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OPERANTES
DA IGREJA.
RESTAURADA
(Principies of the Restored Church at Work)
M. LYNN BENNION
e J. A. WASHBURN
M. LYNN BENNION
E
J. A . WASHBURN
Publicado por
i N /mxmlm
1. Progresso Eterno 5
2. A Primeira Experiência 10
3. Seguimos o Caminho 15
4. Considerando o Porvir 20
5. !Ressurreição 25
6. Deus, o Autor do Progresso Eterno 31
7. Deus Entre os Homens 36
8. Conhecer a Deus 42
9. Quem é Jesus? m
10. Jesus, o Redentor 54
11. Sacerdócio 60
12. L u Revisão Geral 66
13. A Fé 68
14. A Fé -- rz rm
15. »^ Fé -- 111 ' . ." 78
16. Arrependimento S3
17. Arrependimento -- o 89
18. Batismo 94
19. O ,Espírito 99
20. A Obediência . . .^ 104
21. Serviço mn
22. Serviço -- u 116
23. Serviço -- oz 1!21
24. o .^ Revisão Geral 127
25. O Reino de Deus 129
26. A Igreja " ' . . ." ." ." .' 1.33
27. A Restauração do Evangelho 138
28. O Evangelho 143
29. 'Comm se 'Propaga o Evangelho 147
11 . Religião 155
a 32. Religião Prática 158
33. Os Templos e Sua Obra 161
34. Os Templos e Sua Obra - II 167
35. Genealogia 172
36. Alegria, Objetivo da Vida 176
.37 . Segurança e Felicidade Seus Ajudantes 180
38. 3 . a Revisão Geral 185
39. Desvios 187
40. Testemunho 191
11 . Testemunho II 195
42. Testemunho III 200
43. Oração 205
44. Oração e Testemunho 210
45. Responsabilidade 213
46. O Pagamento das Contas 217
47. O Pagamento das ►Contas lI 222
48. O Guarda de Meu Irmão 228
Lição I
PROGRESSO ETERNO
O AMARGO E O DOCE
Não apreciaríamos os raios de sol se de quando em quando
não fôssem êles ocultos pelas tormentas . Quando provamos o
amargo, podemos dar mais valor ao doce . Ao fim de seu passeio
pelo campo estas jovens estavam satisfeitas e cansadas.
— Que. cansada estou!' exclamou Ana Lúcia . — Olhe meus
sapatos ; estão quase aos pedaços!
— Não só estou cansada — adicionou Ana Lúcia mas
tenho as pernas tão doloridas que não vou poder sentar-me cômo-
damente por algum tempo . Porém, foi um passeio tão lindo!
Estou muito contente; e satisfeita.
Pelo longo caminho da eternidade também haverá pés can-
sados e além disso corações doloridos e mentes fatigadas e con-
fusas. Porém, considerando tudo, a satisfação sobrepujará a
tristeza e o pensamento de que a jornada é eterna, sem fim, nos
infundirá grande alegria.
PORQUE CHAMÁ-LO PROGRESSO ETERNO?
A vida não tem princípio nem terá fim . O tempo e o espaço
também são assim :
Se tu ao astro Sírio pudesses hoje voar
Como voam os pensamentos e sempre continuar,
Crês que poderias algum dia, na eternidade,
Achar o grande principio de Deus em entidade?
Indiscutivelmente infindas são as obras de Deus
Mundos são criados, evoluem e nunca cessarão.
Não tem fim a matéria, o espaço, nem o dóm;
Nem o espirito, nem a raça, eternos todos são.
Não há nada misterioso ou desarrazoado nisto . Nenhum de
nós deseja morrer . Até mesmo os piores criminosos preferem
viver . Porém, a vida não principia com o nascimento, nem ter-
mina com o que chamamos morte . A vida, semelhantemente ao
tempo e ao espaço, não tem limites . Portanto, é eterna — nunca
se acaba.
O passeio das moças teve princípio e teve fim . Também,
faltavam-lhes muitos dos elementos necessários para alcançar a
felicidade perfeita . Se elas tivessem que viver num constante
passeio, a vida não tardaria em tornar-se-lhes uma prisão . Porém,
o passeio foi coisa incidental, parte de uma vida mais ampla . e
completa, de uma vida que abunda de rica experiência, que faz
com que se tenha prazer em vivê-la . Queremos que o fim se
demore o quanto mais possível .
CONCLUSÃO
De forma que o progresso eterno é uma realidade e não
urna frase sem sentido . Somos, bem assim como Deus, nosso
Pai, sêres eternos : vivemos para sempre . O nascimento e, a morte
não são mais que passos importantes da vida eterna . São as
portas pelas quais.. passamos de .: uma,, esfera de experiência a
outra.
Todos vivemos eternamente, embora ganhemos conhecimen-
to, poder e sabedoria tão rápida ou lentamente quanto o dese-
jemos. Que lugar ocupamos nesta eterna : procissão? Josué disse
aos israelitas : "Escolhei hoje a quem servis; quanto a mim e a
minha casa, serviremos a Jeová ." (Josué 24 :15).
DISCUSSÃO
1. Temos interesse no conceito de um progresso eterno? Porque?
2. Quanto tempo dura a eternidade?
3. Que se entende por progresso eterno?
4. Se é certo que viveremos para sempre e que seguiremos
aprendendo constantemente, será possível que algum dia
cheguemos a saber o suficiente para criar um mundo?
5. Que entendemos por isto : "Assim como o homem é, Deus
também foi ; como Deus é, o homem pode chegar a ser"?
ião II
A PRIMEIRA EXPERIÊNCIA
DISCUSSÃO
1. Indique-se como é provável que a vida no mundo espiritual'
exerça certa influência em nossa vida mortal.
2. Como podemos explicar tão grandes diferenças intelectuais
entre as pessoas nesta vida?
3. Éramos crianças ou adultos na vida espiritual? Em que nos
baseamos para dizer isto?
4. Se por descuido ou falta de interêsse de nossa parte não
podemos . alcançar certo ideal ou meta nesta vida, poderemos
vir a lográ-lo na outra?
5. E' razoável crer que alguns de nós. não lutamos pelos ideais.
mais nobres na vida anterior a esta? Se assim é, poderemos
repor aqui o tempo perdido lá e ainda assim alcançar as
mesmas vantagens? Ilustrar por meio da experiência atual.
Lição IV
CONSIDERANDO O PORVIR
"Todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão ."
"Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé
diante do trono . . . Deu o mar os mortos que nêle estavam . A
morte e o hades entregaram os mortos que nêles havia ." (I Cor.
15 :22; Atos 24 :15; João 5 :28 ; Apoc. 20 :12-13).
Num de nossos ramos duas jovens falavam sare a res-
surreição.
— Para mim é um consôlo pensar que haverá ressurreição —
dizia Júlia . — Não duvido que o espírito viva depois da morte;
porém, sempre achei uma tristeza tão grande ver sepultar um
corpo na terra.
— Eu também — respondeu Lola. — O espírito sempre me
pareceu algo tão misterioso e distante . Gosto mais daa'coisas tan-
gíveis, algo que possa ver e palpar . Não vá pensar que estou ne-
gando a realidade do espirito, já que para mim êle é tão verda-
deiro coma,o ar, o éter ou a eletricidade, embora não possam ser
vistos . Também sou muito agradecida pela doutrina da ressur-
reição . Ela faz com que a morte n5o nos pareça tão terrível.
