m in h a m ente. M as, o p ro
ração d a lição d esp erta in teresse da fessor, u m H olandês flam engo do N o r
m atéria que o professor ensinará. E la te da Bélgica, fez crescer confidencia
gera interesse na classe e um desejo em m im diariamentfe. O m edo d esa
do professor em d a r um a nova e a p u p are ceu d e .m im . E u ap ren d i relações
rad a inform ação. A h arm o n ia de mesmo, alem d aq u elas de razoavel
a p re n d er estim ula ã a rte de lecionar e com preensão. U m p a d re catolico, um
o hom em do povo se levanta p a ra um quim ico chinês, u m engenheiro civil,
novo n ível de inteligencia. candidatos p a ra o m ais alto g ra u em
T odas as pessoas adm iram um bem Filosofia, e tre s professores form avam
p rep arad o professor e ele é poucas v e a classe. Nós com eçam os como e stra n
zes com pensadam ente pago, m as, ele geiros com ares reservados. O m ag n e
é respeitado alem do preço d a av a lia tism o pessoal de nosso professor e sua
ção financeira. O M estre e ra um p ro p ro fu n d a p rep a ra ção nos u n iu como
fessor: os P ro fetas eram professores; os um a fam ilia. O ex am e fin a l te v e q u a
pais são professores. Os valores m o tro h o ras e m e ia de duração. Todos
rais, q u e form am a celula d e nossa ci nós fom os aprovados com distinção. A
vilização, a a rte que faz o desenvol experien cia to rn o u -se sagrada.
vim ento hum ano, e as pesquisas cien Q uando d eixei o cam po (o local ondé
tificas q u e susten tam as necessidades estu d av a m ), eu levei comigo u m a g ra
da sociedade são pro d u to s de p re p a ra ta im pressão do d ireto r, e q uando eu
dos ensinam entos. O professor p re p a o agradeci pelo curso e pelo profes
rad o é a base do progresso. sor, ele sim plesm ente respondeu:
” Tenho testem unhado m arav ilh as em “O brigado voce, e u sei como voce se
professores prep arad o s aqui na U n i sente. E u com o u tro s cinco colegas ti
versidade de B righaih Young. Q uando ram os o m esm o curso no ano passado.”
estu dante da U niversidade eu vi m eus D u ra n te os negros p ericdos d a S e
colegas b rigarem po r te r um lu g a r na g unda G u erra M undial nossos lideres
classe de religião de W illean H. C ham - políticos u n iram o povo nu m a m assa
berlain. N enhum a sala, nem m esm o a de superhom ens, ensinándo-os os p rin
sala “D ” era g rande bastante. Os és- cípios m ais sublim es. A trav ez d e m ais
dantes não perg u n tav am qual a m a de meio. século a P ro v id en cia p re p a
téria ou o critério adotado. Eles_ q u e ro u Roosevelt e C hurchill. M ark S u l-
riam era, e n tra r. Eles aju n ta v a m -se liv a n reco rd a-se do seguinte sobre
aos grupos, no in terv alo das aulas; eles C h u rch ill no n u m ero d e J u lh o d e 1945
iam discutindo o m etodo de ensino do da Seleções do R ead er’s D igest:
professor C ham berlain, em longas c a “A n te nossos olhos ele foi o m aior
m inhadas. C erta vez p ed iram p ara em ação e in su p eráv el perso n alid a
ele dizer o tempo, q u e tin h a gasto no d e atrav ez dos tem pcs.”
p reparo de um a certa lição. S ua re s A gran d eza estav a com ele. O que
posta foi: “C erca de 40 anos” . lh e deu sua m elh o r form a foi, q u a n
O utra vez eu tam bem tiv e ocasião do desceu sobre ele a força no trágico
de teste m u n h ar a grandeza de en sin ar m om ento, q u an d o a In g la te rra estava
n as classes. E u estava num a classe de só. A queda da F ra n ç a em 1940 criou
sete, num a serie de le itu ras sobre ter- a ccasião p ara o surgim ento da g ran
m odinam ica, aproxim ação p a ra um deza de C h u rch ill e p ara o momento-,
estudo da n atu re za das soluções de so efeito qu e p ara ele estava destinar
fo rtes eletrolitos. E u estav a p o b re do na civilização.
m ente p rep arad o em m atem atica p ara “E agora veiu a té nós p ara ficar só
esta classe. U m m edo apossou-se de no r o m p im e n to ... irm os p era n te
— 179 —
Deus hum ildem ente, m as conscien veres, e executá-los bem ; se o Im
tem ente de que nós servim os um pério B ritânico e seu povo d u r a r
pr&pósito crescente. Nós estam os ainda 1.000 anos, cs hom ens dirão:
lu ta n d o p a ra nós mesmos, m as nós “E sta foi sua m elhor h o ra ” .
não estam os lutando a sós. A qui É dito q u e a forrte m enos desenvol
n esta enorm e cidade c'f refugio, a vida é a m en te do hom em , e a m aio
q u al g u ard a as ações do progresso ria precisa in flu en cia e p a ra esta in
hum ano, e é a p ro fu n d a consequen- fluencia é que servem os prep arad o s
cia da civilização cristã, nós espe professores. N a Escola D om inical nós
ram os sem tem or o assalto em inen aceitam os a responsabilidade d e cons
t e . . . Nós não desm orecem os. Nem tr u ir a m oral d a civilização Mórmon.
o subito choque da b atalh a, nem as Nós serem os bem sucedidos, como nós
longas horas de espera e de vigi- precisam os; nós o farem os atra v éz de
lan cia nos a b a te rã o . . . V am os en um a adequad a p rep a ra ção religiosa.
tão nós abraçarm os com nossos de T raduzido p o r Alberto Valeixo
Lembrança do Monte Cumorah deste modo' o Tem plo todo estava cer
cado po r essas im ensas colunas de p e
12 apostolos pessoalm ente. E le lhes dra.
contou de sua crucificação e ensinou- U m prin cip e egípcio que v isitou es
lhes o E vangelho o q u al foi aceito e tes m onolitos disse: “Eu sou egípcio
to rn aram -se um g rande e bondoso po de nascimento, de sangue real. Sem
vo. S eguiram seus m andam entos e já duvida alguma estes hieroglifos são
v iv iam de acordo com ele quando vie egipcios, o qual leio como historia, po
ram os prim eiros padres. rem o problema que me deixa perple
xo é como tão longe de minha Patria
ouço u m tão puro dialeto egipcio como
o falado por estes indigenas”.
No g ran d e P lan alto A ndino a gente
se sente im pressionado pelas evid en MONUM ENTOS COM DATA CO N
cias de um a antiga civilização* que de FIRM AM O LIVRO DE MORMON
ve te r sido populosa ao red o r das
p raias do L ago Titicaca. Os antigos h ab itan tes da A m erica
Na p raia sul do Lago está situada a tem sua opinião sobre o tem po e d atas
velha cidade de TICHUANACO, d i im p o rtan tes como evidenciadas pelo
zendo alguns te r ela 8.000 anos de id a m aravilhoso sistem a calendario.
de, o qu e não passa de um a suposi A rqueologistas descobriram re c e n te
ção. N esta cidade a ru in a de um T em m ente um meio de d eterm in a r o dia,
p lo do Sol, que ocupa ap ro x im ad am en m ês e ano indicado nestes calendarios
te a m esm a áre a da G ra n d e P irâm id e de pedra.
do Egito, a q u al tem cerca de 10 acres. O m ais velho tab elete encontrado,
Em torno deste Tem plo do Sol a traz a d a ta d e 6 de A gosto de 613 A .C .,
are a é grande, m onolitcs talh ad o s com e a rev ista “P o p u lar Science” , com en
m ais de 3 m etros e 60 centim etros de ta o fato dizendo:
a ltu ra por 2 m etros e 40 centim etros “Com a inscrição talhada em impe-
d e la rg u ra e 60 centim etros de fundo. recível pedra, os Maias repentinam en-
H aviam 28 m onolitos em cada lado. < C ontinua ha pág. 184)
— 180 —
PRIMÁRIA
AMMON, O F IL H O DE UM REI
Um velho rei, cham ado M osiah, ti inim igos dos N ephitas. Em todas as
nha vários filhos que eram m uito oportun id ad es estes L am an itas m a ta
am ados pele pai e seu povo. Q uando vam e ro u b av am os N ephitas. P e r 500
M osiah ficou velho, e soube que mor- anos os N ephitas e L am an itas foram
re ira em breve, ele desejou fazer um inimigos. E agora A m m on e seus ir
dos seus filhos governador em seu lu m ãos recusavam a o p o rtu n id ad e de
gar. Todo o povo q u eria isto tam bem ; to rn arem -se r e i dos N ephitas, indo
eles queriam que um dos filhos de p ara a te rra dos L am an itas contar-lhes
Mosiah se tornasse seu rei. a respeito do Salvador.
M uitos filhos q u ere ria m alegrem ente Os L am an itas não eram som ente in i
migos, m as um selvagem e furioso
to rn ar-se rei. M uitas historias dos ve
povo. Eles am avam riquezas, ouro,
lhos tem pos contam como irm ãos lu
taram uns contra os outros p a ra v êr p rata e p ed ras preciosas. Eles eram
q u al viria a ser rei. Reis possuem r i preguiçosos e p referiam ro u b ar em vez
quezas, p oder e honra. Eles tem c ria de tra b a lh a r p o r essas cousas qu e seus
dos e exércitos sob seus com andos. corações desejavam . E m lu g ar de r e
Eles vivem em palácios. zar à nosso P a i do Céu, m uitos deles
faziam idolos ou im agens de hom ens
E x tran h o para re la ta r, estes filhos e feras, e inclinavam -se p ara adoração
de M osiah eram diferentes. C ada um ante êles. E les sabiam pouco ou nada
deles, do m ais velho ao m ais moço, em a respeito d e Je su s que em breve h a
geral recusaram a realeza com seu luxo veria de nascer em Belem.
e poder. O utros fins acenaram a eles. A m m on e seus irm ãos eram hom ens
Eles desejavam faz er-se m issionários e de fé e coragem e seus corações eram
ir em bora e en sin ar o povo acerca do ard en tes com am o r p ara o Evangelho.
Salvador. Q uando moços eles fizeram Eles precisav am ir e en sin ar estes L a
cousas que não eram certas. A gora m an itas sem im p o rta r qu e lhes cus
eles estavam aborrecidos d e seus fe i ta ria. Eles fo ram , e quando chegaram ,
tos passados. Eles estavam anciosos na fro n te ira d a te rra dos L am anitas,
p ara apagá-los com bons feitos. seperaram -se. C ada um foi sozinho a
A m issão q u e eles escolheram não um diferen te lu g ar, com a esperança
e ra facil. S eria repleta de av e n tu ra e de v er os outros em algum a ocasião
perigo. Eles iriam aos L am anitas, os n o futuro.
— 181 —
A m m on o irm ão m ais velho, m a r F o rte em corpo, esperto e cheio de
chou em direção de um grupo de L a fé no auxilio de Deus, A m m cn viu sua
m anitas. Estes o am arra ra m , “como oportunidade. E le com eçou a a g i r .
era seu costum e a m a rra r todos os N e Com o auxilio de outros serv en tes ele
p h itas qu e caiam em suas m ães, e os cercou os reb an h o s do re i novam ente;
levavam p a ra an te o rei; e assim era e então A m m on veio p a ra lu ta r com
deixado ao prazer do re i m atá-los, ou um g ran d e grupo de L am anitas. Ele
rete-los em cativeiro ou lançá-los d e n veio sozinho com u m a fu n d a e um a
tro da prisão, o u . . . fora do país, de espada. Com sua fu n d a êle atiro u p e
acordo com seu q u ere r e p raz er.” d ras neles, matando- seis. E ntão, como
O rei dos L am an itas nesta p a rte do eles in v e stiram p a ra ele com clavas,
país era cham ado L am oni. L am oni ele m atou seu chefe e feriu outros com
gostou de A m m cn e p ropôs-lhe casar sua ^spada.
um a das suas filhas; porém A m m on A m m on não tin h a desejo de m a ta r
disse: “Não, m as deixe+me , se r seU ou prejudicaT hom ens. P orem , como
servo.” Seus serviços foram aceitados, um fiel criado ã c rei, ele tin h a d e sal
e A m m on foi p a ra d ia n te com L am a v a r os rebanhos. L u tan d o p o r seus
nitas, re u n ir e le v a r ao bebedouro os direitos, ele g anhou o respeito e g ra ti
rebanhos do rei. dão de seus com panheiros e ig u alm en
O p rim eiro d ia outros L am an itas te do rei. A m m on ganhou seu câm i-
v ieram e espalharam os reb an h o s do nho p ara os corações dos L am anitas.
re i com o propositoi de roubá-los. Os Eles estavam agora dispostos a escu
criados ficaram receosos. Sim , êles ta r a este estran h o N ep h ita qu e fõ ra
choraram , porque o re i m a to u outros obediente, b rav o e forte. E le estava
criados que tin h a m perdido- seus re b a agora n o porto de ser um v erd ad eiro
nhos. H avia um e n tre êles que não m issionário.
tin h a medo. A quele foi Am m on, o Ne-
phita. T rad. p o r Doris Schm alz
★
VOCÊ JÁ LEU O LIVRO DE MÓRMON ?
I
SOCIEDADE DE SOCORRO
“A CARIDADE TUDO ESPERA ,
TUDO SU PO R T A ”
A Caridade Suporta a Ofensa com Pa
ciência, Entendimento e Esperança. . .
— 183 —
Lembrança do Monte Cumorah ou depois d e alcançarem G u atem ala,
voltaram p ara o N orte e estabeleceram -
te fazem sua prim eira aparição no ce se ao Sul, alguns.
nário historico em 6 de Agosto de 613 Joel Ricks, em seu m apa do estabe
A. C. Nessa remota data, a mais an lecim ento do povo do L ivro d e M ór
tiga na Historia da America ,eles põem mon, diz que os Ja re d ita s fix aram -se
em operação um trabalhado e estontean em G uatem ala e seguiram p ara o N or
te e acurado sistema calendario, o qual te. Ele tam bem localiza a chegada dos
tem sido a m aravilha do mundo cien N ephitas na costa do Chile e d o s M u-
tifico desde que foi decifrado”. lekitas na Costa d e P o rto Rico, n o lu
“Onde estavam os Maias no dia 5 de gar hoje conhecido como Golfo do Mos
Agosto? Viviam eles, aravam o solo, quito.
desenvolviam sua maravilhosa astrono L anda, rela ta em seu livre* qu e al
mia e admiravel arquitetura, possuiam guns velhos nativos d e Y acatan co n ta
suas artes e ciências, neste Continente ram -lh e u m a h isto ria que tem sido
antes de fazerem aquela inscrição? Se contada po r m u itas gerações; qu e os
assim o for, por quanto tempo? Se prim eiros povoadores tinham vindo da
assim não aconteceu, quando vieram agua do lade. Leste. E stes eram os q u e
eles? Ninguém sabe.” “Deus havia libertado, abrindo pata
Mas, o L ivro de M órm on indica que eles as 12 estradas para o mar”. T. A.
cerca do ano 600 A . C ., L ehi e seus W illard, em seu livro “C idade d a
seguidores deix aram Je ru sa le m com F onte S a g ra d a ” observa; estes proge-
destino à A m erica e não poderia ter nitores devem ter sido uma das Tri
sido que, p a ra com em orar a sua che bus de Israel. U m a in teressan te e d e
gada, tivessem eregido esta pedra que sinteressada confirm ação do L iv ro de
contem a data? M orm on. Mr. W illard tam bem refere-
se à d istin ta casta Sem itica do feitio
LEGENDAS NATIVAS CONFIRM AM de algum as an tig as escu ltu ras e m u
O LIVRO DE MÓRMON rais encontrados em C h ich en -Itza e
o utras cidades M aias. Ele afirm a: “A
Os m itos M aias e tradições A ztecas dignidade da face e pêse serena da fi
confirm am a origem do povo de Lehi, gura gravada ou pintada é bem hebrai
o povo de alem -m ar. ca”. E le tam bem diz: “É claramente
Os M aias clam am que seu lider foi estabelecido que as escritas e legendas
Itzam na, um hero i-d iv in d ad e e alguns Maias, tiveram duas imigrações, a
dos M aias sãc conhecidos como Itzas maior vinda do Oeste ou Norte e a
Nos L ivros M aias, Itzam n a é rep resen menor do Leste".
tado como um velho tendo um só d e n
A rqueologistas teem m uitas vezes co
te e m an dibula afundada. L ehi era. já
m entado tan to sobre os caracteres ju
velho q uando conduziu seu povo à
daicos com o egipcios sobré as desco
T e rra P rom etida do Leste, de alem -
b ertas nas escavações su l-am erican as e
m ar. A conexão é obvia.
em conexão cham am os a atenção à um
Os aztecas, sobre sua origem , con item da N oticia In tern acio n al p u b lica
ta m de m uitas diferentes trib u s de do no D eseret N ew s poucos anos atrás,
su a nação desem bacaram de botes a estabelecendo que ach cu -se evidencias
boca do Rio Panuco, o qual eles cha que algum as trib u s d e Israel fizeram
m avam de P an tclan , o que significa seu cam inho p ara este C ontinente e
“onde o m ar se a p e rta ” . Seu chefe foi foram os an tecedentes aborigenes dos
M exitl ,e eles desceram na costa da indios am ericanos.
G u atem ala. A lguns se estabeleceram
em vários lugares, pelas praias, antes (C ontinua na pág. 188)
— 184 —
SACERDÓCIO
SERVIÇO DO SACERDÓCIO
— 185 —
Lições para os Grupos Sacerdotais
Porque são os Santos dos Últimos Dias realm ente sua m aior peculiaridade. E sta
considerados um povo estranho ? diferença torna-se ainda m ais evidente
com a declaração de que seres celestes,
-Era aparência, roupas, idioma, edu homens que viveram na te rra , m o rre
cação, negocios, e p ra tic a s sociais co ram e depois ressu scitaram , d eram m ais
m uns, são os “ M ormons” iguais aos ou instruções a Joseph Sm ith, guiando-o no
tros povos. trab a lh o que ele tinha sido cham ado a
faz er. E sta íntim a ligação e n tre o m un
Quando o term o ' estran h o ” é aplicado do te rren o e o mundo celeste é, em cer
à nós, refere-se a nossas convicções r e
tos respeitos, e stra n h a ao mundo cris
ligiosas e p ra tic a s baseadas nessas con
tão e faz de nós um povo es tran h o .
vicções, cousas— de um a n a tu re z a toda
pessoal, m as que diferem de outros cre 2.°— Uma enorm e diferença encontra-
dos e ig rejas cristãs. se ainda na declaração de que a Ig re
ja R estau rad a, m odelada precisam ente
E sta s diferenças são de im portancia pela P rim itiv a I g re ja de Cristo, é o ins
vital e não podem ser re fu ta d a s . E las
trum ento oficial, p o r meio do qual E le
fa rã o com que sejam os considerados um efetu a 11a te r r a seu plano de salvação
povo estran h o a té q u e’ no mundo h a ja p a ra os filhos dos hom ens. A missão
uma só fé religiosa. Nós não exibimos da Ig re ja de C risto é estabelecer o reino
nossas diferenças p era n te am igos de ou de Deus n a te r r a . P a ra isto, é preciso
tr a s fés, m as tam pouco procuram os es- possuir-se o poder necessário p a ra execu
conde-las. Nós nos orgulham os delas, ta r com auto rid ad e os m andam entos do
porquanto são baseadas na verdade e a Reino. E ste foi dado à Ig re ja . O S a
verdade é a nossa m ais querida posses grado Sacerdócio foi conferido à Ig re
são. Nós sabemos além disso que se a nos ja pelos antigos apóstolos que dele eram
sa F é fosse seguida em todo o mundo, os possuidores quando a I g re ja e ra
a paz desceria de novo sobre a te r r a . p u ra . Desde que se deu a ap o stasia d a
As peculiaridades dos Santos dos Ú l Ig re ja p rim itiv a, e que todas as o u tras
timos D ias podem ser divididas em cin ig rejas cristã s não possuem a autorida-
co tópicos principais: dade do S anto Sacerdócio, todos aqueles
1.°—A I g re ja declara, sem reservas, que desejam e n tra r no reino de Deus,
que foi fu n d ad a p o r revelação d ire ta de precisam e n tra r p a ra os lim ites d a Ig re
D eus. O .P a i e o Filho, aparecendo di ja R e sta u ra d a de C risto. E ’ a Ig re ja
retam ente a Joseph Sm ith iniciaram o autorizad a do Senhor. Sob ta is condições
trab alh o que deu origem à organização o destino da Ig re ja está seg u ro . 0
d a Ig re ja . P o r esta aparição Deus mos Senhor é sem pre vitorioso; assim o será
sua Ig re ja .
tro u te r a fo rm a de um homem, que f a
lou com sua p ró p ria vóz ao jovem P ro Àqueles de o u tras religiões, estas pa
feta, instruindo-o. Em um a época em recem ser a rro ja d a s afirm ativ as, mas
qué a m aioria dos homens acred ita que somente ta l fé d á coragem e estabilida
Deus é um ser etéreo, sem corpo e sem de aos membros da Ig re ja . Em face de
form a, que h á m uito deixou de fa la r tal fé, medo do fu tu ro desaparece, se
aos homens, esta afirm ação da I g re ja é procurarm os, tão somente, seg u ir com
— 187 —
firm eza os preceitos do S enhor. ou esquecidas elas fazem com que nós
3.°— No corpo das doutrinas ou p rin que as aceitam os pareçam os d iferen tes.
cípios d a I g re ja h á um a g rande diferen M as neste m aior e m ais completo conhe
ça. A Ig re ja é a g u a rd a dos preceitos cimento nós nos regosijam os.
de Je su s C risto — de sua com pleta dou
4.°—A inda m ais estran h o p a ra as mul
tr in a . Um princípio de verdade, aqui,
tidões inconcientes destes dias é a insis
um outro ali, caracterizam as ig rejas
C ristã s. A v erdadeira Ig re ja não fica tência “ M órmon” de que u sa r a verdade
contente a não se r que possua a verdade é tão im portan te quanto conhecer a ver
in te ira d a d o u trin a . E la declara pos dade; que “ fé, sem trab alh o , é fé m or
su ir todos os princípios do plano de sal t a ” . C ada ato de nossa vida deve ser
vação. P o rta n to , aceita m axim as re je i influenciado pelas leis de nossa religião.
tad as ou ignoradas por m uitas ou todas 0 “ fim ” do plano de salvação deveria
as o u tra s ig re ja s. se r o “ fim ” , d ire ta ou in d iretam en te, de
N ote-se alguns destes princípios es cada ação h u m a n a. A vida de acôrdo
tran h o s à m aioria d as m odernas ig rejas com a religião não pode ser p osta de um
C ristã s: Deus é o P ai de nossos esp íri lado e nossas ações d iarias, to m ad as in
to s. Vivemos com Ele an tes de virmos dependentem ente d a religião, de o u tro .
p a ra a te r r a . De acôrdo com Seu p la
no divino estes pre-existentes espíritos A religião deve ser vivida d iariam en
foram vestidos com corpos n a te r r a . Ele te. E la precisa se r vivida sinceram ente.
véla p o r seus filhos na te r r a ; e quando Obediencia às leis do Senhor — q u er se ja
a ocasião se a p re sen ta E le pode fa la r diariam ente, continuam ente, sem pre —
com seus filhos por meio do E sp írito é a v erd ad eira m edida do sucesso.
Divino, p o r m ensageiros ou de Sua pró N a verdade m uitos cristãos ten tam
p ria voz. A Ig re ja é guiada pelo Se obedecer às leis do Senhor, como eles as
nhor por meio de revelações in in ter entendem . A m aioria, en tre tan to , não o
ru p ta s . O Deus que falou à Sua a n ti fa z . D aí a em briaguez, a im oralidade,
g a I g re ja tem o poder de f a la r e assim crim es e outros atos escusos c a ra c te riz a
o faz hoje a Seus servidores au to riza rem um a idade rica em conhecim entos.
dos. T aes d o u trin a s a n tig a s são novi
dade p a r a as ig rejas de hoje. E m nossa época, um a I g re ja que faz
A d o u trin a de salvação g rad u al, ba d a religião um assunto de todos os dias,
seada em nossos tra b a lh o s; progressão é, n a verdade, pecu liar.
e te rn a no Além ; e salvação p a ra os m or 5.°— E n tre tudo, o que causa m ais a s
tos pelos serviços prestados pelos vivos sombro, a cousa m ais peculiar com re
são como um a linguagem desconhecida ferencia aos S antos dos Ú ltim os D ias,
p a ra as ig rejas de hoje. Que o corpo — assim parece a esta nossa f ra c a ge
é um a casa sa g ra d a do espírito e p re ração — é que seus membros tem a co
cisa se r m antido livre de toda a conta
ragem de viver de acôrdo com su as con
minação ou que a lei d a causa e efeito vicções em face de p ra tic a s ad v ersas.
opera no mundo e sp iritu a l; ou que os
filhos dos homens são, literalm ente, f i Um “ M órmon” , em um a reu n ião social,
lhos de Deus e que p o rtan to os seres recusa o coquetel com um sorriso e um
hum anos form am um a irm andade real agradecim ento. E n tre com panheiros que
e gen u ín a, parece não te r penetrado a fum am g u a rd a limpos su a boca e p u l
conciencia dos pensadores religiosos de m ões. Q uando outros fazem do domin
hoje. E n tre ta n to , estas e m uitas o u tras go um dia de divertim entos b aru lh en
verdades pertencentes à com pleta dou tos, ele p assa p a rte do d ia atendendo a
trin a de Je su s Cristo, são realm ente ve seus deveres religiosos. No meio d a imo
lhíssim as. Mas, como foram reje ita d as ralidade, ele se m antem limpo indo p a ra
— 188 —
sua esposa tão puro quanto espera que lhosos de tro ca r o erro pela verdade, de
ela o se ja e assim se m antem d u ran te p ro c u ra r urgentem ente toda a verdade,
toda a v id a. E le p ro cu ra seg u ir o con de tra z e r a verdade, cada dia e em toda
selho do Salvador de viver no mundo, a p arte , p a ra nossas v idas. P o r este
mas não pertencer ao m undo. cam inho poderemos alcan çar felicidade
E o mundo se esp an ta an te ta l cora e poder, individual e coletivo, e to rn a r
gem m as ad m ira-a. Homens que am am mo-nos aptos a s e rv ir este nosso confuso
a verdade acim a de tudo, que são g u ia e infeliz-m undo. Se estas são exquisiti-
dos em suas vidas pelos princípios da ces, agradeçam os o Senhor por elas.
verdade e que tem a coragem de segui- Os Santos dos Últim os D ias são um
los a despeito de tentações ou compa povo exquisito. A ssim o eram os Santoe
nheiros caçoistas, são os que verdadei dos P rim eiro s D ias. Ouvi às p alav ras
ram ente ocupam o lu g a r de h o n ra no de Pedro, o Apóstolo: “ Vós sois um a
pensam ento de santos ou pecadores. São geração escolhida; um sacerdócio re a l;
por homens assim que o mundo espera um a nação s a g ra d a ; um povo d ife re n te ;
e reza, p a r a levar a hum anidade à paz que espalh ais pelo m undo os louvores
e à felicidade. M as ta l coragem fez de Àquele que vos chamou das tre v a s à
nós um povo d iferen te. e sta luz m arav ilh o sa” . (I P edro 2 :9 ).
Nós deveríam os de fá to e sta r orgu T rad. por Silvia Courrege.
— 189 —
Em u m a vila, na encosta do monte, m ortal com algum inim igo. Todos os
o ara d o e a pá m ostram as ru d es f e r historiadores índios dizem qu e a g u er
ram en tas ad a p ta d as à g u erra de ca ra de destruição tom ou lu g ar há m u i
çadas e uso doméstico. São estas silen tas era s passadas, p ro v avelm ente h á €
ciosas, porem eloqüentes crenicas de eras (600 anos) an tes qu e os p rim ei
eras passadas. ros hom ens brancos aq u i c h e g a ra m .
