Sunteți pe pagina 1din 31

CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS E MEDIÇÃO

DE OBRAS

CRITÉRIOS DE ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS E MEDIÇÃO DE


OBRAS

O orçamento de cada obra é o resultado obtido pela relação das


quantidades de obras e serviços a serem executados, utilizados para
cada item em particular os preços unitários obtidos junto ao mercado.
A relação de quantidades deverá obrigatoriamente seguir a
discriminação dos Projetos e Caderno de Encargos de cada obra.
Cada serviço deverá ser citado de forma clara e objetiva,
contemplando as características de cada serviço, acompanhado de seu
preço unitário.
A apresentação do orçamento deverá seguir a ordenação do
Decreto 92.100/86 que dispõe sobre a orçamentação de obras.
No caso de Obras Públicas a orçamentação de obras deverá ainda
atender aos dispositivos da MP 612 de 04 de abril de 2013, que trata da
desoneração da Folha de Pagamento na Construção Civil. Neste aspecto
a orçamentação deverá seguir as diretrizes do SINAPI da Caixa
Econômica Federal.
O arquivo de composições de custos publicado no Informativo SBC
vem complementar as lacunas encontradas nas Bases de Dados Oficiais,
de acordo com as Diretrizes do TCU 2675808 publicada em 2014,
notadamente no Capítulo “Pesquisa de Mercado” e seguintes.

1
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS E MEDIÇÃO
DE OBRAS

CRITÉRIOS DE ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE OBRA E


MEDIÇÕES

Para uma melhor compreensão, passamos a elencar os Grupos


Construtivos representando cada etapa da obra, como se segue:

• 00 PROJETOS E PROJETOS “AS BUILT”


• 11SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS
• 12 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS
• 13 MÁQUINAS E FERRAMENTAS
• 14 CONSUMOS EM GERAL
• 15 EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
• 16 DESPESAS LEGAIS
• 17 TRANSPORTES E CARRETOS
• 18 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
• 20 PREPARAÇÃO DO TERRENO
• 21 CONTENÇÕES
• 22 DEMOLIÇÕES
• 23 REFORMA E RECONSTRUÇÃO
• 24 SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO
• 30 FUNDAÇÕES DIRETAS
• 31 FUNDAÇÕES INDIRETAS
• 32 REBAIXAMENTOS
• 40 SUPERESTRUTURA
• 50 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – ABASTECIMENTO
• 51 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – ESGOTAMENTO
• 52 INTALAÇÕES HIDRÁULICAS – ÁGUA
• 53 INSTALAÇÕES HIDRAULICAS – ESGOTO
• 54 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – ÁGUAS PLUVIAIS
• 55 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – INCÊNDIO
• 56 INSTALAÇÕES HIDRÁILICAS - GÁS
• 57 SANEAMENTO
• 58 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – DETECÇÃO DE INCÊNCDIO
• 59 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS - TELEFONE
• 60 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – LUMINÁRIAS
• 61 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – ELETRODUTOS
• 62 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – DUTOS E TOMADAS
• 63 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – LEITOS E CABOS
• 64 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – QUADROS
• 65 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – SUBESTAÇÕES E GERADORES
• 66 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REDES PREDIAIS
• 67 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – SINALIZAÇÃO
• 68 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – SONORIZAÇÃO
• 69 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – ILUMINAÇÃO PÚBLICA
• 70 INSTALAÇÕES MECÂNICAS – AR CONDICIONADO

2
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS E MEDIÇÃO
DE OBRAS

• 71 INSTALAÇÕES MECÂNICAS – VAPOR E CALEFAÇÃO


• 73 INSTALAÇÕES MECÂNICAS – EXAUSTÃO
• 77 INSTALAÇÕES MECÂNICAS – BOMBAS
• 078 ATERRAMENTO
• 080 ELEVADORES E MONTA CARGAS
• 090 PAREDES, PAINEIS E DIVISÓRIAS
• 100 COBERTURAS
• 110 ESQUADRIAS DE MADEIRA
• 111 ESQUADRIAS DE FERRO
• 112 ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO
• 120 REVESTIMENTOS INTERNOS
• 121 REVESTIMENTOS EXTERNOS
• 130 RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS
• 140 FERRAGENS
• 150 VIDROS
• 160 TRATAMENTOS E IMPERMEABILIZAÇÕES
• 170 PAVIMENTAÇÕES INTERNAS
• 171 PAVIMENTAÇÕES EXTERNAS
• 172 URBANIZAÇÃO
• 180 PINTURAS
• 190 BANCADAS E APARELHOS SANITÁRIOS
• 201 AJARDINAMENTO
• 202 ACESSIBILIDADE
• 210 LIMPEZA

3
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS E MEDIÇÃO
DE OBRAS

LEVANTAMENTO DE ÁREAS, VOLUMES E QUANTIDADES

CRITÉRIOS

00 – PROJETOS e PROJETOS “AS BUILT” – unidades de custos


elaboradas para a identificação e quantificação de serviços de projetos
em suas várias categorias e aplicações, que fazem parte integrante da
obra e são base primária para a determinação de áreas, volumes e
quantidades constantes da obra.

11 – SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS – unidades de custos que


abordam os serviços técnicos distribuídos entre as diversas categorias
profissionais que fazem parte de obras, inclusive com as anotações
sobre vários serviços empreitados comumente empregados em qualquer
obra, com a discriminação de seus coeficientes de aproveitamento
expressos em homens/hora, nas várias atividades da obra. Senão
vejamos:

CUSTOS INDIRETOS DE OBRAS

CONCEITO

Custos Indiretos referem-se a todos os custos provenientes dos


serviços de apoio, assim como complementares necessários ao
desenvolvimento em todos os estágios de obras.
Exemplificando, somente será possível determinar-se a área de
armazenamento de agregados e agregantes, se estiverem perfeitamente
reconhecidos e identificados os volumes de infra e superestrutura, assim
como os de alvenaria, fechamentos, revestimentos internos e externos,
e bem assim como os de pavimentações em geral, cujos valores já
estejam determinados pelos levantamentos contidos em Projeto, que
constam como Custos Diretos.
Somente após o conhecimento dos volumes e áreas das várias
unidades de acabamento, será possível dimensionar e apropriar o
Acampamento e Canteiro de Obras necessário e adequado às
especificações requeridas por determinada obra.
Com a identificação de todos os trabalhos que figuram nos Custos
Diretos, através de Composições Analíticas de Custos, será possível
determinar o contingente da mão-de-obra necessária e,
conseqüentemente, os itens a ela relacionados, tais como

4
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS E MEDIÇÃO
DE OBRAS

equipamentos, E.P.I., café matinal, refeições, alojamentos e Vale


Transporte.
Da mesma forma, o perfeito conhecimento dos serviços de obras
pode determinar os vários tipos de máquinas e equipamentos
necessários aos serviços de apoio. Um bom exemplo é o concreto, uma
vez que somente após conhecido o volume de concreto, poderão ser
avaliadas as horas necessárias de betoneiras, sua inscrição e o seu
custeio.

12 – INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS – unidades de custos que


abrangem todas as atividades destinadas a organizar um Canteiro de
Obras, desde os serviços de locação geral, cercamento e tapumes,
alojamentos convencionais e containers, além de instalações provisórias
de água, energia e esgotos, despesas com a manutenção das
instalações provisórias.

13 – FERRAMENTAS E FERRAMENTAL DE OBRAS – unidades de


custos organizadas para a aplicação e uso de ferramental apropriado aos
vários serviços, além do grupo de ferramentas destinadas a operários e
técnicos empregados em obra, inclusive Materiais de Proteção a
operários.

14 – CONSUMOS EM GERAL – unidades de custos organizadas à


ordenação dos consumos gerais em obras e serviços, tais como
alimentação, Vale-Transporte e movimentações diversas de cargas e
operários com anotação de Custos-Quilômetro de vários tipos de
veículos leves e pesados, como também os consumos mensais de água,
luz, força, telefone e despesas diversas tais como materiais de
escritório e limpeza da obra, medicamentos de urgência.

