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Sumário Referenciado

Diretrizes para a Elaboração de Projetos


Básicos para Empreendimentos
de Transmissão
Estudos Elétricos, Especificação
das Instalações, de Equipamentos
e de Linhas de Transmissão
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Esta publicação é fruto do amplo diálogo sobre o
tema promovido em diversos seminários e reuniões –
contribuição imprescindível à realização deste trabalho.
O ONS agradece a todos que, direta ou indiretamente,
participaram deste processo, como: Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel), Empresa de Pesquisa Energética
(EPE), transmissoras, empreendedores, consultores,
centros de pesquisa e universidades.
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Sumário
1. Introdução...................................................................................... 7
2. Diretrizes e Critérios para Estudos Elétricos.................................... 8
2.1 Estudos Elétricos na Frequência Fundamental............................. 8
2.2 Estudos de Transitórios Eletromagnéticos.................................. 11
3. Diretrizes para a Especificação da Instalação e Equipamentos..... 24
4. Diretrizes e Critérios para Linha de Transmissão.......................... 28

SUMÁRIO REFERENCIADO
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1. Introdução
Com o intuito de otimizar o processo de implantação de novos empreendimentos de
transmissão, o ONS elaborou a publicação “Diretrizes para a Elaboração de Projetos Básicos
para Empreendimentos de Transmissão: Estudos Elétricos, Especificação das Instalações,
de Equipamentos e Linhas de Transmissão”, que neste documento será tratada como “Guia
PB” (Projeto Básico).

O objetivo deste Sumário Referenciado é apresentar uma visão de conjunto do “Guia PB”,
apontando para cada um dos seus itens conforme publicados e destacando os aspectos
mais relevantes de cada um deles. Com isso, visa agilizar a consulta e orientar os Agentes
ganhadores de leilões da transmissão no processo de elaboração de projetos básicos, no que
tange à realização de estudos de sistema, de engenharia e à especificação das instalações e
equipamentos e linhas de transmissão.

Conforme detalhado no “Guia PB”, de forma geral, um Projeto Básico pode ser subdividido
em quatro grupos principais de documentos: estudos elétricos (frequência fundamental e
de transitórios eletromagnéticos), especificação de subestações e equipamentos (arranjos,
desenhos, barramentos e equipamentos principais), estudos e dimensionamento básico de
linhas de transmissão e aspectos operacionais (Supervisão e Controle, Telecomunicação
e Proteção). O “Guia PB” aborda os três primeiros grupos, ou seja, estudos, instalações/
equipamentos e linhas de transmissão. O outro grupo será abordado em documento futuro.

A presente publicação sintetiza a abordagem necessária para a condução dos Projetos


Básicos das Instalações de Transmissão indicando os itens do “Guia PB” para a efetiva
consulta ao tema, permitindo ao leitor pesquisar diretamente o assunto de seu interesse.

No entanto, cabe ressaltar que, para o desenvolvimento dos Projetos Básicos das Instalações
de Transmissão, deve ser considerada a versão completa da Nota Técnica de Referência:
ONS NT-003/2013.

DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS PARA EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO


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2. Diretrizes e Critérios para Estudos Elétricos


O “Guia PB” apresenta nos seus primeiros itens dedicados aos estudos elétricos para o
Projeto Básico das Instalações de Transmissão, as seguintes diretrizes que podem ser
consideradas de caráter geral e aplicadas a todos os tipos de estudos:

• Os estudos deverão avaliar o desempenho do sistema elétrico e da instalação para


o ano previsto para a entrada em operação do empreendimento e também para
horizonte mais à frente, levando-se em consideração a existência do período de
concessão do empreendimento;
• As bases de dados de referência para as simulações deverão corresponder às
seguintes: ONS – PAR (Plano de Ampliação e Reforços) para as análises referentes
ao ano da entrada em operação do empreendimento e EPE-PD (Plano Decenal)
para os estudos no horizonte do Plano Decenal da EPE visando cobrir anos mais à
frente dentro do período de concessão do empreendimento;
• Quanto aos componentes do empreendimento objeto do estudo, deve-se
considerar na preparação das bases de dados: para as linhas de transmissão, os
dados e informações correspondentes aos estudos de seus respectivos Projetos
Básicos; e para os equipamentos (transformadores, reatores, banco de capacitores,
compensação estática shunt e compensação série de linhas de transmissão), os
requisitos estabelecidos no anexo técnico do edital.

2.1 Estudos Elétricos na Frequência Fundamental


Os estudos elétricos na frequência fundamental objetivam demonstrar a conformidade do
Projeto Básico da instalação com os requisitos estabelecidos no anexo técnico do edital e
nos Procedimentos de Rede do ONS.

Nos primeiros itens do “Guia PB”, referentes aos estudos elétricos na frequência fundamental,
conforme a seguir indicados, são abordados os aspectos gerais desta categoria de estudo,
tais como: a configuração da rede, base de dados, tipos de estudos requeridos e ferramentas
de simulação aplicáveis.

SUMÁRIO REFERENCIADO
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Consulte no
Estudos Elétricos na Frequência Fundamental
“Guia PB”
3.13.1.1 Estudos Elétricos na Frequência Fundamental
Aspectos Gerais
3.1.1.1
Configuração da Rede e Base de Dados
Tipos de Estudos – Documentos de Referência e Ferramentas de
3.1.1.2
Simulação Aplicáveis

Independentemente da configuração proposta, deve-se realizar um número mínimo de


estudos elétricos na frequência fundamental, conforme a seguir:

• Estudo de fluxo de carga;


• Estudo de energização de linha de transmissão;
• Estudo de rejeição de carga;
• Estudo dinâmico;
• Estudo de fluxo de potência em barramentos
Em função das características do empreendimento, pode ser que determinado tipo de
estudo não se aplique, sendo, portanto, dispensada a sua apresentação, conforme orientações
geralmente fornecidas no anexo técnico do edital, ou mediante justificativa tecnicamente
embasada a ser apresentada pela Transmissora.

As tabelas a seguir indicam para cada tipo de estudo o item correspondente do “Guia
PB” para consulta, sendo relacionando, logo a seguir, alguns aspectos relevantes a serem
observados.

Entretanto dever ser considerado, para a elaboração dos estudos elétricos na frequência
fundamental, o conteúdo completo com todas as diretrizes e premissas conforme constam
do “Guia PB”.

Consulte no
Estudos Elétricos na Frequência Fundamental
“Guia PB”
3.1.2 Estudo de Fluxo de Carga

DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS PARA EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO


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Os principais produtos do estudo de fluxo de carga são a verificação do atendimento aos


limites de tensão nos barramentos das subestações e os limites de carregamento (longa e curta
duração) das linhas de transmissão e de equipamentos associados ao empreendimento, com
o objetivo de comprovar a adequação da instalação aos requisitos estabelecidos no anexo
técnico do edital. Atenção especial deverá ser dada aos aspectos associados às condições de
carga a serem analisadas, cenários de intercâmbios e de geração e a representação com a
comprovação da adequação da comutação sob carga dos transformadores, caso existentes.