N ão h á um a região em todo os Es N esta fortificação, en tre um espesso
tados U nidos onde velhas reliquias se leito de cinzas de carvão vegetal en
ja m m ais num erosas. Com eçando p e r contraram -se m u itas reliquias, um a
to do Rio Oswego, extende-se p a ra o das quais e ra in stru m en to d e ferro com
O este sobre todos os Condados do O es 50 centím etros d e com prim ento. E sta
te do Estado de N ova York. L im pa va bem en ferru jad o , porem quando
mos florestas e falam os fam iliarm ente lim po e posto um cabo foi usado como
em conquistar o “solo v irg em ” e ain um a m achad in h a de cosinha” .
da os arados continuam a rev e lar e
m ostram os crânios daqueles cuja his DESCRIÇÃO DO CEM ITERIO DE
to ria está perdida. E sta porção de Nova “SHELBY CEN TER”
York possuia atrações n atu ra is e in “H avia g ran d e ab u n d an cia de p o n tas
centivo p ara se estabelecer favoravel de flexas, m achados, louças de b arro,
m ente, ou este antigo povo atacado placas ou p rato s m a n u fatu rad o s com
pelo N orte e O este fez ali seu refugio perícia apresen tan d o ornam entos r e a l
n u m a g u erra de exterm inação, fo rtifi çando v aria s cores e m odelos. T am
cou com pelido pela em inencia, choccu- bem alguns esqueletos inteiros foram
se com o seu fim e foi objeto de seus exum ados, m uitos destes de tam an h o
adversos resultados. gigantesco, com n ad a m enos d e 2 m e
P redom inam as evidencias de que tros ou 2 m etros e 40 centím etros de
este foi um , pelo m enos, dos seus cam a ltu ra. Os crânios são largos e bera
pos de batalhas. A qui houve um a desenvolvidos no lom bo an terio r, largo
g u erra de exterm inação, todos nós e n tre as o relh as e achatado n a região
concluím os pela m assa de esqueletos craniana. O itocentos m etro s do lado
hum anos que se encontram , ajuntados, O este do F o rte ex iste um M onte de
indicando um sim ultâneo e com um se areia. Ali estavam ex u m ad o s e em
pulcro, de cuja idade, infancia, sexo e perfeito estado^ um g ran d e n u m ero de
nem condição foi perdoado. esqueletos, m u ito s p arecem terem sido
qu ebrados com clavas ou pedras. E ste
DA H ISTO RIA ARQUEOLOGICA foi sem d u v id a um ponto onde se tr a
DE NOVA YORK vou um a g ran d e b a ta lh a no passad o ” .
— 190 —
A CAPA
O fato m ais im p o rtan te a d e sp e rta r a atenção d e q u alq u er pessoa na C i
dade dp Lago Salgado é a m ajestosidade do G ran d e T em plo “M órm on". As
suas proporções gigantescas e m assiças, com pletam sua im ponência.
C erta vez B righam Y oung cam inhando com os seus com panheiros, subi
ta m en te p aro u e disse: “A qui nós construirem os o T em plo de Nosso S en h o r” .
E assim o foi feito. A histo ria da construção deste tem plo, é um a h isto ria de
fé e incansavel trab alh o . E le foi construído n a época q u e um povo destituído
de tudo e despojado d e seus bens, lu ta v a p ela sua existencia. E ste tem plo p a ra
o culto' de Déus, é a ex pressão m a x im a d a fé e operosidade dos P io n eiro s
“M órm ons” .
Foi construído p a ra e n fre n ta r o tem po; p a ra d u r a r até a etern id ad e. Os
obstáculos q u asi in transponíveis q u e os P ioneiros e n fren ta ra m , fo ram co n to rn a
dos. Os enorm es blocos d e g ranito, os q uais e ra m trazid o s de um lu g a r situado
a 32 quilom etros ao sudeste da cidade, fo ram carreg ad o s p o r meio de carros de
boi. O problem a era dem ais com plexo visto os blocos pesarem algum as to n e la
das e a viagem le v a r q u atro dias. • D esta m a n eira os P ioneiros com eçaram a
construção de um canal, p e r m eio do q u al seria trazido p o r botes, os enorm es
blocos de granito. O s blocos da base m edem 4 m etro s e 80 centím etros de com
prim ento, 2 m etros e 40 centím etros d e la rg u ra . Q uanto m ais p a ra o topo do
Tem plo, os blocos vão dim inuindo de tam anho, m as ain d a conservam um ta
m anho e peso b astan te acentuado. O Tem plo m ede ap ro x im ad am en te 56 m e
tros de com prim ento p o r 36 m etros de la rg u ra ; e a a ltu ra d a to rre p rin cip al é
de 63 m etros.
O Tem plo com su a o riginalidade e p ec u lia r construção se ad ap ta p erfei
tam ente à h iste ria ro m an tica deste povo. P ode-se v er atrav és de sua m assiça
construção, suas caprichosas lin h as arquitetônicas, a perso n alid ad e e c a ra te r do
povo que o construiu. Um povo q u e tran sfo rm o u um deserto, no que é h o je
um v erdadeiro paraiso.
O Tem plo é encim ado, em sua to rre p rin cip al pela fig u ra do a n jo M oroni
soprando um a tro m b eta anunciando a resta u raçã o do E vangelho de C risto n a
T erra por meio do P ro feta Jo sé Sm ith.
A lberto V a l e ix o
— 191 —
IS “CARTAS AO EDITOR” §g
QUERO S A B E R . . .!
— 192 —
QUESTÃO: É v erd a d e que algum as Ig rejas no m undo aceitem m em bros de
o u tras Ig rejas sem batism o; considerando q ue o batism o obtido
num a outra Igreja é válido e que um novo batism o não é necessário?
J. A. S. — P rovo U tah
RESPO STA : Sim. O S alv ad o r nos disse: “ .. . em verdade te digo que se al
guém. não nascer da agua e do espirito, não pode entrar no Reino
de Deus.” (João 3 :5 ) . O ra, há som ente u m a m a n eira certa e v erd ad eira do
batism o e isto é por im ersão. O apostolo P aulo com parou o Batism o com a
m o rte dizendo: “Porventura ignorais que todos os que fomos batizados em
Cristo Jesus, fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele
na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos
pela gloria do Pai, assim tambem nós andemos em novidade de vida” (Rom^
6:3,4) . Isto é, o “homem velho” ou o pecador sendo m erg u lh ad o ou “sepultado”
na agua do batism o “para que seja destruido o corpo do pecado” ren asce p a ra
um a nova vida em Cristo, fazendo assim um convênio ou prom essa com Deus,
qu e g u a rd a rá todos os m andam entos do R eino dos C éus.
P a ra ad m in istra r esta e as dem ais ordenanças do E vangelho, a A utori
dade legitim a é necessaria. Pois, “ninguém arroga para si esta honra, senão
quando é chamado por Deus, como tam bem foi Aarão” (H eb. 5 :4 ) . E A arão foi
cham ado po r revelação e ordenado p ela im posição d as m ãos por aqueles qu e
já possuiram au to rid ad e de Deus. (Exodo 40:13 ).
Tem os as p alav ras claras do S alv ad o r sobre estes pontos: “E esta é a
minha doutrina, e é a doutrina que o Pai m e deu; . . . e e u dou testemunho de
que o Pai ordena a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam e creiam
em mim.
“Os que crerem em mim e forem batizados, se salvarão; e são estes os
que herdarão o Reino de Deus.
“E os que não crerem em m im e não receberem o batismo, serão conde
nados” (II I N ephi Cap. 11). (Vide tam bem M oroni 8 :4 -9 ).
HOMENS E PALAVRAS
P o r Richard L. Evans
“A GAIVOTA”
(T razendo N otícias do E te rn o E vangelho)
Órgão Oficial da M issão B rasile ira da Ig re ja de Je su s C risto
dos Santos dos Últim os D ias
R egistrado sob N .° 66, conform e D ecreto N .° 4857, de 9-11-1939.
A ssinatura A nual no B rasil . Cr$ 30,00 . D ire to r: . . . Cláudio M artins dos Santos
A ssinatura anual do E x te rio r Cr$ 40,00
R e d a to r:...........>......................... João Serra
E xem plar Individual .............. Cr$ 3,00
Tôda correspondência, a ssin atu ra s, e rem essas de dinheiro devem ser enviados a :
“A G A I V O T A ”
C aixa P ostal 862 São P aulo — B rasil
Í N D I C E
A RTIGO S E S P E C IA IS
P en a e T inta na C ausa da V erdade
D r. Jo ão A. W idtsoe ................................................. Warren J. W ilson 195
A Filosofia de V ida dos S antos dos Ú ltim os D ias . . . . Elder Burl F. Bocrth 196
Som bras da V erd ad eira F elicidade .................................... M ilton R. Hunter 199
A U X IL IA R E S
Escola D om inical:
V erso S acra m en ta l — Ensaio de C anto ...................................................... 201
Sei Que V ive M eu S enhor ................................................................................ 201
A O ração d á P o d er p ara a P rep aração ............... Wendell J. Ashton 202
P rim á r ia :
M oghi ............................................................................................ R uth C. Hill 203
Sociedade de Socorro:
Dons ............................................................................................................................ 206
SACERDÓCIO
A s Revelações do S enhor aos D iáccnos, M estres e S acerdotes ................ 207
A plicação dos P rincípios S acerdotais ....................................................................... 207
R equ erim entos do Sacerdocio A aronico ............................................................. .. 208
Lições p a ra os grupos Sacerdotais .................................... W arren J. Wilson 208
VÁRIOS
E videncias e Reconciliações:
H á C afeina nas B ebidas Cola? ............................. João A. Widtsoe 210
O R um o dos Ram os .................................................................................... W. J. W. 215
Q uero S aber ......................................................................................................................... capa
P oesia ............................................................................................... Guilherme Braga capa
M uitos membros da missão estão confusos a respeito ao pagam en
to do dízimo; quem deve pagá-lo e quando se deve pagá-lo. Dízimo é
10% daquilo que ganham os como salário, ren d a ou produtos da f a
zenda, incluindo as rendas ou salários m ais altos até os m ais baixos.
O dízimo deve ser pago por todos os membros da Ig re ja , se ja jovem
ou velho, homem ou m ulher. E ’ m ais fácil p a g a r o dízimo quando
recebemos o dinheiro. Deve ser o prim eiro pagam ento do nosso
salário ou renda, seja m ensalm ente, sem analm ente ou periodicam ente.
“A lei da prosperidade financeira dos Santos dos últimos dias,
sob convênio com Deus, é ser um pagador honesto quanto ao dízimo,
e não roubar a Deus nos dízimos e ofertas. A prosperidade vem
àqueles que observam a lei do dízimo. Quando digo prosperidade eu
não estou pensando apenas em cruzeiros e centavos, ainda que, via
de regra, os Santos dos Últimos dias que pagam seu dízimo sejam
os homens mais prósperos financeiramente falando. Porém, o que eu
considero prosperidade real, como a coisa mais valiosa para cada
homem e mulher, é o desenvolvimento do conhecimento de Deus, de
um testemunho, e do poder para viver o evangelho, inspirando as
nossas famílias a fazer o mesmo. E sta é a verdadeira prosperidade.”
Irm ãos vamos p a g a r o nosso dízimo, tornando-nos assim m e re
cedores das bênçãos de D eus.
P residente Harold M. Rex.
P ena e tinta na causa da verdade
Por Warren J. Wilson
— 195 —
\
*
A Filosofia de Vida dos Santos dos Últimos Dias
P or Elder Burl F. Booth
— 196 —
sões; o A aronico e o M elquisedec que m édia”. Isaías p rev iu isto e disse: “/is
é su perior aquele. Em cu tra s p alavras trevas cobrirão a terra, e a escuridão
quem possue o Sacerdocio de M elqui os povos” (Isa. 60:2, 2 4 :5 -6 ).
sedec tem o direito de oficiar nas o r D u ran te a época da reform ação ho
denanças do A aronico. O Sacerdocio m ens com eçaram a realizar que o
su p ericr cham a-se M elquisedec devido E vangelho não ensinava d a m esm a
à um grande Sum o S acerdote que v i form a que era no tem po de Cristo, e n
veu nos dias de Abrão. E ste S acerdo tão te n taram a refo rm ar a igreja a
cio, que tem o poder e au toridade de qual perten ceram , m as não puderam
ad m in istra r as ordenanças espirituais faze-lo. Em .consequencia, a d eix aram
do Evangelho, foi dado um ac outro e organizaram um a nova igreja, ensi
e continuou até o tem po de Moisés, nando alguns principios como C risto os
m as por causa da dureza dos corações ensinava, m as não todos eles. Coloni
dos filhos de Israel o Senhor lhes ti zaram a A m érica; pro cu ran d o lib e rd a
rou e deu-lhes o Sacerdocio m ais b a i de religiosa e tam bem a p alav ra v e r
xo (A aronico), o qual possue o poder d adeira de Deus. Amós p rev iu isto e
e au toridade de ad m in istra r as o rd e disse: “Eis que vêm os dias, diz oi Se
nanças tem porais de Salvação (véja nhor Jeová, em que enviarei fome so-
Heb. capítulos 5, 6 e 7) como disse br a terra, não fome de pão nem sêde
Paulo: “um m estre de escola” p ara os de agua, mas de ouvir as palavras de
trazer ao Evangelho. Jeová. Andarão errantes de mar a
João o batista possuiu o Sacerdocio mar, e do norte até o oriente: correrão
A aronico e batizou de acordo com sua por toda a parte para buscar a palavra
autoridade, pois que o batism o é um a de Jeová, e não a acharão” (Amós
ordenança tem poral, m as ele disse: 8:11-12) .
“Eu, na verdade, vos batiso com agua
O PR O FETA JO SÉ SM ITH
para o arrependimento; mas aquele que
há de vir depois de m im , é mais po N estes últim os dias o S enhor fez no
deroso do que eu, e não sou digno de vam en te su rg ir um p ro feta p ara o seu
levar-lhe as sandalias; Êle vois batisa- povo. Ele o fez da m esm a m aneira
rá com o Espirito Santo e com fogo. como nos dias passados, p o rq u e Ele é
(M at. 3 :1 1 ). Q uando o C risto veio, um D eus im u táv el e ain d a fala e rev e
Ele trouxe consigo ç. Sacerdocio supe la sua vontade àqueles que são dignoís.
rio r ou M elquisedec e conferiu-o aos e desejam escutá-L o.
seus Apostolos. No ano de 1820, José S m ith J r. era
Depois da m orte de C risto o S acer um m enino de 14 anos. N aquele te m
docio grad u alm en te com eçou a falh a r po um ferv o r religioso dom inava tedo
e faltar; e term in ou por desaparecer o país e quase todos os hom ens se u n i
com pletam ente por causa da p e rv e rsi ram à algum a ig reja. José, porém , não
dade do povo. Eles m a taram cs apos ligou-se à n en h u m a delas te m p o raria
tolos, e m uitos dos Santos apostataram - m ente, m as continuou lendo a Bíblia,
se por causa das perseguições. M uitos pois sentia que nela poderia en co n trar
que não negaram a fé foram m ortes, um indicio q ue lh e desse a saber à q u al
outros seguiram os p rofetas e profes delas d ev eria se unir.
sores falsos. Depois de alguns séculos Um dia estava ele lendo o liv ro *de
não se achava m esm o um diácono ofi Tiago, no 1.° capitulo, e versículo 5.°,
ciando com autoridade. O Senhor m ais onde se lê: “Mas se algum de vós ne
um a vez retiro u o seu espirito e a u to cessita de sabedoria, peça-a a Deus que
rid ad e do povo e este 'ficou ab a n d o n a dá a todos liberalmente e • não impro-
do. E, o que aconteceu? Eles reg res pera, e ser-lhe-á dada. Peça-a, po
saram ao au e o m undo cham a “idade rem, com fé, nada duvidando; porque
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quem duvida é semelhante à vaga do dery. D u ran te a trad u ção eles ch eg a
mar, que o venta subleva e agita”. ram a um a passagem concernente ao
Esta passagem calhou-lhe no coração batism o; que o batism o tem de ser fe i
com g ran de poder, e ele sen tiu que, to por im ersão e que sem ele ninguém
p ara saber a que igreja devia ligar-se, pode receb er todo o Evangelho'. No
ele d ev eria fazer como disse Tiago, décim o quinto dia do mês de Maio do
“perguntar ao Senhor.” E ntão ele foi ano de 1829, p a ra a p re n d er m ais so
no bosque da fazenda de seu pai e b re esta questão, eles retiraram -se
ajoelhou em oração. p a ra as m argens do rio S usquehanna
E n q uanto orava, ele recebeu um a e ajoelharam -se em oração. Eles n a r
gloriosa visão de D eus o P a i e Seu F i ra ra m que, en q u an to orav am ap areceu-
lho Jesus C risto que ap areceram em lhes, em u m a luz b rilh an te, um ser
um a luz b rilh a n te e o in stru ira m a não ressuscitado qu e disse ser João que foi
se filia r a n enhum a igreja, pois que conhecido antig am en te e cham ado B a
todas eram igrejas de hom ens. T am tista. Em seguida ele im pôs as m ãos
bem lhe foi dito que, se vivesse dig sobre suas cabeças e ordenou-lhes ao
n am en te ele seria um in stru m en to nas Sacerdocio A aronico. Depois disse-lhes
mãos do Senhor, na restau ração do que fossem no rio e se batisassem m u
Evangelho em toda a sua plenitude, na tu a m en te por im ersão. Isto feito e após
terra. v oltarem à m argem , Jo ão disse-lhes
que tin h a sido enviado d a presença de
O LIVRO DE MÓRMON P edro, Tiago e Jc ão ; que em um fu
T rês anos m ais ta rd e um anjo re v e tu ro p róxim o eles desceriam e confe
lou à José S m ith, que depositado em riria m a eles a m aio r autoridade, ou
um m orro perto de sua casa estava um o Sacerdocio de M elquizedec. No m ês
antigo reg istro que fô ra escrito em seguinte, Ju n h o de 1829, P edro, Tiago,
placas de ouro, pelos p rofetas dos an e João re to rn a ra m à te rra e o rd en a
tigos h ab itan tes do continente A m eri- ra m José S m ith e O liver C ow dery p a ra
canc', que continha a plen itu d e do serem apostolos do S en h er Je su s C ris
Evangelho como lhes havia sido rev e to. N ote-se que Jo sé S m ith e O liver
lado pelo Senhor. D essa m a n e ira foi C ow dery não assu m iram a au to rid ad e
p erm itido a José S m ith to m ar aqueles p a ra organizar u m a Ig reja, m as que
registros e pelo dom e pcd er de Deus receberam , essa au to rid ad e d aqueles
traduzi-los p ara a lingua inglesa. Essa que a possuiram . E igualm ente como
trad u ção foi im pressa e publicada e é A arão, não ob stan te Jo sé S m ith te r re
o que conhecem os p o r L ivro de M ór cebido m u itas e g ran d es e gloriosas
mon. A creditam os que ele é a p alav ra visões nas quais ele falo u com o Se
de Deus que foi dada aos antepassados nhor, e com anjos, ele não tin h a a a u
do ín d io A m ericano, que foram canhe- torid ad e p a ra ex e cu tar q u alq u er o rd e
cidos como os N ephitas e L am anitas, nação até que ele fosse ordenado p e r
assim como a B iblia é a p a la v ra de m ensageiros enviados de Deus.
D eus d ad a aos Ju d e u s e G entios,' e p o r Como designado pelo Senhor, a Ig re
ta n to é a escritu ra. O L ivro de M ór ja foi form alm en te o rganizada n ova
m on é tam bem o u tra testem unha que m ente na te rra no sexto dia do mês
Je su s é o C risto e que a B iblia é v e r de A bril do ano de 1830. Sendo a Ig re
d ad eira (Ezeq. 37:16-19; Isa. 29:11-12). ja de Cristo, ela foi cham ada “Igreja
de Jeus Cristo”, e m ais ta rd e “Dos
RESTAURAÇÃO DO SACERDOCIO
Santos áos Últimos Dias” foi adicio n a
Na trad u ç ão do L ivro de M órmon, do p a ra f a z e r ' distinção dos “Santos”
Jo sé S m ith conseguiu a aju d a de um que viveram h a 2000 anos atraz. A igre-
jovem professor de nom e O liver Cow (C ontinua ria pág. 212)
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Sombras da Verdadeira Felicidade
OBSERV AÇÕ ES DE E L D E R M ILTON R . H U N T E R NA 118 C O N FE R Ê N C IA
SEM I-A N U A L D E 4 D E OUTUBRO D E 1947
DO P R IM E IR O C O N SELH O DOS
SETEN TA
A v ista que daqui se tem ao olhar E tern o e Seu Filho U nigenito, aparece
sobre esse g rande auditório, é de reve ram ao P ro fe ta José Sm ith e ab riram a
renciai in spiração. E é com hum ildade últim a dispensação do E vangelho. Se
que ocupo esta posição hoje. P o r isso guindo essa gran d e visão, num erosos se
eu peço ao nosso P a i no Céu p a ra que o res celestiais apareceram ao P ro feta
Seu espírito esteja comigo. José Sm ith e deram -lhe o Sacerdócio,
Desejo d irig ir as m inhas p alav ras esta todos os poderes, dádivas, bênçãos e o r
tarde à mocidade da Ig re ja . E u, como denações necessárias p a r a a salvação da
os nossos irm ãos que fa la ra m a n te rio r fam ília h u m an a. E ’ o tesouro dessas d á
mente, tenho gande fé, adm iração e am or d ivas do Sacerdócio e bênçãos que a mo
pela mocidade da Ig re ja . Sei que eles cidade da Ig re ja hoje possue.
tem um testem unho do Evangelho de J e
sus C risto e que assim o levarão av an O EV A N G E L H O D E CRISTO TRAZ
te com honradez. A L E G R IA
— 199 —
cubiçoso, foi tomado pela vontade de queria vossa infelicidade. O seu dese
querer aquela carne tam bém . Assim, jo é dilacerar vossa vida esp iritu al, fí
abriu a sua boca p a ra a rre b a tá -la do sica e m ental, como tam bém d e s tru ir
outro e quando assim fez, a carne caiu vossas possibilidades de com pleta ale
na ág u a e foi levada pela correnteza. g ria . P or essas razões êle em prega to
P or esse sentim ento o velho cão desco dos os seus esforços, ten tan d o induzir-
briu que havia tentado a r r e b a ta r a c a r vos ao vício do fum o.
ne que estava com o seu próprio reflexo.
N IC O T IN A :
SOMBRAS DE V E R D A D E IR A UM V E N E N O M O R TÍFER O
F E L IC ID A D E
O fumo, como todos sabemos, é muito
Jovens da Ig re ja , existem m uitas som venenoso. Êle m a ta o corpo. P a ra
b ras da verdadeira felicidade a que sen ilustrar-vos o quanto é venenoso, eu gos
tis a tentação de a rre b a ta r, e eu vos ta ria de con tar um acontecim ento h av i
digo que se assim o fizerdes, estareis do em m inha p ró p ria fam ilia, quando eu
fazendo o que fez o velho cão. E ntão tinha m ais de um a década de v id a.
sábereis que perdestes as boas coisas T inha um a irm ã que estav a com tr in ta
que ag o ra possuis: a felicidade, o e sete anos naquela ocasião e e ra m ãe
Evangelho e provavelm ente a vida e te r de sete filhos. N essa época as su as
na — e recebereis sómente som bras da crianças tiveram a tosse-com prida. Um
felicidade. As coisas que tenho em dia ela foi com seu m arido a um a cháca
m ente nós chamamos pecados, todos os ra, próxim a d a cidade em que m oravam .
pecados que podemos com eter. Lem brai- Quando lá chegaram , seu m arido foi
vos que Alma, o p ro fe ta dos N ephitas, cham ado p a ra fa z e r um trab alh o ines
exortou-nos que “perversidade nunca foi perado, deixando, assim , sua esposa em
.felicidade”. (A lm a 41:10; H elam an 13: uma loja, que ficav a m ais ou menos p ró
.38) . xim a da cidade. Quando m inha irm ã en
O H Á BITO DO FUM O trou na loja, a senhora, d etraz do b al
cão, perguntou-lhe como p assav am as
E xistem trê s ou q u atro som bras da crian ças. E la respondeu “não muito
v erdadeira felicidade, sobre as quais eu bem”. E ntão a senhora apanhou um pe
g o sta ria de f a la r hoje. A prim eira é queno frasco do balcão, que continha
o hábito do fum o. Todo homem jovem um líquido escuro e preenchia m etade do
da Ig re ja , e ainda m ais, sinto te r que volume. No rótulo lia-se “co n tra tosse-
dizer, que hoje tôda a m ulher jovem com prida” . A caix eira disse en tão :
dentro da Ig re ja , é te n tad a e continuará “ E sse é o m elhor m edicamento contra
a ser te n tad a a to m ar o hábito do fumo. tosse-com prida. N ão tenho nenhum dis
O fa to é que talvez alguns dos seus am i ponível agora, m as se quizer, posso con
gos j á tenham este hábito. Talvez po seguir algum .” N essa ocasião ela de
derão dizer-vos: “Ora, fum e um cigar
positou o frasco no balcão e foi ao tele
ro. E ’ elegante fum ar. A final é um bom fone afim de ch am ar o filho de m inha
esporte. Tôdas as pessoas importantes irm ã p a ra d irig ir o ca rro e levá-la p a ra
o fazem. Aproveita a vida enquanto és casa.
jovem e regenere-se na velhice.” De N esse intervalo, m inha irm ã apanhou
fato, eles não sómente fazem essas obser o frasco, tiro u a rolha, cheirou o con
vações, m as tam bém desenvolvem inú teúdo e p a r a se n tir o gosto, tomou um
meros outros argum entos p a ra vos le pouquinho em sua boca, dizendo: “ mas
v ar ao hábito do fum o. isto é ruim mesmo” . Sem tem po p a ra
Jovens, mocidade d a Ig re ja , é o de
dizer m ais nada, ela caiu m o rta . O
mônio que f a la atravéz de vossos amigos
p ara levar-vos a esse vicio nocivo. Êle (C ontinua na pág. 212)
— 200 —
ESCOLA Do m i n i c a l
— 201 —
que n ã o s e ja de o rig em M órm on, dos p rim e iro s h in o s co m p ila d o s n o
E m m a S m ith , esp o sa do P ro fe ta , c e r p rim e iro h in á rio d a Ig re ja . C o n c o rd a
ta m e n te te v e a in s p ira ç ã o do se u d i p e r f e ita m e n te co m a filo so fia dos S a n
v ino carg o , em e sco lh e -lo com o u m to s dos ú ltim o s D ias.
Bem de m adrugada um homem se le ra , como quando nas som bras de Gethse-
v an ta, talvez do calôr de um a fro n h a de m ane. E le rendeu g raças pelas refei
pele de cabrito ou carneiro enchida com ções, assim como fize ra com os dois ho
algodão ou l ã . m ens em E m m aus depois da Sua resu r-
E le p arte , indo p a ra um lu g a r soli reição.
tá rio , possivelm ente p a ra os suburbios A m aior p a rte dos que são professores
da cidade. A cidade é C apernaum , que do Evangelho rezam de noite e pelas
significa, segundo se diz, “ a aldeia da refeições. A lguns rezam de m a n h ã .
Consolação.” F requentem ente estas ocasiões se tornam
A lguns dos am igos deste homem se tã o ro tin a que quasi acham o-nos ofere
guem p a ra o p ro c u ra r. Logo o desco cendo recitações em vez de súplicas e
brem . agradecim ento s.
E le estava rezando. A lição que os m estres da Escola Do
m inical devem ap re n d er daquela oração
Assim M arcos, o a u to r do Segundo
que Je su s fez de m ad ru g ad a p erto de
Evangelho, findou o episódio a respeito
C apernaum , é que Ele -procurou o Seu
dum a súplica da m a d ru g a d a. E le não
Pai antes de ensinar.
nos re la ta o assunto da oração que o
homem, Jesus, fez. Não obstante, ele D issem inando o Evangelho R e sta u ra
nos faz saber que, dep^js de fa z e r aque do, fa rã o isto de m an eira m elhor os que
la oração secreta, o Salvador foi às a l tam bém procu rarem o seu P a i Celeste
deias vizinhas de Galiléo e ensinou. antes de en sin ar.
