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2010

SÍNTESE DO ARTIGO
CONSIDERATIONS FOR
CONSIDERATIONS FOR DEVELOPING
DEVELOPING EVALUATIONS OF
EVALUATIONS OF ONLINE COURSES
ONLINE COURSES

GRUPO DEVELOPERS: HELENA PRIETO , JOAQUIM LOPES, NUNO MIGUEL OLIVEIRA E PAULA SILVA
CONCEÇÃO E AVALIAÇÃO EM E-LEARNING

Síntese do artigo

CONSIDERATIONS FOR DEVELOPING EVALUATIONS OF ONLINE COURSES


1

Achtemeier, S., Morris, L. & Finnegan, C. (2003) Considerations for Developing Evaluations 0f Online
Courses, JALN, Vol 7, I.

Neste texto de Achtemeier et al, a proposta de avaliação da qualidade de cursos online


consiste na categorização de princípios recolhidos da revisão da bibliografia (até à data
do artigo) centrada nas práticas eficazes de ensino e aprendizagem em cursos online.
Para se chegar a um quadro conceptual de itens orientadores da avaliação da
qualidade dos cursos procede-se à comparação da presença destes princípios em itens
que integrem instrumentos de avaliação em uso numa determinada instituição. As
ideias apresentadas resultam de um estudo tendente a melhorar um formulário de
avaliação na Universidade da Georgia para cursos online, usado para determinar a
perceção dos estudantes sobre os professores e sobre a qualidade do curso.

Da pesquisa levada a cabo, Achtemeier et al salientam aspetos como:

- Os indicadores segundo Chickering e Gamson de uma boa prática de ensino e


aprendizagem (comummente usados como ponto de referência na avaliação da
formação online):

• encorajamento do contacto estudante-professor

• encorajamento da cooperação entre estudantes

• encorajamento da aprendizagem ativa

• resposta rápida

• ênfase no tempo da tarefa

• transmissão de expectativas elevadas

• respeito pelas capacidades e estilos de aprendizagem.

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Grupo Developers: Helena Prieto, Joaquim Lopes, Nuno Oliveira e Paula Silva
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CONCEÇÃO E AVALIAÇÃO EM E-LEARNING

- Os princípios em que devem assentar os fundamentos de qualquer esforço de


avaliação (de acordo com Palomba e Banta), princípios aplicáveis tanto à avaliação de
cursos e ensino, como à avaliação dos alunos e aprendizagem:

• A avaliação deverá ser precedida de resultados explícitos


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• A avaliação deve distinguir usos formativos e sumativos

• A avaliação deverá ter grande aprovação dos professores

• Deverão ser usados múltiplos métodos

• Os resultados da avaliação deverão ser partilhados e usados

• A própria avaliação deverá ser avaliada.

- Questões que deverão orientar a construção de um bom instrumento de avaliação,


segundo Cuseo:

• Porque é levada a cabo a avaliação? (O foco é a experiência dos estudantes ou


dos professores? É a conceção do curso? É a implementação? O que mudará?)

• Que resultados serão avaliados? E a que nível?

• Quando é que avaliação terá lugar?

• Onde e como será a avaliação feita?

• Quem deverá estar envolvido?

Da pesquisa bibliográfica, mereceu ainda destaque:

- Fiabilidade e validação resultante do papel dos estudantes, cuja intervenção deverá


nortear-se por questões com as seguintes características:

• Redação clara e simples, evitando ser tendenciosa ou dirigista;

• As perguntas deverão surgir isoladamente, referir-se a um único assunto e


conter categorias de resposta adequadas;

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• A ordem das perguntas deverá ser lógica, do geral para o específico, e pedir
informação pessoal no final do instrumento.

O artigo de Graham et al Applying the Seven Principles to the Evaluation of Web Based
Distance Education fornece pistas importantes para aplicação e desenvolvimento
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destes princípios, cuja implementação, segundo Chickering e Ehrmann, contribuiu para
potencializar o uso das novas tecnologias.