Consulte no
Estudos Elétricos na Frequência Fundamental
“Guia PB”
3.1.3 Estudos de Energização de Linha de Transmissão
3.1.4 Estudos de Rejeição de Carga

Os estudos de energização de linha de transmissão e de rejeição de carga se destinam a


pesquisar as máximas tensões de regime permanente e dinâmico na extremidade da linha
de transmissão e nas barras das subestações, com o objetivo de verificar a sua adequação
aos limites estabelecidos no anexo técnico do edital. Ambos os estudos devem subsidiar o
dimensionamento dos equipamentos terminais, como, por exemplo, reatores situados nas
extremidades das linhas de transmissão, considerando que estes possam ficar em vazio e
sujeitos ao valor da tensão sustentada estabelecido no anexo técnico do edital por até uma
hora.

Outros aspectos relevantes devem ser observados na realização desses estudos, citando-se:
os associados à existência de compensação série na linha de transmissão (devendo proceder
também a análise com o banco série by-passado); a existência de compensação indutiva em
derivação na barra; de compensador estático shunt; de compensador síncrono. No estudo
de rejeição de carga, para o caso de linhas de transmissão em circuito duplo, deverá ser
efetuada a análise do impacto da rejeição dupla dos dois circuitos (C1 + C2).

Consulte no
Estudos Elétricos na Frequência Fundamental
“Guia PB”
3.1.5 Estudos Dinâmicos
Modelo do Relatório do Estudo Elétrico na Frequência
3.1.6
Fundamental
8.1 Sugestão de Padronização de Relatórios de Estudos

SUMÁRIO REFERENCIADO
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Os estudos dinâmicos são usualmente requeridos no Projeto Básico, quando da existência


de gerador, compensador síncrono ou compensador estático nos empreendimentos do
lote do leilão. Também são necessários visando subsidiar a especificação de equipamentos
ou em apoio aos estudos de transitórios eletromagnéticos, associados a manobras que são
condicionadas ao comportamento dinâmico do sistema, tais como: análise da viabilidade do
religamento monopolar com tempo morto superior a 500ms; cálculo da corrente máxima
de swing (primeiro swing), considerando o banco de capacitor série de linhas de transmissão
durante oscilações de potência no sistema elétrico; e a determinação da pior condição de
defasagem angular a ser imposta ao disjuntor no cálculo da tensão de restabelecimento
transitória (TRT) sob a condição da abertura em oposição de fase.

Consulte no
Estudos Elétricos na Frequência Fundamental
“Guia PB”
3.1.7 Estudo de Fluxo de Potência em Barramentos
8.2 Sugestão de Padronização de Relatórios de Estudos

O estudo de fluxo de potência nos barramentos da subestação visa ao seu dimensionamento,


subsidiando a seleção do condutor – cabo(s) ou tubo – e também a especificação das correntes
nominais de disjuntores, chaves secionadoras e transformadores de corrente, incluindo o
vão de interligação de barras, tendo em vista não se tornar um elemento limitador para
pleno uso futuro da subestação (SE). Para o desenvolvimento desse estudo, são necessárias
as seguintes premissas: conhecimento da disposição física da SE; carregamentos admissíveis
de linhas de transmissão e equipamentos; condições de carga e configurações de pátio da SE.

2.2 Estudos de Transitórios Eletromagnéticos


O “Guia PB”, em seus primeiros itens dedicados aos estudos de transitórios eletromagnéticos,
destaca: um dos objetivos do Projeto Básico é identificar as solicitações mais severas a que
estarão submetidos os equipamentos e especificá-los de acordo.

Também lembra que essas solicitações, de corrente ou tensão, são determinantes na


especificação dos equipamentos.

Outro aspecto importante considerado é o fato de tais solicitações não necessariamente


ocorrerem durante condições operativas usuais. O que justifica a separação dos estudos de
dimensionamento (Projeto Básico), dos estudos operativos de sistema.

DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS PARA EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO


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O “Guia PB” apresenta no item dos aspectos gerais sobre esse tema, os principais tipos
das sobretensões transitórias possíveis de ocorrência na rede de transmissão, no sentido
de mostrar que os estudos de transitórios eletromagnéticos necessários para o Projeto
Básico podem variar dependendo dos equipamentos do empreendimento (existência de
transformadores, banco de capacitores, reatores, compensadores estáticos, etc), como
também das características das linhas de transmissão existentes.

Também destaca a importância da visão e do conhecimento necessário ao engenheiro


responsável pela realização desse tipo de estudo, no sentido de evitar resultados inconsistentes,
que possam gerar orientações inadequadas para a especificação dos equipamentos.

Consulte no
Estudos de Transitórios Eletromagnéticos
“Guia PB”
3.2 Estudos de Transitórios Eletromagnéticos
3.2.1 Aspectos Gerais

Geralmente, é necessário desenvolver e apresentar dentro do conjunto de atividades


associadas ao Projeto Básico da instalação, os seguintes tipos de estudos de transitórios
eletromagnéticos:

• Energização de linhas de transmissão;


• Religamento tripolar de linhas de transmissão;
• Religamento monopolar de linhas de transmissão;
• Ressonância por indução em linhas compensadas por reatores em derivação:
- Ressonância por indução em linhas que utilizam religamento monopolar;

- Ressonância por indução em linhas paralelas;

• Tensões e correntes induzidas em circuitos paralelos e seus efeitos em lâminas de


terra de secionadoras;
• Energização de transformadores;
• Manobra de banco de capacitores;
- Energização (um só banco ou back to back);

- Eliminação de curto próximo a banco de capacitores;

SUMÁRIO REFERENCIADO
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• Rejeição de carga;
• Tensão de restabelecimento transitória, compreendendo:
- Curto-circuito terminal;

- Curto-circuito quilométrico;

- Abertura de linha de transmissão em vazio;

- Abertura em discordância de fases;

- Abertura de pequenas correntes indutivas;

• Assimetria das correntes de curto-circuito;


• Coordenação de isolamento;
• Estudos associados à compensação estática shunt;
• Estudos associados à compensação série.
Outro aspecto importante no desenvolvimento dos estudos de transitórios eletromagnéticos,
destacado no “Guia PB”, refere-se à modelagem da rede e ao ajuste da base de dados para
as simulações com o ATP (Alternative Transient Program). Para os quais são dedicados os
seguintes itens:

Consulte no
Estudos de Transitórios Eletromagnéticos
“Guia PB”
3.2.2 Modelagem da Rede
3.2.2.1 Barras de Fronteira – Equivalentes de Curto-circuito
3.2.2.2 Dados dos Componentes da Rede
3.2.2.3 Parâmetros da Simulação

A modelagem da rede depende do tipo de fenômeno a ser estudado e das próprias


características do sistema elétrico. Não existindo uma maneira única de modelar os
elementos, caberá aos engenheiros responsáveis pela elaboração desses estudos identificar
e aplicar a modelagem de maneira adequada.