O Novo T estam ento no seu curto reg is P a ra fra se a n d o Seneca, ele f a r ia bem
tro re la ta m ais 18 orações do M estre-m ór, em o ra r a Deus como se seus alunos o
Jesu s rezou de m anhã, assim como quan estivessem escutando, e ensina-los como
do escolheu os Seus Doze A póstolos. De se Deus o estivesse vigiando.”
fato , n aquela ocasião E le pediu ao Seu E n tão a oração d a rá o seu poder p a ra
P ai a noite in te ira . E le orou de vespe- a p rep a ra ção .
E ra um a vez na S iria, um país bem- pre? E u acho que seria m ais divertido
longe, um carneirinho lanudo chamado irm os sozinhos mesmo como os raposinhos.
M oghi. Êle seguiu o p asto r com sua E u sei onde a g ra m a está v erd e. E u
m ãe; brincou e rolou com a sua am iga posso ac h ar os lu g ares p a ra tom ar
Minni, que e ra bran ca e lanuda ta l como ág u a.”
êle. Minni disse, “ Você pode ir em bora se
Êle brincou e comeu, e logo tornou-se quizer, m as eu vou fic a r aqui.”
grande e fo rte , podendo comer gram a E n tã o um a noite quando a lu a e s ta
como as ovelhas crescidas. Êle não p re va grande, Moghi levantou a sua cabe
cisava m ais e s ta r ju n to de sua m ãe. ça e ficou escutando. M inni estav a dor
Quando o p asto r levava o rebanho à m indo. 0 p a sto r estav a dormindo ta m
água calm a dos lu g ares p a ra beber, Mo bém, e tudo estav a calm o. Êle podia ou
ghi bebia com os o u tro s. Quando o p as v ir um dos raposinhos latindo à lua, em
tor os guiou a tra v és dos desertos aos algum lu g a r n as colinas secas.
pastos n as colinas, Moghi gostou de co Calm am ente Moghi inclinou-se nos
m er a g ra m a deliciosa que lá crescia. seus joelhos finos, e endireitou as suas
Mas um dia Moghi disse a M inni, “ Não pern as posteriores. E n tão , olhando p a ra
está cansada de seguir o p asto r sem ver se estav a sendo observado, deu uma
— 203 —
sacudidela ráp id a que desdobrou as suas estava bem em cima dele no céu escuro.
pernas an terio res. Bom! E sta v a ficando Êle não sabia que direção to m a r.
em pé, e todas as o u tras ovelhas e o O cam inho que seguiu se inclinou
p asto r estavam dorm indo. F u rtiv am e n abruptam ente num a g a rg a n ta e s tre ita .
te, Moghi saiu dos arred o res do rebanho As grandes rochas fizeram som bras fu n
adormecido. das na luz da lu a . Em baixo dele podia-
Moghi antes nunca havia andado à se ouvir o som dum a to rre n te das mon
noite. A lua cheia fez todo o mundo ta n h a s . Moghi p aro u um momento e tre
parecer macio, sombrio e de p r a ta . O m eu. Lembrou-se da vez que tentou be
a r estava fresco enquanto êle respirou-o. ber num a to rre n te im petuosa .
O brilho da lua foi um a coisa que êle Êle tropeçou aquela vez nas pedras
jam ais v ira a n te s. E sta v a a lta e quie redondas e lisas, e caiu de joelhos. A n
ta no céu estrelado; e olhe! estava ou tes mesmo de p en sar no que aconteceu,
tr a vez dançando no vale estreito, em a- água o cobrira, e em bebera sua pele
sua fre n te . Moghi resolveu ir e ver lanuda, que ficou tão pesada de água
porque a lua dançava assim no vale. que êle não pôde se le v an ta r novam ente.
Foi fácil seguir os cam inhos das ave- Se o p asto r não enganchasse o seu c a ja
lhas en tre as rochas e m oitas. “ E stas do no pescoço de Moghi, e o puxasse
ovelhas são bobas, “ Moghi pensou, olhan a té à beira, te ria sido levado pela ág u a
do por momentos p a ra o grupo que a tra z rá p id a . O cajado do p a s to r foi um a con
estav a dormindo perto do p asto r e do solação v erdadeira naquele dia.
fogo. “ Q ualquer ovelha inteligente pode Mas ag o ra Moghi disse desafiando:
se su ste n ta r sem um p asto r sem pre p e r “ E u aprendi a m inha lição. A gora não
to.” E êle deu um a rab a n ad a rá p id a com preciso do p a s to r.” Êle andou pelas
a sua cauda lanuda e branca, e saltou som bras devagar. “ O caminho logo deve
um pouquinho enquanto se dirigiu p a ra subir de novo” , pensou êle. "T alvez h a ja
a luz que estav a dançando no vale es g ra m a logo” . Achou que ja m ais quizer
treito . algum a coisa, m ais do que ag o ra êle
^Foi um a viagem m ais longa, do que desejava pouco de g ra m a verde, depois
a que êle realizara, até o vale. Depois de fa z e r esse passeio n oturno.
de an d a r pouco tempo, enchendo-se com O vale e ra bem estreito agora, e escu
os perfum es agradáveis da noite, e ou ro. Trêm ulo, Moghi seguiu o caminho
vindo as vozes quietas da noite, êle co indistinto, a té que virou-se ab ru p tam en
meçou a te r fom e. Inclinou a cabeça e te perto dum a borda im ensa. De repente
farejo u a g ram a nas som bras. Mas tudo tudo ficou b rilh a n te e ru m o re ja n te. A
que pôde ach ar foi rochas e m oitas com to rre n te saltou e espumou dum a ab er
espinhos. Im pacientem ente êle olhou, e tu r a a lta nas m ontanhas de cima p a ra
percebeu que a n d a ra longe do pasto v er baixo, a té o abism o estre ito . A luz da
de onde as o u tras fic a ra m . Ali não h a lu a dançou e brilhou n a ág u a rá p id a .
via g ram a . Moghi ficou aterro rizad o . "A lu a es
Moghi deu um a rab a n ad a rá p id a com ta v a dançando no v ale!” pensou, e sal
a sua cauda novam ente. “ E s tá noite tou p a r a tra z p a ra f u g ir. Quando sal
ain d a” , disse êle. “ Se eu não quizer, tou, êle tropeçou e escorregou da m a r
não preciso comer até am an h ã” . gem . Mas um a m oitazinha crescida vi
E ntão êle vagabundeou m ais. H avia gorosa e fo rte n a p ed ra, estendeu os
muitos cam inhos de ovelhas e Moghi não seus ram os e o pegou. Êle tentou li
tinha certeza de quel e ra o certo. P er- vrar-se, m as a m oitazinha o se g u ro u .
lera de v ista a lu a que estava dançan- Só teve conhecimento das coisas pela
:1o no vale. H avia sómente aquela que m anhã, e ouviu gran d es asas descendo
— 204 —
perto dele. Olhando p a ra cima, viu duas p a ra a casa, com o rebanho, além das
grandes esfaim adas aves p re ta s. Moghi colinas próxim as.
baliu e chamou, “ O’ P asto r, venha, e Quando chegaram ao poço e todos se
salve-m e!” d eitaram , Moghi pensou que jám ais es
E, quase ao mesmo tempo, pareceu- teve tão cansado e sedento. O p asto r
lhe, o p a s to r chegou. Êle bateu nas aves trouxe m uitos baldes de água, e os pôs
com a sua fo rte bastão, até elas subi nas raz as cistern as d e p ed ra . E ntão
ram . E n tão êle disse a Moghi, "M eu êle chamou as ovelhas em grupos p ara
pequenino, como é que veio tão longe? virem beber. F inalm ente, Moghi teve
Foi bom que você deixou im pressões de a sua oportunidade. Correu até a cister
seus p és. E u cheguei aqui a tem po.” na e bebeu a ág u a fre sc a . Ai não havia
Com o seu bastão com gancho, êle p u to rre n te s ráp id a s. Com o pasto r, tudo
xou, e Moghi tentou se le v a n ta r. A moi- ia bem .
tazinha o deixou ir, e êle ficou no ca Êles p a ra ra m diversas vezes p a ra des
minho novam ente com o p a sto r. c an sar e p a s ta r nos pastosinhos, no ca
“ A gora, volte, pequenino” , o p asto r minho p a r a a casa. M as pouco a pouco
mandou suavem ente. “ As o u tras já estão Moghi tornou-se m ais cansado, até que
comendo. A m esa está p rep a ra d a p a ra quando chegou em casa, as suas p ern as
você tam bém . E ’ sem pre onde os seus quase não o su sten tav am .
inimigos podem vê-lo, m as êles nada po F inalm ente êles chegaram à p o rta do
dem faz er se ficarm os ju n to s.” redil e esp eraram . O céu claro por
Moghi trotou obedientem ente pelo ca cima de suas cabeças estav a como ouro,
minho estreito do abismo com o p asto r por causa do sol. E ra quase noite. O
seguindo bem p e rto . Relembrou-se como p asto r estav a dentro do red il. Êles po
teve mêdo quando tentou ir sozinho. diam vê-lo arra n ja n d o um balde de água
A gora não havia nada a tem er. O p as e um chifre de oleo de oliva.
tor fez todos os seus inim igos fugirem
Êle abriu a p o rta do redil e ficou na
com o seu bastão, e o puxou p a ra lu g a r
e n tra d a e s tre ita afim de que apenas
seguro, com o seu cajado. Êle restitu iu -
um a ovelha pudesse p a s sa r. Êle exam i
lhe a vida quando êle quase a perdeu.
nou cada um a. U m a tin h a um a pern a
Finalm ente chegaram ao pastozinho m achucada. Êle esfregou a ferid a com
nas m ontanhas onde o resto do rebanho oleo. E xau stiv am en te Moghi esperou o
estava p astan d o . E nquanto cam inhava seu tem po.
p ara o rebanho, Moghi comia bocados
F inalm ente êle foi p a ra o lado do
de g ra m a . As ovelhas le v an ta ra m as
p asto r p a ra ser exam inado. “ Sua jo r
cabeças p a ra olhar, não p a ra Moghi, m as
nada a noite p assad a parece tê-lo feito
p a ra o seu p a s to r. O uviram a sua voz
cansado, pequenino” , disse o p asto r bon
e ficaram tran q ü ilo s.
dosam ente. “ Aqui, deixe-me esfreg a r
Moghi procurou a sua am iga M in n i.
um pouco deste oleo n a su a cabeça. Sen
“ Foi bom” êle disse-lhe, "que não fôsse
tir á m elh o r. . . B o m. . . E agora, será
comigo ontêm a noite.”
que quer á g u a ? ”
E la esfregou-se na bochecha dele.
O p a sto r inclinou-se sobre o seu ja rro
"F o i bom voltar, não?” E ambos come
de á g u a ; encheu um a bilha g ran d e e
çaram comer a g ram a .
deu-a, tran sb o rd a n te e fre sca ao car-
“ A gora irem os p a ra c a sa” , disse-lhes neirinho. A rdentem ente Moghi levou
o p asto r. “ O lu g a r p a ra beber está em seus lábios cansados dentro da bilha e
fren te.” Êle dirigiu-os atra v és do p a s bebeu tudo.
to, e começou a descer o longo caminho (C ontinua na pág. 211)
VOCÊ JÁ LEU O LIVRO DE MÓRMON?
— 205 —
DONS
— 206 —
SACERDÓCIO
------------ ----------------
APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS
SACERDO TAIS
---------- V O C Ê JÁ L E U O L I V R O DE M Ó R M O N ?
— 207 —
Requerimentos do Sacerdócio Aronico
Todos os membros do Sacerdócio de sujas nem imorais. Põe ideais altas e
vem conservar-se completamente apto valiosas nos seus pensamentos.
para possuir e usar o poder do Sacer Reconheça que pensamentos e ações
dócio. imorais desmoralizam e degeneram qual
quer pessôa.
O C A R Á T E R : ‘‘ O caráí 3r é o que
tu és realmente. A reputação é o que DOMINIO PRÓPRIO: O Sacerdócio *
a gente pensa que sejas.” Integridade requer o treinamento da vontade pró
significa ser genuina, valente, cabal. pria para efetuar os deveres que re
Uma pessôa pode ser de um caráter bom, pousam sobre os membros. Um psicólo
mau ou indiferente. A palavra caráter, go famoso diz: " A vontade é um sis
quando usada sozinha, indica, ordinaria tema de hábitos. De fato, você pode
mente caráter bom. O caráter e a in fortificar grandemente esáe sistema de
tegridade são essenciais para o suces hábitos. Chama-os força de vontade si
so de qualquer coisa. Tôdas as pessoas quizer. Seu domínio próprio cresce por
que possuem o Sacerdócio devem desen ’ fazer uma longa série de escolhas de
volver estas qualidades. Não faça pro ações boas. Por assim agir muitas vezes
messas vagas. Mas quando fizer uma na maneira certa, você desenvolve esse
promessa, guarda-a. Seja verdadeiro a sistema de hábitos. Com o tempo esse
si mesmo. Seja digno de confiança. sistema de hábitos cresce tão fortemen
Qualquer coisa que tiver que fazer, fa te que repulsam literalmente quaisquer
ça-a o melhor possivel. O esforço con pensamentos que o incitam a fazer de
tinuo e o trabalho diligente são as coisas outro modo.” Elbert Hubbard diz: “ E ’
que tem valor. uma grande coisa ser homem; mas é mui-'
to melhor ser senhor — senhor de si
PU R E ZA DE V ID A : Conduta moral mesmo.” Salomão, o Rei Sábio disse:
é o alicerce da Sociedade. Quando a “ Melhor é o longanimo do que o valente,
imoralidade prevalece, a comunidade fa e o que governa o seu espírito do que o
lha. Aqueles que possuem o Sacerdócio que toma uma cidade.” (P rov. 16:3 2 ).
devem ser limpos em pensamentos e Evite multidões ou massas. Cultive o
ações. Não conte histórias sujas; nem as bom senso. Aprenda a sacrificar os
procure oü vir. Põe essas coisas fora dos prazeres pelo trabalho. Cultive o hábi
seus pensamentos. Não pensa em coisas to de fazer o que se deve fazer.
— 208 —
gos na igreja verdadeira? (Alma Pontos para a diácusèão:
1:25 — João 1 0 :1 3 ). 1. Porque os índios de hoje tem pele
3. Aplicando a lei do governo. escura.
2. A bênção do Senhor sobre os
SEGUNDA SEM ANA DE OU TUBRO:
Nephitas.
" Revolução e calunia” . 3. Cada homem recebe a recompen
Capítulo 2 de Alma — Livro de Mór sa daquele a quem escolhe para
mon . êle obedecer.
Pontos para a discussão:
1. Eleição democratica. Q U ARTA SEM ANA DE OUTUBRO:
2. Calunia dos Amalicites. “ Orgulho e Iniqüidade” .
3. Quantas pessoas foram mortas? Capítulo 4 de Alma — Livro de Mór
4. O poder de Deus sobre os justos. mon.
Pontos para a discussão:
TER CE IR A SEM ANA DE OU TUBRO: 1. Causa das tristesas dos Nephitas.
"A Marca dos Amalicites” 2. A escolha de um juiz supremo.
Capítulo 3 de Alma — Livro de Mór 3. O trabalho missionário de Alma.
mon.
— 209 —
Evidências e Reconciliações
Por João A. Widtsoe
HÁ CAFEÍNA NAS BEBIDAS COLA?
(“ bebidas cola” significa as bebidas do com as análises em m ão, a m a io
com o: Coca Cola, Braz Cola, etc.) ria delas m uito recentes, con tem g e
ralm ente de um quarto a um terço
Há cafein a nas bebidas co la ? M ui (as vezes m a is> da ca fein a en con tra
tos de nossos leitores tem feito esta da num a xícara de c a fé feito em casa.
p ergu nta. P ortan to a resposta é dada Nos bares o p od er da m istura dep en
da seguinte m an eira: de da quantidade de xarope a d icio n a
Em p ou cos anos, m ais de setenta do ao cop o d ’água.
m arcas de bebidas cola tem a p a reci É adm itido por diversos en tendidos
do no m ercado am ericano. Uma p ro que ca fein a pura, con form e é usada
paganda, quasi in com parável, in ce n nas bebidas cola, é mais ativa, u n id a
tivou o uso destas bebidas entre o de por unidade, com o a que é e n co n
p ovo. Estes refrescos exercem in v a trad a nos grãos de ca fé . Isto é p o r
riavelm ente um efeito estim ulante s o que n o grão, ca fe in a é con tid a em
bre o corp o e d eixam um d esejo de associação com outras substancias,
tom ar mais. T orn ou -se h ábito. Isto assim dim inuindo seu efeito fisio ló g i
despertou nos interessados da Palavra co. P ortanto, enquanto as bebidas c o
da Sabedoria a pergu nta sobre a c o n - la engarrafadas, ju lgadas p elo seu
veniencia do uso destas bebidas. con teú d o de ca fein a , são consideradas
Quasi todas as bebidas cola n o m e r c a fé fra co, estão provavelm ente em
cad o tem sido analisadas p elo p ú b li igual p otên cia fisiológica com o ca fé
co e agencias particulares. Além dis u su a l.
so, os fabrican tes em geral, tem esta As bebidas cola con tem a droga, c a
d o pron tos em revelar a com posição fein a . P or esta razão, tod o a rg u
de seus produtos cola . É necessário, m en to usado con tra ca fé e ch á , e a l
portan to, não guardar segredo sobre guns outros argum entos p od em ser
a natureza dos prin cipais in gred ien usados con tra bebidas cola, e tod os os
tes dos refrescos. outros refrescos que con tém ca fein a ,
T odos os en tendidos con cord a m que ainda que, em pequena qu antid ad e.
bebidas cola são soluções de açu car Eles são fo rja d ores de h ábito, e p o
— cerca de 29 gram as de açu car num a dem conduzir ao h á b ito do ca fé e ch á.
ga rrafa de 174 gram as da bebida. A P reju d icam a saúde h u m a n a .
esta solução é ad icionad a um a m is C afein a é um a droga, um a lca ló i
tura de form ula secreta, para colorir de, isto é, um dos m ais violentos v e
e arom atizar — sendo o caram elo n enos. De fa to, um a dose excessiva
usualm ente a substancia coloran te e o de ca fein a causaria a m orte. Q uando
fo sfórico, ou algum ou tro ácid o é fr e a ca fein a pen etra n o corp o h um ano,
quentem en te usado entre as su bstan produz prim eiram ente um a sensação
cias perfu m ad as. Então é a d icio n a de estím ulo, seguido de um p eríod o de
da um a quantidade' da droga, cafeina, depressão, do qual é p rocu rad o alivio
a substancia ativa n o ca fé e n o ch á . pelo uso de m ais cafein a. É p o rta n
F in alm en te a m istura é carb on a d a . to um h á b ito. A fo rça de von tad e é
Estas bebidas surgem n o m ercado fra c a . E ngana a pessoa que a usa
sob duas form a s: em garrafas, ou com o na fé de que é m elhor, quando de fa to
xaropes, m isturados n os bares com está la n ça n d o os alicerces para um
água carbon ad a . Um a ga rra fa de 174 crescen te m au estado. O uso co n s
ou 232 gram as de bebida cola, de a c ô r tante, m esm o que em pequenas q u a n
— 210 —
tias, de um a droga venenosa, tem e fe i blicar nas garrafas a qualidade de ca
tos acum ulantes e deixam even tu al feina e outras substâncias. Tais leis
m ente a pessoa d oen te. existem em alguns estados. Visto que
A ca fein a age diretam ente sobre o o consum o de ca fé e ch á n ão é p ro i
cérebro. A preguiça é ba n id a . As bido, natu ralm en te o consum o de b e
im pressões vem m ais rapidam ente, de bidas cola n ão é ilegal. P ortan to a
m aneira que pensam entos unidos to r ap rova çã o dos bureaus govern am en
n am -se mais difíceis. Insônia, irrita tais ou outras agencias de alim ento
bilidade, perda de m em ória, alta p res puro, sim plesm ente querem que os re
são sanguínea, dores de cabeça, e o u frescos n ão con ten h a m quantidades
tros tran storn os nervosos seguem g e excessivas de c a fe in a . As seguintes
ralm ente o uso con tín u o das bebidas bebidas cola são m en cion adas especi
com cafein a. O coração, os m úsculos, fica m en te pelas fon tes abaixo a lista
e o sistem a circu latório são, da m es das, com o con ten d o ca fe in a : Braser,
ma m aneira, afetados pela c a fe in a . B rom o-K ola , Shero, C leo-C ola, C oca -
A irritação ou estim ulação preju d icial Cola, D andí Cola, D . C. Cola, D ou -
nos rins é um dos m aiores m ales da ble Cola, Dr. Pepper, La Vida Cola, L i
cafeina. O dan o aos olhos, ouvidos, m e Cola con cen trate, P a r-T -P a k C o
e as várias glândulas, pelo h á b ito da la, Pepsi-C ola, R oyal Crown (R -C ) C o
cafeina, tem sido relatado. In d iges la, W erstern Cola, W ynola.
tão e perda de apetite são e n co n tra Os relatórios acim a são baseados es
dos m uitas vezes entre os con su m id o sencialm ente sobre in form a ções p u b li
res das bebidas cola . E nven en am en cadas ou particulares forn ecid a s pelo
to de cafein a é um a d oen ça de o c o r D epartam ento de A gricultura, o C on
rência írequ en te. selho E stadual de Utah de A gricu l
É adm itido por todas as pessoas in tura, a E stação E xperim ental de A gri
form adas e de espírito justo, que sen cultura de A labam a e C onn ecticut, o
do a ca fein a preju d icial em qualquer L aboratório Q uím ico de D akota do
período da vida, é especialm ente p e Norte e do Sul, o D epartam ento de
rigosa quando usada por jov en s. As Saude de K éntucky, a A ssociação A m e
escrupulosas ten tativas de alguns f a rican a de M edicina, T he Consumers
bricantes de bebidas cola em incluir Digest, Consum ers R esearch, e F or
tais refrescos nos lan ch es escolares e tune.
excursões de escoteiros, deveriam re Dem ais in form a ções sobre o assun
ceber con d en ação p ú blica. Da m es to p odem ser obtidas pelas agências
ma m aneira, guardar tais bebidas em a cim a m encionadas, seu C onselho Es
casa, ao a lcan ce de crianças, é um tadual de Saúde, seu m édico, e por
ato perigoso. Certam ente, n ã o d eve quasi toda revista ou livro que trata
riam ser usados em ram os e su b -ra - desse assunto.
m os das sociedades religiosas .
Seria bom, se a lei ob riga -se a pu- Trad. por: Heiga Gutverlet.
— 211 —
Filosofia de Vida uvas dos espinheiros, ou figos dos abro
lhos? Assim toda a arvore boa dá bons.
ja teve a mesma organização que Cris frutos, porém a arvore má dá maus
to previamente tinha estabelecida na
frutos. Uma arvore boa não pode dar
Igreja tal com o Apostolos, Sumo Sa
maus frutos, nem uma arvore má dar
cerdotes, Setentas, Elders (A n ciões),
bons frutos. Toda a arvore que não
Sacerdotes, Mestres, Diáconos, etc. etc.
dá bom fruto, é cortada e lançada no
fogo. Logo pelos seus frutos os conhe
CUMPRIMENTO DA PROFECIA
cereis” (Mat. 7:15-20). Considerai seus
O aparecimento do Profeta José frutos. * Não as historias contadas por
Smith é o cumprimento direto da pro outros, mas sim o que ele próprio ad
fecia, pois João o Revelador disse: “ £ vogou. Ponderai estas coisas em vos
eu vi um outro anjo voar no meio dc sos corações e raciocinai-as em suas
céu, tendo o Evangelho eterno para mentes e depois humilde e sinceramen
pregar àqueles que habitam a terra, e te pedi à Deus o Pai Eterno, se elas
a todas as nações, familias, linguas e são verdadeiras, e Ele vos manifestará
povos” . Se o Evangelho tivesse per a verdade delas pelo poder do Espíri
manecido sempre na terra não haveria to Santo.
necessidade para o anjo trazé-lo, po E eu presto testemunhe com toda
rem ele trouxe-o, pcis João o viu. humildade e sinceridade que sei que
' (A poc. 14: 6 tambem Dan. 2:28-45; Jer. o Profeta José Smith foi um verdadei
31:31-34; Miq. 4:1-2; Atos 3:19-21; Isa. ro profeta de Deus e que somente v i
29:11-14; Eze. 37:15-19). vendo o Evangelho em toda sua pleni
Se desejais saber com segurança se tude com o fo i revelado por intermedio
José Smith foi ou não um verdadeiro dele podemos ganhar uma salvação
"profeta, ponha-o à prova: “ Guardai- completa e exaltação no Reino de Deus.
vos dos falsos profetas, que veem a vós E eu dou este testemunho no nome de
' com vestes de ovelhas, mas por dentre Jesus Cristo. Amém.
são lobos vorazes. Pelos seus frutos (A continuar no proxim o número
os conhecereis. Colhem -se, porventura, “ O Ciclo de Nossa V ida” )
— 213 —
“ Na verdade vos digo que aqueles não dar conta de seus atos, palavras e pen
participarão da primeira ressurreição... samentos praticados na vida mortal, ser-
“ Mas àqueles que seguem os meus lhes-á d ito :
mandamentos, darei os mistérios do meu “ Bem feito meus amados servidores,
reino, e isso será dentro deles uma fonte recebei a vossa exaltação. Recebei a vida
de água viva, projetando-se dentro da eterna.”
vida eterna. (D. & C. 63:16-18, 2 3 ). E nesse dia essa grande escritura que
foi dada ao Profeta José Smith será
CORPOS HUMANOS SÃO TEMPLOS cum prida:
DO SENHOR “ . . .e eles passarão os anjos e deu
ses, que ali estarão colocados, para a
Mocidade da Igreja, novamente vos sua glória e exaltação em tôdas as cou
chamo para tomardes a resolução de con sas, como fo i confirmado sobre suas
servar vossos corpos puros e lim pos. cabeças, que gloria será uma plenitude
Obedeçais tôdas as palavras que vem da e uma continuação da prole para todo
boca do Senhor, vivendo todos os prin o sempre. (E o Profeta José Smith dis
cípios do Evangelho com o melhor de se que essa promessa significa o poder
vossa habilidade. Façais essas coisas de procriar filhos espirituais).
para terdes o regosijo que o Senhor quer “ Então eles serão deuses, porque não
que desfruteis. Lembrai-vos sempre que terão fim ; e por isso eles existirão para
vossos corpos são templos do Senhor, sempre, porque continuarão; então eles
como Paulo, o antigo apóstolo disse: estarão acima de tudo, porque as cousas
“ Não sabeis que sois um templo de estarão subordinadas a eles. Então eles
Deus e que o Espírito de Deus habita em serão deuses, porque terão todo o poder
v o s? Aquele que destruir o templo de e os anjos estarão subordinados a eles.
de Deus, Deus o destruirá; pois o tem
“ Na verdade, vos digo, si não susten-
plo do Senhor é sagrado, e esse templo
tardes a minha palavra, não alcançareis
sois vós." (I Coríntios ■3 :16, 1 7 ).
essa glória.
Se nós fizermos tôdas essas cousas
“ Pois, estreita é a porta e apertado è
como membros da Igreja dos Santos dos
o caminho que leva à exaltação e con
Últimos Dias, a maioria da mocidade da
tinuação da vida e poucos são os que a
Igreja, em tempo oportuno, terá o pre-
encontram, porque não me recebem no
vilégio de entrar na casa do Senhor com
a pessoa de sua escolha, e lá ser casado mundo e nem me conhecem.” (D. & C.