15 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – composições


analíticas especialmente organizadas para determinação de custos em
relação a vários tipos de equipamentos de proteção, além de
dispositivos de sinalização específica.

16 – DESPESAS LEGAIS – Taxas de Seguros diversos, ART,


Encargos Municipais, Federais ou Estaduais que incidem sobre a obra de
construção, além das taxas de ligações definitivas de água, luz, força,
esgotos e telefone.

17 – TRANSPORTES E CARRETOS – unidades de custos específicas


para esta atividade, com as unidades de transporte horizontal e vertical
de materiais e pessoal de obras, indispensáveis à operação de todos os

5
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS E MEDIÇÃO
DE OBRAS

trabalhos de obras e serviços que fazem parte do custo integrante de


qualquer obra.

18 – MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS - composições analíticas de


custos elaboradas para o emprego usual em vários serviços de obras,
servindo de complemento auxiliar na determinação de custos gerais de
construção, adaptáveis a qualquer tipo de obras, bem como ao que se
refere a máquinas e equipamentos, tais como betoneiras, vibradores,
guinchos, serras circulares, caçambas, carrinhos, bombas, geradores,
compressores e outros.

Terraplenagem - Este Grupo determina analiticamente uma série


de composições de custos, com aplicação de coeficientes de utilização
diversa, a fim de determinar o Custo/Hora de vários tipos de Máquinas e
Equipamentos, usualmente empregados em qualquer tipo de Obra, onde
cada unidade de referência é determinada por coeficientes em relação
ao Custo de Aquisição de cada equipamento, considerados os valores de
reposição de capital, conservação, lubrificação, reposição de peças,
desgaste de pneus e esteiras, além de contemplar os encargos de
despesas financeiras em relação aos valores de aquisição dos vários
equipamentos.
A utilização deste tipo de composição analítica de custos pode
visualizar com absoluta segurança os valores de CUSTOS PRODUTIVOS
de cada equipamento abordado, bastando tão somente acrescentar a
cada composição, o custo/hora do operador de cada equipamento. Os
CUSTOS IMPRODUTIVOS, ao exame de qualquer das composições
custos, serão de fácil solução, quando, em qualquer unidade, podem ser
considerados unicamente os valores que somam os coeficientes
discriminados pelos títulos “Depreciação” (seguindo-se o tipo do
equipamento) e “Juros do Investimento” (seguindo-se a descrição do
mesmo equipamento). Neste Caderno de Encargos, a taxa definida
como Juros de Investimento foi estabelecida em 19% a/ano. Ambos os
itens são identificados por códigos de acesso, para cada unidade,
individualmente e seus valores estão expressos em R$/1000.

CONSUMOS:
Para cada tipo de máquina ou equipamento, foi considerado
o consumo de óleo diesel e de energia em equipamentos diversos.
Adiante segue a Tabela de Referência em relação aos referidos
consumos:

Consumo de óleo diesel por CV.

6
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS E MEDIÇÃO
DE OBRAS

serviço leve serviço médio serviço pesado


Máquinas Pesadas 0,130 0,160 0,180
Caminhões Pesados 0,060 0,080 0,100
Caminhões Leves
Óleo Diesel 0,031 0,045 *
Gasolina 0,027 0,032 *
Veículos Leves
Óleo Diesel 0,012 0,016 *
Gasolina 0,010 0,014 *
Álcool 0,0115 0,0156 *
Consumo de Óleo Combustível
Mesma tabela acima em relação a CV
Consumo de Energia Elétrica
O consumo em KW é medido, multiplicando-se o fator 0,450kW
pela potência em CV de cada equipamento, em condições normais de
serviço.

CUSTOS DIRETOS DE OBRAS

CONCEITO

Os Custos Diretos de Obras são formados pela ordenação


descriminada de acordo com o Dec. Lei 92100/86 com a identificação e
apropriação de áreas, volumes e quantidades que tem sua origem em
projetos específicos, assim como das especificações técnicas de
acabamentos da referida obra, realizados em todos os seus estágios. É
conveniente lembrar que a simples substituição de um tipo de
revestimento pode resultar em sensíveis modificações nas unidades
consideradas nos diversos estágios de CUSTOS INDIRETOS, uma vez
que, além da óbvia diferença de preço unitário, podem ocorrer
modificações em relação à quantificação, peso unitário e volume,
implicando em modificações no Canteiro de Obras.

20 – PREPARAÇÃO DO TERRENO - Todos os tipos de Trabalhos em


terra, capina e limpa, roçado, destocamento e queima, aterros e
desaterros, escavações diversas em vários tipos de solos, manuais e
com equipamentos, baldrames diversos, regularizações e compactações,
escavações de valas diversas, escoramentos, remoções, cercamentos e
tapumes de cercamento.
Terraplenagem - Este Grupo determina analiticamente uma série
de composições de custos, com aplicação de coeficientes de utilização
diversa, a fim de determinar o Custo/Hora de vários tipos de Máquinas e

7
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS E MEDIÇÃO
DE OBRAS

Equipamentos, usualmente empregados em qualquer tipo de Obra, onde


cada unidade de referência é determinada por coeficientes em relação
ao Custo de Aquisição de cada equipamento, considerados os valores de
reposição de capital, conservação, lubrificação, reposição de peças,
desgaste de pneus e esteiras, além de contemplar os encargos de
despesas financeiras em relação aos valores de aquisição dos vários
equipamentos.
A utilização deste tipo de composição analítica de custos pode
visualizar com absoluta segurança os valores de CUSTOS PRODUTIVOS
de cada equipamento abordado, bastando tão somente acrescentar a
cada composição, o custo/hora do operador de cada equipamento. Os
CUSTOS IMPRODUTIVOS, ao exame de qualquer das composições
custos, serão de fácil solução, quando, em qualquer unidade, podem ser
considerados unicamente os valores que somam os coeficientes
discriminados pelos títulos “Depreciação” (seguindo-se o tipo do
equipamento) e “Juros do Investimento” (seguindo-se a descrição do
mesmo equipamento). Neste Caderno de Encargos, a taxa definida
como Juros de Investimento foi estabelecida em 19% a/ano. Ambos os
itens são identificados por códigos de acesso, para cada unidade,
individualmente e seus valores estão expressos em R$/1000.

21 – CONTENÇÕES - Contenções diversas, muros de peso,


concretos especiais para reforços de solo horizontais e verticais, serviços
de dragagem diversos, enrocamentos e ensecadeiras, gabiões para
contenção em geral.

22 – DEMOLIÇÕES - Serviços gerais de vários tipos e sistemas


de demolições, inclusive trabalhos de implosão, desmontagem e
remoções de equipamentos diversos, retirada de revestimentos em
pisos e paredes, caixilharia diversa, aparelhos de iluminação, sistema de
abastecimento, instalações elétricas e tubulações em geral.

23 – REFORMA E RECONSTRUÇÃO – Neste Grupo estão


contempladas composições de serviços mais corriqueiros no que tange a
pequenas reformas e reparos.

24 – SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO - Todos os serviços e trabalhos


diversos envolvendo manutenção em geral de edificações civis e
próprios públicos, eletricidade, hidráulica e esgotos, inclusive de
telefonia e lógica, caixilharia em geral e revestimentos diversos.

30 – FUNDAÇÕES DIRETAS

8
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS E MEDIÇÃO
DE OBRAS

ESCORAMENTO – As paredes das cavas de fundação deverão ser


escoradas quando a coesão do terreno for insuficiente para manter os
cortes aprumados ou quando aquelas foram muitos profundas.
Nos terrenos de pouca coesão (areias, argilas moles ou aterros
recentes) deverá ser prevista uma proteção resistente às pressões
laterais do solo, fundações vizinhas e pressão d’água e impermeável à
sua passagem.
Finalmente os escoramentos poderão variar e serem executados
com pranchas de madeira, pranchas de aço, com estacas de concreto.
O esgotamento será obrigatório quando a escavação atingir
terrenos embebidos, lençol d’água ou as cavas acumularem águas de
chuva. O esgotamento poderá ser manual ou mecânico, variando
conforme as particularidades do terreno.

