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Álgebra Linear

Aula 9: Espaço Vetorial – Parte 2


Prof. André Assumpção

I. Combinação Linear (CL)

Seja V um EV real (ou complexo), v1, v2, ..., vn  V e a1, a2, ...., an reais (ou
complexos). Então o vetor V = a1v1 + a2v2 + ....+ anvn é um elemento de V, que será
chamado de Combinação Linear - CL de v1, v2, ...., vn.
Vamos verificar os seguintes exemplos:
Ex1.: Seja v1 = (1,2) e v2 = (3,1), verificar se v1 é uma CL de v2.
Se v1 é uma CL de v2, então poderemos escrever v1 = k.v2. Ou seja,
(1,2) = k.(3,1)  3k = 1  k = 1/3 e k = 2. Observe que os valores de k são diferentes.
Assim, concluímos que v1 não é uma CL de v2.

Ex2.: Escreva v2 como uma CL de v1 = (1;2).


Essa será uma das mais simples combinações lineares que poderemos montar.
Neste caso, montaremos, por meio de uma CL de v1, o conjunto de todos os vetores
paralelos a este vetor. Ou seja, se v2 é CL de v1, então poderemos escrever v2 = k.v1.
Conforme já visto anteriormente, para qualquer valor de k > 1 teremos v2 como
um vetor paralelo a v1, com mesmo sentido, sendo |v2| > |v1|. Se 0 < k < 1, teremos
dois vetores paralelos, com o mesmo sentido, sendo |v2| < |v1|. Se -1 < k < 0, teremos
dois vetores paralelos, com sentidos contrários, sendo |v2| < |v1|. Se k < -1, teremos
v2 como um vetor paralelo a v1, com sentidos opostos, sendo |v2| > |v1|.
Como exemplo, faremos k = 2. Assim, teremos v2 = (2; 4).

Ex3.: Escrever v = (3,2) como uma CL de v1=(1,0) e v2 = (0,1).


Considerando as informações dadas e dois escalares k1 e k2, todos reais, teremos:
(3,2) = k1.(1,0) + k2.(0,1)  k1.1 + k2.0 = 3 e k1.0 + k2.1 = 2  k1 = 3 e k2 = 2. Portanto,
podemos escrever (3,2) = 3.(1,0) + 2.(0,1).
Mais adiante iremos definir o conjunto  = {(1,0), (0,1)} como a Base Canônica de
R.2

Ex4.: Escrever o vetor v =(0,-10,5) como CL dos vetores v1=(1, -3, 2) e v2 = (2, 4, -1).
Tal como feito anteriormente, consideraremos dois escalares k1 e k2, todos reais,
tais que (0,-10,5) = k1.(1,-3, 2) + k2.(2, 4, -1) 
 0  1.k1  2.k 2

 10  3.k1  4.k 2  k1  2; k 2  1.
 5  2.k  1.k
 1 2

Portanto, podemos dizer que (0, -10, 5) = 2.(1, -3, 2) + (-1).(2, 4, -1).

Ex5.: Construir um vetor v = (a, b, c) que seja uma CL dos vetores v1 e v2 do exemplo
anterior.
Bastará fazer (a, b, c) = k1.(1, -3, 2) + k2.(2, 4, -1). Dando valores para os escalares k1
e k2, por exemplo, fazendo k1 = 1 e k2 = 3, teremos:
(a, b, c) = 1.(1, -3, 2) + 3.(2, 4, -1)  (a, b, c) = (1, -3, 2) + (6, 12, -3)  (a, b, c) = (7, 9, -1).

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II. Dependência e Independência Linear

Seja V um EV e v1, v2, ..., vn  V. Dizemos que o conjunto { v1, v2, ..., vn } é LI, se e
somente se a1v1 + a2v2 + ....+ anvn = 0 implica que a1= a = .... = an = 0. No caso de haver
algum ai  0 dizemos que { v1, v2, ..., vn } é LD.
Em linhas gerais, estamos afirmando que o conjunto { v1, v2, ..., vn } será LD se, e
somente se, pelo menos um destes vetores for uma CL dos outros. Em caso contrário
o conjunto será LI.
Vejamos os seguintes exemplos.

Ex6.: Verifique se os seguintes conjuntos são LI ou LD.