— Sim, pela misericórdia e bondade de Deus, nosso Pai, e
de seu Filho Jesus, nossos corpos não permanecerão para sempre
na terra. A união do corpo e do espírito é necessária, a fim de
que recebamos a plenitude do gôzo . (Ver Dout . e Conv. 93 :33).
'QUANDO SEREMOS RESSUSCITADOS?
Segundo as passagens anteriores é evidente que a ressurreição
'' e será uma realidade e que é necessária para que tenhamos a
plenitude da alegria . E' outro¡ passo em; direção\ a nosso progresso
eterno e todos nós, oportunamente, teremos nossa vez, quando
estivermos melhor preparados . Jesus foi o primeiro que ressusci-
tou . Nessa mesma ocasião muitos, tanto em Jerusalém como entre
os nefitas, se levantaram de seus sepulcros e apareceram a seres
mortais. (Mateus 27 :52,53 ; III Nefi 23 :9) . . Talvez outros tenham
ressuscitado desde então . Parece evidente que Moroni, Moisés,
Elias o profeta, Pedro, Tiago e João Batista eram seres ressusci-
tados quando apareceram a Joseph Smith.
"Eu sou a ressurreição e a vida — disse Jesus -- quem crê
em mim, ainda que morra, viverá . E todo o que vive e crê em
mim, não morrerá eternamente ." Referindo-se à sua segunda
vinda nestes últimos dias, Êle se expressou assim : "Um anjo
soará sua trombeta e os santos ,que estiverem dormindo sairão
para receber-me . porque seus sepulcros serão abertos ." Os que
se levantarem nessa ocasião viverão e reinarão mil anos sôbre a
DISCUSSÃO
UM MAPA DA VIAGEM
profetas ouviram sua voz, tal como o testificam . Nas margens d&
Jordão ouviu-sei a voz de Deus que dizia : "Este é meu Filho
Amado, no qual me comprazo ." Jesus realmente viveu sôbre a
terra, morreu, ressuscitou e ascendeu ao céu para morar com
seu e nosso Pai. Joseph Smith, o profeta moderno, realmente viu
o Pai e o Filho no bosque sagrado e ouviu suas vozes ao
conversar com êles.
Há muitos outros pontos sôbre os quais estaríamoS de acôrdo
ao prestar nosso testemunho . Atributos como o amor, a miseri-
córdia, a bondade, o entendimento, a veracidade, a coragem, etc .,
possuídos por nós próprios, devem ser também atributos de Deus,
porque êle é nosso Pai . Porém, em' Deus êstes atributos são per-
feitos . Por conseguinte, podemos) ter fé e confiança absolutas ; nêle-
e em seu poder e desejo de salvar a todo aquêle que nêle confiar.
CONCLUSÃO
Com êste claro e nobre conceito de Deus, crendo que êle é
nosso Pai e Criador de tôdasi as coisas , é fácil compreender como-
e porque êle está interessado em tudo o que diz respeito a seus
filhos sôbre a terra . Ele não deseja que os homens sofram e que•
as nações estejam em guera . Os homens, e não Deus, são os res-
ponsáveis. Como já vimos, existia uma boa razão para que Deus
preparasse o plano do evangelho e n5-lei revelasse . Foi para que-
evitássemos os perigos e aflições da vida terrena . Quando os
homens e as nações não vivem de acôrdo com o evangelho, caem
em dificuldades e aflição, e miséria se lhes sobrevém.
DISCUSSÃO
1. Porque há tanta guerra e angástia no mundo atualmente?
2. Porque não haveria problemas entre as nações se toda
mundo observasse o princípio e as leis que se acham nos
primeiros dezessete versículos do capítulo vinte de Êxodo?
3. Porque é a crença em Deus a necessidade mais premente-
do mundo?
4. Se cremos que Deus é um ser pessoal, que evidências pode-
mos oferecer para apoiar esta crença?
5. O que representava a árvore de frutos agradáveis aos olhos,.
vista por Lehi?
6. O que representava a barra de ferro?
Lição VII
DEUS ENTRE OS HOMENS
UM PROBLEMA ATUAL
ACONTECIMENTOS DO PASSADO
João, o Revelador, disse o seguinte : "Houve peleja no céu.
Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão . Também pe-
léjaram o dragão (Satanás) e seus anjos ; todavia, não prevales-
ceram ; nem mais se achou no céu o lugar dêles ." (Apoc. 12,7-8).
O dragão (Satanás) e seu exército foram desterrados . Não
houve mais lugar no céu para êles, porque lutaram contra a li-
berdade, a mes na coisa que os ditadores procuram destruir.
Essa foi a primeira grande luta pela liberdade . Satanás, o pri-
meiro dragão, foi vencido e expulso . O mesmo tem acontecido
aos dragões modernos . Êles e suas fôrças malignas têm fra-
cassado.
CONHECER A DEUS
Egito e levá-las outra vez à sua terra em Canaã . Desde êsse dia
até o fim de sua vida mortal, Moisés jamais deixou de cumprir
suas responsabilidades para com seu povo e seu Deus.
Saulo de Tarso era um judeu jovem e ciumento . Sua lealdade
para com os judeus e suas tradições foram a causa de sua per-
seguição aos cristãos, depois da morte de Cristo . Tão vigorosa
foi a perseguição que muitos cristãos inocentes morreram . No
,entanto, Saulo não era um homem! iniqüo . Êle procurava destruir
o cristianismo a fim de fazer com que a religião judáaica, a qual
de todo coração acreditava ser verdadeira, properasse.
Certo dia, ao dirigir-se a Damasco para continuar sua obra
devastadora, "subitamente uma luz do céu brilhou ao seu redor.
E, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia : Saulo, Saulo,
por que me persegues?" (Atos 9 :3-4) . Era a voz de Jesus, aquêle
que recentemente havia morrido sabre a cruz . Saulo ficou cego
e foi levado a Damasco, onde, mediante o poder do sacerdócio,
recebeu de nova sua visão . Foi uma terrível, porém gloriosa ex-
periência religiosa ; Saulo, agora Paulo o apóstolo, passou o resto
',de seus dias predicando o evangelho da paz . Por fim foi decapi-
tado por ordem de Nero, imperador de Roma.
Em 1820 Joseph Smith, um menino de apenas quinze anos,
encontrava-se sumamente perturbado por causa das religiões
existentes. Havia muitas seitas e denominações com doutrinas
opostas . Os ministros discutiam e disputavam a verdade . Isso
tudo confundia o jovem . Êle acreditava que uma de tôdas aquelas
Igrejas era a verdadeira, mas, como poderia saber qual? Até
mesmo os membros de sua família tinham idéias diferentes . Êle
procurou resposta na Bíblia . Não encontrou a resposta, mas achou
a forma de obtê-la : "Se algum de vós tem falta de sabedoria,
?peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em
rosto, e ser-lhe-á dada ." (Tiago 1 :5).
Ao chegar a um bosque próximo José pôs à prova tal pro-
messa . Temos por resultado uma das mais grandiosas experiên-
cias religiosas de qualquer época. Tanto o Pai como o Filho lhe
apareceram, dando-lhe instruções relativas a seus problemas e
à parte que viria a desempenhar na restauração do evangelho
verdadeiro na terra . Desde êsse dia até morrer, bastante jovem
todavia, êle dedicou todo seu tempo e energias à restauração . do
sacerdócio e da Igreja de Jesus Cristo sôbre a terra.
