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Álgebra Linear

Aula 10: Base e Dimensão de um EV


Prof. André Assumpção

I. Base e Dimensão de um EV

Um conjunto A = { v1, v2, ..., vn } de vetores de um EV V será uma base de V se:


 { v1, v2, ..., vn } é LI;
 [ v1, v2, ..., vn ] = V
Ou seja, para que o conjunto A seja uma base do EV V, A deverá ser um conjunto
LI e, ao mesmo tempo, deverá ser um conjunto gerador de V.
Observem atentamente os dois teoremas e o corolário a seguir, que serão úteis
para que possamos identificar se um determinado conjunto será uma base de um
EV.

Teorema 1: Seja A= { v1, v2, ..., vn } um conjunto de vetores não nulos que geram um EV V.
Então dentre estes vetores podemos extrair uma base de V;
Cabe ressaltar que, como A é gerador do EV V, podemos ter duas situações:

(I) Sendo um conjunto LI, então A será uma base de V;


(II) Sendo um conjunto LD, então A possuirá um subconjunto LI que será base de V;

Teorema 2: Seja um espaço vetorial V gerado por um conjunto finito de vetores A= { v1, v2,
..., vn }. Sendo A uma base de V, então, qualquer conjunto com mais de n vetores é
necessariamente LD.
Cabe destacar aqui que, como A é uma base de V, então A é LI. Portanto, qualquer
outro elemento inserido no conjunto A será necessariamente uma combinação linear
dos elementos que já pertenciam ao conjunto A.

Corolário 1: Duas bases quaisquer de um EV têm o mesmo número de vetores.Este número é


chamado dimensão de V, e denotado por dim V.
Neste caso precisaremos fazer a seguinte observação. Se A é uma base de V
possuindo m elementos, então A é LI e gera o EV V. Sendo B também uma base de
V, possuindo n vetores, então B é LI e também gera o EV V. Assim, teremos o
seguinte:

 Se m > n, teremos um absurdo, pois de B é base com n elementos, qualquer


conjunto com mais de n elementos será necessariamente LD;
 Se n > m, teremos o mesmo absurdo apresentado acima, pois A é uma base
com m elementos e qualquer conjunto com mais de m elementos será
necessariamente LD;

Assim, deveremos ter m = n.


Portanto, qualquer base de um espaço vetorial V deverá ter sempre a mesma
quantidade de elementos, sendo esta quantidade denominada por Dimensão do EV
V.

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Diz-se que um EV V é de dimensão finita n ou é n-dimensional, e escreve-se dim V


= n, se existe n vetores LI que geram V.

Vejamos os seguintes exemplos:

Ex1.: O conjunto  = {(1,0), (0,1)} é a base canônica de R2, que possui dim = 2.
Ex2.: O conjunto  = {(1,0,0), (0,1,0), (0,0,1)} é a base canônica de R3, que possui dim = 3.
Ex3.: O conjunto  ={(1,0,0),(0,1,0)} é uma base do SEV W={(x,y,0)  R3 | x,y  R), que
possui dim = 2.

Observações:
• dim Rn = n;
• dim M(2,2) = 4;
• dim M(m,n) = m.n;
• dim Pn = n + 1;
• dim {0} = 0;
• Se dim V = n, qualquer subconjunto de V com n vetores LI é uma base de V.

Ex4: Verifique se os seguintes conjuntos formam uma base para os respectivos EV.
(a) ={(1,1), (0,1)} para o EV R2.
Precisaremos verificar se  é um conjunto LI e se gera todo o R2. É evidente
verificar que  é LI. Para verificarmos se este conjunto é gerador de R2,
precisaremos observar o seguinte: Para qualquer (x,y)  R2, este vetor poderá
ser gerado por uma combinação linear dos elementos de ? Se isso for
verdade, deveremos garantir a existência de escalares a e b  R, tais que
(x,y) = a.(1,1) + b.(0,1). Assim, teremos
x=a
y=a+bb=y–ab=y-x

Portanto, qualquer vetor de R2 poderá ser gerado pelos vetores de . Sendo


assim,  é uma base de R2.

(b) ={(0,1), (0,2)} para o EV R2.


Neste caso, é evidente observar que  é LD. Portanto não poderá ser uma base
para R2.
(c) ={(1,0,0), (0,1,0)} para o EV R3.
Observe que, neste caso,  possui apenas 2 elementos. Assim, mesmo sendo LI
não poderá ser uma base de R3, pois este EV possui dimensão 3.
1 0 0 1 0 0 0 0 
(d) =  , 0 0, 1 0, 0 1 para o EV V = M(2,2).
  0 0       
Neste caso, observe que  é LI e que será um gerador de todas as matrizes M(2,2).

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Teorema 3: Seja  = (v1, v2, ..., vn} uma base de um EV V. Então, todo vetor v  V se
exprime de maneira única como uma combinação linear dos vetores de .

