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Ponta Grossa
2010
ANDRÉ FERRAZ DE SOUZA
CARLOS WYLLIAM MONDO
Ponta Grossa
2010
A menos que modifiquemos a nossa maneira de pensar, não
seremos capazes de resolver os problemas causados pela
forma como nos acostumamos a ver o mundo. (Albert Einstein)
LISTA DE TABELAS
2 CONTEXTO HISTÓRICO..........................................................................................7
3 SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO.....................................................................................8
3.1 CAPTAÇÃO DA ÁGUA...........................................................................................8
3.1.1 Rios......................................................................................................................9
3.1.2 Lagos ou lagoas.................................................................................................9
3.1.3 Represas ou barragens.....................................................................................9
3.2 DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA....................................................................................10
3.2.1 Canais................................................................................................................10
3.2.2 Encanamentos..................................................................................................11
3.2.2.1 Perda de carga................................................................................................12
3.2.2.2 Tipos de tubulações........................................................................................12
3.3 TIPOS DE IRRIGAÇÃO........................................................................................14
3.3.1 Gotejamento......................................................................................................14
3.3.2 Aspersão convencional...................................................................................15
3.3.3 Microaspersão..................................................................................................15
3.3.4 Pivô central.......................................................................................................15
3.3.5 Canhão hidráulico............................................................................................16
3.3.6 Autopropelido...................................................................................................16
4 BOMBAS HIDRÁULICAS........................................................................................17
4.1 MÁQUINAS GERATRIZES OU OPERATRIZES..................................................17
4.2 CLASSIFICAÇÃO DAS MÁQUINAS GERATRIZES OU BOMBAS......................17
4.2.1 Turbobombas e bombas especiais................................................................18
4.2.2 Classificação das turbobombas segundo a trajetória do líquido...............19
4.2.2.1 Bomba centrífuga pura ou radial.....................................................................19
4.2.2.2 Bomba de fluxo misto ou bomba diagonal......................................................20
4.2.2.3 Bomba axial ou propulsora..............................................................................20
4.2.3 Classificação das turbobombas segundo o número de rotores.................21
4.2.3.1 Bomba de simples estágio..............................................................................21
4.2.3.2 Bomba de múltiplos estágios..........................................................................21
4.2.4 Funcionamento de uma bomba centrífuga...................................................21
5 NPSH........................................................................................................................23
5.1 NPSH DA BOMBA E NPSH DA INSTALAÇÃO....................................................24
6 CAVITAÇÃO............................................................................................................25
6.1 ESCORVAMENTO................................................................................................25
6.2 VÓRTICE...............................................................................................................26
6.3 PREVENINDO A CAVITAÇÃO.............................................................................24
7 METODOLOGIA......................................................................................................29
7.1 SISTEMA DE MONITORAMENTO ELETRÔNICO..............................................30
7.1.1 Controle Lógico Programável.........................................................................31
7.1.2 Os sensores......................................................................................................32
7.1.2.1 Sensor de temperatura....................................................................................32
7.1.2.2 Sensor de pressão..........................................................................................33
7.1.2.3 Sensor de vazão.............................................................................................33
7.1.3 Custos...............................................................................................................34
7.1.4 Cronograma......................................................................................................35
REFERÊNCIAS...........................................................................................................36
6
1 INTRODUÇÃO
2 CONTEXTO HISTÓRICO
3 SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
3.1.1 Rios
3.2.1 Canais
3.2.2 Encanamentos
Este escoamento não se faz sem certa perda de energia, que é chamada
muitas vezes de perda de carga. Podem ser considerados tipos de perda de carga:
A perda principal, as perdas secundárias ou acidentais.
A perda principal é chamada também de perda por atrito ou fricção, que
ocorrem de dois tipos diferentes: O atrito interno e o externo.
O atrito interno é o que ocorre entre as moléculas do liquido, mais
conhecido como viscosidade, esta perda depende da temperatura que se encontra o
liquido. O atrito externo é denominado o atrito do liquido em relação às paredes da
tubulação, esta perda depende da rugosidade das paredes do tubo e do material em
que o tubo é constituído.
