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Qual o segredo dos pais felizes?

Não existe mãe nem pai que não tenha enfrentado um desafio ou momento difícil durante a
criação dos filhos. Porém, a maneira com que cada um lida com isso no dia a dia tem um
grande impacto a longo prazo. Um estudo com mil pais e mães americanos feito pela
Universidade Fordham (EUA) descobriu que os que se sentiam mais felizes, satisfeitos e
confiantes em sua habilidade de lidar com as crianças adotavam alguns hábitos que os
diferenciavam do restante.

Os pesquisadores concluíram que o principal deles é diminuir o envolvimento direto com as


tarefas das crianças, conforme elas crescem. Esse grupo de pais mais felizes, por exemplo,
deixa os filhos fazerem a lição de casa sozinhos. E designa afazeres domésticos para as
crianças, de acordo com a idade delas. Eles também cultivam hobbies não relacionados aos
pequenos. Mais: demonstram uma preocupação maior com suas próprias necessidades em vez
de optar por algo que agrade somente às crianças, seja em decisões corriqueiras como definir
o cardápio semanal, seja em outras mais complexas como o destino para a viagem de férias
em família.

Mas não é só isso. Para a mestre em educação infantil pela Universidade de Massachusetts
Karen Lock Kolp, autora do livro 10 Secrets Happy Parents Know (“10 Segredos que pais felizes
conhecem”, em tradução livre), a maneira como preservamos nossa individualidade e lidamos
com os conflitos no cotidiano faz toda a diferença no desempenho da maternidade e
paternidade. Em entrevista exclusiva à CRESCER, a americana, que é mãe de Jay, 18 anos, e
Max, 13, revela o que aprendeu convivendo com os meninos e conversando com pais e
especialistas sobre os segredos para levar uma vida mais leve.

Afinal, o que os pais felizes fazem de diferente?

Aqueles que são felizes consigo mesmos e com suas famílias não se afastam das coisas difíceis.
Ao contrário: eles encaram seus problemas e tentam realmente compreendê-los, em vez de
desejar que não existissem. Esses pais lidam com as crianças no presente, sabendo que não é
porque um dos filhos morde os coleguinhas do jardim de infância que ele se tornará um
adolescente problemático que não vai se preocupar com as pessoas mais para a frente. As
crianças mudam e é muito importante que nós as deixemos passar por esse processo em vez
de assumir que ficarão como estão para sempre.

Pais mais contentes = filhos mais alegres. Isso é verdade?

Em geral, sim. Acredito que parte da felicidade está em um estado que é conhecido como
“fluxo” – que acontece quando estamos tão envolvidos em algo, que nos esquecemos da
passagem do tempo. Somos absorvidos pelo prazer do que estamos fazendo. Quando as
famílias desenvolvem um sistema para entrar nesse “fluxo”, compartilhando momentos em
que gostam de estar juntos, todo mundo fica mais feliz. Quando meu primeiro filho estava com
cinco semanas e meu marido foi trabalhar, entrei em pânico. O que me salvou foi criar coisas
para fazermos em conjunto, como ouvir música, explorar nosso quarteirão e compartilhar uma
história. Ou seja, aproveitar o momento presente na companhia um do outro.

Dividir as tarefas domésticas torna as famílias mais felizes?


Com certeza! Primeiro, esse fardo não deve ser apenas da mãe, do pai ou somente dos
adultos. É carga demais para sustentar sozinho e ter uma vida feliz. Em segundo lugar, nossos
filhos vão crescer, e saber como manter o ambiente em que vivem limpo e saudável significará
uma vida melhor a longo prazo. Por último, e acredito que seja o mais importante de tudo, as
crianças precisam ajudar nas tarefas para aprender que fazem parte do sistema familiar e que
são úteis e necessárias. Que a sua contribuição é válida e são uma parte vital do nosso mundo,
apesar de elas ainda serem pequenas. Todo mundo precisa sentir esse tipo de conexão.

Em algum momento da sua jornada como mãe, sentiu que tinha perdido a sua
individualidade?

Nunca me senti exatamente assim, mas já me senti totalmente sozinha e isolada. Depois que
meu primeiro filho nasceu, tive um ano de depressão pós-parto. Ela não foi diagnosticada,
porque simplesmente não era algo que estava no meu radar. Só depois do primeiro aniversário
dele, percebi o quanto estava me sentindo mal. Não aproveitei os primeiros meses do meu
filho, por causa dos meus sentimentos de solidão e culpa. Isso quase me fez desistir da ideia de
ter mais um bebê. Mas, conversando com meu marido, conseguimos ver com clareza como eu
havia sofrido com nosso primogênito e decidimos que não aconteceria de novo. Recebi muito
apoio na segunda gravidez e, como resultado, me senti muito mais feliz e sintonizada comigo e
com minha família. Eu me senti conectada e parte de um sistema. Foi muito bom!

Como você consegue ter um momento para si em meio à rotina familiar?

Isso é complicado, mas essencial para qualquer pai e mãe. Esses momentos não existirão a
menos que os façamos acontecer. A menos que sejam programados. Uma das minhas
expressões favoritas, que uma amiga de longa data inventou, é: “Meu tempo sozinha é para
sua segurança”. É menos provável gritar com nossos filhos ou perder a paciência com eles,
quando reservamos um tempo para um hobby, um exercício ou uma xícara de chá com um
amigo. Como pais, somos o modelo para os nossos filhos, e que exemplo estamos dando
quando nos sentimos esgotados todos os dias? Com certeza não é o melhor. E, além disso,
quando cuidamos das nossas próprias necessidades, nos sentimos melhor e somos mais
presentes com nossos filhos, o que faz com que fiquem mais felizes também.

Com certeza! Primeiro, esse fardo não deve ser apenas da mãe, do pai ou somente dos
adultos. É carga demais para sustentar sozinho e ter uma vida feliz. Em segundo lugar, nossos
filhos vão crescer, e saber como manter o ambiente em que vivem limpo e saudável significará
uma vida melhor a longo prazo. Por último, e acredito que seja o mais importante de tudo, as
crianças precisam ajudar nas tarefas para aprender que fazem parte do sistema familiar e que
são úteis e necessárias. Que a sua contribuição é válida e são uma parte vital do nosso mundo,
apesar de elas ainda serem pequenas. Todo mundo precisa sentir esse tipo de conexão.

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