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UNIVERSIDADE NILTON LINS

RESENHA
Da Independência à Vitoria da Ordem
O Império Brasileiro: Panorama Político

Manaus/ AM
2012
LEONIR FERREIRA DA SILVA ANDRADE

RESENHA
Da Independência à Vitoria da Ordem
O Império Brasileiro: Panorama Político

Resenha destinada como


instrumento para obtenção de
nora parcial a Universidade
Nilton Lins, curso de História
Orientador:

Manaus/ AM
2012
MONTEIRO, Hamilton de Mattos. Da Independência à Vitoria da Ordem. Cap. 4
BASILE, Marcello Otávio. O Império Brasileiro: Panorama Político. Cap. 6

Resenhada por Leonir Ferreira da Silva Andrade, acadêmico do curso de História da


Universidade Nilton Lins.

O texto faz comparações do ponto de vista de dois autores, desde a vinda da


família real para o Brasil até a sua Independência. Segundo os autores o processo
de independência do Brasil se iniciou com a transferência da Corte Portuguesa para
o Rio de Janeiro em 1808 da qual a família real veio fugida do Imperador Napoleão
Bonaparte, que pretendia conquistar toda a Europa, Dom João estava em uma
situação muito difícil, pois Napoleão também estava interessado no comercio
brasileiro.
Com toda sua família Dom João resolve ir para o Brasil, sob escolta da
esquadra inglesa sua forte aliada, com ele vinheram 15 mil pessoas em 14 navios
trazendo suas riquezas, documentos, bibliotecas, coleções de artes e tudo que
poderiam trazer.
Com a instalação da Corte no Rio de Janeiro ocorreu algumas transferências
dos órgãos portugueses, todo processo é coroado pela assinatura de 02 tratados
com a Inglaterra, um de Aliança e Amizade e o outro, de Comercio e Navegação,
com isso, Dom João deu um rápido impulso a economia brasileira, abrindo- se
fábricas, manufaturas de tecidos, construção de estrada, a produção agrícola voltou
a crescer, dentre outros.
Os autores também abordam em seus textos, que a corte tratou também de
reorganizar o Estado, com a nomeação de novos ministros recriando assim todos os
órgãos do Estado Português desta maneira, peça por peça, o Estado Português
renasce no Brasil, havendo assim uma inversão dos papeis segundo Hamilton de
Mattos, “de Lisboa pelo Rio de Janeiro, como capital do Império.” Em 1815 o Brasil
foi elevado à categoria de Reino Unido e Algarve, com isso as capitais passaram a
se denominar províncias. Porém, pouco significou em termos de mudanças efetivas
em suas colônias, pois a corte gastava muito, foram criados cargos inúteis para
empregar fidalgos portugueses e o governo começou a criar impostos inúteis.
A insatisfação começou a ficar crescente e várias revoltas estavam
começando a surgir nas províncias devido a queda acentuada nos preços dos
principais produtos brasileiro – açúcar e algodão, e a escassez nos gêneros
alimentícios . O autor Marcello Otavio diz, “que com tanto movimento no Brasil
desde a transferência da Corte, Portugal vivia uma situação de penúria e caos.”
Pois, o Brasil tinha deixado de ser uma simples colônia e fora elevado a condição de
Reino Unido, isto provocou uma indignação à população de Portugal. Quer dizer,
enquanto a família real estava no Brasil, a sede do reino Rio de Janeiro, havia
recebido muitas melhorias. Enquanto isso, Portugal e seu povo estavam
empobrecidos com a guerra contra Napoleão e o seu comercio estava bastante
prejudicado
Em Portugal devido a estas insatisfações estourou a Revolução Liberal do
Porto na qual tinha exigência - a convocação imediata de uma “Assembléia Nacional
Constituinte” que visava o fim do regime absolutista no país, a volta de Dom João e
a expulsão dos governantes estrangeiros, queriam também que o comercio do Brasil
voltasse a ser feito pelos comerciantes portugueses.