Poderíamos encher várias páginas com experiências como as
-anteriores, mas não podemos devotar-lhes mais espaço . As que
já foram citadas bastam para mostrar que Deus está perto e que
mão faz exceção de pessoa. Todos os que desejam podem encon-
DISCUSSÃO
1. Leiam-se outra vez as palavras de João, concernentes à im-
portância de se conhecer a Deus . Explique-se o significado
dessas palavras.
2. Quando podemos dizer que verdadeiramente sabemos ou co-
nhecemos certa coisa?
3. Pôde o turista verdadeiramente conhecer o canal do Panamá?
Porque?
4. Onde está Deus?
5. Onde não devemos esperar vir a encontrar a influência de
Deus?
6. Como foi que Jacó, Moisés, Paulo e Joseph Smith conheceram
a Deus?
7. Precisamos de um milagre para conhecermos a Deus? Como
se pode demonstrar isto?
8. Como podemos chegar a conhecer a Deus?
Lição IX
QUEM E' JESUS?
as coisas foram por êle feitas ; e sem êle nada do que existe foi
feito ." (João 1 :3).
Antes que fôsse criada a terra houve uni grande conselho no
mundo espiritual e "havia entre êles um que era semelhante a
Deus, e disse àqueles que se achavam com êle : Desceremos, pois
há espaço lá, e tomaremos dêstes materiais e faremos uma terra
onde êstes possam morar ." (Abraão 3 :24).
Me foi Jeová, o Deus do Velho Testamento (Êxodo 6 :3), e
apareceu ao irmão de Jared (Éter 3), a Abraão, a Jacó e a Moisés.
Deu os Dez Mandamentos aos Filhos de Israel no monte Sinai.
Estas coisas encontram-se claramente indicadas nas Escrituras
antigas e modernas.
JESUS E' NOSSO IRMÃO MAIS VELHO
Nós também somos filhos de Deus . Deus é o Pai de nossos
espíritos . Jesus, pois, deve ser nosso irmão mais velho . Que sa-
tisfação e alegria poder afirmar tal coisa! Entre outras instru-
ções que deu a seus apóstolos, nosso Senhor disse : "Assim ora-
reis : Pai nosso que estás nos céus ." A Maria, aquela que orava
junto de sua tumba, êle disse : "Vai a meus irmãos e diz-lhes:
Subo a meu Pai e vosso Pai, a meu Deus e vosso Deus ."
(João 20 :17).
Vemos, em nossas vidas, que ser irmão mais velho encerra
uma grande responsabilidade . Os irmãos menores o têm por
ideal e seguem o exemplos de ; suas ações, sejam elas boas ou más.
Jesus deseja que o sigamos . Com muito cuidado nos deu o bom
exemplo e nos convida a seguir seus passos : "Eu sou o caminho,
e a verdade, e a vida ; ninguém vem ao Pai senão por mim.
(João 14 :6).
também foi criada e lhe foi dada por espôsa. Assim vieram à
terra os primeiros filhos de Deus, nela fazendo habitação . Não
conhecemos os detalhes que encerram êste relato simples e for-
moso . Não obstante, isto parece ser seguro : Adão e Eva ainda
não tinham corpos mortais, sendo, portanto, imortais ; como as
criancinhas, não podiam distinguir o bem do mal . Não estavam
sujeitos à morte nem à, aflição . Se iam povoar a terra com filhos
mortais, seus corpos teriam que mudar do estado imortal ao
mortal.
0 método adotado para que essa mudança fôsse afetuada é
interessante e, ao mesmo tempo, estranho . Talvez nos pergunte-
mos porque não. pôde) êle se efetuar de um modo mais agradável.
Dia chegará em que entenderemos tudo . Satanás, aquêle que,
como já sabemos, foi expulso do céu, tentou Eva ; esta comeu o
fruto que Deus havia proibido. Deu dêle a Adão, que também
comeu. De alguma forma o fruto tinha em si os elementos da
mortalidade . De maneira que os dois se converteram em sêres
mortais e tornaram-se sujeitos à tentação, ao pecado e à morte.
este foi o castigo por haverem participado do fruto proibido.
Muitos são os livros . escritos sôbre êste tema . Na maior parte
dos casos seus autores dão ênfase ao pecado ou transgressão de
Adão e Eva, ao comerem do fruto que se lhes havia ordenado
não provassem, com o que trouxeram o pecado, a angústia e a
morte ao mundo . Chamam-no a "Queda de Adão ." De certa
forma, embora não possamos explicar porque, é quase certo que
essa transgressão ou violação de uma lei constituiu um passo
acima e não abaixo . Deveríamos agradecer a, 'esses, primeiros pais
por terem feito o que fizeram . Êles devem ter tido muita coragem
para sair de um mundo imortal e viver num mundo onde estariam
sujeitos ao pecado, angústia, trabalho árduo e morte . Para isso
vieram e, pelo menos Adão, fêz sua escolha tendo conhecimento
do que fazia.
Numa lição anterior dissemos que tanto o espírito como o
corpo físico são necessários para que gozemos completamente
a vida . De acôrdo com as condições causadas por Adão, o espí-
rito e o corpo se separam durante o que chamamos morte.
De modo que a morte! parece, interferir com o plano de vida
ou progresso eterno e nada pôde Adão fazer a respeito . Êle oca-
sionou a morte, mas não podia restaurar a vida . Nós tampouco
podemos fazer algo . Não somos responsáveis por ela, mas não
podemos mudar a situação . Certamente compreendemos e está-
vamos a favor do plano no mundo espiritual antes de virmos
aqui, porém nos esquecemos disto .
DISCUSSÃO
1. O que significa a palavra redimir?
2. Relate-se como entraram no mundo a morte e o pecado.
3. Quais são as condições que temos que cumprir para que
novamente recebamos nossos corpos através da ressurreição?
4. De acôrdo com que condições serão perdoados os nossos pe-
cados? O que temos que fazer?
5. Há alguma semelhança entre a aventura do jovem que estava
se afogando e a missão de Jesus como Redentor? Qual?
6. Em que se parecem a proposta de Oscar e o sacrifício de
Jesus, nosso Redentor?
Lição XI
SACERDÓCIO
AUTORIDADE E SACERDÓCIO
Alguns dias atrás falava com um de meus amigos, que me
contou algo muito triste. Tinha por vizinho um senhor já idoso
e viúvo . Êsse pobre homem havia perdido sua casa e não tinha
onde viver. O estranho é que êle jamais havia tido casa ; pen-
sava que havia tido. Assim aconteceu:
Éste senhor certo dia achou um homem que queria vender
uma propriedade pequena a um preço bastante razoável . Foi
examiná-la e viu que era precisamente o que necessitava . para
viver só . A pechincha foi efetuada e o titulo passou das mãos
do vendedor às do comprador. Pouco depois, o homem que havia
vendido a casa mudou-se, saindo do país.
O novo dono havia desfrutado sua nova casa mais, ou menos
por um ano . Havia feito alguns reparos e pintado de novo . Havia
plantado algumas árvores e flôres . Havia se sentido feliz e con-
tente até a data de ontem, quando chegou outro homem que
exigiu que saisse da casa, porque êle e sua família iam habitá-
la . Os dois clamam ser donos do edifício . A quem pertence
realmente?
0 que aconteceu foi que o dono original havia deixado de
pagar o imposto sôbre a propriedade durante alguns anos e fi-
nalmente o município havia embargado a casa, pondo-a a venda.
O dono, em vez de pagar os impostos, vendeu a propriedade ao
ancião e, como já sabemos, bateu as asas . O velhinho que com-
prara a casa cometeu o êrro de não' levar ! o título a um advogado
para que o examinasse e, assim, não soube que o municjpio es-
tava vendendo a casa . De modo que agora não tem onde viver.