As perdas acidentais ou secundárias são perdas que podem ou não
existir, mas não devem ser desconsideradas nos cálculos de implantação de uma
rede de distribuição de água, podem ser ocasionadas pela velocidade da água no
tubo, com a transformação da energia potencial em energia cinética, ou também
pela presença de um registro no sistema em que sua abertura com a incidência de
graus influencia na perda de uma tubulação.
Tubo de Ferro Fundido: Estes tipos de tubos são marcados por seu baixo
preço, grande resistência e durabilidade e facilidade na instalação. Por estes
motivos é largamente utilizado no serviço de abastecimento de água.
A duração dos tubos de ferro fundido supera a de todos os outros tipos de
tubo, existem casos como na França, em Versailles, que este tipo de tubo está
instalado em um sistema de distribuição de água desde 1685 e ainda estão em
funcionamento.
Os únicos contra que estes tipos de tubo contêm são que não apresentam
flexibilidade, além de não resistirem ao choque, fazendo com que o seu transporte
exija um grande cuidado e também no seu assentamento. Sendo atacado ainda por
ferrugem, que criam tubérculos que interrompem o escoamento perfeito da água.
Os tubos de ferro fundido resistem a altas pressões, sendo fabricados a
20 atmosferas (200m de coluna de água) ou mais. O comprimento tem variação de 4
a 6 metros e o diâmetro mais utilizado são de 3 polegadas para cima.
3.3.1 Gotejamento
A água no sistema por gotejamento é levada por pressão com tubos até
ser aplicada no solo, e diretamente na zona da raiz da planta para obter um melhor
aproveitamento do sistema de irrigação. Neste sistema a eficiência da irrigação é de
90%, porém a implantação deste sistema tem ainda um custo muito elevado e fica
inviável em algumas situações. É a opção mais utilizada quando o local de plantação
não é provido de agua em abundancia e geralmente utilizado em culturas perenes e
na fruticultura pela reduzida necessidade de água. Para a realização desse tipo de
irrigação, o diâmetro dos canos deve ser menor, reduzindo a necessidade de
pressão na distribuição da água, e consequentemente a potência da bomba
utilizada.
15
3.3.3 Microaspersão
3.3.6 Autopropelido
4 BOMBAS HIDRÁULICAS
5 NPSH
A sigla NPSH vem da expressão Net Positive Suction Head, cuja tradução
literal para a língua portuguesa não expressa clara e tecnicamente o que significa na
prática. No entanto, é de vital importância para fabricantes e usuários de bombas o
conhecimento do comportamento desta variável para que a bomba tenha um
desempenho satisfatório, principalmente em sistemas onde coexistam as duas
situações descritas abaixo:
H0 - HV > PCs ± AS + R
6 CAVITAÇÃO
Quando a condição NPSHd > NPSHr + 0,6 não é garantida pelo sistema,
ocorre o fenômeno denominado cavitação. Este fenômeno dá-se quando a pressão
do fluído na linha de sucção adquire valores inferiores ao da pressão de vapor do
mesmo, formando-se bolhas de ar, isto é, a rarefação do fluído (quebra da coluna de
água) causada pelo deslocamento das pás do rotor, natureza do escoamento e/ou
pelo próprio movimento de impulsão do fluído.
Estas bolhas de ar são arrastadas pelo fluxo e condensam-se voltando ao
estado líquido bruscamente quando passam pelo interior do rotor e alcançam zonas
de alta pressão. No momento desta troca de estado o fluído já está em alta
velocidade dentro do rotor, o que provoca ondas de pressão de tal intensidade que
superam a resistência à tração do material do rotor, podendo arrancar partículas do
corpo, das pás e das paredes da bomba, inutilizando-a com pouco tempo de uso por
consequente queda de rendimento da mesma. O ruído de uma bomba cavitando é
diferente do ruído de operação normal da mesma, pois dá a impressão de que ela
está bombeando areia, pedregulhos ou outro material que cause impacto. Na
verdade, são as bolhas de ar “implodindo” dentro do rotor. Para evitar a cavitação de
uma bomba, dependendo da situação, devem-se adotar algumas providências.