132:19-22) .
não somente para a vida mas também
para a eternidade, e as crianças nasci Isto é a vida eterna meus irmãos e
das sob esse convênio, serão deles para irmãs. Esta é a exaltação que o Evan
sempre. Essas bênçãos, no entretanto, gelho de Jesus Cristo promete àqueles
são o atributo de uma vida de contínua que amam o Senhor e seguem seus man
honradez. damentos .
Eu, Humildemente rogo ao nosso Pai
nos Céus para que Êle abençoe a mo
BÊNÇÃOS PRO M ETID AS POR
cidade da Igreja, para que possam vi
HONRADEZ
ver limpos e puros em todos os sentidos,
andando na retidão e clareza perante o
Quando chegar o dia do grande ju l
Senhor e que possam receber essa gran
gamento, e quando todos, homens e mu
de exaltação da vida eterna, em nome
lheres, que tenham sido corretos e fieis
de Jesus Cristo. Amém.
em tôdas as cousas, estiverem frente a
frente ao tribunal de julgamento do Se (T rad . por Carlos E . Jans com a
nhor, o Pai Eterno e Jesus Cristo, para cooperação de Srta. B . N ogu eira).
— 214 —
NOVO HAMBURGO ram parte nas diversões e cola b ora
ram o mais que lhes fo i possível para
As n otícias do ram o de Novo H am o em belezam ento da m esm a.
burgo são n otícias de progresso e de Após o program a de reabertura, que
senvolvim ento . fo i m uito bem apresentado pelos j o
No dia 4 de Abril p . p ., o irm ão vens que dele tinh am sido en ca rrega
Carlos Stark fo i orden ado ao S a cerd ó dos, tivem os m om entos de diversões,
cio de M elquisedec, sendo a segunda ju n tam en te com o qual fo i servido
pessoa no sul a receber o o fício de doces e bolos gostosíssim os que fora m
Elder na Ig reja . Há um ano que a trazidos pela m aioria dos presentes,
fam ília Stark m u dou -se de Im bituba e refrescos oferecid os pelos nossos
para Novo H am burgo. A tualm ente, o bon dosos e m uito esforçad os m issio
irm ão Stark é prim eiro con selh eiro na nários . As nossas esperanças são
Presidência do R a m o. Sua estim ada grandes, e Deus nos enviou com o a u -
esposa é professora das crian ças na xiliares, joven s decididos e in teligen
Escola D om inical. Uma bôa fam ília tes.
— trabalhando diligentem ente para o A A ssociação é dirigida pelos seguin
bem -estar dos m em bros e am igos da tes:
Igreja em Novo H am burgo. Presidente — Olga C. B ing.
1.° C onselheiro — Arm in S ch erer.
2.° C onselheiro — Júlio Massulo.
O prim eiro batism o desde 1940, foi Professor — Elder Bailey.
realizado no dia 27 de M aio p . p . , num Secretária — René Dias.
lago, cin co quilôm etros de Novo H am
SANTO AM ARO
burgo. Apesar da chuva o batism o
foi bon ito e todos fica ra m contentes As S enhoras d o R am o de Santo
em receber a Sra. Anilse Jacob Am aro, depois de meses de trabalho,
Herrm ann com o m em bro da Igreja. No realizaram um Bazar fo rm id á v e l.
dia 29 de 4 unho, realizou-se ou tro b a Houve um p rogram a de m úsica, p o e
tismo, sendo batisada a filh a do ir sias, etc.
mão e da irm ã Stark. As lin das»coisas que fizeram foram
penduradas nas paredes, form an d o
PORTO ALEGRE assim um espetácu lo extraordin ário
ao se en trar na sala. Quasi tudo fo i
Na noite de 13 de Julho, tivem os vendido — fron h as, guardanapos,
uma festinha sim plesm ente m aravi toalhas de ch á, toalhin has de e n fe i
lhosa em com em ora çã o a reabertura te, quadros bordados à m ão, pullovers
da A ssociação do M elh oram en to M ú e até bolos e doces deliciosos.
tuo. Hum ! — que gostoso. . .
T odas as pessoas presentes tom a O Bazar fo i um grande sucesso.
V O C Ê JÁ L E U O L I V R O DE M Ó R M O N ?
— 215 —
SANTOS berlet. Elder W ayne B eck fez a c o
roação .
Na praia de São V icente, dia 17 de T odos que assistiram o Baile gosta
Julho, realizou-se o prim eiro batism o ram im ensam ente e pediram outro
do D istrito de S an tos. Há um ano igual para breve.
que os prim eiros m issionários lá c h e
Esperam m eus am igos, o mais lin
garam p ara com eçar o tra b a lh o n a
do de todos é o Baile A uri-verde —
quela cidade.
é pen a ser um Baile anual — p o
O batism o fo i m uito b on ito com um rém, o “ M útuo” (A ssociação de M e
pequeno p rogram a de m úsica antes lh oram en to M ú tu o). Sem pre apresen
que os can didatos, vestidos de b ra n tará os m elhores program as de ed u
co entrassem na água. ca çã o e divertim ento — sóm ente p re
No dia seguinte fo i realizada uma cisa de sua coop era çã o e p a rticip a
con ferên cia , com o Presidente da M is çã o .
são, H arold M . Rex, presidindo a reu Os nossos parabéns, Joinville.
nião. T rinta e um investigadores do
Evangelho assistiram ao program a, e
ELDER W A Y N E M. BECK
gostaram im ensam ente das palavras
dos m issionários e do Presidente Rex.
Em 1938, Elder W ayne M . Beck veio
A m úsica fo i forn ecid a por Elder M ar-
ao Brasil para cumprir sua primeira
cell Nielsen e o quarteto de São P a u
missão. Êle ganhou o amor de muitas
lo.
pessoas, completou uma missão honrosa
e voltou aos Estados Unidos em 1940.
JOINVILE Elder Beck não se esqueceu do prazer
encontrado na primeira missão e assim
R ealizou -se n o R am o de Joinville em 1946 ao receber um chamado para
o grande Baile A uri-verde n o dia 23 cumprir a segunda missão no Brasil, êle
de Julho p . p . Esta foi a prim eira o aceitou imediatamente. Porém, desta
vez que h ouve esse Baile naquele vez ELder Beck não veio sozinho. Êle
R am o. trouxe consigo sua estimada esposa,
Elder Lee, o “ rep órter” do R a m o dis irmã Evelyn e seus dois filhinhos, Gary
se que “ enquanto vendem os os in gres e Jimmy.
sos, avisando o p ov o sobre o baile, Os dois anos desde sua chegada aqui
fo i-n o s d ito m uitas vezes que seria no Brasil têm passado rapidamente.
im possível a realização de um baile Em Setembro êles nos dirão adeus, e
sem bebidas alcoólicas ou fu m o ” . partirão para os Estados Unidos.
Na noite do Baile, o Elder W alter Queremos dar-lhes os nossos agrade
T . W ilson, diretor do Baile estava um cimentos pela diligencia com que se em
p ou co preocu p ado — porém , tu d o c o r penha em disseminar o Evangelho res
reu bem e o baile fo i um grande su taurado entre o povo do Brasil. “ Bem
cesso . feito meus amados servidores."
“ As dez horas tivem os que parar de
ven der os ingressos” , disse Elder Lee,
“ p ois o salão estava tã o ch eio que era D I T A M E S
d ifícil d a n ça r” .
O mundo é o que deve ser para uma
D urante o in tervalo realizou-se a
pessoa ativa, isto é, constituído de Obs
co roa çã o da R ain h a e das P rincezas. táculos.
A rain h a fo i Cecília Canaverde, e as * * *
Princezas, Iola n d a D aher e H elga G u l- Observa ordem no espaço e no tempo.
— 216 —
C A R T A S AO E D I T O R
“ QlIERO SABER”
P RA ÇA DO BEM E ST A R
Autor Desconhecido
(Trad. de Benedita P. Chagas)
Ano I — Núm. 10 Outubro de 1948
“A GAIVOTA”
(Trazendo Notícias do Eterno Evangelho)
Órgão Oficial da Missão Brasileira da Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos Últimos Dias
Registrado sob N.° 66, conforme Decreto N.° 4857, de 9-11-1939.
Assinatura Anual no Brasil . Cr$ 30,00 D iretor: . . . Cláudio Martins dos Santos
Assinatura anual do Exterior Cr$ 40,00
R e d a to r:..................................... João Serra
Exemplar Individual ............ Cr$ 3,00
Tôda correspondência, assinaturas, e remessas de dinheiro devem ser enviados a :
“A G A I V O T A ”
Caixa Postal 862 São Paulo — B rasil
Í N D I C E
A U X IL IA R E S
Escola Dominical:
Verse Sacramental — Ensaio de Canto .................................................... 230'
Mensagem aos Profetas da Escola Dominical . . . . George A lbert Smith 230*
Como a Sombra Duma Grande Rocha .................... C. Frank Steele 231’
Prim ária:
E o Mestre Sorriu ............................................... A Ida Crawford Cal l 232:
Sociedade de Socorro:
Falar Convenientemente ................................................................................ 233
SACERDÓCIO
Requerimentos do Sacerdócio A r o n i c o ....................................... (Continuação) 234
Lições para os Grupos Sacerdotais ...................................................................... 235
VÁRIOS
O Rumo dos Ramos ..................................................................................................... 239'
Cartas ao Editor ........................................................................................................... capa
Poesia ............................................................................................................................... capa
(fi3rr3rr!
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A Castidade f
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“ Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o espirito ^
*%» cie Deus habita em vos? Se alguem destruir o tem plo de Deus, ^
<3jG> Deus o destruirá, porque o templo de Deus que sois vós, é santo” «jC
(I Cor. 3:1 6-17). ^
Desde o tempo de Adão, Deus tem exigido a pureza de seus ^
jL filhos a respeito à moralidade. Um dos dez principios da socie- ju
'*£ dade Cristã, aceito por todos os adoradores verdadeiros de Deus, *T’
£oi-lhes dado no Monte Sinai quando Deus 0 escreveu com seu
proprio dedo; isto é, “ NÃO ADULTERARÁS” . O Senhcr disse
djf» tambem a Israel que não haveria rameira nem sodamita entre o ^
■4* povo ^
t^Ru Hoje em dia podemos ler e ouvir muita coisa sobre a lei da uiL
í vida. Alguns professores tentaram ensinar, aos jovens especial- ^
mente, os fatos do mistério da vida e tem roubado toda a santi-
tidade deste ato que Deus lhe deu. A Modéstia, com o Virtude ^
íjfj moral, quase não existe mais. \3jC
Meus queridos irmãos e irmãs, a doutrina de nossa Igreja é
^ isso; que o pecado sexual está proxim o ao assassínio. Deus de- ^
«j» clarou ac' profeta José Smith que os adúlteros não podem ser .
JL membros e que os adúlteros dentro da Igreja, a menos que se y
^ arrependessem, seriam lançados fora, mas se se arrependessem
lhes seria permitido ficar. Por isso, o mandamento “ Arrependei-
vos” é da maior importancia.
Ojú Não há diferença essencial entre a fornicação, o adultério ou fjjjj
a prostituição. Cada um cai na Sua condenação. rfn
Quero contar-lhes uma parte de uma mensagem da Primeira
Presidencia da Igreja aos membros no ano de 1942.
“ Queremos que vos lembreis das bênçãos que advêm de uma OjC
vida limpa e casta; nós vos exortamos a guardar vossa castidade
estritamente todos os dias, tornando-vos assim merecedores dos
dons e do Espirito do Senhor. ^
a “ Quão glorioso é aquele que vive uma vida limpa. Ele anda. •
sem medo, ao sol brilhante do m eio dia, porque não tem enfer-
tnidade moral. As flechas da calunia não o podem alcançar, por-
que sua armadura está sem falhas. Não se pode desfiar sua vir- íjÊ
tude, porque ele vive acima de acusação. Seu rosto jamais tem ^
manchas de vergonha, porque não tem pecado escondido. Ele é
JL honrado e respeitado por toda a humanidade, porque vive alem
da censura. Ele é querido de Deus, porque anda sem mancha.
•Vir A exaltação na eternidade espera sua vinda.”
Thayle Nielson ^
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George F* Richards, Presidente do Conselhos
dos Doze
P or W arren J. W ilson.
— 219 —
A Filosofia de Vida dos Santos dos Ultímos Dias
Por Elder Burl F. Booth
(2.a Parte)
— 220 —
e sentar-m e-ei no monte da congrega tanto depois do julgamento final eles
ção nas extrem idades do Norte. Subi serãci lançados no lago de fogo.
rei acima das alturas das nuvens, e 2.°-b) NASCIMENTO N A M ORTA
serei semelhante ao Altíssimo. Toda LIDADE: “ Portanto deixa o homem o
via serás precipitado para 01 Sheol, para seu pai e a sua mãe, e se une a sua
as extrem idades do abismo. Os que te mulher; e são uma só carne” (Gên.
virem, te contemplarão, em ti fitarão 2:24). E’ um grande privilégio e honra
os olhos e dirão: Acaso é este o ho ter nascido e viver nesta terra. Pois êste
mem que fez estrem ecer a terra, e tre é o unico meio de ototer o conhecimen
mer os rein os?' que tornou o mundo em to do bem e do mal pelo qual podemos
deserto e destruiu as suas cidades? e sobrepujar o pecado, crescer e progre
que a seus presos não os deixou ir sol dir em ccnhecimento e inteligencia e
tos para suas casas?” (Isa. 14:12-17). eventualmente tornarmo-nos os filhos
Tambem em Apocalipse: “ Houve no escolhidos de Deus para reinar com
céu uma guerra, pelejando Miguel e Ele por toda a eternidade. Estando-
seus anjos contra o< dragão. O dragão nos aqui, prova que fom os uma vez va
e seus anjos pelejaram , e não p revale lentes pela Causa de Cristo e que ba
ceram; nem o seu lugar se achou mais talhamos com Miguel e seus anjos con
no céu. Foi precipitado o grande dra tra Satanás e seus anjos.
gão, a antiga serpente, que se chama A menos que nos arrependamos e nos-
Diabo e Satanás, aquele que engana tornemos como uma criança não pode
todoi o mundo; sim, foi precipitado na mos ser salvos. “ Jesus, porém , disse:
terra, e precipitados com ele os seus “ D eixai os meninos, e não os impeçais
anjos” (A poc. 1 2 :7 -9 ). de virem a mim; porque dos tais é o
3.°) O REINO DE SATANÁS: O reino dos céus” (Mat. 19:14) . Portan
Senhor falando para a Igreja por meio to, todas as crianças são inocentes pe
de João o Revelador, informa-nos so rante Deus e permanecerão assim até
bre a habitação de Satanás. “ Sei onde atingirem a idade de compreensão.
habitas; onde Satanás tem o seu trono; , 4.°) M ORTALIDADE: A o nascer
e que conservas o meu nome e não ne- mos nesta vida nosso conhecimento, ou
gaste a minha fé m esm o nos dias de lembrança da nossa pre-existencia nos
Antipas, minha fiel testemunha, o qual são tirados afim de que possamos ser
foi morto entre vós, onde habita Sata adequadamente testados para provar se
nás” (A poc. 2 :1 3 ). somos ou não merecedores de entrar de
Das escrituras acima, podemos che volta para a presença de Deus. Este
gar à conclusão que o Reino de Sata teste é pela fé e não pela vista (II Cor.
nás está agora por toda a terra, que 5 :7 ).
ele e seus anjos com o espiritos sem Desde os dias de Adão, o Senhor tem
corpos mortais erram pela terra tentan dado para a humanidade certas leis
do e incitando a humanidade para o para serem seguidas. Eram leis justas, e
mal. “ E, portanto, os homens estão li os castigos afixados pela quebra das
vres, de acordo com a matéria; e todas mesmas são justos tambem. Aquelas
as coisas que lhes são necessárias, lhes mesmas leis estão em vigor hoje e é
serão dadas. E estão livres para esco somente pela obediencia das mesmas
lher a liberdade e a vida eterna, por que podemos ganhar' salvação, pois o
meioi da mediação de todos os homens, Evangelho não muda. Ele foi o mes
ou para escolher o cativeiro e a morte, mo ontem, é hoje e sempre.
de acordo com o cativeiro e a poder do O Senhor sendo um Deus justo deu
demonio; pois que ele procura tornar o seu filho com o expiação pelo pecado
todos os homens tão miseráveis como original de Adão, através do qual to-
ele m esm o” (II Nephi 2 :2 7 ). No en (Continua na pág. 226f
— 221 —
MINHAS RAZÕES
Para ter Entrado Para A Igreja de Jesus
D om ingo, 6 de Dezem bro de 1936, Assim que o gigan tesco trem aéreo
eu fu i batisado e con firm a d o m em subiu entre a terra e o céu, através
b ro da Igreja de Jesus Cristo dos S a n as planícies de Illinois, Iow a e N e-
to s dos Últim os Dias. braska e den tro de profu n d os céus
Em aten ção a parentes m ui ch e g a azues de W yom ing, eu vi aparecer, re
dos e am igos dos quais, quasi todos pen tin am en te, a distância, com seus
n ã o estão fam iliarizados com os p rin p icos cobertos de deslum brante neve
cíp ios desta organização, eu ex p lica secular, as prim eiras filas das m o n
rei as razões que me im peliram a me tanhas roch osas.
torn ar um m em bro da Ig reja de Jesus Com a prim eira vista daquelas m o n
-Cristo dos Santos dos Úlitm os Dias. tanhas, veio-m e a m ente o p en sa m en
Um an o antes eu fu i en carregado to dos pion eiros “ M órm on s” , v a g a ro
■de um negocio, com o advogado, para sa e dolorosam ente, com carretas e
ir a “ Salt Lake C ity” , p or um c lie n ju n ta s de bois, atravessando a m e s
te particular. Eu via jei p elo ar de m a rota que n ós estavam os p e r c o r
In d ian óp olis, aterrisando na cidade rendo. Porém , as m ilhas que eles c o
d o s “ M órm ons” na tarde de 20 de D e briam em um a m arch a de um lo n g o
zem bro . dia, nós estavam os percorren do em
Naquela ocasião eu estava, talvez, cin co m inutos, algum as vêzes m enos.
m enos interessado em religião do que E ntão, vagarosam ente, tom ou form a
qualquer outra cousa do m undo. Anos em m inh a im agin ação a idéia de que
d e depressão econ ôm ica , desastre, aqueles P ioneiros eram hom ens e m u
fo m e , m iséria, necessidade e in ju stiça lheres com um grande ideal, que eles
social trou xeram -m e a um p o n to onde n ã o estavam apenas, de boa v o n ta
eu zom bava da idéia de um suprem o de, sa crifica n d o tudo quanto o m u n
Ser ou Pai am oroso. Pessoalm ente do estim a com o precioso, mas que eles,
eu n ão tinh a m edo d o in fe rn o nem realm ente, tin h a m sa crifica d o tudo
esp eran ça do céu. Eu am ava ao p r ó para revestir o seu ideal com rea li
x im o mas tinh a p ou co respeito pelo dade.
seu ju lgam en to. M as — respondia o lado cín ico de
C om respeito aos S antos dos Ú lti m inh a natureza, eles eram os P io n e i
m os Dias, ou “ M órm on s” , com o c o - ros. O M órm on m odern o tem h á m u i
m u m en te são cham ados, eu tin h a es to esquecido aquele grande ideal dos
cassa in form ação, da qual a m aior seus ancestrais. Ou se ele ain da o
parte falsa. Eu apenas sabia que o retem o tem falseado, destruído sua
m eu cliente n ão era “ m ó rm o n ” , que beleza e ele m esm o tem se torn a d o
ele tin h a p rejú d icad o grandem ente estreito, tolo e m esquinho.
u m certo núm ero de “ m órm on s” e que O sinal elétrico na parte dianteira
era m eu doloroso dever d e fe n d ê -lo , o da nave brilh ou “ apertar cin tos de
m e lh or possivel, na vã esperança de segu rança” . A baixo de nós, 10.000
liv rá -lo da P risão do Estado de Utah. pés, jazia a cidade dos “ M órm on s” .
M esm o um h om em culpado, sob n o s - Um taxi trou x e-m e d o aeroporto
,sas leis, tem direito a sua defesa. para o “ T em ple Square H otel” . O
— 222 —
Cristo dos Santos dos Últim os Dias
Ernest E. Owens.
— 224 —
nortearam a Ig reja A postólica, com o licas doutrinas com o con ceito de Deus
organização, n os ofícios, etc. com o um Pai am oroso. Se êle era um
2.° — Ela é fu n d ada sobre a roch a Pai daquela espécie, eu estava resol
da revelação. Os céus n ã o estão f e vido a n ã o ter n ada com ele. Não há
chados. Deus con tin ú a a revelar sua lugar n o “ M órm on ism o” para tais d e
vontade. Em outras palavras, Deus gradadas e aviltantes idéias. A d ou tri
não creou o universo, deu partida ao na do livre arbítrio tom a o lugar des
m otor, com o se diz, e depois desligou ta barbara idéia. Som ente êsses p rin
a engrenagem . Ele ainda está con tro cípios tem dado co n fo rto a m ilhões
lan d o. Ele revela a sua von tade e de m ães. Êle tem substituído triste
põe suas bên çãos em obediência a sua za por alegria. Ele tem feito a b ri
lei. lhante estrela da E sperança brilhar
3.° — O M órm onism o g lorifica a onde de outra m aneira haveria a n o i
Deus e exalta o hom em . C om o o h o te escura da d esesp era n ça . Se o
mem é, assim Deus era; com o Deus é P rofeta José Sm ith n ão tivesse feito
assim o h om em pode se torn a r. É a n ada m ais do que destruir esta ba r
lei do progresso eterno. Não h á lu bara, cruel, in h u m an a e degradante
gar no “ M órm on ism o” para o in fern o doutrina, ele m ereceria os agrad eci
ortodoxo de pedras de en x ofre escal m entos, cheios de alegria de m ilhões
dante e um lago de fogo, onde os m e e m ilh õ e s . . .
nos felizes filh os de Deus são qu ei 6.° — “ M órm on ism o” forn ece res
m ados através de eternidades sem posta a eterna questão, “ De onde v e
con ta ; nem h a um céu com ruas de n h o?” .. . “ Porque estou a q u i?” . . .
ou ro e eternidades de repouso em le i “ Para onde estou v ia ja n d o ” ? A o r i
to de rosas. A vida aqui é um p e gem, destino e o prop ósito do nosso
ríodo de p rovação e p rep a ra çã o. Na sêr são esclarecidos. P orta n to nós
vida, além do túm ulo, cada um de com preendem os nosso parentesco com
nós con tin u ará a crescer cada vez Deus, com o seu filh o, e com nosso
mais, para a p erfeiçã o daquele que é p r ó x im o .
P e rfe ito . 7.° — “ M órm on ism o” é um a religião
4.° — No “ M órm on ism o” n ão h á c o n prática. Qpalquer religião que n ão
flito entre a ciên cia e religião. T oda se reflete na vida diária de seus a d e
verdade, onde fôr achada, é um a p a r rentes é um a zom baria e um fin g i
te do plan o de Deus. O “ M órm on is m en to . C ôros treinados e cantores
m o ” n ão algem a a m en te. Ao c o n pagos nada sig n ifica m . Na vida de
trário, ele livra de peias a m ente dos seus m em bros é en con tra d a a ver
hom en s. Ele não som ente en cora ja , dadeira m edida d o valor de um a reli
mas com pele os hom ens a pensar. g iã o. Isto é um severo teste.
Pode h aver “ M órm on s” que são mais O “ M órm on ism o” vai ao seu e n co n
instruídos do que outros com o in d iv í tro com con fia n ça . Ele deseja ser ju l
duos, mas “ M órm on ism o” é fo rço sa gado pelos seus fru tos. Ele fa z h o
m ente vasto e p rofu n d o liberal em seu m ens e m ulheres m elhores. Ele diri
tod o. Não h á lim itações n o p en sa ge a vida de hom en s e m ulheres cada
m ento ou desenvolvim ento individual. dia da sem ana. Não é com o o usar
Deixa o indivíduo crescer ta n to qu an as nossas m elhores roupas os dom in
to ele desejar e, então, ele a ch a que gos, som ente. Ele faz de cada um h o
n enhum a lim itaçã o o cerca. m em um m elhor m arido, um m elhor
5.° — Q uando m enino, eu m e a ch a pai, um m elhor vizinho e um m elhor
va m ui a flito pelas doutrinas de c o n c id a d ã o .
d en a çã o dos in fan tes e predestinação. 8.° — Os hom en s n ão colh em uvas
Eu n ão podia recon ciliar estas d ia b ó dos espinheiros n em figos dos a b ro
— 225 —
lhos. O “ M órm on ism o” pode ser ju l m ens de tôdas as gerações têm sido
gado pelos seus produtos. Eu ach ei seus inim igos; portan to, êle deve ser
no p ovo “ m órm on ” um p ovo superior. d iv in o .
É um p ovo gentil e en ca n ta d or. É 10.° — O “ M órm on ism o” m e tem
um povo feliz. Num a época em que dad o grande a legria. Sobre os m eus
o trabalho à m oda antiga é olh ado joelhos, eu ten h o p ed id o a Deus que
de soslaio, eu os ach ei industriosos; me guie. Eu ten h o p ed id o ao nosso
num a época de desperdício e ex tra v a - Pai dos céus para guiar meus passos,
gancia, eu os ach ei p ratican d o e co n o d a r-m e sabedoria para escolher e fo r
m ia; num a ép oca de uso quasi u n i ças para seguir m inh a escolha. Eu
versal de bebidas, eu os a ch ei sobrios; sei que José Sm ith fo i um p rofeta de
num a época de “ virtude fa c il” eu os Deus, e que esta é em verdade a Ig re
ach ei castos; num a época de desbra- ja de Jesus Cristo.
gada indulgência, eu os a ch ei p ra ti Eu m e sin to orgu lh oso de ser “ M ór
can do abn egação e dom ínio de si m es m on ” .
m os.
9.° — Eu am o o “ m órm on ism o” p e Traduzido p o r:
los inim igos que êle tem feito. Desde
o seu início, os mais corru ptos h o C ícero Proença Lana.
— 226 —
conheceram o Evangelho aqui na terra Paulo em sua espístola aos Corintios
e livremente o rejeitaram; estes deve provando à eles que na verdade há
rão sofrer a ira do Todo Poderoso Deus, uma ressurreição, disse o seguinte: “ De
e pagar pelos seus pecados, e não fi outra maneira que farão os que se ba-
carão livres até que tenham .pago o ul tisam pelos mortos? Se realmente os
timo centil. Estes deverão permanecer m ortos não são ressuscitados, porque
no inferno e sofrerem até depois do então se batisam por eles?” (I Cor. 15:
Milênio. Os outrcs são aqueles que 29) O Senhor, falando por meio de
não tiveram o privilégio de receber o Malaquias disse: “ Eis que eu vos en
Evangelho em toda sua plenitude en viarei o profeta Elias, antes que venha
quanto estavam na terra; estes estão o grande e terrivel dia de Jeová. Ele
separados do mal, e colccados numa converterá o coração das pais aos fi
prisão. Este é o lugar onde Cristo foi lhos, e o coração dos filhos a seus pais,
durante os três dias que seu corpo fi para que eu não venha e fira a terra
cou no sepulcro. Aprendemos isto em com anátema” (Mal. 4 :5 -6 ).
