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7º Seminário

Internacional
de Impostos
7th International
Tax Seminar
Sessão “break-out”

Page 2 7o Seminário Internacional de Impostos / 7th International Tax Seminar


Novo contexto

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Principais novidades

► Reporte de variação do investimento no exterior (lucros ou prejuízos): individualizado e em


subcontas (na proporção da participação direta ou indireta).

► Regime de tributação: varia segundo qualificação da investida no exterior (coligada versus filial/controlada).
► Cálculo individual dos resultados auferidos no exterior:
► Consolidação: por exceção (até 2022). [opção?]

► Exclusão prejuízos acumulados

► Novos incentivos:
► Crédito presumido de 9% (até 2022) para indústrias estrangeiras.
► Isenção O&G (até 2019): isenção de tributação da parcela de lucro correspondente a certas atividades
(afretamento e serviços) relacionadas a prospecção e exploração de petróleo e gás em território brasileiro.
► Exclusão do ajuste de preços de transferência e subcapitalização.
► Possibilidade de parcelamento.
► Novas obrigações acessórias (ECF) e demonstrativos específicos para TBU.

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Demonstrativos TBU na ECF

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Breve introdução – ECF

A ECF é mais um dos projetos da RFB que integrará o SPED (IN 1422/13)

DIPJ

LALUR

ECD
ECF
FCONT
SISCOSERV

Informações econômicas e financeiras

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Sistemática dede
Sistemática blocos - ECF
blocos - ECF
Informações para Cálculos
a base de cálculo
Bloco E
Bloco O Bloco C
Informações
Abertura e Informações
identificação
recuperadas da ECF
recuperadas da ECD
anterior
Arquivo
Bloco K
Bloco J Bloco M .txt
Saldos das contas
Plano de contas e e-LALUR e
mapeamento
contábeis e
e-LACS
referenciais

Bloco N
Bloco Y Bloco L
IRPJ e CSLL (lucro
Informações gerais Lucro líquido
real)

Blocos P,T,U
IRPJ e CSLL (lucro
Bloco X pres., arb. e imu.)
Informações econômicas

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Bloco X – Demonstrativos TBU

► As informações relativas a participações societárias detidas no exterior passam a ser prestadas de


modo detalhado por meio de demonstrativos específicos para cada uma das empresas:
i. Identificação de participação no exterior (Registro X340).
ii. Participações no exterior – Resultado do período de apuração (Registro X350).
iii. Demonstrativo de resultados e de imposto pago no exterior (Registro X351).
iv. Demonstrativo de resultados no exterior de coligadas em regime de caixa (Registro X352).
v. Demonstrativo de consolidação (Registro X353).
vi. Demonstrativo de prejuízos acumulados (Registro X354).
vii. Demonstrativo de rendas ativas e passivas (Registro X355).
viii. Demonstrativo de estrutura societária (Registro X356).

► Prazo de entrega da ECF: até 30 de setembro de 2015.

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Identificação de participação no exterior

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Demonstrativo ECF X340

1) Controlada Direta;
2) Controlada Indireta;
3) Equiparada à Controlada;
4) Coligada em regime de competência;
5) Filial ou sucursal;
6) Coligada em regime de caixa .

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Indicador de controle

► Controlada (direta e indireta): PJ na qual uma empresa controladora, diretamente ou por meio de outras controladas, é titular de
direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a
maioria dos administradores. Acionista controlador é aquele que, além das características narradas acima, utiliza seu poder para
dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da companhia.
► Filial ou sucursal: sem definição específica, mas segue regime de tributação de controlada.
► Equiparada à controlada: PJ na qual uma empresa detenha participação, em conjunto com pessoas físicas ou jurídicas
residentes ou domiciliadas no Brasil ou no exterior, consideradas a ela vinculadas, de mais de 50% (cinquenta por cento) do
capital votante dessa PJ.
► Coligadas:
► Definição geral: influência significativa, mas sem se chegar ao grau de controle (presumindo-se a influência significativa se a
participação for igual ou superior a 20% do capital votante). Ademais, o controle pode ser direto ou indireto (assim como a
participação), para fins de caracterização de influência significativa. Equiparam-se à condição de coligada os empreendimentos
controlados em conjunto por pessoas jurídicas distintas não vinculadas.
► Coligada “regime de competência”:
a) sujeita a regime de subtributação; ou
b) localizada em país com tributação favorecida ou regime fiscal privilegiado; ou
c) controlada por PJ sujeita a regime de subtributação.
► Coligada “regime de caixa”: demais coligadas.

