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Seja V um EV real (ou complexo), v1, v2, ..., vn V e a1, a2, ...., an reais (ou
complexos). Então o vetor V = a1v1 + a2v2 + ....+ anvn é um elemento de V, que será
chamado de Combinação Linear - CL de v1, v2, ...., vn.
Vamos verificar os seguintes exemplos:
Ex1.: Seja v1 = (1,2) e v2 = (3,1), verificar se v1 é uma CL de v2.
Se v1 é uma CL de v2, então poderemos escrever v1 = k.v2. Ou seja,
(1,2) = k.(3,1) 3k = 1 k = 1/3 e k = 2. Observe que os valores de k são diferentes.
Assim, concluímos que v1 não é uma CL de v2.
Ex4.: Escrever o vetor v =(0,-10,5) como CL dos vetores v1=(1, -3, 2) e v2 = (2, 4, -1).
Tal como feito anteriormente, consideraremos dois escalares k1 e k2, todos reais,
tais que (0,-10,5) = k1.(1,-3, 2) + k2.(2, 4, -1)
0 1.k1 2.k 2
10 3.k1 4.k 2 k1 2; k 2 1.
5 2.k 1.k
1 2
Portanto, podemos dizer que (0, -10, 5) = 2.(1, -3, 2) + (-1).(2, 4, -1).
Ex5.: Construir um vetor v = (a, b, c) que seja uma CL dos vetores v1 e v2 do exemplo
anterior.
Bastará fazer (a, b, c) = k1.(1, -3, 2) + k2.(2, 4, -1). Dando valores para os escalares k1
e k2, por exemplo, fazendo k1 = 1 e k2 = 3, teremos:
(a, b, c) = 1.(1, -3, 2) + 3.(2, 4, -1) (a, b, c) = (1, -3, 2) + (6, 12, -3) (a, b, c) = (7, 9, -1).
Seja V um EV e v1, v2, ..., vn V. Dizemos que o conjunto { v1, v2, ..., vn } é LI, se e
somente se a1v1 + a2v2 + ....+ anvn = 0 implica que a1= a = .... = an = 0. No caso de haver
algum ai 0 dizemos que { v1, v2, ..., vn } é LD.
Em linhas gerais, estamos afirmando que o conjunto { v1, v2, ..., vn } será LD se, e
somente se, pelo menos um destes vetores for uma CL dos outros. Em caso contrário
o conjunto será LI.
Vejamos os seguintes exemplos.
A = {(1,0), (0,1)}.
O conjunto será LI, pois não existe k, de modo que (1,0) = k.(0,1).
A = {(2,1), (6,3)}.
O conjunto será LD, pois para k = 3, poderemos escrever (6,3) = 3.(2,1). Ou
seja, o vetor (6,3) pode ser escrito como uma CL do vetor (2,1).
A = {(1,2), (3,4), (2,3)}.
Observe que para k1 = k2 = 1/2, poderemos escrever (2,3) como uma CL entre
os outros dois vetores. Assim, teremos (2,3) = ½.(1,2) + ½.(3,4). Logo o
conjunto será LD.
A= {(1,2,-1), (0,0,2)}.
O conjunto será LI, pois não existe k, de modo que (1,2,-1) = k.(0,0,2).
A = {(1,0,0), (0,1,0), (0,0,1)}.
Observe que este conjunto também será LI, pois não existe k1 e k2, de modo
que possamos escrever qualquer dos três vetores como uma CL dos outros
dois.
Seja V um EV.
Exercícios:
1) Verifique se o vetor v=(-7,-15, 22) é uma CL dos vetores u = (2, -3, 4) e w = (5, 1, -2).
2) Quais dos vetores abaixo são combinações lineares de u =( 0, 2, 2) e v = (1, 3, 1) ?
a) (2,2,2) b) (3,1,5) c) (0,4,5) d) (0,0,0)
3) Determine os valores de k1, k2 e k3, para que os vetores abaixo possam ser
escritos como uma combinações lineares de u = (2, 1, 4) , v=(1,1,3) e w = (3, 2, 5) .
a) (-9,-7,-15) b) (6,11,6) c) (0,0,0) d) (7,8,9)
4 0
4) Verifique quais das matrizes abaixo são uma CL das matrizes A ,
2 2
1 1 0 2
B e C .
2 3 1 4
6 8 0 0 6 0 1 5
a) b) c) d)
1 8
0 0
3 8 7 1