I Pedro 3:18. “ Assim tambem Cristo Esta profecia foi literalmente cum
morreu uma só vez pelos pecados, o prida no dia 3 de março de 1836, no
justo pelos injustos, para nos levar a Templo em Kirtland, Ohio quando uma
Deus, sendo, na verdade, mor,to na car visão gloriosa apareceu a José Smith
ne, mas vivificado no Espirito, no qual e Oliver Cowdery. Elias o Profeta,
tambem foi pregar aos espiritos em que foi levado para o céu sem passar
prisão, os quais noutro tem po foram pela morte, apareceu perante eles e
desobedientes, quando a longanimidade disse: Eis, o tem po já chegou, o qual
de Deus esperava nos dias de Noé, en foi falado pela boca de Malaquias, tes-
quanto se fabricava a arca, na qual teficando que ele (Elias) seria envia
poucas pessoas, isto è, oito almas, se do, antes do grande e terrivel dia da
salvaram através das aguas.” No ca Senhor, para converter os corações dos
pitulo seguinte Pedro explica a razão pais aos filhos e os corações dos filhos:
de Cristo pregar aos espiritos na pri aos pais; para que eu não venha e fira:
são. Ele diz: “ Pois por isto foi 01 Evan a terra com anátema. Portanto, as
gelho pregado até aos mortos, para que, chaves desta dispensação são dadas em
na verdade, fossem julgados segundo os suas mãos, e por isso vós sabereis que
homens em carne, mas vivessem segun o grande e terrivel dia do Senhor está
do Deus em espirito (I Pedro 4 :6 ) . perto, mesmo às portas” (D. & C. 110:
Agora sabemos que aqueles que m or 15-16).
rem sem ouvir o Evangelho tem a opor Tendo recebido esta autoridade do
tunidade de ouví-lo depois da m orte. Profeta Elias, os Santos dos Últimos
E sobre o batismo? O Senhor ainda Dias estão ardentemente empenhados
exige o batismo para entrar nci Seu em construir templos cnde esta orde
Reino. Sendo um Deus justo, Ele pro nança possa ser realizada. A vinda de
videnciou um meio pelo qual, aqueles Elias tem verdadeiramente voltado os
que morreram sem se batisar, possam corações dos pais, já mortos, para os
recebe-lo. Este principio é chamado filhos aqui na terra; e os ccrações dos
“ Batismo para os M ortos” , no qual, com filhos são voltados para seus pais, pro
autoridade especial, uma pessoa viva, curando os nomes, datas de nascimen
pode ser batisada em lugar de qual to e morte dos ncssos antepassados e
quer outra que tenha morrido sem ser depois batisando-se por eles.
batisada. A historia tambem mostra que este
ESTA NÃO E’ UMA DOUTRINA principio foi praticado pelos primitivos
NOVA, POIS FOI ENSINADA PELOS Cristãcs. Epiphanio escreveu no quar
APOSTOLOS ANTIGOS. Por exemplo, to século concernente aos Marconites,
— 227 —
os quais foram Cristãos, de quem ele
se opos: “ Neste país, eu digo Asia, e
até mesmo Gálatas, suas escolas cres
A Filosofia de V ida dos
cera e um fatci tradicional chega à nós,
que quando uma pessoa morrera sem
batismo, eles batisaram outros em seu
R eino di
nome, receiosos que na ressurreição ela d
sofreria punições não sendo batisada”
.(Heresies 8 :7 ).
Esta narrativa prova, sem duvida,
que algumas seitas de Cristãs pratica
ram esta doutrina, e é mais notorio
ainda o fato de que nos registros do
Ccnselho de Cartago, realizado no ano
397 D .C ., registrado no sexto regula
mento da Igreja daquele conselho, a
igreja dominante proibia qualquer ad
ministração posterior do batismo para
os mortos. Porque este regulamento
devia ter sido escrito se o batismo para
os mortos não era praticado entre os
C-istãos daqueles dias?
6.°) PARAÍSO : Paraiso não é o
céu, mas sim um estado intermediano
onde os espiritos justos vão esperar a
ressurreição.
Podemos achar istci nas Escrituras
onde Cristo disse o ladrão na cruz:
“ Hoje estarás com igo no Paraiso” (S .
Lucas 23:42-43), e outra vez três dias
mais tarde quando Maria quase apal- (3
pou-O: “ Não m e toques; porque ainda
não subi ao Pai, mas vai a meus irmãos
O Lago cl(
e dize-lhes que subo para meu Pai e
vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus” NoW : Eal a map# e Mna. rcprastr+atçío
d * con d ições, n io <U Lu-ga^es.
(S. João, 20:16-17). Aqui Cristo ti
nha ido ha três dias e sobre a sua
dizemos pela palavra do Senhor, que
volta Ele declarou que não tinha esta
nós os que viverm os, os que form os
do com Seu Pai. Onde Ele tinha esta deixadas até a vinda do Senhor, de
do durante os três dias? Certamente
modo algum precederem os os que já
Ele esteve onde Ele disse que ia. No
dormem; porque o Senhor mesmo des
Paraiso! E ccm o disse Pedro: “ ...t a m
cerá do céu com grande brado, com
bem foi pregar aos espiritos em prisão”
voz de arcanjo e com trom beta de Deus,
(I Pedro 3 :1 9 ). e os mortos em Cristo ressuscitarão pri
6.°-a) PRIM EIRA RESSURREIÇÃO: meiro. Então nós que estiverm os vi
A segunda vinda de Cristo para a terra vas, e form os deixados, serem os arreba
inaugurará a primeira ressurreição. tados em nuvens juntam ente com eles
“ Pois se crem os que Jesus m orreu e ao encontro do Senhor nos ares; e assim
ressurgiu, assim tambem Deus trará com ficarem os sempre com o Senhor” (I
Jesus os que n’Ele dormem. Isto vos Thess. 4 :14-17).
— 228 —
que tinham sido decapitados porr amor
antos dos Ú ltim os Dias do testemunho de Jesus e da palavra
de Deus, e os que não adoraram a bes
ta nem a sua imagem, e que não rece
Divindade beram a marca na testa nem na mão;
eles viveram e reinaram com Cristo
mil anos. Os outros mortos não v ive
ram até que fossem cumpridos os mil
anos. Esta, é a primeira ressurreição.
Bemaventurado e santo é o que tem
parte na primeira ressurreição; sobre
estes a segunda m orte não< tem poder,
mas serão sacerdotes de Deus e de Cria-
to, e reinarão com ele durante os mil
anos” (A poc. 2 0 :1 -6 ).
Durante esse tempo paz e contenta
mento abundarão no mundo todo, com
Cristo e os virtuosos ressuscitados mi
nistrando liberalmente para os desejo
sos e necessitados. Verdadeiramente
será com o o profeta Isaias disse: “ O
lobo habitará com o cordeiro, e o leo
pardo se deitará ao pé do cabrito; o
bezerro, o leão novo e o animal ceva
do andarão juntos, e um menino pe
quenino os conduzirá. A vaca e a ursa
pastarão, as suas crias se deitarão jun
tas e o leão comerá palha com o o boi.
A criança de peito brincará sobre a
toca do aspide, e a criança desmamada
meterá a mão na cova do basilisco. Não
farão dano nem destruirão em todo o
meu santo monte, pcrque a terra será
cheia do conhecimento de Jeová, assim
com o as aguas cobrem o mar” (Isaias
11:6-9).
5.°-a) SEGUNDA RESSURREIÇÃO:
7 ° ) MILÊNIO: “ Vi um anjo des A ressurreição não é som°nte para os
cendo do céu, tenda a chave do abismo justos, mas tambem para aqueles que
e uma grande cadeia na mão. Ele se têm sido pecadores. “ Não vos maravi
apoderou do dragão, da antiga serpen lheis disto, porque vem a hora em que
te, isto é do Diabp e Satanás, e o amar todos ois que se acham nos tumulos, ou
rou por mil anos, e o lançou no abis virão a sua voz e sairão: os que fize
mo, do qual fechou a porta e a selou rem o bem, para a ressurreição da vida;
sobre ele, para que elp não enganasse e os que praticaram o mal, para a res
mais as nações até que fossem cumpri surreição do juizoi” (S. João 5:28-29).
dos os mil anos; e depois disto cumpre 8.°) JULGAMENTO FINAL: De
que ele seja solto porr um pouco de tem pois da segunda ressurreição todos que
po. Vi tambem tronos, e se assenta viveram na terra desde o tempo de
ram sobre eles, e foi-lh es dado o p o Adão devem ficar na presença de Deus
der de julgar. Vi as almas daqueles (Continua na pág. 236)
— 229 —
ESCOLA Do m i n i c a l
— 230 —
COMO A SOMBRA DUMA GRANDE ROCHA
Por C. Franlc Steele
— 231 —
PRIMARIA
E O MESTRE SORRIU
Muitos, m uitos anos atrás, residia as m anhãs, Pedro tendo ao seu lad o
na Palestina, a terra de Jesus, um m e M ariazinha, observava sua m ãe ir em
nino de nom e Pedro e sua irm ãzi- direção ao m ercado e êle p rom etia a
nha Maria. Pedro tinh a doze anos de si m esm o que, m ais dia m enos dia,
idade e era um forte h om en zin h o. haveria de prover o sustento de sua
Mas, M aria era doen tia e n ão era mãe e irm ã.
m uito desenvolvida para um a m en i L ogo após a partida de sua g en ito-
na de oito an os. M ariazinha jam ais ra, P edro se ocu pava com os afazeres
tinha visto a luz do sol ou as aves, da ca sa . Ele penteava os lindos c a
as plantas ou sua form osa mãe. Eles ch os de M aria e depois saía para tra
residiam num a m inúscula casin h a de balhar no p om a r. Enquanto cu id a
barro, p róxim o da grande cidade de va das árvores fru tíferas, narrava
Jerusalém . Apesar de serem e x tre histórias para M aria — n ã o histórias
m am ente pobres, sua casinha estava com o as que vocês con ta m às suas ir -
sempre asseada e havia a toda hora, m ãzinhas, m as histórias que disser-
alegria entre êles, o que resultava um tavam sôbre as belezas da natureza
am biente sem pre feliz. e o quão bela era a m ãe de am bos —
belezas tôdas essas que eram negadas
Alguns anos antes de acon tecer o
a M ariazinha ver. Sem pre que Pedro
que vam os contar, o pai de Pedro e
com eçava a fa la r sôbre as coisas que
Maria tinh a con traid o um a e n fe rm i
via, M ariazinha tin h a o m esm o c o
dade e em conseqüência falecera. Ele
m en tário: “ Ah, eu desejaria ta n to ver
tinh a deixado para os seus apenas um
tudo o que você me descreve, com
terrãozinho de terra, onde florecia um
meus próprios olh os. V ocê, Pedro,
pom ar.
deve ser belo, porque é b om .”
P ara que pudessem prover seu sus O utro a fazer que P edro se predis
tento, era necessário que sua m ãe v e n punha a execu tar diariam ente era o
desse a safra do pom ar n o m ercado de buscar um ja rro de água, na cis
de Jerusalem . Pedro aju d ava a c o terna pública. Na ép oca de nossa
lher as fru tas das árvores tôdas as história, h avia na P alestina grande
noites e após selecion á-las, êle as c o escassez de água p otável e, portanto,
locava n um a cesta, que sua m ãe ca r as fon tes que existiam eram poucas.
regava n a cabeça. Ela levantava C onsequentem ente, torn ava-se n eces
ced o tod as as m an h ãs para assim o b sário, algum as vêzes, v ia ja r longe
ter um bom lugar na fe ira . T odas (Continua na pág. 237)
— 232 —
SOCIEDADE DE SOCORRO
“ FALAR C O N V E N IE N T E M E N T E ”
— 233 —
I
SACERDÓCIO
— 234 —
mando parte nas diversas funções da rem, que os beneficiados não fiquem em
Igreja, será muito proveitoso, tanto nas baraçados. Em outras palavras, eles não
atividades civis quanto nas da Igreja. devem sentir que estão ganhando assis
AJUDANDO AS VIÚ V AS E OS DE tência, mas sim que estão obtendo um
MAIS N E CE SSITA D O S: Esta é uma serviço benvindo. Considerem este pro
atividade que pode ser realizada pelo blema nos seus grupos Sacerdotais.
grupo Sacerdotal inteiro. Já foi feita Ajudemos as viúvas, os pobres e neces
mui efectivamente. Toma cuidado, po sitados tanto quanto possivel.
— 235 —
A F ilosofia da Vida 9.°) O LAGO DE FOGO é a últi
e serem julgados pelas suas obras na ma consignação dos filhos da perdição,
carne. os unicos em quem a segunda morte
O Apóstolo João pre-disse este ju l terá poder, e os quais não serão redi
gamento. Ele está registrado em A po midos no devido tempo do Senhcr.
calipse 20:12: “ Vi tambem os mortos, Seus tormentos e castigos serão conhe
grandes e pequenos, em pé diante do cidos somente àqueles que tomaram
trono; livros foram abertos, e foi aber parte. (D. & C. 76:31-48).
to outro livro: que é o da vida; e fo
10.°, 11.° e 12.°) TRÊS GRAUS DE
ram julgados os mortos pelas coisas
GLORIA: Se vamos ser julgados “p e
que estavam escritas nestes livros se
las nossas obras” então cada um de nós
gundo as suas obras. O mar entregou
receberá uma recompensa ou gloria
os mortos que ele havia; a m orte e o
diferente, pois não há duas pessoas que
Hades entregaram os mortos que neles
tenham exatamente as mesmas obras.
havia; e cada um foi julgado segundo
as suas obras. A morte e o Hades fo O Apóstolo Paulo fala sobre estas
ram lançados no lagoi de fogo.” diferenças na sua primeira epístola aos
Corintios 15:39 “ Nem toda a carne é
8 °-a ) SEGUNDA MORTE: Aque
a mesma carne, mas uma é a dos ho
les que recebem a segunda morte, os
mens, outra a dos animais, outra a das
filhos da perdição são jogados no lago
aves e outra a dos peixes. Tambem
com Satanás e seus anjos. Eles são
há corpos celestes e corpos terrestres;
aqueles que têm um perfeito conheci
mas uma é a gloria dos celestes, e ou
mento que Jesus é o Cristo e livre
tra a dos terrestres. Uma é a gloria
mente negam-O, desrespeitando-O. Este
é o pecado imperdoável. Cristo disse: do sol, outra a gloria da lua e outra a
gloria das estrelas; porque uma estre
“ Por issoi vos declaro: Todo o pecado
la difere de outra em gloria. Assim
e blasfêmia serão perdoados aos ho
mens, mas a blasfêmia contra o Espi tambem é a ressurreição dos m ortos.
Semeia-se em corrupção, é ressuscitado
rito não lhes será perdoada. A o que
em incorrupção
disser alguma palavra contra o Filho
do Homem, isso lhe será perdoado; p o A qui Paulo nos dá três classificações
rém ao que fálar contra o Espírito San maiores concernente à nossa gloria de
to, não lhe será perdoado, nem neste pois da ressurreição. Uma ele com pa
mundo nem no vindouro” (S. Mat. ra à gloria d o sol, outra à gloria da
12:31-32). lua e outra à gloria das estrelas. Isto
O Apóstolo Paulo disse: “ Pois é im ainda está em harmonia com seus en
possível que os que uma vez foram ilu sinamentos em outra passagem, em
minados e provaram o dom celestial, II Corintios 12:2 ele diz: Conheço um
e se tornaram participantes do Espirito homem em Cristoi que hà quatorze anos
Santo, e provaram a boa palavra de (se no corpo não sei; se fóra do corpo.
Deus, e os poderes do mundo vindouro, não sei, Deus o sabe) foi arrebatado
e depois cairam; impossível é renová- até o terceiro céu.” Se há um “ tercei
los outra vez para o arrependimento, ro céu ” , certamente deve haver tam
visto que eles crucificam de novo para bem um primeiro e segundo.
si o Filho de Deus e o expõem à igno Maior conhecimento e mais detalhes,
mínia” (Heb. 6 :4 -6 ). concernentes ao nosso estado depois da
Concluímos disto que para se tornar ressurreição foi revelado em uma visão
um filhei da perdição a pessoa devia ao Profeta José Smith e Sidney Rigdon,
ser muito virtuosa. Em outras pala Nesta visão eles viram a gloria do
vras, quanto mais o conhecimento das Grau Celestial, que é comparavel à glo
coisas divinas, quanto mais será a con ria do sol. Aqueles que recebem essa
denação ao pecar. gloria são os da Igreja do Primogênito;
— 236 —
aqueles que receberam o testemunho aqueles que são merecedores, ainda que
de Jesus, que foram batizado?, que re do menor grau de gloria, a receberão.
ceberam o Espirito Santo, e permane Quando somos uma vez colocado em
ceram fieis até o fim. um grau de gloria não podemos ir do
menor para o maior grau. Somente
Depois eles viram a gloria do Grau
aqueles que herdam o grau Celestial
terrrestre, que é ccm paravel à gloria
estarão na presença de Deus. Os ou
da Lua. Aqueles que recebem este
tros poderão receber uma parte da G lo
grau são os que têm sido honestos no
ria de Deus por meio da ministração
mundo, que têm sido cegados pela as
daqueles que são merecedores de uma
túcia dos homens. Eles não negaram a
gloria maior, porem onde Deus está,
Cristo, porem suas obras não foram su
eles nunca poderão ir. Vejam que so
ficientes para merecerem a gloria
mente os verdadeiramente humildes e
maior.
penitentes são salvos na presença de
Depois desta cena eles viram a glo Deus.
ria do Grau Teleste como a gloria daa
Neste diagrama e discussão eu tenV^i
estrelas do firmamento. Aqueles que
ilustrar que a vida é um eterno circulo,
recebem este grau são os que não re-
como progredimos através de variaa
cebram o testemunho de Jesus, que não
fases de desenvolvimento, aprendendo
negaram o Espirito Santo, porem foram
preceito sobre preceito, linha sobre li
mentirosos e se deleitaram em todaa nha, um pouco aqui, um pouco ali, fi-
as especies de maldade. Estes são aque
nalmehte completando o ciclo da vida
les que foram conservados no inferno por entrar de volta à presença de Deus,
durante o milênio que Cristo reinou para habitar para sempre, e em fazen
pessoalmente na terra. (D. & C. 76:
do tal nós nos tornaremos com o Deus
50-119) . e seremos Deuses, ainda os filhos de
Através desta visão vemos com o o Deus.
Senhor providencia para tcdos os h o E eu digo-vos que sei que estas ccá-
mens e que somente aqueles que ne sas são verdadeiras, e eu humildemen
gam o Espirito Santo são completamen te oro que vivam os nestas verdades
te atirados fora e não recebem parte que recebemos; e podemos receber a
alguma da gloria de Deus, e permane plenitude da alegria quando nos encon
cem com Satanás e seus anjos por toda trarmos nci Reino do nosso Pai que está
a eternidade. Enquanto que todos no céu. Amém.
— 237 —
Alguns dias m ais tarde, n ova m en A m ultidão se com prim ia e tugia de
te P edro voltou excitado, dessa vez tal m odo que dentro em pouco, P edro
sem trazer a água. Disse “ Eu o vi, e M aria se tinham m isturado ao res
M aria; ele estava na fon te a ensinar to do povo e apezar de esforçarem -se,
o povo, e agora eu ten h o absoluta ce r fo i-lh e s im possível voltarem ao lugar
teza de que ele a pode cu rar. A m a p rim itiv o.
nhã, M aria, ele vai a Jerusalem e nós Iria o Mestre passar, sem n otar M a -
vam os p ro cu rá -lo ” . riazin h a? Desesperado e quasi c h o
Nessa noite êles con ta ra m os seus rando, Pedro levantou M aria sôbre
planos à sua m ãe; esta, n o entanto, seus om bros, num a derradeira ten ta
m eneou a cabeça tristem ente. “ Meus tiva e gritou: “ M estre! E i-la! F aça
filhos, êsse h om em é capaz de ser um com que M aria possa v e r !!”
im p ostor. Pode ser que tudo não O M estre olh ou em direção do g ri
passe de ilusão” , disse ela. to — prim eiro para P edro e seus o lh os
“ Mas eu o v í ! ” , disse Pedro. suplicantes, e após para M aria.
E o M estre so rriu . . . L ogo em se
guida a m u ltidão os en golfou e em
Pedro e M aria estavam sentados sob breve, P edro e M aria fica ra m atrás.
um a fron dosa árvore ao lado da casa,
Pedro, eu v e jo ! Eu vejo! Eu v e jo
quando Pedro notou um a aglom era
as flores e o povo! A grad eçam os-
ção de pessoas às portas da cidade.
lh e !”
“ V enha irm ã, vam os ver se o M es
tre está lá ” . E assim fizeram . Em bora tentassem o dia todo, n ã o
Q uando alcan çaram os portões, lhes fo i possível ch egar su ficien te
eles depararam com a m ultidão a m ente perto do M estre para lhe a g ra
can tar e gritar e alguns até corriam decer e, assim, voltaram para casa,
ao lon go da estrada. P or todos os la correndo, indo deparar com sua m ãe,
dos se faziam com en tários sôbre o que já vinha à sua procura, p re o cu
M estre. A brindo cam inh o por entre pada. M aria, largou a m ão de P e
o povo, Pedro conseguiu se postar bem dro e correu ao en con tro da m ãe; esta
à fren te da m ultidão, com sua irm ã - prendeu a respiração, tem endo que
zinha, onde percebeu alguém vin do Maria fosse tropeçar e cair. Porque
pelo cen tro da estrada, m on tan d o tinh a Pedro deixado M aria correr s o
num burrinho. zin h a?
A m ultidão ca n ta va e pessoas sa “ M amãe, m am ãezinha, eu a vejo. O
cu diam folh a s de palm eiras, en quan Mestre sorriu e eu v í” !
to crian ças atapetavam o cam inh o à A m ãe caiu de joelh os em terra, c o
sua passagem , com flores. lheu sua filh in h a nos braços e c h o
A m edida que Ele se aproxim ava, rou . Então todos os três se a jo e lh a
P edro viu o M estre: Que expressão ram e fizeram um a prece de graças.
tristonha pairava sôbre sua fa ce ! Com
que carin h o ele olh ava às crianças! Traduzido por R olf W yler.
- 238 —
CAMPINAS ju gados dos seus m em bros, essa g ra n
de realização n ão teria passado de
Em virtude do enorm e trabalho dos
castelos n o ar. C om o de costume,
m issionários nos três últim os mêses.
fo i usado o am plo salão do m ais m a -
este R am o tem passado por um a fase
gestoso hotel de Cam pinas, dentro de
de progresso verdadeiram ente n o tá
um am biente puro e refinad o, e a o r
vel, fa to este provado pelos in ú m e
questra fez-se ouvir trazendo a todos
ros batism os realisados em C am pi
os presentes um desejo irreprim ivel
nas. A estas pessoas, cu jo s nom es
de divertir-se a valer sem fu gir aos
seguem abaixo, querem os expressar
sábios preceitos do E vangelho.
os nossos m ais sinceros cu m p rim en
tos e desejar que o S enhor na sua O salão en con tra v a -se orn a m en ta
Eterna B ondade os abençoe rica m en do a carater e as flores ao redor do
te. Eis, p ortan to, os seus nom es: tron o da rain h a davam a im pressão
de que tudo era um S on ho R ea l. Sua
V ictor Azevedo Lemes. M ajestade a R ain ha M aria Am elia
D oracy M arlene M atheus. A ranha P enteado apresen tou -se lin
Curtis Ezele Thom as. dam ente tra ja da e na verdade, sua
R obertina K uillin Thom as. entrada triun fal no salão deu ao povo
Aline R obby Thom as. a idéia de que um a verdadeira repre
Arlette K uillin Thom as. sentante real os visitava.
D janira Oliveira. P erto de 200 pessoas en con tra v a m -
Layssez Odette Santos Puya. se presentes, e todos fora m unanim es
Clarisse M arotta. em afirm ar que d ificilm en te assisti
R enato W e ffo rt. ram a um baile tão p erfeito, quer na
Joaquim Cam pos Nogueira. parte con cern ente a divertim entos,
R egina Cam pos Nogueira. quer no respeito e m oralidade obser
vados.
Deste grupo 3 pessoas fora m bati-
S en tim o-n os gratos a Deus p or essa
sadas n o dia 4 de Setem bro e c o n fir
oportunidade, pois pudem os d e sfa r te
m adas n o dia 5, na reunião especial
m ostrar ao povo a verdadeira m an ei
em hom en agem ao Pres. do R am o
ra de se divertir sem ofen d er ao
Elder A lfredo Lim a Vaz que despediu-
Nosso B ondoso Pae.
se de todos para fix a r residência nos
Estados Unidos, onde irá estudar na
“ O QUE FAZEM OS”
U niversidade de B righam Y ou n g.
— 239 —
“ O que fazemos” — A Sociedade So depois os produtos que, como o das
corro de Senhoras, que se cc.mpõe de roupas, é revertido na compra de fa
vários elementos femininos e que lu zendas para as pessoas pobres.
tam por um ideal, pode-se bem aplicar A Scciedade Socorro de Senhoras foi
a legenda acima — pois faz o bem sem fundada em Campinas, no dia 17 de
esperar recompensa, pois exerce a Ca Março de 1947, pela dedicada missioná
ridade sem êsse orgulho próprio do ria Evelyn M. Beck, primeira Presi
mundo em que se vive. dente e a quem deve o sucesso até ago
Alí, na sua séde, durante as reuniões, ra alcançado.
são confeccionadas roupas para crian Atualmente, a Presidência está cons
ças, brinquedos, bordados, pull-overs, tituída das seguintes pessoas: Presiden
etc., os quais, após vendidos no Bazar, te — sra. Bernarda Caverni; l.a Con
é o seu produto revertido em benefício selheira — sra. Maria Carmona; 2.a
dos pobres. Conselheira — sra. Mary D. Martins;
Durante essas reuniões, tôdas as ter- Secretária — srta. Carmela Young.
ças-feiras, enquanto as consócias exe Louvadas sejam, pois, tôdas as So
cutam a sua tarefa, Elder George H. ciedades que trabalham, na medida de
Bowles aproveita a oportunidade para suas fôrças, em prol da pobreza, dedi
dar lições form idáveis sôbre Vitaminas, cando as suas dirigentes e associadas
em cu jo mistér é auxiliado pelo Elder algumas horas de seus labores em be
Alfredo Lima Vaz. nefício daquêles què, desherdados dos
bens materiais, vivem com dificuldade
A dirigente do programa, após essa
lição de proveito geral, ensina as con neste mundo.
sócias sôbre receitas de bolos, doces, Campinas, 3 de Setembro de 1948.
etc., que, bem aproveitadas, são alí
mesmo pcstas em execução e vendidos Carmela Young
— 240 —
C A R T A S AO E D I T O R
Ao Redator de “A Gaivota”.
“ Mormonismo ê, de todas as insti
Tenho o prazer de escrever esta
cartinha, dando-lhe os meus since tuições que conheço, a mais perfeita
ros parabéns pela “A Gaivota” . na formação de grandes homens e
Apreciei imensamente esta revista
porque instrue a mente e beneficia a mulheres nos nossos dias” .
alma.
Uma sincera admiradora e constan (Palavras do imortal Presi
te leitoras da “A Gaivota”. dente Roosevelt, ao Dr. Brossard,
ZAIRA N. SILVA. da Washington Zion Stake).
São Paulo.
QUERO SABER
A CAPA
“ E não permitireis que vossos filhos tenham fom e, nem andeis nús;
nem permitireis que êles quebrem as leis de Deus, ou que briguem e
disputem uns com os outros e assim sirvam ao diabo, que é o mestre
do pecado, ou que é o espírito mau de que vossos pais falaram, sendo
êle um inimigo de toda a justiça.
Mas ensiná-los-eis a andar pelos caminhos da verdade e da mo
déstia; e também os ensinar eis a se amarem mutuamente, e a servi
rem uns aos outros” .
MOSIAH, 4:14-15, LIVRO DE MÓRMON.
REGRAS DE FE’
DA IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS
★
1. Crêmos em Deus, o Pai Eterno, 8. Crêmos em tudo o que Deus
e no seu Filho, Jesus Cristo e no tem revelado, em tudo o que Ele reve
Espírito Santo. la agora e crêmos que Ele ainda re
velará muitas grandes e importan
2. Crêmos que os homens serão
tes cousas pertencentes ao Reino de
punidos pelos seus próprios pecados
Deus.
e não pela transgressão de Adão.