Êle comprou a propriedade de alguém que não tinha autoridade
alguma para vendê-la.
Quando dois jovens se casam, certificam-se de que a pessoa
que efetua a cerimônia tem realmente autoridade para fazê-lo.
No entanto, já aconteceram casos em que, por engano ou fraude,
O SIGNIFICADO DA FE'
Na vida atual as estradas desempenham um papel importan-
tíssimo . Unem vilas, cidades, estados e nações . Porém, quantos
de nós já consideramos os obstáculos que se necessitou vencer
antes que fôssem terminadas as estradas sôbre as quais correm
com segurança automóveis, caminhões e ônibus?
Tem havido ocasiões em que foi necessário cortar montes
inteiros, usando-se essa mesma terra para aplainar os lugares
esburacados e baixos . Porém, isto é algo insignificante em com-
paração com os grandes projetos dos últimos anos . O homem
tem desviado rios, criado grandes lagos onde antes sómente
existia terra sêca, e, no Panamá os navios atravessam o que é
realmente um caminho por entre uma montanha.
Quando os filhos de Israel fugiam dos egípcios, o Senhor fêz
com que um vento oriental dividisse as águas do mar Vermelho,
e o( povo passou a pé enxuto . Na cidade de São( Francisco, na Ca-
lifórnia, existe uma ponte através da qual milhões de pessoas
diàriamente cruzam parte (do Oceano Pacífico . Em realidade,
qual constitue o milagre maior? Tôdas estas coisas são resultado
da fé, que é a fôrça motriz básica de tôdas as atividades do
mundo . Estas palavras de Jesus nos dão muito que pensar:
" . . . se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda, direis
a êste monte : Passa daqui para acolá, e êle passará . Nada vos
será. impossível ." (Mateus 17 :20).
Neste mesmo momento em que falamos, por meio da fé e de
seus esforços, os homens estão movendo montanhas.
Quando os nefitas em suas viagens chegaram às margens do
grande oceano que os separava da Terra Prometida, o Senhor
mandou que NTi construísse um barco . Lamã e Lemuel, os irmãos
de Nefi, zombaram da idéia e lhe disseram que êle nunca havia
visto um barco, como, pois, esperava construir um? Adicional-
mente disseram-lhe que não contasse com sua ajuda . Esta foi a
resposta de Nefi :
"Se Deus me ordenasse que fizesse tôdas as coisas, eu as
poderia fazer. Se êle me ordenasse que dissesse a esta água : Con-
verte-te em terra, ela se converteria ; e se eu dissesse, assim seria
feito." (Nefi 18 :50).
Nefi construiu o barco e, por sinal, fê-lo muito bem.
O homem teve a coragem de sugerir que fôsse construído um
dique ou reprêsa no ponto mais estreito do Estreito de Gibraltar
e que a seguir fôsse extraida água do Mediterrâneo para que os
povos da Europa tenham mais lugar onde viver . Outros propu-
seram edificar estradas subterrâneas por baixo do Canal da
Mancha, unindo assim a Inglaterra com o continente europeu e
também por baixo do Estreito de Gibraltar, unindo a Espanha
à África . Ainda hoje, quando nada parece impossível, não
podemos deixar de rir-nos da aparente impossibilidade dos pro-
jetos que acabamos de mencionar . Não obstante, Deus disse : "Se
tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda . . . nada vos
será impossível ."
A fé, da mesma forma que as palavras "expiação" e "ar-
rependimento", e tôdas as demais que se relacionam com o evan-
gelho, às vezes parece comum e sem importância . No entanto,
são as coisas mais vitais de nossas vidas e de sumo interesse se
quisermos estudá-las. A fé é o maior poder existente tanto no
mundo físico como no espiritual . E' o poder através do qual não
só são construídas reprêsas, túneis e estradas, mas também
mundos . Não é algo que possa ser deixado de lado ou considerado
levianamente. E' o elemento básico de todo o movimento da vida.
A fé é mais que crença . A crença pode ser passiva ; não neces-
sita de ação. Podemos crer sem precisarmos fazer coisa alguma.
A fé indica ação . As obras não podem dela separar-se. São partes
da mesma coisa : atividade objetiva. A construção de um túnel
por baixo do Canal da Mancha atualmente não passa de uma
idéia encontrada no campo da crença, sem que nada tenha sido
feito para realizá-la . Algum dia poderá vir a ser uma realidade,
resultado de uma fé viva, objetiva, ativa.
Assim podemos entender melhor o significado das seguintes
passagens : "Tornai-vos, pois, praticantes da palavra, e não só-
mente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos . . . Assim também
a fé, se não tiver obras, por si só está morta ." Assim disse Tiago.
"Se me amais — disse Jesus — guardareis os meus mandamen-
tos . . . Todo aquêle que vem a mim e ouve as minhas palavras e
as pratica . . . E' semelhante a um homem que, edificando uma
PROBLEMAS
1 . A fé é uma palavra bastante comum . Que significa ela para
2 cada um de nós em particular?
._ Qual das ilustrações citadas é a que melhor explica :à fé?
3 . Por que dizemos que o cruzamento do mar Vermelho, feito
a pé enxuto pelos israelitas, é o cruzamento do oceano Pa-
cífico, através de uma ponte, são ambos o resultado da fé?
FE' E CONHECIMENTO
FE' E VALOR
Naquele grande concílio realizado no mundo espiritual, por
nós discutido numa lição anterior, havia três classes de espíritos.
Destes, a maioria se pôs ao lado de Jesus, aceitou e apoiou o
plano de salvação que êle propôs . Uma terça parte daquela grande
multidão seguiu a Satanás . Também houve alguns, não sabemos
quantos, que não tiveram a coragem suficiente para declarar
abertamente sua oposição. Aquêles que valente e fielmente -defen-
deram a causa de Jesus, receberam honras mais altas . Aquêles
que conhecedora e deliberadamente combateram contra Cristo e
a verdade foram expulsos do céu . Quanto àquele outra grupo que
não teve a coragem de declarar-se a favor de Jesus, muito pouco
sabemos.
A coragem, da mesma forma que as obras, é, definitivamente,
parte da fé viva . A fé, a coragem e as obras são três partes da
mesma coisa . Não importa que possamos ou não analisar a co-
ragem . Ela parece ser essa habilidade possuída pelas criaturas
terrenas, particularmente os sêres humanos, de fazer frente aos
perigos sem desfalecer, esteja presente ou não o elemento chama-
do mêdo. Ela nos dá fôrça para tudo enfrentarmos sòmente
quando lutamos por aquilo que é justo, mesmo que todos
os demais estejam contra nós.
O conhecimento do . poder de Deus possuído por Noé e sua
fé nêle teriam sido inúteis sem a habilidade e fôrça para su-
portar o desprêzo e as zombarias daquela geração iníqüa.
Quando os três companheiros de Daniel, Sadraque, Mesaque e
Abdenego, foram levados ante o rei Nabucodonosor, por não
terem se inclinado ante a estátua de ouro, foi uma fé firme em
Deus, além da coragem de permanecer no caminho reto, con-
quanto estivessem em perigo de morte, que os manteve firmes.
"Se não adorardes minha estátua de ouro — disse enfure-
cido o rei — sereis lançados, na mesma hora, dentro do forno
de fogo ardente." Ao que 'eles responderam : "Eis que o nosso
Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar ; êle nos li-
vrará do forno do fogo ardente, e da tua mão, ó rei . E, se não,
fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem ado-
raremos a estátua de ouro que levantaste ."' /(Daniel 3 :17,18).