Como subsídio inicial, o “Guia PB”, na sequência de itens para os estudos de transitórios
eletromagnéticos, apresenta as diretrizes para a avaliação da adequação da compensação
shunt de linhas de transmissão.

DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS PARA EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO


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Consulte no
Estudos de Transitórios Eletromagnéticos
“Guia PB”
Avaliação da Adequação da Compensação Shunt de Linhas de
3.2.38.3 Transmissão
Exemplo modelagem acoplamentos linhas de transmissão no ATP

Esta avaliação é necessária quando houver, dentre os empreendimentos do lote do leilão


de transmissão, linhas de transmissão compensadas por meio de reatores shunt em seus
terminais, no sentido de investigar a possibilidade da ocorrência de ressonância na própria
linha ou entre circuitos, caso esta seja em circuito duplo, ou entre linhas, no caso de correrem
em paralelo, dividindo a mesma faixa de passagem.

A interação entre reator e linha de transmissão poderá influenciar o desempenho do


religamento monopolar sob o aspecto da extinção do arco secundário e nas manobras
das chaves de aterramento, por meio das tensões e correntes induzidas por acoplamentos
eletrostáticos e eletromagnéticos.

O “Guia PB” recomenda, portanto, a realização da verificação do grau de compensação


shunt da linha de transmissão (pesquisa da ressonância própria da linha na frequência
fundamental) e da existência de ressonâncias. Deve ser investigada a existência de indução
significativa entre circuitos ou entre linhas paralelas, sob condições de abertura tripolar ou
monopolar.

Consulte no
Estudos de Transitórios Eletromagnéticos
“Guia PB”
3.2.4 Estudo de Energização de Linhas de Transmissão
3.2.4.1 Diretrizes para os Estudos de Energização
3.2.4.2 Premissas para Ajuste dos Casos ATP
3.2.4.3 Desenvolvimento das Simulações e Análises
3.2.4.4 Apresentação dos Resultados

O “Guia PB” destaca inicialmente que os estudos de transitórios eletromagnéticos de


energização de linhas de transmissão e os estudos de religamento tripolar e de rejeição de
carga são complementares, com os seguintes objetivos principais:

• Avaliar as máximas sobretensões transitórias que são impostas aos barramentos das

SUMÁRIO REFERENCIADO
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subestações e aos terminais das linhas de transmissão visando ao dimensionamento


dos equipamentos associados;
• Avaliar as energias dissipadas nos para-raios de linha, tendo em vista o
dimensionamento desses equipamentos sob o ponto de vista da capacidade de
absorção de energia (kJ/kV);
• Verificar a adequação da coordenação de isolamento das estruturas das linhas de
transmissão frente a surtos de manobras, efetuando-se a integração com os estudos
do seu Projeto Básico.
Nos estudos de energização devem ser levados em consideração diversos aspectos
destacando-se: a realização da manobra por ambos os sentidos da linha de transmissão com
o sistema íntegro e degradado; indisponibilidades de reatores manobráveis, caso existentes
na linha de transmissão; avaliações com e sem a aplicação de defeitos ao longo da linha,
além de adicionalmente, para linhas de transmissão com compensação série, ser necessário
realizar também a manobra com o by-pass do capacitor série.

Consulte no
Estudos de Transitórios Eletromagnéticos
“Guia PB”
3.2.5 Estudo de Religamento Tripolar de Linhas de Transmissão
3.2.5.1 Diretrizes para os Estudos de Religamento Tripolar
3.2.5.2 Premissas para Ajuste dos Casos ATP
3.2.5.3 Desenvolvimento das Simulações e Análises
3.2.5.4 Apresentação dos Resultados
8.4 Sugestões de Padronização de Relatórios de Estudos

O estudo de religamento tripolar de linhas de transmissão deve ser desenvolvido


considerando-se, basicamente, os mesmos objetivos relacionados para o estudo de
energização. Todavia, observa-se que, de maneira geral, esse tipo de manobra sempre resulta
nos piores valores das sobretensões se comparados aos obtidos no estudo da manobra de
energização das linhas de transmissão e de rejeição de carga.

O “Guia PB” também destaca a importância de haver a integração de dados e resultados


entre os estudos de sobretensões de manobras de linhas de transmissão e os estudos do
Projeto Básico de dimensionamento dos espaçamentos elétricos das linhas de transmissão,
os quais são determinantes para a definição da geometria da “cabeça de torre”.

Também orienta quanto à necessidade de observar, na realização desse tipo de estudo,

DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS PARA EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO


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os seguintes aspectos: avaliar o religamento tripolar, considerando manobras com e sem


sucesso por ambos os terminais da linha de transmissão, considerar as indisponibilidades
de reatores de linha somente quando os mesmos forem manobráveis, e, para linhas de
transmissão com compensação série, realizar também a manobra com o by-pass do capacitor
série. Também destaca, para as linhas com comprimentos apreciáveis, em circuito duplo ou
as que correm em paralelo dividindo a mesma faixa de servidão, a necessidade de considerar
na modelagem para o estudo do religamento tripolar todos os acoplamentos eletrostáticos e
eletromagnéticos presentes entre fases e entre circuitos.

Consulte no
Estudos de Transitórios Eletromagnéticos
“Guia PB”
3.2.6 Rejeição de Carga
3.2.6.1 Diretrizes para os Estudos de Rejeição de Carga
3.2.6.2 Premissas para Ajuste dos Casos ATP
3.2.6.3 Desenvolvimento das Simulações e Análises
3.2.6.4 Apresentação dos Resultados
8.4 Sugestões de Padronização de Relatórios de Estudos

Em complementação aos estudos de energização de linhas de transmissão e de religamento


tripolar, o estudo de rejeição de carga tem por objetivo avaliar as máximas sobretensões
transitórias que serão impostas aos barramentos das subestações e aos equipamentos
terminais das linhas de transmissão, como também as energias dissipadas nos para-raios,
tendo em vista o seu dimensionamento quanto à capacidade de absorção de energia.

Os seguintes aspectos são destacados no “Guia PB”: manobra por ambos os sentidos
da linha e com o fluxo de potência passante o mais próximo possível da capacidade de
carregamento de longa duração da linha de transmissão; manobras sem e com a aplicação
de defeito monofásico prévio e com aplicação de defeito posterior à rejeição e no instante
correspondente ao valor máximo (pico) da sobretensão após a abertura; considerar a
indisponibilidade somente dos reatores de linhas manobráveis, caso existentes; analisar a
rejeição dupla em caso de linha de transmissão em circuito duplo.

SUMÁRIO REFERENCIADO
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Consulte no
Estudos de Transitórios Eletromagnéticos
“Guia PB”
3.2.7 Estudo de Religamento Monopolar de Linhas de Transmissão
3.2.7.1 Diretrizes para os Estudos das Sobretensões das Manobras
3.2.7.2 Diretrizes para o Estudo da Extinção do Arco Secundário
Desenvolvimento das Simulações para a Obtenção do Par de
3.2.7.3
Valores (Vp,Ia) e da Tensão Induzida na Fase Aberta
Extinção do Arco Secundário pela Utilização de Reator de
3.2.7.4
Neutro
3.2.7.5 Apresentação dos Resultados
8.5 Sugestões de Padronização de Relatórios de Estudos

O estudo de religamento monopolar de linhas de transmissão se subdivide nos seguintes


tipos de avaliação: sobretensões transitórias de manobras advindas do religamento
monopolar e extinção do arco secundário.

