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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ...

VARA
CÍVEL DA COMARCA DE RIO GRANDE/RS

ENGERARQ Engenharia e Arquitetura, empresa com sede na


Rua Tapajós, nº 001, Bairro Cidade Nova, na cidade de Rio Grande/RS,
inscrita no CNPJ sob o nº 00.123.123/3210-00 (documento em anexo –
doc 1), vem, por seu advogado, que recebe intimação em seu escritório,
localizado na Rua ABC, nº 123, nesta cidade, conforme instrumento de
mandato em anexo (doc 2), propor a presente ação de EXECUÇÃO DE
TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL em face JUSTINIANO DE
ALMEIDA CRUZ, brasileiro, solteiro, empresário, portador da cédula de
identidade nº 541256 e inscrito no CPF sob o nº 6544562252-55,
residente e domiciliado na Rua Luiz Camillo, nº 256, na cidade de Rio
Grande/RS, na forma que lhe faculta o art. 585, II, do Código de
Processo Civil, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:

I – DOS FATOS

O exequente é credor do executado através de um documento


particular assinado pelo devedor e duas testemunhas (em anexo – doc
3), o qual se comprometeu o contratado, ora exequente, em promover o
projeto e execução da construção de uma casa de dois pavimentos com
área a ser construída de aproximadamente 300,00m² (trezentos metros
quadrados), sendo que o contratante, ora executado, comprometeu-se
em a pagar o valor de R$ 750.000,00 (setecentos e cinquenta mil reais).

O pagamento avençado seria pago em uma única parcela em até


30 dias após a execução do projeto, confirmada após declaração de
recebimento do contratante.
Ocorre que, após o exequente ter executado o serviço, o
executado declarou o recebimento do mesmo (em anexo – doc 4), mas
não fora pago o valor acordado.

Após diversas tentativas amigáveis de pôr fim ao litígio, sem


sucesso, o exequente recorre à via judicial para ter seu crédito adimplido.

II – DO DIREITO

O artigo 566, inciso I, confere legitimidade ao exequente para


promover a presente demanda, esclarecendo que podem promover a
execução forçada o credor a quem a lei confere título executivo.

Assim, trata-se de documento particular assinado pelo devedor e


duas testemunhas, elencado no artigo 585, II, como sendo caracterizada
por título executivo extrajudicial:

“Art. 585. São títulos executivos extrajudiciais:

II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo


devedor; o documento particular assinado pelo devedor e por duas
testemunhas; o instrumento de transação referendado pelo Ministério
Público, pela Defensoria Pública ou pelos advogados dos
transatores”

No presente caso, exequente e executado firmaram um contrato


de prestação de serviço, no qual o primeiro comprometeu-se em realizar
projeto e execução da construção de uma casa de dois pavimentos com
área a ser construída de aproximadamente 300,00m² e o segundo
haveria de pagar o valor correspondente à 750.000,00 (setecentos e
cinquenta mil reais) pelo serviço prestado.

Até o presente momento, somente o exequente cumpriu com sua


parcela do contrato, sendo que o executado não realizou o pagamento
do valor acordado.

Como prevê-se em tal situação, o exequente encontra-se com


diversos problemas financeiros, pois realizou empréstimo bancário do
valor para pagamento da mão de obra e material exigidos para
realização da obra, sendo certo que ao final, receberia o valor para
quitação do empréstimo, o que não ocorreu.
Assim, conforme dispõe o artigo 646 do Código de Processo Civil:

“Art. 646. A execução por quantia certa tem por objeto expropriar
bens do devedor, a fim de satisfazer o direito do credor (art. 591).”

Dessa forma, esgotadas todas as maneiras de receber


amigavelmente seu crédito, não resta alternativa ao exequente a não ser
ajuizar a presente ação executiva, já que o documento firmado constitui-
se num título executivo extrajudicial líquido, certo e exigível, na forma
estabelecida pelos artigos 585, II e 586 do Código de Processo Civil.

III – DO PEDIDO

Diante do exposto, requer à Vossa Excelência:

a) Requer a citação do executado, com os benefícios do artigo 172, §2º, do


Código de Processo Civil, no endereço indicado no preâmbulo desta,
para que, no prazo de 3 dias, efetue o pagamento no valor de R$
815.710,00 (oitocentos e quinze mil setecentos e dez reais), acrescido
de juros e atualização monetária, honorários advocatícios e custas
processuais;
b) Requer, ainda, na hipótese de não efetuado o pagamento, a
determinação para que o oficial de justiça proceda de imediato à penhora
de tantos bens quantos bastem para o pagamento da dívida e sua
avaliação, nos termos do artigo 652, §1º, do CPC.

Dá-se a causa o valor de R$ 815.710,00 (oitocentos e quinze mil


setecentos e dez reais)

Termos em que,
pede deferimento.

Rio Grande, 10 de junho de 2015.

Anna Freitas Fonseca


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