Deus recompensou esta fé e coragem e êstes jovens foram. le-
vados a postos muito mais elevados do que os possuídos por
seus companheiros.
Não podemos encontrar em tôda a história melhor exemplo
de fé e coragem do que a possuída por José do Egito, escravo
DISCUSSÃO
1. Em que diferem a! fé e o conhecimento?
2. Em que se relacionam a fé e o conhecimento? Cite-se um
exemplo.
3. O que é a coragem?
4. Em que se relacionam a fé, o conhecimento e a coragem?
Ilustre-se com exemplos que tenham sido citados na lição ..
5. Repassar a experiência dos três jovens hebreus.
6. Mostrar como foi que a fé influiu na vida de José.
7. Porque dizemos que nossas vidas diárias são constante-
mente movidas pela fé?
Lição XV
A FE' (continuação — III)
DISCUSSÃO
ARREPENDIMENTO E PROGRESSO
Recentemente se anunciou num jornal local que numa reunião
de um certo domingo, os membros da presidência haveriam de
discutir os primeiros princípios do evangelho . Dos duzentos mem-
bros que compunham o ramo ~ente doze estiveram presentes
nessa noite . Ao mesmo tempo se havia juntado uma grande mul-
tidão para ouvir uni espetáculo gratuito na praça . Os teatros e'
cinemas estavam cheias . As outras igrejas dessa cidade, provà-
velmente, tinham maior assistência.
Por que razão compareceram tão poucos membros? Se o
tema não tivesse sido anunciado, teriam ido mais pessoas? Talvez
já saibamos tudo' o que se relaciona à fé, ao arrependimento e ao
batismo e não haja necessidade de estudar mais tais coisas . Afinal,
por que preocupar-se com essas coisas?
Alguns dias depois o mesmo jornal local anunciou por vários
dias que a certa hora de determinada data, exibir-se-iam na es-
tação da estrada de ferro duas importantes locomotivas que re-
ceberam o nome de Primeira e última. Antes da hora designada
já se havia reunido uma imensa multidão. Ali estava uma enorme
locomotiva, uma das mais modernas, e, em frente a esta, como
se fôsse um brinquedo, estava uma das primeiras locomotivas
inventadas . Esta, em sua época, foi considerada uma maravilha
e alcançou a surpreendente velocidade de cinqüenta quilômetros
por hora. Porém, ao lado da outra parecia tão pequena que tinha-
se a impressão de que,podia ser escondida dentro da locomotiva
nova.
O que havia sucedido durante os anos passados entre a cons-
trução destas duas máquinas? A mudança não foi repentina . Dia
após dia, mês após mês e ano após ano, centenas de homens,
talvez milhares, estudaram, fizeram experiências e melhoramen-
tos. Descartaram-se de algumas invenções, porque não as coa-
OS RESULTADOS DO ARREPENDIMENTO
Alguns exemplos : E' uma das leis da natureza, uma das leis
da vida, que a pessoa ou o povo que chega a afundar-se com-
pletamente♦ na iniqüidade corre o perigo de uma destruição com-
pleta, a menos que se realize um arrependimento imediato . Ní-
nive foi uma dessas cidades . Mandou-se-lhe a Jonas que fôsse e
pregasse ao povo : . sôbre uma destruicão iminente, a menos que
se arrependessem de imediato.
Porém, Jonas procurou fugir de tal responsabilidade e em
PROBLEMAS
1 . Em que sentido o batismo limpa ou purifica a alma do
pecado?
O que e um símbolo?
Mencionem-se alguns símbolos e explique-se o que repre-
sentam.
Porque e o batismo um símbolo e o que é que simboliza?
Em que se relacionam o arrependimento e o batismo?
6 . O que diz Paulo sôbre a autoridade? ...
7 0 batismo cumpre dois propósitos . Quais são?
Lição XIX
O ESPIRITO SANTO
PROBLEMAS
O SIGNIFICADO DA OBEDIÊNCIA
A obediência, segundo o irmão John A . Widtsoe, não é mais
do que o cumprimento da verdade . A verdade de nada nos serve
se não a usamos . No momento em que começamos a usá-la, prin-
cipia a obediência.
Os judeus da antigüidade estavam ligados ao êrro por suas
vãs tradições . Jesus lhes disse que, se chegassem a conhecer a
PROBLEMAS
1. Como define o irmão Widtsoe a obediência?
2. Porque é tão importante a obediência na ciência?
3. Se desejamos uma certa bênção, o que nos é requerido para
que a recebamos? Em que se relaciona isto com a obediência?
4. Suponhamos que o princípio da obediência fôsse completa-
mente excluído . Quais seriam os resultados?
5. Imaginemos um povo que não respeita a autoridade, uma
cidade onde não há obediência . Seria êste um bom lugar
para se viver? Porque?
Lição XX1
SERVIÇO
PROBLEMAS
1. Qual o detalhe mais importante do relato de Martim, o sa-
pateiro?
2. Porque se diz que o servo de todos é o maior de todos?
3. O que foi que fêz Tereza? Leia-se Mateus 20 :26-28 . Há algu-
ma semelhança entre os dois relatos?
4. Quais são os efeitos do egoismo e da abnegação quando se
procura ganhar o respeito alheio?
5. Qual é o detalhe mais importante das experiências de Diana?
Lição XXII
SERVIÇO (Continuação — II)
A IGREJA
Há alguns anos atrás dois missionários mórmons andavam
trabalhando num território pouco povoado . Era difícil ir de um
lugar a outro, por causa da distância enorme que separava as
pequenas vilas . De maneira que alguns amigos lhe deram uma
carroça e uma mula . Em tom de brincadeira, os missionários
deram-lhe o nome de "Carroça do Evangelho" . Uma tarde, depois
de uma viagem bastante cansativa que havia durado todo o dia,
chegaram a uma fazenda . Era uma das maiores daquela região.
0 gado que ela continha era quase incontável e grande multidão
de vaqueiros tomava conta do mesmo . Depois do trabalho do
dia, a maior parte dêsses vaqueiros voltava à casa central.
Os élderes foram bem recebidos, embora vários tivessem sido
os gracejos, alguns dêles pesados, a respeito da "Carroça do Evan-
gelho" . Na hora do jantar aumentaram os gracejos, mas os va-
queiros convidaram os élderes a fazerem sua pregação imediata-
mente depois de haverem comido.
Foi um quadro bastante singular . Havia bastante assistência,
mas todos os seus componentes eram homens e o fumo do tabaco
quase tornava opaca a luz do quarto . Não fazia muito tempo
que os élderes estavam nesse trabalho e, portanto, não tinham
muita experiência, sendo limitado o seu conhecimento do evan -
gelho . No entanto, tinham boas vozes e com suas canções delei-
tavam os camponeses . Os sermões foram breves e incluiram
quase todos os pontos da doutrina mórmon.
Quando estavam para terminar, o cozinheiro pediu permissão
para fazer-lhes umas perguntas . Era um homem de aparência
comum, baixo e bem barbeado . O que chamou a atenção foi que
suas perguntas eram sôbre a Igreja, perguntas que os élderes
deveriam ter sabido, já que haviam sido nela criados . Porém,
êles não tinham conhecimento de muitas das coisas que êle lhe*
perguntou, nem nunca haviam sequer pensado nelas . Surpreen-
nheiro com seu trabalho . Isto veio a ser uma oportunidade muito
grande para o jovem, pois pagou a divida e dentro de um ano
havia economizado o suficiente para mandar trazer um de seus
irmãos a êste país . Juntos, os dois rapazes, industriosos, honrados
e sem mêdo de trabalhar, nenhuma dificuldade tiveram em encon-
trar trabalho . Com o tempo puderam pagar a passagem de sua
mãe e irmã e, finalmente, a família se viu reunida no novo pais
que lhes oferecia grandes oportunidades.