Devem ser considerados todos os acoplamentos eletrostáticos e eletromagnéticos presentes


entre fases e entre circuitos para as linhas de transmissão.

Quanto ao estudo da extinção do arco secundário, o “Guia PB” apresenta toda a metodologia
necessária à sua realização, baseada nos dois critérios atualmente existentes: com tempo
morto de até 500ms e com tempo morto superior a 500ms. É importante ressaltar que,
somente quando for demonstrada a inviabilidade do atendimento ao requisito com tempos
inferiores a 500ms, mesmo usando medidas mitigadoras, como, por exemplo, reator de
neutro, deve-se optar pela utilização do critério para tempos de extinção superiores a 500ms.

Neste contexto, o “Guia PB” aborda os seguintes itens necessários ao estudo da viabilidade
do religamento monopolar: cálculo da corrente do arco secundário; do valor do primeiro
pico da tensão de restabelecimento transitória; da tensão induzida na fase aberta; avaliações
das tensões e correntes considerando a faixa de frequência operativa do sistema (56-
66Hz); dimensionamento de reator de neutro como forma de adequar as correntes de arco
secundário; definição do nível de isolamento do neutro dos reatores. Finalmente, alerta para
a necessidade de comprovação, pelos estudos dinâmicos, que o desempenho do sistema não
será comprometido caso o religamento monopolar seja viável somente com tempo morto
superior a 500ms.

DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS PARA EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO


18 | 36

Consulte no
Estudos de Transitórios Eletromagnéticos
“Guia PB”
3.2.8 Estudo de Energização de Transformadores
Característica de Magnetização do Transformador - Corrente de
3.2.8.1
“Inrush”
3.2.8.2 Diretrizes para Estudos de Energização de Transformadores
3.2.8.3 Premissas para Ajuste dos Casos ATP
3.2.8.4 Desenvolvimento das Simulações e Análises
3.2.8.5 Apresentação dos Resultados
8.6 Sugestões de Padronização de Relatórios de Estudos

O estudo de energização de transformadores objetiva identificar as solicitações de tensões


e de correntes (“inrush”) impostas ao próprio transformador e à rede externa. Dentre as
conclusões mais importantes desse estudo, citam-se a orientação quanto à necessidade ou
não de instalação de resistores de pré-inserção ou dispositivos de manobra controlada para
os disjuntores dos transformadores, como meio de reduzir as correntes de “inrush”, bem
como as sobretensões advindas das manobras. O estudo deve indicar parâmetros (joelho e
Xac-reatância de núcleo de ar) da curva de magnetização adequados para a especificação
do equipamento.

O “Guia PB” apresenta inicialmente alguns aspectos relevantes associados ao comportamento


do núcleo do transformador manobrado na presença de campo magnético alternado,
relacionando: a curva de magnetização com os parâmetros joelho e Xac, a curva de histerese,
o fluxo residual, ressaltando a dependência dos parâmetros com o tipo construtivo do
equipamento e do tipo de transformação (transformador ou autotransformador).

A seguir, orienta quanto à modelagem e às simulações por meio do programa ATP das
manobras de energização dos transformadores, devendo as mesmas ser realizadas por ambos
os terminais do transformador, com o sistema íntegro e degradado, sob indisponibilidade de
um componente da rede (n-1). Destaca também que as avaliações devem ser efetuadas para
o transformador em vazio sem falta aplicada, na presença do fluxo residual, considerando
os recursos, como: resistores de pré-inserção ou dispositivos de manobra controlada.

O “Guia PB” ressalta que a corrente de “inrush” em patamares elevados resulta em esforços
mecânicos aos enrolamentos do transformador, podendo de maneira acumulativa ocasionar
falhas internas devido à danificação do equipamento, cabendo à Transmissora decidir sobre
a estratégia final da adoção de mecanismos que resultem em benefícios na redução dessas
correntes.

SUMÁRIO REFERENCIADO
19 | 36

Consulte no
Estudos de Transitórios Eletromagnéticos
“Guia PB”
3.2.9 Energização de Banco de Capacitores
3.2.9.1 Aspectos Gerais
Diretrizes para os Estudos de Energização de Banco de
3.2.9.2
Capacitores
3.2.9.3 Premissas para Ajuste dos Casos ATP
3.2.9.4 Desenvolvimento das Simulações e Análises
3.2.9.5 Apresentação dos Resultados

O estudo de energização de banco de capacitores objetiva identificar os transitórios de


corrente e de tensão devido a manobras de energização, aplicação e eliminação de defeito
associado a banco de capacitores em derivação. Essas avaliações precisam ser consideradas
na etapa de Projeto Básico da instalação, com o objetivo de subsidiar a sua especificação e
identificar a necessidade de uso de indutores limitadores de corrente, a serem instalados em
série com o banco de capacitores, ou mesmo da recomendação de disjuntores dotados com
resistores de pré-inserção e/ou de sincronizadores, além do dimensionamento dos para-
raios.

O “Guia PB” orienta quanto à necessidade da realização da energização dos bancos de


capacitores sob as seguintes condições: energização do primeiro banco de capacitores;
abertura do último banco de capacitores com ocorrência do reacendimento do arco;
energização do último banco de capacitores com os demais já energizados; curto-circuito
próximo aos bancos de capacitores; e abertura de um dos bancos sem a aplicação de defeito
na presença dos demais.

Consulte no
Estudos de Transitórios Eletromagnéticos
“Guia PB”
3.2.10 Tensão de Restabelecimento Transitória (TRT)
3.2.10.1 Aspectos Gerais
3.2.10.2 Diretrizes para a Realização dos Estudos de TRT
3.2.10.3 Desenvolvimento das Simulações e Análises
3.2.10.4 Apresentação dos Resultados
8.7 Sugestões de Padronização de Relatórios de Estudos

DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS PARA EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO


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Os estudos de tensão de restabelecimento transitória (TRT) dentro do Projeto Básico das


instalações objetivam quantificar as solicitações impostas aos disjuntores visando à sua
correta especificação.

São necessários a princípio, para a especificação dos disjuntores, a realização de estudos de


TRT sob as seguintes condições de abertura: falta terminal (no barramento e na saída de
linha); falta quilométrica; abertura de linha de transmissão em vazio, cabos ou banco de
capacitores; e abertura em discordância de fases.