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Quadro resumo coligadas

Sumário Equiparada à controlada Coligada – regime competência Coligada – regime caixa (Art. 81)

Regime de tributação Competência (automática) Competência (automática) Caixa

Lucro antes Lucro antes Lucro depois


O que é tributável no Brasil
do imposto local do imposto local do imposto local

IRPJ? IRRF na distribuição


Crédito de imposto pago Sim
IRRF (crédito direto) de dividendos

Participação na consolidação Sim (?) Não Não

Ajustes de TP (dedução) Sim Sim Não

Poderão ser utilizados na Poderão ser utilizados na


Prejuízos Não dedutíveis
compensação com lucros futuros compensação com lucros futuros

Renda ativa relevante? Sim (?) Não Não

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Demonstrativo do resultado e do imposto pago no exterior

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Demonstrativo ECF X351

IN determina que seja utilizada a moeda do país de domicílio da empresa estrangeira. E se a moeda funcional for
diversa da moeda do país de domicílio?

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Conceitos básicos subcontas

► Regra principal – registro individualizado: a controladora (…) deverá registrar em subcontas


da conta de investimentos em controlada direta no exterior, de forma individualizada, o resultado contábil na
variação do valor do investimento equivalente aos lucros ou prejuízos auferidos.

► Eliminar resultados de participações societárias: dos resultados das controladas diretas ou indiretas não deverão
constar os resultados auferidos por outra pessoa jurídica sobre a qual a pessoa jurídica controladora domiciliada no
Brasil mantenha o controle direto ou indireto. No sistema não é explicado como isso será operacionalizado.

► Taxa de câmbio: a variação do valor do investimento (...) será convertida em reais, para efeito da apuração da
base de cálculo do imposto de renda e da CSLL, com base na taxa de câmbio da moeda do país de origem fixada
para venda, pelo Banco Central do Brasil, correspondente à data do levantamento de balanço da controlada direta
ou indireta.

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Conceitos básicos subcontas
Aspectos práticos (1/2)
1. Ativo

Brasil S.A. 1.2 Ativo não circulante


1.2.2 Investimentos
1.2.2.1 Investimento no Reino Unido
Saldo no início do ano 100
Equivalência patrimonial 8*
Reino Unido Saldo no fim do ano 108
1.2.2.1.1 Subconta resultado contábil (“ajuste do valor”) 10
1.2.2.1.2 Subconta residual (imposto pago e outras variações) -2
Total da subconta 8
Reino Unido
* Considerando que não há diferenças entre o GAAP local e o brasileiro;
LAIR 10 Atenção: taxa de câmbio não é necessariamente a taxa de 31 de dezembro.
É a taxa na data do levantamento do balanço da controlada
IR -2
A equivalência patrimonial é 8
Lucro líquido 8
A parcela do ajuste que é tributável no Brasil é 10

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Conceitos básicos subcontas
Aspectos práticos (2/2)
Controlada 1 1. Ativo

Resultado operacional 8 1.2 Ativo não circulante


Brasil S.A.
Dividendos 2 1.2.2 Investimentos

LAIR 10 1.2.2.1 Investimento na Controlada 1


Saldo no inicio do ano 1,000
IR -3
Equivalência patrimonial* 13
Controlada 1 Lucro líquido 7
Saldo no fim do ano 1,013
1.2.2.1.1 Subconta Controlada 1 - resultado contábil 8
Controlada 2
1.2.2.1.2 Subconta Controlada 1 - residual -3
LAIR 10

Controlada 2 IR -2
1.2.2.2.1 Subconta Controlada 2 - resultado contábil 10
Lucro líquido 8
1.2.2.2.2 Subconta Controlada 2 - residual -2

Eliminação dos resultados na cadeia - Dos * Considerando que não há diferenças entre o GAAP local e o brasileiro
resultados não deverão constar os resultados
auferidos por outra pessoa jurídica sobre a qual a
A equivalência patrimonial é 13
pessoa jurídica controladora domiciliada no Brasil
mantenha o controle direto ou indireto. A parcela do ajuste que é tributável no Brasil é 18

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Conceitos básicos subcontas

► Regra principal para fins fiscais: tributar a “parcela do ajuste do valor”. A parcela do ajuste do valor do
investimento em controlada, direta ou indireta, domiciliada no exterior equivalente aos lucros por ela auferidos antes
do imposto sobre a renda, excetuando a variação cambial, deverá ser computada na determinação do lucro real e na
base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Liquido (CSLL) da pessoa jurídica controladora domiciliada no
Brasil, observado o disposto no art. 76.
► Parcelas que não afetam o lucro da controlada: a parcela do ajuste do investimento (...) compreende apenas os
lucros auferidos no período, não alcançando as demais parcelas que influenciaram o patrimônio líquido da
controlada.
► Da tributação: a parcela do ajuste, se positiva, deverá ser adicionada ao lucro líquido relativo ao balanço de 31 de
dezembro do ano-calendário em que os lucros tenham sido apurados pela empresa domiciliada no exterior; se
negativa, poderá ser compensada com lucros futuros da mesma pessoa jurídica no exterior que lhes deu origem,
desde que os estoques de prejuízos sejam informados na forma e prazo estabelecidos pela Secretaria da Receita
Federal do Brasil (RFB).
► Atividades de afretamento por tempo ou casco nu, arrendamento mercantil operacional, aluguel, empréstimo
de bens ou prestação de serviços diretamente relacionados à prospecção e exploração de petróleo e gás em
território brasileiro: parcela do lucro auferido no exterior por controlada ou coligada não será computada na
determinação do lucro real e na base de cálculo da CSLL da pessoa jurídica controladora domiciliada no Brasil.