Uma fonte importante direcionada para o ensino online: Princípios de Ensino Eficaz
num Curso Online, organizados em 5 perguntas (Hacker et al):

• A turma proporciona encorajamento à participação ativa do estudante na sua


própria aprendizagem?

• A aprendizagem baseia-se em exemplos eficazes (i.e. contextualizados,


autênticos e baseados em caso reais)?

• É encorajada a resolução colaborativa de problemas?

• A resposta é comensurada com o desempenho?

• A formação é integrada com componentes motivacionais para auto-eficácia e


desafios?

No trabalho de investigação relatado neste artigo os autores analisaram instrumentos


de avaliação utilizados em cursos parcial ou inteiramente online, procurando respostas
para as seguintes questões:

• Até que ponto os instrumentos de avaliação realmente tentam avaliar se os


designados Seven Principles of Good Practice in Undergraduate Education estão a
ser aplicados?

• Até que ponto outros princípios de ensino eficaz identificados na bibliografia


estão a ser avaliados por esses instrumentos?

• Que outras questões estão a ser tratadas no âmbito da avaliação dos cursos?

• Que outras questões estão a ser tratadas no âmbito da avaliação dos docentes
universitários?

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Partindo de uma revisão dos Princípios de Ensino Online Eficaz, os investigadores


orientaram-se pelas seguintes perguntas para avaliar a utilidade dos instrumentos de
análise das experiências de alunos em cursos online:

1. As metas do curso, os objetivos de aprendizagem e os resultados foram


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explicitados no início do curso?

2. Tinha o equipamento tecnológico necessário e as capacidades exigidas para


este curso?

3. Houve apoio técnico adequado se encontrasse dificuldades?

4. O formato e a conceção das páginas online eram fáceis de usar?

5. Havia orientações suficientes para completar todos os trabalhos?

6. Sentiu impedimentos de qualquer espécie na experiência do curso online?


Descreva-os, por favor.

7. Os padrões para avaliação dos trabalhos eram claros?

8. Recebeu retorno imediato quando concluía os trabalhos?

9. Participou em conversas online com o professor durante o curso?

10. Participou em conversas online com os colegas durante o curso?

11. Que atividades influenciaram mais a sua aprendizagem neste curso?

Os autores teceram as seguintes conclusões:

• Dos princípios propagados pela bibliografia: sete princípios a ser considerados na


avaliação das boas práticas no ensino universitário e onze questões atinentes à
medição da eficácia do ensino online, apenas 8 dos 18 princípios identificados
foram avaliados pelos instrumentos de avaliação analisados. Foi notória a
ausência de questões ligadas à cooperação entre estudantes e à aprendizagem
ativa, elementos importantes no ensino online. De igual forma não foram
consideradas questões ligadas ao diálogo entre estudante e formador ou
colegas (importante para a construção da comunidade online) nem à resposta
rápida relativa à receção de trabalhos dos estudantes.

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• Muitas das questões relevantes do ensino e aprendizagem online estão ausentes


dos instrumentos de avaliação.

• Foram incluídas questões que avaliavam a perceção dos alunos sobre fatores
como o conhecimento dos professores e sobre a sua disponibilidade,
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entusiasmo e capacidade de resposta, no entanto estão omissas as
recomendações apontadas pela bibliografia.

• Os autores concluem que uma lição a tirar da observação destes instrumentos


relaciona-se com a constatação de que não foram tidos em conta os princípios
que subjazem às melhores práticas do que constitui um bom ensino e
aprendizagem.

• Para a construção ou reformulação de um instrumento de avaliação, os


resultados deste estudo indicam a necessidade de partir das orientações de
Cuseo e ter em conta os designados Seven Principles of Good Practice in
Undergraduate Education.

• Os autores recomendam que educadores e professores sejam encorajados a


desenvolver avaliações de final de curso específicas para o ambiente online e
para o curso em causa. Os instrumentos utilizados deverão passar por um
processo de uso e revisão para adquirirem uma resposta precisa, segura e útil
no que toca aos cursos online e à formação. Estes instrumentos deverão
constituir apenas um dos múltiplos métodos de processo de avaliação dos
cursos e dos professores.

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