O “Guia PB” apresenta a definição da TRT, introduzindo conceitos e diretrizes consideradas


necessárias à realização deste tipo de estudo, abrangendo: a definição de fator de primeiro
polo; tipos de faltas a serem simuladas; apresentação da norma atual aplicada; parâmetros
das envoltórias de norma em função de ensaios de corrente de curto-circuito; parâmetros
de caracterização do fenômeno (valor de pico da onda da TRT-kV e taxa de crescimento da
tensão transitória TCTRT-kV/µs); influência da representação da rede e das capacitâncias
parasitas dos barramentos e o tema, ainda sob discussão no setor, associado ao caso de
disjuntor que manobra o transformador que alimenta a corrente de curto-circuito passante.

Por fim, orienta quanto à necessidade da realização do estudo por meio de simulações com
o programa ATP com a modelagem completa da rede definida de acordo com as diretrizes
do item 3.2.2 do “Guia PB”, considerando uma escolha adequada do “passo de integração”.

Consulte no
Estudos de Transitórios Eletromagnéticos
“Guia PB”
3.2.11 Assimetria das Correntes de Curto-circuito
8.7 Sugestões de Padronização de Relatórios de Estudos

O cálculo da assimetria das correntes de curto-circuito é necessário para a especificação


da capacidade de estabelecimento nominal em curto-circuito dos disjuntores e da corrente
suportável nominal em curto-circuito dos demais equipamentos.

O “Guia PB” apresenta a definição da capacidade de interrupção nominal em curto-circuito


de disjuntores, com base na norma em vigor, e as diretrizes necessárias à realização desse
cálculo, ressaltando a necessidade do fornecimento dos parâmetros: X/R, constante de
tempo t (ms) e do fator de assimetria, para efeito da especificação dos equipamentos, uma
vez que há a possibilidade de ocorrerem valores além dos parâmetros normalizados.

SUMÁRIO REFERENCIADO
21 | 36

Consulte no
Estudos de Transitórios Eletromagnéticos
“Guia PB”
Tensões e Correntes Induzidas em Lâminas de Terra de
3.2.12
Secionadoras
3.2.12.1 Aspectos Gerais
Diretrizes para Estudos de Correntes e Tensões Induzidas em
3.2.12.2
Lâminas de Terra
3.2.12.3 Premissas para Ajuste dos Casos ATP
3.2.12.4 Desenvolvimento das Simulações e Análises
3.2.12.5 Apresentação dos Resultados
8.7 Sugestões de Padronização de Relatórios de Estudos

Objetiva calcular os valores das correntes e tensões induzidas em lâminas de terra das
secionadoras instaladas nos terminais das linhas de transmissão, tendo em vista a sua
especificação na fase de Projeto Básico da instalação.

Este estudo se aplica quando existirem linhas de transmissão correndo em paralelo,


dividindo a mesma faixa de servidão, ou quando de linhas em circuito duplo.

O “Guia PB” apresenta as diretrizes necessárias à realização desse estudo por meio de
simulações com o programa ATP e da aplicação da norma de chaves secionadoras em
vigor, destacando-se os seguintes aspectos: caracterização das condições de induções por
acoplamentos eletromagnéticos e eletrostáticos em função da sequência das manobras de
abertura das chaves de aterramento da linha; utilização da modelagem completa da linha
de transmissão incluindo todos os acoplamentos presentes entre fases e entre circuitos com
esquema de transposição; imposição de condição de carregamento o mais elevado possível
no circuito responsável pela indução; escolha da classe de acoplamento a ser recomendada
para as lâminas de terra, em função dos resultados das simulações e dos valores normalizados;
e a verificação do atendimento aos limites normalizados das tensões de restabelecimento
para ensaios de interrupção de correntes induzidas eletromagneticamente.

DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS PARA EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO


22 | 36

Consulte no
Estudos de Transitórios Eletromagnéticos
“Guia PB”
3.2.13 Estudo de Coordenação de Isolamento
3.2.13.1 Aspectos Gerais
3.2.13.2 Modelagem do Surto Atmosférico
3.2.13.3 Diretrizes para o Estudo de Coordenação de Isolamento
3.2.13.4 Desenvolvimento das Simulações e Análises
3.2.13.5 Apresentação dos Resultados
8.8 Sugestões de Padronização de Relatórios de Estudos

O estudo de coordenação de isolamento avalia as sobretensões que irão atingir os


equipamentos das entradas de linha e do interior das subestações, em função da ocorrência
de descargas atmosféricas sobre as linhas de transmissão a elas conectadas. Como produto
desta análise, são estabelecidos os níveis básicos de isolamento (NBI) a serem especificados
para os equipamentos da subestação, bem como as características nominais dos para-raios
e as recomendações quanto à sua localização (distâncias dos equipamentos) na instalação.

O “Guia PB” apresenta os aspectos associados à modelagem do surto atmosférico e as


diretrizes para as simulações por meio do programa ATP, abrangendo: tipos de descargas
– diretas e indiretas; modelagem do surto atmosférico (surto de corrente); forma de onda
típica da descarga atmosférica; detalhamento da configuração da subestação, consideração
das distâncias, dos parâmetros das linhas de transmissão, dos cabos para-raios, dos para-
raios e demais equipamentos da subestação; e margens de segurança para a coordenação de
isolamento.

Consulte no
Estudos de Transitórios Eletromagnéticos
“Guia PB”
3.2.14 Estudos Associados à Compensação Estática Shunt
3.2.14.1 Condições de Contorno Sistêmicas para Especificação
3.2.14.2 Impedâncias Harmônicas para Dimensionamento dos Filtros
Modelos do CER para Representação em Programas
3.2.14.3
Computacionais

Os estudos associados à compensação estática shunt (CER) são divididos em duas etapas:
na primeira, a cargo da Transmissora, a ser realizado conjuntamente com os estudos

SUMÁRIO REFERENCIADO
23 | 36

elétricos do Projeto Básico da instalação, no qual são estabelecidas as condições de contorno


sistêmicas visando subsidiar o projeto do equipamento; na segunda etapa, a ser desenvolvida
pelo fabricante, objetiva o seu dimensionamento a partir das características de contorno
fornecidas na primeira etapa.

O “Guia PB” orienta quanto à entrega de dois documentos dentro da primeira etapa:

• Documento de Especificação Básica do CER, contendo dentre outros aspectos,


configuração básica, as faixas de potência e de controle, as características de
controle, e os requisitos de desempenho harmônicos;
• Documento com a determinação das características de impedância harmônica,
vista do ponto de acoplamento comum (PAC) da Rede Básica no qual será instalado
o compensador estático (CER), a ser considerado pelo fabricante no projeto dos
filtros.
O fabricante na segunda etapa deverá apresentar o dimensionamento do CER com base nos
documentos acima, inclusive os modelos computacionais (ANAREDE, ANATEM e ATP) a
partir das características e parâmetros finais do equipamento a serem utilizados em futuros
estudos de sistema.

Consulte no
Estudos de Transitórios Eletromagnéticos
“Guia PB”
3.2.15 Estudos Associados à Compensação Série
3.2.15.1 Bancos de Capacitores Série - Filosofia Básica
3.2.15.2 Aspectos Sistêmicos
3.2.15.3 Os Ajustes Protetivos
3.2.15.4 Ressonância Subsíncrona Associada à Compensação Série

Os estudos associados à compensação série devem ser desenvolvidos em duas etapas. Na


primeira, pela Transmissora, com o objetivo de estabelecer os requisitos de cunho sistêmico
necessários à sua especificação e projeto. Na segunda etapa, os estudos serão realizados pelo
fabricante, visando ao seu dimensionamento.