31 – FUNDAÇÕES INDIRETAS – Em relação tipo de solo, para os


diversos tipos de estacas, considerar os estudos geológicos e cálculo de
carga dos pilares. A aplicação, em metros lineares cravados de estaca se
fera com um diferencial favorável as cargas, na ordem de 30%. Quanto
a tubulões, de acordo com o tipo de projeto, poderão ser a céu aberto
ou ar comprimido, não cabendo acréscimos em relação ao projeto.

OBSERVAÇÕES – Especificamente, nestes dois últimos Grupos, a


existência da execução de estruturas em concreto, exige um alto
número de Composições de Custos que envolvem, além das anotações
em traços empíricos, modulações de fck= MPa. Em todos estes
trabalhos é imprescindível ao técnico que se encarrega do levantamento
de áreas, volumes e quantidades, ter conhecimento das sensíveis
variações nestas unidades, causadas principalmente pelas diferenças
existentes pela granulometria da areia existente no local da obra que –
neste caso – é de extrema importância, tratando-se o Brasil, de um
verdadeiro Continente.
Senão, vejamos:
DOSAGEM DE CONCRETO

O emprego de dosagens empíricas nas obras de concreto


estruturado e as medições do traço em volume, sem o controle da
unidade dos agregados, pode facilmente conduzir a erros técnicos e,
fatalmente se transformarão em erros de natureza econômica.
A medição dos agregados, em volume, realizada nas obras é,
realmente, bem simples, pois é feita por padiolas e – sem termos a
intenção de, aqui, combate-las, - apenas chamamos a atenção do
orçamentista para os valores das variações que podem ocorrer, a fim de
que cada uma delas possa ser levada em consideração.

9
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS E MEDIÇÃO
DE OBRAS

Um exemplo esclarece bem melhor esta questão – quando em


uma obra que esteja sendo usado o traço empírico 1x2x4 (em volume).
As Tabelas e o excelente calculador Caldas Branco fornecem de maneira
fácil todos os dados necessários. Assim, baseando-nos do referido
calculador, sabendo que o traço 1x2x4 consiste no fato de que, para
“virarmos” um saco de cimento, deveremos misturar.
1 saco de cimento (50kgf)
2 padiolas de 45x35x28, 6 cm de areia
2 padiolas de 45x35x22, 4 cm de brita 1
2 padiolas de 45x35x22, 4 cm de brita 2 e mais
34 litros de água limpa (no máximo)

Este traço conduz, segundo os dados práticos do calculador, a um


concreto plástico próprio para ser aplicado sem o uso e vibradores, cujo
fator água/cimento é de 0,8 litros/kg, com uma resistência média à
compressão (provável) de 210 kg/cm², aos 28 dias de idade e, com o
que se obtém um volume de 168,3 litros, o que equivale dizer que o
consumo do cimento, por metro cúbico de concreto, é de 279 quilos, ou
seja, 6 sacos de cimento de 50 quilos, aproximadamente.
Um saco de cimento corresponde com bastante aproximação a
35,3 litros, de forma que para o traço empírico 1x2x4 devemos juntar 2
padiolas de 35,3 litros de areia seca, quando “virarmos” o traço
correspondente a 1 saco de cimento. A AREIA, nas obras, está, porém
sempre úmida e, como sofre o fenômeno de inchamento e faz com que
a massa específica aparente venha a variar com o aumento de umidade,
é preciso levar esse fato em consideração.
Baseando-se na CURVA DE INCHAMENTO da areia MAUÁ e,
considerando-se a umidade média em que ela se encontra, o engenheiro
Caldas Branco calculou o volume da padiola de areia no Calculador, com
mais 28%, que é precisamente o valor do inchamento daquela umidade
(3%).
VARIAÇÃO DO INCHAMENTO
Neste item, devem ser levados em conta, dois fatores:

1 – Todas as areias não têm a mesma curva de inchamento, numa


mesma umidade, o inchamento não é o mesmo para todas as areias.
2 – As massas específicas aparentes da areia e das britas variam
de acordo com a granulometria e com a forma de encher as padiolas.

VALORES DE MASSAS ESPECÍFICAS

Lembrando que os valores das massas específicas aparentes


indicadas no Calculador correspondem a valores médios encontrados em

10
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS E MEDIÇÃO
DE OBRAS

obras admitamos, agora que a umidade da areia, na ocasião de uma


concretagem não seja de 3%. O que acontecerá?
Se, por exemplo, a umidade estiver a 4%, o inchamento será de
32% e, conseqüentemente, o traço levou 18,7 litros a menos de areia, o
que representa, em volume absoluto de 7,2m3.
Pode-se admitir, com absoluta precisão, uma variação
granulométrica na areia e nas britas. Basta que as massas específicas
aparentes das britas passem de 1,39 (conforme o Calculador) para 1,
35, como é comum encontrar-se na prática, seja por variação
granulométrica, seja pelo modo de se encher a padiola, para que isso
represente uma diferença de 11 litros em cada tipo de pedra,
significando, em volume absoluto, uma diferença de 8,6 litros, no total.

AUMENTO DE CUSTOS

Considerando-se, apenas para examinar a questão, que as duas


variações acima tenham ocorrido em um mesmo traço, o volume do
concreto produzido com o traço 1x2x4 já fica reduzido a 15.8 litros.
Levando-se em conta, como dito anteriormente, que a redução de
agregados exigirá menos água para ser obtida a mesma consistência, e
admitindo que a diferença seja 5 litros para cada saco, representará o
total de 30 litros a menos, por metro cúbico.
Nestas condições, 6 sacos de cimento de 50 quilos cada,
produzirão apenas 0,954 m³, e o consumo de cimento passa dos 297
quilos, para 311 quilos, por metro cúbico.
A diferença acima significa um aumento, no custo final do metro
cúbico, de 14 quilogramas o que é significativo.

32 – REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO – O lençol d’água


deverá ser efetuado com emprego de equipamento adequado, seguindo-
se rigorosamente o Projeto.

40 – SUPERESTRUTURA – Uma vez determinado o projeto, os


cálculos estruturais deverão representar os volumes de concreto, formas
e armações.

NORMAS:

• ABNT NBR 12655:2015 – Concreto de cimento Portland –


Preparo, controle e recebimento - Procedimento
• ABNT NBR 14931:2004 – Execução de estruturas de
concreto - Procedimento

11
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS E MEDIÇÃO
DE OBRAS

• ABNT NBR 15823-1 – Concreto autoadensável – Parte 1:


Classificação, controle e aceitação no estado fresco
• ABNT NBR 6118:2014 – Projeto de estruturas de concreto
• ABNT NBR 7212:2012 – Execução de concreto dosado em
central - Procedimento
• ABNT NBR 8953:2011 – Concreto para fins estruturais –
Classificação pela massa específica, por grupos de
resistência e consistência
• ABNT NBR NM 67:1998 – Concreto – Determinação da
consistência pelo abatimento do tronco de cone
• ABNT NBR NM 33 – Concreto - Amostragem de concreto
fresco”. 1998
• ABNT NBR 5738 – Concreto – procedimento para moldagem
e cura de corpos-de-prova. 2003

Concretagem de pilares com uso de:

•Balde: para seções médias menores ou iguais a 0,25 m²;


•Grua: para seções médias menores ou iguais a 0,25 m² e
maiores que 0,25 m²;
•Bomba: para seções médias menores ou iguais a 0,25 m² e
maiores que 0,25 m².