Atualmente a mãe já não vive . Viveu feliz entre os santos
o suficiente para ver seus filhos se casarem, estabelecerem suas
próprias casas e chegarem a ser devotos trabalhadores da Igreja.
Os irmãos e irmãs constantemente dão graças ao Senhor pela
felicidade que gozam e pelas bênçãos do evangelho num país
livre.
Tudo isto se lhes sobreveio porque dois missionários mórmons
deram gratuitamente de seus meios, tempo e talentos para levar
o evangelho a um país estranho . O resultado foi duplo . Em pri-
meiro lugar trouxe salvação temporal e, sem dúvida alguma,
salvação eterna, a esta humilde família . Em segundo, imaginemos
a alegria, o desenvolvimento espiritual e a satisfação que devem
ter sentido os missionários ao ver o resultado de suas obras.
Se multiplicamos isto por mais de 75 .000 homens e mulheres
que serviram como missionários desde que se organizou a Igreja,
podemos compreender a importância do sistema missionário dos
Santos dos últimos Dias . O custo anual da obra missionária é
equivalente à quantia de dois milhões de dólares . Porém, é im-
possível calcular em dinheiro o valor verdadeiro ; êle pode ser
melhor calculado nas vidas de milhares de pessoas, como as que
acabamos de mencionar, cuja alegria e oportunidades na vida
tanto aumentaram . A experiência passada por esta família não
é senão um exemplo de milhares de outras experiências seme-
lhantes vividas por pessoas que conheceram os membros dá
Igreja.
Na atualidade há perto de dez mil jovens servindo como mis-
sionários . Sua principal responsabilidade é a de pregar o evan-
gelho . Nos dias antigos milhares eram os que acreditavam e
aceitavam . Wilford Woodruff, sàzinho, converteu e batizou mais
de 1 .800 pessoas . Atualmente é menor o número de pessoas que
se interessam pela mensagem do evangelho e muitos missionários
obram diligentemente dois anos ou mais sem conseguir muitos
batismos . Porém, o quadro não é tão sombrio como parece.
Podemos colher a semente plantada por outros missionários.
Bem disse Paulo : "Eu plantei, Apolo regou ; mas o crescimento
O REINO DE DEUS
DISCUSSÃO
RESTAURAÇÃO DO EVANGELHO
passo seguinte foi adorar tais símbolos, como fazem muitos hoje
em dia.
Durante êsse tempo mudou-se a simples e eficaz. organização
da igreja. Os apóstolos e profetas foram eliminados. Os oficiais
do sacerdócio foram postos completamente de lado e seus deveres
e responsabilidades foram tão inteiramente cobertos de misticismo,
que semelhança alguma passaram a ter com os da igreja original
que Cristo e seus apóstolos estabeleceram . Nestas circunstâncias
se encontrava a doutrina de Cristo nos dias da juventude de Joseph
Smith, podendo ainda em nossa época ser encontrada em iguais
condições.
Mais ou menos no ano 400, Constantino o Grande, Imperador
de Roma, tornou o cristianismo a, religião do Estado . Embora em
nome fôsse o diretor da igreja, não se batizou a não ser quando
eslava para morrer . Durante sua vida êle havia mandado matar
o pai de sua espôsa ; os esposos de duas de suas irmãs ; Crispo, seu
próprio filho ; sua espôsa Fausta, e um sobrinho . Quando estava
para terminar sua vida iníqua, se batizou . Dali nasceu a idéia
do arrependimento à última hora . Sem dúvida alguma por êsse
tempo já não restava o sacerdócio ou autoridade verdadeira de
Deus.
Isto é tudo quanto podemos dizer sôbre a apostasia por eri_`
quanto. Abordaremos outros pontos do assunto ao falarmos da
restauração, já que é impossível restaurar algo sem que prévia-
mente tenha sido tirado ou perdido.
Eni 1820 Joseph Smith se encontrava confuso, pois não sabia
a qual igreja unir-se. Retirou-se a um bosque, orou ao Senhor, e
o Pai e o Filho, nosso Salvador, lhe apareceram em resposta às
suas orações ; Jesus lhe disse que tôdas as igrejas estavam erradas.
Também lhe disse que no devido tempo ser-lhe-ia conferida a
autoridade para organizar a igreja verdadeira outra vez.
O que foi restaurado nesta primeira visão? Primeiramente,
voltou à terra o conhecimento verdadeiro da natureza individual
e pessoal de Deus o Pai e Jesus, nosso Redentor . A verdadeira
natureza e caráter de Deus havia sido perdida há muito tempo
atrás. Esta foi uma parte muito importante da restauração . Em
segundo lugar, por vários séculos se ensinou que Deus já não
podia ou não queria falar ao homem . As revelações já não eram
necessárias, porque existia a Bíblia, que continha tudo o que o
homem necessitava . Nessa., visão êle revelou em pessoa sua von-
tade, ao jovem Joseph.
Esta primeira e importante restauração ocorreu em 1820.
Agora passaremos a 1823, ano em que outro mensageiro celestial
PERGUNTAS
O EVANGELHO
PERGUNTAS E PROBLEMAS
1. Explique as relações existentes entre o Reino de Deus, , a-
Igreja de Deus, e o Evangelho.
2. Ler em classe Marcos 16 :15-16 . Isto nos torna responsáveis:.
perante tôdas as nações? Como?
3. Como é que . a dispersão e coligação de Israel ajudaram na=
propagação - do evangelho . a todo o mundo?
Lição XXX
(continuação II)
RELIGIÃO
A RELIGIÃO PRÁTICA
DISCUSSÃO
1 . . Nomeie cinco coisas principalmente necessárias para uma
vida religiosa.
2. Qual das cinco é , a mais importante para uma vida religiosa?
3. Se tivéssemos que eliminar uma delas, qual pensam vocês
ser a menos importante?
4. Dê sua definição própria de religião .
Lição XXXIII
OS TEMPLOS E SUA OBRA
r PMNCf-PIOIç-OP,E'RANT'ESDA'GRJEJA .RESTAURADA 6
Smith, porque era necessário que Elias lhe desse outras chaves?
E, porque razão sem elas não poderiam ter edificado templos?
Não é muito fácil explicar isto de uma forma que todos
possam compreender . No entanto, façamos uma ilustração.
Suponhamos que alguém nos envie uma caixa cheia de jóias.
Tudo o que está dentro da caixa nos pertence . Temos a caixa,
temos as jóias em nosso poder, porém, o seu dono original não
mandou a chave . Em que posição ficamos! Temos tudo o que
é necessário para sermos ricos e felizes, mas não podemos abrir
a caixa porque nos falta a chave.
Diremos que a caixa de jóias representa o sacerdócio . Deus,
o dono original, o enviou a Joseph através de Pedro, Tiago e
João . Com isto Joseph recebeu tôda a autoridade necessária para
estabelecer e edificar todos os departamentos do reino de Deus
sôbre a terra, porém, muitos dêstes departamentos requeriam
uma comissão ou licença especial, antes que pudessem ser es-
tabelecidos.