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Conceitos básicos subcontas

► O reconhecimento com base no GAAP local pode gerar descasamento entre os resultados contábil e fiscal no exterior
(temporário ou permanente):

► Esforços para economizar ou diferir impostos locais podem gerar uma carga tributária adicional no Brasil

Lucro tributável
Ignorados no Brasil (TBU) Determina o FTC
no Brasil (TBU)

Lucro contábil Lucro tributável


Ajustes locais
pelo GAAP local no exterior

► A controladora brasileira deverá controlar a alíquota efetiva no exterior para gerenciar possíveis descasamentos
temporários e permanentes

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Demonstrativo ECF X351

Resultado (positivo ou negativo) da própria investida


em moeda do país de domicílio apenas em operações
decorrentes de afretamento por tempo ou casco nu,
arrendamento mercantil operacional, aluguel,
empréstimo de bens ou prestação de serviços
diretamente relacionados à prospecção e exploração
de petróleo e gás, em território brasileiro, que gozem
de isenção nos termos do art. 77, §3º, da Lei nº 12.973,
de 13 de maio de 2014.
Deve ser expurgado o valor do resultado positivo
ou negativo de eventuais controladas indiretas.

E a variação cambial?

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Prejuízos

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Demonstrativo ECF X354

Resultado negativo de períodos


anteriores a 2015 e a 2014 em
moeda do país de domicílio.

► Art. 10, IN 1520/14: o prejuízo acumulado da controlada, direta ou indireta, domiciliada no exterior, referente aos anos-calendário anteriores
a 1º de janeiro de 2015, poderá ser compensado com os lucros futuros da mesma pessoa jurídica no exterior que lhes deu origem, desde
que sejam informados na forma e prazo previstos no art. 38.
► Prejuízos auferidos por empresas isentas de tributação (e.g., art.77, 3º, Lei 12.973).
► Compensação do prejuízo acumulado com os lucros futuros da mesma controlada no exterior será efetuada antes de sua conversão em
reais. Como ficará a partir de 2015? Aplica a regra geral da taxa de câmbio antes do balanço? Regra “first in first out”?
► Prejuízo não sujeito à “trava dos 30%”.
► Mesmo princípio se aplicará aos prejuízos posteriores a 2015 (exceto no caso de consolidação).

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Aspectos práticos
Aproveitamento prejuízos
► Novo regime implica a desconsolidação
Brasil S.A.
dos prejuízos acumulados.
► Prejuízos acumulados só poderão ser
Holding utilizados pela entidade que os gerar.

Controlada 1 Controlada 2

Consolidação com aproveitamento prejuízos


Ano Prejuízo Controlada 1 Controlada 2 Holding TBU
2013 Corrente 100 (200) 0 0
Acumulado N/A N/A (100) Fonte C2 0
2014
Corrente 70 0 0 0
Acumulado 0 (30) Realocado 0 0
2015
Corrente 100 0 0 100
2016 Acumulado 0 (30) 0 0

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Consolidação

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Consolidação vertical
Ilustração antigo regime TBU vs. não consolidação

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Regra atual de consolidação

► Opcional e limitada até 2022.


► Não é mais ‘vertical’; a consolidação é feita no balanço da controladora brasileira e pode-se
incluir qualquer controlada (independente de estrutura societária) desde que se verifiquem as
seguintes condições:
► A controlada (a ser consolidada) não pode ser:
1. situada em país com tributação favorecida (“PTF”); ou
2. beneficiária de regime fiscal privilegiado (“RFP”); ou
3. submetida a regime de subtributação (alíquota nominal inferior a 20%);
4. controlada (direta ou indireta) por pessoa jurídica submetida a regime previsto nos pontos 1, 2 ou 3.
► Renda ativa própria não pode ser inferior a 80% da renda total.
► Disponibilizar contabilidade societária (etc.) ou troca de informações.

► Opção para consolidação é irretratável para o ano-calendário.

► Resultado positivo da consolidação: adicionar ao lucro líquido do ano.

► Resultado negativo: informar à RFB as parcelas negativas utilizadas na consolidação.