Concretagem de vigas e lajes:

•Em lajes pre moldadas (tipo vigotas/lajotas) com uso de:


•Bomba: em edificações de qualquer número de pavimentos, para
áreas médias de laje menores ou iguais a 20 m² e maiores que 20 m²;
•Elevador: em edificações de múltiplos pavimentos até 16 andares
para áreas médias de laje menores ou iguais a 20 m² e maiores que 20
m²;
•Grua (caçamba 350): em edificações de múltiplos pavimentos até
16 andares para áreas médias de laje menores ou iguais a 20 m² e
maiores que 20 m²;
•Cremalheira: em edificações de múltiplos pavimentos até 16
andares para áreas médias de laje menores ou iguais a 20 m² e maiores
que 20 m².
•Em lajes maciças e nervuradas (com uso de cubetas):
•Bomba: em edificações de qualquer número de pavimentos, para
áreas médias de laje menores ou iguais a 20 m² e maiores que 20 m²;
•Elevador: em edificações de múltiplos pavimentos até 16 andares
para áreas médias de laje menores ou iguais a 20 m² e maiores que 20
m²;

12
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS E MEDIÇÃO
DE OBRAS

•Grua (caçamba 500): em edificações de múltiplos pavimentos até


16 andares para áreas médias de laje menores ou iguais a 20 m² e
maiores que 20 m²;
•Cremalheira: em edificações de múltiplos pavimentos até 16
andares para áreas médias de laje menores ou iguais a 20 m² e maiores
que 20 m².

Para qualquer tipo de laje com uso de:

•Balde: em edificações térreas ou de múltiplos pavimentos até 4


andares para áreas médias de laje menores ou iguais a 20 m

50 – INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – ABASTECIMENTO – os


levantamentos devem contemplar volumes e quantidades de linhas de
abastecimento hidráulico em edificações em geral, compreendendo os
AMBIENTES, tais como Lavabos, Compartimento de Banho, Áreas de
Serviço, Áreas de compartimento de lixo em pavimentos, W.C’s.
individuais e/ou coletivos, inclusive Colunas e Barriletes.

51 - INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS - ESGOTAMENTO - após a


determinação dos pontos de esgoto primários e secundários, calcular as
prumadas verticais e esgotamento, levando em consideração os
diversos tipos de materiais e suas respectivas vazões. Na sequencia o
levantamento das caixas de gordura, inspeção, poços de visita e outros
dispositivos.

52 - INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – ÁGUA - Obedecendo o Projeto de


Arquitetura, todos os compartimentos que deverão receber
abastecimento de água terão visualizada cada ponto específico, assim
como o tipo de tubulação a ser empregada, tratando-se de água fria ou
quente, com caminhamento visível no projeto, devendo estar contidas
na mesma prancha, a relação completa e discriminada dos vários tubos
de condução, assim como das conexões que fazem parte das ligações a
aparelhos sanitários ou de serviço, nas várias unidades projetadas.

A disposição das colunas de abastecimento e distribuição deverão


estar claramente visíveis, em pranchas e desenhos específicos, o mesmo
ocorrendo em relação aos sistemas de barriletes de distribuição
localizados sob o reservatório elevado. Tubos e conexões, assim como
registros diversos, deverão estar quantificados e relacionados, na
mesma prancha.

13
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS E MEDIÇÃO
DE OBRAS

Especial atenção deverá ser adotada quando se tratar de vasos


sanitários abastecidos em água fria através de válvulas de fluxo. Neste
caso a quantificação vertical dos tubos de abastecimento, assim como
as válvulas de descargas, deverão estar relacionados e quantificados,
assim como em sua origem, no barrilete de distribuição, proveniente
sob a caixa de água elevada.

Para abastecimento de pontos de água em áreas de serviço,


cozinhas, lavanderias e equivalentes, deverão estar relacionadas as
tubulações utilizadas, inclusive conexões e registros, onde projetados.

O mesmo dispositivo será adotado em relação a abastecimento de


pontos de água em banheiros, sanitários de serviço, sendo sempre
previsto o ponto de lavagem a 30cm do nível do piso, quantificados e
relacionados, em todos os seus elementos.

Na existência de distribuição de água quente a determinados


ambientes, o caminhamento das tubulações em CPVC ou COBRE
deverão estar assinalados, com as respectivas linhas de tubulação,
devidamente identificadas nas Classes e Tipos, da mesma forma em
relação a registros e conexões adequados.

53 – INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – ESGOTO – Em todos os


compartimentos onde existe o abastecimento, logicamente, toda a linha
de esgotamentos deve referir-se. Para Banheiros Sociais, Banheiros
Individuais, Banheiros de Serviço, Áreas de Serviço, o Projeto discrimina
instalações específicas.

Nas diversas Pranchas onde estão descritos, todos os elementos


deverão ter a sua rede de esgotos claramente determinadas, se não for
por ícones, sejam por desenhos específicos de seus equipamentos
(Bancas, Vasos, Banheiras, Bidês, Chuveiros e outros) que deverão
estar relacionados nominalmente na mesma prancha, assim como a
rede de tubos e canalizações correspondentes, especificados por tipo de
materiais, bitolas e conexões adequadas.

As redes de ventilação – verticais – referentes a vasos sanitários


deverão ser descritas, com tubulação e suas bitolas e conexões,
igualmente definidas. Da mesma forma, ventilação mecânica sobre
forros, quando for o caso, com a aplicação de grelhas de ventilação com
suas medidas e tipo de materiais, culminando com os dispositivos de
proteção ao topo dos tubos de ventilação.

14
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS E MEDIÇÃO
DE OBRAS

A rede de esgotos, assim como dutos nos compartimentos de lixo


e suas respectivas bocas basculantes deverão estar contempladas com
suas medidas e tipos.

Em cada unidade de serviço, a tubulação de esgotamento deverá


estar descrita, em suas bitolas, tipo de materiais a serem utilizados com
respectivas conexões em relação aos vários tipos de aparelhos sanitários
ou de serviço, projetados, de forma a estarem relacionados, em cada
Prancha do Projeto em que estiverem constando, na totalidade de
unidades a que estiverem ligados , com sua relação unitária, ou em
metros, no caso das tubulações.

Anotações similares devem ter lugar em relação a ralos simples,


sifonados ou outro tipo que estiver projetado, continuando em relação
às Caixas de Ralo, Caixas de Captação e Distribuição, assim como
Caixas de Gordura no pavimento de entrada ao nível da rua onde serão
dirigidos a Rede de Esgotos local.

Para casos de instalações abaixo deste nível, Caixas de Captação


de Esgotos dotados de elevação de esgotos através de conjunto de
bombas submersas, claramente identificadas e relacionadas, inclusive
com tubulações adequadas, registros e conexões que interpretem os
desenhos apresentados através de indicação numérica

54 - INSTALAÇÕES HIDRAÚLICAS – ÁGUAS PLUVIAIS - As águas


pluviais são coletadas através de rufos, calhas e condutores ou outros
meios descritos em Projeto. Todos os materiais e dispositivos ali
relacionados serão listados em suas quantidades equivalentes, na
mesma Prancha onde estiverem desenhados.

Para a rede de tubulação que os conduzirá para a Rede de Águas


Pluviais da localidade, assim como caixas de areia, caixas de ralo, caixas
de distribuição e captação contidas no Projeto estarão descritas em
relação a seus vários tipos e medidas, da mesma forma que os ralos
boca-de-lobo, se necessários.

No caso de utilização de Fossas Sépticas, o Projeto deverá ter ema


sua discrição, dimensão, tipo de material construtivo, assim como
capacidade adequadas à quantidade da população estimada da
edificação proposta, para onde serão conduzidos os efluentes,
igualmente constantes no relatório de quantidades de todos os
materiais, equipamentos , tubulações e conexões projetadas, na mesma
Prancha.

15
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS E MEDIÇÃO
DE OBRAS

A disposição das colunas de abastecimento e distribuição deverão


estar claramente visíveis, em pranchas e desenhos específicos, o mesmo
ocorrendo em relação aos sistemas de barriletes de distribuição
localizados sob o reservatório elevado. Tubos e conexões, assim como
registros diversos, deverão estar quantificados e relacionados, na
mesma prancha.