Ninguém havia dito a Joseph que edificasse templos, nem
lhe havia sido dada a autoridade para fazê-lo, e nêles batizar
pelos mortos, realizar casamentos para o tempo e a eternidade,
.e fazer as outras ordenanças pelos vivos e pelos mortos . Estas
coisas estavam dentro daquela caixa de jóias, mas êle não tinha
uma chave para tirá-las.
Elias tinha essas chaves porque Deus lhas havia confiando,
as chaves do poder de selar que tem o sacerdócio . Deus enviou
Elias, a fim de que as entregasse a Joseph, o que fêz no dia 3
de abril de 1836.
Elias tinha essas chaves porque Deus lhas havia confiado,
Foi um gesto sumamente próprio, porque Elias foi arrebatado
ao céu sem provar a morte . Um ser mortal entre sêres imortais.
Gozou experiências em ambas as esferas, entre os vivos e entre
,os mortos.
Elias apareceu a Joseph Smith e Oliver Cowdery no templo
de Kirtland em 1836, e lhes disse : "Eis que, chegado é o tempo
exato do qual falou Malaquias — testificando que êle (Elias, o
profeta) seria enviado antes que o grande e terrível dia do Senhor
viesse . Para converter os corações dos pais aos filhos e dos filhos
aos pais, para que a terra tôda não fôsse ferida com uma mal-
dição — Portanto, as chaves desta dispensação são postas em
vossas mãos ; e por isto podereis saber que o grande e terrível
dia do Senhor está perto, sim, às portas ." (D . & C . 110 :13-16) .
Isto aconteceu há 106 anos atrás . Certamente o dia grande
e terrível -do Senhor não está muito longe . É também um grande
DISCUSSÃO
1 . Qual a diferença entre os templos e os outros edifícios da
Igreja?
(Continuação -- II)
DISCUSSÃO
'GENEALOGIA
DISCUSSÃO
1. Qual a diferença entre a alegria, o prazer e a diversão? Qual
dos três preferimos?
2. De que forma podem o prazer e a diversão contribuir para
a alegria?
3. Porque não podemos encontrar alegria ao sairmos direta-
mente à sua procura?
4. Como encontraram Abraão e Zimri alegria?
5. A alegria parece depender de nossa escolha . Quem é o res-
ponsável pela mesma?
Lição XXXVII
SEGURANÇA E FELICIDADE — SEUS AJUDANTES
DESVIOS
NUM LABORATÓRIO
Um estudante trabalhava diligentemente ; queria demonstrar
um certo experimento . Outros o haviam feito antes dêle e haviam
deixado bem assinalados os passos que deveria dar . Êle não tinha
dúvida alguma quanto ao resultado . Muitos haviam feito o mesmo
experimento ; com resultados iguais . Porém ;. êle não saberia como
fazê-lo, a não ser depois de concluir suas experiências : Se con-
seguisse êxito, com justificado orgulho poderia dizer : "Eu sei."
Além disso, deve . ser possível que outro indivíduo tente o
mesmo experimento, obtendo igual resultado . Se dois indivíduos
que estão fazendo o . mesmo trabalho obtêm resultados diferentes,
os descobrimentos de ambos estarão em dúvida . No entanto,
quando milhares de estudantes, como geralmente acontece, repe-
tem a experiência e obtêm os mesmos resultados, suas descober-
tas podem sem dúvida ser classificadas corno fatos ." (Widtsoe,
"In Search of Truth," pág. 26).
Tal é o procedimento nos laboratórios físicos . Porém, o mun-
do espiritual é tão real como o mundo físico e goza da mesma
importância, como já vimos em nossos estudos . O corpo físico
deixa de existir, mas o espírito jamais morre . As experiências do
laboratório espiritual são suficientemente claras e tão precisas e
determinantes em seus resultados finais, como o são no labora-
tório físico . De forma que pode-se pôr à prova e verificar as
verdades espirituais tão completamente como as verdades do
mundo físico.
O QUE E' UM TESTEMUNHO
Um testemunho da- existência de Deus e da divindade do
evangelho restaurado é um conhecimento ou segurança fora do
alcance da dúvida . E' um sentimento interior, uma convicção que
não se baseia inteiramente em evidências exteriores. ..Jó expressou
esta classe de testemunho quando disse :
anteriores 'e, por essa razão, daremos apenas uma ou duas fins-
trações adicionais.
O profeta Zacarias viveu uns quatrocentos anos antes • de
Cristo . Êle anunciou que o rei de Sião•e Jerusalém, Jesus, entraria
na cidade montado sôbre um asninho, filho de jumenta . (Zac.
9 :9) . Em Mateus 21 :1-14, encontramos o relato completo do
cumprimento desta profecia . Sua entrada triunfal em Jerusalém,
segundo Mateus, "aconteceu para se cumprir o que foi dito, por
intermédio do profeta : Eis aí te vem o teu Rei, humilde, montado
em jumenta ."
Em Miquéias 5 :2, lemos que Jesus haveria de nascer em
Belém da Judéia . O capítulo II de Mateus nos dá alguns dos
detalhes do nascimento do Senhor e nos faz saber como se cum-
priu a profecia de Miquéias . Há mais de cinqüenta profecias no
Velho Testamento, tocantes à vinda de Cristo e sua obra ; o cum-
primento de tôdas foi ,registrado mais tarde.
Pouco antes de haver Moisés se separado dos filhos de Israel,
admoestou-os contra a iniqüidade e idolatria e lhes disse que se
algum dia viessem a se apartar dõ Senhor, provocando sua ira,.
"O Senhor vos espalhará entre os povos, e ficareis poucos em
número entre as gentes, às quais o . Senhor vos conduzirá ."
(Deut . 4 :27) .
"E nem ainda entre as mesmas gentes descansarás, nem a
planta de teu pé terá repouso : porquanto o Senhor ali te dará
coração tremente . . . e desmaio da alma . E a tua vida como
suspensa estará diante de ti ; e estremecerás de noite e de dia,.
e não crerás na tua própria vida ." (Deut . 28 :65,66).
Os israelitas se apartaram de Jeová ; as judeus crucificaram
a Jesus, o Filho de Deus . Vivemos para ver o cumprimento desta
profecia . Os judeus se acham dispersos entre tôdas as nações
da terra e, neste mesmo dia, ainda estão sofrendo as calamidades
mencionadas.
Numa lição anterior enumeramos muitas profecias e seu
cumprimento, profecias relativas à restauração do evangelho nos
últimos dias . Porém, as profecias e seu cumprimento não são
as. únicas coisas de importância da Bíblia.
A Bíblia, mais do que qualquer outro livro, solve alguns de
nossos maiores problemas . De onde viemos? Por que estamos
aqui? Onde iremos depois de nossa morte?
Hugh B . Brown disse : "À Bíblia é um guia seguro para a
vida eterna . Creio na Bíblia da mesma forma que creio no sol.
Sei que as manchas solares não estorvam seu brilho . Creio na
Bíblia na mesma forma que creio no pomar que tinha nossa casa,
DISCUSSÃO
(Continuação — III)
seu tempo : Nefi foi semelhante a José, além de ser seu descen-
(lente . Três dos maiores líderes jamais produzidos pelo mundo
dos iudeus das dez tribos perdidas e do nascimento e crucificação
foram José, o que foi vendido no Egito, Nefi e Joseph Smith, um
grande profeta moderno . Na lista dos personagens importantes
do Livro de Mórmon podemos incluir os dois reais Mosiah, o rei
Bènjamim, Alma pai e Alma filho e muitos outros.