10. Crêmos na coligação literal de
3. Crêmos que por meio do sacri
Israel e na restauração das Dez Trí-
fício expiatório de Cristo, toda a hu
bus; que Sião será construída neste
manidade pode ser salva pela obe
continente; que Cristo reinará pes
diência às leis e regras do Evange
soalmente sobre a terra, a qual será
lho.
renovada e receberá a sua glória pa
4. Crêmos que os primeiros prin radisíaca .
cípios e ordenança." do Evangelho
são: Primeiro, Fé nc Senhor Jesus 11. Pretendemos o privilégio de
Cristo; Segundo, Arrependimento; adorar a Deus, Todo Poderoso, de
Terceiro, Batismo por imersão para acôrdo com os ditames da nossa cons
remissão dos nossos pecados; Quarto, ciência e concedemos a todos os ho
Imposição das Mãos para o Dom do mens o mesmo privilégio, deixando-
Espírito Santo. os adorar como, onde, ou o que qui-
zerem.
5. Crêmos que um homem deve
ser chamado por Deus, pela “profecia 12. Crêmos na submissão aos reis,
e pela imposição das mãos” por quem presidentes, goyernadores e magistra
possua autoridade, para pregar o dos, como também na obediência,
Evangelho e administrar as suas or honra e manutenção da lei.
denanças.
13. Crêmos em sermos honestos,
6. Crêmos na mesma organização verdadeiros, castos, benevolentes, vir
existente na Igreja primiitiva, isto é, tuosos e em fazer o bem a todos os
apóstolos, profetas, pastores, mestres, homens; na realidade podemos dizer
evangelistas, etc. que seguimos a admoestação de Pau
lo: “Crêmos em tôdas as cousas e
7. Crêmos nos dons das línguas,
confiamos em todas as cousas” , te
na profecia, na revelação, nas visões,
na cura, na interpretação das línguas, mos suportados muitas cousas e con
etc. fiamos na capacidade de tudo supor
tar. Se houver qualquer cousa vir
8. Crêmos ser a Bíblia a palavra tuosa, amavel, ou louvável, nós a pro
de Deus, o quanto seja correta a sua curaremos .
tradução; Crêmos também ser o livro
de Mórmon a palavra de Deus. JOSÉ SMITH.
A N 0 1 -NUM- i i J l S a iu ota
O s A p ó s t o l o
Eles fo r a m ; con d en a m -se à fom e, Onde vão? Ao rebeld e gen tio,
Onde vão? Aos escuros algares, Eles foram . Cum priram zelosos
Aos ca beços p on tu dos dos m o n te s ; Os d everes de sua m issão;
Vão à som bra dos longos palm ar es, Eram fr a c o s ; Deus fê -lo s fo r ç o so s ;
M uito além das balisas dos m ares, Eram tím id os; fê -lo s briosos,
M uito além dos azues horizontes. In fu n d iu -lh es celeste condão.
F r a n k i i n T á v o r
Ano I — N um . 11 Novembro de 1948
«A GAIVOTA”
(Trazendo Notícias do Eterno Evangelho)
Órgão Oficial da Missão Brasileira da Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos Últimos Dias
Registrado sob N .° 66, conforme Decreto N.° 4857, de 9-11-1939.
Assinatura Anual no Brasil . Cr$ 30,00 D iretor: . . . Cláudio Martins dos Santos
Assinatura anual do Exterior CrS 40,00
R ed a tor:..................................... João Serra
Exemplar Individual ............ CrS 3,00
Tôda correspondência, assinaturas, e remessas de dinheiro devem ser enviados a
“A G A I V O T A ”
Caixa Postal 862 São Paulo — Brasil
Í N D I C E
EDITORIAL
E d it o r ia l.......................................................................Presidente Harold M. R ex 242
Maldade, Justiça e Paz P e s s o a l......................................... Richard L. Evans capa
ARTIGOS ESPE CIA IS
Pesquisador da V e r d a d e ............................................................. Joseph M. Heath 243
Exatidões de O r a ç ã o .................................................................Francis, M. Lymctn 245
O M orm on ism o........................................................................Stephen L. Richards 246
Irmandade, Am or e T o le r â n c ia ......................Presidente George A. Smith 249
A U X IL IA R E S
Escola Dominical:
Verso Sacramental — Ensaio de C a n t o ..................................................... 251
Os Nossos C a m p e õ e s ........................................................................................ 251
O! Meu Pai ........................................................................................................ 252
Prim ária:
Franz Schubert ................................................ Francês Grant B ennett 253
Sociedade de Socorro:
Unidade ................................................................................................................ 254
SACERDÓCIO
O Propósito do Sacerdócio ....................................................................................... 255
Lições para os grupos Sacerdotais .......................................................................... 256
VÁRIOS
Evidências e Reconciliações:
Recebe a Igreja Revelações H oje em Dia Como
As Recebeu na Época de José Smith? ...................... Joãa Widtsoe 258
O Rumo dos Ramos ...................................................................................................... 263
Os Apóstolos (Poesia) Franklin Tavora capa
EDITORIAL
— 243 —
formou-se com honras na Universida Quando a primeira presidencia da
de de Utah. Porem não lhe bastou Igreja sob a inspiração recebida pelo
apenas um diploma, mas continuou es Presidente Heber J. Grant resolveu or
tudando nas Universidades de M ichi- ganizar um comitê para combater as
gan, Cornell, Chicago e de John Hop- influencias pernicioáas do alcool e ta
kins. De John Hopkins, a notável ins baco, Elder Merrill foi escolhido. Este
tituição de alta educação, ele recebeu comitê que se chamava Anti-Licor-Ta-
o título de Dr. Joseph F. Merrill e foi baco Comitê tinha o propósito de in
honrado com diplomas de honra. Es vestigar e publicar as descobertas re
tas realizações no campo da educação centes da ciência que confirmam a “ Pa
prepararam-no para as responsabilida lavra de Sabedoria” . Em cumprimen
des mais tarde encontradas com o A pós
to deste chamado para dirigir este co
tolo.
mitê, ele tem feito um serviço reco
Ele casou-se com Annie Laura Hyde, mendável. Como o seu conhecimento
no mês de Junho, 1898. Ela faleceu das ciências ele ficou rèsponsavel pelo
em 1917 depois de proporcionar-lhe um esclarecimento dos efeitos danosos do
lar feliz com sete filhos e filhas. Em alcool e do- tabaco. Nas conferencias
1918 casou-se novamente com Emily L. gerais da Igreja e nos ramos onde dis
Traub que falaceu em 1941. Elder cursa, frequentemente dá maiores e x
M errill tinha a maior consideração para plicações sobre as pesquisas e novida
com sua familia. Um de seus filhos des cientificas.
expressou-se da seguinte maneira:
Numa conferencia geral da Igreja,
“ Nosso pai é um homem da fam ilia.
realizada no grande Tabernáculo na
Ele ama a todos os seus filhos e a to
Cidade do Lago Salgado, ele deu tes
dos os seus vinte netos profundamente,
temunho forte da divindade da revela
e nada há que não seja capaz de fa
ção conhecida com o “ Palavra de Sabe
zer para ajudá-los. Moderado em suas
doria” .
necessidades pessoais ele dá generosa
mente a seus amados.” “ A Palavra de Sabedoria” foi dada
A sua carreira como educador tem numa época quando os cientistas tinham
pouco conhecim ento dos fatos básicos
sido notável. Foi professor de quím i
ca e física por alguns anos; ocupou a da ciência de dietética. Desde aqueles
posição de diretor da Escola de Minas dias, e durante os 50 anos passados,
e Engenharia do Colégio de Utah State havia uma vasta pesquisa, da qual r e
durante 29 anos; e fo i mem bro do Co sultou muitas descobertas. Aqueles
mitê Executivo da Universidade de pertencentes aos ensinamentos da “ Pa
Brigham Young em Provo. Quando lavra de Sabedoria” confirmam indu
nomeado Comissário de Educação da bitavelm ente as verdades revelad as.
Igreja, ele iniciou o sistema seminário Este fato deve trazer alegria e satisfa
em uso agora na Igreja. ção a todos os Santos dos Últimos Dias,
Durante cs seus 80 anos ele tem pro pois é testemunho irrefutável à divinda
curado as verdades existentes no uni de do grande documento.”
verso. Realmente podemos dizer que Dedicando toda a sua vida em di
Elder Merrill é um seguidor das pala rigir seus esforços inteligentes para a
vras do Profeta José Smith, “ A gloria exaltação do Reino de Deus, ele cum
de Deus é a inteligencia” . Ele crê que pre a sua missão na terra. Como ho
é o dever de todos que possuem a ver mem de ciência e trabalhador na Igre
dade ensina-la a seu próxim o. Ele é ja, ele merece certamente o titulo de
genuinamente o verdadeiro educador. “ Pesquisador da Verdade” .
— 244 —-
Exatidões de Oração
P or Elder Francis M. Lyman.
— 245 —
“ O M O R fy
— 246 —
ONISMO”
— —— Por Stepher L. Richards
— 247 —
tem organizações auxiliares formadas de Utah. Essa universidade está agora
dentro da Igreja e que operam sob a em seu 70.° ano de existência e conta
direção do Sacerdócio com o fito de com aproximadamente 4.000 estudan
atender às necessidades dos vários gru tes.
pos de membros. Uma dessas é a So Uma das mais notáveis realizações
ciedade de Socorro, organização fem i da Igreja nos últimos anos, foi o esta
nina com 86.000 associados, para aten belecimento do programa do “ Bem Es
der cs necessitados pela pobreza, doen tar” , com o objetivo de ampliar a as
ça, ou outros desafortunados, levando sistência aos necessitados. Utilizando
avante um considerável programa para o “ quorum ” das organizações sacerdo
construir e manter bons lares. A União tais e Sociedade de Socorro, foi desen
da Escola Dominical, ccm 351.000 as volvido um sistema pelo qual são rea
sociados, a maior das associações auxi lizados os projetos para preservação de
liares, isto é, em número, conduz e ela alimentos, roupas e outras necessida
bora programas educacionais através des. Nesses projetos dá-se trabalho aos
de toda a Igreja, afim de dar o conhe desempregados e necessitados e tambem
cimento religioso e teológico à m oci conta-se com a cooperação de todos
dade da mesma. A Associação de Me associados, em benefício dos menos
lhoramento Mútuo, constituida de mo afortunados.
ços e moças, desenvolve atividades O programa ainda está na sua infân
para fornecer reuniões sociais, recrea cia, mas já dá trabalho a milhares de
tivas e suprir as necessidades religio pessoas, ministrando treinamento voca
sas para a adolescência de ambos os cional com suprimento material. Ensi
sexcs. A associação masculina conta na o valor da economia e da conser
com 65.400 e femenina com 77.300 as vação. Nos distritos que compreendem
sociados. A associação primária dessa a divisão da Igreja, foram construídos
espécie, supre a treinamento similar 71 armazéns espaçosos para a armaze
para o mundo infanto-juvenil até 12 namento de comestíveis enlatados, bem
anos, com 120.000 membros. com o carnes, vestimentas e outros ar
Existe, tambem, uma organização de tigos de primeira necessidade. A rm a
estudo genealógico dentro da comuni zéns especiais para a preservaçãoi d e
dade, a qual nutre a prática do conhe grãos são mantidos conjuntamente com
cimento ancestral do povo, suprindo as o Armazém Regional da Cidade do
facilidades para o acúmulo de dados Lago Salgado.
sobre os antepassados dos seus com po As atividades e facilidades prepara
nentes. A utilização das informações das pela Igreja são muito extensas, p o
daí obtidas, serão mencionadas adiante. dendo cobrir qualquer fase de traba
A Igreja mantem um Departamento lhos ou obras sociais. A maioria dos
de Educação. Esse departamento su membros são participantes ativos e
pre a educação religiosa e espiritual a muitos são oficiais em diversas orga
um grande número de estudantes nas nizações. O gênio de organização,
escolas públicas. Os registros presen como pode ser demonstrado pela Igre
tes atestam um número superior a ja, vem da participação universal em
20.000 nesses seminários. Tambem exis suas atividades.
tem institutos de religião em diversas O corpo de oficiais da Igreja traba
Universidades, para estudantes secun lha sem remuneração, contribuindo
dários. O departamento tambem man com seu tempo e muitas vezes com ou
tem algumas escolas paroquiais e uma tros meios para o prosseguimento do
grande Universidade, conhecida pelo seu trabalho. Semente as autoridades
nome de Universidade de Brigham gerais e outros que empregam todo o
Young, localizada em Provo, no Estado (Continua na pág. 261)
— 248 —
Irmandade, Amor e Tolerância
Presidente George A. Smith.
V O C Ê JÁ L E U O L I V R O DE M Ó R M O N ?
— 250 —
E S C O L A /^ DOMINICAL
ELDER ROBERT E GIBSON
OS NOSSOS CAMPEÕES
VERSO SACRAM ENTAL P A R A O
MÊS DE DEZEMBRO
★
Ensaio de Canto para o mês de De
zembro: “ Ó! Meu P ai” — Hinário —
página 26.
★
Brigham Young. A prova fo i bem dis
putada mas José Smith venceu, final
mente, com 810 pontos. Não obstante,
Renato Ordacowski ao receb er o outro time tinha o campeão da mis
são — Renato Ordacowski — com 89
a “ Parker 51” do Presidente R ex
pontos. Tudo isso* foi dirigido por Eloy
Ordacowski, superintendente da Esco
A competição da Escola Dominical la Dominical de Curitiba, e seus dois
completou-se. Este programa fo i ini conselheiros, Luiz V aleixo e José D o
ciado no prim eiro domingo de Junho, mingos de Oliveira. Um pic-nic foi
e terminou no- último domingo de A gos realizado para os vencedores em Cas-
to. Foi baseado na presença, pontua catinha com mais do que 45 pessoas
lidade, participação, e alistamento de tomando parte. Foi conferido a Rena
novos membros da Escola Dominical. to um L ivro de M ormon com o o cam
Os ramos que participaram nesta ati peão do ramo. Numa data futura, será
vidade com todos os recursos, recebe dada uma caneta “ Parker 51” pela
ram grandes benefícios; o interêsse e missão. Como resultado de sua fideli
a assistência foram aumentados, e uma dade, o Ramo de Curitiba tem mais dois
organização mais sólida da Escola D o membros da Escola Dominical.
minical fo i form ada. Para estes mem bros fiéis, a Missão
Curitiba ganhou o prêmio do> ramo, Brasileira estende os seus parabéns
tambem do indivíduo. Dividiu-se em mais cordiais.
dois times, chamados José Smith e Reg
— 251 —
Õ! MEU PAI
(Adaptado)
FRANZ SCHUBERT
Numa noite de inverno, quasi a cen sinando a si mesmo de tal forma que,
to e cincoenta anos atrás, nascia numa sempre que seus mestres quizessem lhe
pequena e pobre casa em Viena, uma ensinar algo de novo, verificavam que
criança, que mais tarde tornou-se o ele já sabia tudo acerca da suposta
mais famoso compositor de músicas “ novidade” .
que o mundo já conheceu. Franz Schu- Há meninos que cantam em côros de
bert era seu nome. Já ouviram falar igrejas diferentes da nossa. O pai de
dele? Franz Schubert queria que ele cantas
Seu pai era um mestre-escola que se no côro da Capela do Imperador,
recebia muito pouco por seu trabalho. porque os meninos aprendiam numa
Como a família de Schubert era nume ótima escola, outras matérias além de
rosa, dificilmente havia dinheiro sufi música. Porém, para serem admitidos
ciente para as necessidades, pois eram os meninos tinham que passar por um
bem pobres. exame de música. O pequeno Franz
O pequeno Schubert poderia tornar- ficou impressionado com os uniformes
se tão célebre quanto M czart o foi em usados pelos integrantes do côro e es
sua infância, se seu pai contasse com tudou muito para ser aprovado.
recursos para lhe dar uma educação Quando se levantou afim de cantar
musical apropriada. Seu pai entendia para os examinadores da capela, Franz
de música o suficiente para ensinar vestia roupas b e m ' modestas. Alguns
violino a Franz. Um irmão mais velho meninos foram rudes e começaram a
ensinou-lhe piano-, e muito cedo já sa escarnecer, chamando-o de “ um filho
bia mais do que seus dois professores. de camponês” . Ele pôde perceber que
Um de seus amigos trabalhava numa todos sussurravam coisas, porém, quan
fábrica de pianos. Franz persuadiu do principiou a cantar, imediatamente
esse seu amigo para que tambem o dei cessaram os murmúrios e todos perma
xasse trabalhar lá. Enquanto os cole neceram quietos, observando o mais
gas de Schubert divertiam-se com brin completo silêncio. Sua doce e clara voz
quedos, próprios de sua idade, ele per era tão terna que transformava em
manecia horas inteiras na fábrica, assombro o riso e os motejos daqueles
aprendendo tudo que lhe fosse possivel que haviam-se rido da sua humildade.
sobre pianos; tocando, estudando e en- (Continua na pág. 260)
— 253 —
“ UNIDADE”
— 254 —
SACERDÓCIO
O PROPÓSITO DO SACERDÓCIO
— 255 —
Lições para os Grupos Sacerdotais
Período de atividades: Hino, oração, das designações, atividades sociais e
chamada, relato sobre as designações fraternais.
executadas durante a semana, conside
ração das maneiras para atrair cs mem Período da Lição: Lição Sacerdotal
bros ausentes, designação dos deveres da semana — Instruções por um mem
para todos os membros, instruções so bro da presidência do Ramo sobre há
bre os deveres e sobre o cumprimento bitos e virtudes.
- 258 —
“ Sem revelação direta dos céus, é a única pessoa que pode receber re
impassível para qualquer pessoa enten velações para a direção da Igreja in
der completamente o plano de salvação. teira. Estas limitações que vêm do
Muitas vezes ouvimos falar que os Senhor protegem a regularidade do
oráculos viventes têm que estar na Reino de Deus na terra.
Igreja para que o Reino de Deus seja Não é direito de qualquer indivíduo
estabelecido e prospere na terra. Dou elevar-se como revelador, profeta, vi~
outra interpretação deste sentido. Digo dente, ou como homem inspirado, para
que os oráculos viventes de Deus, ou ãfir revelação com o propósito de diri
o espírito de revelação, deve estar em gir a Igreja, ou para ditar às autori
cada indivíduo, para saber do plano de dades dirigentes da Igreja em qualquer
salvação e ficar no caminho que con parte do mundo, muito menos em Sião
duz à presença de Deus.” (Discursos onde a organização do Sacerdócio qua
de Brigham Y o u n g ). si alcança perfeição, onde tudo é com
Podemos continuar. Todas as pessoas pleto até a organização de um ramo.
nascidas na terra têm o direito do au Indivíduos têm o direito de ser inspi
xílio do espírito de Deus. Isso consti rados e receber manifestações do Es
tue uma espécie de revelação. Conse pírito Santo para a sua direção pessoal
quentemente todas as realizações do e fortificação da sua fé, para encora
homem — em ciência, literatura, ou já-los a obras retas, para serem fiéis
nas artes, são' os produtos da revela e guardarem os mandamentos que lhes
ção. Assim vieram o conhecimento e foram dados por Deus; o privilégio de
à sabedoria à terra. todos os homens e mulheres é receber
Deve-se ser lembrado que as reve revelação pava este fim, mas não além
lações vêm usualmente segundo a ne disso. Quando um indivíduo eleva-se
cessidade. O Profeta José Smith es assumindo o direito de controlar e di
clareceu este ponto: “ Não podemos es tar leis, ou julgar o seu irmão, espe
perar saber tudo, ou mais do que sa cialmente contra os que presidem, ele
bemos agora, a menos que nos confor deve ser reprimido prontamente, se não
memos com aquelas revelações já re resultarão desordem, divisão e confu
cebidas” (Ensinamentos do Profefò são . Todos os homens e mulheres nes
José S m ith ). A questão então não ta Igrejia devem ter mais juizo para
deve ser, “ Recebemos revelações hoje não se submeter a tal espírito; no ins
em dia como nas épocas do Profeta tante que tal sentimento se apresenta,
José?” , mas no outro lado, “ Guarda eles devem expulsá-lo, porque é direto
mos tão completamente as revelações antagonismo à ordem do Sacerdócio, e
já nos dadas para podermos esperar ao espírito desta obra. Nós não pode
mais?” mos aceitar nada como autoridade a
Um outro princípio importante de menos que venha diretamente por meio
revelação na Igreja de Cristo organi da organização estabelecida do Sacer
zada, é a limitação posta sobre aque dócio, que é o meio ordenado por Deus
les que recebem revelações. Todos os pelo qual Ele revela a sua vontade ao
membros podem pedir e receber reve mundo. (Presidente José F. Smith).
lação, mas sómente para si mesmos e Todos os Santos dos Últimos Dias
para todos sob a sua responsabilidade. fiéis estão certos de que a Igreja é di
Todos os oficiais da Igreja têm direito rigida hoje em dia com o nos primeiros
a revelação para ajudá-los nos cargos anos, por revelação de Deus. A histó
para os qiiais foram chamados, mas ria da Igreja manifesta a todos, com a
não além disso. O bispo não pode re vontade de procurar a verdade, a evi
ceber revelação fora de suas obrigações dência ampla do fato de que há reve
na paróquia; o presidente da estaca lação contínua na Igreja.
recebe sómente para as suas responsa
bilidades; e o presidente da Igreja é Traduzido por Joseph M. Heath
Oração (Continuação da pág. 257) fica em .pé para falar com o povo, o co
nome de Jesus Cristo, encerrar em ração de todos os que têm fé no evan
nome dele, e possivelmente usar o seu gelho oferecerá uma prece muda,
nome algumas vêzes durante a ora pedindo a Deus que abençoe o seu ser
ção. Se nos aproximarmos ao Pai, e vo com o Espírito Santo.
oferecermos as nossas petições a Ele, Evitai orações para serem vistos ou
e então encerrar em nome de Jesus ouvidos pelos homens, mas rezai ao
Cristo, é suficiente. Não há oração Senhor. Se abrirdes uma reunião,
tão grande e importante que seja ne uma particularidade é falar bastante
cessário usar mais de uma vez o nome alto para todos ouvirem. E o mes
do Filho de Deus e de Deus. mo quando administrardes o Sacra
E deixe que seja uma lição inesque mento. Compreendei as proprieda
cível pára os jovens de Israel, e para des de oração e esquivai as improprie-
todos os outros, que quando um Elder dades. Trad. por C. Elmo Tumer.
— 261 —
nará pessoalmente sobre a terra. De pode saber a verdade quando esta lhe
fende o privilégio de adorar c Deus é trazida, necessitando apenas recebe-
Todo Poderoso, de acordo com os di la de coração e mente abertes e adap
tames da consciência, permitindo a to tar a sua vida aos ensinamentos do
dos os homens o mesmo direito. A cre Senhor. Todos os membros honesta
dita na sujeição às autoridades civis mente convertidos têm “ testemunhe”
dos países onde seus membros vivem ou conhecimento individual dos carac
e em obedecer, hcnrar e manter a sua terísticos divinos na Igreja, o que eles
lei. Acredita na pre-existência, prova atribuem à ação do Espírito Santo na
ção mortal e vida eterna após esta, natureza de seu própric espírito. Eles
com livre arbítrio e direito a escolha crêm implicitamente na realidade e
para todo o homem selecionar cu de poder da fé e influência espiritual.
terminar o curso de sua vida. Ela não Eles aceitam prontamente a aquisição
advoga compulsòriamente, mas sim da verdade através a ciência, mas dis
pela bondade e amor. Ela imputa a es tinguem claramente a incumbência da
piritualidade em todas as ccisas, pela ciência e a da fé. A extensão do es
criação do Universo nessa forma, antes pírito é tão real e genuino para eles
da sua criação física, tendo a Deus com c o é a do universo físico.
com o Criador e Mestre do Saber. O Na sua concepção, o espírito do ho
corpo humane é reconhecido com o um mem não somente sobrevive, como
tabernáculo onde habita o espírito do tambem atravessa estágios de eterno
hom em . Não pode haver corrupção fí progresso. Tudo que se aprende ou ad
sica pelo ate de ingerir substâncias no quire nesta vida é levado à vida suce
civas à saude, sem o haver tambem dânea. A condenação ou a execração
no espírito que nele habita, de modo é um retardamento ao progresso. A
que a contaminação do corpo tem tan bondade acelera esse progresso e a m al
to significado religioso como temporal. dade o retarda. Não há conceito de li
Portanto é contrário aos princípios re mite no alcance do bem. Pode-se, en
ligiosos, com o na sua prática, o ate. de fim , e através do. progresso e inteligên
ingerir alcool, fumo, chá, café e outros cia, chegar à onipotência do próprio
narcóticos, estimulantes òu outros v e Senhor. O universo e todos os seres
nenos que militam contra a saúde, in que o compõe, são governados por leis
teligência e espiritualidade. Esta dou eternas e invariáveis. O homem deve
trina é dada numa revelação chamada anuir e se conformizar a essas leis go
“ A Palavra de Sabedoria” . vernantes, para compreender as bên
A crença da Igreja é que na Pater çãos da eternidade.
nidade de Deus e irmandade dos ho Todos çs homens são iguais perante
mens, a sua função é a de empregar a lei e todos têm a oportunidade, mes
todos cs esforços para a salvação de mo os mortos, para aceitar as promes
toda a família humana e que ninguém sas e bênçãos. Porém, tedos terão que
pode obter a salvação na ignorância do saber e compreender o Evangelho e
plano evangélico e que a verdade de aqueles mortos que entraram no mun
verá ser levada a todos homens ante- do espiritual sem esse conhecimento,
deles poderem exercer sàbiamente o depois desta vida, terão oportunidade
direito eletivo. Para este fim a Igre de aceitá-lo através de trabalhos vica-
ja é uma organização propagadora, riais de seus descendentes ou outros
consagrando grande parte de seus re amigos da imandade da Igreja. Esses
cursos, energia e poder, na divulgação trabalhos são feitos dentro dcs tenzplos
d» sua mensagem. Ela assuma que construídos para esse fim. No reinado
através do espírito de Senhor, que com do Senhor não haverá injustiça.
pete a todos os homens, toda pessoa (Continua no próxim o num ero)
— 262 —
RIBEIRÃO PRETO grama foi também um sucesso, sendo
muito animado e concorrido.
A abertura da Associação de Melho
A Escola Dominical realizou a sua
ramento Mútuo do ramo de Ribeirão
conferência no Domingo de manhã, di
Preto realizou-se no dia 17 de Setem
r i g i a pelo Elder Robert E. Gibson, di
bro com festividades especiais. retor da Escola Dominical na missão.
Cerca de 50 pessoas assistiram numa
Uma parte apreciada por todos presen
festa que foi um bom começo das tes foi a canção interpretada pelas
atividades do Mútuo deste ano. Foi
crianças do ramo de Santo Amaro. O
apresentado um ótimo programa musi
valer da Escola Dominical nas vidas
cal para gôzo dos presentes. das crianças, da mocidade, e de todas
Temos ouvido muito a respeito da
as idades foi demonstrado nos núme
amizade existente entre a juventude ros apresentados.
dessa cidade. Junto com a vontade de Domingo de tarde a sessão geral foi
melhorar um ao outro, esse atributo
realizada com uma assistência para
vai assegurar resultados em todas as
mais de 110 pessoas que ouviram as
atividades realizadas. palavras do Presidente Rex e as dos
Sendo que esta é uma nova organi missionários que partem da missão
zação do Mútuo da Missão Brasileira neste mês. Elders Warren J. Wilson,
e o primeiro organizado em Ribeirão Jesse L. McCulley, e Cecil J. Baron
Preto, damos os nossos parabéns e bons terminaram as suas missões no Brasil
desejos por um ano próspero do Mútuo. e eles expressaram pensamentos de va
lor desenvolvidos durante os dois anos
SÃO PAULO e meio que ficaram entre os brasilei
Nos dias 9 e 10 de Outubro, nc dis ros. Na pregação do Presidente, ele
trito de São Paulo realizou-se uma con fez notar o progresso realizado neste
ferência de três sessões com grande distrito descrevendo o início duma nova
êxito. O Presidente Harold M. Rex épcca do serviço missionário em São
presidiu e expressou o seu orgulho em P a u lo.
ver o progresso recente deste distrito. Os nossos mais sinceros parabéns,
Todas as sessões tiveram uma nume São Paulo.
rosa assistência de membros, investiga Ross Viehweg
dores’ e amigos da Igreja. À noite, dia
9, a Associação de Melhoramento Mú A CONFERÊNCIA
tuo teve a sua conferência assistida por DOS MISSIONÁRIOS
mais de 150 pessoas. Foi dirigida pelo Diante de 60 missionários de todas
Elder Richard K. Sellers, presidente do as partes do Brasil, cantando os refrões
ramo na Moóca. O tema — O Dia do de “ Vinde! os Santos” terminou c> pro
Senhor — aumentado por um “ sketch” grama musical realizado na Escola
apresentado pelos membros e amigos Graduada em São Paulo e a reunião
do Mútuo deu um melhor entendimen da semana inteira dos missionários da
to da importância do Domingo. missão brasileira.
