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[PVE] O Dízimo é válido nos dias de hoje?

19.6.10 | Postado por: (-V-)

O dízimo nos moldes que nós temos no Antigo Testamento não é mais aplicável nos nossos dias.

No Novo Testamento nós temos as ofertas voluntárias para sustentar a obra de Deus.

A Epístola aos Hebreus, principalmente os capítulos 9 e 10, deixa bastante claro que todas as

cerimônias do Antigo Testamento foram abolidas com a vinda de Cristo, pois elas apenas

tipificavam Aquele que viria, eram sombras da realidade que é Cristo. Além dessa epístola, Paulo

fala constantemente sobre a abolição das cerimônias do Antigo Testamento no Novo

Testamento, como em Gl.4.8-11, Cl.2.8-23, etc. Assim, a questão é determinar se o dízimo fazia

parte da lei cerimonial ou da lei moral. A lei moral é permanente (Mt.5.17-18) e a cerimonial,

como eu disse acima, é transitória. Assim, dependendo de onde o dízimo se encaixa, ele é válido

ou não para os dias de hoje. Quando analisamos o Antigo Testamento percebemos que o dízimo

estava totalmente amarrado ao sistema sacrificial daquele tempo, e havia vários tipos de dízimo

(Lv 27.32; Nm 18.21-28; Dt 12.6-17; 14.22-28; 26.12). Estando dessa forma ligado aos

sacrifícios e ao sacerdócio veterotestamentário, o dízimo como era praticado no Antigo

Testamento é impraticável nos dias de hoje. Assim, ele está incluso dentro da lei cerimonial e,

dessa forma, não é mais aplicável no Novo Testamento.

Alguns usam a passagem de Mateus 23.23 para defender que o dízimo é válido atualmente. Mas

é importante observar que, apesar do Novo Testamento começar sua narrativa com o

nascimento de João Batista e de Jesus, a Nova Aliança só começou, de fato, quando Jesus

morreu (Mt 26.28; 27.51; Cl 2.14; Hb 9.11-17). Assim, quando Jesus disse o que está escrito

em Mt 23.23, eles ainda estavam no Antigo Testamento. Portanto, essa passagem não pode

provar a validade do dízimo para o Novo Testamento.

Outros tentam defender a validade do dízimo com a passagem de Hebreus, capítulo 7. Porém,

nessa passagem o autor da carta apenas mostra a superioridade de Cristo em relação ao

sacerdócio do Antigo Testamento usando Melquisedeque como um tipo de Cristo, pois Arão
(representando o sacerdócio veterotestamentário) pagou dízimos a Melquisedeque na pessoa de

Abraão, mostrando sua inferioridade em relação à Melquisedeque. O objetivo da passagem não é

falar sobre a validade ou não do dízimo para os dias de hoje, mas mostrar a superioridade do

sacerdócio de Cristo.

Dito isso, é importante mencionar que, atualmente, muitos "cristãos" estão prontos para negar a

validade do dízimo para os nossos dias, não porque querem dar mais, mas porque querem dar

menos, ou até mesmo nada. Para esses eu digo que quem supostamente se converteu ao

Senhor, mas não converteu o seu bolso, deve reavaliar sua conversão. O cristão reconhece que

não apenas 10% do seu salário pertence ao Senhor, mas todos os seus bens. Assim, o

verdadeiro cristão faz planejamentos financeiros para não gastar em coisas supérfluas, a fim de

poder contribuir com o máximo possível para o Reino de Deus, voluntariamente. O verdadeiro

cristão não busca viver uma vida de luxo, pois seu deus não é o dinheiro, e sim o Senhor, a

quem Ele coloca em primeiro lugar.

Tomemos como exemplo a contribuição da igreja primitiva. A viúva no templo deu tudo o que

tinha (Lc.21.1-4). Os primeiros cristãos vendiam propriedades e depositavam todo o valor aos

pés dos apóstolos (At.4.34-37). Os pobres da Macedônia contribuíram acima de suas posses (II

Co.8.1-3). Esse é o padrão que o cristão deve seguir.

Devemos também lembrar que os pastores que Deus designou para pastorearam o rebanho

precisam de sustento, sendo responsabilidade da igreja provê-lo (1Co 9.3-14; ). Portanto, as

ofertas voluntárias também são usadas para compor o salário do pastor, provendo os recursos

materiais necessários para que ele continue anunciando o Evangelho.

Para aqueles irmãos que congregam em igrejas onde o dízimo é praticado (como também é o

meu caso), tenho recomendado que continuem contribuindo com o dízimo, mas considerando-o

em seus corações como uma oferta voluntária, e não se satisfazendo em contribuir apenas com

a décima parte, mas com o máximo possível, como acontecia na igreja primitiva.

Por André Aloísio, colaborador do VoltemosAoEvangelho.com e autor do Teologia e Vida

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