II. Espaços Vetoriais Euclidianos

Produto Interno em Espaços Vetoriais

Chama-se produto interno no espaço vetorial V uma função de V x V em R que a


todo par de vetores (u,v)  V x V associa um número real, indicado por u.v ou <u,v>,
tal que os seguintes axiomas sejam verificados:
P1) u.v = v.u
P2) u.(v+w) = u.v + u.w
P3) (u).v = .(u.v) para todo  real
P4) u.u  0 e u.u = 0 se, e somente se, u = 0

Espaço Vetorial Euclidiano

Um EV real, de dimensão finita, no qual está definido um produto interno, é um


Espaço Vetorial Euclidiano.

Conjunto Ortogonal de Vetores

Seja V um EV Euclidiano. Diz-se que um conjunto de vetores de V é ortogonal se


para quaisquer dois vetores distintos u e v, u.v = 0, ou seja, u e v são ortogonais.

Teorema 4.: Um conjunto ortogonal de vetores não-nulos A= { v1, v2, ..., vn } é


Linearmente Independente (LI).
Poderemos utilizar as bases canônicas de R2 e R3 para compreender melhor este
teorema.

Base Ortogonal

Diz-se que uma base { v1, v2, ..., vn } de V é ortogonal se os seus vetores são dois a
dois ortogonais.

Ex5.: Observe se o conjunto A = {(1,2,-3), (3,0,1),(1,-5,-3)} é uma base de R3.

Façamos os seguintes produtos internos:


(1, 2, -3) . (3, 0, 1) = 1.3 + 2.0 + (-3).1 = 3 + 0 – 3 = 0;
(1, 2, -3) . (1, -5, -3) = 1.1 + 2.(-5) + (-3).(-3) = 1 – 10 + 9 = 0;
(3, 0, 1) . (1, -5, -3) = 3.1 + 0.(-5) + 1.(-3) = 3 + 0 – 3 = 0;
Portanto, os vetores são ortogonais dois a dois, logo A é LI. Verifique se A é
gerador de R3.

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Base Ortonormal
Uma base B de um espaço vetorial V é ortonormal se B é ortogonal e todos os seus
vetores são unitários.

3 1 1 3
Observe se o conjunto B={( ( , ), ( , ) )} é uma base de R2.
2 2 2 2
Processo de Ortogonalização de Gram-Schimidt

Dado um EV euclidiano V e uma base qualquer B={v1, v2, v3, ..., vn} desse
espaço, não ortogonal. Consideraremos que w1 = v1.

Em seguida, e determinaremos  de modo que w2 = v2 - w1 seja ortogonal a


w1. Ou seja:

v 2 w1
(w2.w1)=0  (v2 - w1).w1 = 0  v2w1 - w1w1 = 0    , i.é,
w1 w1
v w 
w2  v2   2 1  w1
 w1 w2 

Consideraremos, agora, o vetor w3 = v3 - 2w2 - 1w1, de modo que w3 seja


ortogonal a w1 e w2. Ou seja:

v3 w1
1º) w3.w1 = 0  (v3 – 2w2 – 1w1).w1 = 0   1 
w1 w1

v3 w2
2º) w3.w2 = 0  (v3 – 2w2 – 1w1).w2 = 0   2 
w2 w2

vw  v w 
Assim, w3  v3   3 2 .w2   3 1  w1
 w2 w2   w1 w1 

Ex6: Ortogonalizar as seguintes bases


a) B = {(3, 4), (1, 2)}
Fazendo w1 = v1, teremos que w1 = (3,4).
v 2 w1
No próximo passo, faremos w2 = v2 - w1, sendo   . Portanto, teremos que
w1 w1
v2 w1 (1,2).(3,4) 11
   .
w1w1 (3,4).(3,4) 25
11  8 6 
Assim, teremos w2 = v2 - w1  w2  (1,2)  .(3,4)  w2   , .
25  25 25 

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 8 6 
Portanto, o conjunto formado pelos vetores w1 = (3,4) e w2 =  ,  é uma
 25 25 
base ortogonal. Verifique que w1.w2 = 0.

b) B={(1,1,1), (0,1,1), (0,0,1)}


O conjunto ortogonal será formado pelos vetores {(1, 1, 1), (-2/3, 1/3, 1/3), (0, -1/2,
1/2)}.

Componentes de um Vetor numa Base Ortogonal

Seja V = R2 com produto interno usual e a base ortogonal B = {(2,1), (-1, 2)}.
Pode-se calcular as coordenadas de um vetor w (na base canônica) em relação à base
B, utilizando-se a seguinte fórmula:

w = a1v1 + a2v2

Supondo w = (4,7), tem-se:

a1 = w.v1 = (4,7).(2,1)  3
v1v1 (2,1).(2,1)

a2 = w.v2 = (4,7).(1,2)  2
v2v2 (1,2).(1,2)

Assim, w = 3v1 + 2v2, ou seja, wB = (3,2).