Um baile realizado depois do pro Esse programa de números vocais e
— 263 —
instrumentais finalizou otimamente cialmente inspirativa reinando um es
uma conferência que ficará inesquecí pírito forte de humildade e brandura.
vel nos corações de todos os assisten Seis missionários que se vão embora
tes. Missionários de Porto Alegre, do Brasil neste mês receberam tributo
N ovo Hamburgo, Joinville, Ipcmeia, especial do Presidente Harold M. Rex
Curitiba, Piracicaba, Campinas, Ribei pelo trabalho que fizeram entre o povo
rão Preto, Rio de Janeiro, Santos e to brasileiro. Elders Grant C. Tucker,
dos os ramos de São Paulo começaram Cecil J. Baron, Warren J. Wilson, Jessie
a reunir-se no princípio da segunda L. MacCulley, Donald F. G old e Bynon
semana de Outubro. Dois missionários D. Thomas lamentaram muito a termi
voaram, diversos andaram de “ Jeep” e nação das suas missões. Os missioná
outros viajaram de trem e auto, mas rios, membros e amigos vão sentir a
todos chegaram ansiosos para ver de falta destes embaixadores da verdade.
novo os seus velhos companheiros e Uma numerosa assistência compare
conhecer os novos missionários que ceu ao programa musical, que realizcu-
chegaram desde a conferência do ano se dia 15 de Outubro à noite, na Es
passado. cola Graduada. Compos-se dos núme
Com animo eles cantaram o primeiro ros seguintes: Solo de violino pelo El
hino terça-feira de manhã para iniciar der Frederick H. Dellenbach, dueto
as reuniões da semana. No primeiro pelas Irmãs Diania H. Rex e Renee J.
dia ouviram os presidentes dos distri Nielsen, solo do orgão por Robert F .
tos que deram uma indicação do pro Pool III, dueto pelos Elders Harry J.
gresso da missão no ano passado. de trombone pelo Elder Milton R. B lo-
Quarta-feira itodos vestiram-se com omquist, solo vocal “ The L ord’s Prayer”
roupas usadas e foram a Interlagcs pelo Elder Jay R . Fowles e vários
para realizar um pic-nic. Praticou-se quartetos, oitetos, e côros dos missio
toda espécia de esportes, futebol ame nários. Os acompanhadores foram El
ricano, baseball, voleibol, etc. Irmã ders Mareei L. Nielson e Dale S. Bai-
Rex e Irmã Nilsen auxiliadas pelo co ley. Alem disso houve discursos
zinheiro Elder Arnold Maas prepara dos Elders Franklin R. Jensen, Johan-
ram um grande banquete que constou nes A. Alius, Donald F. Gold e prega
de galinha, salada de batata, tortas! e ção especial do Presidente R ex.
tudo que pudesse alimentar os estôma Os Elders um dia após ao da reunião
gos famintos dos missionários. voltaram para os ramos agradecidos
Quinta e sexta-feira gastaram-se em pela oportunidade de reunirem-se e
reuniões onde todos foram ouvidos. partilharem do alimento espiritual da
Uma reunião de testemunhos foi espe conferência.
A CAPA
O retrato que adorna a capa da “ A GAIVOTA” deste mês repre
senta o progresso realizado no Brasil. Conhecido pelo mundo intei
ro por causa da arquitetura moderna e singular encontrada nas suas
cidades, o Brasil está passando por uma época de desenvolvim ento.
Desde a Proclamação da República, cujo aniversário celebramos no
dia 15 deste mês, o Brasil tem progredido bastante como uma p otên
cia mundial. A República, nascente, não teve com eços tranqüilos;
porém, com fé e perseverança o Brasil tem um lugar honroso entre
as nações.
ANO I-NUM. 12 Q cL L U o t a . Dezembro-194!
E Jesus os contemplava
A todcs com o mesmo amor,
Porque, olhando-os não olhava
A diferença da cô r. . .
OLAVO BILAC
Ano I — N .° 12 Dezembro de 1948
"A GAIVOTA”
(Trazendo Notícias do Eterno Evangelho)
Órgão Oficial da Missão Brasileira da Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos Últimos Dias
Registrado sob N.° 66, conforme Decreto N.° 4857, de 9-11-1939.
Assinatura Anual no Brasil . Cr$ 30,00
D i r e t o r .Cláudio Martins dos Santos
Assinatura anual do Exterior Cr$ 40,00
R ed a tor:..................................... João Serra
Exemplar Individual .......... .. Cr$ 3,00
Tôda correspondência, assinaturas, e remessas de dinheiro devem ser enviados a:
“A G A I V O T A ”
Caixa Postal 862 São Paulo — Brasil
Í N D I C E
EDITORIAL
A U X IL IA R E S
P rim ária:
História de Natal: O A p i t o ........................................... Marie Larsen 275
SACERDÓCIO
Lições para os grupos Sacerdotais ......................................................................... 279
VÁRIOS
As Dádivas da Criança .............................................................................................. 283
O Rumo> dos Ramos .................................................................................................... 287
Os Reis Magos (Poesia) Olavo Bilac capa
ffafforSprjí*
J fj v fé yjy JjJ*
TCMn\¥nP/rMn>
jr< j) I 'l y K
¥l / A\ TI -v *^ r VT- ^JV V i*
A Verdadeira Paz
«K»
V|v rit*
& ***
df*
«*« E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos.
e deitou-o numa mangedoura, porque não havia lugar para eles
i3jC> na estalagem.
Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no
campo, e guardavam durante as vigilias da noite o seu rebanho.
«3jC> E eis que o anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor
os cercou de resplendor, e tiveram grande temor. E o anjo lhes
disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande
<3f> alegria, que será por sinal: Achareis o menino envolto em panos,
/jír e deitado numa mangdoura. E, no msmo instante, apareceu com
^ o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e
«F* dizendo.:
“ Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para
com os homens” .
jfc A maioria dos homens julgam a paz com o ausência de guerra
entre as nações, porém as palavras inspiradas nos proporcionam
<3{Ci alguns pensamentos bonitos sobre a paz, dos quais poderão ser
i bem ponderados em nossos c o a ç õ e s .
í “ Todos os conflitos não estão no campo de batalha, nem todas
as guerrcs entre povos e nações. A perturbação que pcssa ficar
jf c nos corações de homens quando o desejo contende com a cons-
JjL ciência, quando o prestamento de serviço opõe amor próprio, e
*%* quando prazeres imediatos desafiam o prospeto de realização ilimi-
tada, é o conflito que arruina a paz de homens, mesmo quando
as forças armadas nãc guerream. Aquele que governa a si pró
prio encontra a paz, ainda que não exista a paz ao redor dele.
OjC. “ Estes são os fatores que estragam a nossa paz interna: O
i temor que permanece nos corações dos homens recorda-nos das
nossas fraquezas, a lembrança de atos que nunca deviam ser fei-
^ tos, a confusão que fica na mente dos homens quando se obscurece
jf c a linha de demarcação entre a verdade e o erro, o conhecimento
í do ligeiro curso de tempo sem o termos enchido com uma medida
Vjy completa de realizações, a deferência a opiniões frívolas, embora
que sejam em discórdia com declarações antigas da eterna ver-
dade, a vaidade e egoísmo, cs quais nos conduzem, às vêzes, a
^ p en s.r e agir mais baixo do que possa justificar a inteligência
jf c hum ana.
“ A paz é uma coisa positiva, e não meramente passiva. A
paz não é apenas a ausência da guerra. É um modo de viver, um
estado de bem estar, uma condição de força scbre si mesmo e
balança social, no qual o trabalho honesto de cada homem con -
*9* tribui para a criação das coisas desejáveis. É aquela maneira de
jf c viver em que gozamos da companhia de amigos e visinhos, em que
JL nenhum homem tem acusações dirigidas para com a sua consciên-
cia da sua alma. É liberdade da confusão, de lugares de desor-
djfr dem, e liberdade de confusão de pensamentos desordenados. É
viu aquela condição suprema de que falou o Salvador quando disse:
D eixo-vos a paz, a minha paz vos dou, não vo-la dou com o o mun-
ójp do a dá. Não se turbe c vosso coração, nem se atem orize.”
Enquanto cantamos os cânticos de alegria e lêmos as escritu-
ras sagradas este Natal, vamos tomar sôbre nós determinação re-
Oji novada que a paz virá e então vivamos nossas vidas retamente
^ para que ela venha.
Presidente Harold M. Rex
— 267 —
do per Deus para esta última dispen- dim inuindo' de brilho, foi de novo ao
sação. Senhor para ficar melhor assegurada.
Assim como nossa boa terra tem c O anjo Moroni veio trazer a mensa
seu fim também, e de acordo com o gem.
Plano de Deus, o homem mortal tem Justamente como. Moisés, para que
que percorrer a sua vida nela antes pudesse conduzir uma grande multi
que o tempo se finde e advenha dão, sob um plano divino foi ensinado
a eternidade. O homem, o seu instin e treinado para a sua tarefa na côrte
to, desde a “ Queda” com o mal tendo real de Faraó, assim José que não ti
se tornado “ carnal, sensual, e Diabó nha somente uma multidão para guiar,
lico” — (Moisés 5:13 Pérola de Gran mas uma multidão para ajuntar e edu
de V alor) — “ toda a sua imaginação car e depois para guiar, e uma igreja
dos pensamentos do seu coração era para estabelecer, foi en:inado e treina
continuamente mal” , tinha que ter uma do dentro das verdades do Evangelho
oportunidade final para salvar a si através da tradução do Livro de M ór
próprio bem como toda sua de cendên- mon e as revelações do Senhor que
cia desde os primórdies dos tempos. transmitiu a ele.
Até agora todas as tentativas foram em Justamente com o Moisés, assim ensi
vão. nado e treinado no princípio, precisa
Assim que os dias do mundo terres va ser auxiliado na sua crescente tare
tre estão esgotando-se, e os espíritos fa pela constante revelação da inten
para serem materializados dentro de ção e vontade de Deus, assim José de
mortalidade desta terra aproximam -se pois de organizar a Igreja tinha neces
do último, há-de-vir uma dispensação sidade de mais contínua luz, e direção,
final do Evangelho que recolheria em e Deus o deu, por revelação e mais
um, tudo que. tem passado, para que to revelações sem limites, de acôrdo com
dos os homens desde os primórdios dos as necessidades de cada d ia .
tempos, mortos e vivos, tenham uma Diverso de Ncé, Abrão e Moisés, que
oportunidade para terem o conheci vieram as suas tarefas durante a fo r
mento da verdede. Assim Deus decre ça da maturidade física e mental, José
tou! veio para a execução da sua tarefa
Assim José, como foram Abrão e to como um menino, sem ensinamentos,
dos os demais homens grandes e pode inexperiente e" desconhecido.
rosos na obra divina, foi chamado para A Primeira Visão veio-lhe aos qua
o seu trabalho para o qual foi preorde- torze anos (primavera de 1820); quasi
nado no grande conselho dos Céus. quarto anos mais tarde (21 de Setembro
Como o Samuel, profeta antigo da de 1823) aos dezesseis anos, c A njo M o
Bíblia, José foi chamado cedo para a roni primeiro veio a ele; seguindo de
sua tarefa. Ele possuia apenas quator uma preparação e instrução espiritual
ze anos de idade quando ele teve a de quatro anos mais, Moroni confiou
maior visão de todos os tempos — A a ele (22 de Setembro de 1827) os livros
visita do Pai e do Filho. que M oroni tinha preparado e escondido
Como João o Batista que batizou o especialmente para esse dia — José ti
Cristo, depois declarando-o ser a O ve nha quasi 22 anos; então mais prepa
lha de Deus, mesmo mais tarde perse ro, mais treino, com dificuldade após
guido e aprisionado, mandou os seus dificuldade e tenaz perseguição, e a
discípulos perguntarem-no, “ És tu aque tradução foi completada e o Livro de
le que há de vir? ou nós esperamos Mórmon foi publicado em 1830. José.
por um outro” , assim José, depois da ainda não tinha 25 anos; agora por au
Primeira Visão, o espírito jovem su toridade e direção divina, José organi-
bindo do alto e a memória da visão (Continua na pág. 280)
EMBAIXADOR DE CRISTO
Por Joseph M . Heath.
— 275 —
ses apitos que trinasse com o seu que velha sen h ora ouvindo o apito m os
rido canário, certam ente fica ria m u i trou -se con ten tíssim a. E ntão ela
to co n te n te !” tom ou em suas m ãos a caixa que h a
“ Onde está o apito que im ita o c a via con servado sob seu ch a le.
n á rio ?” seu pai queria saber porque “ Som ente lhe posso pagar com isto” ,
ouvira o que dissera a velh in h a. disse ela.
S an ch o en guliu . “ Eu penso que O pai de S an ch o pegou a caixa e
sei, p ap ai” . R epen tin am en te le m olh ou d en tro. “ A senhora tam bém
brou -se que ch utara o cesto n a o c a deve guardar isto para sua n e ta ” ,
sião em que estava adm irando os lin d isse-lh e.
dos vidros de tinta. T eria então, ele “ N ão” , recusou ela. “ M eu esposo e
deixado cair o apito do cesto? eu as fa b rica m os. Nós n egociam os
P recip itou-se em d ireção àquela com estas aqui n o m ercado e n ã o nos
barraca. O lhou por todos os lu ga fa rá falta. Fique co m êles p or f a
res, m as n ão en con trou o ap ito. v o r” .
“ O senhor viu um apito, que g o r - “ Está b em ” , con cord ou o m oren o
geia com o se fosse um ca n á rio ?” — m ex ica n o . E quando a velh in h a re
perguntou S an ch o ao velho m ex ica tirou-se, S a n ch o fico u ob serv a n d o-a
n o de cabeleira bran ca que estava ali. com um sorriso n os lábios que bem
“ Vi” , respondeu êle, “ e darei por traduzia a satisfação que lhe ia na
ele tres vidros de tin ta” . a lm a.
Três vidros por um sim ples apito L ogo que a bondosa velh in h a desa
de brinquedo! S an ch o n ã o podia pareceu o pai de S an ch o p on d o -lh e
acreditar n o que acabara de ouvir. nas m ãos a caixinh a, disse-lh e: —
Abriu desm esuradam ente a boca num “ T om e, é para v ocê” .
sorriso que refletia a mais alegre e x S an ch o a b riu -a anciosam ente. D en
pressão de júbilo. Seu pai ce rta tro dela havia dez vidros de tintas,
m ente aprovaria tal n eg ó cio . Enfim de cores harm oniosas. V erm elho,
êle teria as tintas que ta n to a m b i am arelo, azul. T ôdas as cores! Seus
cion ara e adm irara p ou co antes. Isto olh os arregalaram -se. O m exica n o
lhe p rop orcion aria alguns m om entos de cabeleira alva deveria ser o avô
felizes no N atal. Subitam ente aquele da m en in a . Essa era a exp lica çã o
sorriso esvaiu-se de seus lábios. S en - p elo interesse que dem on strara em
tir-se-ia êle realm ente feliz sabendo conseguir o apito de brinquedo. E
que com seu desejo satisfeito levaria p or S a n ch o ter bons sentim entos e
a ou tra criatura a tristeza? Ele m e - querer p rop orcion a r alguns instantes
neou a cabeça negativam ente, e n felizes a um a m enina, ganhou dez v i
qu anto o velho m exican o escolhia três dros dos que ta n to alm ejava ao in
cores de seu sortim en to. vés de apenas três.
“ Não posso a ceitá -los” , disse. “ Se S an ch o sorriu de con ten ta m en to e
os aceitasse levaria a tristeza ao c o agradeceu a seu pai o presente. —
ração de um a m enina na m a n h ã de “ A m anhã será o mais belo N atal de
N atal. Não, eu preciso levar êsse tod os” , disse ele com co n v icçã o .
assobio” . Traduzido por
P egou o apito e rapidam ente v o l
tou para on de se a ch a va seu p a i. A Elias Cassas Peinado.
FELIZ NATAL
— 276 —-
ESCOLA Dominical
ELDER ROBERT E GIBSON
VERSO SACRAMENTAL P AR A O
MÊS DE JANEIRO ENSAIO DE CANTO PARA O MÊS
A tende as nossas petições, DE JANEIRO
Tu, que és divino am or;
“ Suave é o T ra b a lh o” .
A um enta em nossos corações,
H inário — P ágina 17.
De fé um santo ardor.
SUAVE É O TRABALHO
H ino p or Isaac W atts.
M úsica p or John J . M cC lellan.
— 279 —
José Smith (Continuação da pág. 268) tando liderança espiritual, do que foi
zou a Igreja de Jesus Cristo, 6 de Abril feita contra José.
de 1830. Pseudos-amigos haviam condenado-o
Então começou a perambulação do com verdades semi-ditas e louvores irô
moderno Israel com uma vagarosa nicos.
multiplicação de seus membros o que Cada ato, palavra, e obra dele tem
durou, na éra de José, não por qua sido investigado minuciosamente para
renta anos, com o o velho Israel, mas se encontrar um ato equívoco, uma pa
dezesete anos até que os Santos dos lavra casual, uma obra negligente afim
Últimos Dias achassem refúgio final e de causar suspeitas, zombarias, e tudo
uma paz comparativa nas Montanhas para destruí-lo e o seu trabalho.
Rochosas. Ainda mais — falsidades foram con
Eles foram de Nova York, a Pennsyl- tadas usando os fatos com a intenção
vania, depois a Ohio, depois a Missou- de falsificar a verdade; situações fal
ri, depois a Illinois, todos sob a che sas foram inventadas, registros dos tri
fia do profeta, — 14 anos de grandes bunais têm sido inventados e usados
provações, grandes pobrezas, persegui com o as bases de livros inteiros de de
ções de tôda prova. Os passos de José clarações falsas e vis.
eram seguidos com opressões cruéis, Nascido, e servindo no mundo m o
perseguições sem fundamento; com derno, com comunicações modernas e
amizades falsas e destruídas dos homens uma imprensa com liberdade completa
ccm os quais, ele confiava até a própria para imprimir as suas palvaras, tudo
vida; com a apostasia de alguns sobre que ele fez e deixou de fazer, as suas
os quais ele confiou em demasia, — 14 atitudes e pareceres, e expressas e pre
anos de pilhagens, arruaças, incêndios, sumidas, as suas fraquezas (e era so
forçados a abandonar, estupros, e vio mente hum ano), e com negação de li
lências às mulheres, para ele e seu berdade das suas virtudes ele supor
povo, e em tudo aquilo em que ele to tou uma publicidade que nenhum ou
mava completa parte. Finalmente veio tro líder de uma dispensação, nem lí
o seu martírio, nas mãos de uma mul der de uma reform ação precisava su
tidão, contra quem o Governador de portar .
Illinois havia prometido protegê-lo de
No inferno não há arma tão vil que
ira e dos seus planos sanguinários. A s
não tem sido usada, e tornada a ser
sim selou o seu testemunho com o seu
usada contra ele.
sangue aos 38 anos de idade, ainda mais
jovem do que quando os seus grandes As escrituras que ele nos deu por
predecessôres, os líderes das outras tradução e revelação, têm sido aplica
dispensações, chegaram ao princípio do das a todos os testes que vil ingenui
seu trabalho. dade podia inventar. Estas escrituras
Ainda, durante^ todos estes anos, ele têm sido as beneficiárias de ataques
estava perto do Senhor, como Moisés; tão vigorosos com propósitos tão m a
ele tinha dias após dias de grande jú lignos e intencionalmente destrutivos
bilo e exaltação espiritual, quando o com o qualquer que tem sido dirigido
Senhor falou-lhe como um amigo, contra a própria Bíblia. Ambas escri
quando recebeu, para ele mesmo e o turas têm sido as vítimas das mais in
seu povo. de acôrdo com as necessida tensas guerras manifestadas e cam ou-
des, as revelações do Senhor Deus O fladas por atêios até agora dirigidas
Todo-Poderoso. Ele tinha dias de muita contra qualquer livro na história do
aflição e tribulação, mas nunca um dia mundo; ainda ambas suportaram todos
de dúvida. os testes, ambas repeliram cada ataque.
Nunca foi feita uma guerra de ca Que as escrituras de José eram e são
lúnia e abuso mais implacável contra os recipientes dos mesmos assaltos que
qualquer homem afirmando e manifes foram dirigidos contra a Bíblia é um
— 280 —
testemunho que Santanaz reconhece W oodruff O' lenço, o qual abençoou, e
que as duas escrituras — a Biblia e Irmão W oodruff passando-o nas testas
as traduções e revelações do profeta — febris dos aflitos, curou-os mesmo como
são iguais, contendo os mandamentos nos dias antigos quando os doentes fo
do Senhor aos homens. ram curados pelos lenços ê aventais
Pergutamos àqueles que dão pouco trazidos do corpo de Paulo (Atos 19:
valor a José, e que levam a sério ou 11 ).
caçoam o seu trabalho e os seus en A sua fé conheceu sómente os limi
sinamentos, darem atenção para estes tes que Deus colocou sobre ela, pois
fatos: Deus não dá a ninguém uma fé que
Tendo um verdadeiro espírito mag possa frustrar os seus propósitos, e sa
nético atraiu para si, ainda enquanto bedoria infinita, ou alterar o curso que
moço, homens adultos de experiência, e Ele delineou.
de instrução muito maior do que ele Pedimos àqueles que caçoam e zom
possuia. bam, a considerarem que enquanto or
A sua própria família cedo acreditou ganizava e fortalecia a Igreja; enquan
nele, embora que a família seja muitas to conduzia o seu povo, forçados a
vezes a última para reconhecer supe abandonarem lugar após lugar por la-
rioridade espiritual num dos seus mem mentaveis e algumas vezes sanguiná
bros. (Parece que os irmãos e irmãs rias perseguições; enquanto- planejava
de Jesus não o aceitaram até depois da e dirigia a construção de cidade após
sua cru fica çã o ). cidade, e o erguimento de grandes edi
Enquanto o seu trabalho efetivava- fícios públicos, o povo sempre estando
se outros grandes homens deram a José em grande pobreza, e ninguém mais
fidelidade, e respeito completo', obe pobre do que ele, produziu uma escri
diência e honra — Brigham Young, tura (por tradução e revelação) que é
Heber C. Kimball, Willard Richards, quasi três quartos do tamanho do ve
Daniel H. Wells, Jedediah Grant, W il- lho e novo testamento conjuntos; que
ford W oodruff, John Taylor, Lorenzo o Livro de Mórmon só, contem um vo
Snow, os Pratts e muitos outros. cabulário de 5.500 palavras diversas
Ele era um homem de qualidades de — (José era um moço de 24 anos, sem
liderança sem rival. Do desastre de instrução form al quando terminou este
Zion’s Camp (Campo de Sião), e do liv r o ); que as suas escrituras contêm
meio daqueles que o seguiram num muitas passagens da mais excelente li
exército para lutar se precissem pela teratura; que não há uma história exó
posse das suas terras em Jackson Coun- tica por incidência erótica em todas as
ty, e atacados por praga, voltaram um escrituras que produziu, mais que se
por um, ou em pequenos grupos desor pode dizer da Biblia; que o Livro de
ganizados, ele sentiu-se suportado com Mórmon é quasi quatro vezes maior
ainda maior confiança e devoção de seu que os cinco livros de Moisés; que a
povo, pois, enquanto alguns criticavam maior parte do trabalho de José, o Li
o povo em geral e 05 maiores homens vro de Mórmon, foi feito em talvez nâo
do acampamento ainda estimavam-no mais de 6 ou 8 mêses; que a sua escri
como o sumo-sacerdote da Igreja, o tura inteira foi produzida durante um
profeta, vidente, e revelador do Senhor período de uns 17 anos (1827-1844), e
para com o seu povo. Poucos homens a maior parte dentro de 12 anos (1827-
na história sobrevieram tal desastre. 1839); que estas escrituras estão cheias
Grande era a sua fé, como naquele de referências e alusões à Bíblia, que
dia de milagres nos brejos ao lado do ro dizer, as referências do Livro de
Rio Mississipi, quando exausto, pois “ a Mórmon aos livros da Biblia existindo
virtude tinha deixado-o enquanto cura antes da catividade de Israel, embora
va os muitos doentes, ele deu ao Irmão o Livro de Éter, escrito por pessoas
— 281 —
sem conhecimento dos livros da Biblia, mia, e da constituição da matéria.
mesmo os Livros de Moisés, não con Querc citar-lhes os grandes dramas
têm nenhuma referência à B ib lia . que escreveu, — de Nephi, Alma, He-
Com tôdas as suas caçoadas, risadas, laman, o irmão de Jared, Mórmon, M o
mofas, defamações, os seus desejos per roni, e muitos outros que nos dizem
versos e falsidades, um milhão de pes são as resultados de inspiração divina,
soas honram e veneram a José; este e por qual todos os incrédulos hostis
povo tem um conhecimento espiritual que negam-lhe revelação de Deus, pre
de que ele era um profeta do Deus cisam reconhecer a sua autoria e gê
vivo; que fundou sob a direção do Se nio creativo, assim proclamando a sua
nhor a Igreja de Jesus Cristo dos San grandeza, ou precisam produzir outros
tos dos Últimos Dias; que sêres celes que são ois autores reais, e não há ou
tiais mandados pelo Todo Poderoso, tros. O trabalho era seu, feito de bai
conferiram sobre ele o Santo Sacerdó xo da inspiração do Todo P oderoso.
cio de Deus. Os difamadores de José precisam
Embora as dificuldades e tribulações apoiar-se neste ou naquele dilema por
com as quais ele e seu povo estavam que mais de 100 anos de realização sem
aflitos, dias após dias, sempre esfor igual da Igreja que ele organizou e do
çaram -se no trabalho missionário da povo que o venera com o profeta, vi
Igreja — ele mesmo repetidamente dente, e revelador de Deus, Todo P o
saindo para o campo, missionário — e deroso, não podem ser dispensados
que mesmo nas horas mais terriveis os com o coisas sem importância.
adeptos multiplicaram-se rapidamente, E agora ao. findar estas palavras, eu
e a lealdade devotada a José foi básica dou em toda a humildade meu próprio
para os Santo,s dos Últimos Dias. testemunho que José Smith foi o ins
Chamo a atenção deis difamadores de trumento nas mãos de Deus para esta
José para o fato que mesmo enquanto belecer a Igreja de Jesus Cristo dos
longe do povo, preso sem razão numa Santos dos Últimos Dias nesta dispen-
cadeia vil, era ainda o seu líder, o povo sação. da Plenitude dos Tempos pela
ainda tinha fé e esperança nele, eles última vez nesta terra; que através de
obedeceram os seus ensinamentos, não José o Evangelho de ./esus Cristo e o
com o gente débil dominada por intri Santo Sacerdócio foram restaurados na
gas, mas como homens e mulheres nor terra, e ainda estão entre o povo de
mais entre os quais eram tais gigantes Cristo na sua Igreja; que José era, e
mentais e espirituais como já m encio é um profeta, vidente e revelador do
nei — Brigham Young e uma multidão Mais Sagrado; que o Evangelho Res
de gente. Peço os inimigos de José a taurado de Cristo salvará e exaltará
voltar a sua atenção para a perfeita todos aqueles que acreditarem e obede
diretriz e olhar no seu plano para abo cerem os seus princípios; e que não há
lir escravidão, as suas visões do No outro caminho de baixo dcs Céus pelo
roeste dos Estados Unidos, seus concei qual o homem possa ser salvo e exal
tos dos princípios de governar, como tado — sómente por seguir os ensina
ele deixou escrito, e na organização mentos restaurados do Cristo com o re-
maravilhosa da própria Igreja; a sua veladados e restauradados pelo Profeta
avaliação e estimação da Constituição, José Smith.
e a form a de govêrno dos Estados Uni Eu dou e apresento este testemunho
dos; as idéias dele de economia básica no nome do Redentor do mundo, Jesus
com o contidas no plano do United Cristo, e chamo a todos que ouvirem-
Order, e o cuidado dos pobres; a sua no ou lerem -no, a escutarem bem a sua
compreensão dos problemas de admi significação. Amém.
nistração e o,s seus princípios básicos;
os seus conceitos científicos da astrono Traduzido pelo Elder Harry Maxwell
— 282 —
AS DÁDIVAS DAS CRIANÇAS
Personagens:
RUTE e JOÃO, crianças camponesas
DA V f, um pequeno pastor
M ARIA, filha de um pastor
OS TRÊS REIS MAGOS
VESTUÁRIO:
O vestuário de Davi é de tecido
grosso e simples. Um pedaço de fa
zenda grande e quadrado, deve ser enro
lado em sua cabeça, em estilo oriental.