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Definições relevantes (condições)
Demonstrativo ECF X355 - Rendas ativas e passivas

► Renda ativa própria: aquela obtida diretamente pela pessoa jurídica mediante a exploração de atividade econômica própria, excluídas as receitas
decorrentes de:
► Royalties, juros (*), dividendos, participações societárias, aluguéis, ganhos de capital (salvo na alienação de participações societárias ou
ativos de caráter permanente adquiridos há mais de 2 (dois) anos, aplicações financeiras (*) e intermediação financeira (*).
► (*) Não aplicável à instituições financeiras.
► Renda total: somatório das receitas operacionais e não operacionais, conforme definido na legislação comercial do país de domicílio da investida.
► Regime de subtributação: aquele que tributa os lucros da pessoa jurídica domiciliada no exterior à alíquota nominal inferior a 20% (vinte por cento).

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Regra atual de consolidação
Consolidação universal (ilustração teórica)

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Consolidação: Aspectos práticos
Vedações a Consolidação

Brasil

Paraíso fiscal – Espanha


Irlanda* Japão
PTF/RFP** (renda passiva)****

EUA*** Reino Unido*** Rússia França

* Subtributação é excluída.
** Paraísos fiscais e regimes fiscais privilegiados (PTF e RFP) excluídos.
*** PJ com controladora (direta ou indireta) sujeita a subtributação ou situada em paraíso fiscal está contaminada.
**** PJ com renda passiva (> 20%) é excluída, mas não contamina as controladas.

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Demostrativos relevantes
Demonstrativos ECF X340 e X353

1) Opção;
2) Domiciliada em país com o qual o Brasil não mantenha tratado ou ato com cláusula
específica para troca de informações para fins tributários;
3) Domiciliada em país ou dependência com tributação favorecida, ou é beneficiária de
regime fiscal privilegiado, de que tratam os arts. 24 e 24-A da Lei nº 9.430, de 27 de
dezembro de 1996, listados na Instrução Normativa RFB nº 1.037;
4) Submetida a regime de tributação definido no inciso III do caput do art. 21;
5) Controlada, direta ou indiretamente, por pessoa jurídica submetida a tratamento
tributário previsto nos incisos II e III do art. 13;
6)Teve renda ativa própria inferior a 80% (oitenta por cento) da renda total no período
(art. 21).

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Consolidação: Aspectos práticos
Cálculo da Consolidação (1/3)
Misturar prejuízos com lucros - pode não ser benéfico
Consolidação

Ano Controlada 1 Controlada 2 Brasil

LAIR* IR (20%) LAIR* IR (10%) TBU Antes FTC FTC Depois FTC Total IR

1 20 4 -10 - 10 3,4 -4 0 4

2 20 4 30 2 50** 17 -6 11 17

Total 40 8 20 2 60 20,4 -10 11 21

Individualizado

Ano Controlada 1 Controlada 2 Brasil

LAIR* IR (20%) LAIR* IR (10%) TBU Antes FTC FTC Depois FTC Total IR

1 20 4 -10 - 20 6,8 -4 2,8 6,8

2 20 4 30 2 40*** 13,6 -6 7,6 13,6

Total 40 8 20 2 60 20,4 -10 10,4 20,4

* Presumiu-se que o lucro contábil é igual ao LAIR (lucro antes de IR); presumiu-se também que as exigências para consolidação são satisfeitas
** O prejuízo do ano 1 (10) já foi utilizado no ano 1
*** Prejuízo ano 1 utilizado para compensar o lucro do ano 2 da controlada 2

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Consolidação: Aspectos práticos
Cálculo da Consolidação (2/3)
Outro exemplo onde a consolidação não é benéfica
Consolidação

Ano Controlada 1 Controlada 2 Brasil Universal

LAIR IR (25%) LAIR IR TBU Antes FTC Depois Lucro Total IR ETR*
(20%) FTC FTC

1 300 75 -400 - 0 0 0 0 -100 75

2 100 25 400 0 400 136 25 111 500 136 27%

Total 400 100 0 0 400 136 25 111 400 211 53%

Individualizado

Ano Controlada 1 Controlada 2 Brasil Universal

LAIR IR(25%) LAIR IR(20%) TBU Antes FTC Depois Lucro Total IR ETR*
FTC FTC

1 300 75 -400 0 300 102 75 27 -100 102

2 100 25 400 0 100 34 25 9 500 34 7%

Total 400 100 0 0 400 136 100 36 400 136 34%

* ETR = effective tax rate

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Consolidação: Aspectos práticos
Cálculo da Consolidação (3/3)
Exemplo onde a consolidação é benéfica
Consolidação