Exercícios:
1) Para que valores de k o conjunto  = {(1, k), (k, 4)} é base do R2?
2) Verificar se os conjuntos formam uma base de R2:
a- B1 = {(1, 2), (-1, 3)}
b- B2 = {(3, -1), (2, 3)}

3) Quais dos seguintes conjuntos formam uma base de R3?


a- {(1, 1, -1), (2, -1, 0), (3, 2, 0)}
b- {(1, 0, 1), (0, -1, 2), (-2, 1, -1)}
c- {(1, 2, 3), (4, 1, 2)}
d- {(0, -1, 2), (2, 1, 3), (-1, 0, 1), (4, -1, -2)}

 2 3 1  1    3  2  3  7  
4) Mostrar que o conjunto  1 0, 0  2,  1 
 1  2 5  
, é uma base de M(2,2).
    

5) Mostrar que os vetores v1 = (1,1,1), v2 = (1,2,3), v3 = (3, 0, 2) e v4 = (2, -1, 1) geram o R3


e encontrar uma base dentre os vetores.

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6) Determinar as coordenadas do vetor v = (6,2) em relação às seguintes bases:


a- = {(3, 0), (0, 2)}
b-  = {(1, 2), (2, 1)}
7) Determine as coordenadas dos vetores u=(2, -3, 4), v=(3, 5, 6) e w=(1, -1, 1) em relação a
base
={(1, 0, 0), (0, 1, 0), (1, -1, 1)}

8) Determinar a dimensão e uma base para cada um dos seguintes espaços vetoriais:
a- {(x,y,z)  R3 | y = 3x}
b- {(x,y,z)  R3 | y = 5x e z = 0}
c- {(x,y)  R2 | x + y = 0}
d- {(x,y,z)  R3 | z = 0}
e- {(a, 2a, 3a); a  R}
f- a b  
  ; b  a  c e d  c
 c d  
g- a b  
 ; b  a  c 
 c d  
h- a a  b  
 ; a e b  R 
 a b  
9) Encontrar uma base e a dimensão do espaço-solução dos sistemas:
a-  x  2 y  2z  t  0

b-  x  2 y  z  0
 2x  4 y  z  t  0 2 x  y  3 z  0
 x  2 y  3z  2t  0 x  3 y  4z  0
 

10) Sendo v1=(1, -1, 0, 0), v2 = (0, 0, 1, 1), v3 = (-2, 2, 1, 1) e v4 = (1, 0, 0, 0), determine uma
base para [v1, v2, v3, v4] e determine a dimensão.

11) Seja W o espaço gerado pelos polinômios

t1 = t3 – 2t2 + 4t + 1

t2 = 2t3 -3t2 + 9t – 1

t3 = t3 + 6t – 5

t4 = 2t3 – 5t2 + 7t + 5

Encontre uma base e a dimensão de W.

12) Determine m de modo que os vetores u = (2, m, -3) e v = (m-1, 2, 4) sejam ortogonais em
relação ao produto interno usual do R3.
13) Dado o produto interno em R3 (x1, y1, z1).(x2, y2, z2) = 2x1x2 + 3y1y2 + z1z2, determinar um
vetor que seja ortogonal ao vetor u=(1,2,1) e ao vetor v=(1,1,1).
14) A partir do vetor v1=(1, -2, 1), determinar uma base ortogonal do R3, em relação ao produto
interno usual.
15) Determinar uma base ortonormal, a partir da base ortogonal encontrada no exercício
anterior.
16) Determinar o valor de b, de modo que o conjunto B={(1, -1), (2, b)} seja uma base
ortogonal do R2 em relação ao produto interno (x1, y1).(x2, y2) = 2x1x2 + y1y2.
17) Com o produto interno usual, determinar um vetor de R3 ortogonal aos vetores v1 = (1, 1,
2), v2 = (5, 1, 3) e v3 = (2, -2, -3).

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18) Sendo o conjunto B = {(1, -3, 2), (2, 2, 2), (a, b, c)} uma base ortogonal do R3, em relação
ao produto interno usual, determine ao valores de a, b e c.
19) Ortonormalizar as seguintes bases:
a- B = {(3, 4), (1,2)}
b- B = {(1, 0, 0), (0, 1, 1), (0, 1, 2)}
c- B = {(1, 0, 1), (1, 0, -1), (0, 3, 4)}
20) Determinar as coordenadas do vetor v = (2, 4) em relação à base B =  1 , 1 ,   1 , 1 
 2 2  2 2 
21) Determinar uma base ortonormal para o subespaço do R4 gerado pelos vetores v1 = (1, 0, -
1, 1), v2 = (0, 1, 0, 1) e v3 = (1, 1, -1, 2), em relação ao produto interno usual.

Até breve....

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