Especial atenção deverá ser adotada quando se tratar de vasos


sanitários abastecidos em água fria através de válvulas de fluxo. Neste
caso a quantificação vertical dos tubos de abastecimento, assim como
as válvulas de descargas, deverão estar relacionados e quantificados,
assim como em sua origem, no barrilete de distribuição, proveniente
sob a caixa de água elevada.

Para abastecimento de pontos de água em áreas de serviço,


cozinhas, lavanderias e equivalentes, deverão estar relacionadas as
tubulações utilizadas, inclusive conexões e registros, onde projetados.

O mesmo dispositivo será adotado em relação a abastecimento de


pontos de água em banheiros, sanitários de serviço, sendo sempre
previsto o ponto de lavagem a 30cm do nível do piso, quantificados e
relacionados, em todos os seus elementos.

Na existência de distribuição de água quente a determinados


ambientes, o caminhamento das tubulações em CPVC ou COBRE
deverão estar assinalados, com as respectivas linhas de tubulação,
devidamente identificadas nas Classes e Tipos, da mesma forma em
relação a registros e conexões adequados.

55 – INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – INCÊNDIO - As instalações


contra Incêndio deverão ter a aprovação do Corpo de Bombeiros e da
Defesa Civil local, obedecendo as Normas Brasileiras no que se refere às
tubulações que, no caso deverão ser de aço galvanizado, partindo do
barrilete sob a caixa de água superior, já com níveis mínimos adequados
a quantidades de m3 necessários a esgotamento que deve estar
configurado por conjunto de bombas de incêndio adequadas às
necessidades do Projeto.

No desenho do barrilete deverão constar os quantitativos de


tubulações, com descrição de suas bitolas, inclusive conexões de
registros, em relação a cada prumada, onde necessário.

16
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS E MEDIÇÃO
DE OBRAS

Da mesma rede, descem as tubulações para a alimentação, nos


pavimentos, das respectivas caixas de incêndio onde se localizam as
mangueiras. Descrição e relação de quantidades, isoladamente por
caixa.

Desta rede de alimentação, para o emprego de sprinklers


localizados nos pavimentos, em áreas de circulação ou onde mais
estiver projetado, serão adotados ícones que mostrarão suas
localizações, assim como dos vários extintores, cujas capacidades e
quantidades igualmente serão relacionadas

No pavimento térreo estará localizado o Hidrante para acesso do


Corpo de Bombeiros, cujos materiais, tipo de tubulação, bitola e demais
conexões e registros deverão estar relacionados.

56 – INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – GÁS - os levantamentos


devem contemplar volumes e quantidades de linhas de abastecimento
hidráulico em edificações em geral, compreendendo todos os ambientes
tais como, Lavabos, Compartimento de Banho, Áreas de Serviço, Áreas
de compartimento de lixo em pavimentos, WC’s individuais e/ou
coletivos, inclusive Colunas e Barriletes.

57 - INTALAÇÕES HIDRÁULICAS – SANEAMENTO - Uma série de


composições analíticas de custos com tratamentos específicos para
sistemas de saneamento, com descrição de tubulações, inclusive
conexões, para abastecimento de água potável, assim como para águas
pluviais. Redes gerais de abastecimento. Tratamento de áreas
esportivas diversas, inclusive drenagens diversas, serviços de
pavimentações e luminotécnica.

58 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – DETECÇÃO DE INCÊNCDIO -


Unidades de Custo cobrindo instalações prediais e comerciais, sistemas
de controle e prevenção.

59 - INSTALAÇÕES DE TELEFONE – É necessário o levantamento


dos caminhamentos horizontais de distribuição, além dos pontos de
utilização, assim como a contagem das prumadas verticais e respectivos
equipamentos e compartimentos de distribuição e derivação.

60 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – LUMINÁRIAS - Em todos os


casos, na “orelha” de cada planta ou projeto devidamente identificada e
numerada sequencialmente que se referem a cada tipo de atividade, o
calculista nomeia através de ícones, os vários tipos de acabamento,

17
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS E MEDIÇÃO
DE OBRAS

designando-os em relação a sua aplicação, com todas as informações


que os complementam, como se exemplifica, nos casos de luminárias, o
ícone que representa fluorescente, número de unidades e disposição,
além de nominá-las com sua designação comercial, quando for o caso,
obedecendo a localização e identificação dos vários pontos de
iluminação e os diferentes de luminárias e sua potência em Wats.,
caixas de distribuição e quadros de controle, inclusive a relação de
quantitativos contida na planta específica.

61 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – ELETRODUTOS E ELETROCALHAS


- Em cada planta ou projeto, o desenho gráfico de cada tipo, com suas
anotações de tipos e quantidades de eletrodutos , anotação vertical
referente à quantidade de fios e cabos que os conterão, com o seu
caminhamento horizontal às caixas de passagem ou centros de
iluminação, designação das suas respectivas bitolas, assim como a
sinalização dos eletrodutos de ramais de descida e/ou subida, onde
previstos, unindo-se entre os caminhamentos horizontais e verticais de
descida e/ou subida.

No caminhamento de eletrodutos, ou conduletes, além de seus


tipos, as respectivas bitolas e suas discriminações técnicas com os
vários tipos de materiais a serem empregados.

62 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – DUTOS E TOMADAS – Dentro de


suas várias finalidades, especificação dos tipos projetados. Para as
diversas utilizações, tais como telefone, TV e computadores,
intercomunicação, interruptores simples, duplos e 3w, sensores de
presença e outros, devidamente especificados, por representação gráfica
de ícones específicos para cada caso, com a relação de quantidades por
prancha.

63 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – LEITOS E CABOS - No


caminhamento dos eletrodutos, quantificação (em linhas verticais sobre
o traço, dos fios e cabos e suas respectivas bitolas, sempre
considerando-se o fio Terra ou Neutro e suas respectivas bitolas.)

Para a quantificação, considera-se sobre o total de fios e cabos,


mais 20cm para cada um deles, por metro, para compensar as perdas
nos terminais de luminárias e tomadas, assim como de interruptores,
sensores de presença e demais aparelhos, que igualmente deverão estar
relacionados e quantificados, identificados por seus respectivos ícones.

18
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS E MEDIÇÃO
DE OBRAS

64 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – QUADROS - Dentro deste


conjunto, detalhe isolado de cada quadro de distribuição, sua cablagem,
assim como os diversos tipos de luminárias e potências em Wats,
tomadas de diversos tipos e interruptores. No mesmo quadro,
designação dos diversos tipos de disjuntores e suas respectivas
potências, assim como os tipos e potência dos cabos conectores. Que,
em sua totalidade deverão ser quantificados em listagem na própria
planta que os contém.

65 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – SUBESTAÇÃO E GERADORES -


Neste tópico, de acordo com a Cia. Concessionária local, juntamente
com estudo da solicitação de quantificação da energia necessária para o
consumo da edificação proposta, organizar o recebimento do projeto
padrão autorizado pela mesma Cia. Concessionária para a edificação da
subestação. A concessionária já o fornece com todos os quantitativos de
materiais necessários à mesma, seja aérea ou subterrânea, documento
esse que deverá estar transcrito na planta ou projeto correspondente.

66 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REDES PREDIAIS - Este elenco


de composições foi organizado para atender prioritariamente o sistema
de AMBIENTES em todos os compartimentos de habitação residencial,
comerciais, de comércio e indústria. Todas as composições de custos
têm os seus respectivos insumos de materiais, serviços e mão-de-obra,
devidamente quantificados em relação a levantamentos de áreas,
volumes e quantidades deste tipo de serviço, a exemplo do sistema
adotado para os Grupos 050 e 051.