Ano Controlada 1 Controlada 2 Brasil Universal

LAIR IR (25%) LAIR Tax TBU Antes FTC Depois Lucro Total IR ETR*
(20%) FTC FTC

1 400 100 -100 0 300 102 100 2 300 102 34%

2 100 25 100 0 200 68 25 43 200 68 34%

Total 500 125 0 0 500 170 125 45 500 170 34%

Individualizado

Ano Controlada 1 Controlada 2 Brasil Universal

LAIR IR (25%) LAIR Tax TBU Antes FTC Depois Lucro Total IR ETR*
(20%) FTC FTC

1 400 100 -100 0 400 136 100 36 300 136 45%

2 100 25 100 0 100 34 25 9 200 34 17%

Total 500 125 0 0 500 170 125 45 500 170 34%

*ETR = effective tax rate

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Debt push down

Cenário
► A holding local compra a target e capta recursos para
Brasil
financiar a compra
► A holding e a target entram em uma consolidação local para
fins fiscais locais
► O lucro da target é compensado com os juros
financiamento ► A combinação gera uma necessidade de pagar o imposto
Foreign HoldCo local no saldo
Consequências para fins de TBU no Brasil
► A consolidação local não é reconhecida no Brasil
► A holding local não tem renda ativa (não participa na
consolidação brasileira); individualizada, e considerando que
Target ela deve eliminar a participação na target, ela terá prejuízos
decorrentes do financiamento
► A target tem lucros mas não paga impostos locais
Local tax consolidation ► Se na combinação o imposto é pago em nome da holding
local, há excesso de FTC?

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Deduções

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Imposto pago no exterior
(crédito direto e crédito indireto)

► Dedução do IR pago no exterior pela controlada direta ou indireta, incidente sobre as parcelas positivas
computadas na determinação do lucro real da controladora no Brasil, até o limite dos tributos sobre a renda
incidentes no Brasil sobre as referidas parcelas

► Considera-se IR o tributo que incida sobre lucros, independentemente da denominação oficial adotada e do fato
de ser este de competência de unidade da federação do país de origem, do pagamento ser exigido em dinheiro
ou outros bens, desde que comprovado por documento oficial emitido pela administração tributária estrangeira,
inclusive quanto ao imposto retido na fonte sobre o lucro distribuído para a controladora brasileira

► No caso de consolidação, deverá ser considerado o IR pago sobre os resultados positivos objeto da
consolidação

► O IR pago no exterior a ser deduzido será́ convertido em reais, tomando-se por base a taxa de câmbio da
moeda do país de origem fixada para venda pelo Banco Central do Brasil, correspondente a data do balanço
apurado ou na data da disponibilização.

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Imposto pago no exterior
(crédito direto e crédito indireto)

► Timing mismatch (do crédito direto e indireto?): Quando os lucros da controlada vierem a ser tributados
no exterior em momento posterior àquele em que tiverem sido tributados pela controladora no Brasil. A dedução
deverá ser efetuada no balanço correspondente ao ano-calendário, em que ocorrer a tributação (por quem?)
ou em ano calendário posterior, e deverá respeitar os limites previstos (de que ano?)

► O IR pago no exterior deverá ser reconhecido pelo respectivo órgão arrecadador e pelo Consulado da
Embaixada Brasileira no país em que for devido o imposto.

► Coligada regime de caixa e controlada equiparada vão poder compensar os tributos pagos sobre a renda
no exterior.

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Imposto pago no exterior
(crédito direto e crédito indireto)

Controladora Lucro (Local GAAP) – Consolidado 10 – 4 = 6


IR pago no exterior 2+2=4
Brasil IRPJ / CSLL antes do FTC 2,04

Exterior FTC 2,00

IRPJ / CSLL a pagar 0,04

Controlada 1 Controlada 2

Lucro Lucro -4
(Local GAAP)
10 (Local GAAP)
Perda total de FTC para o imposto pago pela controlada
Lucro Fiscal 10 Lucro Fiscal 8 2 pois não apresentou parcela positiva na consolidação

Tax Local (20%) 2 Tax Local (25%) 2

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Crédito presumido

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Crédito presumido

► Possibilidade de uso de crédito presumido de 9% (até 2022) para subsidiárias e filiais ou sucursais estrangeiras
operando nos seguintes segmentos:
► Fabricação de bebidas; fabricação de produtos alimentícios; construção de edifícios e de obras de infraestrutura; indústria
de transformação; extração de minérios; e de exploração, sob concessão, de bem público localizado no país de domicílio da
controlada e demais indústrias (Portaria 427/14 e Lei 13.043).

► Exceções: subtributação, país com tributação favorecida ou regime fiscal privilegiado (ou controlada por), renda ativa menor
que 80%.
Lucro TBU com gross-up 10,00
Controladora IRPJ/CSLL antes crédito 3,40

Brasil Imposto pago (controlada) 2,00

Exterior Crédito presumido (até 9% da parcela) 0,90

Controlada IR local = 2 Máximo FTC (primeiro limite) 2,90

Limite Brasil (segundo limite) 3,40

A pagar no Brasil 0,50


Lucro Lucro local = 10
Total de Tributos 2,50

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Parcelamento

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Do Pagamento - opção pelo parcelamento

► O que pode ser parcelado: IR e CSLL devido sobre os resultados de filiais e controladas, diretas e
indiretas

► Controladas excluídas: sujeitas a subtributação, localizadas em PTF ou em RFP, controladas por


PJ nas situações anteriores, com renda ativa própria inferior a 80% da renda total