O “Guia PB” destaca dentro da primeira etapa a ser efetuada pela Transmissora a necessidade
da realização, por meio do programa de transitórios eletromecânicos ANATEM, do cálculo
das correntes de “swing” máximas às quais ficam sujeitos os bancos de capacitores série
no sistema, visando ao seu o dimensionamento. Além disso, outros aspectos devem ser

DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS PARA EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO


24 | 36

relacionados em documento nesta primeira etapa, destacando-se: os níveis de curtos-


circuitos locais, rede retida a ser considerada nos estudos de dimensionamento, requisitos
sistêmicos necessários ao dimensionamento dos MOVs e dos ajustes protetivos do banco a
serem definidos pelo fabricante.

A segunda etapa dos estudos, a ser desenvolvida e apresentada pelo fabricante, deverá
abranger: a memória de cálculo do dimensionamento do “Main Circuit”; a descrição
do comportamento térmico do banco após aplicação de faltas e da atuação do by-pass,
incluindo a curva de aquecimento/resfriamento do banco; estudo de dimensionamento do
MOV e da definição dos ajustes de by-pass; e modelos de transitórios eletromagnéticos para
a representação do banco série no programa ATP, em meio digital, com a documentação
necessária.

3. Diretrizes para a Especificação da Instalação e


Equipamentos
Na especificação da instalação e dos equipamentos, as seguintes diretrizes de caráter geral são
importantes e devem ser consideradas conforme relacionadas no “Guia PB”: adotar como
subsídio as conclusões e recomendações dos estudos elétricos na frequência fundamental
e dos estudos de transitórios eletromagnéticos desenvolvidos também durante a etapa de
Projeto Básico; considerar a etapa atual e futura de expansão da instalação; e abranger todos
os componentes do empreendimento conforme relacionados no anexo técnico do edital.

Os seguintes itens de caráter geral devem ser considerados na especificação dos


equipamentos: tensão nominal; corrente nominal; nível de isolamento. Para as subestações
o arranjo de barra e as correntes nominais dos barramentos devem ser definidos na etapa de
Projeto Básico de acordo com as diretrizes do anexo técnico do edital. O “Guia PB” relaciona
também as principais normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que
devem ser consideradas na especificação das características básicas das instalações e dos
equipamentos.

SUMÁRIO REFERENCIADO
25 | 36

Consulte no Diretrizes para a Especificação da Instalação e


“Guia PB” Equipamentos
4.1 Aspectos Gerais
4.1.1 Tensão Nominal e Sobretensão Admissível
4.1.2 Nível de Isolamento dos Equipamentos
4.1.3 Corrente Nominal dos Equipamentos
4.1.4 Barramento das Subestações
4.1.4.1 Arranjo de Barras
4.1.4.2 Capacidade de Corrente

A seguir, são apresentados os itens de consulta ao “Guia PB” e os principais pontos a serem
considerados nas especificações dos equipamentos, com destaque para aqueles de interface
com os estudos elétricos, juntamente com a indicação do item correspondente à planilha
de dados técnicos que necessita ser fornecida pela Transmissora durante a etapa de Projeto
Básico das instalações.

Consulte no Diretrizes para a Especificação da Instalação e


“Guia PB” Equipamentos
4.2 Unidades Transformadoras de Potência
9.1 Planilhas de Dados Técnicos

Principais itens a serem considerados na especificação das unidades transformadoras de


potência: potência nominal; tensão nominal; níveis de isolamento; impedâncias; comutação;
condições de carregamento; característica de sobre-excitação em vazio; característica de
saturação, valor do joelho e Xac; perdas; características de curto-circuito; nível de ruído.

Consulte no Diretrizes para a Especificação da Instalação e


“Guia PB” Equipamentos
4.3 Reatores em Derivação
9.2 Planilhas de Dados Técnicos

Principais itens a serem considerados na especificação dos reatores em derivação: potência


nominal; tensão nominal; níveis de isolamento; característica de sobre-excitação em

DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS PARA EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO


26 | 36

vazio; característica de saturação; perdas; isolamento do neutro; esquema de aterramento;


tolerâncias.

Consulte no Diretrizes para a Especificação da Instalação e


“Guia PB” Equipamentos
4.4 Banco de Capacitores em Derivação
9.3 Planilhas de Dados Técnicos

Principais itens a serem considerados na especificação de banco de capacitores em derivação:


potência nominal; tensão nominal; níveis de isolamento; tipo de conexão; esquema de
aterramento; perdas dielétricas; tolerâncias; capacidade de curto-circuito; indutor limitador
de corrente.

Consulte no Diretrizes para a Especificação da Instalação e


“Guia PB” Equipamentos
4.5 Disjuntores
9.4 Planilhas de Dados Técnicos

Principais itens a serem considerados na especificação de disjuntores: tensão nominal;


corrente nominal; níveis de isolamento; capacidade de curto-circuito; capacidades de
interrupção (TRTs); resistores de pré-inserção, dispositivos de manobra controlada; ciclo
de operação, tempo máximo de interrupção e circuitos de disparo.

Consulte no Diretrizes para a Especificação da Instalação e


“Guia PB” Equipamentos
4.6 Secionadoras, Lâminas de Terra e Chaves de Aterramento
9.5 Planilhas de Dados Técnicos

Principais itens a serem considerados na especificação de secionadoras e lâminas de terra:


tensão nominal; corrente nominal; níveis de isolamento; capacidade de curto-circuito;
capacidade de interrupção de correntes induzidas das lâminas de terra.

SUMÁRIO REFERENCIADO
27 | 36

Consulte no Diretrizes para a Especificação da Instalação e


“Guia PB” Equipamentos
4.7 Para-raios
9.6 Planilhas de Dados Técnicos

Principais itens a serem considerados na especificação de para-raios: tensão nominal; níveis


de isolamento; máxima tensão contínua de operação (MCOV); sobretensão transitória
(TOV), capacidade de dissipação de energia; tensões residuais (30x60 e 1,2x50).

Consulte no Diretrizes para a Especificação da Instalação e


“Guia PB” Equipamentos
4.8 Transformadores de Corrente
9.7 Planilhas de Dados Técnicos

Principais itens a serem considerados na especificação de transformadores de corrente:


tensão nominal; tensão máxima por até 1 hora; corrente nominal e fator térmico; capacidade
de curto-circuito; níveis de isolamento; enrolamentos secundários para proteção e medição;
relações de transformação; carga; classe de exatidão.

Consulte no Diretrizes para a Especificação da Instalação e


“Guia PB” Equipamentos
4.9 Transformadores de Potencial
9.8 Planilhas de Dados Técnicos

Principais itens a serem considerados na especificação de transformadores de potencial:


tensão nominal; níveis de isolamento; tensão máxima por até 1 hora; enrolamentos
secundários para proteção e medição; relações de transformação; carga; classe de exatidão.