6.1 ESCORVAMENTO
6.2 VÓRTICE
7 METODOLOGIA
Para minimizar este problema que acaba por diminuir o tempo de vida das
bombas hidráulicas, a prevenção é a melhor maneira.
Deste modo, o projeto relacionado a esta área, visa encontrar soluções
que possam prevenir sem afetar diretamente o resultado final para a produção,
permitindo o uso das novas teorias e técnicas para demais localidades.
Para se considerar soluções na área da irrigação, onde o manejo da água
é essencial, precisam-se analisar as condições em que está trabalhando. Como por
exemplo, neste projeto que visa solucionar a cavitação nas bombas, resolveu-se
considerar a água utilizada na irrigação como água que já recebeu tratamento para a
correção de sua acidez quando captada da fonte e a eliminação de bactérias que
possam ser prejudiciais ao desenvolvimento das plantas. Os tratamentos podem
ocorrer de diferentes formas, sendo a mais utilizada o uso de produtos químicos
para esses processos. Como o uso de Hipoclorito de sódio (Soda Caustica) utilizada
na regulagem do pH e o uso de cloro para a eliminação de bactérias.
Para a prevenção da cavitação nas bombas hidráulicas utilizadas na
agricultura, é necessário que se analise alguns parâmetros que são importantes ao
surgimento deste fenômeno que prejudica a irrigação indiretamente. Os parâmetros
que afetam o sistema são: A temperatura dentro dos canos, a pressão que está
entro dos canos, a vazão em que a água percorre o encanamento.
Sabendo desses fatores, a irrigação necessita ser tratada como uma
forma de prevenir os gastos do agricultor com a substituição das bombas. E para
auxiliar nessa tarefa, a tecnologia se desenvolve no mesmo passo.
As tecnologias desenvolvidas por todo o mundo auxiliam na resolução de
problemas do nosso cotidiano. No sistema de irrigação elas também podem ser
utilizadas no para desvendar se a cavitação pode ocorrer nas bombas, com um
grande nível de confiabilidade, analisando os parâmetros que se relacionam
diretamente com este problema.
encontra e toma a decisão necessária no local, para que a bomba não sofra com
essas intempéries.
7.1.2 Os sensores
canos faz com que a quantidade de água que passe pelo cano também seja
reduzida.
Outro tipo de sensor é o de vazão por turbinas, onde uma hélice é
colocada dentro da tubulação e conforme ocorre sua rotação, a velocidade com que
a água passa pelo cano é medida, porém a hélice não é tão eficiente caso o fluido
exista alguns sólidos em suspensão e também caso o cano exista corrosões que
ocorram com o tempo e afetem a distribuição da água.
Chega-se a conclusão de que o tipo de sensor para ser mais bem
utilizado é o que detém método magnético, que funciona com eletrodos localizados
dos dois lados do tubo e permitem produzir uma tensão que seja proporcional à
vazão do fluido na tubulação. A perda de carga para a medição da tubulação é
mínima, pois não possui qualquer obstrução. É virtualmente insensível à densidade
e à viscosidade do fluido de medição.
7.1.3 Custos
7.1.4 Cronograma
35
REFERÊNCIAS
DAKER, Alberto. Hidráulica Aplicada à agricultura: A água na agricultura. 6. ed. Rio de Janeiro:
Livraria Freitas Bastos S.a, 1983. 1 v.
DAKER, Alberto. Captação, elevação e melhoramento da água: A água na agricultura. 6. ed. Rio
de Janeiro: Livraria Freitas Bastos S.a, 1983. 2 v.
MONACHESI, Marcelo Gaio; MONTEIRO, Marco Aurélio Guimarães; ROCHA, Carlos Roberto.
Eficiência energética em sistemas de bombeamento: manual prático. Rio de Janeiro: Eletrobrás,
2005.
MISAWA, Tetsuaki. Construção de sistemas de distribuição de água. São Paulo: Cetesb, 1975.