► Coligadas regime competência inclusas

► Coligadas equiparadas a controladas inclusas

► Forma do parcelamento: na proporção dos lucros distribuídos observado o limite do 8º ano subsequente
ao período de apuração e considerados distribuídos 12.5% no 1o ano subsequente

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Do Pagamento - opção pelo parcelamento

► Apenas sobre o valor informado pela PJ brasileira. Valor autuado não é passível de parcelamento
► Parcelamento é interrompido nos casos de fusão, cisão, incorporação, encerramento de atividade ou
liquidação da PJ brasileira
► Pagamento deverá ser feito até a data do evento
► Juros e variação cambial - a partir do 2o ano subsequente:
► Juros com base na taxa Libor, para depósitos em USD pelo prazo de 12 meses, referente ao último
dia útil do mês civil imediatamente anterior ao vencimento
► Os juros são dedutíveis na apuração do IRPJ e CSLL. E a variação cambial?
► Variação cambial em USD, definida pelo BACEN, pro rata tempore, acumulada anualmente.
► Cálculo na forma de ato do Poder Executivo (?)

Page 43 7o Seminário Internacional de Impostos / 7th International Tax Seminar


Parcelamento
Descasamento variação cambial

Ponto para discussão: descasamento variação cambial

“Ativo”: dividendos Controladora passivo: IRPJ/CSLL a pagar


Natural hedge a receber

FX loss Dívida TBU


FX gain
dividendo (efetivamente
dívida é
não é denominada
tributado?
dedutível em USD)

Descasamento
US$ cash
(destinados
para
distribuíção)
Controlada
Exterior

Page 44 7o Seminário Internacional de Impostos / 7th International Tax Seminar


Q&A

Page 45 7o Seminário Internacional de Impostos / 7th International Tax Seminar


Anexos

Page 46
Anexo I

Lista dos Países com Tributação Favorecida


I - Andorra; XXIV - Granada; XLVIII - San Marino;
II - Anguilla; XXV - Hong Kong; XLIX - Ilhas de Santa Helena;
III - Antígua e Barbuda; XXVI - Kiribati; L - Santa Lúcia;
IV - Antilhas Holandesas; XXVII - Lebuan; LI - Federação de São Cristóvão e Nevis;
V - Aruba; XXVIII - Líbano; LII - Ilha de São Pedro e Miguelão;
VI - Ilhas Ascensão; XXIX - Libéria; LIII - São Vicente e Granadinas;
VII - Comunidade das Bahamas; XXX - Liechtenstein; LIV - Seychelles;
VIII - Bahrein; XXXI - Macau; LV - Ilhas Solomon;
IX - Barbados; XXXII - Ilha da Madeira; LVI - St. Kitts e Nevis;
X - Belize; XXXIII - Maldivas; LVII - Suazilândia;
XI - Ilhas Bermudas; XXXIV - Ilha de Man; LVIII - Sultanato de Omã;
XII - Brunei; XXXV - Ilhas Marshall; LIX - Tonga;
XIII - Campione D’Italia; XXXVI - Ilhas Maurício; LX - Tristão da Cunha;
XIV - Ilhas do Canal (Alderney, Guernsey, Jersey e XXXVII - Mônaco; LXI - Ilhas Turks e Caicos;
Sark); XXXVIII - Ilhas Montserrat; LXII - Vanuatu;
XV - Ilhas Cayman; XXXIX - Nauru; LXIII - Ilhas Virgens Americanas;
XVI - Chipre; XL - Ilha Niue; LXIV - Ilhas Virgens Britânicas.
XVII - Cingapura; XLI - Ilha Norfolk;
XVIII - Ilhas Cook; XLII - Panamá;
XIX - República da Costa Rica; XLIII - Ilha Pitcairn;
XX - Djibouti; XLIV - Polinésia Francesa;
XXI - Dominica; XLV - Ilha Queshm;
XXII - Emirados Árabes Unidos; XLVI - Samoa Americana;
XXIII - Gibraltar; XLVII - Samoa Ocidental;

Page 47
Anexo II

Lista dos Regimes Fiscais Privilegiados


► Uruguai - regime aplicável às pessoas jurídicas constituídas sob a forma de “Sociedades Financeiras de Inversão (Safis)” até
31 de dezembro de 2010;
► Dinamarca: holding companies que não exerçam atividade econômica substantiva;
► Holanda: holding companies que não exerçam atividade econômica substantiva (suspensa);
► Islândia: pessoas jurídicas constituídas sob a forma de International Trading Company (ITC);
► Estados Unidos: pessoas jurídicas constituídas sob a forma de Limited Liability Company (LLC) estaduais, cuja participação
seja composta de não residentes, não sujeitas ao imposto de renda federal;
► Espanha: pessoas jurídicas constituídas sob a forma de Entidad de Tenencia de Valores Extranjeros (E.T.V.Es.) -
(suspensa);
► Malta: pessoas jurídicas constituídas sob a forma de International Trading Company (ITC) e de International Holding
Company (IHC).
► Suíça: os regimes aplicáveis às pessoas jurídicas constituídas sob a forma de holding company, domiciliary company,
auxiliary company, mixed company e administrative company cujo tratamento tributário resulte em incidência de Imposto
sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), de forma combinada, inferior a 20% (vinte por cento) e outras pessoas jurídicas que
tenham rulings emitidos por autoridades tributárias, que resulte em incidência de IRPJ, de forma combinada, inferior a 20%
(vinte por cento), segundo a legislação federal, cantonal e municipal.

