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Turma: SE1
Disciplina: Psicologia e Sociologia
Módulo: 4 – Sociedade e Indivíduo
Nº horas do MÓDULO: 24
Nome do formador: Dionísia Sá
Contacto de e-mail: dionisiamsa@gmail.com
Interação Social
Conceito e situações
Imaginemos, por momentos, dois jovens que mutuamente se olham,
examinando-se. As interpretações poderão variar, à falta de outros indícios.
Poder-se-á tratar de um olhar agressivo, de competição ou mesmo de
marcação de “território”. Ou, quem sabe, mera curiosidade, por um qualquer
pormenor tido como relevante. Ou, ainda, porque não, um olhar de sedução
incluído num ritual de enamoramento.
Falemos, também em outro registo. Um grupo de adolescentes de uma
escola secundária fala animadamente entre si. Ao mesmo tempo, na
biblioteca da mesma escola, alguns dos seus colegas conversam virtualmente
na internet, no Messenger ou num qualquer chat. A seu lado, outros ainda
enviam mensagens por telemóvel.
Em ambos os casos, falamos de formas de interação social, isto é, dos
mecanismos que os agentes sociais utilizam para comunicar entre si num
determinado tempo e espaço.
As situações formais de interação ocorrem quando os sujeitos que
estabelecem a comunicação desempenham um determinado papel social e
existe todo um conjunto estruturado de normas e regras que rege a interação
(por exemplo, entre um professor e um aluno). Por outro lado, quando os
indivíduos não se conhecem e interagem pela primeira vez, as interacções
tendem também a ser formais, ou seja, reguladas por normas gerais de
educação que interiorizamos desde criança.
As situações informais de interação predominam em todas as situações
de comunicação em que existe proximidade e familiaridade entre os sujeitos:
num grupo de amigos, entre os colegas de escola, na família, etc.
Não há vida social sem interação, ou seja sem comunicação. É através
da comunicação e da linguagem, conjunto de regras e de símbolos
reconhecíveis numa dada sociedade e num dado quadro cultural – que me
reconheço como eu próprio, diferente dos demais, mas em estreito contacto
com eles. Só há identidade através da troca comunicacional, do contacto
contínuo entre os agentes sociais. Como refere Anthony Giddens, “as nossas
rotinas diárias e as interacções nas quais elas nos envolvem com os outros
estruturam e formam aquilo que fazemos”.
Um dos sociólogos que mais estudaram as formas e contextos da
interação foi Erving Goffman, co-fundador da corrente designada por
interaccionismo simbólico. Ao faze-lo elegeu a vida quotidiana e as suas
rotinas como objeto legitimo e fundamental da análise sociológica.
O essencial da sua análise situa-se no estudo dos papéis sociais
enquanto quadros de norma e regras de comportamento no interior das quais
Espaço de interação
Grupo social
Caraterísticas (interesses e objetivos comuns,
permanência no tempo e estrutura interna)
Cultura
O conceito sociológico de cultura
Cultura e socialização
O dinamismo da cultura
A aculturação
O Etnocentrismo Cultural
Representações sociais
Conceito de Representação Social
Integração Social
Valores, normas e comportamentos