Consulte no Diretrizes para a Especificação da Instalação e


“Guia PB” Equipamentos
4.10 Compensação Estática Shunt (CER)
9.9 Planilhas de Dados Técnicos

DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS PARA EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO


28 | 36

Principais itens a serem considerados na especificação da compensação estática shunt (CER):


faixa de operação contínua, ciclo de sobrecarga indutiva, tensão nominal; desempenho
harmônico; “rating” dos filtros harmônicos; perdas máximas; requisitos do sistema de
controle (tempos de resposta, etc); níveis de isolamento dos equipamentos, entre outros.

Caberá ao fabricante apresentar o dimensionamento do CER a partir das características


de contorno fornecidas pela Transmissora e os modelos computacionais do CER para os
programas ANAREDE, ANATEM e ATP, com base nas características e parâmetros finais
do equipamento.

Consulte no Diretrizes para a Especificação da Instalação e


“Guia PB” Equipamentos
4.11 Compensação Série (CS)
9.10 Planilhas de Dados Técnicos

Principais itens a serem considerados na especificação da compensação série: condições


gerais, abrangendo reatância capacitiva, tolerâncias e perdas, e características específicas,
tais como, a corrente nominal, capacidade de sobrecarga; requisitos dos varistores quanto à
dissipação de energia; filosofia de atuação dos dispositivos de proteção do banco para faltas
externas e internas, entre outros.

Cabe ao fabricante apresentar a memória de cálculo do dimensionamento dos diversos


componentes do “Main Circuit”; descrição do comportamento térmico do banco após
aplicação de uma sequência de faltas e da atuação do by-pass, incluindo a curva de
aquecimento/resfriamento do banco; estudo de dimensionamento do MOV do banco série
e da definição dos ajustes de by-pass por corrente ou energia, a ser realizado no programa
ATP (Alternative Transients Program); e modelos de transitórios eletromagnéticos para a
representação do banco série no programa ATP, em meio digital, e com a documentação
correspondente.

4. Diretrizes e Critérios para Linha de Transmissão


O projeto básico de linhas de transmissão deve observar os requisitos definidos no Submódulo
2.4 dos Procedimentos de Rede, “Requisitos Mínimos para Linhas de Transmissão”. Além
disso, devem ser observados os requisitos definidos nos instrumentos de outorga que, no

SUMÁRIO REFERENCIADO
29 | 36

caso dos leilões da transmissão, são os Anexos Técnicos do Edital da Transmissão.

Os tópicos mais relevantes de um projeto básico de linha de transmissão e os principais


aspectos a serem observados estão relacionados a seguir:

Consulte no
Diretrizes e Critérios para Linha de Transmissão
“Guia PB”
6.1 Definição do Traçado Preliminar

Quanto à escolha de um traçado preliminar, recomenda-se que seja o mais próximo daquele
a ser implantado na fase do projeto executivo da linha. Isso contribui para um projeto
básico robusto.

No “Guia PB”, são destacados os aspectos mais importantes sobre a definição do traçado
e as informações necessárias, que deverão constar no desenho de planta do traçado do
projeto básico de cada empreendimento.

Também devem constar no projeto básico todos os parâmetros meteorológicos necessários


às avaliações elétricas e mecânicas da linha de transmissão em projeto.

Consulte no
Diretrizes e Critérios para Linha de Transmissão
“Guia PB”
6.2 Levantamento dos Parâmetros Meteorológicos

Os principais parâmetros a serem levantados são aqueles relacionados à temperatura


ambiente, velocidade de vento, umidade relativa do ar, pressão atmosférica e frequência das
descargas atmosféricas.

Algumas referências de fontes de dados, da metodologia de cálculo e de estimação dos


parâmetros meteorológicos são descritas no “Guia PB”, bem como a relação mínima dos
parâmetros a serem informados no projeto básico.

Consulte no
Diretrizes e Critérios para Linha de Transmissão
“Guia PB”
6.3 Escolha do Condutor

DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS PARA EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO


30 | 36

Além disso, faz parte do escopo do projeto básico definir uma configuração para o condutor
com desempenhos elétricos e mecânicos iguais ou superiores àqueles indicados no Anexo
Técnico do Edital e no estudo de otimização do condutor para a configuração básica do
empreendimento, parte integrante do relatório de detalhamento da alternativa de referência,
elaborado pelo Planejamento. Para tanto, é necessário que o projeto básico contenha todas
as verificações e comprovações atinentes às metas de desempenho elétrico e mecânico do
condutor proposto.

As avaliações do condutor que devem fazer parte do projeto básico e algumas sugestões de
como essas avaliações devem ser apresentadas nos relatórios estão descritas no “Guia PB”.

Outro ponto a ressaltar refere-se ao cálculo das capacidades operativas.

Consulte no
Diretrizes e Critérios para Linha de Transmissão
“Guia PB”
6.4 Cálculo das Capacidades Operativas

As linhas de transmissão devem ser dimensionadas quanto à capacidade de corrente, para


operar nos regimes de longa e de curta duração. No regime de longa duração, entende-se
que a linha opere, continuamente, em condições normais, preservando as distâncias de
segurança do condutor ao solo e aos obstáculos, como definidas na NBR 5422/1985. No
regime de curta duração, a linha deve operar em condições de emergência por período de
tempo limitado e as distâncias de segurança do condutor ao solo e obstáculos são reduzidas,
quando comparadas com a longa duração.

No “Guia PB” consta uma referência de método de cálculo da capacidade de corrente em


regime permanente de condutores nus, as condições climáticas a serem consideradas nos
cálculos e os parâmetros de saída a serem informados.

Os aspectos relacionados ao dimensionamento dos cabos para-raios ao longo da linha,


incluindo sugestão de método de cálculo e de circuito-terra, premissas, parâmetros e
procedimentos adotados e norma ABNT de referência, também são abordados no “Guia
PB”.

SUMÁRIO REFERENCIADO
31 | 36

Consulte no
Diretrizes e Critérios para Linha de Transmissão
“Guia PB”
Cálculo da Capacidade de Corrente dos Cabos Para-raios de
6.5.1
Nova Linha de Transmissão

Os cálculos da corrente de curto-circuito fase-terra e suas contribuições, assim como os


relativos à distribuição da corrente de falta nos cabos para-raios e estruturas, devem adotar
as premissas que acarretem as situações mais desfavoráveis à verificação da capacidade de
corrente.

No caso de projetos de novas linhas de transmissão, a avaliação da capacidade de corrente


dos cabos para-raios deve ser feita nas duas extremidades da linha, exceto se houver
simetria no circuito-terra e o mesmo nível de curto-circuito nas subestações terminais à
linha. Em cada extremidade, devem ser verificados os cabos para-raios nos vãos de linha
mais próximos das subestações e nas proximidades dos pontos de troca de cabos para-raios
ao longo da linha.