Page 48
Anexo III

Subtributação: Alguns países com alíquota nominal inferior a 20%


Irlanda 12,5%
República Tcheca 19%
Iraque 15%
Polônia 19%
Taiwan 17%
Argélia 19%
Bulgária 10%
Jordânia 14%
Letônia 15%
Líbano 15%
Romênia 16%
Uzbequistão 9%
Notas:
► Portaria MF 488/2014: Redução para 17% a alíquota máxima da tributação da renda (conceitos de país com tributação favorecida e regime fiscal
privilegiado). Nova lista?
► Instrução Normativa 1.530/14: Introduz conceito de padrões internacionais de transparência fiscal, para os fins da Portaria MF nº 488, de 28 de novembro
de 2014, e o pedido de revisão de enquadramento como país ou dependência com tributação favorecida ou detentor de regime fiscal privilegiado.

Page 49
Anexo IV
Como a EY pode ajudar (ECF – Aspectos Gerais)

► Com uma equipe de profissionais multidisciplinar, com alta capacidade técnica e treinamento no uso de ferramentas eletrônicas
avançadas, a EY pode auxiliar as empresas na avaliação do cenário sistêmico e geração de dados contábeis, econômicos, e
fiscais, mapeamento e análise do processo de geração de informações, assim como na avaliação de sua qualidade.

I – Diagnóstico estrutural II – Mapa de aderência à ECF


III – Revisão da qualidade IV – Preenchimento ou
dos dados requeridos das informações revisão da ECF

► Por meio de reuniões com ► Avaliar o nível de maturação ► Avaliar a qualidade das ► Preencher os blocos e
os responsáveis pela área das informações produzidas informações que servirão de registros da ECF,
fiscal, contábil e de TI, pelo departamento contábil e suporte para o considerando o “layout”
avaliamos as informações fiscal em atendimento às preenchimento da ECF por disponibilizado pela RFB.
em atendimento às exigências da ECF. meio de uma metodologia ► Efetuar a revisão da ECF
exigências da ECF. própria, com procedimentos por ferramenta eletrônica,
que visam à precisão dos para avaliar a qualidade das
dados. informações declaradas em
seus campos, blocos e
registros.

► Com foco na apresentação de informações adequadas, nossa assessoria é desenvolvida de modo personalizado, por meio de
análise crítica dos dados fornecidos por nossos clientes. Nossa metodologia viabiliza a preparação dinâmica e organizada das
informações, conferindo segurança e tempestividade na transmissão de dados exigidos pela ECF.

Page 50
Anexo IV
Como a EY pode ajudar (Aspectos específicos ECF TBU)

I – Definição do cenário IV – Sugestões para


II – Diretrizes para gestão III – Diretrizes para
adequação dos controles
atual, coleta e preparo de eficiente da tributação dos cumprimento das
lucros auferidos no exterior internos e Plano de
informações obrigações acessórias
Contas do Grupo

► Análise do plano de contas do ► Elaboração de cálculo ilustrativo ► Orientação para preenchimento ▶ Recomendação de metodologia
Grupo quanto aos investimentos comparando o cenário de não dos demonstrativos exigidos pela para a criação de subcontas,
no exterior diferimento com o cenário do IN 1.520, quais sejam: inclusive para cada uma das
► Revisão do saldo de prejuízos diferimento assumindo o prazo ► Demonstrativo de Resultados no controladas estrangeiras
contábeis das controladas de pagamento máximo previsto Exterior consideradas individualmente
estrangeiras do Grupo para na legislação (“sub-subcontas”)
► Demonstrativo de Consolidação
determinar o valor passível de ► Diretrizes para uso e controle do ▶ Auxílio na definição de políticas a
compensação com lucros da crédito de imposto pago no ► Demonstrativo de Prejuízos serem adotadas pelas controladas
mesma empresa – análise das exterior (FTC) Acumulados no Exterior estrangeiras do Grupo
possíveis interpretações da ► Diretrizes para calcular o crédito ► Demonstrativo de Rendas Ativas ▶ Elaboração de formulários modelo
legislação atual e identificação presumido de imposto de renda e Passivas para auxiliar o processo de coleta
de riscos, se houver ► Demonstrativo de Estrutura de informações
► Definição das controladas Societária no Exterior
estrangeiras do Grupo elegíveis ► Demonstrativo de Resultados no
à consolidação, diferimento e Exterior auferidos por intermédio
crédito presumido de imposto de de Coligada em Regime de Caixa
renda (se aplicável)