67 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – SINALIZAÇÃO - Todos os


elementos necessários aos serviços de sinalização estarão descritos na
planta ou projeto, com seus respectivos ícones de identificação e
respectivos quantitativos por pavimento. Poderão fazer parte do mesmo
projeto ou planta, os itens relativos aos serviços de Proteção Catódica –
Pára-Raios – igualmente identificados através de ícones, com descrição
de todos os seus itens e quantitativos, de acordo com cada caso em
cada edificação proposta. As respectivas terminações e localizações dos
respectivos pontos, igualmente deverão ser representadas por ícones
específicos e, da mesma forma o caminhamento horizontal e vertical dos
eletrodutos com a indicação de suas respectivas bitolas, assim como a
cablagem específica, que será identificada dentro de suas várias
finalidades, com suas respectivas resistências, em Wats.

68 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – SONORIZAÇÃO - As composições


de custos estão organizadas para poderem ser atendidas

19
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS E MEDIÇÃO
DE OBRAS

simultaneamente, unidades de alimentação e/ou distribuição e, da


mesma forma, destinadas a preencher os quesitos ditados pelas novas
técnicas no ramo da Lógica, para controle, Sinalização, Alarme e
Detecção.

69 – ILUMINAÇÃO PÚBLICA - Composições elaboradas para


atender a pontos de utilização, assim como de distribuição e redes,
dentro da mais variada gama de alternativas.
O mesmo critério de ordenação obedece à distribuição de todas as
unidades prediais, dentro da mais variada gama de alternativas,
relativas ao emprego de materiais, equipamentos e acessórios, desde os
diversos tipos de postes, aos diversos sistemas de cablagem e fixações.

70 – INSTALAÇÕES MECÂNICAS - AR CONDICIONADO – Os


levantamentos devem ser elaborados a fim de determinar os
caminhamentos verticais e horizontais de alimentação e distribuição de
dutos, além de todos os insumos atinentes a instalação dos
equipamentos, inclusive apoios, suportes e fixações.

71 – INSTALAÇÕES MECÂNICAS - VAPOR E CALEFAÇÃO - Neste


Grupo um elenco de composições de analíticas de custos está
organizado de forma a contemplar linhas de aquecedores horizontais ou
verticais, boilers para água quente, sistemas diversos de calefação
interna e externa, caldeiras, isolamento e tubulações adequadas,
inclusive vapor e condensado.

73 – INSTALAÇÕES MECÂNICAS - EXAUSTÃO - Completa linha de


dutos para descarga e exaustão, coifas, dampers, grelhas diversas,
prensas compactadoras, inclusive incineradores para uso hospitalar,
revestimentos de proteção especiais e ventiladores comerciais. Estes
itens, fazendo parte das plantas e projetos, de determinada edificação,
os seus produtos igualmente deverão ser identificados por ícones cuja
denominação deverá ser claramente visualizada, para as suas várias
aplicações. assim como a cablagem específica, que será identificada
dentro de suas várias finalidades, com suas respectivas resistências em
Wats.

77 - INSTALAÇÕES MECÂNICAS – BOMBAS - Para unidades de


habitação unifamiliar, multifamiliar, comercial ou industrial, usualmente
é requerida a utilização de duas bombas, dentro da capacidade de
abastecimento requerida. Deve ser sempre realizado o serviço de
apropriação de unidades horizontais e verticais para o caminhamento
das tubulações de carga e descarga obedecidas, igualmente, os padrões

20
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS E MEDIÇÃO
DE OBRAS

e perfis contidos em projetos. As chaves de serviço são adequadas a


cada tipo de bomba especificado.

78 - ATERRAMENTO E SPDA - Aterramentos e ligações anti


estáticas para cercas, bombas, cais de enchimento, além de completa
linha de materiais e acessórios para uso em construção civil e industrial,
cordoalhas, hastes de aterramento, para-raios em várias capacidades,
assim como completa linha de terminais de compressão.

80 – ELEVADORES E MONTA CARGAS - Calculados por parada de


utilização, velocidade em metro por minuto, acabamentos, acessos e
capacidade de carga.

90 – PAREDES, PAINÉIS E DIVISÓRIAS - Os seguintes critérios


são comumente utilizados para a apropriação de áreas, volumes e
quantidades contidos em Projetos, a saber:

ALVENARIAS
O perímetro das paredes é multiplicado pelo pé direito, sem
desconto de vãos inferiores a 2 m². Para estes serviços, usualmente são
considerados tijolos furados provenientes de olarias onde todos os
materiais são produzidos por galgas e requeimados em fornos
apropriados, nas medidas (19x19x39cm e 19x19x29cm).
Blocos de concreto vibrado nas medidas 07x19x39cm, 9x19x39cm
e 19x19x39cm, assim como os de meio-medida.
Usualmente estes blocos de concreto, assim como os tijolos
furados devem ser seus assentamentos executado com o emprego de
argamassa prefabricada adequada a cada caso o que proporciona
considerável economia no tempo da execução de mão-de-obra.
No Arquivo estão disponíveis composições analíticas de custos com
argamassas de assentamento de cimento/saibro, cimento/areia, ou
cimento/cal/areia que, comparadas as argamassas pré-fabricadas,
somente comprovam o elevado fator de economia de seu uso.

ALTERNATIVAS DE APLICAÇÃO

Como exemplo, a Tabela que demonstra que a alternativa de


aplicação de blocos de concreto vibrado em alvenarias, que demonstra
ser bem mais econômica que as alvenarias convencionais, quando se
comparam os mesmos produtos em paredes de meia-vez, ou seja, de
10 centímetros, como seguem:
Blocos de Concreto Tijolos Cerâmicos
Número de peças p/m2 12,5 25,0

21
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS E MEDIÇÃO
DE OBRAS

Peso unitário em kg 8,8 2,8


Peso da alvenaria – kg/m2 110,0 70,0
Argamassa Assentamento kg/m2 6,6 20,0
Chapisco kg/m2 ** 15,0
Emboço kg/m2 ** 30,0
Reboco kg/m2 15,0 15,0
Total 131,0 150,0

Note-se que a alvenaria em blocos de concreto, embora o peso


unitário das peças serem bem superior aos de tijolos cerâmicos vazados,
o peso final da alvenaria aplicada é bem menor.

No caso da Mão-de-obra, os números são mais convincentes.


Blocos Concreto Tijolos Cerâmicos
9x19x39cm 8x18x19cm
pedreiro servente pedreiro servente
Argamassa de assentamento 0,42 0,40 1,0 1,1
Chapisco * * 0,24 0,22
Emboço * * 0,52 0,54
Reboco 0,36 0,13 0,36 0,13
Total horas 0,78 0,53 2,12 1,99
1,31 4,11

A própria tecnologia indica que a simples dispensa de aplicação de


argamassas de chapisco e de emboço aos blocos de concreto, que é
indispensável no caso do uso de tijolos cerâmicos, levando-se em conta
inclusive, o considerável acréscimo em volume das argamassas de
assentamento, entre um e outro método construtivo, faz com que a
adoção da tecnologia alternativa dos blocos de concreto reduza, em
praticamente pela metade, o seu tempo de aplicação e,
conseqüentemente, o seu custo final.

Convém lembrar que as alvenarias, em uma edificação de 12


pavimentos, com 6.013m² consomem mais de 11 mil metros quadrados.

BONECAS E APERTOS
O levantamento de quantidades corresponde a 0,20m x
perímetro = m² (o perímetro = soma de todas as divisórias, em metros
lineares).

Usualmente para bonecas e apertos são empregadas alvenarias


em tijolos maciços. As composições de custos destas unidades,
consideradas por m², estão contidas no Arquivo do Grupo.

