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OMercantilismo foi a doutrina económica dos séculos XVI, XVII e XVIII, que defendia
uma forte intervenção do Estado na economia, através de medidas protecionistas e
monopolistas, com o objectivo de aumentar a riqueza nacional.
O mercantilismo francês, implementado por Colbert, teve uma feição muito dirigista e
centrou-se nas Manufaturas – atividades industriais que não empregavam maquinaria
Assim:
• publicou, entre 1651 e 1663, os Atos de Navegação – leis que proibiam a entrada em
Inglaterra de mercadorias coloniais transportadas em barcos estrangeiros (só a marinha
britânica os podia transportar);
• criou grandes companhias de comércio, como a Companhia das Índias Orientais inglesa
(a mais rica e poderosa das companhias monopolistas), que detinha o exclusivo do
comércio com a Ásia e amplos poderes a nível da administração, defesa e justiça.
marítimo?
•2ª - de 1689 a 1763 – Guerras entre a Inglaterra e a França, por questões territoriais e
económicas, que culminaram na Guerra dos Sete Anos, ganha pela Inglaterra. Foi assim
que, após mais de um século de conflitos, a Inglaterra se tornou a maior potência
colonial e marítima da Europa.
Um dos principais produtos desta indústria, o ferro, agora mais barato e resistente,
começou a substituir com vantagem outros materiais, e surgiram as primeiras
construções metálicas.
Entre 1670 e 1692, Portugal enfrentou uma grave crise comercial, caracterizada por
uma acumulação de stocks de produtos coloniais (açúcar, tabaco, especiarias), por
falta de comprador, apesar dos preços cada vez mais baixos, que foi provocada
principalmente por três fatores:
compravam o nosso sal. Uma vez que esta grave crise privou Portugal dos meios
necessários para o pagamento dos produtos industriais que importava, a política do
reino seguiu uma orientação mercantilista.
• estabeleceu fábricas com privilégios (como por exemplo, panos – sedas e lanifícios –,
vidro, papel…);
Cerca de 1690, a crise comercial deu sinais de se extinguir, em resultado dos muitos
conflitos político-militares que prejudicaram os interesses holandeses e franceses. Por
um acaso, deu-se pela mesma altura a descoberta de minas de ouro e de diamantes no
Brasil pelos bandeirantes (participantes em expedições armadas – as Bandeiras – que
partiam de S. Paulo e percorriam o Brasil à procura de ouro e escravos, cuja ação foi da
maior importância para o conhecimento do território e para a fixação das fronteiras do
Brasil) , o que fez abandonar o esforço do investimento manufatureiro, desrespeitar-se
as pragmáticas e retomar-se o comércio como atividade prioritária.
Esta nova crise foi muito semelhante àquela que tinha estado na origem das medidas
económicas do conde da Ericeira, tendo-se caracterizado por:
Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido por Marquês de Pombal depois de
se ter tornado 1º Ministro do rei D. José, desenvolveu uma política económica de cariz
mercantilista, com os seguintes objetivos:
• reduzir o défice;
• relançar as indústrias;
• publicação de pragmáticas;
• reorganização da Real Fábrica das Sedas. ver mapa/doc. 36, manual, p. 116
Nas décadas seguintes Portugal viveu a sua melhor época comercial de sempre – entre
1796 e 1807 a balança comercial obteve um saldo positivo.