Page 51
Anexo IV
Como a EY pode ajudar (EY Global Compliance Reporting)

► Global Compliance and Reporting (GCR) comprises the key elements of a company’s finance and tax processes that prepare
statutory financial and tax filings as required in countries around the world. These duties include:
► Statutory reporting

► Corporate secretarial activities

► Tax accounting and provisions

► Corporate income tax compliance

► Transfer pricing

► Indirect tax compliance

► Tax planning and controversy management

► Governance and control of the above processes

Record-to-Report and GCR

Statutory
Tax Tax planning
Record and Legal entity reporting and Corporate
accounting Transfer Indirect tax and
process financial corporate income tax
and pricing compliance controversy
transactions accounting secretarial compliance
provisions management
activities

Governance and control

Page 52
Anexo IV
Como a EY pode ajudar (EY Global Compliance Reporting)

Market trends
Resulting pressures and opportunities for the finance and tax function
Business drivers Impacts on finance and tax function
• Requires agile business support
Growth from new and emerging
• Complex, changing compliance and reporting requirements
markets
• Lack of local competencies
• Pressure to improve productivity across all finance and accounting functions
Sustaining cost reductions without
• Leveraging new operating models
compromising value
• Demands process efficiency and control
Complex regulatory, accounting • Robust multi-jurisdictional governance to enhance stakeholder confidence
and tax change, increased • Zero tolerance for non compliance
uncertainty and enforcement risk • Potential for reputational and financial damage
• Integrated business and tax decision making
Drive value
• Improved cash tax position and reduced leakage
through finance and tax
• Increased synergies and opportunities

Page 53
Anexo IV
Como a EY pode ajudar (EY Global Compliance Reporting)
► Local country management of global compliance
Model 1 and reporting (limited HQ visibility and control)
Characteristics: Many touch-points, low visibility and control ► Limited global access to data and information to
support planning, reporting and controversy

Characteristics of Model 1 ► Limited leverage over multiple service providers

► Lack of clarity as to who is doing what and


where (and who is accountable)
Service Service
Provider
UK Germany Provider

Service
Canada Turkey Service Compliance and
Provider Provider
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Personnel
reporting elements
Client
HQ Statutory reporting and accounting
Service Service
Provider
Mexico India Provider
Income tax compliance

Service
Brazil Service Indirect tax compliance
Provider
Australia Provider
Tax accounting
Service South Service Transfer pricing
Provider
Argentina Africa Provider
Other filings

Page 54
Anexo IV
Como a EY pode ajudar (EY Global Compliance Reporting)

Model 2 ► Global governance, issue escalation,


scope management and reporting
Characteristics: Single point of contact, global visibility and control
► Enhanced visibility over global reporting
Characteristics of Model 2 ► Increased compliance with filing
deadlines
Company head/ ► Single point of contact for streamlined
regional office
communications
Global reporting management
Single contact | global process | technology platform | shared services Compliance and
reporting elements
Statutory reporting and accounting
Service provider Service provider Service provider Service provider
local office local office local office local office Income tax compliance

Indirect tax compliance

Tax accounting
Company local Company local Company local Company local
country country country country Transfer pricing

Other filings

Governance and control

Page 55
Anexo IV
Como a EY pode ajudar (EY Global Compliance Reporting)

Model 3 • Alignment with finance


shared service centers
Characteristics: alignment with shared services centers / centralized data and centers
management of excellence
Characteristics of Model 3
• Integrated approach to the
Company head/ record to report process
regional office
• Central data transmission,
processing and
compilation
Global reporting function Global service provider
• Local expertise and review
Company Service provider • Leveraging technology
local country local office and systems investment

Company Service Service provider


Company
local country provider local office
Shared
Shared
Service
Company Service Service provider
Center
local country Center local office

Company Service provider


local country local office

Page 56
Anexo IV
Como a EY pode ajudar (EY Global Compliance Reporting)

Market trends – moving from Model 1 to 3 Characteristics


Trends in finance and global compliance and reporting 1 Limited or no global and/or regional visibility
Phased journey to achieve end state vision ► Limited or no standardization in data collection
► Variety of service providers globally/regionally

► Fractured communication between finance and tax


Regional/Global

2 Global and/or regional governance


3
Control, access ► Visibility and control over workflow and
and visibility over Optimizing processes
local process control,
► Single or few service providers
efficiency and
2 value ► Some standardization of data formats and
Governance processes
& control
► Utilizing technology to enhance governance

► Integration of finance and tax


Local

3 Alignment with finance shared service centers and


Local centers of excellence
1 Country ► Streamlined data gathering process
approach
► Integrated approach to the record to report
Local Regional/Global process
Process, tools & execution ► Leveraging technology and systems investment

Page 57
Obrigado

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