22
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS E MEDIÇÃO
DE OBRAS

TACOS DE FIXAÇÃO
Deverão ser considerados, unitariamente, dentro do seguinte
critério:
1 para cada 80 centímetros de rodapé de madeira
8 para cada janela de madeira
6 para cada porta de madeira
4 para cada basculante de madeira até 50x50cm
6 para demais basculantes de madeira acima desta medida
Obs. Caixilhos e esquadrias metálicas já são fornecidas e
equipadas com garras de fixação (tipo asa de andorinha)

100 – COBERTURAS - As composições de custos constantes neste


Grupo, contemplam os vários tipos de estruturas, em madeira ou
metálicas, com recobrimento desde telhas onduladas de 4mm até
sofisticados sistemas telhamento metálico, disponíveis inclusive em
sistemas espaciais e treliçados.

O levantamento e a apropriação de áreas para telhamento, em


planta, não inclui os percentuais relativos às inclinações naturais de
coberturas e deve ser considerado basicamente, dentro do seguinte
critério:
Área efetiva de Recobrimento

Fibrocimento ondulado = área em planta x 1,05%


Telhas Marselha = área em planta x 1,25%
Telhas Colonial = área em planta x 1,35%
Coberturas Metálicas = área em planta x 1,10%

110 – ESQUADRIAS DE MADEIRA - Os caixilhos e Esquadrias de


madeira, dentro de suas diversas especificações e aplicações, sofrem o
levantamento de apropriação orçamentária de elementos constitutivos
em projetos, dentro do seguinte critério:

A – Área, pela medida total desenvolvida – em m²


B – Quando designado o modelo ou medida – em unidades
C – Colocação – por unidades

As unidades de composições de custos contêm os caixilhos e


esquadrias de madeira, englobados em suas respectivas áreas,
medindo-se o vão total da abertura, pela altura designada em cada
caso. Estão considerados os montantes, marcos e aduelas,
compreendendo os serviços de mão-de-obra os serviços de colocação,

23
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS E MEDIÇÃO
DE OBRAS

montagem e aparelhamento final assim como as suas fixações nas


alvenarias e demais paramentos contidos em planta. Não estão incluídos
os custos de colocação de ferragens diversas, fechos, fechaduras e
dobradiças que são objeto de Grupo de Composições de Custos adiante
referidas.

No caso de caixilhos e esquadrias de madeira, os custos referentes


à mão-de-obra de fixação e instalação, estão representados em
homens/hora e farão parte do Cronograma de Obras geral. O mesmo
ocorre para os demais tipos de caixilhos metálicos ou especiais.

111 – ESQUADRIAS DE FERRO - O dimensionamento, para fins


de apropriação, se faz, de acordo com as dimensões contidas em
projeto, por metro quadrado desenvolvido, inclusive montantes. Esta
caixilharia usualmente já vem montada com ancoragens para fixação,
do tipo asa de andorinha ou outro equivalente. Não estão inclusos os
serviços de colocação de ferragens diversas, a não ser quando
expressamente indicadas no texto da própria composição de custos.

112 – ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO - As esquadrias e caixilhos de


alumínio têm a sua área determinada pelas suas medidas externas e são
fornecidos pelos fabricantes com sistemas de fixação tipo asa de
andorinha ou sistema similar. As medidas correspondem a metro
quadrado desenvolvido, sem desconto de vãos. Usualmente este tipo de
caixilharia já vem equipado com sistema de fechamento e trava, tanto
para janelas de correr ou basculantes, como igualmente do tipo maxim-
mar; também estão contempladas as Esquadrias Especiais que engloba
caixilhos e esquadrias especiais, em geral em perfis metálicos, tais como
portas corta-fogo, escadas de marinheiro, alambrados, divisórias,
borboletas para controle de público, sistema de segurança para acessos,
manuais ou eletrônicos e demais equipamentos.

Este Grupo igualmente acompanha os itens anteriores no que se


refere à colocação e fornecimento de fechos, fechaduras e sistemas de
proteção.

120 – REVESTIMENTOS INTERNOS - Na organização e elaboração


de orçamentos para obras e edificações é sempre indicada à separação
por itens de revestimentos internos e externos.

Para o levantamento de quantidades contidas em plantas, deve


ser seguido o seguinte critério básico:

24
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS E MEDIÇÃO
DE OBRAS

A – Chapisco de cimento/areia em tetos, considerar a área total de


tetos, com acréscimo de 20% para vigas, pilares e cintas.
B – Chapisco de alvenarias – área efetiva de recobrimento
C– Emboço e Reboco: Para tetos e paredes não serão descontados
vãos cuja área seja inferior a 1,50m², em cada face.
D – Azulejos e similares – os revestimentos serão executados
sobre o emboco já existente, não sendo descontados vãos inferiores a
1,20m².
E – Para poços de ventilação ou shafts, a área de recobrimento,
deve ser para emboço áspero, para pintura a cal, se não indicado outro
acabamento.
F – Forros, nos serviços de levantamento de áreas, volumes e
quantidades são convenientes e levantamento, em separado, para
empenas frontais, de fundos, laterais direitos e esquerdos.

121 – REVESTIMENTOS EXTERNOS - Para os revestimentos


externos valem todas as indicações contidas no item anterior, porém
com a ressalva de que, as composições de custos das argamassas de
revestimento ou colagem de cerâmicas, já estão adequadas a este tipo
de aplicação, com seus respectivos coeficientes devidamente ajustados
a esse tipo de serviço.

Nos serviços de levantamento de áreas, volumes e quantidades


são convenientes e levantamento, em separado, para empenas frontais,
de fundos, laterais direitos e esquerdos.

130 – RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORÍS - É conveniente a adoção


de o critério a seguir para os levantamentos de quantidades para este
item:
Rodapés – perímetro, descontados todos os vãos.
Soleiras e Peitoris – Em metros lineares, com adição de 0,10m por
vão.
Juntas de dilatação – Para pisos de marmorite (granitina) ou de
alta resistência, contadas em metros lineares, multiplicando-se a área
de piso x 4. Idêntico procedimento poderá ser adotado para pisos
cimentados em painéis.

Chapins – perímetro, sem descontos de vãos


Tabeiras – perímetro, sem descontos de vãos

140 – FERRAGENS

25
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS E MEDIÇÃO
DE OBRAS

A – Esquadrias e Caixilhos de Madeira


Apropriação correspondente a um conjunto completo de
ferragens ou fechaduras, para cada unidade aplicada.
B – Esquadrias e Caixilhos de Ferro
Usualmente, de acordo com as especificações as ferragens já
vêm colocadas pelos fabricantes. Nas composições de custos, entretanto
já constam os insumos de mão de obra com seus coeficientes de
homens/hora ajustados para este tipo de serviço, para aplicação do
Cronograma de Obras.
C – Esquadrias e Caixilhos de Alumínio
Adotam-se os mesmos critérios do item anterior.
D – Caixilharia e Esquadrias Especiais
Idem, ao descrito anteriormente.

150 – VIDROS - Usualmente, todos os vidros são fornecidos e


colocados em esquadrias, pelo próprio fornecedor.

No levantamento de áreas para orçamento, é considerada área


desenvolvida completa, sem descontos de vãos.

Em qualquer caso, as composições de custos mantém em seus


coeficientes, os valores expressos em homens/hora para as referidas
colocações, com o fim de complementar a elaboração do Cronograma de
Obras.

160 – TRATAMENTOS e IMPERMEABILIZAÇÕES- Em trabalhos


relativos a tratamentos ou impermeabilizações, devem consideradas
todas as áreas desenvolvidas, sem os descontos de vãos.

As abas laterais, quando existentes, devem ser consideradas com


0,15m, multiplicadas pelo perímetro total, sem descontos.

Em pavimentos térreos é conveniente adotar impermeabilização


interna e externa de paredes até 0,50m do nível do piso.
Impermeabilizações por elastomeros deverão sofrer acréscimo em
relação à área efetiva, de, pelo menos 5%.

Os mais variados tipos e métodos de aplicação de


impermeabilizações, assim como processos diversos de proteção, estão
descritos e totalizados no arquivo de composições de custos sob este
item.