Cedendo as pressões de Portugal. Dom João resolve voltar em 26 de abril de
1821, deixou, contudo seu filho Dom Pedro como regente do Brasil. No entanto, a
situação do Brasil permaneceu indefinida durante o ano de 1821, no final deste ano,
um fato novo redefiniu a situação, chegaram no Rio de Janeiro decretos da corte
que exigiam a completa obediência do Brasil as ordens vindas da metrópole . No
mesmo ano o Brasil voltou a ser dependente de Portugal, Dom Pedro recebeu
ordens para voltar a Portugal, mas o Partido Brasileiro o convenceu a ficar. O
regente recebeu uma lista com 8000 assinaturas de pessoas pedindo que ele
permanecesse no país.
Em 1822 apoiado pelas províncias do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas
Gerais Dom Pedro decide ficar. Esta data ficou conhecida como o Dia do Fico.
Portugal não aceitou a decisão de Dom Pedro enviou tropas portuguesas tentando
forçá-lo a embarcar, o povo reagiu em defesa de Dom Pedro, pressionada estas
tropas voltaram. Entusiasmado Dom Pedro toma novas decisões reformando o
ministério e dando-lhe força e unidade. Em 1822 nomeou José Bonifácio de Andrade
e Silva ministro dos Negócios do Interior, da Justiça e dos Estrangeiros.
Com isso, o ministro convocou a Assembléia Constituinte querendo fazer
novas leis para o Brasil. Para o Parlamento Português não poderia haver maior
desobediência. De acordo com o autor Marcello Otávio, “grandes agitações tomaram
conta das ruas e das cidades brasileira”. E Dom Pedro dirigiu manifestos populares
exigindo os direitos do Brasil. Em 14 de agosto de 1822 Dom Pedro foi a São Paulo
que se encontrava agitado por lutas internas e a regência ficou entregue a sua
esposa Leopoldina. Enquanto Dom Pedro estava fora, chega ao Rio de Janeiro uma
carta das Cortes exigindo a sua volta imediata e a anulação da convocação da
Assembléia Nacional Constituinte.
A Proclamação da Independência é considerada necessária por Leopoldina e
o conselho do Estado. Dom Pedro estava voltando de São Paulo quando recebeu
duas cartas uma de Leopoldina e outra da Corte que diziam a mesma coisa, nas
margens do Rio Ipiranga as leu, a corte exigia a sua volta imediata e que Lisboa o
rebaixava a mero delegado da corte, limitando suas autoridades bem como a prisão
de Jose Bonifacio. A princesa recomendava prudência, mas Bonifacio o alarmou,
comunicando-lhe da presença de inúmeras tropas de soldados que haviam
desembarcado na Bahia.
Dom Pedro sabia que o Brasil esperava por uma decisão, deste dia em diante
as relações entra Portugal e Brasil estava rompida e gritou as margens do rio
Ipiranga “Independência ou Morte”. Neste momento Dom Pedro proclamou a
Independência do Brasil e a noticia logo se espalhou o povo do Brasil comemorou
pois não eram mais uma nação acorrentada. No dia 1º de Dezembro de 1822, com
24 anos, Dom Pedro foi coroado Imperador do Brasil e recebeu o titulo de Dom
Pedro I.
O que o autor nos expõe é que o Brasil passou por diversos conflitos e
enfrentou com bravura todas as lutas no seu processo de Independência, uma luta
que durou treze anos, onde muitos perderam suas vidas para tentar tornar o Brasil
um país livre de Portugal. Dom Pedro representou um papel importantíssimo para
que isso acontecesse, defendeu o Brasil com lealdade defendendo seu povo até o
objetivo almejado.
Sem dúvida, os dois textos tratam de um assunto instigante e bastante
esclarecedor para todos aqueles que não conhecem ou que pretendem aprofundar
seu estudos, conhecendo a fundo toda a história brasileira, a linguagem usada e
bastante clara facilitando o entendimento e a leitura de estudantes e acadêmicos de
história

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