João veste roupa idêntica à de Da
vi, porem mais pomposa e rica.
Maria e Rute devem usar mantos
longos com bastante fazenda com véus
coloridos aplicados sobre as cabeças e
caindo pelas costas em estilo oriental.
Os três Reis Magos vestem mfintos
orientais e turbantes. Podem ser uti
lizados roupões coloridos com faixas PARTICULARIDADES:
tambem coloridas e aplicadas na cin Para o I ato pode se fazer um poço
tura. facilmente com caixas vasias forrando-
Todos participantes devem represen se as partes exteriores com papel de
tar sua parte fazendo transparecer hu embrulho pintado de tal forma que
mildade. Devem usar tambem, sandá pareçam pedras. Devem ser- colocados
lias afim de simular os hábitos orien no poço um balde com uma corda ata
tais. da e um cântaro grande. Dentro do
poço devem ser colocados um balde
I ATO
com água e algumas vasilhas para Ma
Um poço perto de Belem. Rute ar ria dar aos Reis Magos.
rumando um bouquet de flores. Maria Para o II ato a mangedoura deve ser
sentada ao lado do poço, Davi em pé, feita de uma caixa vasia de maçãs com
perto dela inclinado, levemente apoia duas cruzetas pregadas no fundo, cheia
do' nas mãos. de fe n o .
------ x
M ARIA: Oh, que bonitas flores você zir as ovelhas ao mercado esta manhã.
tem Rute! U ff! Estes dias a cidade tem estado
(João entra com um cesto de uvas tão agitada!
no braço) JOÃO: Porque!
RUTE: Eu tamém as acho bonitas. OS OUTROS: Você não sabe?
A cabo de colhe-las no campo. JOÃO: Não. Não tenho ouvido nada
(Ela olha João.) Que tem você em de anormal.
seu cesta' João? DAVÍ: Meu pai viu um anjo.
JOÃO: (sentando-se sobre a borda M ARIA: E meu pai tambem viu
do p o ç o ): Uvas. Papai as venderá para esse anjo.
mim no mercado de Belem. JOÃO: Conte-me com o foi.
DAVÍ: Eu ajudei Papai a condu- M A RIA : Uma noite nossos pais es-
— 283 —
tavam vigiando as ovelhas. Reinava o RUTE: Como soubestes o caminho?
mais completo silêncio nas pastagens. TERCEIRO REI MAGO: Uma estre
O céu estava azul e as estrelas nele la brilhante e bela surgiu no céu e vie
cintilavam com fulgor. Repentinamen mos seguindo-a.
te um A njo apareceu. SEGUNDO REI M AGO: Deixamos
JOÃO: Eles não se assustaram? os camelos na encosta da montanha.
M ARIA: Sim, assustaram-se, até Eles podem se extraviar.
que o A njo falou. DAVÍ: Se quizerdes podereis tra
JOÃO: Que disse o A njo? ze-los aqui. Daremos água a eles tam
M ARIA: O A njo disse, “ Não temam, bem.
Eu vos trago notícias de grande júbilo. TERCEIRO REI M AGO: Somos gra-
Vosso Rei nasceu hoje na cidade de . tos, meu filho.
Belem.” PRIMERO REI M AGO: Através de
JOÃO: enfàticam ente): Meu avô toda viagem não encontrei crianças
frequentemente tem dito que nosso mais generosas que estas! Porisso hão
povo tem esperado por um Rei duran de ver nosso Rei um dia.
te muitos anos. Que mais aconteceu SEGUNDO REI M AGO: Traremos
naquela noite? já nossos camelos.
DAVÍ: Então, muitos anjos apare (Os três se vão.)
ceram e cantaram uma canção lindís RUTE: Oh, se eu pudesse ir ver o
sima. Papai disse que nunca havia Rei!
ouvido antes música tão suave e bonita. M A RIA : Nós não poderíamos ir?
RUTE: O que eles cantaram, Davi? DAVÍ: Eu estou certo que sim .
DAVÍ: “ Glória a Deus no infinito, Belem não fica muito distante daqui.
paz na terra e boa vontade aos justos” . M ARIA: Mas os Reis Magos têm lin
JOÃO (anciosam ente): Oh, eu gos dos presentes. Nós não temos.
taria tanto de poder ver o nosso recem - RUTE: Eu poderia oferecer-Lhe m i
nascido Rei! nhas belas flores.
OS OUTROS: Nós tambem. JOÃO: E eu o cesto de frutas.
M ARIA (erguendo-se e apontando RUTE: Você tem algum presente
para fora do p a lco): Olhem quem está Davi?
chegando! DAVÍ (com relutância): Tenho
RUTE (assomando-se fora do p a lco): apenas meu carneirinho. (ardentemen
Três homens! Parecem cançados. te ): Quero-o tão ternamente, mas eu
(Os três Reis Magos entram.) o darei com toda alegria ao Rei.
DAVÍ: Salve, Peregrinos! M ARIA (soluçando um p ou co): Eu
REIS M AGOS: Bom dia, crianças! não tenho presente. Não posso ir.
PRIMEIRO REI M AGO: Podemos RUTE e JOÃO (desolados): Não tem
tomar um pouco de água, meus filhos? presente!
M ARIA: Pois não. Eu vos darei M ARIA: Somente uma pequenina
água. moeda. Eu não poderia dar esse insi
(Ela retira lentamente água do poço gnificante presente ao Rei.
e lhes dá. Todos três bebem e agra JOÃO: Pois eu acho que sim, Ma
decem-lhe.) ria. Ele saberia que é tudo quanto
PRIMEIRO REI MAGO: Digam-me, você tem. Ninguém pode exigir mais.
Belem é longe daqui? M ARIA (enxugando os olh os): Eu
DAVÍ: Não. Vós podereis chegar me sentiria feliz em dar tudo que pos
alí pelo anoitecer, seguramente. suo ao nosso Rei.
SEGUNDO REI M AGO: Nós estamos RUTE: Nós perguntaremos esta
muito fatigados. Viajamos muitos dias noite se podemos ir.
para trazermos os presentes ao nosso JOÃO e M ARIA: Também pergun
Rei. taremos h oje.
— 284 —
D AVI: Bem, vou puxar água para igrejas que procurava era a verdadei
os camelos. ra, mas que o Evangelho em sua ple
M ARIA: Eu ajudarei você. Os ca nitude iria ser restaurado-, e que ele
melos bebem muita água, você sabe. seria eleito com o um instrumento para
— C O R T I N A — essa restauração e restabelecimento da
II ATO verdadeira Igreja de Jesus Cristo. Foi
Estábulo em Belem. Tantas crianças então ordenado a se preparar para o
quantas forerr), prechas. trabalho que lhe devia caber, como
Crianças ajoelhadas ao redor de uma tambem lhe foi prometido de que essa
mangedoura. Cada um segura seu pre visita se repetiria para novas instru
sente. Os três Reis Magos de pé, cada ções.
qual segurando seu presente e olhan Quasi que completamente vencido
do em direção à mangedoura. Cantam por essa grandiosa experiência, ele vol
suavemente, “ Noite -Feliz” . tou com grande dificuldade à sua casa,
(Iluminar com luzes azuis para se relatando o acontecimento a seus pais.
obter maior eficiência nesta c e n a ). Nos anos que se seguiram, enquanto
trabalhava como simples ajudante nos
— F IM —
trabalhe-s de uma fazenda, ele teve di
versas visitas Celestiais e em 1823, foi
O Mormonismo
dirigido por um mensageiro Celestial a
(Continuação da pág. 274) uma colina próxima ao lugar em que
mília era pobre e não podia ministrar- residia, hoje conhecida como Monte
lhe os estudos, mas ele era inteligente Cumorah, onde lhe foi mostrado uma
e tinha algum conhecimento sobre a caixa de pedra escondida, contendo
B íblia. placas de ouro, sobre as quais haviam
Nessa perplexidade, lia ele uma pas gravações históricas acompanhadas de
sagem do livro de Tiago: “ Se algum instrumentos para a tradução, todos de
de vós tem falta de sabedoria, peça-a erigem da antiguidade. Depois de al
a Deus, que a todos dá liberalmente, e gum tempo essas placas e os instru
o não lança em rosto, e ser-lhe-á mentos lhe foram entregues, quando
dada.” Ele acreditou que poderia con então ele passou árduos mêses na tra
fiar nessa promessa, indo a uma flo dução desses símbolos da antiguidade,
resta próxima para orar. Escreveu um gravados nas mencionadas placas. Ele
minucioso relato a respeito do qual so testifica ter feito as traduções com a
mente a parte mais substancial pode ajuda dos instrumentos que acompa
ser dada aqui. nhavam as placas e com certos dotes
Ele disse que quando se ajoelhava espirituais que lhe foram dados. Teve
para orar, foi tomado repentinamente ajuda para escrever as traduções,
de inesperada e terrível força, que o e um número de outras pessoas
prostou violentamente ao solo, pare vieram ver essas placas e as manipu
cendo ameaçar sua vida. Depois de laram. O resultado desses trabalhos
lutar com essa força por um tempo que foi a produção de um livro impresso
lhe pareceu muito longo e quando se e publicado em Palmyra, Nova York,
sentia quase vencido por ela, viu, re chamado “ O Livro de M orm on” .
pentinamente, uma visão em sua fren Durante o tempo em ' que ele se
te, de duas gloriosas personagens em ocupou com a tradução das placas a
forma de homens, suspensas no espa subsequente publicação do livro, foi
ço. Nesse memento, lhe foi dado. a alvo de grandes perseguições, afrontas
conhecer que uma delas era Deus, o e injúrias públicas, devido às afirma
Pai, sendo que essa lhe apresentou a ções que fazia de ter tido revelações,
outra como Seu Filho. Essas persona divinas e ter recebido encargos de Se
gens disseram-lhe que nenhuma das res Angélicos.
— 285 —
Logo após a publicação do livro de tória de sua vida se parece com a do
Mormon e em conseqüência de instru Salvador, cujo representante cs seus
ções recebidas de fonte divina, ele e 6 seguidores o consideram .
outros membros, organizaram a Igreja A Igreja estabelecida por José Smith,
de Jesus Cristo dos Sai tos dos Últimos com tão rápido crescimento., não m or
Dias, a qual a 6 de Abril de 1830, co reu com ele, mas a oposição e perse
meçou a existir scb as leis do Estado guição por ele encontrada, persistiu.
de Nova York. Afirm ou ele que men Houve uma grande pressão por parte
sageiros divinos conferiram -lhe e a um da oposição e eles foram obrigados a
associado, a autoridade dó Santo Sa se transportar de Nova York a Ohio,
cerdócio, O' qual havia existido na pri de Ohio a Missouri e de Missouri a
mitiva Igreja e que sob esse sacerdó Illinois. Neste estado foram obrigados
cio e comissionado por Jesus Cristo, a se retirar da bela cidade de Nauvoo,
ele e seus associados foram batisados a maior cidade daquele estado naquela
e confirmados na veredadeira Igreja do época, de onde os seus líderes, sob o
Senhor. Com essa autoridade, outros comando de Brigham Young foram
foram batisados na Igreja e dentro de conduzidos em direção ao oeste para as
um ano aproximadamente, 1.500 mem Montanhas Rochosas. José Smith ha
bros, que deram crédito aos seus rela via predito que eles iam se estabelecer
tos, foram trazidos para a Igreja. ali. A sua ocupação do deserto do oes
Este jovem tinha somente 25 anos te é bem conhecida. De sua adminis
quando a Igreja foi organizada, tendo tração central no vale da grande Cida
ele vivido até a idade de 39. Duran de do Lago Salgado, mandaram mis
te seu breve curso de vida, esse homem sionários para quase todos os recantos
fez com que os novos aderentes à Igre do mundo civilizado. O seu cresci
ja fossem em missões para numerosas mento tem sido fabuloso, aumentando
partes do mundo, dc. que resultaram de centenas e milhares os seus mem
novas conversões. Antes de sua m or bros, tendo as estatísticas oficiais dos
te a Igreja contava com 20.000 mem EE. UU. reportado que essa é a Igre
bros. Através de revelações, ele aper ja de mais rápido crescimento nesse
feiçoou a organização da Igreja, da país, de acordo com sua população.
mesma forma com o no tempo do Em mais de cem anos ela nunca aban
Salvador. Recebeu as revelações das donou nem se divergiu da organiza
quais fez novos volumes de escri ção e dos princípios que lhe foram da
turas. (Vejam “ Dadcs Biográficos da dos por José Smith. Todos os seus
Vida de José Smith” ). Predisse que líderes construíram sobre bases estabe
seu nome iria ser conhecido por bem lecidas por ele. O seu sistema social
ou por mal sobre toda a terra. As suas elaborado, as extensas possessões da
palavras já se tornaram realidade. Igreja e mesmo em propriedades co
Teve que defender em juizo mais de merciais, a sua importância no desen
40 acusações infamadas durante a sua volvimento das vidas e comunidades,
existência, tendo sempre sido absolvi a sua única e característica doutrina,
do. Uma dessas acusaçõe torhou-se a lealdade e fidelidade de seus m em
de considerável hostilidade, tefldo ele bros e sua história de sacrifício e de
que enfrenta-la sob adequada proteção dicação quasi sem paralelo, são todos
do governador de seu estado. A pro atributos originados da inspiração, re
teção prometida falhou, no eritretantò, velação, devoção e poder espiritual de
tendo sido assassinado friamente por um homem jovem , modesto, fiel e sem
um vagabundo, revoltado, tornando-se’ escola chamado José Smith, o Profeta
mártir da causa que defendeu. Este dos Últimos Dias.
homem foi José Smith, o profeta e fun (Traduzido por O. E. Jans com a
dador da Igreja dos Mórmons. A his cooperação de B. Nogueira ) .
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Porto Alegre Haviam deixado uma casa alugada
pouco tempo antes da sua partida. A
“ Das internas montanhas do grande
saida fora feita rapidamente e os pou
vale do Lago Salgado, a Igreja de Je
cos haveres que tinham foram deixa
sus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
dos muito em desordem.
apresenta, a seguir, pelas ondas da Esperando essa mesma cena na vol
PRF-9, Rádio Difusora Porto Alegren- ta, eles entraram em casa e tiveram
se, o grande côro e órgão do Taber- uma grande surpreza. Nas palavras do
náculo Mórmon para inspirar esta san Elder John L. Hilton: “ Ao chegarmos
tificada m anhã. . . ” em casa, encontramos a luz acesa e vá
Assim, aos Domingos, vai pelo ar um rios membros (recentemente converti
programa radiofônico dirigido ao povo dos) e amigos arrumando a casa. Umas
Gaúcho, apresentado pelos missioná moças estavam cozinhando o jantar.
rios que trabalham no distrito de Perto Encontramos na prateleira, em vez do
Alegre. espaço que havia, comida enlatada, pa
Faz quasi 3 mêses que a mensagem nelas de todos os tamanhos com tam
do Evangelho restaurado está sendo pas, pratos, tigelas, talhares, chícaras e
transmitida aos riograndenses. Todos quasi todos os utensílios imagináveis
os Domingos às 8:30 horas, um linde para cozinhar.
hino da Igreja anuncia o começo de Os membrois que fizeram tudo por
mais uma meia hora de “ musica e a sua própria iniciativa tambem nos pro
palavra falada” do grande Tabernáculo porcionaram uma mesa com toalhas e
situado no meio do quarterrãc do tem guardanapos bordados. Para estabele
plo no coração da Cidade de Lago Sal cer os Elders em sua casa nova até ca
gado, Estado de Utah. A música cons mas nos foram dadas. Eles hão om i
ta de gravações enviadas pela comitê tiram nada com o comida, utensílies e
de publicidade e música da Igreja. A provisões. Ficamos tão felizes e agra
“ palavra falada” consta de comentários decidos que lágrimas quasi nos vie
sobre a música, a Igreja e de pensa ram.”
mentos inspiradores de Richard L. Temos, ouvido muito do progresso; e
Evans do Conselho dos Setenta. bom espirito que existe lá no Rio. Este
Os locutores são Amim Sherer e João ato de bom Samaritano para com os
Torgan. O “ script” é preparado pelos missionários é sinal de que estamos co
missionários, membros e amigos do dis lhendo os frutos do Evangelho.
trito o qual inclui os ramos de Porto
Alegre e Novo Hamburgo. Joinvile
Dale S. Bailey. Enquanto os Elders do ramo em Join
ville ficavam avaliando o terreno do
Rio de Janeiro
quintal atrás da Igreja, eles pensavam
“ Pelos seus frutos os ccnhecereis.” em com o poderiam aproveitá-lo.
Os Elders do Rio ao voltarem da con Estavam pensando em poder cons
ferência geral dos missionários apren truir alguma coisa que interessasse a
deram o significado destas palavras. juventude de Joinvile. Investigando,
Eles colheram, o que plantaram antes descobriram que os esportes prediletos
de terem ido para São Paulo. eram cestobol e voleibol. Então deci-
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'' diu-se que um campo de cestobol e vo Novo Hamburgo
leibol seria ccnstruido.
A pesquisa dos materiais com eçou. Faleceu aos 71 anos, no dia 22 de
Outubro o nosso bom membro e pre
Primeiro uma base de pedra foi neces
sária. O dono duma pedreira foi pro sidente do ramo de Novo Hamburgo,
Irmão Anton Behrens após uma enfer
curado e dis e que podiam ter gratui
tamente as pedras necessárias se pu midade de alguns mêses. Além da sua
dessem transportá-las. Aqui apresen esposa Eva Schreiner Behrens, ele dei
tou-se uma dificuldade, pois o orçamen xou três filhos e uma filha. Sua fi
to requereria 25 carregamentos de ca lha Maria Magdalena Behrens mora
minhão para terminar a base do cam com a família em Novo Hamburgo.
po. Enquanto estavam refletindo sobre Irmão Behrens nasceu em Apatim,
a maneira pela qual poderiam arran Iuguslavia, no dia 7 de Dezembro de
jar caminhões, foi sugerido pedir o au 1876. Ele se casou com Eva Schreiner
xílio do exército. Em troca para o uso em 1899. Há 16 anos atrás eles vieram
dos caminhões, os Elders mostrariam juntos para o Brasil, e estabeceram-se
filmes apropriados a0,3 soldados. na comunidade de Novo Hamburgo.
O comandante do exército deu plena Trabalhando com vim e ele ganhava a
cooperação e as pedras foram transpor vida para sua família. Ele encontrou
tadas. os missionários em 1938 e ao ouvirem
a mensagem por eles trazida, ele, sua
Os missionários com o auxílio do pes
soal da Igreja, espalharam as pedras esposa e sua filha entraram na Igreja
e a terra e aprontaram o campo para de Jesus Cristo. Elders Louis E. Buhr-
ser aplanado com rôlo. Esta tarefa ley e Harold M. Rex cs batisaram no
necessitou um rôlo. Pediram ao Pre- dia 16 de Junho de 1938 .
feto de Joinvile que lhes emprestasse Quando a guerra começou e os mis
um rôlo usado pela Prefeitura da c i sionários foram obrigados a voltar para
dade. O Prefeito cooperou fornecendo servirem nas forças armadas, o presi
um rôlo que lhes foi entregue na por dente da missão William W. Seegmiller
ta de casa. Os membros, as crianças em 1943 ordenou-o ao Sacerdócio Mel
de primária, e todos mais tomaram quizedec e encarregou-o do ramo em
parte ativa para completar esta fase Novo Hamburgo como presidente. Du
da construção. rante a época da guerra os membros
deste ramo reuniram-se em sua casa
A areia necessária para cobrir a área
para realizar reuniões. Devido à sua
tambem apresentou um problema até
grande obra em encorajar cs membros
que surgisse a idéia para que fossem
à ficarem fiéis, a sobrevivência do ramo
buscá-la no rio. Os missionários foram
foi assegurada.
com pás, baldes e carrinhos de mão ao
Os membros da Igreja, os missioná
rio e logo se resolveu esta dificuldade.
rios e os amigos lamentam muito a par
Outro exemplo de engenho foi a bus
tida deste homem de Deus.
ca de trilhos da companhia ferroviária
para fortalecerem as tábuas. A final o
Santos
campo completou-se sem haver muitas
despesas. No Domingo, dia 17 de Outubro, rea-
Agora torneios estão se organizando lizou-se a segunda conferência trimes
com times que contam com jogadores tral do progressivo ramo de Santos.
de todas as idades. Enquanto o sol brilhante da prim ave
A realização deste campo de cesto ra aquecia a sala, as palavras do Pre
bol e voleibol trazendo boa recreação sidente Harold M. Rex, o solo voèal
à juventude de Joinvile demonstra os pelo Elder Lynn Pinegar e o solo de
resultados obtidos pelo trabalho árduo, órgão pelo Elder Warren J. W ilson co
cooperação e fé no auxílio dos Céus. moveram os corações dos presentes.
— Boyd H. Lee. ' Uma numerosa assistência com pare-
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D
E
S
P
E
D
I
D
A
Elders Grant C. Tucker, Donald F. Gold, Warren J. Wilson, Cecil J. Baron e Bynon
S D. Thomas, em entrevista com amigos do jornal "A Gazeta” . (Elder Jessie, L.
McCulley ausente)
Terminaram as suas missões de dois Io, Ribeirão Preto e Ipomeia. Ele vai
anos e meio seis dos primeiros missio recomeçar as atividades n a . sua paró
nários que voltaram após a guerra. quia em Rigby, Idaho.
Durante esse período realizou-se gran Entre os primeiros três que chega
de prcgreeso na Missão Brasileira. Eles ram depois da guerra, estava Elder
foram responsáveis pelas aberturas de Tucker que durante dois anos e meio
muitos distritos e ramos novos. Parti trabalhou em Campinas, Piracicaba,
ram do Brasil no primeiro dia de No Curitiba, Ribeirão Preto, Ipomeia e
vembro pelo vapor S. S. Brazil do per Rio de Janeiro. Ele volta a sua resi
to de Santos . dência em Cedar City, Utah.
Elder Wilson que finslizou a sua Elder McCulley terminou o seu
missão publicando “ A Gaivota” ocupou tempo no Brasil trabalhando em San
a posição de secretário da missão e tra tos, e ante.j disso nos ramos em Cam
balhou nos distritos de São Paulo e pinas, Piracicaba, Porto Alegre e São
Porto Alegre. Agora ele está voltando Paulo. Ele reside na comunidade de
ao seu lar em San Diego, Califórnis . M ilford, Utah.
Elder Baron começou a sua missão Elder •Thomas trabalhou em cinco
em Campinas e trabalhou nos ramos dos ramos no Brasil, — em Campinas,
seguintes: Joinvile, Curitiba, São Pau- Joinvile, Santos, Sorocaba e Ribeirão
Preto. Depois de uma missão de su
ceu à reunião: o maior grupo jamais cesso ele vclta ao seu lar em Santa-
reunido no novo ramo de Santos. quin, Utah.
Nctou-se muito progresso neste ramo Elder Gold volta a Salt Lake City,
desde a inauguração em Maio deste Utah depois de cumprir a sua missão
an o. durante a qual trabalhou como secre
O presidente do ramo Elder Jack tário da missão, e nos ramos de Porto,
Bowen relatou que os missionários en Alegre e Rio de Janeiro.
contraram uma sala maior e estão pla Queremos aproveitar esta oportuni
nejando a abertura dá Associação de dade para lhes dar o,s nossos agrade
Melhoramento Mútuo. cimentos por sua boa obra realizada
Os nossos parabéns e bons desejos, no Brasil, e desejar que as bênçãos do
Santos! Senhor os teompanhem.
ONDE COMEÇA A PAZ
Por Vesta P. Crawford
“ Deixo-vos a paz, a minha paz vos nessas vidas têm que eitar em ordem
dou: não vo-la dou como o mundo a antes que possamos ser exemplos que
dá. Não se turbe o vosso coração, merecerão a estima dos demais e terão
nem se atemorize” (João 14:27). influência para criar a harmonia no
mundo.
A aspiração- pela paz está sempre A paz, contudo, compreende o velho
conosco, um desejo urgente daqueles ensinamento: eu seu o protetor do meu
que procuram o verdadeiro siginifcado irmão. Nenhum grupo pode gozar da
da vida. Especialmente no tempo de paz ideal quando existem deficiência e
Natal nossos corações se enchem com falta de segurança entre os seus mem
a vontade forte de ver o estabelecimen bros. Este princípio foi claramente
to da paz sobre a terra, para que ou entendido por nossos primeiros líderes
tros dons possam ser acrescentados. da Igreja e é reconhecido hoje em dia
O caminho à paz, entretanto, não é em vista do programa extensivo e efec7
facilmente percorrido; o caminho à paz tivo do “ Bem Estar,” e da unidade que
é pouco conhecido. E’ o meie que pou liga os membros da Igreja em propó
cos indivíduo', a minoria das nações sito comum.
têm encontrado. O mundo, em todo, Uma nação que não estabelece paz
nunca o conseguiu. no seu próprio país é fundamentalmen
Há muito tempo, na região monta te fraca seja o que fôr c poder na su
nhosa da Judéia, o Salvador ensinou perfície. Quando sacrificarem a força,
que a paz devia começar com o indi o bem estar e a oportunidade pela dis
víduo. Devia ser primeiramente uma córdia, começí rão a desmoronar os al
realização espiritual. Quando todos os tos e fortes muros duma nação.
valores intrincados sãc ponderados e Neste tempo de Natal vamos nos
dados a sua proporção própris, então lembrar do significado da mensagem
a paz pessoal se estabslece.
dos anjos que foi dirigida a todos os
Não depende completamente da hora, homsns em todos os lugares. Temos
do lugar ou da época, nem das condi que orar pela p l z mundial. Nenhum
ções pelas quais a pessia sabe que pode outro objetivo menor satisfará as nos
controlar o seu des.ino espiritual. Como sas mais altas esperanças. É para a
Paulo, o apóstolo explicou, “ a inclina paz mundial que se animam os cânti
ção e piritual é vida e paz” (Romanos cos de alegria. Os cantores da noite
3:6) . de Natal pensam na paz mundial en
Todavi", o indivíduo não anda só. As quanto cantam cs hinoj favoritos do
fase; da vida parecem-se às ondulações m uit.s nações.
feitas por uma pedrinha atirada no Por que um menino nos nasceu, um
lago plácido. Cada ondulação cresce e filhe se nos deu; e o principado está
torna-se parte do círculo maior. Cada sobre os seus ombros: e o seu nome
família bem ajustada e harmoniosa traz será: Maravilhoso, Conselheiro. Deut
parentss, emigos e grupes ;ocisis num forte. Pai da eternidade, Príncipe da
círculo sempre crescente em acôrdo. paz. (I aías 9 :6 ).
Porem, nós que esperamo- a paz no
mundo devemos nos lembrar que as Trad. por Joreph M. He~th
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