26
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS E MEDIÇÃO
DE OBRAS

170 – PAVIMENTAÇÕES INTERNAS - As áreas de piso, para


qualquer tipo de revestimento, deverão ser dimensionadas em sua área
real.

Para escadas, áreas efetivas desenvolvidas, englobando piso e


espelho, sem descontos de vãos, para qualquer tipo de material.

Deverão ser apropriadas, para cada tipo de piso, camadas de


regularização (contrapisos) nas espessuras recomendadas tecnicamente
ou em detalhes de projeto, a fim de serem resguardadas as
propriedades de resistência dos diversos materiais de revestimento,
inclusive em relação a seu uso e conservação.

O arquivo de composições analíticas de custos, alfabeticamente


organizado, mantém os principais produtos disponíveis, listadas
alfabeticamente.

171 – PAVIMENTAÇÕES EXTERNAS - Em pavimentações


externas deve ser observado o material de especificações recomendadas
em projeto e mensurada cuidadosamente a compactação e consolidação
das superfícies.

Para pisos, independentemente do material especificado, adota-se


a área efetiva de recobrimento, sem descontos de vãos.

Em escadas, adota-se o levantamento de área desenvolvida,


englobando capa e espelhos, sem desconto de vãos.

Nos revestimentos de pisos destinado a tráfego regular de


pedestres ou de veículos (leves ou pesados) deve ser determinado o
tipo de tratamento da sub-base e do contrapiso para cada tipo
especificado, adequados ao recebimento das pavimentações propostas.

172– URBANIZAÇÃO - Estes serviços devem obedecer


rigorosamente aos projetos e especificações básicas recomendadas e
referem-se a obras de utilização pública em vias de acesso, com
tratamentos especiais.

As áreas, volumes e quantidades devem ser levantadas adotando-


se os seus valores efetivos, sem acréscimos ou descontos.

27
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS E MEDIÇÃO
DE OBRAS

Todas as recomendações referentes aos serviços de pavimentação


deverão ser observadas em relação ao preparo de leitos e bases
destinadas a receber os diferentes tipos de pavimentação projetada.

Todos os trabalhos em terra já deverão estar levantados e


dimensionados em relação aos vários tipos de acabamento projetados,
facilitando os levantamentos de pavimentações externas diversas, assim
como os diferentes processos de drenagem necessários a áreas
esportivas e campos de esporte em geral.

Deverão ser levantados e quantificados todos os elementos


destinados a tipos de sinalização vertical ou horizontal, assim como em
relação às redes de tubulação de abastecimento de água, águas
pluviais, esgotos sanitários, e demais eventos.

180 – PINTURAS - Para o levantamento e apropriação destes


serviços é conveniente ser observado o seguinte critério:

A - Plástico Lavável ou Acrílico – área total sem descontos de vãos


inferiores a 1,50m2
B - Esmalte – área efetiva de pintura.
C - Venezianas – para qualquer tipo de pintura, área efetiva,
multiplicada por 4.
D - Caiação – área efetiva de pintura com desconto de áreas
inferiores a 2,0m2
E - Caixilhos em geral – área de vão multiplicada por 2
F - Caixilhos com venezianas – área do vão multiplicada por 5
G - Portas de madeira em geral – área do vão, multiplicada por 3
H - Grades e Telas de aço – área efetiva do vão, multiplicada por 3
I - Sancas e Florões - área do vão multiplicada por 4 (para óleo)
O mesmo critério deve ser adotado para a determinação de
volumes destinados aos diversos serviços de preparação e base para
pinturas, estando disponíveis, separadamente em Composições de
Custos, isoladamente para todos os tipos de serviço.

190 – BANCADAS E APARELHOS SANITÁRIOS - Todos os seus


componentes deverão ser levantados por unidades de utilização, sem
quaisquer descontos ou acréscimos. A colocação de ferragens e
acessórios poderá ser levantada isoladamente ou em conjunto,
conforme a conveniência de cada caso, estando disponíveis composições
de custos para quaisquer dos casos eleitos.

28
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS E MEDIÇÃO
DE OBRAS

201 – AJARDINAMENTO - Grupo de composições de custos


organizado para a complementação dos serviços de obras, em apoio aos
trabalhos de urbanização.

Contendo grande número de composições de custos em elementos


arbustivos, como arbóreo-grande, médio e pequeno porte, assim como
palmáceas, arboretas, assim como coberturas rasteiras, com grande
número de gramas para as mais diversas indicações, mantém
considerável arquivo de composições de custos disponíveis para
quantificações em sistemas e rastelamento de áreas, retirada e replantio
de mudas.

202 – ACESSIBILIDADE - Grupo essencialmente designado para


apropriação de itens construtivos que fazem parte dos sistemas
primários de acessibilidade de áreas comuns, na maior parte dos casos,
como também onde couber, para o atendimento da NBR9050.

Os levantamentos de quantidades são efetuados por área real


e/ou unidades sem acréscimos ou descontos de vãos.

210 – LIMPEZA - Todas as áreas que se pretende fazer


higienização deverão ser levantadas, em sua área real, sem acréscimos
ou deduções.

As desmoldagens de Instalações Provisórias se farão em relação


às unidades referentes às suas montagens.

Revestimentos e azulejos, cerâmicas e pastilhas devem ser


contemplados, em relação as suas respectivas áreas de montagem, em
área real.
Aparelhos sanitários terão seu levantamento efetuado em relação
às suas respectivas unidades cotadas.

Vidros e em geral, levantamento feito efetuando-se a limpeza em


2 faces.

Remoções de entulho:
A fim de ser determinado volumes para remoções, obras
executadas onde se usa o revestimento em cimento/saibro, suas
alvenarias em tijolos furados, multiplicar a área construída pelo
coeficiente 0,10.

29
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS E MEDIÇÃO
DE OBRAS

Em obras executadas com argamassas prefabricadas e colantes,


alvenarias em blocos de concreto, multiplicar a área de construção pelo
coeficiente 0,02.

30
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS E MEDIÇÃO
DE OBRAS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

Miguel Stabile – Rio de Janeiro –CUSTOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL –


Editora Boletim de Custos - Edição 1989
Miguel Stabile – Rio de Janeiro - CUSTOS NA CONSTRUÇÃO – Editora
Boletim de Custos - Edição 1996
Miguel Stabile – Rio de Janeiro - COMPOSIÇÕES ANALÍTICAS DE
CUSTOS – Editora Boletim de Custos - Edição 2006
EMOP – Rio de Janeiro - Caderno de Encargos 1ª Edição– Editora
Boletim de Custos - Edição 1978
TCPO 10 – São Paulo - Editora PINI - Edição 1996
Milber Fernandes Guedes – São Paulo - CADERNO DE ENCARGOS –
Editora PINI - Edição 2004
Ruy Varalla - São Paulo – PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRAS –
Nome da Rosa - Edição 2003
Paulo Roberto Vilela Dias – Curitiba – ENGENHARIA DE CUSTOS –
Copiare Duplicadora – Edição 1999
Pedrinho Goldman – São Paulo -INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO E
CONTROLE DE CUSTOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL – Editora PINI – Edição
1986
Zorzi, A. C. - Fôrma com molde em madeira para estruturas de
concreto armado – Recomendações para melhoria da qualidade e da
produtividade com redução de custos. Dissertação de mestrado. São
Paulo, Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo, 2002
Andriolo - F.R. Construções de concreto - manual de práticas para
controle e execução. Editora Pini, São Paulo, 1984
Freire - T. M. Produção de estruturas de concreto armado, moldadas in
loco, para edificações: caracterização das principais tecnologias e
formas de gestão adotadas em São Paulo. Dissertação de mestrado. São
Paulo, Escola Politécnica da USP, 2001.
Isaia, G.C. - Concreto: Ensino, Pesquisa e Realizações. São Paulo:
IBRACON 2005. Volume I – Capítulo 18: Execução, Controle e
Desempenho das Estruturas de Concreto.

31

S-ar putea să vă placă și