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Semana de Atualização

Jurisprudencial

Professor Gustavo Scatolino


O não encaminhamento de projeto de lei de revisão anual dos vencimentos dos
servidores públicos, previsto no inciso 10 do artigo 37 da Constituição Federal
de 1988, não gera direito subjetivo a indenização. Deve o Poder Executivo, no
entanto, se pronunciar, de forma fundamentada, acerca das razões pelas quais
não propôs a revisão”. (RE) 565089
Súmula 635: “Os prazos prescricionais previstos no artigo 142 da Lei
8.112/1990 iniciam-se na data em que a autoridade competente para a
abertura do procedimento administrativo toma conhecimento do fato,
interrompem-se com o primeiro ato de instauração válido – sindicância
de caráter punitivo ou processo disciplinar – e voltam a fluir por inteiro,
após decorridos 140 dias desde a interrupção.”
O prazo prescricional previsto na lei penal se aplica às infrações disciplinares
também capituladas como crime independentemente da apuração criminal
da conduta do servidor. Para se aplicar a regra do § 2º do art. 142 da Lei nº
8.112/90 não se exige que o fato esteja sendo apurado na esfera penal (não se
exige que tenha havido oferecimento de denúncia ou instauração de inquérito
policial). Se a infração disciplinar praticada for, em tese, também crime, deve
ser aplicado o prazo prescricional previsto na legislação penal
independentemente de qualquer outra exigência. STJ. 1ª Seção. MS 20.857-DF,
Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Rel. Acd. Min. Og Fernandes, julgado em
22/05/2019 (Info 651).
É inconstitucional lei que preveja a possibilidade de o indivíduo aprovado no
concurso público ingressar imediatamente no último padrão da classe mais
elevada da carreira. Essa disposição afronta os princípios da igualdade e da
impessoalidade, os quais regem o concurso público. Por essa razão, o STF
declarou a inconstitucionalidade do § 1º do art. 18 da Lei nº 8.691/93. STF.
Plenário. ADI 1240/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 28/2/2019 (Info
932).
O STF entendeu que o teto remuneratório de Procuradores Municipais é o
subsídio de Desembargador de TJ. Isso porque, a expressão "Procuradores",
contida na parte final do inciso XI do art. 37 da Constituição da República,
compreende os procuradores municipais, uma vez que estes se inserem nas
funções essenciais à Justiça, estando, portanto, submetidos ao teto de 90,25%
(noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento) do subsídio mensal, em
espécie, dos ministros do STF. Logo, não estariam submetidos aos limites
impostos aos demais servidores do Poder Executivo, não sendo o teto para os
Procuradores Municipais o subsídio do Prefeito. Plenário. RE 663696/MG, Rel.
Min. Luiz Fux, julgado em 28/2/2019 (Info 932)
A teor do disposto no art. 37, § 6º, da Constituição Federal (CF) (1), a ação por
danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a
pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público, sendo parte
ilegítima para a ação o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o
responsável nos casos de dolo ou culpa. RE 1027633/SP, rel. Min. Marco
Aurélio, julgamento em 14.8.2019. (RE-1027633)
O Estado responde, objetivamente, pelos atos dos tabeliães e registradores
oficiais que, no exercício de suas funções, causem dano a terceiros, assentado o
dever de regresso contra o responsável, nos casos de dolo ou culpa, sob pena
de improbidade administrativa. O Estado possui responsabilidade civil direta,
primária e objetiva pelos danos que notários e oficiais de registro, no exercício
de serviço público por delegação, causem a terceiros. STF. Plenário. RE
842846/RJ, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 27/2/2019 (repercussão geral) (Info
932)
SÚMULA Nº 634 Superior Tribunal de Justiça: Ao particular aplica-se o mesmo
regime prescricional previsto na Lei de Improbidade Administrativa para o
agente público.
A alienação do controle acionário de empresas públicas e sociedades de
economia mista exige autorização legislativa e licitação. Por outro lado, não se
exige autorização legislativa para a alienação do controle de suas subsidiárias e
controladas. Nesse caso, a operação pode ser realizada sem a necessidade de
licitação, desde que siga procedimentos que observem os princípios da
administração pública inscritos no art. 37 da CF/88, respeitada, sempre, a
exigência de necessária competitividade. STF. Plenário. ADI 5624 MC-Ref/DF,
Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 5 e 6/6/2019 (Info 943).
REVISTA PESSOAL REALIZADA POR AGENTES DE EMPRESA ESTATAL (PESSOA
JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO - COMPANHIA PAULISTA DE TRENS
METROPOLITANOS (CPTM). É ilícita a revista pessoal realizada por agente de
segurança privada. Para o Superior Tribunal de Justiça, a CF/88 e o CPP,
somente as autoridades judiciais, policiais ou seus agentes estão autorizados a
realizarem a busca domiciliar ou pessoal. STJ. 5ª Turma. HC 470.937/SP, Rel.
Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em 04/06/2019 (Info 651).
TOMADA DE CONTAS. PRAZO DE 5 ANOS. LEI Nº Lei nº 9.784/99/99. NÃO
APLICAÇÃO. O prazo decadencial quinquenal, previsto no art. 54 da Lei nº
9.784/99, não se aplica para a atuação do TCU em processo de tomada de
