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Tutoriais

¤ 19/06/2003 — ¤ 22h10min
Título: Superlargura
Autor: Fernando Cesar De Oliveira Furtado

SUPERLARGURA

É o excedente de largura na plataforma da rodovia usado nos trechos curvos, com a


finalidade de acomodar melhor os veículos longos (caminhões, carretas, ônibus de grande
porte não articulados), evitando com isso que estes veículos invadam a pista contrária, por
absoluta falta de espaço físico.

Em função do excesso de comprimento destes veículos, o motorista se vê obrigado a “dar o


desconto” para que o final da carroceria não saia da pista. Isto acarreta a invasão da pista
contrária, pois a largura da semi pista é insuficiente para abrigar todo o seu comprimento.
Portanto é em razão desta limitação de ordem geométrica que se criou o uso da Superlargura
para os traçados em curva.

Uma vez quantificada esta Superlargura, sua distribuição se processará dividindo-se


igualmente para as duas semi pistas a sobrelargura total encontrada, podendo-se em alguns
casos concentrar todo valor calculado na pista interna.
Cálculo da Taxa Máxima de Superlargura ( ∆ )
máx

Onde V é a velocidade diretriz da rodovia em Km/h,


l
R o raio de curvatura em metros, a distância
entre eixos de um veículo padrão igual a 12,20m e o
n representa o número de faixas de rolamento.
Distribuição da Superlargura

• Em curvas de transição - A distribuição da Superlargura nas curvas de


transição se processa a partir do TS, quando se inicia com zero, até o SC
(final da 1a espiral), quando atinge os valores máximos calculados. Mantêm-
se constante e com valores máximos, do SC ao CS (dentro da circular), para
depois ter seus valores reduzidos na outra perna da espiral, ou seja do CS
ao ST.

• Em curvas circulares - A distribuição da Superlargura nas curvas circulares


desenvolve-se de maneira diferente da transição em função da ausência dos
trechos em espiral, onde transcorre o aumento da largura da plataforma. Em
razão deste fato se faz necessário a criação de um trecho de transição
fictício (lc) e dimensionado através das expressões abaixo:

Calcula-se o lc normal, , observando-se o lc mínimo


, adotando-se um valor neste intervalo.
Tutoriais

¤ 19/06/2003 — ¤ 19h26min
Título: Superelevação
Autor: Fernando Cesar De Oliveira Furtado

SUPERELEVAÇÃO

É a inclinação transversal ao eixo da rodovia que ocorre nos trechos


curvos, com a finalidade de combater a força centrífuga a que estão sujeitos os
veículos e os passageiros quando trafegam nestes pontos. A superelevação
proporciona mais conforto a este usuário na medida em que sua taxa de
inclinação é incrementada aos poucos, proporcional ao aumento da força e
distribuída ao longo de trechos definidos (transição), diminuindo sobremaneira
a tendência do carro “sobrar” na curva

Esta inclinação transversal pode se processar através de rotação pelo


eixo da rodovia ou seja, a cota de eixo se mantém a mesma, a cota do bordo
externo da curva sobe e a cota do bordo interno desce, como também pode ser
adotado a rotação pelo bordo interno ou ainda pelo semi bordo. O processo
escolhido para estudo no entanto, é o da rotação pelo eixo, pelo fato de que
neste método nós aproveitamos as cotas de eixo, já encontradas anteriormente
através do cálculo das curvas verticais.
Necessário se faz, estabelecer a diferença entre a Superelevação e a
taxa de inclinação também transversal ao eixo, conhecida por abaulamento,
com finalidades distintas esta última é um recurso muito utilizado na drenagem
de águas pluviais em trechos retos, como auxílio às rampas longitudinais
originadas das curvas verticais, podendo variar de 2% para pavimentos menos
permeáveis, como os concretos, a taxas de até 5% para os Revestimentos
Primários, passando por taxas de 3% para os Tratamentos Superficiais
Betuminosos

Já com a Superelevação as taxas variam desde o valor do abaulamento,


como taxa mínima, até valores máximos que se situam entre 8% e 10%,
dependendo da classe da rodovia e de acordo com os procedimentos de
cálculos descritos abaixo.

Cálculo da Taxa Máxima de Superelevação ( emax)

Onde V é a velocidade diretriz da rodovia em Km/h, R o raio de


curvatura em metros e f o coeficiente de atrito transversal do
pneu com a pista (adimensional).

Distribuição da Superelevação

• Em curvas de transição - A distribuição da Superelevação nas curvas de


transição se processa a partir do TS, quando se inicia com os valores do
abaulamento, até o SC (final da 1a espiral), quando atinge os valores
máximos calculados. Mantêm-se constante e com valores máximos, do SC
ao CS (dentro da circular), para depois ter seus valores reduzidos na outra
perna da espiral, ou seja do CS ao ST.
• Em curvas circulares - A distribuição da Superelevação nas curvas
circulares desenvolve-se de maneira diferente da transição em função da
ausência dos trechos em espiral, onde transcorre a rotação das inclinações
transversais. Em razão deste fato se faz necessário a criação de um trecho
de transição fictício (lc) e dimensionado através das expressões abaixo:

Calcula-se o lc normal, , observando-se o lc mínimo

, adotando-se um valor neste intervalo.

A distribuição da Superelevação se desenvolverá portanto nestes


trechos, um no início e outro no final da curva, sendo que em ambos a
metade do lc antes do PC ou PT e a outra metade depois do PC ou PT.
Tutoriais

¤ 19/06/2003 — ¤ 23h09min
Título: Exemplos Superlargura & Superelevação
Autor: Fernando Cesar De Oliveira Furtado

NOTA DE SERVIÇO.

É uma planilha calculada nos escritórios de projeto, contendo informações que irão
possibilitar a marcação do projeto geométrico no campo. A Nota de Serviço permite ao
topógrafo materializar o projeto no campo através da marcação de elementos que irão balizar o
trabalho das máquinas, desde a construção dos aterros e cortes até as camadas finais da
terraplenagem.

Modelo

Dados:

Elementos das curvas verticais (cotas de greide concordado - eixo)


Passo 1 - Cálculo da Superelevação Máxima

Passo 2 - Cálculo da Superlargura Máxima


Distribuição da Superelevação ao longo da 1a Espiral de Transição

Distribuição da Superelevação ao longo da 2a Espiral de Transição

Passo 4 - Cálculo da distribuição da Superelevação na semi pista, lado esquerdo

Variação de 9% em 40m de lc, bordo esquerdo subindo


Passo 5 - Cálculo da distribuição da Superelevação na semi pista, lado direito

Variação de 3% em 40m de lc, bordo direito descendo.

Passo 6 - Distribuição da Superlargura


Distribuição da Superlargura ao longo da 1a Espiral de Transição

Distribuição da Superlargura ao longo da 2a Espiral de Transição

Passo 7 - Cálculo da distribuição da Superlargura nas semipistas

Variação de em 40m de lc. (0,55m para cada semipista)


Passo 8 - Cálculo das Cotas de Bordo Esquerdo e Direito

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