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As disciplinas clássicas dos discursos (1999, pgs 5-16) de Roberto Souza

Posição central da linguagem na Grécia – poemas Homéricos (Ilíada; Odisséia)


Apreço pelo verbo (Platão) – estabelece uma sinonímia entre o termo filosofia (valor intelectual supremo) e filologia (amizade pela fala)
A valorização pela razão e pela palavra distinguia o homem entre todos os seres
A atenção à língua se transformou em objeto de constante reflexão: retórica, poética e gramática
Retórica: Na Silícia do sec. V a. C. Gelon e Hieron causam tirania, depois sendo depostos numa rebelião, tem que usar o discurso para
persuadir suas razões perante grandes júris populares. O poder da eloquência começaram a ser sistematizados, tornando-se uma arte.
A retórica foi introduzida na Ática na mesma época, marcada pela reivindicação de direitos por via judiciária
A disciplina conhecia duas linhagens:
1- demonstração técnica e racional do verossímil – aspira tornar mais potente o discurso válido de uma perspectiva lógica – Córax,
Tísias e Protágoras - Arte da palavra como embalagem do raciocínio
2- Uma psicagogia –“condução da alma” – exploração do potencial de sedução da palavra – aquém ou além de sua intelegibilidade
– princípios pitagóricos – magia, medicina e música como terapias – e paramenídicos: distinção entre a via da verdade e da
opinião; trabalha o fascínio enganador a que se presta a palavra – Empédocles, Górgias e Isócrates - Encantamento e ilusionismo
Platão – reagiu contra a hipertrofia da linguagem como forma sedutoras – avaliou positica a linguagem identificada com a dialética
Aristóteles – dedicou um tratado específico destinado a ampla influência, concebendo-a como técnica rigorosa de argumentação e como
arte do estilo – além de estuda-la sob os pontos de viata do ethos do orador e do pathos dos ouvintes
Retórica - muita importância entre os estóicos (séc. IV – III a. C), floresceu com Augusto (séc. I a.C. – I d. C.) – conheceu seu ocaso na
segunda sofística (séc II e IV d. C)
Séc I d. C. também torna-se latina: Cícero (sec II-I a.C.) desenvolve a prática da retórica aristotélica e defende o caráter
intercomplementar de retórica e filosofia
Quintiliano (Séc. I-II d.C.) estabelece a pedagogia da retórica aristotélica - Arte de bem dizer – unidade – discursos públicos orais em
geral, conversação e diversos tipos de composição escritas
Grandes gêneros da eloquência – categorias: 1- judiciário – próprio dos tribunais; 2- deliberativo – das assembleias populares e políticas
(rumos futuros da vida civil); 3- epitídico ou demonstrativo – cerimônias públicas e rituais (onde os ouvintes são espectadores das
habilidades do orador).
Partes da retórica (elaboração e execução de um discurso): 1- eresis ou inventio – invenção, achar o que dizer; 2- taxis ou dispositio –
disposição, pôr em certa ordem o que se tem a dizer; 3- lexis ou elocutio – elocução, colocar os ornamentos do discurso; 4- hypocrisis
ou pronuntiatio – pronunciação, proferir o discurso, tendo em vista a dicção e a gesticulação adequadas; 5- mneme ou memória – confiar
o discurso à memória
Santo Agostinho (Sec. IV e V) e Cassiodoro Séc. V e VI) põem a retórica a serviço do pensamento e proselitismo cristãos
Beda (Séc. VII-VIII) aplica à bíblia
Marciano Capela (Séc V) inclui as sete artes liberais (gramática, dialética, geometria, aritmética, astrologia, música e retórica)
Boécio – (sec V e VI) – gramática, dialética e retórica – primeiro retorno a Aristóteles na IM – estudo da lógica restrita
A retórica assim foi desenvolvida por toda a IM
Petrus Ramus (sec XVI) propõe uma redução do seu campo, argumentando que a inventio e a dispositivo pertenciam à dialética, cabendo
à retórica apenas a elocutio, a pronuntiatio e a memoria
A retórica vai tendo sua influencia reduzida até o século XVIII
Peter Dixon (!(71, p. 64-70) afirma que a disciplina sucumbiu a um ataque moral e estético – descrédito da retórica: contraste entre
“pensamento real” e “ornamento insubstancial”
A disseminação do espírito científico – pesquisa e descoberta X autoridade e imitação; clareza ao invés de ornamentos em um novo
padrão do estilo da prosa, em relatórios científicos e discurssões
A defesa do caráter essencialmente comunicativo da linguagem, cuja clareza se veria prejudicada pela obscuridade das figuras
Mudança no conceito de poesia operada pelo romantismo – deixando de ser arte pública sujeita a julgamento por critérios externos de
ordem moral para tornar-se privada, sem nenhuma finalidade prática e moralmente autônoma
Dixon se refere ao que salvou a retórica nessa falência generalizada: o clamor por clareza, da mentalidade cientifica, concebido como
antídoto dos ornamentos, é de procedência tão retórica quanto os ornamentos, já que ambos são virtudes do estilo
No século XIX sua presença se retrai de modo drástico – perde posição no sistema de ensino e é expulsa da literatura

A retórica volta aos domínios originais ou seus equivalentes modernos: púlpito e tribunais, tribuna política e salão de conferências

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