contas, considerando que se trata de procedimento regido pela Lei nº
8.443/92, que se constitui em norma especial. STF. 1ª Turma. MS 35038
AgR/DF, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 12/11/2019 (Info 959)
INICIATIVA PARLAMENTAR. CRIAÇÃO DE ATRIBUIÇÃO PARA TC. É
inconstitucional lei estadual ou emenda à Constituição do Estado, de iniciativa
parlamentar, que trate sobre organização ou funcionamento do TCE. STF.
Plenário. ADI 4643/RJ, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 15/5/2019 (Info 940).
SÚMULA Nº 634 Superior Tribunal de Justiça: Ao particular aplica-se o mesmo
regime prescricional previsto na Lei de Improbidade Administrativa para o
agente público.
ESTABILIDADE FUNDAÇÕES DE DIREITO PRIVADO. A estabilidade especial do
art. 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) não se
estende aos empregados das fundações públicas de direito privado, aplicando-
se tão somente aos servidores das pessoas jurídicas de direito público. O termo
“fundações públicas”, utilizado pelo art. 19 do ADCT, deve ser compreendido
como fundações autárquicas, sujeitas ao regime jurídico de direito público. Ex:
empregados da Fundação Padre Anchieta não gozam dessa estabilidade do art.
19 do ADCT em razão de se tratar de uma fundação pública de direito privado.
STF. Plenário. RE 716378/SP, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 1º e 7/8/2019
(repercussão geral) (Info 946).
FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO ALÉM DAS HIPÓTESES PREVISTAS NA
CF. É inconstitucional dispositivo da Constituição Estadual que confere foro por
prerrogativa de função, no Tribunal de Justiça, para Procuradores do Estado,
Procuradores da ALE, Defensores Públicos e Delegados de Polícia. A CF/88,
apenas excepcionalmente, conferiu prerrogativa de foro para as autoridades
federais, estaduais e municipais. Assim, não se pode permitir que os Estados
possam, livremente, criar novas hipóteses de foro por prerrogativa de função.
STF. Plenário. ADI 2553/MA, Rel. Min. Gilmar Mendes, red. p/ o ac. Min.
Alexandre de Moraes, julgado em 15/5/2019(Info 940).
CURSO DE FORMAÇÃO. CANDIDATA LACTANTE. É constitucional a remarcação
de curso de formação para o cargo de agente penitenciário feminino de
candidata que esteja lactante à época de sua realização, independentemente da
previsão expressa em edital do concurso público. STJ. 1ª Turma. RMS 52.622-
MG, Rel. Min. Gurgel de Faria, julgado em 26/03/2019 (Info 645).
REVISTA PESSOAL REALIZADA POR AGENTES DE EMPRESA ESTATAL (PESSOA
JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO - COMPANHIA PAULISTA DE TRENS
METROPOLITANOS (CPTM). É ilícita a revista pessoal realizada por agente de
segurança privada. Para o Superior Tribunal de Justiça, a CF/88 e o CPP,
somente as autoridades judiciais, policiais ou seus agentes estão autorizados a
realizarem a busca domiciliar ou pessoal. STJ. 5ª Turma. HC 470.937/SP, Rel.
Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em 04/06/2019 (Info 651).
CTB pode exigir a quitação do pagamento dos tributos, encargos e multas
como condição para que o veículo possa circular. STF. Plenário. ADI 2998/DF,
rel. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em
10/04/2019 (Info 937)
Em caso de irregularidades do Estado-membro em convênio federal, a União
somente poderá inscrever o ente no SIAFI, no CADIN e no CAUC após o término do
processo de prestação de contas especial, observados os princípios constitucionais
da ampla defesa e do contraditório. O cadastro restritivo não deve ser feito de forma
unilateral e sem acesso à ampla defesa e ao contraditório. Isso porque, muitas vezes,
a inscrição pode ter, além de motivação meramente financeira, razões políticas.
Assim, ao poder central (União) é possível suspender imediatamente o repasse de
verbas ou a execução de convênios, mas o cadastro deve ser feito nos termos da lei,
ou seja, mediante a verificação da veracidade das irregularidades apontadas. Isso
porque o cadastro tem consequências, como a impossibilidade da repartição
constitucional de verbas das receitas voluntárias. A tomada de contas especial,
procedimento por meio do qual se alcança o reconhecimento definitivo das
irregularidades, com a devida observância do contraditório e da ampla defesa, tem
suas regras definidas em lei. Ao final, é possível tornar o dano ao erário dívida líquida
e certa, e a decisão tem eficácia de título executivo extrajudicial. STF. Plenário. ACO
2892 AgR/DF, rel. orig. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes,
julgado em 11/9/2019 (Info 951).
EXECUÇÃO PENAL. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR.
AUSÊNCIA DE DEFESA TÉCNICA NA OITIVA DAS TESTEMUNHAS. O Plenário do
col. Pretório Excelso, em julgamento do RE n. 398.269/RS, Rel. Exmo. Min.
Gilmar Mendes, DJe 26/2/2010, concluiu pela inaplicabilidade da Súmula
Vinculante n. 5 aos procedimentos administrativos disciplinares realizados em
sede de execução penal, ressaltando a imprescindibilidade da defesa técnica
nesses procedimentos, sob pena de afronta aos princípios do contraditório e da
ampla defesa, aos ditames da LEP e à legislação processual penal. (HC
484.815/RS, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em
11/04/2019, DJe 22/04/2019)

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