A = {(1,0), (0,1)}.
O conjunto será LI, pois não existe k, de modo que (1,0) = k.(0,1).
A = {(2,1), (6,3)}.
O conjunto será LD, pois para k = 3, poderemos escrever (6,3) = 3.(2,1). Ou
seja, o vetor (6,3) pode ser escrito como uma CL do vetor (2,1).
A = {(1,2), (3,4), (2,3)}.
Observe que para k1 = k2 = 1/2, poderemos escrever (2,3) como uma CL entre
os outros dois vetores. Assim, teremos (2,3) = ½.(1,2) + ½.(3,4). Logo o
conjunto será LD.
A= {(1,2,-1), (0,0,2)}.
O conjunto será LI, pois não existe k, de modo que (1,2,-1) = k.(0,0,2).
A = {(1,0,0), (0,1,0), (0,0,1)}.
Observe que este conjunto também será LI, pois não existe k1 e k2, de modo
que possamos escrever qualquer dos três vetores como uma CL dos outros
dois.

III. Subespaços Gerados

Seja V um EV. Consideremos um subconjunto A={ v1, v2, ..., vn }  V, A  . O


conjunto W de todos os vetores de V que são combinação linear dos vetores de A é
um subespaço vetorial de V.
O subespaço W diz-se gerado pelos vetores v1, v2, ..., vn , ou gerado pelo conjunto
A, sendo representado por:

W= [ v1, v2, ..., vn ] ou W=G(A)


Ex7.: Observe que os vetores i=(1,0,0) e j=(0,1,0) do R3 geram o subespaço W={(x,y,0) 
R3 | x,y  R), pois (x,y,0) = k1.(1,0,0) + k2.(0,1,0).
Os vetores i e j serão denominados por conjunto gerador do subespaço W.

Ex8.: Observe que os vetores i=(1,0) e j=(0,1) do R2 geram o EV V={(x,y)  R2 | x,y 


R), pois (x,y) = k1(1,0) + k2(0,1).

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Os vetores i e j formarão uma base do EV R2, denominada por Base Canônica de


R2. Esse assunto será mais bem explorado na próxima aula.

IV. Propriedades da Dependência e da Independência Linear

Seja V um EV.

a) Se A = {v}  V (A é um conjunto unitário) e v  0, então A é LI.


b) Se um conjunto A  V contém o vetor nulo, então A é LD.
c) Se uma parte de um conjunto A  V é LD, então A é também LD.
d) Se um conjunto A  V é LI, qualquer parte de A também será LI.

Exercícios:

1) Verifique se o vetor v=(-7,-15, 22) é uma CL dos vetores u = (2, -3, 4) e w = (5, 1, -2).
2) Quais dos vetores abaixo são combinações lineares de u =( 0, 2, 2) e v = (1, 3, 1) ?
a) (2,2,2) b) (3,1,5) c) (0,4,5) d) (0,0,0)
3) Determine os valores de k1, k2 e k3, para que os vetores abaixo possam ser
escritos como uma combinações lineares de u = (2, 1, 4) , v=(1,1,3) e w = (3, 2, 5) .
a) (-9,-7,-15) b) (6,11,6) c) (0,0,0) d) (7,8,9)
 4 0
4) Verifique quais das matrizes abaixo são uma CL das matrizes A   ,
  2 2
1  1 0 2
B  e C .
2 3  1 4
 6  8 0 0 6 0   1 5
a)  b)  c)  d) 
 1 8 

0 0 
3 8   7 1

5) Mostre que qualquer elemento do conjunto W de todas as matrizes A(2x3) da


a b c  1 0 1 0 1 1 
forma A    , é gerado por uma CL entre v    e u .
 a 0 0 1 0 0 0 0 0 
6) Verifique se os conjuntos abaixo são LI ou LD.
a) A={(6,2,3), (0,5,3)};
b) B = {(1,0), (-1,1), (3,5)};
c) C={(1, -1, 1), (-1, 1, 1)};
d) D={(2, -1, 0), (-1, 3, 0), (3, -4, 0)};
e) E   1 1 ,  0  1,   1 2  ;
   
 3  1  0 2   1 0 
 p1  t   t  t 2 , p2  t   1  t 3 , 

 

f) S   p3  t   2  3t 2 , p4  t   2t 3 ,   P3  R 
 
 p5  t   1  2t  t
2 3
 

Até breve....

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