Consulte no
Diretrizes e Critérios para Linha de Transmissão
“Guia PB”
Cálculo das Capacidades de Corrente dos Cabos Para-raios
6.5.2
Existentes de Linha de Transmissão Secionada

Nos casos de secionamento de linha de transmissão existente, os cabos para-raios dos trechos
de linha entre o ponto de secionamento e a nova subestação devem ser dimensionados de
forma idêntica aos de uma nova linha de transmissão. Já os cabos para-raios existentes de
linha secionada devem ser avaliados em termos de capacidade de corrente, nas imediações
do ponto de secionamento, com base no nível de curto-circuito fase-terra na barra da nova
subestação, em duas etapas.

Em relação à avaliação das perdas de potência ativa no condutor e nos cabos para-raios,
vale observar alguns pontos.

DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS PARA EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO


32 | 36

Consulte no
Diretrizes e Critérios para Linha de Transmissão
“Guia PB”
Avaliação das Perdas de Potência Ativa no Condutor e nos Cabos
6.6
Para-raios

Para o condutor, a avaliação da perda deverá ser feita a partir do valor da resistência de
sequência positiva da linha que deverá ser calculado por meio de simulação dos parâmetros
elétricos para a temperatura de referência indicada no Anexo Técnico.

Para o cabo para-raios, a avaliação da perda deverá ser feita por meio de cálculo ou
simulação computacional, considerando a disposição dos cabos condutores e para-raios na
estrutura típica e arranjo de cabos para-raios, conforme definido no estudo de capacidade
de corrente dos cabos para-raios.

Quanto à avaliação dos desequilíbrios de tensão e transposição das fases, no “Guia PB”
estão descritas as premissas para que uma nova linha de transmissão seja transposta e, caso
não seja necessário transpor, as verificações de desequilíbrio de tensão a fazer.

Consulte no
Diretrizes e Critérios para Linha de Transmissão
“Guia PB”
6.7 Avaliação dos Desequilíbrios de Tensão e Transposição das Fases

Nos casos de secionamento de linha de transmissão existente, também estão descritas as


providências que deverão ser tomadas na fase de projeto básico, quanto à verificação dos
desequilíbrios de tensão e da proposição de adequação da instalação caso sejam constatados
valores acima do limite de desequilíbrio de tensão estabelecido nos Procedimentos de Rede.

O projeto básico deve conter, também, o estudo de coordenação de isolamento das


estruturas, que se divide em três partes distintas em função do tipo de solicitação elétrica,
a saber: solicitação por tensão em regime permanente à frequência nominal; por manobras
de energização e religamento da linha; e devido à incidência de descargas atmosféricas na
linha.

SUMÁRIO REFERENCIADO
33 | 36

Consulte no
Diretrizes e Critérios para Linha de Transmissão
“Guia PB”
Estudo de Coordenação de Isolamento e Definição dos
6.8
Espaçamentos Fase-terra e entre Fases no Topo da Estrutura

Para cada tipo de análise, são feitos comentários sobre as premissas a serem consideradas,
referências técnicas e valores limites de parâmetros ou de desempenho a serem observados.

Cálculo dos parâmetros elétricos


Consulte no
Diretrizes e Critérios para Linha de Transmissão
“Guia PB”
6.9 Cálculo dos Parâmetros Elétricos

No “Guia PB”, constam ainda as recomendações para o cálculo dos parâmetros elétricos
da linha de transmissão em projeto. Preferencialmente, os parâmetros elétricos devem ser
calculados por meio da rotina “Line Constants” do ATP – “Alternative Transients Program”.
Algumas considerações importantes devem ser observadas na simulação quanto aos dados
de entrada e os resultados apresentados.

Consulte no
Diretrizes e Critérios para Linha de Transmissão
“Guia PB”
6.10 Determinação da Largura da Faixa de Passagem

Os critérios a serem adotados na definição da largura da faixa de passagem da linha de


transmissão em projeto estão relacionados no “Guia PB”. Também é indicado o menor
período de retorno do vento máximo a ser adotado no cálculo do ângulo de balanço do
condutor para fins de isolamento a obstáculos situados no limite da faixa de segurança. São
descritas as premissas a serem adotadas nas avaliações de campos elétrico e magnético ao
longo da faixa de segurança, bem como os níveis de referência desses campos indicados na
REN 398 de 2010 as ANEEL.

DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS PARA EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO


34 | 36

Cálculo das distâncias de segurança condutor ao solo e


condutor aos obstáculos
Consulte no
Diretrizes e Critérios para Linha de Transmissão
“Guia PB”
Cálculo das Distâncias de Segurança do Condutor ao Solo e
6.11
Condutor aos Obstáculos

As recomendações para o cálculo das distâncias mínimas do condutor ao solo ou aos


obstáculos, em condições normais de operação e em emergência também estão no “Guia
PB”. Além disso, há recomendações para travessias sobre rodovias, rios navegáveis e sobre
matas ciliares e de preservação permanente.

Consulte no
Diretrizes e Critérios para Linha de Transmissão
“Guia PB”
6.12 Cálculo Mecânico dos Cabos

Já o cálculo mecânico dos cabos deverá ser feito para o condutor e cabos para-raios da linha
de transmissão de forma a avaliar o comportamento mecânico desses componentes quando
submetidos à ação do vento e à variação de temperatura.

No “Guia PB” há comentários sobre as temperaturas ambientes adotadas nas avaliações de


desempenho mecânico, velocidades de vento de projeto e condições de governo dos cabos.

Consulte no
Diretrizes e Critérios para Linha de Transmissão
“Guia PB”
Definição da Série de Estruturas, Hipóteses de Carregamento e
6.13
Árvores de Carga

São também descritos os principais dados a serem informados no projeto básico relacionados
com a determinação dos esforços atuantes sobre as estruturas.

Além disso, deverão constar as informações básicas de cada tipo da família de estruturas e
as árvores de carregamento para as hipóteses descritas.

SUMÁRIO REFERENCIADO
35 | 36

Consulte no
Diretrizes e Critérios para Linha de Transmissão
“Guia PB”
6.14 Definição do Sistema de Aterramento das Estruturas

Sobre os sistemas de aterramento das estruturas, em geral, são constituídos por um conjunto
de fases de aterramento, com “pernas” (cabos contrapesos) dispostas radialmente em relação
ao centro da estrutura, sendo que cada fase possui um comprimento pré-estabelecido para
as “pernas”.

Para cada fase de aterramento, é informado um valor máximo de resistividade aparente do


solo aplicável. O valor médio da resistência de aterramento das estruturas, ao longo da linha,
à frequência industrial, deverá ser igual ou menor a um valor de referência predefinido pelo
projeto.

Consulte no
Diretrizes e Critérios para Linha de Transmissão
“Guia PB”
6.15 Definição das Fundações Típicas

Devem constar no relatório de fundações, todas as informações necessárias ao seu


dimensionamento. As solicitações transmitidas pela estrutura às fundações devem ser
majoradas conforme descrito no “Guia PB”.

DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS PARA EMPREENDIMENTOS DE TRANSMISSÃO

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