UMA PROVIA
Moroni, o último historiador e profeta que entregou as placas
de ouro a Joseph Smith, deixou escrita uma fórmula cientifica :
"E, quando receberdes estas coisas, peço-vos que pergunteis
a Deus, o Pai Eterno, em nome de Cristo, se estas coisas são
verdadeiras ; e, se perguntardes com um coração sincero e com
boa intenção, tendo fé em Cristo, êle vos manifestará a verdade
delas pelo poder do Espírito Santo . E pelo poder do Espírito
Santo podeis saber a verdade de tôdas as coisas ." (Moroni 10 :4,5).
O jovem que fazia a tal experiência no laboratório, a quem
nos referimos numa de nossas recentes lições, era uma pessoa
sincera, que desejava saber a verdade . Leu cuidadosamente as
instruções e seguiu-as passo a passo . Tinha fé nas instruções
dadas, porque outros as haviam provado e haviam conseguido
êxito . De forma que obteve os resultados desejados e prometidos.
O laboratório espiritual tem seus requisitos precisos . Segun-
do Moroni, são : 4 — Ler o livro cuidadosamente . 2 — Ter fé
em Deus, e em outros que tenham feito a prova, bem como em
nossa própria habilidade de conseguir êxito . 3 — Desejar o
conhecimento . 4 --- Pedir a Deus que nos manifeste sua vera-
cidade . 5 — O resultado : de alguma forma, Deus nos manifestará
a verdade.
Desejamos saber a verdade? Aqui temos passo por passo a
forma com que podemos adquirir um testemunho perfeito.
Porém, se deixarmos de obedecer uma só condição, de forma
alguma obteremos os resultados . Milhares e milhares de pessoas
têm feito a experiência, cumprindo cada uni dos requisitos, vindo
assim a descobrir a verdade . Saber que o Livro de Mórmon é
verdadeiro constitue um dos maiores testemunhos da divindade
do evangelho restaurado . O que nos impede de fazer uma prova
completa?
CONHECEREIS A VERDADE
A maior parte da evidência à qual nos referimos . até èste
DISCUSSÃO .
3. Como o conseguimos?
4. Em que sentido é semelhante à Bíblia?
5. A Bíblia e o Livro de Mórmon concordam em, que pontos?
6. Porque o Livro de Mórmon é uma evidência da Bíblia e
da divindade do trabalho de Joseph Smith?
7. Moroni nos diz que devemos pôr à prova a veracidade do
Livro de Mórmon . Como?
Lição XLIII
ORAÇÃO
O QUE É A ORAÇÃO
A oração é a aproximação a nosso Pai Celestial . É nossa
comunicação com o céu . Não é uma questão de palavras, não é
dizer ou repetir orações decoradas . É o desejo sincero dá alma,
a expressão do coração.
E' a chave que abre a porta do cofre que contém os desejos
do coração . -É a janela que recebe e reflete a luz do interior .
DISCUSSÃO
1. O que tem a pureza a ver com as respostas às orações?
2. Qual a relação entre a fé e a oração? Se fôr possível, faça
ilustrações.
3. Mostre-se, através da experiência passada pelos servos de
Abraão, que o espírito de oração e adoração são o mesmo.
4. Explicar definidamente como é possível que tôdas as orações
feitas ao mesmo tempo em todo o mundo recebam atenção
ao mesmo tempo . Use-se rádio ou telefone como ilustração.
5. Dos exemplos de resposta a orações, dados na lição, qual o
que melhor ilustra o seu valor . Por que?
Lição XLV
RESPONSABILIDADE
O TRIGO E O JOIO
DISCUSSÃO
O PAGAMENTO DE CONTAS
O DINHEIRO E A IGREJA
:fundos para a obra de sua igreja . E' precisamente isto o que êle
está fazendo, e ainda mais, nós pertencemos a Deus . A êle deve-
mos tudo o que temos. É êle quem nos proporciona tôda as nossas
necessidades temporais ; apenas pede que devolvamos a décima
parte, um décimo, para ajudar a manter a grande obra que es-
tabeleceu.
Um indivíduo descontente disse recentemente : "Não pagarei
mais nem um centavo de dízimos . A Igreja é rica . Tem grandes
quantias invertidas em ações e bônus . Usa o dinheiro para manter
indivíduos que podem trabalhar para ganhar seu sustento ." Feliz-
mente não há muitas pessoas como esta . Podemos estar certos de
que êle pagou muito pouco em dízimos, se é que jamais pagou
algo. Os que pagam honestamente seus dízimos jamais se expres-
sam dessa maneira . Respondendo acusações como a anterior, o
presidente J. Ruben Clark disse:
"A Igreja depende quase que completamente das contribui-
ções voluntárias de seus membros para suas atividades e sustento;
não se emprega método algum para forçar o pagamento das con-
tribuições . . . que vêm sendo, em todo o sentido, ofertas totalmen-
te voluntárias . O indivíduo que não paga seus dízimos não é con-
siderados membro de primeira, mas nem por isso é excluido nem
se faz pouco do mesmo."
!O USO DOS DÍZIMOS
A maior parte de nós tem tanta fé e confiança nas autori-
dades de nossa Igreja que quase nem nos ocorre perguntar qual o
emprêgo dos dízimos . No entanto, sem entrar em muitos detalhes
e sem necessidade de recorrer aos informes anuais que se publi-
cam podemos desde logo ver onde vai tanto dinheiro.
Uma grande quantidade de obreiros são necessários para di-
Tigir os assuntos desta grande organização . A maior parte da
obra é efetuada gratuitamente, porém, ainda assim, há um nú-
mero considerável de pessoas que dedicam seu tempo completa-
mente ao serviço do Senhor . Suas famílias devem receber susten-
to . Referindo-se a seus apóstolos, os quais estavam fazendo a
mesma coisa, o Salvador disse : "O obreiro é digno de seu salário."
(Lucas 10 :1-20) . Éstes homens e mulheres merecem em todo o
sentido_ ajuda econômica da igreja, jamais equivalente ao que
poderiam receber através de seus trabalhos em outras posições.
Temos que construir e manter templos ; os presidentes das
missões devem ser sustentados ; pagam-se as passagens dos mis-
sionários ao voltar para suas casas ; a metade do custo, às vêzes
todo, de nossas casas de oração — tudo isto sai dos dízimos . Além
disso, colégios, institutos, seminários e hospitais são construídos.
Ajuda-se aos pobres e aos necessitados da Igreja . Há 'uma multi-
dão de coisas importantes para ; o êxito da obra, das quais muito
pouco ou nada sabemos . Podemos estar seguros disto : o dinheiro
que se paga como dízimo não é desperdiçado . Utiliza-se e empre-
ga-se cada centavo de maneira a melhor beneficiar a obra do
Senhor.
pede a décima parte de nosso ganho anual . "E isto lhes será uma
lei perpétua, e para o meu santo sacerdócio, para sempre, diz o
Senhor." (D . ,& C . 119).
,,. :DISCUSSÃO
DISCUSSÃO
1. Porque razão o dízimo não .é suficiente para satisfazer
todos os requisitos da Igreja?
2. O que são as ofertas de jejum e qual o seu uso?
3. Quais as condições temporais de Adão no jardim?
4. Compare-se suas condições no jardim com suas condições
fora dêle . Quais eram melhores? Porque?
5. O que significa a "Ordem de Enoque"?
6. Mencionem-se as características principais do plano de José ..
PROBLEMAS DA ATUALIDADE